FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE PORTO VELHO

UNIDADE CAMPUS I

ELIEZER RAMOS RIBEIRO

PORTOS RIOS E CANAIS

PORTO VELHO – RO
 2022

ELIEZER RAMOS RIBEIRO

ELEMENTOS QUE CONSTITUEM UMA PONTE

Trabalho apresentado ao curso de Engenharia

Civil, tendo como objetivo complementar nota
da prova parcial I, apresentado ao 10° Semestre
do Curso de Engenharia Civil, na Disciplina:
Portos Rios e Canais, ministrada pelo Professor
Mirvaldo Souza.

PORTO VELHO – RO
 2022

A acessibilidade e fluidez em qualquer modal de transporte é primordial para

a o desenvolvimento de um país; quando isso não acontece, é o que se chama de
“gargalo” do transporte, tendo em vista que quanto mais fluidez ao longo do trajeto
do material transportado e a acessibilidade nos pontos de carga e descarga podem
se dizer com toda certeza que toda a cadeia produtiva sai ganhando. Dentro deste
contexto, será abordado quais as dificuldades de acessibilidade que o setor de
Navegação encontra nos principais porto do Brasil.
Com o crescimento das embarcações, a qual é tendência na indústria
mundial, faz se necessário a dragagem dos canais dos portos e rios, pois viabiliza
o recebimento de embarcações de maior calado. O serviço de dragagem é
acompanhado de levantamentos hidrográficos que são realizados antes e depois
das obras. No porto de Santos, a dragagem é um serviço realizado de forma
contínua e ininterrupta. Devido às características do estuário santista, com
assoreamento constante – agravado no período de outono e inverno -, é
necessário garantir cotas mínimas para a navegação, que atualmente tem uma
profundidade de 15 metros e 24,6 km de extensão.

Figura 1: Serviço de dragagem no porto de Santos

 O Porto de Paranaguá esteve em campanha de dragagem a partir de abril de 2021
para aprofundamento nos novos dólfins, próximos à área do Terminal de Contêineres de
Paranaguá. As obras permitirão a atracação de navios roll-on roll-off, utilizados para o
transporte de cargas rolantes.

As obras foram executadas pelo consórcio de empresas SK, Atlantis e

Boskalis, enquanto a TCP foi a responsável pelo licenciamento ambiental, a
construção das estruturas (já finalizadas) e os monitoramentos ambientais que
foram executados durante as atividades de dragagem. O investimento para a
execução do serviço ultrapassou R$ 28 milhões.

Figura 2: Serviço de dragagem no porto de Paranaguá.

O porto de Itaguaí (RJ), passou recentemente por um processo de dragagem

que aumentou a profundidade do canal. Aproximadamente 35 pessoas – entre
profissionais do terminal portuário e da empresa especializada contratada para a
operação – trabalharam na realização da técnica inovadora de corte subaquático,
com a utilização de fio diamantado para o içamento da rocha, tornando a
derrocagem mais segura e sustentável. Ao final desse processo, o objetivo foi
oferecer mais segurança na navegação e redução do tempo de entrada e saída de
navios, aumentando a profundidade do trecho de 19,5 metros para 20 metros.
Mesmo que os custos tenham ficado, integralmente, a cargo do Porto
Sudeste, a obra vai favorecer os demais terminais portuários que utilizam esse
trajeto, considerando que a nova medida permite que os navios sejam carregados
em sua capacidade. total.
Figura 3: Sistema inovador de dragagem no porto de Itaguaí
Com o processo de privatização dos portos no Brasil e uma política de
incentivo e fomento nessa área, é de se esperar que a melhoria dos canais, docas,
terminais de cargas, guindaste e plataformas estarão em plena capacidade de
operação nos próximos anos. Em 07 de janeiro de 2022, entrou em vigor o Novo Marco
Regulatório da Cabotagem no Brasil previsto na Lei nº 14.301, que também instituiu o
Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem – BR do Mar, com a promessa de
alavancar o setor de navegação no país.

O programa tem como propósito liberar, gradualmente, a utilização de navios

estrangeiros na navegação e transporte marítimo entre portos brasileiros pela da
observância dos objetivos previstos no artigo 1º da Lei nº 14.301, quais são:
fomentar o investimento privado no setor, promover maior segurança no transporte
de carga,  garantir menor risco com avarias e sinistros dos produtos, ampliar a frota
para a navegação, diminuir o impacto ambiental, e diversas outras qualidades que –
de fato – podem ser oferecidas pelo transporte por cabotagem.
Conclui se que, com investimento, desburocratização e boa gestão, os porto
brasileiros em breve serão os mais acessíveis e eficientes no processo de carga e
transbordo do mundo, diminuindo o custo Brasil e melhorando a economia.
BIBLIOFRAFIA
https://www.portosenavios.com.br/noticias

https://www.portodesantos.com.br/

https://www.portosmercados.com.br/