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O casamento

A Bíblia não tinha palavra para designar o solteiro. A finalidade de um ser vivo
se consuma na instituição do casamento. Jeremias recebeu a ordem de não se casar
e não ter filhos para melhor se consagrar à sua missão profética, Jeremias 1:5; 16:2.
Seu caso é, evidentemente, especial. De modo geral, todo mundo se casa. O amor
encantador é conhecido dos hebreus desde os primeiros dias de sua história. O amor
de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Raquel etc.
O casamento é importante pois comanda o nascimento de uma progenitura e
modifica o estatuto da mulher, que, por sua união, se agrega ao clã do marido. Ele
consagra sua transferência de uma família a outra. A noiva torna-se do marido, que é
seu amo, seu senhor, 1 Pedro 3:6.
A escolha de uma esposa é determinada por tradições estritas. É uma
responsabilidade tanto da família quanto do homem. Na época nômade, o casamento
era geralmente endogâmico: escolhia-se a mulher dentro do clã ou da tribo; por vezes,
ela era uma meia irmã, filha do pai dos maridos, Gênesis 11:29; 20:12. O objetivo
dessa prática era conservar a mulher dentro do clã, para não o empobrecer.
Entretanto, a família hebraica já conhecia várias proibições contra os casamentos
desse tipo entre irmãos e irmãs de uma mesma mãe. Mais tarde, a proibição foi
estendida a qualquer meia irmã, à filha da mulher do pai, à tia, ao tio, à nora, à
cunhada, à sogra etc., Levítico 18:1-18; Deuteronômio 27: 10-23.

A época nômade e seminômade também conheceu o casamento exogâmico e


até mesmo o casamento com estrangeiras, escravas, ou, no que concerne aos
homens, com incircuncisos que aceitaram a circuncisão. Foi só após a colonização na
terra de Canaã que as leis tentaram proibir o casamento com estrangeiras, a fim de
preservar o caráter da nação, Êxodo 34:11-16. Mas nem sempre as interdições foram
respeitadas, 2 Samuel 3:3; 1 Reis 7:13-14;11:1; 16:31; Rute 1:4. Na época de Esdras
e Neemias, alguns hebreus se sentirão obrigados a repudiar suas mulheres
estrangeiras, inclusive com os filhos, Esdras 9; Neemias 10:30; 13:23-28. A lei proíbe
também o casamento de um sacerdote com uma prostituta ou uma divorciada, bem
como o de um sumo sacerdote com uma viúva este último só podia se casar com uma
virgem de seu povo, Levítico 21:14.
A lei bíblica distingue entre o noivado (irussim) e o casamento (nissuim). O
noivado também culmina no pagamento de um dote (mohar), que dá ao noivo o direito
de aspirar ao casamento. O casamento é mediante pagamento de um dote ao pai da
moça, seja como preço de compra, seja como indenização pelo prejuízo que provoca
no clã a partida de uma mulher.
O casamento era sempre ocasião para uma festa que podia durar sete dias,
Gênesis 29:27-28; Juízes 14. O mais provável é que a cerimônia era puramente oral
e pública, sem a assinatura de uma ata, como exigia a lei de Hamurabi. Mesmo o
pagamento do dote se fazia sem documento. Numa época tardia foi estabelecida uma
ata, com o único objetivo de fixar as indenizações devidas à mulher em caso de
repúdio. O casamento era uma cerimônia puramente oral, que consagrava
publicamente a vontade de união dos cônjuges e de seus clãs.
O valor do dote pago pelo noivo ao pai da futura esposa baseava-se na riqueza
e na importância das famílias que se uniam. Obviamente, o enxoval da noiva era
objeto de entendimentos nas negociações que precediam o casamento. O
Deuteronômio fixa o preço de uma virgem em cinquenta siclos de prata como se vê,
a virgindade era um bem valioso, Deuteronômio 22:28-29 cf Êxodo 22:16. Se o noivo
não tiver dinheiro, ele poderá trabalhar para o sogro a fim de pagar o preço da noiva.
O comovente Jacó teve que servir a Labão durante catorze anos para ter sua bem-
amada Raquel, após ter servido para casar-se com Lia.
A consumação do casamento dá ensejo a um cortejo nupcial, banquetes e
bênçãos. A comprovação da virgindade da noiva é um dado importante: um lençol
manchado com o sangue de sua defloração é a prova, em caso de contestação,
Deuteronômio 22:13-20.
A fecundidade de um casamento é o critério de seu êxito. Deus é o responsável
por ela. É Ele que fecunda o ventre de Rebeca, Raquel ou Ana, sancionando suas
uniões, Gênesis 18:10; 1 Samuel 1:1-19. Cinco ou seis filhos, de preferência homens,
de uma mesma mulher, constituía uma boa média, Salmo 128.
O adultério, a prostituição, a sodomia, coitus interruptus (a relação sexual
interrompida)1, Gênesis 38:9-10, o homossexualismo, o incesto, a coabitação com

1
https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=3107#:~:text=gov%2Fmesh%2FD003076-
,Nota%20de%20escopo%3A,EJACULA%C3%87%C3%83O%20DO%20S%C3%8AMEN%20na%20VAGINA.
uma mulher menstruada são severamente proibidos, como teriam sido as práticas
anticoncepcionais. Aliás, a esterilidade é a punição esperada para a violação dessas
proibições.
A fornicação e o adultério provocam não apenas a esterilidade das mulheres,
mas também da natureza. Sua consequência normal é a fome: a terra assim
conspurcada deve repelir o povo culpado, Levítico 18; Deuteronômio 11:17. O
adultério da mulher e a prostituição são casos da infidelidade coletiva de Israel, que
engana a Deus e se prostitui aos ídolos; Números 15:39; Deuteronômio 31:16, esses
crimes se correspondem na natureza e em suas consequências. O crime de adultério
é tão grave e tão severamente punido, que a mulher suspeita sempre pode recorrer
ao julgamento de Deus, ao ordálio para provar sua inocência. Esse procedimento é
definido com minúcia A mulher que recorre a ele tem de beber águas amargas. Se for
culpada, seu ventre inchará, seu sexo murchará e ela servirá de exemplo a seu povo,
Número 5:12-31. A virtude determina não só a fecundidade do ventre, mas também o
sexo e a beleza dos filhos.

A família
A família compreende pessoas oriundas de um mesmo pai. No sentido mais
amplo, ela compreende toda a nação, toda ela oriunda da coxa de Jacó, cada uma
das doze tribos nascidas de seus filhos, cada um dos clãs que compõem essas Tribos
(mishpaha) e, enfim, cada uma das "casas patriarcais" bet ab que formam os clãs' A
"casa patriarcal" constitui unidade mais restrita da família, embora se pareça
pouquíssimo com o que hoje entendemos por esse termo, Êxodo 12:21. Ela subsiste
numa vasta reunião de células familiares que se reorganizam quando da morte do
ancestral em tantas "casas patriarcais" quantos filhos ele tivesse. No entanto, as
tribos, em seu sentido mais amplo, perpetuam a memória do patriarca cujo nome ela
leva de geração a geração; o importante não é a força e a quantidade de seus
membros, mas a linhagem. Assim, uma casa patriarcal próspera pode contar mais
pessoas do que um clã decadente; um clã poderoso também pode ser numericamente
mais forte do que uma tribo em crise.
A família bíblica é endogâmica, patrilinear, patriarcal, patrilocal, ampliada.
Essas características são encontradas entre os outros povos do Oriente Próximo, e
todas juntas apenas entre eles. Concretamente, a casa patriarcal conta suas
mulheres, concubinas, a mãe, os filhos, as mulheres destes, seus descendentes, as
filhas solteiras ou viúvas sem filhos capazes de alimentá-las e, por fim, as escravas,
as criadas e serviçais que pertencem à entidade familiar. Os irmãos e as irmãs de um
pai também pertencem à casa, se forem menores e incapazes de prover o próprio
sustento.
Para sermos precisos, notemos que o hebreu geralmente se casa aos dezoito
anos, tem os primeiros filhos aos vinte, torna-se avo aos trinta e seis e bisavô aos
cinquenta e seis. Hoje em dia, os homens geralmente se casam aos vinte e seis anos,
são avós aos cinquenta e dois e bisavós aos setenta e oito. As médias têm,
evidentemente, suas consequências sobre a estrutura da sociedade, a formação dos
jovens, a escolha de uma profissão, a maturidade das pessoas.
A família funda, então, sua força no solo inalienável que detém e que as leis do
direito de resgate das que terras vendidas protegem. Aliás, o jubileu comporta a anu-
lação de todas as vendas, Levítico 25:13-16. A adoção não é admitida pela lei; o
vínculo familiar e o direito à herança se definem exclusivamente pela ascendência,
pelo sangue O patriarca, que era o chefe e o senhor absoluto da família na época
nômade, não é mais que seu símbolo respeitado: o "patriarca de uma casa" reúne-se
à porta da cidade com os anciães. Ele tem como função transmitir seu saber e sua
experiência aos jovens e velar pelo respeito das leis e das tradições. Ele é o protetor
natural da viúva, do órfão, do residente estrangeiro. É o árbitro de todos os conflitos
que nascem entre os membros do seu clã, como homicídio, vingança, transferência
de propriedade, demarcação, casamento, levirato. É auxiliar da justiça no que tange
ao funcionamento das cidades de refúgio. É ele quem decide se cabe apresentar um
de seus descendentes à justiça em caso de rebelião, crime punido com a morte. Além
das funções sociais, ele desempenha importantes deveres religiosos: é o sacerdote
do lar, prima pela marca da aliança, a pascoa é o vigilante.

Castidade na juventude
Filhas virgens de Israel
A virgindade das moças era de grande importância para o povo de Israel. As
meninas eram protegidas dentro da família e do clã. Se uma donzela fosse seduzida,
sua família poderia se vingar de seu sedutor, como fizeram os irmãos de Diná em
Siquém, na história de Gênesis 34.
Quando os israelitas se estabeleceram em Canaã, viviam entre pessoas que
não concebiam e por conseguinte não primavam pela moral esperada do povo de
Deus. Os israelitas eram muitas vezes tentados a adaptar ritos degradantes
praticados pelos seus vizinhos, como a prostituição no templo, ou seja, estavam
cercados por uma cultura imoral. Mas à medida que Israel recebe leis específicas
contra a prostituição nos “lugares altos” onde os cananeus adoravam os seus deuses
da fertilidade, avançam na compreensão de que licenciosidade é uma ofensa contra
a santidade de Deus.
“Não prostitua tua filha, para torná-la uma prostituta, para que a terra não caia
na prostituição e fique cheia de maldade”. Levítico 19:29.
“Das filhas de Israel não haverá quem se prostitua no serviço do templo, nem
dos filhos de Israel haverá quem o faça. 18Não permitam que o salário pago a
prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do Senhor, seu Deus;
porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, seu Deus”.
Deuteronômio 23:17-18
Os sacerdotes de Israel foram proibidos de praticar práticas pagãs. Quando se
casaram, foram ordenados a “tomar por esposa uma virgem do seu próprio povo”,
Levítico 21:14.
A lei de Levítico deixa claro que aqueles que desonram a Deus desonram a si
mesmos e também a suas famílias. A lei de Deuteronômio acima enfatiza que somente
aquilo que é imaculado pode constituir uma oferta digna a Deus. Também foram
promulgadas leis para proteger a castidade da filha, para proteger da calúnia a
reputação da esposa e para punir um sedutor, Deuteronômio 22:13-30.
O assunto que estamos discorrendo nessa disciplina e enfatizado de forma
contundente nas Escrituras. Os padrões de pureza física estabelecidos para a vida do
povo de Deus eram muito mais elevados do que entre os povos vizinhos. A adoração
Cananéia, envolvia prostituição, e a sensualidade não era considerada nenhum vício.
No código hebraico esperava-se mais das mulheres do que dos homens, e as penas
impostas às mulheres eram correspondentemente mais severas. No entanto, as
mulheres alcançaram certos direitos e a lei reflete uma medida de reverência pela sua
dignidade. Há uma compreensão de sacralidade do próprio corpo. O homem e a
mulher são santos porque são filhos de Deus que é Santo.
Os israelitas, orgulhosos de serem descendentes dos patriarcas Abraão,
Isaque e Jacó, olhavam para trás com respeito às mães de sua raça. Havia Sara, a
esposa leal e fiel de Abraão, cujo próprio nome indicava que ela era uma princesa
entre as mulheres. Havia Rebeca, a casta noiva de Isaque; e a bela Raquel com sua
irmã Lia, ambas nutridas pelos mesmos elevados ideais da família patriarcal. As
histórias destas mulheres, que estabeleceram um elevado padrão de virtude,
colaborando assim, com o povo de Israel que, podia combater males obscuros e
antigos, e estabelecer um elevado padrão de feminilidade digna da sua fé num Deus
Santo. Os israelitas acreditavam que “a mulher virtuosa é a coroa do seu marido”,
Provérbios 12:4. Sobre uma princesa eles cantaram: “a filha do rei é toda gloriosa por
dentro”, Salmo 45:13. E, finalmente, eles oraram para que suas filhas pudessem
alcançar a beleza espiritual e “ser como pedras angulares, polidas à semelhança de
um palácio”, Salmos 144:12.

Uma noiva para Isaque - Gênesis 24


Como já vimos até aqui o relacionamento apontado pela Bíblia antes do
casamento não contempla a realidade profana inserida na vida diária da igreja. Abraão
o pai da fé na sua velhice se propôs a tarefa de encontrar uma jovem casta para ser
esposa de Isaque e mãe de seus filhos. É importante notar como o assunto foi tradado,
ou seja, o assunto não foi deixado ao acaso nem ao capricho do momento, mas foi
planejado com oração e deliberadamente. Diferente do utilitarismo contemporâneo
que, prima pelo mais prático, fácil e conveniente, Abraão não selecionou uma filha
entre os cananeus vizinhos, mas por estar determinado a separar sua família daquele
povo cujos valores, princípios, se fundiam nos cultos grosseiros à fertilidade e
adoração de ídolos, o que é totalmente antagônico ao Senhor, o Deus do céu e da
terra.
Abraão, portanto, ordenou ao seu servo de maior confiança: “não tomarás para
meu filho uma esposa das filhas dos cananeus, entre os quais hábito, mas irás à minha
terra e à minha parentela, e tomarás uma esposa. a meu filho Isaque”, Gênesis 24:3-
4. A viagem de Canaã até a terra natal de Abraão, através do Eufrates, no norte da
Mesopotâmia, foi custosa2, com quase 800 quilômetros, por trilhas de caravanas
acidentadas e às vezes perigosas. Quando seu servo hesitou em fazer a viagem e
encontrou dificuldades no plano, Abraão respondeu com palavras que expressavam
sua fé: “O Senhor, em cuja presença ando, enviará o seu anjo contigo e prosperará o
teu caminho...,” Gênesis 24:40.

2
É justo que muito custe o que muito vale, Santa Teresa de Jesus.
Após essa longa jornada, o agente enviado por Abraão chegou em segurança
ao seu destino na cidade de Nahor, onde Abraão e Sara uma vez pararam a caminho
da terra de Canaã. Ao lado de um poço nos arredores da cidade o servo fez os dez
camelos de sua caravana se ajoelhar. Era a hora quando as mulheres vieram tirar
água. Sabiamente, o servo planejou um teste — típico nesse contexto— para indicar-
lhe qual das donzelas que vinham ao poço era a designada para ser a noiva de
Isaque. O objetivo do teste era identificar a generosidade exercida para um estranho
e seus animais. À medida que as donzelas da cidade se aproximavam, rindo e
conversando entre si, o servo de Abraão orou: "Ó Senhor Deus de meu senhor
Abraão... que aconteça que a donzela a quem eu disser: 'Abaixe o seu cântaro, peço-
te, para que eu possa beber', e ela disser: 'Beba, e Também darei de beber aos teus
camelos; seja aquela que designaste para o teu servo Isaque....", Gênesis 24:12, 14.

Uma moça virtuosa - Gênesis 24


Assim que o servo de Abraão terminou sua oração, uma moça chegou com
uma jarra vazia sobre o ombro. Ela era Rebeca, que é descrita como “virgem, e
nenhum homem a conheceu...” Gênesis 24:16. Ela era uma garota bela, virtuosa,
inocente e de coração puro. Sua castidade não era apenas um assunto individual,
mas uma questão deveras importante para sua família. Pois, os hebreus com a
finalidade de salvaguardar a pureza da sua raça como povo de Deus, primavam por
elevados padrões de conduta das suas moças, todas as quais ansiavam pelo
casamento e pelas alegrias da maternidade e desejavam tornar-se esposas e mães
louváveis.
Estava ali, patente aos olhos agradecidos e admirados do agente de Abraão,
Rebeca tirou água do poço e deu-lhe de beber. Mas seria ela a garota destinada a ser
noiva de Isaque? Pergunta essa que dificilmente orbita os relacionamentos modernos
da igreja, afinal esses se dão mais por experimentação do que por virtudes. Por ser
virtuosa, prontamente se ofereceu para tirar água também para seus camelos
sedentos. Parece muito simples e até sem valor tal ação, mas essa, era uma tarefa
laboriosa, retirar de um poço profundo jarro após jarro cheio de água e despejá-lo em
um cocho para que dez camelos com sua enorme capacidade de água pudessem
beber, era algo que as feministas hoje não lutariam para realizar. Mas Rebeca era
forte, de boa índole e deveras alegre.
Enquanto ela trabalhava, o servo de Abraão observou-a em silêncio,
perguntando-se se aquela moça era de fato a ordenada para ser a noiva de Isaque.
Quando ela terminou a tarefa, ele teve certeza de que Rebeca não era uma moça
comum, mas aquela por quem ele havia percorrido tantos quilômetros. Desta forma,
ele desempacotou os alforjes que continham os presentes de noivado: pulseiras e
brincos de ouro. Ao fazer a pergunta: "De quem és filha?", Gênesis 24:23. Ao saber
que ela era filha do sobrinho de Abraão, o velho servo inclinou a cabeça e agradeceu
ao Senhor Deus por tê-lo conduzido a uma moça tão adequada. Então ele lhe deu os
brincos e as pulseiras. Sua próxima pergunta foi prática: “Há lugar na casa de teu pai
para nos hospedarmos?”, Gênesis 24:23.
A resposta de Rebeca é que sim, o que a fez rapidamente considerar a
necessidade de mais espaço para uma caravana de dez camelos que acabava de
chegar do deserto, então disse: “Temos palha e forragem suficientes e espaço para
nos alojarmos”, Gênesis 24:25. Na casa a cena que é extraordinariamente pintada,
mostra a vida familiar retratada no seu melhor. Rebeca animada se antecipa para
contar à família sobre o ocorrido no poço. Seu irmão Labão saiu ao encontro da
caravana de camelos e cumpre a hospitalidade tão valorizada na antiguidade: "Entra,
bendito do Senhor, por que estás lá fora? Porque preparei a casa e o lugar para os
camelos", Gênesis 24:31.
Antes da refeição que simboliza a comunhão, ele contou aos familiares como
Abraão o enviara em missão. Assim, como de praxe, ele pediu o consentimento do pai
e do irmão de Rebeca para o casamento dela com Isaque. Tanto Labão quanto Betuel,
reconhecendo a orientação de Deus em todo o assunto, responderam: “Esta coisa
procede do Senhor”, Gênesis 24:50. A decisão final, diferente do que muitos pensam,
coube a Rebeca que, ao longo da história, é retratada como uma mulher virtuosa.
Quando sua família lhe perguntou se ela iria para a terra de Canaã para ser esposa
de Isaque, Rebeca respondeu rápida e decisivamente: “Eu irei”, Gênesis 24:58.
Rebeca, que havia demonstrado, por meio de cada palavra e ação, que possuía
as mais altas qualidades de mente, coração e caráter, caminhou com sua ama e outros
servos para um casamento que implicava bênçãos materiais e espirituais. E enquanto
ela corria num camelo, é fácil imaginar que ela carregava em seu coração o desejo de
sua família de que ela pudesse se tornar "a mãe de milhares de milhões", Gênesis
28:60, uma bênção que realizou os sonhos dos escolhidos, ou seja, família para a
qual ela viajou. Um desejo inato de viver próximo de Deus, parece dizer a narrativa, é
o principal requisito para um noivado bem-aventurado. Quando a caravana de sua
noiva foi vista se aproximando, Isaque saiu “para meditar no campo ao anoitecer”. Seu
casamento com esta moça casta da terra natal de seu pai foi realizado desta maneira:
“E Isaque a trouxe para a tenda de Sara, sua mãe, e tomou Rebeca, e ela foi
sua mulher; e ele a amou; e Isaque foi consolado depois da morte de sua mãe”,
Gênesis 24:67.

A jornada de Jacó - Gênesis 28


Chegou a hora de Jacó escolher uma noiva. Por causa do desgosto com as
esposas hititas de Esaú, Isaque e Rebeca decidiram que Jacó, agora possuidor do
direito de primogenitura — trocado por um prato de lentilha, assim como muitos fazem
hoje — e da bênção principal de sua família, não deveria se casar com uma garota
Cananéia. Isaque chama, admoesta e abençoa Jacó dizendo-lhe: "Não tomarás
mulher das filhas de Canaã. Levanta-te, vai a Padã-Arã... e toma de lá uma mulher
das filhas de Labão, irmão de tua mãe. E Deus Todo-Poderoso te abençoe e te faça
frutífero, e multiplica-te, para que sejas uma multidão de povos; e te dá a bênção de
Abraão...." Gênesis 28:1-4
Isaque diferente de seu pai não delegou a um agente a tarefa de assegurar
uma esposa para seu filho. Mas Isaque ordenou que seu filho Jacó fosse ele
mesmo. A urgência da viagem de Jacó à Mesopotâmia, a casa do irmão de sua mãe,
Labão, parece ecoar as instruções dadas anteriormente por Abraão ao seu servo.
Nessa longa viagem de Berseba ao norte da Mesopotâmia, Jacó parou certa
noite para descansar em Betel. Ele estava experimentando algo totalmente diferente,
pois estava sozinho e longe de casa. Sua consciência era que, ele estava viajando
além da proteção do Deus de seus pais, em direção a uma terra na qual a grande
promessa de terra a Abraão poderia não ter valor. Naquela noite, em Betel, ele sonhou
com uma escada que se estendia entre a terra e o céu, e na escada os anjos de Deus
subiam e desciam. Então Jacó ouviu a voz de Deus renovando a promessa feita a
Abraão e Isaque de que sua família se tornaria grande e herdaria a terra. Acordando
do sono, Jacó exclamou com admiração: “Certamente o Senhor está neste lugar e eu
não o sabia” Gênesis 28:16. Ao prosseguir na viagem, ele foi sustentado por uma fé
reavivada e por força e propósito renovados.
O primeiro encontro - Gênesis 29
Mais uma vez a cena se desenrola ao lado de um poço. Desta vez não houve
intermediário; O próprio Jacó esperou na cabeceira do poço. Ao contrário do poço de
Rebeca, que havia sido o abastecimento de água de uma cidade, este foi cavado no
meio dos campos para servir os rebanhos de vários pastores vizinhos.
Através dos pastores que se reuniam para que pudessem dar água para às
ovelhas, Jacó soube que sua jornada estava terminando, pois ele estava em Harã,
perto da casa de seu tio Labão. Ademais, os pastores lhe disseram que a filha de
Labão já se aproximava com um rebanho. “E estando ele ainda falando com eles,
chegou Raquel com as ovelhas de seu pai, porque as guardava” Gênesis 29:9.
Devotado como Jacó era à sua mãe, ele provavelmente se alegrou por esta ser
sua sobrinha, em quem ele pode ter visto uma semelhança familiar com sua amada
mãe. Ele também viu nela uma jovem responsável, encarregada de cuidar de um
rebanho que representava grande parte da riqueza de seu pai. Ele a observou
enquanto ela, com autoconfiança, ocupava seu lugar junto ao poço com os outros
pastores. Jacó se aproxima e sozinho com bastante facilidade “rolou a pedra da boca
do poço e deu de beber ao rebanho de Labão, irmão de sua mãe”, Gênesis 29:10.
Então “Jacó beijou Raquel” como uma parente, e à maneira emocional do Oriente ele
“ergueu a voz e chorou” Gênesis 29:11.
Houve alegria na casa de Labão quando Raquel correu para casa para contar
à família sobre a chegada de Jacó. Labão saiu ao encontro de seu sobrinho, filho de
sua irmã Rebeca, a quem ele não via desde que ela saiu de casa, anos antes, para
se tornar esposa de Isaque. Quando Labão conheceu Jacó, ele “o abraçou e beijou,
e o levou para sua casa... E Labão lhe disse: ‘Certamente tu és meu osso e minha
carne’, Gênesis 29:13-14.
Diferente de seu pai, Jacó pagou o dote com trabalho, o que também poderia
acontecer, “servindo ao pai dela sete anos por ela”, eles lhe pareceram apenas alguns
dias", Gênesis 29:20. Porém, como também era prática comum, Jacó recebeu uma
noiva que estava fortemente velada. Por causa disso, na maneira de se vestir, Labão
conseguiu enganar Jacó para que tomasse como primeira noiva a irmã mais velha de
Raquel, Lia, que era menos adorável do que ela. Mas o coração de Jacó estava
voltado para Raquel, então ele serviu mais sete anos por ela e a amou mais do que
Lia. Raquel, como Rebeca, encarnou grande parte da excelência moral da vida
hebraica. Ambos foram exemplos para moças castas de gerações posteriores.

Nobreza na juventude
“Como pode um jovem manter puro o seu caminho? Guardando-o de acordo
com a tua palavra. Meditarei nos teus preceitos e fixarei os meus olhos nos teus
caminhos. Terei prazer nos teus estatutos; não esquecerei a tua palavra”, Salmos
119:9,15-16.

Reponsabilidade dos moços


Israel exigia para os seus moços os mesmos padrões elevados que exigia para
as suas moças. Nos anos da juventude, de acordo com o Antigo Testamento, deve-se
levar uma vida pura e moral, conforme indicado no versículo acima, respeitar o pai
como guia, Jeremias 22:21, alegrar-se e andar nos caminhos da justiça, afaste o mal
da carne, Eclesiastes 11:9-10, e carregar um julgo, Lamentações 3:27.
Ao delinear outras responsabilidades para os jovens, o Novo Testamento afirma
que na juventude se deve ser “o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade,
no espírito, na fé, na pureza”, 1 Timóteo 4: 12: “foge também das concupiscências da
juventude... segue a justiça, a fé, a caridade, a paz, com aqueles que de coração puro
invocam o Senhor”; seja “gentil, paciente, manso” II Timóteo 2:22-25: “sóbrio, modelo
de boas obras” Tito 2:6; e "resistir à tentação", 1 João 2:13. Em Provérbios, uma fonte
de ensino moral: "Meu filho, ó meu filho" é uma constante, repetindo mais de uma
dúzia de vezes, como o refrão de uma canção.
A mãe do não identificado Rei Lemuel diz a seu filho para não consentir, se os
pecadores o seduzirem (1:10); para confiar no Senhor (3:5); não desprezar a correção
do Senhor (3:11); ponderar a vereda dos seus pés (4:26); inclinar os ouvidos ao
entendimento (5:1); não cobiçar a beleza da mulher má ( 6:25); lembrar que o vinho
morde como uma serpente (23:31-32); não ter inveja dos homens maus, nem desejar
estar com eles (24:1); e ser sábio e alegrar seu coração (27:11).
Esta mãe de Provérbios fala a língua de todas as sabias mães. Ela pode ser
Sara falando com Isaque, ou Joquebede com Moisés, ou Ana com Samuel, ou Eunice
com Timóteo. Ela também tipifica as grandes mães cristãs dos séculos posteriores.
Um exemplo de fortaleza na adversidade - Gênesis 39
Com a alma em grande angústia, José iniciou sua dolorosa viagem numa
estranha caravana rumo a terra estrangeira, ou seja, hostil. De um jovem príncipe
querido, ele se tornou um escravo miserável. É verdadeiramente o fundo do poço,
embora mais tarde ele chegue mais fundo ainda. Como ele superou o desgosto e o
desespero e manteve viva a sua fé e esperança durante seus primeiros anos no Egito
não é contado no registro de sua vida. Entretanto, uma coisa sabemos, durante as
tribulações, tentações e adversidades daqueles anos, seu caráter foi forjado e “Deus
estava com ele”, Atos 7:9.
Os mercadores de especiarias que o compraram de seus irmãos ofereceram
José para venda no mercado de escravos egípcio. Como era um moço bem-
apessoado, com ar perspicaz e inteligente, foi imediatamente comprado por Potifar,
capitão do corpo do faraó. Quando Potifar descobriu que seu novo escravo era ao
mesmo tempo capaz e confiável e que tudo o que ele empreendeu deu certo, este rico
egípcio nomeou José superintendente de sua propriedade. José era agora
administrador não apenas da casa e dos escravos de seu senhor, mas também de
seus estábulos, jardins e campos. Sempre que Potifar viajava para o exterior em
serviço do faraó, ele deixou José com autoridade sobre todo o seu doméstico. "E o
Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor estava
sobre todos os que ele tinha em casa e no campo", Gênesis 39:5. Assim José inicia
sua aculturação, tornando-se talentoso para administração.

Sua Prudência - Gênesis 39


A esposa de Potifar começou a desejar o jovem superintendente hebreu que
agora em suas novas e belas roupas está diariamente diante de seus olhos. Enquanto
seu marido estava ausente, ela fez propostas a José e tentou seduzi-lo, mas José,
embora certamente estivesse muito tentado, recusou-a e disse: "porque tu és sua
esposa, como então posso cometer esta grande perversidade?" - nesse pecar contra
Deus?", Gênesis 39:9. A lealdade de José ao seu mestre não seria chacoalhada e,
mais importante ainda, a fidelidade ao seu Deus. Ele agiu como um homem virtuoso,
porque se tornou um homem piedoso.
José foi perseguido incansavelmente pela esposa de Potifar, contudo agiu
prudentemente e tentou evitar a sua presença, 1 Tessalonicenses 5:22. O resultado
não podia ser outro, perseguição, difamação, assim falsamente acusado pela
vingativa esposa de Potifar, José foi lançado na prisão.

Reverência no serviço
José foi apenas o primeiro de muitos jovens a prestar um serviço notável a
Israel. Como vimos, José estava em Dotã, agindo sob as ordens de seu pai, quando
seus irmãos, todos involuntariamente, o levaram à grandeza. Curiosamente, muitos
dos moços cujas histórias são narradas no Antigo Testamento estavam igualmente
empenhados, como filhos leais e prestativos, em tarefas para os seus pais quando
foram chamados para um serviço mais elevado para todo o povo de Israel.
Os três incidentes seguintes, típicos de uma sociedade pastoril e agrícola,
sublinham a estreita relação entre pais e filhos e a força da lealdade familiar nos
tempos bíblicos.
Enquanto os “juízes” governavam Israel no século XII ou XIII a.C., hordas de
midianitas invadiam o país, saqueando mercadorias e destruindo colheitas. Neste
momento de perigo, quando a colheita de trigo de um certo homem obscuro chamado
Joás foi colhida, “seu filho Gideão malhou o trigo no lagar, para escondê-lo dos
midianitas”, Juízes 6:11. No lagar parcialmente oculto, onde Gideão estava ajudando
seu pai a salvar sua colheita do inimigo, o anjo do Senhor apareceu ao jovem e disse:
"O Senhor está contigo, homem valente... Vai, nesta tua força, e salvarás Israel." das
mãos dos midianitas”, Juízes 6:12, 14.
Gideão estava profundamente preocupado com seus atormentados
compatriotas, mas sentiu-se impotente para libertá-los: "Ó meu Senhor, com que
salvarei Israel? Eis que minha família é pobre em Manassés e eu sou o último na casa
de meu pai", Juízes 6 :15. Mas Gideão, chamado por Deus para ser o salvador do
povo, saiu do esconderijo e conduziu os cem homens intrépidos a uma vitória decisiva
sobre os midianitas.
Duzentos ou trezentos anos depois, o jovem Saul também trabalhava para seu
pai quando surgiu a oportunidade de um serviço mais amplo. “E os jumentos de Quis,
pai de Saul, se perderam. E Quis disse a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos
servos, e levanta-te, vai procurar os jumentos”, 1 Samuel 9:3. Enquanto procurava os
animais perdidos, Saul encontrou o profeta Samuel, que o ungiu para a tarefa de
liderar Israel. Mais tarde ele se tornou o primeiro rei de Israel.
Davi também estava fazendo uma missão para seu pai quando surgiu a
oportunidade de confrontar Golias. Ao fazer isso, ele ganhou fama eterna que o iniciou
em seu caminho triunfante em direção à realeza de Israel.
E Jessé disse a Davi, seu filho: “Toma agora para teus irmãos um efa deste
grão tostado, e estes dez pães, e corre ao acampamento para teus irmãos; e leva
estes dez queijos ao capitão dos seus mil, e vê como teus irmãos vão e fazem o seu
juramento”, 1Samuel 17:17, 18.
Finalmente, houve o jovem Eliseu, que o ardente profeta Elias encontrou um
dia arando na grande fazenda de seu pai. "Eliseu, filho de Safate. Estava arando com
doze juntas de bois diante dele e ele com a décima segunda. E Elias passou por ele
e lançou seu manto sobre ele", 1 Reis 19:19.
Com isso, o jovem Eliseu parou de arar, pois entendeu o significado do ato de
ordenação de Elias, no qual investiu o jovem com o manto profético. Mas, lembrando-
se de sua lealdade familiar, Eliseu disse ao velho profeta: “Deixa-me, peço-te, beijar
minha mãe, e então te seguirei”, 1 Reis 19:20. Depois que se despediu de sua família,
Eliseu seguiu o profeta mais velho, Elias, e ministrou-o até o fim de sua vida.

Jovens nobres
Uma estreita relação entre pai e filho era habitual nos tempos do Antigo
Testamento, quando o esforço de um grupo familiar inteiro era necessário para ganhar
a vida para todos. O padrão social subjacente a estas histórias reaparece no Novo
Testamento no caso dos filhos de Zebedeu, Tiago e João, que estavam com o pai no
barco de pesca quando Jesus os chamou para serem Seus discípulos, Marcos 1:19-
20. O próprio Jesus evidentemente trabalhou com Seu pai José em sua carpintaria,
pois Ele não apenas é chamado de “o filho do carpinteiro”, Mateus 13:55, mas de “o
carpinteiro”, Marcos 6:3. Quando menino, Jesus aprendeu com as histórias dos heróis
de Israel, com os costumes sociais ao seu redor e com a sua própria experiência, que
uma relação de trabalho entre um pai e seu filho pode ser frutífera, cheia de amor,
confiança e responsabilidade compartilhada.

Fidelidade à Aliança -
Outro aspecto importante na vida do moço, emerge na história de Daniel e seus
três companheiros, Sadraque, Mesaque e Abednego. Esses quatro jovens hebreus
cativos transportados para a Babilônia e selecionados para educação especial na
corte real, eram reconhecidos por suas virtudes. O rei Nabucodonosor especificou que
os jovens escolhidos para seu programa de treinamento seriam aqueles “em quem
não havia defeito, mas bem favorecido, e hábil em toda a sabedoria, e astuto no
conhecimento, e na ciência compreensiva, e como tinha habilidade neles para
permanecer no palácio do rei e a quem eles poderiam ensinar o aprendizado e a língua
dos caldeus”, Daniel 1:4.
Não era uma pequena honra ser escolhido e as recompensas eram elevadas,
pois, durante os três anos de instrução, os jovens recebiam diariamente carne, vinho
e iguarias da mesa do rei. Mas Daniel, fiel à fé de seus pais, “propôs em seu coração
não se contaminar com a porção da comida do rei, nem com o vinho que ele bebeu ",
Daniel 1:8. Para que não comessem nada proibido por sua religião, Daniel e seus três
companheiros seguiram uma dieta monótona de feijão e ervilha. Eles os alimentaram
tão bem que, no final de dez dias "seus semblantes pareciam mais justos e mais
gordos na carne do que os dos outros jovens”, Daniel 1:15. Além disso, "Deus lhes
deu conhecimento e habilidade em todo aprendizado e sabedoria E Daniel teve
entendimento em todas as visões e sonhos" Daniel 1:17.
Duas outras histórias são contadas sobre a lealdade inabalável de Daniel e
seus três amigos à fé de seus pais. Quando seus três companheiros se recusaram a
adorar a imagem de ouro de Nabucodonosor, foram lançados numa fornalha ardente,
da qual, por ajuda divina, saíram ilesos. Daniel continuou a praticar a sua religião em
território hostil. Um dia, quando ele foi encontrado orando a Deus, seus inimigos o
jogaram na cova dos leões; mas ele escapou ileso.
Filhos como estes - Daniel e seus companheiros, Eliseu, Davi, Saul, Gideão,
José e muitos outros, conhecidos e desconhecidos - todos contribuíram para o quadro
de nobreza na juventude de Israel.
Referências
CHOURAQUI, André. Os homens da Bíblia. 1. ed. São Paulo: Schwarcz, 1990.

DOBSON, Kent et al. Ensinamentos da Torá: Conciliando a história judaica com a fé


cristã. 1. ed. Rio de Janeiro: Vida Melhor, 2019. ISBN 978-85-7860-392-2.

KELLER, Timothy et al. O significado do casamento. 1. ed. São Paulo: Vida Nova,
2012. ISBN 978-85-275-0747-9.

TENNEY, Merril C et al. Enciclopédia da Bíblia: Em cinco volumes. 1. ed. São Paulo:
Cultura Cristã, 2008. v. 2. 3. ISBN 978-85-7622-231-6.

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