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A Bíblia não tinha palavra para designar o solteiro. A finalidade de um ser vivo
se consuma na instituição do casamento. Jeremias recebeu a ordem de não se casar
e não ter filhos para melhor se consagrar à sua missão profética, Jeremias 1:5; 16:2.
Seu caso é, evidentemente, especial. De modo geral, todo mundo se casa. O amor
encantador é conhecido dos hebreus desde os primeiros dias de sua história. O amor
de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Raquel etc.
O casamento é importante pois comanda o nascimento de uma progenitura e
modifica o estatuto da mulher, que, por sua união, se agrega ao clã do marido. Ele
consagra sua transferência de uma família a outra. A noiva torna-se do marido, que é
seu amo, seu senhor, 1 Pedro 3:6.
A escolha de uma esposa é determinada por tradições estritas. É uma
responsabilidade tanto da família quanto do homem. Na época nômade, o casamento
era geralmente endogâmico: escolhia-se a mulher dentro do clã ou da tribo; por vezes,
ela era uma meia irmã, filha do pai dos maridos, Gênesis 11:29; 20:12. O objetivo
dessa prática era conservar a mulher dentro do clã, para não o empobrecer.
Entretanto, a família hebraica já conhecia várias proibições contra os casamentos
desse tipo entre irmãos e irmãs de uma mesma mãe. Mais tarde, a proibição foi
estendida a qualquer meia irmã, à filha da mulher do pai, à tia, ao tio, à nora, à
cunhada, à sogra etc., Levítico 18:1-18; Deuteronômio 27: 10-23.
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https://decs.bvsalud.org/ths/resource/?id=3107#:~:text=gov%2Fmesh%2FD003076-
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uma mulher menstruada são severamente proibidos, como teriam sido as práticas
anticoncepcionais. Aliás, a esterilidade é a punição esperada para a violação dessas
proibições.
A fornicação e o adultério provocam não apenas a esterilidade das mulheres,
mas também da natureza. Sua consequência normal é a fome: a terra assim
conspurcada deve repelir o povo culpado, Levítico 18; Deuteronômio 11:17. O
adultério da mulher e a prostituição são casos da infidelidade coletiva de Israel, que
engana a Deus e se prostitui aos ídolos; Números 15:39; Deuteronômio 31:16, esses
crimes se correspondem na natureza e em suas consequências. O crime de adultério
é tão grave e tão severamente punido, que a mulher suspeita sempre pode recorrer
ao julgamento de Deus, ao ordálio para provar sua inocência. Esse procedimento é
definido com minúcia A mulher que recorre a ele tem de beber águas amargas. Se for
culpada, seu ventre inchará, seu sexo murchará e ela servirá de exemplo a seu povo,
Número 5:12-31. A virtude determina não só a fecundidade do ventre, mas também o
sexo e a beleza dos filhos.
A família
A família compreende pessoas oriundas de um mesmo pai. No sentido mais
amplo, ela compreende toda a nação, toda ela oriunda da coxa de Jacó, cada uma
das doze tribos nascidas de seus filhos, cada um dos clãs que compõem essas Tribos
(mishpaha) e, enfim, cada uma das "casas patriarcais" bet ab que formam os clãs' A
"casa patriarcal" constitui unidade mais restrita da família, embora se pareça
pouquíssimo com o que hoje entendemos por esse termo, Êxodo 12:21. Ela subsiste
numa vasta reunião de células familiares que se reorganizam quando da morte do
ancestral em tantas "casas patriarcais" quantos filhos ele tivesse. No entanto, as
tribos, em seu sentido mais amplo, perpetuam a memória do patriarca cujo nome ela
leva de geração a geração; o importante não é a força e a quantidade de seus
membros, mas a linhagem. Assim, uma casa patriarcal próspera pode contar mais
pessoas do que um clã decadente; um clã poderoso também pode ser numericamente
mais forte do que uma tribo em crise.
A família bíblica é endogâmica, patrilinear, patriarcal, patrilocal, ampliada.
Essas características são encontradas entre os outros povos do Oriente Próximo, e
todas juntas apenas entre eles. Concretamente, a casa patriarcal conta suas
mulheres, concubinas, a mãe, os filhos, as mulheres destes, seus descendentes, as
filhas solteiras ou viúvas sem filhos capazes de alimentá-las e, por fim, as escravas,
as criadas e serviçais que pertencem à entidade familiar. Os irmãos e as irmãs de um
pai também pertencem à casa, se forem menores e incapazes de prover o próprio
sustento.
Para sermos precisos, notemos que o hebreu geralmente se casa aos dezoito
anos, tem os primeiros filhos aos vinte, torna-se avo aos trinta e seis e bisavô aos
cinquenta e seis. Hoje em dia, os homens geralmente se casam aos vinte e seis anos,
são avós aos cinquenta e dois e bisavós aos setenta e oito. As médias têm,
evidentemente, suas consequências sobre a estrutura da sociedade, a formação dos
jovens, a escolha de uma profissão, a maturidade das pessoas.
A família funda, então, sua força no solo inalienável que detém e que as leis do
direito de resgate das que terras vendidas protegem. Aliás, o jubileu comporta a anu-
lação de todas as vendas, Levítico 25:13-16. A adoção não é admitida pela lei; o
vínculo familiar e o direito à herança se definem exclusivamente pela ascendência,
pelo sangue O patriarca, que era o chefe e o senhor absoluto da família na época
nômade, não é mais que seu símbolo respeitado: o "patriarca de uma casa" reúne-se
à porta da cidade com os anciães. Ele tem como função transmitir seu saber e sua
experiência aos jovens e velar pelo respeito das leis e das tradições. Ele é o protetor
natural da viúva, do órfão, do residente estrangeiro. É o árbitro de todos os conflitos
que nascem entre os membros do seu clã, como homicídio, vingança, transferência
de propriedade, demarcação, casamento, levirato. É auxiliar da justiça no que tange
ao funcionamento das cidades de refúgio. É ele quem decide se cabe apresentar um
de seus descendentes à justiça em caso de rebelião, crime punido com a morte. Além
das funções sociais, ele desempenha importantes deveres religiosos: é o sacerdote
do lar, prima pela marca da aliança, a pascoa é o vigilante.
Castidade na juventude
Filhas virgens de Israel
A virgindade das moças era de grande importância para o povo de Israel. As
meninas eram protegidas dentro da família e do clã. Se uma donzela fosse seduzida,
sua família poderia se vingar de seu sedutor, como fizeram os irmãos de Diná em
Siquém, na história de Gênesis 34.
Quando os israelitas se estabeleceram em Canaã, viviam entre pessoas que
não concebiam e por conseguinte não primavam pela moral esperada do povo de
Deus. Os israelitas eram muitas vezes tentados a adaptar ritos degradantes
praticados pelos seus vizinhos, como a prostituição no templo, ou seja, estavam
cercados por uma cultura imoral. Mas à medida que Israel recebe leis específicas
contra a prostituição nos “lugares altos” onde os cananeus adoravam os seus deuses
da fertilidade, avançam na compreensão de que licenciosidade é uma ofensa contra
a santidade de Deus.
“Não prostitua tua filha, para torná-la uma prostituta, para que a terra não caia
na prostituição e fique cheia de maldade”. Levítico 19:29.
“Das filhas de Israel não haverá quem se prostitua no serviço do templo, nem
dos filhos de Israel haverá quem o faça. 18Não permitam que o salário pago a
prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do Senhor, seu Deus;
porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, seu Deus”.
Deuteronômio 23:17-18
Os sacerdotes de Israel foram proibidos de praticar práticas pagãs. Quando se
casaram, foram ordenados a “tomar por esposa uma virgem do seu próprio povo”,
Levítico 21:14.
A lei de Levítico deixa claro que aqueles que desonram a Deus desonram a si
mesmos e também a suas famílias. A lei de Deuteronômio acima enfatiza que somente
aquilo que é imaculado pode constituir uma oferta digna a Deus. Também foram
promulgadas leis para proteger a castidade da filha, para proteger da calúnia a
reputação da esposa e para punir um sedutor, Deuteronômio 22:13-30.
O assunto que estamos discorrendo nessa disciplina e enfatizado de forma
contundente nas Escrituras. Os padrões de pureza física estabelecidos para a vida do
povo de Deus eram muito mais elevados do que entre os povos vizinhos. A adoração
Cananéia, envolvia prostituição, e a sensualidade não era considerada nenhum vício.
No código hebraico esperava-se mais das mulheres do que dos homens, e as penas
impostas às mulheres eram correspondentemente mais severas. No entanto, as
mulheres alcançaram certos direitos e a lei reflete uma medida de reverência pela sua
dignidade. Há uma compreensão de sacralidade do próprio corpo. O homem e a
mulher são santos porque são filhos de Deus que é Santo.
Os israelitas, orgulhosos de serem descendentes dos patriarcas Abraão,
Isaque e Jacó, olhavam para trás com respeito às mães de sua raça. Havia Sara, a
esposa leal e fiel de Abraão, cujo próprio nome indicava que ela era uma princesa
entre as mulheres. Havia Rebeca, a casta noiva de Isaque; e a bela Raquel com sua
irmã Lia, ambas nutridas pelos mesmos elevados ideais da família patriarcal. As
histórias destas mulheres, que estabeleceram um elevado padrão de virtude,
colaborando assim, com o povo de Israel que, podia combater males obscuros e
antigos, e estabelecer um elevado padrão de feminilidade digna da sua fé num Deus
Santo. Os israelitas acreditavam que “a mulher virtuosa é a coroa do seu marido”,
Provérbios 12:4. Sobre uma princesa eles cantaram: “a filha do rei é toda gloriosa por
dentro”, Salmo 45:13. E, finalmente, eles oraram para que suas filhas pudessem
alcançar a beleza espiritual e “ser como pedras angulares, polidas à semelhança de
um palácio”, Salmos 144:12.
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É justo que muito custe o que muito vale, Santa Teresa de Jesus.
Após essa longa jornada, o agente enviado por Abraão chegou em segurança
ao seu destino na cidade de Nahor, onde Abraão e Sara uma vez pararam a caminho
da terra de Canaã. Ao lado de um poço nos arredores da cidade o servo fez os dez
camelos de sua caravana se ajoelhar. Era a hora quando as mulheres vieram tirar
água. Sabiamente, o servo planejou um teste — típico nesse contexto— para indicar-
lhe qual das donzelas que vinham ao poço era a designada para ser a noiva de
Isaque. O objetivo do teste era identificar a generosidade exercida para um estranho
e seus animais. À medida que as donzelas da cidade se aproximavam, rindo e
conversando entre si, o servo de Abraão orou: "Ó Senhor Deus de meu senhor
Abraão... que aconteça que a donzela a quem eu disser: 'Abaixe o seu cântaro, peço-
te, para que eu possa beber', e ela disser: 'Beba, e Também darei de beber aos teus
camelos; seja aquela que designaste para o teu servo Isaque....", Gênesis 24:12, 14.
Nobreza na juventude
“Como pode um jovem manter puro o seu caminho? Guardando-o de acordo
com a tua palavra. Meditarei nos teus preceitos e fixarei os meus olhos nos teus
caminhos. Terei prazer nos teus estatutos; não esquecerei a tua palavra”, Salmos
119:9,15-16.
Reverência no serviço
José foi apenas o primeiro de muitos jovens a prestar um serviço notável a
Israel. Como vimos, José estava em Dotã, agindo sob as ordens de seu pai, quando
seus irmãos, todos involuntariamente, o levaram à grandeza. Curiosamente, muitos
dos moços cujas histórias são narradas no Antigo Testamento estavam igualmente
empenhados, como filhos leais e prestativos, em tarefas para os seus pais quando
foram chamados para um serviço mais elevado para todo o povo de Israel.
Os três incidentes seguintes, típicos de uma sociedade pastoril e agrícola,
sublinham a estreita relação entre pais e filhos e a força da lealdade familiar nos
tempos bíblicos.
Enquanto os “juízes” governavam Israel no século XII ou XIII a.C., hordas de
midianitas invadiam o país, saqueando mercadorias e destruindo colheitas. Neste
momento de perigo, quando a colheita de trigo de um certo homem obscuro chamado
Joás foi colhida, “seu filho Gideão malhou o trigo no lagar, para escondê-lo dos
midianitas”, Juízes 6:11. No lagar parcialmente oculto, onde Gideão estava ajudando
seu pai a salvar sua colheita do inimigo, o anjo do Senhor apareceu ao jovem e disse:
"O Senhor está contigo, homem valente... Vai, nesta tua força, e salvarás Israel." das
mãos dos midianitas”, Juízes 6:12, 14.
Gideão estava profundamente preocupado com seus atormentados
compatriotas, mas sentiu-se impotente para libertá-los: "Ó meu Senhor, com que
salvarei Israel? Eis que minha família é pobre em Manassés e eu sou o último na casa
de meu pai", Juízes 6 :15. Mas Gideão, chamado por Deus para ser o salvador do
povo, saiu do esconderijo e conduziu os cem homens intrépidos a uma vitória decisiva
sobre os midianitas.
Duzentos ou trezentos anos depois, o jovem Saul também trabalhava para seu
pai quando surgiu a oportunidade de um serviço mais amplo. “E os jumentos de Quis,
pai de Saul, se perderam. E Quis disse a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos
servos, e levanta-te, vai procurar os jumentos”, 1 Samuel 9:3. Enquanto procurava os
animais perdidos, Saul encontrou o profeta Samuel, que o ungiu para a tarefa de
liderar Israel. Mais tarde ele se tornou o primeiro rei de Israel.
Davi também estava fazendo uma missão para seu pai quando surgiu a
oportunidade de confrontar Golias. Ao fazer isso, ele ganhou fama eterna que o iniciou
em seu caminho triunfante em direção à realeza de Israel.
E Jessé disse a Davi, seu filho: “Toma agora para teus irmãos um efa deste
grão tostado, e estes dez pães, e corre ao acampamento para teus irmãos; e leva
estes dez queijos ao capitão dos seus mil, e vê como teus irmãos vão e fazem o seu
juramento”, 1Samuel 17:17, 18.
Finalmente, houve o jovem Eliseu, que o ardente profeta Elias encontrou um
dia arando na grande fazenda de seu pai. "Eliseu, filho de Safate. Estava arando com
doze juntas de bois diante dele e ele com a décima segunda. E Elias passou por ele
e lançou seu manto sobre ele", 1 Reis 19:19.
Com isso, o jovem Eliseu parou de arar, pois entendeu o significado do ato de
ordenação de Elias, no qual investiu o jovem com o manto profético. Mas, lembrando-
se de sua lealdade familiar, Eliseu disse ao velho profeta: “Deixa-me, peço-te, beijar
minha mãe, e então te seguirei”, 1 Reis 19:20. Depois que se despediu de sua família,
Eliseu seguiu o profeta mais velho, Elias, e ministrou-o até o fim de sua vida.
Jovens nobres
Uma estreita relação entre pai e filho era habitual nos tempos do Antigo
Testamento, quando o esforço de um grupo familiar inteiro era necessário para ganhar
a vida para todos. O padrão social subjacente a estas histórias reaparece no Novo
Testamento no caso dos filhos de Zebedeu, Tiago e João, que estavam com o pai no
barco de pesca quando Jesus os chamou para serem Seus discípulos, Marcos 1:19-
20. O próprio Jesus evidentemente trabalhou com Seu pai José em sua carpintaria,
pois Ele não apenas é chamado de “o filho do carpinteiro”, Mateus 13:55, mas de “o
carpinteiro”, Marcos 6:3. Quando menino, Jesus aprendeu com as histórias dos heróis
de Israel, com os costumes sociais ao seu redor e com a sua própria experiência, que
uma relação de trabalho entre um pai e seu filho pode ser frutífera, cheia de amor,
confiança e responsabilidade compartilhada.
Fidelidade à Aliança -
Outro aspecto importante na vida do moço, emerge na história de Daniel e seus
três companheiros, Sadraque, Mesaque e Abednego. Esses quatro jovens hebreus
cativos transportados para a Babilônia e selecionados para educação especial na
corte real, eram reconhecidos por suas virtudes. O rei Nabucodonosor especificou que
os jovens escolhidos para seu programa de treinamento seriam aqueles “em quem
não havia defeito, mas bem favorecido, e hábil em toda a sabedoria, e astuto no
conhecimento, e na ciência compreensiva, e como tinha habilidade neles para
permanecer no palácio do rei e a quem eles poderiam ensinar o aprendizado e a língua
dos caldeus”, Daniel 1:4.
Não era uma pequena honra ser escolhido e as recompensas eram elevadas,
pois, durante os três anos de instrução, os jovens recebiam diariamente carne, vinho
e iguarias da mesa do rei. Mas Daniel, fiel à fé de seus pais, “propôs em seu coração
não se contaminar com a porção da comida do rei, nem com o vinho que ele bebeu ",
Daniel 1:8. Para que não comessem nada proibido por sua religião, Daniel e seus três
companheiros seguiram uma dieta monótona de feijão e ervilha. Eles os alimentaram
tão bem que, no final de dez dias "seus semblantes pareciam mais justos e mais
gordos na carne do que os dos outros jovens”, Daniel 1:15. Além disso, "Deus lhes
deu conhecimento e habilidade em todo aprendizado e sabedoria E Daniel teve
entendimento em todas as visões e sonhos" Daniel 1:17.
Duas outras histórias são contadas sobre a lealdade inabalável de Daniel e
seus três amigos à fé de seus pais. Quando seus três companheiros se recusaram a
adorar a imagem de ouro de Nabucodonosor, foram lançados numa fornalha ardente,
da qual, por ajuda divina, saíram ilesos. Daniel continuou a praticar a sua religião em
território hostil. Um dia, quando ele foi encontrado orando a Deus, seus inimigos o
jogaram na cova dos leões; mas ele escapou ileso.
Filhos como estes - Daniel e seus companheiros, Eliseu, Davi, Saul, Gideão,
José e muitos outros, conhecidos e desconhecidos - todos contribuíram para o quadro
de nobreza na juventude de Israel.
Referências
CHOURAQUI, André. Os homens da Bíblia. 1. ed. São Paulo: Schwarcz, 1990.
KELLER, Timothy et al. O significado do casamento. 1. ed. São Paulo: Vida Nova,
2012. ISBN 978-85-275-0747-9.
TENNEY, Merril C et al. Enciclopédia da Bíblia: Em cinco volumes. 1. ed. São Paulo:
Cultura Cristã, 2008. v. 2. 3. ISBN 978-85-7622-231-6.