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Introdução

A palavra casamento é derivada de "casa", enquanto


que matrimônio/matrimónio tem origem no radical mater ("mãe"), seguindo o mesmo
modelo lexical de "patrimônio". Também pode ser proveniente do termo do latim
medieval casamentu.
Casamento ou matrimónio é um vínculo estabelecido entre duas pessoas,
mediante o reconhecimento governamental, cultural, religioso (vide casamento
religioso) ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja
representação arquetípica é a coabitação, embora possa ser visto por muitos como
um contrato. Normalmente, é marcado por um ato solene.
Na legislação portuguesa, o casamento é, efetivamente, definido como um
contrato. Entretanto, na legislação brasileira, admite-se que o casamento é, ao mesmo
tempo, contrato e instituição social, pois, apesar de possuir a forma de um contrato
(sendo, na verdade, bem mais que um mero contrato).
As pessoas casam-se por várias razões, mas normalmente fazem-no para dar
visibilidade à sua relação afetiva, para buscar estabilidade econômica e social, para
formar família, procriar e educar seus filhos, legitimar o relacionamento sexual ou para
obter direitos como nacionalidade. Um casamento é, frequentemente, iniciado pela
celebração de uma boda, que pode ser oficiada por um ministro religioso (padre ou
pastor), por um oficial do registro civil (normalmente juiz de casamentos) ou por um
indivíduo que goza da confiança das duas pessoas que pretendem unir-se. Em direito,
são chamadas "cônjuges" as pessoas que fazem parte de um casamento. O termo é
neutro e pode se referir a homens e mulheres, sem distinção entre os sexos.

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Desenvolvimento
Casamento na Grécia Antiga
O casamento na Grécia Antiga era geralmente monogâmico, constituindo um
assunto do foro privado, sem intervenção da pólis.
As informações mais abundantes referem-se principalmente a Atenas, pelo que o
presente artigo reflecte essencialmente a realidade desta pólis. Não existia em Atenas
uma idade mínima legal para casar. As jovens atenienses casavam entre os 14 e os 18
anos, enquanto que os homens por volta dos 30 anos. Era relativamente comum o
casamento entre primos, entre um tio e a sua sobrinha, ou até mesmo entre meios-
irmãos (desde que estes não tivessem a mesma mãe). A poligamia era interdita em
Atenas, sendo considerada bárbara.
O casamento era antecedido pela cerimónia do noivado, que era sempre uma
negociação entre o pai da jovem (ou o seu tutor) e o noivo é que poderia ter lugar vários
anos antes da concretização do casamento. Não era necessária a presença de sacerdotes
na cerimónia do casamento. O período preferido para a realização de casamentos era o
mês de Gamalion (Janeiro/Fevereiro).
Na véspera da cerimónia de casamento as famílias dos noivos
realizavam sacrifícios (proteleia, programia) a divindades como Hera e Zeus (deuses do
casamento), a Ártemis (deusa da virgindade) e a Ilítia (protectora dos partos). Era
habitual que a noiva oferecesse todos os seus brinquedos à deusa Ártemis, simbolizando
o fim da sua infância. Os noivos tomavam um banho ritual de purificação com água da
fonte Calírroe transportada em vasos especiais (os lutróforos) por mulheres em cortejo.
No dia do casamento as casas dos noivos eram decoradas com ramos
de oliveira e de loureiro. O pai ou tutor da noiva oferecia um banquete. Durante o
banquete a noiva tinha a cara coberta por um véu e uma coroa na cabeça. Um menino
que tinha sido escolhido por ter os dois pais vivos oferecia aos convidados pão que
tirava de um cesto, ao mesmo tempo que declarava uma fórmula ritual ("Eu bani o mal e
encontrei o bem"). Durante o banquete trocavam-se presentes e comiam-se bolos de
sésamo, que se acreditava favorecerem a fecundidade.
De noite decorria o ritual de condução da jovem para a sua nova casa. Os noivos
subiam para um carro puxado por bois ou mulas, acompanhados por parentes e amigos
que seguiam a pé carregando tochas e cantando o himoneu, o hino do casamento. Na
porta da casa do noivo encontravam-se os pais deste, prontos para receber a noiva; a
mãe do noivo segurava uma tocha na mão e o pai tinha uma coroa de mirto. Dava-se à
noiva um bolo de sésamo e mel ou uma tâmara. Atiravam-se então sobre a cabeça desta
figos secos e nozes enquanto era levada até ao fogo sagrado pela mãe do noivo.
Chegava então o momento do casal penetrar no seu quarto para consumar a
união. Na porta do quarto jovens de ambos os sexos cantavam o epitalâmio. No dia
seguinte, tinham lugar novos banquetes e sacrifícios.
A Punição do Casamento
Era punido o adultério feminino; o homem só era punido se tivesse envolvido
com a esposa de outro homem. O adultério feminino era punido porque era encarado
como uma contestação da autoridade do marido e porque criava a hipótese de nascerem
filhos ilegítimos.

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Historial do Casamento
A melhor evidência disponível sugere que o casamento tem cerca de 4.350
anos e o primeiro casamento registrado foi em 2350. O casamento se tornou uma
instituição popular entre os antigos hebreus, gregos e romanos. Por milhares de anos
antes disso, as famílias consistiam em grupos vagamente organizados até 30 pessoas,
com vários líderes homens, várias mulheres compartilhadas por eles e filhos. À medida
que os caçadores-coletores se estabeleceram em civilizações agrárias, a sociedade teve
necessidade de arranjos mais estáveis. A primeira evidência registrada de cerimônias de
casamento unindo uma mulher e um homem vem da Mesopotâmia. Ao longo das
centenas de anos seguintes, o casamento evoluiu para uma instituição amplamente
adotada pelas civilizações antigas. Mas, naquela época, o casamento tinha pouco a ver
com amor ou religião.
O objetivo principal do casamento era ligar as mulheres aos homens e, assim,
garantir que os filhos de um homem fossem realmente seus herdeiros biológicos. Por
meio do casamento, a mulher se tornou propriedade do homem. Na cerimônia de
noivado da Grécia antiga, um pai entregava sua filha com as seguintes palavras:
"Prometo minha filha com o objetivo de produzir descendentes legítimos." Entre os
antigos hebreus, os homens eram livres para ter várias esposas; gregos e romanos
casados eram livres para satisfazer seus desejos sexuais com concubinas, prostitutas e
até amantes adolescentes do sexo masculino, enquanto suas esposas eram obrigadas a
ficar em casa e cuidar da casa. Se as esposas deixassem de produzir filhos, seus maridos
poderiam devolvê-los e se casar com outra pessoa.

Tipos de Casamentos
A sociedade cria diversas expressões para classificar os diversos tipos de
relações matrimoniais existentes. As mais comuns são:

 Casamento aberto (ou liberal) - em que é permitido, aos cônjuges, ter outros


parceiros sexuais por consentimento mútuo;
 Casamento branco ou celibatário - sem relações sexuais;
 Casamento arranjado - celebrado antes do envolvimento afetivo dos
contraentes e normalmente combinado por terceiros (pais, irmãos, chefe
do clã etc.);
 Casamento civil - celebrado sob os princípios da legislação vigente em
determinado Estado (nacional ou subnacional);
 Casamento infantil - um casamento em que os menores são dados em
matrimônio - muitas vezes antes da puberdade;
 Casamento misto - entre pessoas de distinta origem (racial, religiosa, étnica
etc.);
 Casamento morganático - entre duas pessoas de estratos sociais diferentes no
qual o cônjuge de posição considerada inferior não recebe os direitos
normalmente atribuídos por lei (exemplo: entre um membro de uma casa real e
uma mulher da baixa nobreza);
 Casamento nuncupativo - realizado oralmente;
 Casamento putativo - contraído de boa-fé mas passível de anulação por
motivos legais;
 Casamento religioso - celebrado perante uma autoridade religiosa;

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 Casamento poliginico - realizado entre um homem e várias mulheres;
 Casamento poliândrico - realizado entre uma mulher e vários homens. Ocorre,
por exemplo, em certas partes do Himalaia;
 Casamento por conveniência - que é realizado primariamente por motivos
econômicos ou sociais;
 Casamento avuncular - Chama-se casamento avuncular o que se celebra entre
tio e sobrinha, que são colaterais de terceiro grau. É registrado
pela antropologia, sendo comum entre algumas tribos, como os tupis e
os guaranis. Em seu sentido original, a palavra diz respeito à autoridade do tio
materno em relação ao sobrinho, mas ganhou novo uso corrente.

Casamento religioso
Um casamento religioso ou matrimónio religioso é uma celebração em que se
estabelece o vínculo matrimonial segundo as regras de uma determinada religião.
Submete-se tão somente às regras da respectiva religião e não depende do seu
reconhecimento pelo Estado ou pela lei civil para ser válido no âmbito da religião em
questão.
Casamento Civil
O Casamento Civil é inexistente em muitas legislações, como é o caso dos
códigos Francês, Espanhol, Italiano e Alemão. Com as constantes mudanças, com os
costumes, grau de civilização existentes de sociedade para sociedade, é dificil ter um
consenso unânime sobre o que é o casamento e como se deve concretizar.
Matrimónio
O Matrimónio é a união conjugal de um homem e uma mulher, entre pessoas
legítimas para formarem uma comunidade indivisa de vida" (confira Catecismo
Romano, P.II, cap. 8, n.3). Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica,
"Deus, que é amor e criou o homem por amor, chamou-o a amar. Criando o homem e a
mulher, chamou-os no Matrimónio a uma íntima comunhão de vida e de amor entre si,
assim, eles não são mais dois, mas uma só carne" (Evangelho segundo Mateus, capítulo
19, versículo 60). Ao abençoá-los, Deus disse-lhes: "Sede fecundos e prolíficos"
(Gênesis, capítulo 1, versículo 28).
O matrimónio é definido pelo Código de Direito Canónico como sendo "o pacto
pelo qual o homem e a mulher constituem entre si o consórcio íntimo de toda a vida,
ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da
prole, entre baptizados foi elevado por Cristo nosso Senhor à dignidade de sacramento.
Pelo que, entre baptizados não pode haver contrato matrimonial válido que não seja,
pelo mesmo facto, sacramento".
O Matrimónio não se dissolve se, de facto, os filhos não aparecem, uma vez que
permanece a ordenação a eles do matrimónio enquanto tal. Seria erróneo considerar
como fim primordial do matrimónio a “realização” ou perfeição dos esposos, que de
resto, não conseguiriam se voluntariamente estancassem as fontes da vida. Esse fim,
como os restantes, está compreendido na natureza do matrimónio, mas não no mesmo
grau que o primeiro, ao qual essencialmente se subordina.
O matrimónio inclui também a educação dos filhos, da qual os pais se não
podem desinteressar, pois é um dever intrinsecamente unido ao fato de terem trazido
filhos ao mundo.

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Matrimónio católico
Na Igreja Católica, o casamento é considerado "o pacto matrimonial, com o
objetivo pelo qual um homem e uma mulher constituem entre si uma íntima
comunidade de vida e de amor, fundada e dotada de suas leis próprias pelo Criador. Pela
sua natureza, é ordenado ao bem dos cônjuges, como também à geração e educação dos
filhos. Entre batizados, foi elevado, por Cristo Senhor, à dignidade de sacramento."
(Catecismo da Igreja Católica, n. 1 660).
É, portanto, um dos sete sacramentos da Igreja, que estabelece uma santa e
indissolúvel união entre um homem e uma mulher, e lhes dá a graça de se amarem,
multiplicarem e educarem os seus filhos.
O vínculo conjugal nasce do pacto conjugal, isto é, tem origem no
consentimento. Segundo São Tomás de Aquino a causa do matrimônio é o pacto
conjugal; a sua essência é o vínculo e os seus fins são a procriação e educação da prole,
a regulação do instinto sexual e a mútua ajuda. A doutrina da Igreja Católica estipula
que o casamento é simultaneamente uma instituição natural e um sacramento.
Escolha do parceiro
Em muitas sociedades, a escolha do parceiro é limitada às pessoas de grupos
sociais específicos. Em algumas sociedades, a regra é que um parceiro é selecionado
dentro do próprio grupo do indivíduo que deseja se casar (endogamia). Este é o caso de
muitas sociedades baseadas em classes e castas. No entanto, em outras sociedades, um
parceiro deve ser escolhido dentro de um grupo diferente do grupo ao qual pertence
(exogamia). Este é o caso de muitas sociedades que praticam religiões totêmicas, na
qual a sociedade é dividida em várias clãs totêmicos exogâmicos, como a maioria das
sociedades aborígenes australianas.
Em outras sociedades, uma pessoa deve se casar com seu primo: uma mulher
deve se casar com o filho da irmã de seu pai e um homem deve se casar com a filha do
irmão de sua mãe - este é, normalmente, o caso de uma sociedade que tem uma regra de
"rastreamento" de parentesco exclusivamente através de grupos de descendência
patrilinear ou matrilinear, como entre o povo Akan, da África. Outro tipo de seleção de
casamento é o levirato, em que as viúvas são obrigadas a casar com o irmão do seu
marido. Este tipo de casamento é encontrado principalmente em sociedades onde o
parentesco é baseado em grupos de clãs endogâmicos.
Em outras culturas com regras menos rígidas que regem os grupos dentro dos
quais um parceiro pode ser escolhido, a seleção de um parceiro de casamento pode
exigir um processo em que o casal deve passar por uma corte ou o casamento pode
ser arranjado pelos pais do casal ou por uma pessoa de fora, uma casamenteira.
Um casamento arranjado é facilitado por procedimentos formais da família ou de
grupos políticos. Uma autoridade responsável organiza ou incentiva o casamento; eles
podem, ainda, contratar uma casamenteira profissional para encontrar um parceiro
adequado para uma pessoa solteira. O papel de autoridade pode ser exercido por pais,
família, um oficial religioso ou um consenso do grupo. Em alguns casos, a autoridade
pode escolher um par para outros fins que não a harmonia conjugal.
Em algumas sociedades, desde a Ásia Central até o Cáucaso e a África, ainda
existe o costume de sequestro da noiva, em que uma mulher é capturada por um homem
e seus amigos. Às vezes, isso inclui uma fuga, mas outras vezes depende de violência
sexual. Em épocas anteriores, o rapto era uma versão em grande escala do sequestro da

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noiva, com grupos de mulheres sendo capturadas por grupos de homens, às vezes
na guerra. O exemplo mais famoso é o Rapto das Sabinas, que forneceu as primeiras
esposas aos cidadãos de Roma. Outros parceiros de casamento são mais ou menos
impostos a um indivíduo. Por exemplo, quando a viúva é obrigada a casar-se com um
dos irmãos do falecido marido: tal arranjo é chamado levirato.
Casamento entre pessoas do mesmo sexo
Há uma grande variedade, dependendo de fatores culturais, nas regras sociais
que regem a seleção de um parceiro para o casamento. A seleção de parceiros pode ser
uma decisão individual dos próprios parceiros, ou uma decisão coletiva por parte de
seus parentes.
Pode incluir leis ou decisões judiciais recentes que criariam reconhecimento
legal para relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas que ainda não entraram
em vigor
O Casamento entre duas Mulheres
O casamento entre pessoas do mesmo sexo é a união oficial entre duas pessoas
do mesmo sexo biológico ou da mesma identidade de gênero. A introdução do
casamento do mesmo sexo tem variado em cada jurisdição, resultante de alterações
legislativas às leis matrimoniais, julgamentos com base em
garantias constitucionais de igualdade, ou uma combinação dos dois fatores. Em alguns
países, a permissão de que casais do mesmo sexo se casem substituiu o sistema anterior
de uniões civis ou parcerias registradas.
O reconhecimento de tais casamentos é uma questão de direitos
civis, política, social, moral e religiosa em muitos países. Os principais conflitos surgem
sobre se os casais do mesmo sexo devem ser autorizados a contrair matrimônio, se são
obrigados a usar um estatuto diferente (como a união civil), ou se não têm quaisquer
desses direitos. Uma questão relacionada é se o termo "casamento" deve ser aplicado.
Um argumento a favor do casamento homossexual é que negar aos casais do
mesmo sexo o acesso ao matrimônio e a todos os seus benefícios legais conexos
representa uma discriminação baseada na orientação sexual; várias
organizações científicas dos Estados Unidos concordam com essa afirmação. 
Outro argumento em apoio ao casamento homossexual é a afirmação de que
o bem-estar financeiro, psicológico e físico são reforçados pelo casamento e que filhos
de casais do mesmo sexo podem se beneficiar de serem criados por dois pais dentro de
uma união legalmente reconhecida e apoiada por instituições da sociedade.
Processos judiciais movidos por associações científicas americanas também
afirmam que manter homens e mulheres homossexuais como inelegíveis para o
casamento tanto os estigmatiza quanto impulsiona a discriminação pública contra eles.
O Casamento segundo a Biblia
Segundo a Biblia, segue-se o Novo Testamento: Jesus Cristo atribuiu ao próprio
Deus as palavras que figuram no Gênesis: "Não ouvistes que, no princípio, o Criador os
fez varão e mulher? Disse: por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à mulher,
e serão dois numa só carne." (Evangelho segundo Mateus, capítulo 19, versículos 4 e 5)
Com efeito, em Gênesis, capítulo 2, versículo 24, vê-se: "O homem deixará seu pai e
sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão dois numa só carne". E, ainda, "não separe o
homem o que Deus uniu" (Evangelho segundo Mateus, capítulo 19, versículo 6).

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A união matrimonial do homem e da mulher, fundada e estruturada segundo leis
próprias pelo Criador, segundo a Igreja, está ordenada para a comunhão e o bem dos
cônjuges e à geração e educação da prole. Assim, a finalidade do matrimônio é, em
primeiro lugar, a procriação e a educação dos filhos; em segundo lugar, a ajuda mútua
entre os esposos e o remédio da concupiscência. O Gênesis (1,28) depois de narrar a
criação do homem e da mulher, manifesta a finalidade da criação dos dois sexos:
"Crescei e multiplicai-vos, e enchei a Terra".
Deus criou o ser humano varão e mulher, com o encargo de procriar e de se
multiplicarem: "Homem e mulher os criou, e Deus abençoou-os dizendo-lhes: Crescei e
multiplicai-vos e enchei a Terra" (Gênesis, capítulo 1, versículo 28.). Segundo a Igreja
Católica, foi neste momento que Deus instituiu o Matrimónio, e fê-lo - principalmente -
para povoar a Terra e para que o homem e a mulher se ajudassem e apoiassem
mutuamente: "Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma companheira
semelhante a ele" (Gênesis, capítulo 2, versículo 18).
O vínculo matrimonial é, por instituição divina, perpétuo e indissolúvel, uma vez
contraído, não se pode romper senão com a morte de um dos cônjuges. "Não separe o
homem o que Deus uniu" (Mt. 19,6-9 e Mc. 10,9). O divórcio no Antigo Testamento
havia sido admitido por Moisés "pela dureza do vosso coração, embora não tenha sido
assim desde o princípio".
O cristianismo introduziu a igualdade - que era negada pelos romanos - no
matrimônio entre homem e mulher, segundo a Epístola de São Paulo, apóstolo (1 Cor.
7,3): "Que a mulher dê ao marido o que lhe deve, e o marido outro tanto (similiter) à
mulher. Não é a mulher que tem direito ao seu corpo, mas o marido; e igualmente
(similiter) não é o marido que pode dispor do seu corpo, mas a mulher." e ainda: "Seja
como for, ame também cada um de vós sua mulher como a si próprio; e a mulher que
respeite o marido" (Ef. 5,33). Também São Jerônimo (Epístola 87) no século IV dizia:
"O que está proibido às mulheres está igualmente proibido aos homens."
Relações pré-matrimoniais
Embora as relações pré-matrimoniais não sejam propriamente um "pecado
contra o matrimónio" (teologicamente constituem outra espécie de pecado - pois o
antecedem), diversas são as razões que se procura dar para as justificar, que vão desde
obstáculos insuperáveis para o casamento até o desejo de melhor conhecimento mútuo.
Quanto a isto, o Magistério da Igreja considera que o uso da função sexual só atende aos
postulados da ética no âmbito do matrimónio legítimo e só ali obtém o seu verdadeiro
sentido e a sua retidão moral.
Fidelidade e adultério
Embora as regras do Direito Romano não digam respeito ao casamento religioso,
no direito romano e nos primeiros tempos medievais o casamento é visto como uma
forma de transmissão entre homens de direitos sobre propriedade e bens, incluindo
nestes "bens" as mulheres. Esta visão era confirmada pelas punições por adultério: a
mulher adúltera deveria ser executada por ter cometido um pecado, o homem adúltero
deveria pagar à mulher uma indenização por ter violado os seus direitos de propriedade,
a lei Iulia de adulteris (promulgada por Augusto) punia o adultério com a relegação e
admitia morte da adúltera e do comparsa pelo pai daquela, quando colhidos em
flagrante. Donde se pode concluir que o adultério em todas as suas formas já era tido
por ato condenável.

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Porém, muito antes mesmo do Direito Romano, a cultura judaica, esta sim do
ponto de vista estritamente religioso, já prestigiava a fidelidade matrimonial e
condenava o adultério. Nos Dez Mandamentos, os comandos "Não desejarás a mulher
do próximo" e "Não pecarás contra a castidade" sintetizavam toda uma cultura voltada
no sentido da fidelidade matrimonial e condenatória do adultério. Esta cultura foi
incorporada no cristianismo e influiu fortemente na cultura judaico-
cristã do Ocidente até os tempos modernos.
O Casamento no Direito Romano
Segundo algumas opiniões, o casamento no Direito Romano não teria sido visto
como uma união para toda a vida entre um homem e uma mulher, sendo comum na
história sucessivos casamentos, mas estudos e fontes consagradas têm revelados fatos
não exatamente desta forma: no Direito Romano são encontradas duas definições de
casamento no Corpus Iuris Civilis. A primeira é atribuída a Modestino: "As núpcias são
a união do homem e da mulher, o consórcio de toda a vida, a comunicação do direito
divino e humano.", outra definição é a constante das Institutas em que é dito que as
núpcias ou ''matrimônio, são a união do homem e da mulher, a qual encerra comunhão
indivisível de vida."
Segundo algumas opiniões, em determinada época não precisada do início do
cristianismo um homem que tivesse várias mulheres como amantes não teria problemas
com a Igreja Católica da altura. Porém, além da fidelidade matrimonial ser mandato dos
evangelhos e já constar dos Dez Mandamentos de tempos milenares da cultura judaica,
foi a fidelidade matrimonial incorporada na religiosidade cristã desde o primeiro
momento da sua doutrina.
Regime de bens no Casamento
Um regime de bens é uma natureza legal sobre a disposição dos bens de um
casal. É um acordo definido entre os cônjuges a respeito do que acontece com os bens
de cada um.
A lei preveem três tipos de regimes de bens no ato do matrimónio:

 Regime geral de bens/Comunhão universal de bens - Neste regime de matrimónio,


todos os bens de ambos os nubentes passam a pertencer ao casal. O casal é encarado
como uma única entidade detentora de todos os bens, mesmo aqueles que cada um
dos nubentes detinha antes do casamento. Em caso de separação, tudo será dividido
pelos dois.

Em alguns países, este regime não pode ser escolhido na eventualidade de algum
dos nubentes ter filhos, maiores ou menores (que não sejam comuns ao outro nubente).
Além disso, existem alguns bens que são excepcionados da comunhão, nomeadamente
alguns bens de carácter pessoal.

 Comunhão de bens adquiridos/Comunhão parcial de bens - Neste regime de bens,


existe separação de bens apenas nos bens que os nubentes já possuíam antes do
casamento, sendo que os bens que cada um adquire após o casamento pertencem ao
casal.
Este é o regime supletivamente aplicável, ou seja, aquele que vigorará na
eventualidade de os cônjuges não escolherem nenhum outro. Em princípio, todos os
bens adquiridos após o casamento serão comuns, embora existam algumas excepções.

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 Separação de bens - Neste regime, apesar de se efetuar um matrimónio, em sede
de propriedade de bens existe uma total separação. Neste regime, cada nubente
mantém, como apenas seu, quer os bens que levou para o casamento, como
também aqueles que adquiriu após o casamento. Em Portugal, este regime é
obrigatório quando um dos nubentes tem idade idêntica ou superior a 60 anos.
No Brasil, é obrigatório a partir dos 70 anos de idade.

Extinção do Casamento
A melhor doutrina de César Fiuza ensina que o casamento pode ser
extinto pela morte. Com a morte, extingue-se o casamento. No entanto, o que
pode gerar dúvida diz respeito ao ausente e ao morto presumido.
O mestre César Fiuza informa que os defeitos podem ser graves, como
a bigamia, o incesto e o homicídio. E podem ser leves, tais como a coação,
a incapacidade dos menores de 16 anos, a autoridade celebrante incompetente,
o mandatário com poderes revogados e no caso de erro essencial quanto à
pessoa do outro cônjuge.
Impedimentos
Chama-se impedimento o fato ou circunstância que torna uma pessoa incapaz,
temporária ou definitivamente, de casar-se. Chamam-se de dirimentes os impedimentos
cuja violação leva à invalidade ou nulidade do casamento; impedientes, ao contrário,
tornam o casamento ilícito mas não significam a perda da sua validade. Os
impedimentos podem ocorrer por: idade, impotência, vínculo matrimonial, diversidade
de culto, ordem sacra, profissão religiosa, rapto, de crime, de consanguinidade, de
afinidade, pública honestidade e por parentesco legal (Cânones 1 083 a 1 094 - Código
de Direito Canônico).
Casamento tradicional na cultura umbundu
O casamento tradicional é um processo em que os aspectos económicos, sociais
e religiosos estão, muitas vezes, misturados, sendo por isso difícil eliminar a linha
divisória das águas. Na cultura umbundu, o casamento tradicional é feito com apoios
familiares e até de amigos. É, disse Festo Sapalo, “o drama em que cada um participa
como actor e não como simples espectador”. É, ainda, um dever, uma experiência
fixada pela comunidade, um ritmo de vida, no qual devem tomar parte os membros da
família e quem não participar é amaldiçoado e tratado como rebelde.

Em geral, quando alguém não se casa, na cultura umbundu, significa que é


rejeitado pela sociedade e pela comunidade, pois o casamento sistematiza, controla a
vida social e organiza as relações entre parentes na afixação da filiação.
O percurso do matrimónio tradicional é uniformizado nos grupos ovimbundu, tal como
o uso e costumes matrimoniais e o valor da virgindade, constituindo a essência da
unidade cultural destes povos.

Aliança entre grupos

Com o casamento, entre os ovimbundu, a mulher e o homem formam um novo


agregado, reforçam a amizade e a aliança entre famílias, tribos, reinos e amigos. Esta
aliança, que se forma entre os dois grupos familiares, constitui o núcleo das relações
profundas das famílias.

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Nesta aliança, todos os membros da família colaboram na preservação dos
valores culturais e na garantia da fecundidade e prolongamento do casamento. Os
cônjuges, referiu Festo Sapalo, ficam valorizados e são compensados economicamente
pelas duas famílias.

O Matrrimónio dos Ovimbundu

O matrimónio dos ovimbundu é uma aliança legítima entre as duas famílias, que
une linhagens sem a intervenção das autoridades. Ambas baseiam-se na união, firmam
um contrato.

O acto não diz só respeito a uma pessoa, ao rapaz ou à rapariga, compromete as


duas famílias a que pertencem. Os jovens casam-se, juntam-se numa única família,
resultante dos dois clãs e nasce a dimensão comunitária e social.

Na tradição umbundu, a esposa nunca perde a identidade de membro do seu


grupo. Mesmo que o casamento termine, volta à sua família, à qual pertencem também
os filhos. Dentro do grupo do marido, ela conserva e simboliza a presença do seu
agregado e certifica a união de famílias.

vantagens e desvantagem do casamento

Casar, divorciar-se e voltar a casar. A idéia romântica de um casamento para


sempre está sendo vivida cada vez menos hoje. No entanto, 40.000 pessoas casam-se
todos os anos na Suíça. Não menos importante porque o casamento lhes traz mais
vantagens do que desvantagens.

 Vantagens

Há vantagens em se casar. No entanto, os casamentos são de grande vantagem


em matéria de herança e presentes. O cônjuge e os filhos são herdeiros com direito a
uma parte obrigatória e estão isentos do imposto sobre doações e heranças. Os parceiros
coabitantes, se tiverem o direito de herdar, pagam entre 40 e 50% da doação ou herança
às autoridades fiscais, dependendo do cantão. Só têm direito a herdar se algum filho ou
pai tiver direito à parte obrigatória. Apenas a quota que se torna livre pode ser atribuída
ao parceiro por vontade própria.

 Vários benefícios em relação à residência;


 Adoção de uma criança;
 Uma vida financeira em conjunto;
 Privilégios conjugais;
 Ter boas tomadas de decisões na vida;
 Dividir uma casa com outra pessoa que ama e confia;
 Ter direitos que só o cônjuge tem;
 Ter herdeiros;
 Ter Licenças de Trabalho e Familiar;
 Você será uma pessoa mais feliz;
 Ter uma amor verdadeiro para compartilhar a vida;

10 | P a g e
 Ter uma boa saúde mental;
 Você terá um amigo(a) de verdade ao seu lado.

 Desvantagens
O casamento de pessoas com rendimentos duplos é um pouco desvantajoso em
termos de tributação - o que leva sempre a grandes discussões. Os casais casados são
tributados em conjunto. Para os trabalhadores com rendimentos duplos, isso geralmente
resulta em uma carga adicional devido à progressão dos impostos. Contudo, a partir de
Janeiro de 2008, cada cantão introduziu uma dedução mais elevada para os casais
casados, para compensar esta desvantagem. Isto pode chegar a 12.500 francos suíços -
dois terços dos casais não pagam mais impostos do que um casal que coabita com a
mesma renda. E: Mesmo que, do ponto de vista fiscal, o casal coabitante pareça mais
vantajoso para os que têm dois rendimentos no início, a situação pode mudar
rapidamente se eles tiverem filhos juntos ou se um dos seus rendimentos deixar de
existir.

 Custos com a união. Para casar, não basta juntar as coisas do casal e
passarem a viver juntos;
 Separação mais cara. Tal como para formalizar a união, também a
separação acarreta custos;
 Despesas a dobrar;
 Viúvos perdem reformas;
 Cônjuge responsável pelas dividas.

Características do casamento

O casamento tem as seguintes características, que serão detidamente analisadas ao longo


do curso: 

 Caráter personalíssimo, o direito de se casar somente poderá ser exercido pela


pessoa que efetivamente se casará e é intransferível. Não se cogita de que ou
pais exerçam o direito de casamento em nome de seus filhos, por exemplo; 
 Pautado na livre escolha dos nubentes, a manifestação de vontade é o ponto
central da instituição do casamento, a qual deverá ser válida e consciente; 
 Não há exigência de diversidade de sexos, as disposições legais sobre relação
entre homem e mulher, excluindo relações homossexuais, têm sido flexibilizadas
pela jurisprudência;
 Não se submete a termo ou condição, a decisão de se casar deve ser tomada sem
interesse em algum evento futuro e incerto. Não é possível afirmar que “eu me
casarei se receber R$ 1 milhão de reais dos pais da noiva ou do noivo; 
 Estabelecimento de comunhão de vida, é necessário desejar compartilhar a vida
com o futuro cônjuge;
 Natureza cogente das normas que o regulamentam, a não observação das normas
poderá acarretar a inexistência, invalidade ou ineficácia do casamento, de forma
que devem ser observadas;
 Estrutura monogâmica, sob pena de caracterização do crime de bigamia, previsto
no art. 235 do Código Penal; e

11 | P a g e
Dissolubilidade, a depender da vontade das partes, ninguém será obrigado a permanecer
casado contra a sua vontade. 

Natureza jurídica do casamento


Existem três correntes que explicam a natureza jurídica da instituição do casamento, são
elas: 

 Natureza negocial: casamento como ato decorrente da vontade das partes e com


fundamento no consentimento, o casamento seria um negócio jurídico, mas não
um contrato;
 Natureza institucional: casamento como situação jurídica que reflete
parâmetros preestabelecidos legislativamente, constituindo um conjunto de
regras impostas pelo Estado;
 Natureza mista ou eclética: casamento como ato complexo, com características
contratuais e institucionais. 

A corrente majoritária entende que o casamento é um negócio jurídico especial, que não
se submete a todas as regras do direito contratual. 

Finalidades do casamento

Ainda assim, alguns doutrinadores, tais como Maria Helena Diniz, defendem
que as finalidades do casamento seriam procriação, legalização de relações sexuais,
educação da prole, atribuição de nome ao cônjuge e reparação de erros do passado.
Destaca-se que para a doutrina majoritária a finalidade do casamento é estabelecer uma
comunhão de vida. 

A questão de reparação de erros do passado constava do art. 1.520 do Código


Civil de 1916 e permitia o casamento de quem ainda não havia alcançado a idade núbil
para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. 

A disposição é absolutamente descabida e o Código Civil de 2002 passou a


proibir, em qualquer hipótese, o casamento de pessoas menores de 16 anos. 

Ademais, em 2009, a Lei 12.015 incluiu no Código Penal o artigo 217-A que
tipifica o crime de estupro de vulnerável como “ter conjunção carnal ou praticar outro
ato libidinoso com menos de 14 anos. Ressalta-se que inexiste qualquer excludente de
culpabilidade relacionado ao casamento.  

Atualmente o art. 1.520 do CC determina o seguinte:

 Art. 1.520.  Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não


atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. 

 Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se
autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não
atingida a maioridade civil.

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Chama atenção que, geralmente, as regras dispostas em nosso ordenamento
jurídico são devidamente acompanhadas de exceções. Não é o caso da regra que
estabelece a idade núbil. Como se vê, o menor de 16 anos não poderá se casar, sem
exceções. Confira-se:

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Conclusão
Depois da minha ampla pequisa, pudemos concluír que Flora medicinal é o
conjunto de plantas utilizadas pelo homem no tratamento de doença

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