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1.

INTRODUÇÃO

O modelo de negócio baseado em consultoria de casamentos para classes B,


C e D é similar ao modelo oferecido pelas agências de viagens. Podemos citar a
empresa CVC, que oferece o conforto e a segurança, bem como profissionais
qualificados para elaboração de pacotes personalizados, atendendo as preferências
e renda de cada cliente.
O projeto estuda o mercado de casamentos no Brasil, bem como as
informações do macro ambiente, identificando as oportunidades no cenário em que
se encontra este tipo de serviço, propondo assim um modelo de negócio relevante.
Atualmente encontramos consultorias de casamento especializadas e focadas
para as classes de maior poder aquisitivo, enquanto para as classes mais populares
existem alguns sites com consultoras de eventos. Não se trata de profissionais
especializados no segmento mencionado. Estas consultoras oferecem diversos
serviços, geralmente eventos como festas de debutantes, aniversários, corporativas,
entre outras.
Não há um negócio totalmente estruturado a entender e atender as classes
mais populares neste segmento. O mercado está crescente a cada ano, as classe B,
C e D, atualmente apresentam um maior poder econômico, juntamente com a real
tendência em investir em “sonhos”, como o consumo intangível do casamento.
Farei um delineamento histórico do casamento, para tentarmos entendermos
a sua origem.
Nos últimos tempos, observei a experiência de amigos e conhecidos que
resolveram se casar. Em alguns casos acompanhei de perto e percebi que o casal
geralmente leva de 1 a 2 anos planejando todos os detalhes, contando com a ajuda
geralmente dos pais. Eles tiveram muita preocupação, perdendo o controle
financeiro do que investiram, pois fechavam a maioria dos serviços separadamente
e assim investindo mais do que o necessário. Lembrando que o perfil mencionado
são de pessoas que trabalham, estudam, fazem faculdade ou pós- graduação,
acarretando em um tempo disponível muito reduzido para organização desse
evento, ocasionando um stress pré-casamento.
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Minha experiência é com jovens entre 20 a 30 anos de idade, pertencentes
as classe B/C e que se casaram sem contar com a ajuda de suas famílias.

Problematização: Pensando na dificuldade de tempo e limitação financeira


enfrentada pelos meus amigos, imaginei uma oportunidade de negócio muito
rentável para este segmento. Possuindo o objetivo de tangibilizar o sonho de casar
de muitas pessoas e eliminar o stress pré-casamento, tornando assim, este sonho o
mais agradável e controlado financeiramente possível, através do assessoramento
de profissionais altamente qualificados.

1.1. Casamento na Antigüidade

Desde o início da vida humana já existia o casamento, formada pelo impulso


biológico que originalmente uniam o homem e a mulher.

Vínculos afetivos não são prerrogativas da espécie humana. O acasalamento


sempre existiu entre os seres vivos, seja em decorrência do instinto de perpetuação
da espécie seja pela verdadeira aversão à solidão. Tanto que se tem por natural a
idéia de que a felicidade só pode ser encontrada a dois, como se existisse um setor
da felicidade ao qual o sujeito sozinho não tem acesso.

Segundo Costa (1987, p.3), nos primórdios dos tempos, o ser humano,
destituído de inteligência, como qualquer outro animal, relacionava-se entre si
apenas mediante o instinto que o encaminhava à procriação e a preservação da
espécie. Através de comandos instintivos o casal se encontra apenas no momento
da procriação, quase sempre em determinada estação do ano. É certo que a união
do homem e da mulher não tem apenas essa finalidade, visa também à constituição
da família, ao complemento sentimental, ao companheirismo, enfim, à busca de
valores inatos ao ser humano, daí porque os dois se unem e seguem juntos,
compartilhando alegrias e repartindo tristezas.

Na antigüidade o casamento tinha finalidade social e política. O


desenvolvimento lento da agricultura e da pecuária foi compondo os clãs, que eram
constituídos de famílias que foram se fixando nas terras em definitivo. Essas
ocupações produziram agregações em outras tribos, em decorrência,
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principalmente, das uniões matrimoniais, formando-se assim uma comunidade
política, onde a autoridade era paterna.

A definição de família se baseava no matrimônio e no patrimônio, em favor da


segurança social e política e em detrimento do afeto, como afirma Canezin (2006,
p.6), o casamento sempre representou na história da humanidade um componente
de socialização, voltado aos interesses da sobrevivência econômica e política.

Para os babilônicos o casamento era um contrato realizado entre o futuro


marido e seus pais com os pais da futura esposa. Consistia na entrega de uma
quantia em dinheiro, marcando assim o início de uma parceria, a primeira fase da
realização do matrimônio.

O contrato era indispensável para a validade desse casamento. Se um


homem tomou uma esposa e não redigiu seu contrato, essa mulher não é sua
esposa. As cerimônias religiosas do casamento estavam desprovidas de caráter
jurídico.

Já no Egito, inicialmente, o casamento era monogâmico e religioso, onde


somente o faraó podia ter várias esposas. A aprovação dos pais era condição
obrigatória para a realização do matrimônio, que só se completava com a troca de
presentes entre as famílias.

Após a unificação do Alto Egito, passou-se a exigir o consentimento dos


esposos e também um contrato. Prevalecendo o princípio da igualdade dos
cônjuges, tendo a mulher plena capacidade, inclusive de dispor de seus próprios
bens. O divórcio só era permitido para os casos de adultério feminino ou
esterilidade.

A mulher judia também não era totalmente submissa, pois o casamento


dependia de sua aceitação quando fosse maior de idade. As esposas legítimas
tinham igualdade de direitos, diferente das concubinas e das escravas.

Na Grécia, nem as diversidades das cidades e de seus gêneros de vida,


apagaram alguns costumes que marcaram as instituições familiares e a organização
social.
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Em Atenas a família era monogâmica, apesar de o concubinato ser aceito
pelos costumes. O casamento era sempre antecedido do noivado, que era uma
negociação entre o pai da noiva e o futuro marido. A mulher ateniense não era vista
como cidadã, pois não tinha nem direitos civis e nem jurídicos, sendo sempre
submetida ao seu pai ou seu tutor, seu marido ou seus filhos (caso fosse viúva). Não
podiam comprar e nem vender imóveis, sendo seus os únicos direitos o poder de se
casar e o de gerar descendentes legítimos. Só era punido o adultério feminino, o
divórcio consistia, simplesmente, no repúdio do marido pela mulher.

1.2. Casamento Romano

O casamento em Roma era uma das principais instituições da sociedade e


tinha como objetivo primordial a geração de filhos legítimos para herdarem a
propriedade e o estatuto dos pais, segundo Azevedo (2002, p. 38), o casamento foi
o fundamento da família e da sociedade romana.

Em Roma existem dois conceitos clássicos de casamento, o de Modestino


que definia as núpcias como sendo a união do marido e da mulher e o consórcio
para toda a vida, a comunicação do direito divino e do humano e o das Institutas,
onde o matrimônio significava a união do varão e da mulher, aludindo a uma
comunhão indivisível de vida.

Nestes conceitos estão presentes dois elementos distintivos: o objetivo, que


seria a convivência do marido e da mulher, e o subjetivo, representado pela afeição
marital, pelo pleno consórcio entre ambos.

Comentando estes elementos, Azevedo (2002, p. 39), cita que a afeição


conjugal era indispensável fator à própria existência do casamento, pois parece ter
sido uma lição dos romanos, plantada como semente de grande espiritualidade, que
deu ao matrimônio esse colorido imaterial. Entretanto, em regime de desigualdade
de direitos entre o homem e a mulher, a afeição conjugal viria a ser cultivada em
sentido de constante humanização, sob influência do cristianismo, como verdadeiro
exemplo à formação da família moderna, em que a independência dos membros da
família existe e sob um mútuo controle e respeito de um pelo outro. A afeição entre
os cônjuges romanos era o elemento mais importante do casamento e significava a
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intenção de ter uma vida em comum, de estabelecer uma sociedade conjugal. Ele
não era indissolúvel, porém revestia-se de um caráter de perpetuidade no sentido de
que a união deveria ser duradoura. A “affectio maritalis” enquanto perdurasse,
garantia a manutenção do casamento, desaparecida, extinguia-se o vínculo. Era
perfeita a sintonia entre o corpus e o animus. A falta de um desses elementos
implicaria a extinção do casamento, que se consumava sem maiores formalidades e
sem a intervenção do Estado, pois não existia no Direito romano qualquer lei que
regulasse as relações entre os esposos, encontrando-se a sua disciplina do dever
de coabitação, inserido na esfera da moral, com alguns reflexos na esfera jurídica,
devido, principalmente, à condição de inferioridade da mulher na sociedade romana.

Inicialmente não era necessária nenhuma espécie de cerimônia legal ou


religiosa para a validação do casamento na Roma Antiga, bastava à coabitação para
que fossem considerados casados. Era carente de qualquer valor jurídico, embora
tivesse grande importância social, como ressalta Azevedo (2002, p.40), o matrimônio
romano não é uma relação jurídica, mas um fato social, os princípios referentes á
celebração, dissolução e proteção do matrimônio não constituem uma
regulamentação propriamente jurídica, mas que melhor se enquadram no campo da
ética. A celebração do matrimônio não é um negócio jurídico, nem está ligado à
observação de formas jurídicas. Seus pressupostos não estão sujeitos a uma
comprovação estatal. Os vínculos morais que ligam os cônjuges têm sido durante
muitos séculos, suficientes para assegurar a subsistência do matrimônio.

Para tornar autêntico o casamento, na Roma Antiga, era imprescindível à


obediência a dois critérios, quais sejam: capacidade jurídica matrimonial e o
consentimento, conforme Júnior (1999, p. 189), o matrimônio é justo ou legítimo se
entre aqueles que contraem as núpcias existir conubium, e se tanto o varão for
púbere, quanto a mulher núbil, e se um e outros consentem ou consentem seus
pais, se sujeitos ao poder destes.

Na sociedade romana existiam duas formas de casamento, o “cum manum” e


o ‘sine manum”. No primeiro caso o homem adquiria o poder marital sobre a mulher,
que se desvinculava da família de origem e ingressava na do marido com os seus
bens. Era uma forma autocrática, onde a mulher não tinha qualquer tipo de direitos
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sobre seus bens e sobre sua própria vida. Esse tipo de casamento foi substituído ao
“sine manum”, que consistia na permanência da tutela da mulher com o seu pai,
além de poder dispor dos seus bens e receber herança.

O casamento “cum manum” podia ser realizado de três formas: “confarreatio”,


“coemptio” e “usus”. A confarreatio era a forma mais antiga de casamento em Roma
e era um procedimento reservado ao patriarcado. Apresentava-se sob rituais e
formas religiosas, onde era obrigatória a presença dos sacerdotes e de dez
testemunhas.

Já a coemptio era o tipo de casamento realizado principalmente entre os


plebeus e consistia na reconstituição simbólica da venda da mulher ao marido,
conforme palavras de Júnior (1999, p. 120), a própria mulher é que se vende, que se
emancipa ao marido na presença de cinco cidadãos púberes e de um porta balança,
na qual era colocada uma moeda de prata ou de bronze.

No usus o casamento se concretizava quando uma mulher tivesse coabitado


de maneira ininterrupta por um ano com um homem. Se durante este período a
mulher passasse três noites fora do domicilio conjugal, continuava solteira e sob a
tutela do pai.

À vontade do homem e da mulher de se considerarem como esposos era a


causa única da escolha deste tipo de casamento. Já se vê neste modelo um valor
legal reconhecido ao casamento sine manum, como destaca Júnior (1999, p. 126), a
introdução do usus deu um certo valor jurídico à união de duas pessoas vivendo
como marido e mulher, sem conventio in manum. Essa união outrora precária, devia
agora se transformar em breve vencimento (a curto prazo) em caso legítimo.

1.3. Casamento no Direito Canônico

A canonização do casamento teve início por volta do século IX, quando a


Igreja começou a chamar para si a competência exclusiva para regulamentar toda a
matéria matrimonial. Ela passou a influenciar ativamente as relações matrimonias.

O casamento na Idade Média tinha caráter indissolúvel e era monogâmico,


conforme descrito na bíblia: “assim, não são mais dois, mas uma só carne. Portanto
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o que Deus ajuntou, não se separe o homem”. (Evangelho de São Mateus, 1993,
19:3- 9). O casamento era um sacramento e não podiam os homens dissolver a
união realizada por Deus. O divórcio era considerado como contrário à própria índole
da família e ao interesse dos filhos, só sendo aceito em relação aos infiéis, pois
neste caso o casamento não tinha caráter sagrado.

Segundo Miranda (2001, p.63), antes do Concilio de Trento, quatro eram os


elementos formadores do casamento, todavia a inobservância dessas formas não
levava à nulidade do casamento:

❖ consentimento dos esposos, que se mostrava como a essência do


casamento;

❖ cópula entre os esposos, pois o consentimento embora absolutamente


necessário para constituir o casamento, não era suficiente para torná-lo
indissolúvel;

❖ o consentimento precedente ao definitivo, já referido, e que se continha


nas promessas de casamento que, por exemplo, nos costumes
germânicos, eram condições essenciais para a validade das núpcias;

❖ benção nupcial, pois em todo casamento cristão deveria ser


previamente anunciada à benção pelo padre no momento da sua
celebração.

A doutrina canônica estabeleceu um sistema de impedimentos para o


casamento, já que este era indissolúvel. Esses impedimentos justificariam a nulidade
ou anulabilidade do casamento. Para a sua validação a Igreja Católica exigia o
consenso dos nubentes e as relações sexuais voluntárias. Desta forma o simples
consentimento das partes caracterizava o casamento, mas este só pode ser
dissolvido, quando não tiver havido entre os cônjuges relação sexual.

Com o Concílio de Trento houve algumas mudanças relacionadas ao


casamento. Para que não restassem dúvidas sobre a validade do consentimento
dada pelos esposos, foi criada a forma Tridentina, onde se reafirmou solenemente o
caráter sacramental do casamento, reconhecendo a competência exclusiva da
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Igreja, representada por seus párocos ou sacerdotes, para a celebração, conforme
palavras de Azevedo (2002, p. 60-61), o matrimônio é, portanto, um negócio formal,
todavia, para assegurar o mais possível a certeza da troca de vontades e por
razões, que podemos dizer, de ordem pública (prova de sua existência), foi
estabelecida uma forma determinada para a manifestação da vontade, observando-
se, inderrogavelmente, como essencial, nos casos normais, para a validade desse
matrimônio. Se esta formalidade não fosse cumprida, acarretaria a nulidade do
casamento.

1.4. Abordagem Constitucional

Abordando este tema brevemente e resumidamente, com a evolução da


história, vêm as mudanças, as transformações sociais e com elas um progresso nas
relações entre os indivíduos. No decorrer dos tempos, as sociedades mudam,
partindo dos pequenos núcleos, à população geral. Dentro dessa perspectiva,
mudam as famílias, as relações entre seus membros, os modelos impostos e
seguidos. Passamos então a analisar, sob uma visão evolutiva, as transformações
ocorridas nas relações familiares dando foco as relações entre cônjuges, baseado
num progresso das legislações pátria, que buscam alcançar as vivencias inter-
relacionais do seu povo. Anteriormente à promulgação da Lei Maior as relações de
família eram regulamentadas, quase que exclusivamente, pelo Código Civil de 1916.
Tal dispositivo Legal colocava a mulher em situação de inferioridade ao homem,
obedecendo aos ditames de uma sociedade machista e de uma família patriarcal,
matrimonializada e hierarquizada.

Com o advento da Constituição Federal (1988), foi instituído no ordenamento


jurídico pátrio a igualdade de direitos entre os cônjuges, tendo-se como fundamento
primordial a dignidade da pessoa humana. Em 2002 é instituído no ordenamento
jurídico brasileiro um novo Código Civil, que veio para regulamentar as relações
particulares em consonância com a Lei Maior de 1988, enfatizando a igualdade entre
homens e mulheres no que se refere à sociedade conjugal formada pelo casamento.

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2. ANÁLISE DO MACRO AMBIENTE

2.1. Análise da Indústria

Estima-se que o mercado de festa para casamentos movimente 3,7 bilhões


(CORDEIRO, 2010) por ano no Brasil, porém este mercado é pouco estruturado.

A indústria de festa no Brasil é muito grande e funciona muito fragmentada,


são diversos fornecedores de diversos segmentos de mercado como:

❖ Organizadores de Evento;

❖ Espaços para Eventos;

❖ Designers e Gráficas para convite;

❖ Serviços de Manobrista;

❖ Bufês;

❖ Doceiras;

❖ Foto e Vídeo;

❖ Moda e Beleza;

❖ Lojas de Aluguel de Roupa;

❖ Importadoras de Bebidas;

❖ Música e Atrações para Festas;

❖ Bares especiais para evento;

❖ Aluguel de Veículos;

❖ Locação de Material;

❖ Decoradores e Floristas;

❖ Som e Iluminação;
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❖ Enxoval e Listas de Presentes.

A maioria desses serviços são contratados separadamente pelo cliente, o que


torna a organização de todos os detalhes muito trabalhosa.

Não há no país uma empresa que reúna todos estes serviços em uma única
consultoria e que faça o trabalho personalizado do planejamento de um casamento
para as classes mais populares, ou mesmo que consiga reunir todos estes detalhes
em único orçamento, oferecendo uma financiamento ou parcelamento do orçamento,
com a objetivo de facilitar o acesso das pessoas.

2.2. Tamanho do Mercado

Como não existe nenhuma pesquisa concreta sobre o volume de investimento


em casamentos, alguns aspectos sociais e econômicos nos ajudam a dimensionar o
tamanho deste mercado e seu potencial.

O número de casamentos aumenta a cada ano e o valor do investimento não


tem mais tanta importância assim, podemos observar as pessoas cada vez mais
apostando em seus sonhos.

Com a economia no país seguindo bem, os empregos aumentam e assim, os


casamentos também aumentam. No Brasil, segundo levantamento do IBGE, o
número de uniões atingiu 916.000 em 2007, com um aumento de 31% entre 1998 e
2007. Deste montante, 244.736, ou seja, 26% dos casamentos foram realizados no
estado de São Paulo. O gráfico 1 ilustra a evolução da taxa de casamento.

A ABRAFESTA é uma empresa que soma 150 profissionais deste segmento,


e hoje é a única empresa que busca formalizar o setor e as melhores práticas do
mercado. Segundo o site da ABRAFESTA, só na cidade de São Paulo são mais de
1.000 empresas na área de festas para casamentos, e afirma crescimento de
mercado de 400% nos últimos 5 anos.

O surgimento desta empresa revela que realmente o setor de casamento é


muito informal, e muito fragmentado, a pessoa que está pensando em casar tem

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muitos fornecedores para escolher, e com tanta opção fica difícil encontrar o melhor
custo x benefício.

Gráfico 1. Evolução das taxas de casamento legal do estado de São Paulo (2000 – 2008). Fonte:
Site: Fundação Seade, 2010.

Analisando especificamente o estado de São Paulo, encontrei no site da


Seade (empresa estadual de análise de dados), um estudo interessante sobre o
tema casamento que tem por base os registros em cartórios do estado. Segundo a
mesma, tivemos um crescimento de 21% no período de 2000 a 2008 em
casamentos, mais especificamente 35% (de 189.488 para 255.662), só no Estado de
São Paulo, foram celebrados cerca de 700 casamentos por dia em 2008, 181 a mais
do que em 2000. O site do IBGE corrobora estes dados. O mês de Dezembro (há
décadas) ocupa a liderança. Em 2008, 13,1% dos casamentos realizados no Estado
de São Paulo aconteceram nesse mês.

Segundo dados do IBGE, conseguimos identificar que a maioria da população


do Brasil se concentra na região sudeste, e principalmente no Estado de São Paulo.
E comparando com o numero de casamentos, percebemos que também acontecem
mais na região sudeste, que conta com quase metade (49%) dos casamentos
realizados no país e onde o poder aquisitivo da população é maior, conforme
ilustrado na Tabela 1.

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Brasil Estado SP % Sudeste %

População 183.987.291 39.827.570 22% 77.873.120 42%

Casamentos 916.006 244.736 27% 446.024 49%

Tabela 1. Distribuição Habitantes e casamentos em SP (Estado e Sudeste). Fontes: IBGE, Contagem


da População 2007 e SEADE, Casamentos em junho 2010.

Como estamos falando em números de casamentos e em estados com poder


aquisitivo, a Tabela 2 (segundo dados do IBGE), ilustra a ocorrência de casamento
nas 5 cidades mais ricas do Brasil, bem como o total de casamentos no Estado a
qual elas pertencem e em determinados meses no ano de 2008

Casamentos por mês de ocorrência

Lugar do Total de Janeiro Maio Setembro Dezembro


Registro Registros

Cidade São Paulo 255 603 19 291 22 565 23 696 30 287

Estado São Paulo 65 728 4 837 5 713 5 917 7 784

Cidade Rio de Janeiro 80 179 6 308 7 208 7 482 8 028

Estado Rio de Janeiro 29 814 2 270 2 588 2 816 2 788

Cidade Brasília 15 703 1 117 1 175 1 418 1 425

Estado Distrito Federal

Cidade Amazonas 13 371 974 1 101 1 594 1 498

Estado Manaus 10 471 735 909 1 198 1 209

Cidade Belo Horizonte 105 504 8 419 9 615 11 074 12 816

Estado Minas Gerais 14 071 962 1 162 1 480 1 391

Tabela 2. Casamentos, por mês de ocorrência, segundo o lugar do registro em 2008. Fonte: Site:
IBGE, 2010.

Já na Tabela 3, mostraremos o total de casamento nas regiões do Brasil, tendo


como ano base 2008.

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Ranking Regiões Do Brasil Total de registros civis

1º Sudeste 466 093

2° Nordeste 232 275

3º Sul 124 990

4º Centro-Oeste 76 358

5º Norte 60 185

Tabela 3. Total de casamentos nas regiões do Brasil, no ano de 2008. Fonte: Site: IBGE, 2010.

2.3. Mercado imobiliário em crescimento

Uma análise do crescimento do mercado imobiliário no Brasil pode nos ajudar


a entender que cada vez mais os motivos que levam as pessoas a buscar o seu lar.
O imóvel é o maior objeto de desejo das famílias brasileiras, o crédito no mercado e
incentivos governamentais vem possibilitando cada vez mais a realização dos
brasileiros neste aspecto.

Segundo, João Crestana (presidente do Secovi-SP e da Comissão Nacional


da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e
reitor da Universidade Secovi), o mercado imobiliário brasileiro passou por uma
verdadeira revolução nos últimos dez anos. Dentre os principais fatores dessa virada
de um segmento que amargou praticamente 20 anos de estagnação, após o advento
do fim do BNH (Banco Nacional de Habitação), em 1986, estão o controle da
inflação e a manutenção das taxas dentro das metas do Banco Central (5,9% em
2010, e 5,2% em 2011 – IPCA); o fortalecimento da moeda; o equilíbrio das contas
públicas; o baixo risco fiscal; a criação de marcos regulatórios, que permitiram a
retomada dos bancos ao crédito imobiliário e trouxeram maior segurança aos
agentes financeiros, empresários e compradores. Também, houve aumento do
emprego formal, da renda da população, queda das taxas de juros e lançamento,
mais recentemente, do Programa Minha Casa, Minha Vida, voltado para famílias de
mais baixa renda.De 2003 a 2009, o crescimento anual médio real do PIB (Produto
Interno Bruto) per capita foi de 2,3%. Adentraram à classe média 30,5 milhões de
brasileiros e 20,5 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza. O País passa
por um equilíbrio do crescimento populacional e para 2050 a expectativa é de

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sermos 215 milhões de habitantes, com excedente feminino de 7 milhões e mais de
90% da população concentrada em áreas urbanas.

O mercado imobiliário brasileiro vive um grande “boom” nos últimos anos e


continua sendo fortemente incentivado pelo governo por ser o setor com maior
impacto na geração de empregos. As principais ações do governo num passado
recente foram:

❖ Redução do IPI para materiais de construção – prorrogado até


dezembro de 2010

❖ Aumento do valor do imóvel para uso do FGTS na compra => de R$


350 mil para R$ 500 mil

❖ Redução dos juros e alongamento dos prazos de financiamento

❖ Programa minha casa, minha vida.

Estas ações tiveram grande impacto e impulsionaram o setor e a tendência é


que o mercado continue aquecido por alguns anos, uma vez que há uma demanda
reprimida por moradia e reformas, e uma excelente condição para que este sonho
dos brasileiros se concretize.

O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) estima um crescimento


de 10% a 15% do mercado imobiliário brasileiro em 2010, considerando
lançamentos e vendas. Recentemente, o Secovi-SP se reuniu com representantes
de outras entidades de todo o País, que apontaram que a percepção em relação a
2009 é melhor que a verificada em 2008. "As vendas foram iguais ou maiores que no
ano passado", disse o economista-chefe da entidade, Celso Petrucci. Já os
lançamentos foram reduzidos.

De acordo com a pesquisa divulgada em 03/01/2010 pela Fundação Getúlio


Vargas (FGV), encomendada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do
Estado de São Paulo, a cadeia de construção composta pelo mercado imobiliário,
obras públicas e pelo segmento privado de obras de ampliação de unidades
comerciais e industriais, deverá ter um crescimento real de 8,8% em 2010.

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Na área residencial, a meta é que o setor movimente mais de 202 bilhões de
reais. Para Guilherme Benevides, presidente da Incorporadora Upcon, nos últimos
seis meses houve uma arrancada das incorporadoras para compra de terrenos com
o objetivo de lançar novos projetos em 2010. “Com a melhora da expectativa do
impacto da crise no Brasil, e a oferta de crédito, o comprador ficou mais confiante
em comprar a casa própria. Neste cenário, a expectativa é de um aumento
substancial nas vendas para o próximo ano”, afirma Benevides.

2.4. Tendências sócio-culturais

Podemos observar 3 grandes tendências sócio culturais influenciando


diretamente a proposta de consultoria de casamento,as quais serão exploradas
abaixo.

2.4.1. Maior numero de lares com famílias diferentes

As pessoas casam e recasam, hoje não existe regra, as pessoas buscam a


felicidade cada uma da sua forma. As pessoas que escolhem com quem irão dividir
a casa, o lar e formar a família.

Segundo dados do IBGE, o número de casamentos legais no Brasil cresceu


em todas as regiões brasileiras entre os anos de 1998 e 2007. Em todo o país, a
taxa de nupcialidade (obtida pela divisão do número de casamentos pelo número de
habitantes, e multiplicada por mil), passou de 6,1 (em 1998), para 6,7 (em 2007).
Foram considerados os casamentos e a população com 15 anos ou mais de idade.

Os dados, divulgados em 09/10/2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística (IBGE), são parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2009. O estudo
analisa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008.

O aumento no número de casamentos está relacionado, segundo o estudo, à


melhoria no acesso aos serviços de Justiça e pelas ofertas de casamentos coletivos,
iniciativas que facilitaram o acesso da população sob os aspectos burocrático e
econômico. Com bases em dados do IBGE de 2007 é possível observar a taxa de
casamento de acordo com o sexo e idade, conforme o gráfico 2.

15
G
ráfico 2. A taxa de casamento legal é obtida pela divisão do número de casamentos pelo número de
habitantes. O resultado é multiplicado por mil. Fonte: Site: IBGE, 2007.

O número de recasamentos também tem crescido nos últimos anos.


Em 2007, os recasamentos representavam 16,1% do total das uniões formalizadas
em cartório no Brasil. Em 1998, os recasamentos totalizavam 10,1%. São
considerados recasamentos os eventos nos quais pelo menos um dos cônjuges
tinha o estado civil divorciado ou viúvo.

Ainda segundo a análise, os percentuais mais elevados de recasamentos são


observados entre homens divorciados que casaram com mulheres solteiras (de
4,5% para 7,1% entre 1998 e 2007), se comparados às mulheres divorciadas que se
uniram formalmente a homens solteiros (de 2,1% para 3,7% no mesmo período).

Para o IBGE, as transformações nos padrões de organização da sociedade


brasileira têm gerado aspectos como a fragmentação da família, em função do, seus
novos arranjos familiares (casais que vivem em casas separadas e aumento do
número de pessoas que moram sozinhas).

2.4.2. Mudanças nos papéis do sexo

De um modo geral todos sonham em casar e construir uma vida ao lado de


alguém, mais precisamente as mulheres que sonham desde a infância. A mulher

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decide cada vez mais que quer casar, e vendo a viabilidade financeira , a mesma
não medirá esforços, para ter não só um casamento, mas um evento, que marcará a
sua vida e dos demais. Hoje é comum haver meios de comunicação que orientam a
maneira correta, das mulheres pedirem os homens em casamento,

No Jornal “Telegraph” publicou uma matéria de uma joalheria na Inglaterra


que está vendendo anéis de noivado para homens, a porta-voz da empresa disse ao
jornal que a idéia surgiu devido ao grande número de mulheres que estão pedindo
seus parceiros em casamento na Inglaterra.

2.4.3. Crescente importância do tempo

Francisco Castro, em seu blog, diz que não existe nada mais cruel, traiçoeiro
e perigoso do que o tempo. Se não soubermos utilizá-lo da melhor maneira possível
poderemos sofrer as conseqüências desagradáveis no futuro. Ele menciona que
vários especialistas têm escrito, debatido e falado sobre o tempo no nosso dia-a-dia
e muitos têm mostrado formas e caminhos para se viver melhor utilizando mais
adequadamente o tempo, tanto no trabalho como nas nossas atividade de estudo e
lazer. As pessoas, em geral, não sabem utilizar de forma mais adequada o seu
tempo. Pesquisas realizadas por algumas instituições internacionais constataram
que cerca de 35% do tempo das pessoas que trabalham em nível gerencial acaba
sendo improdutivo, gasto muitas vezes com reuniões que não levam a lugar
nenhum, lendo e-mails sem nenhum significado para a empresa ou em outras
situações que apesar tomar o tempo da pessoa não acrescenta nada à atividade
desempenhada na empresa.

O tempo torna-se alvo de atenção das pessoas, o que implicará diretamente


na sua qualidade de vida. O lazer e as pessoas possuem grande importância. Essas
pessoas buscam produtos e serviços que possam contribuir com o aumento do
tempo disponível.

2.5. O Consumidor de Classe média no Brasil

Uma pesquisa inédita mostra o perfil da nova classe média brasileira, as


pessoas com renda familiar entre R$ 1.530 e R$ 5.100. O grupo que representa
essa fatia da população mudou muito nos últimos anos e hoje representa 95 milhões
17
de pessoas, metade do Brasil. Segundo, Renato Meirelles, do instituto de pesquisa
Data Popular, a entrada de milhões de brasileiros na sociedade do consumo nos
últimos anos mudou o perfil dessa classe. E as empresas precisam se adaptar a
uma forma de consumo particular. o consumidor da nova classe média é totalmente
diferente do consumidor mais rico.

De acordo com estudo do IBOPE, 47% da população faz parte da classe C


no Brasil, isso representa quase 100 milhões de pessoas. Segundo dados da
pesquisa do IPOB “Somos iguais, somos diferentes” que fez um grande estudo para
entender esta classe social que significa quase a metade de nosso país, a
população da classe C é mais jovem, com mais gente até 34 anos e as mulheres da
Classe C exercem mais responsabilidade sobre a família, tem maior poder
socioeconômico e de consumo.

Segundo a FGV com base no PNAD 2008 – IGBE, Entre 2003 e 2008, 20
milhões de pessoas subiram das classes D e E para a classe C, e o numero de
pessoas que deverão subir para a classe C até 2014 chegará a 36 milhões. O
público alvo da consultoria são as mulheres das classes B/C, são delas o sonho do
casamento em geral e é com elas que esta grande parte da responsabilidade sobre
o orçamento familiar hoje, pois a maioria trabalha fora, estuda e com isso seu tempo
é muito restrito.

2.6. Avaliação Geral do Macro ambiente

Em um mercado que movimenta tanto dinheiro e está hoje tão mal


estruturado, ainda existe nosso país grandes oportunidades de negócio. Já podemos
perceber movimentações a fim de regulamentar essa indústria, como a
ABRAFESTA, por exemplo, uma associação de profissionais da indústria do
casamento que começou em 2009 e hoje já tem 150 empresas cadastradas, porém
oferecendo a regulamentação e entrega da informação.

Outro fator que me faz acreditar na oportunidade é a mudança de vida das


pessoas das classes B/C no Brasil, com um maior poder aquisitivo, essas pessoas
buscam a realização dos seus sonhos e o sonho do casamento é muito grande e
moderno.
18
Podemos ver em notícias diárias que as pessoas estão viajando mais, se
preocupando mais com a beleza e com o bem estar.

“Quem casa, quer casa”, logo, vamos levar também em consideração a


perspectiva de crescimento do mercado imobiliário, que possibilita as pessoas
adquirirem sua casa própria, seu lar e sua família.

Referente aos aspectos sócio-culturais, podemos citar c a mudança na


postura da mulher em relação ao trabalho e á família, evidenciando que o poder de
decisão está concentrado cada vez mais em nosso público alvo. Hoje existem
diversos movimentos para entender esta nova mulher, que se apresenta cada vez
mais ativa na sociedade e cada vez mais participante da escolha de produtos e
serviços para ela e para a família.

A valorização do tempo vem de encontro com a proposta da empresa de


oferecer agilidade e praticidade na organização do casamento, evitando assim que o
cliente desperdice seu tempo na pesquisa dos itens que compõem o evento e
evitando o stress com a organização de todos os detalhes pertinentes.

19
3. ANÁLISE MODELO PONC

3.1. People

Minha experiência é em marketing para as classes mais populosas C/D.


Trabalho a 8 anos em uma empresa de varejo, acompanhando o consumidor com
pesquisas de mercado e pesquisas de tracking, observando sempre a forma com
que este consumidor compra e o que busca, seus sonhos, suas aspirações e suas
vontades. A empresa que eu trabalho é muito voltada para atender as famílias
brasileiras, com produtos principalmente para a casa.

Sou uma pessoa prática, porém exigente e criativa. A idéia de abrir uma
empresa que presta consultoria para casamento surgiu quando acompanhei
algumas amigas em seus preparativos de casamento, que iniciaram geralmente
quase 2 anos antes da data. Fiquei admirada ao observar a quantidade de trabalho
e de tantos detalhes. Uma experiência comum, foi o estress com fornecedores que
não faziam o serviço corretamente, ocasionando o medo de tudo dar errado.

Foi quando percebi que temos uma oportunidade no mercado, pois não existe
nenhuma empresa capaz de fazer este trabalho por elas, ou pelo menos nenhuma
empresa acessível e mais popular, com isso tive a idéia de inovar neste segmento,
criando uma empresa que possa oferecer ajuda para as noivas.

Indo mais além, olhando o momento pelo qual nosso país esta passando, e
observando que as pessoas de classes mais baixas têm o sonho de casar com festa
(com tudo que elas tem direito), e muitas vezes não podem realizar por falta de
dinheiro, achei que seria muito interessante criar o modelo de negócio que também
pudesse atender essa parte da população.

Acredito em uma gestão simples, prática e eficiente, com um negócio bem


estruturado, criando uma marca forte e vencedora. E vencer significa entregar o
serviço bem feito e obter lucro justo pelo esforço aplicado.

20
As consultoras/vendedoras serão o alicerce da empresa, são elas que devem
ter o contato direto com a consumidora estabelecendo uma relação de amizade e
confiança. Portando a escolha dessas pessoas deve ser muito bem avaliada. Essas
profissionais devem ter experiência prévia em organização de festas para poder
entregar o melhor serviço.

Devemos ter um time que acompanha o mercado ( visitando constantemente


as empresas do setor), com o objetivo de trazer parcerias e novidades, bem como
lançamentos para oferecer o que tem de mais atual para as noivas. A atualização e
o conhecimento é fundamental para o bom andamento do negócio.

3.2. Opportunity

O mercado é enorme (movimenta 10 bilhões por ano) e ainda muito mal


explorado, assim a oportunidade de uma inovação dar certo é grande também. O
modelo proposto atende exatamente do mercado Brasileiro, respeitando a cultura do
país, seus costumes e os sonhos de sua população.

A instituição família para os brasileiros é muitas vezes o seu alicerce, o seu


apoio e a sua segurança. Possibilitar que as pessoas realizem o sonho de se casar
e construir uma família, oferecendo acesso, é uma grande oportunidade de aliar
negócio com prestação de serviço que a comunidade valoriza.

Só em 2008 mais de 900 mil pessoas casaram, e a consultoria pode sim ter
uma fatia relevante deste mercado.

O negócio começará sua operação na cidade de São Paulo, por ser uma
cidade grande, onde a maioria dos casamentos do país é realizado e onde a
população investe mais neste tipo de serviço.

A idéia de formalizar este setor é inovadora e busca construir uma nova forma
de ver a organização de um casamento.

Podemos observar nos últimos anos o modelo de agências de viagens


crescendo absurdamente, e entregando pacotes prontos e financiados, não é a toa
que este segmento cresceu tanto, as pessoas hoje não tem mais tempo para perder,

21
querem aproveitar a vida e não querem ter desgaste planejando se há alguém que
pode fazer isso por elas.

E foi baseado neste conceito que surge a consultoria de casamento em


formato de loja física. Atendendo, orientando e dando crédito para a população,
fazendo com que sonhos se transformem em realidade.

3.3. Deal Terms

A empresa tem como objetivo a lucratividade aliada à entrega com qualidade


de seus serviços, criação de uma marca forte agregando valor para a empresa e
podendo ser referência de mercado, tornando assim um negócio firme e sustentável.

Abaixo um estudo de lucro do negócio, se for considerar o casamento mais


barato realizado pela empresa, no valor de 10.000 e financiado em 36 vezes de
599,00.

Estudo de lucratividade da empresa considerando que a empresa fará


pacotes de casamento nos seguintes moldes, conforme tabela 4, 5 e 6.

Convidados 100

Investimento R$ 15.000,00

Parcelas 36 x R$ 599,00

Total a prazo R$ 21.564,00

Tabela 4. Proposta orçamentário da empresa.

22
Orçamento do casamento Gastos

Espaços para Eventos R$ 1.500,00

Designers e Gráficas para convite R$ 400,00

Serviços de Manobrista R$ 200,00

Bufês R$ 2.500,00

Doceiras R$ 400,00

Foto e Vídeo R$ 350,00

Moda e Beleza R$ 250,00

Aluguel de Roupa Noivo e Noiva R$ 1.500,00

Bebidas R$ 600,00

Música e Atrações para Festas R$ 300,00

Aluguel de Veículos R$ 300,00

Decoradores e Floristas R$ 300,00

Som e Iluminação R$ 400,00

Receita Bruta (contando juros dos


parcelados) R$ 12.564,00

Receita Bruta (se forem pagos a vista) R$ 6.000,00

Tabela 5. Demonstrativos de controle orçamentário da empresa descritivo.

23
Parcelados À vista

Faturamento R$ 646.920,00 R$ 450.000,00

Receita Bruta R$ 376.920,00 R$ 180.000,00

Despesas operacionais R$ 30.000,00 R$ 30.000,00

Com Vendas R$ 15.000,00 R$ 15.000,00

Gerais e Administrativas R$ 20.000,00 R$ 20.000,00

Financeiras R$ 150.000,00 R$ 5.000,00

Resultado Antes Tributação/Participações R$ 161.920,00 R$ 110.000,00

Provisão para IR e Contribuição Social R$ 37.692,00 R$ 18.000,00

Lucro/Prejuízo do Exercício R$ 124.228,00 R$ 92.000,00

Tabela 6. Planejamento com base em 30 casamentos/mês.

Com um lucro liquido de 92.000/mês e por cada loja, considero um excelente


negócio para investimento. Proporcionalmente com a abertura de mais lojas, este
número tende a crescer muito.

3.4. Context

O cenário é promissor, o mundo acaba de sair de uma crise e volta a respirar,


a sonhar e a realizar. No Brasil, o índice de confiança do consumidor vem
aumentando a cada mês, a taxa de desemprego está caindo, estamos vivendo um
bom momento econômico e o Brasil hoje é o terceiro melhor país para investimentos
segundo dados da ONU e como podemos ver em matérias de capa das principais
revistas e jornais do país e do mundo.

E neste cenário, de grande oportunidade, observamos um mercado ainda


muito informal, mal explorado em diversos segmentos e pouco estruturado na
indústria e no varejo. Assim, oportunidade é imensa, e a criação de novos formatos
e novas idéias inevitáveis para o crescimento do país.

Especificamente, a indústria de casamento no Brasil, com seus diversos


fornecedores de produtos e serviços está muito fragmentada e sem organização.

24
Hoje os serviços são fechados em sua maioria separadamente, e as noivas
são as grandes planejadoras do evento.

Creio que o mercado precisa de um serviço especializado em casamento, o


mercado precisa de inovação neste segmento, é necessário se reinventar e oferecer
a possibilidade das pessoas planejarem seus casamentos de forma mais fácil, mais
legal e com maior comodidade, podendo escolher cada detalhe da forma mais
agradável possível e sem transtornos, tendo certeza da idoneidade dos
fornecedores e da entrega do serviço completo.

As pessoas estão sem tempo, e com grande disponibilidade em aceitar


alguém que faça por elas, para que tenham apenas a parte prazerosa. Uma
empresa que segue neste caminho, e que é bem estruturada tem garantia de retorno
e sucesso no meu ponto de vista.

Podemos observar os sites de compra coletiva com enorme crescimento nos


últimos tempos, este tipo de informação me leva cada vez mais a ter certeza de que
as pessoas estão sim dispostas a experimentar serviços se forem convenientes para
elas, e se tiverem uma proposta adequada e coerente.

É neste contexto que a consultoria será lançada, e deverá ser uma nova
forma de atender uma demanda aparentemente insatisfeita.

25
4. ANÁLISE SWOT

A Análise SWOT é uma ferramenta que utilizei para fazer análise de cenário
(ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento
estratégico, conforme a tabela 7.

Tabela 7. Análise das oportunidades, ameaças, pontos fortes e pontos fracos.

26
5. PESQUISA COM NOIVAS

A pesquisa foi realizada com 40 mulheres (entre 20 e 30 anos) que moram na


cidade de São Paulo, das classes B/C, que se casaram nos últimos 3 anos ou que
estão para se casar.

O objetivo da pesquisa é entender melhor como as pessoas estão planejando


seus casamentos, e se estariam dispostas a comprar a idéia de uma consultoria, e,
principalmente para avaliar o tempo e investimento gasto em média. A pesquisa foi
modelada de forma simples e objetiva com as 7 questões abaixo.

5.1. Questionário

Idade noivo:

Idade noiva:

Mês e ano do casamento:

1 – Quanto tempo você levou (vai levar) desde o inicio dos preparativos do
casamento até a data final?

( ) De 01 a 02 meses

( ) De 02 a 06 meses

( ) De 06 meses a 1 ano

( ) De 1 a 2 anos

( ) Mais de 2 anos

27
2 – Você acha que investiu mais do que tinha planejado em seu casamento?

( ) Sim, quase o dobro

( ) Sim, um pouco mais

( ) Foi na média do planejado

( ) Foi absolutamente dentro do planejado

( ) Abaixo do planejado

3 – Você contrataria um serviço de consultoria especializado?

( ) Sim

( ) talvez

( ) não, mesmo com todos os detalhes prefiro correr atrás de tudo.

4 – Toparia investir 10% a mais no seu casamento e ter uma consultora a seu
dispor resolvendo todos seus problemas?

( ) Sim

( ) Talvez

( ) Não

5 – Você buscou ajuda de alguma consultoria? Se sim, como foi a experiência.


Se não pular para a pergunta 6

Resposta:

6 – O que poderia ter sido mais eficiente em seu casamento?

( ) A organização em geral

( ) O Buffet

( ) A confecção do vestido

( ) Nada/Outro
28
7 – Valor investido no casamento:

( ) de 01 a 10 mil reais

( ) de 10 a 20 mil reais

( ) de 20 a 30 mil reais

( ) de 30 a 40 mil reais

( ) Maior que 40 mil reais

5.2. Tabulação da pesquisa

Respostas
( ) De 01 a 02 meses 0 0%
( ) De 02 a 06 meses 0 0%
1 – Quanto tempo você levou (vai levar) desde o inicio
( ) De 06 meses a 1 ano 1 3%
dos preparativos do casamento até a data final?
( ) De 1 a 2 anos 23 58%
( ) Mais de 2 anos 16 40%

( ) Sim, quase o dobro 28 70%


( ) Sim, um pouco mais 7 18%
2 – Você acha que investiu mais do que tinha planejado
( ) Foi na média do planejado 5 13%
em seu casamento?
( ) Foi absolutamente dentro do planejado 0 0%
( ) Abaixo do planejado 0 0%

( ) Sim 15 38%
3 – Você contrataria um serviço de consultoria ( ) talvez 12 30%
especializado? ( ) não, mesmo com todos os detalhes
prefiro correr atrás de tudo. 13 33%

4 – Toparia investir 10% a mais no seu casamento e ter ( ) Sim 2 5%


uma consultora a seu dispor resolvendo todos seus ( ) Talvez 34 85%
problemas? ( ) Não 4 10%
0%

5 – Você buscou ajuda de alguma consultoria? Se sim,


como foi a experiência. Se não pular para a pergunta 6
ninguem

( ) A organização em geral 16 40%


6 – O que poderia ter sido mais eficiente em seu ( ) O Buffet 5 13%
casamento? ( ) A confecção do vestido 2 5%
( ) Nada/Outro 17 43%

( ) de 01 a 10 mil reais 0%
( ) de 10 a 20 mil reais 1 3%
7 – Valor investido no casamento ( ) de 20 a 30 mil reais 4 10%
( ) de 30 a 40 mil reais 12 30%
( ) Maior que 40 mil reais 23 58%

Tabela 8. Tabulação de pesquisa com noivas e recém casadas.

29
5.3. Conclusão da Pesquisa

A pesquisa quantitativa confirma a idéia de que a maioria das pessoas que se


casam levam de 1 a 2 anos planejando o casamento e que gastam mais do que
planejaram.

Quando perguntamos se elas contratariam um serviço de consultoria


especializado, as respostas foram um tanto conservadoras, uma boa parte, 66%
ficaram entre o não e o talvez, como em todo serviço novo, as pessoas não
conhecem e ficam receosas.

Podemos observar também que 85% das pessoas responderam que talvez
investissem 10% a mais no seu casamento para ter uma consultoria resolvendo
seus problemas, mostrando assim a aderência do serviço ao publico alvo, disposto a
investir mais para ter mais tranqüilidade. Percebemos que esta pergunta faz com
que a pessoa tenha uma noção de dinheiro versus o desgaste.

A organização em geral do casamento levou 40% das pessoas a acharem


que isso poderia ter sido mais eficiente, isso demonstra que é trabalhosa a
preparação de um casamento e todos os seus detalhes e que mesmo cuidando de
tudo, essas mulheres acham que poderiam ter sido mais eficientes.

A média de investimento financeiro com o casamento, pela maioria das


mulheres, que na entrevista confessaram ter tido muita ajuda dos pais, foi de 40 mil
reais.

30
6. O NEGÓCIO E SUA ESTRUTURA

6.1. Visão, Missão e Valores da Empresa

Visão: Criar um novo segmento de negócio, fazendo a gestão e organização


dos preparativos para um casamento com parceria das melhores empresas do setor,
reinventando a forma de planejar um casamento e assim, facilitar a vida das
pessoas.

Missão: Dar suporte e planejamento total para a realização de um casamento


atendendo as B/C e realizando sonhos. Oferecer inovação, opção, integridade,
credibilidade, competência e acesso a este serviço. Ser sustentável, agregando
valor para a comunidade, entregando custo x beneficio para os clientes.

Valores- CASAR: Os valores da empresa estão baseados na palavra


CASAR, facilitando assim o entendimento dos valores pelos funcionários de uma
forma mais simples e simpática:

Credibilidade
Alta Inovação
Servir
Agregar valor
Responsabilidade social

6.2. Descrição do Serviço


O modelo de Consultoria para casamentos, preferencialmente, deverá ser
com uma loja dentro de um shopping com apelo mais popular.

A consultoria será capaz de oferecer pacotes de casamento atendendo a


diversos gostos e bolsos.

A loja deve ter a parceria da indústria para oferecer o planejamento e gestão


dos serviços listados abaixo:

31
❖ Organizadores de Evento;

❖ Espaços para Eventos;

❖ Designers e Gráficas para convite;

❖ Serviços de Manobrista;

❖ Bufês;

❖ Doceiras;

❖ Foto e Vídeo;

❖ Moda e Beleza;

❖ Lojas de Aluguel de Roupa;

❖ Importadoras de Bebidas;

❖ Música e Atrações para Festa;

❖ Bares especiais para evento;

❖ Aluguel de Veículos;

❖ Locação de Material;

❖ Decoradores e Floristas;

❖ Som e Iluminação;

❖ Enxoval e Listas de Presentes;

❖ Sugestões de viagem de lua de mel;

❖ Brindes especiais para convidados.

32
6.3. Principais vantagens competitivas do negócio

❖ Pioneirismo

Por ser a primeira loja especializada em consultoria de casamento em


shoppings centers.

❖ Conveniência

Proporcionar a máxima conveniência aos clientes, com um serviço que fará o


gerenciamento de todos os detalhes, disponíveis para acompanhamento no site da
empresa e com atendimento de um consultor exclusivo.

❖ Preço acessível e crédito

Uma das maiores vantagens será a facilidade e o crédito. A empresa tem


como objetivo dar acesso e para isso fará parcerias com bancos para o crédito.

❖ Customização

Ações personalizadas serão possíveis pelo entendimento de que o


casamento é pessoal e deve ser um momento especial e de realização.

❖ Confiabilidade

Antes de tudo, a empresa precisa passar confiança para os clientes, para isso
fará parcerias com fornecedores com credibilidade no mercado, para passar o
máximo de segurança para quem adquirir o serviço.

33
7. ANÁLISE DAS 5 FORÇAS DE PORTER

7.1. Demanda.

Hoje a demanda por serviços ligados ao casamento é grande e vem de


encontro com o bom momento em que o país está vivendo na economia, com
crédito no mercado e com a reestruturação da pirâmide social brasileira, criando
assim uma classe emergente no consumo e demandando produtos e serviços
diferentes do que costumavam ter.

A empresa vai atender a esta demanda fazendo parcerias com a indústria e


oferecendo crédito juntamente com fornecedores, ou buscando o crédito no
mercado.

7.2. Barreiras de Entrada

A primeira grande barreira de entrada será o relacionamento e confiança com


a indústria, e este será um grande desafio, já que este tipo de serviço é uma
inovação no segmento.

Outra barreira é o investimento inicial para instalações e realização dos


primeiros casamentos. A idéia é viabilizar os casamentos dando crédito ao cliente,
por isso o investimento inicial será alto e deve ser feito com parceria de credores.

7.3. Fornecedores

O serviço atenderá a demanda através da negociação e parceria com


diversas indústrias e empresas de serviços do segmento de festa.

O objetivo é fazer grandes parcerias para ganhar na escala e criar um poder


de barganha, tendo disponível as maiores e melhores empresas de festas para o
cliente e assim oferecer a melhor negociação no conjunto das ações.

34
7.4. Concorrência

Hoje não existe uma concorrência direta, porém as pequenas empresas que
realizam parte das festas são as ameaças. Consultorias na internet com sites e
blogs como “Faça você mesmo” podem ser também uma concorrência, porém
inicialmente pouco significativa.

7.5. Substitutos

Talvez um serviço que possa ser visto como substituto seria as consultorias
na internet com o modelo “Faça você mesmo”.

35
8. PLANEJAMENTO DE MARKETING - OS 4 P’S

8.1. Produto/ Serviço

Descrição: Serviço de consultoria no formato de loja, especializada em


casamentos.

Será uma loja que oferece pacotes de casamento, com uma consultoria
completa para os clientes.

O serviço deve ter como ponto principal a entrega na data correta, como se
trata de uma festa de casamento marcada, não pode haver atrasos em nenhuma
entrega por parte dos fornecedores. A equipe da empresa ficará responsável por
todos os detalhes junto aos fornecedores e deve garantir que tudo ocorra como
planejado.

8.1.1. Etapas do serviço de consultoria

1 - Avaliação inicial do cliente, seus gostos e preferências, bem como


disponibilidade de investimento.

2 - Montagem do pacote e apresentações agendadas com o cliente.

3 - Aprovações diversas com o cliente.

4 - Acompanhamento em todas as etapas junto com o cliente, desde a


escolha da lembrancinha até a escolha e prova do vestido, local da festa etc.

5 – Participação no dia da cerimônia para a tranqüilidade do cliente.

6 - Pós-festa: Acompanhamento de álbuns, vídeos do casamento e


finalização da consultoria.

7 – Consultoria deverá enviar uma lembrança para os clientes nas datas de


aniversário de casamento, criando um relacionamento com esses clientes com o
objetivo de fazer com eles indiquem a empresa para amigos.

36
A relação do serviço com o cliente deve ser de grande parceria, confiança e
amizade, já que se trata do sonho doe um dia perfeito para muitas mulheres, e
realmente este dia deve ser perfeito.

8.2. Praça

Escolhida a cidade de São Paulo para a implantação do negócio.

Motivo: Um grande mercado, onde se tem todo o tipo de opção para


organização de festas e fornecedores, e onde se encontram consumidores dispostos
a testar produtos e serviços novos sem muita tradição ou receio.

Em são Paulo acontecem grande parte dos casamentos com maior


investimento. Uma cidade com grande potencial de mercado, e com uma classe B/C
emergente e disposta.

A idéia é uma loja no shopping a exemplo das lojas existentes hoje no


segmento de viagens como a CVC entre outras.

Escolha do shopping: deverá ser um shopping popular e que venha de


encontro com o perfil do público alvo. No shopping contamos com o fluxo de
pessoas e com alta visibilidade da marca, facilitando o conhecimento e o acesso á
mesma.

8.3. Preço

A construção do preço a ser praticado vai depender muito das parcerias a


serem feitas com a indústria, e grandes parcerias serão fundamentais para viabilizar
o negócio.

Para o consumidor, o preço deve ser adequado á sua realidade, portanto a


acessibilidade e crédito para a realização do casamento são a essência do negócio,
já que estamos falando das classes B/C Brasileiras.

Os pacotes devem ser completos, e o preço será aplicado no pacote e não


em cada serviço separado, possibilitando assim uma margem maior de lucro.

37
A empresa deve oferecer qualidade e oportunidade. O beneficio percebido
será grande, o cliente deve ter a visão de economia, já que fechando um pacote,
temos a idéia de melhor preço, e assim o cliente investe certo, evitando gastos
desnecessários que teria se estivesse fazendo a gestão sozinho.

8.4. Promoção/Comunicação

A empresa deve trabalhar a comunicação em todos os pontos de contato para


a divulgação do serviço.

8.4.1. Fornecedores

É extremamente importante um bom relacionamento com a indústria, faremos


ações específicas de comunicação com os fornecedores.

Coquetel de lançamento, chamando os maiores fornecedores para


apresentação do novo formato de serviço.

8.4.2. Ponto de Venda

Divulgação da empresa deve ser muito forte no PDV, como o ponto de venda
será dentro de um shopping, já temos visibilidade e fluxo de pessoas, é preciso
chamar a atenção com cartazes promocionais na vitrine, mas nunca deixando
banalizar, o ideal é mostrar um glamour que o casamento traz e mesclar com um
promocional que traga principalmente a acessibilidade e confiança em sua
comunicação

8.4.3. Revistas Especializadas

Trabalhar com revistas e meios especializados com anúncios institucionais e


promocionais.

8.4.4. Eventos e feiras de Noivas

A participação em feiras será fundamental para captação de novos clientes e


divulgar o serviço em parceria com outras empresas do setor.

38
8.4.5. Assessoria de Imprensa

Divulgação da empresa em jornais e revistas que tragam credibilidade para a


marca. Acredito que a assessoria de imprensa tenha papel fundamental no mix de
comunicação, associando o serviço á novidade e lançamento, podemos ter matérias
interessantes e trabalhar até em parceria com o varejo, com listas de casamento.

39
9. CONCLUSÃO

Finalizando o trabalho e respondendo ao problema inicial de dificuldade de


tempo e limitação financeira das pessoas para a celebração do casamento, posso
concluir que a proposta de consultoria para casamento, aqui apresentada, justifica-
se uma vez que o contexto é promissor e a proposta é sustentável.

Este material teve como maior objetivo propor um modelo de negócio para
servir a comunidade, ajudar a planejar, ajudar a economizar o tempo e o dinheiro
das pessoas.

A economia no país está favorável, a sociedade disposta a aceitar serviços


que facilitem sua vida, que economizem seu tempo e que traga oportunidade custo x
benefício.

Acredito que o modelo proposto possa resolver o problema de muita gente,


facilitando suas vidas e fazendo com que o sonho de casar possa ser realizado da
melhor maneira possível.

O investimento no negócio propõe UM bom retorno do capital com alta


lucratividade. Acredito que a demanda será grande, e que o negócio é muito
promissor.

40
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Álvaro Villaça. Estatuto da família de fato. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
30-65 p; 121-148 p.

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução: Centro Bíblico Católico. 73. ed. rev.
São Paulo: Ave Maria, 1993.

BRASIL. Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. São


Paulo : Rideel, 2005. 66 p.

CANEZIN, Claudete Carvalho. A Mulher e o Casamento: da Submissão à


Emancipação. Paraná. Brasil. Acesso em 09 jul. 2010,
em:htttp://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/revjuridica/article/viewFile/
368/431.

CASTRO, Francisco. A importância do tempo em nossa vida. Brasil. Acesso em 20


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tempo-em-nossa-vida.html

CORDEIRO, Manuela Casali. Evento Casar 2010 traz os últimos lançamentos de


produtos e serviços para casamento e eventos. São Paulo. Brasil. Acesso em 10 jul.
2010, em
http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~21363~n~evento+casar+2010+traz+
os+ultimos+lancamentos+de+produtos+e+servicos+para+casamentos+e+eventos.ht
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