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PERFIL DAS INTOXICAÇÕES EXÓGENAS NA BAHIA DURANTE OS ANOS

DE 2008 a 2011

Natália Alcâtara1
1- Aluna da Especialização de Farmacologia Clínica e Dispensação
Farmacêutica, João Pessoa, Paraíba, Brasil

RESUMO

Objetivo: Esse estudo buscou caracterizar as intoxicações exógenas


registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINANNET),
no site do Ministério da Saúde, no estado da Bahia entre 2008 e 2011, com
ênfase nas causadas por medicamentos. Metodologia: O estudo é do tipo
descritivo, retrospectivo e quantitativo. Para elaboração deste trabalho, o
levantamento de dados foi obtido através do Sistema de Informação de Agravos
de Notificação (SINANNET), por meio das notificações registradas nos anos de
2008 e 2011 no site do Ministério da Saúde, referentes aos casos de intoxicação
exógena no estado da Bahia. As variáveis analisadas foram: sexo, faixa etária,
zona de residência, escolaridade, agente tóxico, circunstância e evolução.
Resultados e Discussão: A maioria dos casos registrados era do gênero
masculino, de faixa etária entre 20 e 39 anos, com ensino fundamental
incompleto e morava na zona urbana. Os medicamentos foram os principais
agentes tóxicos, usados basicamente com finalidade suicida, e a maioria dos
intoxicados evoluiu para a cura sem seqüelas. Os medicamentos representam
os principais causadores de intoxicação devido à existência de uma frágil política
nacional de medicamentos com uma imensa variedade de fármacos de
segurança e eficácia duvidosa e a ausência de iniciativas para formação de
profissionais de saúde capazes de orientar adequadamente sobre o uso correto
de medicamentos; e ainda devido à automedicação. Conclusão: No Brasil, as
intoxicações exógenas não só geram gastos em complicações decorrentes e
internações para o SUS, como também respondem por um número considerável
de óbitos; nesse âmbito os medicamentos despontam como principal agente
tóxico. Desse modo, é importante pensarmos em políticas públicas voltadas
principalmente, a prevenção e a qualificação profissional e de serviços para que
possamos diminuir o número de casos de intoxicação exógena.

PALAVRAS-CHAVE: Intoxicações exógenas, medicamentos, Bahia

INTRODUÇÃO
A intoxicação caracteriza-se como uma manifestação clínica do efeito
nocivo produzido como resultado da interação de um agente tóxico com o
organismo. A propriedade intrínseca que o agente tóxico apresenta em causar
efeitos nocivos ao organismo denomina-se toxicidade. Está dependente da dose
ou concentração, das propriedades físico-químicas da substância, da via de
administração, tempo e frequência de exposição e da suscetibilidade do
organismo (CHASIN & PEDROZO, 2004; LARINI, 1997).
Entre os mais de 12 milhões de produtos químicos conhecidos, menos de
3.000 causam a maioria das intoxicações acidentais ou premeditadas. Contudo,
praticamente qualquer substância ingerida em grande quantidade pode ser
tóxica. As fontes comuns de venenos incluem drogas, produtos domésticos,
produtos agrícolas, plantas, produtos químicos industriais e substâncias
alimentícias (ALONZO, 2007; BORTOLETTO et al., 1996).
Dentre as intoxicações acidentais, as crianças, os idosos, os pacientes
hospitalizados (por erros de medicação), os trabalhadores da agricultura,
pecuária e da indústria, são particularmente vulneráveis. (ZAMBOLIM, et al.,
2008).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1,5 a 3% da
população é intoxicada anualmente. Para o Brasil, isto representa até 4.800.000
novos casos a cada ano. Aproximadamente 0,1 a 0,4 % das intoxicações
resultam em óbito (ZAMBOLIM, et al., 2008). E, segundo diversos autores, os
medicamentos ocupam o primeiro lugar nos acidentes resultantes da exposição
a agentes tóxicos (ANDRADE et al., 2001 até 3 autores não é et al., precisa
colocar o nome dos outros; BORTOLETTO, 1990; KLAASSEN, 2003;
SCHVARZSMAN, 1991).
Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicas (SINITOX), entre 2002 e 2004, foram registrados aumentos
progressivos de intoxicação do Brasil (SINITOX, 2008).
O objetivo deste estudo é caracterizar as intoxicações exógenas
registradas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINANNET),
no site do Ministério da Saúde, no estado da Bahia entre 2008 e 2011, com
ênfase nas causadas por medicamentos.

METODOLOGIA

O estado da Bahia, cuja capital é Salvador, pertence à região nordeste do


país. A sua população em 2010 foi estimada em 14.016.906 pessoas,
distribuídas em 417 municípios, numa área de 564.830,859Km2 (IBGE, 2011).
O estudo é do tipo descritivo, retrospectivo e quantitativo. Para elaboração
deste trabalho, o levantamento de dados foi obtido através do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINANNET), por meio das notificações
registradas nos anos de 2008 e 2011 no site do Ministério da Saúde, referentes
aos casos de intoxicação exógena dentre os 417 municípios que compõem o
estado da Bahia e que possuem esse sistema de notificação.
Os dados analisados dos pacientes foram: sexo, faixa etária, zona de
residência, escolaridade, agente tóxico, circunstância e evolução.
Realizou-se uma análise prévia dos dados através da utilização de
planilha eletrônica (Microsoft Excel 2007).

RESULTADOS

A amostra deste estudo foi composta de 5.467 notificações de intoxicação


exógena registradas no SINANNET entre os anos de 2008 a 2011 no estado da
Bahia.
Dentre estes, mais da metade é do gênero masculino (51%),
correspondendo a 2.778 notificações e, 49% do gênero feminino, com 2.689
notificações.
De acordo com o gráfico 1, pode-se verificar que a faixa etária em que
predominam essas intoxicações é a de 20-39 anos, com 42,90%, seguida de
40-59 anos com 15,58%, de 1-4 anos com 13,39%, e de 15-19 anos com
11,25%. A faixa etária menos atingida foi a de acima de 70 anos, com 1,39%,
logo após a de 60-69 anos com 2,14%, e a de abaixo de 1 ano com 2,78% das
notificações.

50%
42,90%
45%
40%
35%
30%
25%
20% 15,58%
13,39%
15% 11,25%
10% 5,34% 5,18%
2,78% 2,14%
5% 1,39%
0,05%
0%
<1 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 39 40 a 59 60 a 69 > 70 Em
branco

Gráfico 1: Distribuição percentual de intoxicação exógena por faixa etária


FONTE:
A maioria desses pacientes que sofreram intoxicação exógena era de
zona urbana (77%, o que corresponde a 4.207 registros), seguida da zona rural
(18,7%, correspondendo a 1.024 registros), e uma minoria da zona periurbana
priurbana significa região metropolitana???? Procurar a definição do que é zona
urbana rural e metropolitana. Procure nos artigos de MARICARTO no google
(0,5%, isso é equivalente a 27 registros). Ainda houve 209 notificações em
branco nesse quesito, o que equivale a 3,8% dos registros.
No gráfico 2 observa-se que a população com ensino fundamental
incompleto são prodominantes nos registros, com 935, ou seja, 17,10%; com um
número muito inferior vem o segundo lugar que são os de ensino médio
completo, com 322 registros, isto é, 5,9%; em terceiro lugar os de ensino médio
incompleto com 214 registros, correspondente a 3,91%; em quarto lugar os de
ensino fundamental completo com 201 registros, equivalendo a 3,67%. Os que
foram classificados como analfabetos vem apenas em quinto lugar com 79
registros, ou seja, 1,44%; em sexto lugar os de ensino superior incompleto com
31 registros, isto é, 0,56%; e em último lugar os de ensino superior completo com
somente 23 registros, o que equivale a 0,42%. Os registros em branco somaram
2.624 (48%), e ainda 1.038 (19%) dos registros não se aplicaram a esse quesito.

LEGENDA
NSA: Não se aplica
ES: Ensino Superior
EM: Ensino Médio
EF: Ensino Fundamental

Gráfico 2: Distribuição percentual de intoxicação exógena por escolaridade


FONTE:
Os principais agentes tóxicos estão descritos no gráfico 3, em que pode-
se verificar que os medicamentos são, de longe, os principais causadores de
intoxicação, pois foram responsáveis por 1.213 registros (22,2%); em seguida os
alimentos e bebidas com 662 registros (12,11%); logo após os agrotóxicos
(domésticos, agrícolas e de saúde pública) com 473 registros (8,65%); muito
próximo vem os raticidas com 449 registros (8,21%). Depois vem os produtos de
uso domiciliar com 311 registros (5,7%); seguido dos metais com 210 registros
(3,84%); e das drogas de abuso com 176 registros (3,22%). Os produtos
químicos registraram 145 (2,65%) do total; as plantas tóxicas 80 (1,46%); os
produtos veterinários 63 (1,15%); e os cosméticos apenas 40 (0,73%) do total;
outros agentes tiveram 179 registros (3,27%) e os em branco, 1.466 registros
(26,81%). Os itens em vermelho definir em nota de rodapé o que são drogas de
abuso; saúde pública; produtos químicos

Em branco 26,81%
Outro 3,26%
Alimento e Bebida 12,11%
Planta Tóxica 1,46% LEGENDA
Drogas de Abuso 3,22%
Prod.: Produto
Metal 3,84%
Agrotóxico A + D + SP:
Prod. Químico 2,65%
Agrotóxico Agrícola +
Cosmético 0,73%
Doméstico + de Saúde
Prod. Uso Domiciliar 5,70%
Pública
Prod. Veterinário 1,15%
Raticida 8,21%
Agrotóxico A + D + SP 8,65%
Medicamento 22,20%

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Gráfico 3: Distribuição percentual de intoxicação exógena por agente tóxico


FONTE:

O gráfico 4 demonstra em quais circunstâncias ocorreram essas


intoxicações. A maioria foi por tentativa de suicídio 24,63% das notificações
(1.347); por acidente temos 15,62% (854); por uso habitual 7,35% (402); por
ingestão de alimento 7,1% (388); por abuso 5,7% (312); pelo ambiente 4,37%
(239); por automedicação 2,41% (132); por uso terapêutico 2% (108). Com
menos de 1% temos: por erro de administração com 0,88% (48); por tentativa de
aborto 0,38% (21); por violência/homicídio 0,36% (20); e por prescrição médica
0,05% (3). Outras circunstâncias totalizaram 1,2% (65); e em branco 27,95%
(1.528).

Gráfico 4: Distribuição percentual de intoxicação exógena por circunstância


FONTE:

Pode-se verificar no gráfico 5 que para a maior parte dos intoxicados


evoluiu a cura sem seqüelas, 3.270 do total (59,8%); a cura com seqüela ocorreu
em 145 casos (2,6%); 97 chegaram a óbito por intoxicação exógena (1,8%); e
15 chegaram a óbito por outra causa (0,3%). Ocorreu perda de seguimento em
43 registros (0,8%); e 1.897 foram os contabilizados em branco (34,7%).
Gráfico 5: Distribuição percentual de intoxicação exógena por evolução clínica
FONTE:

DISCUSSÃO

Ao analisar os dados de intoxicação exógena registradas na Bahia,


durante o período de 2008 a 2011, deve-se observar a abrangência destes e
suas limitações, pois o estado possui uma grande quantidade de municípios, e
nem todos possuem um sistema de notificação para intoxicações. Além disso,
dentre os que possuem, muitas vezes não é possível coletar todas as respostas
necessárias; isso explica a alta porcentagem de quesitos em branco.
Assim, esses dados nos dão apenas uma pequena noção do perfil de intoxicação
exógena na Bahia no período referente.
A predominância do sexo masculino (51%) nesse presente estudo
corrobora com resultados encontrados por Marin e Barros (2003), em estudos
semelhantes, mas que trataram os dados de intoxicação voltados apenas para
fins suicidas. No seu trabalho em Campinas-SP de 1976 a 2001, eles concluíram
que os riscos de morte foram mais altos nos homens.
A faixa etária preponderante foi de 20 a 39 anos (42,9%). Esse número
condiz com o grupo etário entre 21 e 35 anos em que ocorreu o maior número
de casos de intoxicações exógenas, segundo o Grupo de Estudo Epidemiológico
em Toxicologia (G.E.E.T.), (ALONZO, 1995).
O fato da zona urbana apresentar maioria dos registros de intoxicação
exógena (77%) é explicado pelo fato de que já no ano de 2000, 81,5% dos
brasileiros residiam em área urbana (IBGE, 2000).
Diferentemente do que se poderia supor, os analfabetos não foram os
maiores acometidos, mas sim os de ensino fundamental incompleto (17,1%);
semelhante aos estudos de Bertoldi e colaboradores (2004), em que a
intoxicação exógena (apenas por meio de medicamentos, nesse caso), ocorreu
com maior freqüência entre aqueles que tinham o nível de escolaridade entre 5ª
e 8ª série do ensino fundamental.
Neste estudo, o medicamento foi o agente tóxico com maior percentagem
(22,2%), ultrapassando os agrotóxicos que vieram apenas em terceiro lugar
(8,65%). De acordo com o G.E.E.T., a freqüência de óbitos ocorre pelos
seguintes tóxicos: os praguicidas (46,9%) e em seguida, os medicamentos
(18,8%), (ALONZO, 1995).
Essa prevalência de medicamentos como os principais agentes tóxicos
ocorre devido a diversos fatores. Um deles é a existência de uma frágil política
nacional de medicamentos, marcada por diversas formas de resistência ao uso
racional de produtos da indústria farmacêutica, tais como a existência de uma
imensa variedade de fármacos de segurança e eficácia duvidosa e a ausência
de iniciativas para formação de profissionais de saúde capazes de orientar
adequadamente sobre o uso correto de medicamentos (SCHVARZSMAN, 1991;
SILVA et al., 1997; COSENDEY; HARTZ; BERMUDEZ, 2003).
Outro fator é a automedicação, cujos problemas ligados a ela estão
diretamente relacionados com a má qualidade de oferta dos medicamentos e
dos serviços de saúde, incluindo o serviço prestado nas farmácias, ao não
cumprimento da obrigatoriedade da apresentação da receita médica (LEITE;
VEBER; VIEIRA, 2008).
No trabalho de Oliveira et al., (2010) que foca as intoxicações
medicamentosas, os medicamentos atuantes no Sistema Nervoso Central (SNC)
foram responsáveis por 67% das intoxicações, esses dados só ratificam outros
estudos semelhantes (SANS et al., 2002; MENA et al., 2004; MARGONATO;
PAOLIELO; THOMSON, 2008; RIOS et al., 2005). No trabalho de G.E.E.T., a
ordem de intoxicação seguida de óbito foi: os depressores do SNC ((7,1%),
antipsicóticos (3,1%) e analgésicos (0,6%). Já para Bortolleto e Bochner (1999),
que abordaram somente as tentativas de suicido por uso de medicamentos, os
benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos e antiinflamatórios foram as
classes farmacológicas mais utilizadas.
A principal causa de intoxicação registrada nesse estudo foi por tentativa
de suicídio com 24,63% do total, e a evolução clínica segue para a cura sem
sequela em 59,8% dos casos. Comparando com os dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS), em que as tentativas de suicídio correspondem a 75%,
e a evolução para cura sem seqüela a 95,65% dos casos; podemos verificar que
ambos expressam a maioria dos dados, porém os números da OMS são muito
mais expressivos (WHO, 2001).

CONCLUSÃO
As intoxicações exógenas representam um importante problema de saúde
no mundo. No Brasil, elas não só geram gastos em complicações decorrentes e
internações para o SUS, como também respondem por um número considerável
de óbitos. Desse modo, é importante pensarmos em políticas públicas voltadas
principalmente, a prevenção e a qualificação profissional e de serviços para que
possamos diminuir o número de casos de intoxicação exógena.

Sugestão: comentar e indicar uma alternativa para os percentuais expressivos


de resposta em Branco no SINTOX

REFERÊNCIAS

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