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INSTRUÇÃO DE TRABALHO PARA ESTIMATIVA DA INCERTEZA DA VAZÃO EM

SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE GÁS DE QUEIMA POR MEDIDORES ULTRASSÔNICOS

DOCUMENTO Nº DATA DA REVISÃO REV Nº APROVADO FOLHA


IT-BC-040 21/11/2021 00 GS 1/9

Sumário

1. Objetivo ........................................................................................................................................ 2
2. Campo de Aplicação.................................................................................................................... 2
3. Referências bibliográficas .......................................................................................................... 2
4. Termos e Definições ....................................................................................................................2
5. Considerações Gerais ................................................................................................................. 4
6. Descrição do Modelo Matemático Para Cálculo da Vazão Corrigida (𝑸𝑪) ............................... 5
7. Metodologia de Cálculo para estimativa da incerteza associada à Vazão Corrigida (𝑸𝑪) ......5
7.1 Incerteza da Medição de Temperatura do Sistema de Medição (𝑼𝑻) ............................................ 6
7.2 Incerteza da Medição de Pressão do Sistema de Medição (𝑼𝑷) ...................................................7
8. Responsabilidades ...................................................................................................................... 7
9. Preenchimento da Planilha Para Emissão do Memorial de Cálculo de Incerteza ................... 7
10. Dos Prazos Para Emissão/Atualização dos Cálculos de Incerteza .......................................... 9
11. Anexos..........................................................................................................................................9
12. Histórico de revisão.....................................................................................................................9

CÓPIA NÃO
Este é um documento interno da Empresa HIRSA para seu uso exclusivo. Somente possui validade se acessado diretamente no diretório dedicado na Intranet. O documento
na forma impressa não tem valor a menos que assinado pelo Gerente da Qualidade. Cópia do mesmo será caracterizada como apropriação indébita de acervo documental

CONTROLADA
empresarial, caracterizando um “cybercrime”. Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal. – Lei n° 9.610-98 sobre os Direitos Autorais.
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1. Objetivo

Este documento tem por objetivo apresentar a metodologia empregada pela Hirsa Sistemas de
Controle e Automação LTDA, na memória de cálculo de incerteza dos sistemas de Medição de Gás de
queima ou ventilado por medidores de tecnologia ultrassônica, em conformidade aos requisitos das
Normas:

2. Campo de Aplicação

Aplica-se a todos os sistemas de medição de Gás de queima ou ventilado que utilizem a tecnologia de
medidores ultrassônicos, aos quais a Hirsa Controle de Sistemas e Automação LTDA, tenha sido
contratada para prestação de serviços técnicos e especializados em gestão dos sistemas de medição.

3. Referências bibliográficas

VIM – Vocabulário Internacional Metrologia


ABNT NBR ISO 5168 - Medição de vazão de fluídos – Procedimento para avaliação das incertezas.
RTM - Regulamento Técnico de Medição de Petróleo e Gás Natural, aprovado pela Resolução Conjunta
ANP/INMETRO N.º 1 de 10 de Junho de 2013.
ISO GUM, INMETRO, 1998.
AGA 08 – Compressibility Factors of Natural Gas and Other Related Hydrocarbon Gases.
AGA 09 – Measurement of Gas By Multipath Ultrasonic Meters.

4. Termos e Definições

Incerteza: Parâmetro, associado aos resultados de uma medição, que caracteriza a dispersão dos
valores que poderiam ser razoavelmente atribuídos ao mensurando.

Fontes de incerteza: Parâmetros que, devido ao desconhecimento exato de seus valores ou


comportamentos, implicam uma carência de conhecimento sobre o valor do mensurando.

Incerteza Padrão 𝑼(𝒙𝒊 ): Incerteza padronizada associada com a variável independente 𝑥 .

Incerteza padrão combinada 𝑼𝒄(𝒙𝒊 ): Incerteza padrão do resultado de uma medição quando esse
resultado é obtido a partir dos valores de um número de outras quantidades. É igual à raiz quadrada
positiva de uma soma de termos, os termos sendo as variâncias ou covariâncias destas outras
quantidades, ponderadas de acordo como o resultado da medição varia com mudanças nessas
quantidades.

Incerteza expandida (𝑼 = 𝑲 ∗ 𝑼𝒄(𝒙𝒊) ): Quantidade que define um intervalo em torno do resultado de uma
medição que pode se esperar abranja uma grande parcela da distribuição de valores que poderia ser
razoavelmente atribuído ao mensurando.

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Fator de abrangência K: Fator numérico utilizado como um multiplicador da incerteza padrão combinada
a fim de se obter uma incerteza expandida.

Avaliação de incerteza tipo A: Método de avaliação de incerteza baseada na análise estatística de uma
série de observações.

Avaliação de incerteza tipo B: Método de avaliação de incerteza por outros meios que não a análise
estatística de uma série de observações.

Coeficiente de sensibilidade 𝑐 : Variação na estimativa da saída y produzida por uma mudança unitária
na estimativa de entrada 𝑥 .

Graus de liberdade 𝑉 : Número de observações independentes sob uma dada restrição.

Nível da confiança: Valor da probabilidade associada com um intervalo de confiança ou um intervalo de


abrangência estatístico.

Computador de Vazão (CV): dispositivo eletrônico, capaz de receber sinal de um medidor de vazão e
demais dispositivos associados, de uma medição efetuada em determinadas condições de escoamento,
e efetuar os cálculos necessários para que este valor de vazão seja convertido à condição padrão de
medição.

Gás Natural: todo hidrocarboneto que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas
normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, cuja composição poderá
conter gases úmidos, secos e residuais.

Medidor (de vazão ou volume): Instrumento destinado a medir continuamente computar e indicar o
volume ou vazão do fluido que passa pelo sensor sob as condições de medição.

Medidor em Operação: Medidor em uso para medição fiscal, apropriação, transferência de custódia ou
operacional de volumes relacionados à produção, movimentação, estocagem e processamento de
petróleo e gás natural dentro do campo de aplicação deste Regulamento.

Medidor Padrão de Trabalho: – Padrão utilizado rotineira e exclusivamente para calibrar ou controlar
instrumentos ou sistemas de medição.

Fator K: número de pulsos gerados por um medidor para uma quantidade entregue (exemplo: pulsos/m³;
pulsos/kg). Esse fator é configurado no computador de vazão para que seja feita a conversão de sinais
de pulso para unidades de vazão/massa, conforme aplicável.

MF - Fator do Medidor: Fator de correção oriundo das calibrações dos medidores primários contra
medidores padrão ou contra provadores.

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Volume Bruto: Volume de petróleo ou gás natural nas condições de operação. Este volume inclui o
volume de água livre, água emulsionada e sedimentos, para o caso dos líquidos.
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Volume Corrigido: Volume bruto de petróleo ou gás natural (descontada a água livre, quando se tratar
de medição em tanque) e convertido para a condição padrão de medição.

Vazão Bruta (𝑸𝑩 ): Vazão de petróleo ou gás natural nas condições de operação.

Vazão Corrigida (𝑸𝑪 ): Vazão de petróleo ou gás natural bruto medido, corrigido das condições de
operação para as condições de referência.

Condição Padrão: condições padrão a uma temperatura de 20ºC e a pressão absoluta de 101325Pa,
sob a qual o volume do mensurando do líquido ou do gás é convertido.

5. Considerações Gerais

O Regulamento Técnico de Medição (RTM), determina que os sistemas de medição fiscal, de


apropriação e operacional de gás e, os respectivos equipamentos de processo que tenham alguma
influência na qualidade da medição devem ser projetados, instalados, operados, testados e mantidos em
condições adequadas de funcionamento para efetuar a medição, dentro das condições de utilização e
atendendo às exigências técnicas e metrológicas pertinentes, em todas as aplicações cobertas pelo RTM.

O RTM determina que sistemas de medição de gás de queima ou ventilado, devem operar dentro dos
seguintes limites de incerteza de medição de vazão ou volume:
 Sistemas de medição de gás ventilado ou de queima: incerteza máxima de 5,0%.

O sistema típico de medição de gás ventilado ou de queima é constituído pelo medidor de vazão
primário de medição, que consiste em sondas ultrassônicas instaladas em um tubo-carretel metálico. A
montante e a Jusante do carretel metálico devem ser instalados trechos retos com comprimentos mínimos
atendendo aos limites especificados na Norma AGA-09 ou aos requisitos definidos pelo próprio fabricante.
Condicionadores de escoamento podem ser utilizados para diminuição dos comprimentos dos Trechos
mínimos à montante. Adicionalmente devem ser instalados instrumentos secundários para medição de
Pressão e Temperatura do sistema (PIT e TIT/TE). Os valores das variáveis medidas são enviadas ao
CV, para que ele realize os cálculos de correção do volume das condições de processo para as condições
de referência.

Para que se possa determinar e garantir o menor nível de incerteza possível dos sistemas de medição,
as condições listadas a seguir devem ser atendidas:

I. Elementos primários que compõem o sistema de Medição (Medidor e Trecho Reto) devem
estar, preferencialmente, com as periodicidades de calibração e de inspeção dimensional
definidas no RTM atendidas (definidas no Anexo B do RTM), ou quando o RTM não for
aplicável, deve estar dentro do prazo de validade determinada pelo cliente. Além disso, as
calibrações e inspeções dos respectivos elementos primários de medição devem ser
realizadas por Laboratórios com Acreditação RBC/INMETRO e devem atender aos requisitos
da Norma de referência.
II. A instalação do medidor primário de vazão deve estar em acordo com os requisitos
especificados pelo fabricante e pelas Normas aplicáveis

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III. Elementos Secundários que compõem o sistema de Medição (PIT, TIT/TE): devem ser
compatíveis com as condições usuais de processo a que se destinam bem como, devem estar

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calibrados por laboratório com Acreditação RBC/INMETRO e atendendo as periodicidades de
calibração definidas no Anexo B do RTM.

6. Descrição do Modelo Matemático Para Cálculo da Vazão Corrigida (𝑸𝑪 )

O cálculo da Vazão Corrigida (𝑄 ) no medidor primário é definido pela relação:

Equação 1: 𝑄 = 𝑄 ∗ ∗ ∗

Onde:
𝑄 : vazão bruta (m³/h)
𝑃 : pressão absoluta do gás na condição de operação
𝑃 : pressão absoluta do gás na condição de referência que é de 101325 Pa
𝑇 : temperatura absoluta do gás na condição de operação
𝑇 : temperatura absoluta do gás na condição de referência que é de 20 °C
𝑍 : fator de compressibilidade do gás nas condições de referência
𝑍 : fator de compressibilidade do gás nas condições de operação

7. Metodologia de Cálculo para estimativa da incerteza associada à Vazão Corrigida (𝑸𝑪 )

Com base no modelo matemático apresentado na equação 1, o cálculo de estimativa da incerteza


padrão (𝑈(𝑄 )) na medição da Vazão Corrigida (𝑄 ), será dado por:

Equação 5: 𝑈(𝑄 ) = + + + + +

Nota: como a Pressão de Referência 𝑃 e a Temperatura de Referências 𝑇 , são valores constantes


e determinados, a incerteza associadas a ela é nula e elas não influenciarão na incerteza final do sistema
de medição.

Na tabela 1 abaixo, está apresentada a descrição de cada uma das variáveis da equação acima, bem
como as respectivas fontes de incerteza associadas a cada variável que são considerados no cálculo da
planilha de estimativa de incerteza. Já os coeficientes de sensibilidade associados a cada variável de
entrada do cálculo, foram definidos de maneira analítica (item 8.2 da ABNT NBR ISO 5168). Salvo quando
a relação funcional da variável de entrada e a saída possuírem a mesma unidade de grandeza, o
coeficiente de sensibilidade se torna igual a 1.

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Tabela 1: Variáveis de Entrada para o Cálculo da Incerteza Associada à Vazão Corrigida (𝑄 )


Fonte de Incerteza
Determinação da Variável Fontes de Incerteza da Variável
Descrição Símbolo
A 𝑄 é definida pela relação:

𝑄 = 𝐴. 𝑣 - Incerteza associada ao medidor, definida


pelo fabricante;
Onde: - Incerteza da medição do diâmetro do TR,
Vazão Bruta 𝑄 𝐴: é a área da seção reta transversal calculada em relação do advinda do certificado de inspeção
diâmetro medido na inspeção dimensional do Carretel onde estão dimensional do TR;
instalados os Transdutores; - Incerteza associada ao Dry-Calibration
𝑣: é a velocidade de escoamento medida pelo medidor US, através advinda do respectivo certificado do medidor.
do tempo de trânsito do sinal pulsado sobre o fluído em
movimento.
Pressão de Medida pelo Transmissor de Pressão Estática (PIT) associado ao - Certificado de calibração do Transmissor de
𝑃
Operação sistema de medição; Pressão.

- Certificado de calibração do Transmissor de


Temperatura de Medida pelos instrumentos secundários de Temperatura (TIT e TE) Temperatura;
𝑇
Operação associados ao sistema de medição; - Certificado de calibração do Sensor de
Temperatura;

Fator de - Incerteza associada ao 𝑍 advinda do


Compressibilidade Calculado conforme algoritmo de cálculo da AGA08 e informado no relatório de análise química do fluído, ou na
𝑍
nas condições de Relatório de Análises Química do Gás. falta desta informação no relatório, advindo
Operação da Norma AGA8.
Fator de - Incerteza associada ao 𝑍 advinda do
Compressibilidade Calculado conforme algoritmo de cálculo da AGA08 e informado no relatório de análise química do fluído, ou na
𝑍
nas condições de Relatório de Análises Química do Gás. falta desta informação no relatório, advindo
Referência da Norma AGA8.

Para fornecer uma incerteza final da vazão mássica com um nível de confiança de aproximadamente
95%, todas as fontes de incerteza de todas as variáveis, são também tomadas com um nível de confiança
de 95%.

Os itens 7.1 e 7.2 a seguir apresentam as fontes de incerteza das variáveis secundárias medidas de
processo (Pressão Estática e Temperatura), que por sua vez, são fontes de incerteza das variáveis de
entrada para a estimativa da incerteza da vazão mássica, conforme detalhado na Tabela 1 acima.

7.1 Incerteza da Medição de Temperatura do Sistema de Medição (𝑼𝑻 )

A incerteza associada à temperatura do Sistema de Medição é definida como a incerteza combinada


das seguintes fontes de incerteza:

𝑈( ) : maior incerteza encontrada na calibração do Transmissor de Temperatura associado ao sistema


de medição;
𝑈( ) : maior incerteza encontrada na calibração do Sensor de Temperatura associado ao sistema de
medição;
𝐸𝑟𝑟𝑜( ) : considerar o maior erro encontrado na calibração do Transmissor de Temperatura associado
ao sistema de medição, com uma distribuição de probabilidades retangular;
𝐸𝑟𝑟𝑜( ) : considerar o maior erro encontrado na calibração do Sensor de Temperatura associado ao

CÓPIA NÃO
sistema de medição, com uma distribuição de probabilidades retangular.

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7.2 Incerteza da Medição de Pressão do Sistema de Medição (𝑼𝑷 )

A incerteza associada à Pressão Estática do Sistema de Medição é definida como a incerteza


combinada das seguintes fontes de incerteza:

𝑈( ) : maior incerteza encontrada na calibração do Transmissor de Pressão Estática associado ao


sistema de medição;
𝐸𝑟𝑟𝑜( ) : considerar o maior erro encontrado na calibração do Transmissor de Pressão Estática
associado ao sistema de medição, com uma distribuição de probabilidades retangular.

8. Responsabilidades

 Técnico de Medição: Coletar dados, relatórios, documentos, certificados e etc, e enviar para o
engenheiro de medição responsável;

 Cliente: disponibilizar documentação referente aos certificados de calibração dos elementos


primários de medição, análises cromatográficas, desenhos de engenharia e folhas de dados dos
instrumentos e processo.

 Engenheiro de Medição:
- A partir dos dados fornecidos pelos técnicos de medição e fornecidos pelo cliente, realizar
os cálculos de incerteza preenchendo as respectivas planilhas de incerteza aplicáveis, seguindo
a orientações de preenchimento indicadas na respectiva ABA “DADOS DE ENTRADA” das
planilhas;
- Gerar o memorial de cálculo de incerteza e encaminhar para a aprovação do Coordenador
Técnico do Coordenador de Gestão do contrato;
- Após aprovação do Coordenador, realizar o arquivamento do memorial de cálculo e enviar
para o cliente a fim de se obter a aprovação do cálculo pelo mesmo.
- Dirimir qualquer necessidade adicional do Cliente em relação ao Cálculo emitido.

 Coordenador Técnico ou de Gestão: realizar a aprovação do cálculo de incerteza.

9. Preenchimento da Planilha Para Emissão do Memorial de Cálculo de Incerteza

Para emissão do Cálculo de Estimativa de Incerteza, o Engenheiro de Medição responsável pela


execução do cálculo, deverá proceder com o preenchimento da respectiva planilha de incerteza aplicada
ao sistema de Medição, conforme anexos referenciados no item 11 deste documento.

Escolhida a respectiva planilha de incerteza aplicável, o Engenheiro de Medição responsável pela


execução do cálculo deverá preencher/atualizar o memorial de cálculo, seguindo o roteiro a seguir:

1. Abrir a respectiva planilha de cálculo aplicável e PREENCHER todos os dados solicitados (células
com fundo em cor “laranja”) na ABA “DADOS DE ENTRADA”. Para facilitar a execução, cada
célula possui um comentário com orientação para o preenchimento.
A ABA “DADOS DE ENTRADA” está dividida em 5 itens de preenchimento, os quais são:

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- Item 1 “DADOS GERAIS”: nesse Item serão preenchidos os dados relativos ao Cliente
Solicitante do Cálculo; Campo de Operação; Número de Cálculo e sua data de Execução;
e n° do contrato do Cliente com a Hirsa;
- Item 2 “DADOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO”: nesse item deverão preenchidos as
informações referentes ao sistema de medição: descrição do ponto com a tecnologia de
medição associada, sua localização na planta; TAG e Classificação;
- Item 3 “DADOS DOS INSTRUMENTOS ASSOCIADOS AO SISTEMA DE MEDIÇÃO”:
nesse item deverão ser preenchidos todas as informações solicitadas a respeito dos
equipamentos primários e secundários que compõem o sistema de medição, bem como o
respectivo documento de referência de cada equipamento que foi utilizado para aquisição
dos dados de incerteza que influenciarão na estimativa da incerteza do sistema de
medição;
- Item 4 “Dados de Processo”: devem ser preenchidos nesse item os dados referentes às
condições de processo do sistema de medição (Pressão e Temperatura), bem como os
dados solicitados com relação a caracterização química do gás (dados e incerteza
oriundos do Boletim de Resultados Analíticos do Gás ou, caso aplicável, dos certificados
de calibração dos Analisadores de BSW em linha e dos Densímetros);
- Item 5 “DADOS EQUIPAMENTOS DA MALHA PARA CÁLCULO”: nesse item deverão ser
preenchidos todos os dados solicitados com relação aos equipamentos de medição
primário e secundários que compõem o sistema de medição. Esses são efetivamente os
dados oriundos dos certificados de calibração de cada equipamento;

2. Após preenchido os dados acima, deve ser preenchido os campos da ABA “DADOS DE
ENTRADA”, onde é solicitado o motivo de atualização do cálculo de incerteza; o nome e função
do Executante e do Revisor e, por fim, o campo de Notas. O campo de notas já virá preenchido
com algumas notas necessárias. Nele deverão por tanto ser acrescentadas às notas referentes
ao número do Boletim de Análise Química utilizado e outras que o Engenheiro responsável julgar
necessárias;

3. Terminado o preenchimento da ABA “DADOS DE ENTRADA”, o Engenheiro Executante deve


verificar se todas as páginas do cálculo estão corretamente atualizadas com as informações de
entrada (ABAS “PG01 até PG09”). Caso seja identificada alguma inconsistência, realizar a
verificação dos dados e a devida correção.

4. Feito o Check de todos os dados, realizar a verificação do cálculo da incerteza para cada vazão
apresentada na última página de cada planilha de cálculo. Nessa página serão apresentados o
resumo do resultado final da estimativa da incerteza da vazão corrigida medida, tanto em forma
de tabela conta em forma de gráfico, conforme exemplificado na Figura 1 abaixo. O Engenheiro
deve se certificar que o cálculo executado está atendendo aos limites de incerteza especificados
para classificação do Sistema de Medição.

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Figura 1: apresentação do resumo final do Relatório de Cálculo de Incerteza Hirsa, para


sistemas de medição de gás de queima por medidor Ultrassônico.

5. Concluído todo o preenchimento e toda a conferência dos dados, proceder com a emissão do
PDF do documento. Para isso, selecionar apenas as ABAS “PG01 até PG09”. A ABA “DADOS
DE ENTRADA” NÃO deve configurar no documento final em pdf.

6. Após gerado o documento em extensão pdf, encaminhar o mesmo para aprovação pelo
Coordenador Técnico ou de Gestão do Contrato. Após aprovação, encaminhar o documento ao
cliente, para aprovação final.

10. Dos Prazos Para Emissão/Atualização dos Cálculos de Incerteza

O Engenheiro executante da emissão inicial e/ou atualização subsequente dos Memoriais de Cálculo
de Incerteza dos Sistemas de Medição, deve ficar atento ao prazo limite para execução, o qual é de:
- 05 dias após a emissão de do certificado de calibração ou inspeção dimensional dos equipamentos (item
12 do Ofício-Circular de Esclarecimentos do RTM);
- Caso o equipamento não entre em operação em até 05 dias úteis da emissão do certificado de calibração
ou inspeção dimensional, o cálculo de incerteza deverá ser atualizado antes da entrada em operação do
equipamento;
- em casos ou solicitações excepcionais, o prazo de emissão deverá ser compatível com a data de
solicitação do cliente.

11. Anexos

RT-BC-034: Planilha para estimativa de incerteza em sistema de Medição de Gás de Queima por
Medidores Ultrassônicos.

12. Histórico de revisão

REVISÃO DATA ALTERAÇÃO


00 21/11/2021 Emissão inicial.

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