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MATEMÁTICA
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GRÁFICOS E TABELAS
Gráficos e Tabelas
Os gráficos são recursos utilizados para representar um fenômeno que possa ser mensurado, quanti-
ficado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica. Assim como os mapas indicam uma representa-
ção espacial de um determinado acontecimento ou lugar, os gráficos apontam uma dimensão estatís-
tica sobre um determinado fato.
Por esse motivo, interpretar corretamente os gráficos disponibilizados em textos, notícias, entre ou-
tras situações, é de suma importância para compreender determinados fenômenos. Eles, geralmente,
comparam informações qualitativas e quantitativas, podendo envolver também o tempo e o espaço.
Existe uma grande variedade de tipos de gráficos, dentre os quais podemos destacar os de coluna,
em barras, pizza, área, linha e rede.
Gráficos De Coluna
Juntamente aos gráficos em barra, são os mais utilizados. Indicam, geralmente, um dado quantitativo
sobre diferentes variáveis, lugares ou setores e não dependem de proporções. Os dados são indica-
dos na posição vertical, enquanto as divisões qualitativas apresentam-se na posição horizontal.
Gráficos em barra
Possuem basicamente a mesma função dos gráficos em colunas, com os dados na posição horizon-
tal e as informações e divisões na posição vertical.
Gráficos Em Pizza
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GRÁFICOS E TABELAS
É um tipo de gráfico, também muito utilizado, indicado para expressar uma relação de proporcionali-
dade, em que todos os dados somados compõem o todo de um dado aspecto da realidade.
Semelhantes aos gráficos de pizza, existem os gráficos circulares. A lógica é a mesma, a divisão de
uma esfera em várias partes para indicar as diferentes partes de um todo em termos proporcionais.
Gráficos Em Linhas
O gráfico de linha é utilizado para demonstrar uma sequência numérica de um certo dado ao longo do
tempo. É indicado para demonstrar evoluções (ou regressões) que ocorrem em sequência para que o
comportamento dos fenômenos e suas transformações seja observado.
Gráfico De Áreas
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GRÁFICOS E TABELAS
É semelhante ao gráfico em linhas, diferenciando-se apenas por evidenciar uma noção de proporção
sobre o todo. É também usado para apontar a relação dos diferentes dados entre si.
Gráfico Em Rede
Esse tipo de gráfico não é tão comum na disciplina geográfica, sendo mais frequentemente utilizado
para medição de termos especificamente estatísticos e até em jogos de videogames, on-line ou do
tipo RPG. Sua utilidade é comparar valores distintos de uma mesma variável.
Gráfico em rede sobre a distribuição das atividades no meio rural em um país fictício
Além desses tipos acima apresentados, existem outras várias formas de representar dados e infor-
mações sobre a realidade. O mais importante, além de conhecer cada tipo de gráfico, é procurar ob-
servar com calma todos os dados fornecidos para uma correta leitura das informações disponíveis.
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GRÁFICOS E TABELAS
Esse exemplo revela claramente que para cada informação que se quer comunicar há uma lingua-
gem mais adequada- aí se incluem textos, gráficos e tabelas. "Eles são usados para facilitar a leitura
do conteúdo, já que apresentam as informações de maneira mais visual", explica Cleusa Capelossi
Reis, formadora de Matemática da Secretaria Municipal de Educação de São Caetano do Sul, na
Grande São Paulo.
Logo no início do Ensino Fundamental, as crianças precisam aprender a ler e interpretar esses tipos
de recurso com o qual elas se deparam no dia a dia. Além disso, esse é um conteúdo importante da
Matemática que vai acompanhá-las durante toda a escolaridade no estudo de diversas disciplinas.
Barras
Usado para comparar dados quantitativos e formado por barras de mesma largura e comprimento
variável, pois dependem do montante que representam. A barra mais longa indica a maior quantidade
e, com base nela, é possível analisar como certo dado está em relação aos demais.
Setor
Útil para agrupar ou organizar quantitativamente dados considerando um total. A circunferência re-
presenta o todo e é dividida de acordo os números relacionados ao tema abordado.
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GRÁFICOS E TABELAS
Linhas
Existem vários tipos de gráficos (como os de barras, de setor e de linha) e tabelas (simples e de du-
pla entrada). O uso de cada um deles depende da natureza das informações. É importante que os
alunos sejam apresentados a todos eles e estimulados a interpretá-los. "Aqui tem mais quantidade
porque esta torre (barra) é maior que a outra" e "a pizza está dividida em três partes. Então são três
coisas representadas" são falas comuns e que revelam o quanto a turma já sabe a respeito.
Na EMEB Donald Savazoni, na capital paulista, Cláudia de Oliveira pediu que os estudantes do 3º
ano pesquisassem gráficos e tabelas em diversos portadores de texto, como os jornais, e analisou o
material com eles. Além dos diferentes visuais, ela trabalhou elementos imprescindíveis, como o título
(que indica o que está sendo representado), a fonte (que revela a origem das informações) e, no caso
dos gráficos, especificamente, a legenda (que decodifica as cores, por exemplo).
De que assunto trata o gráfico? Quantos dados são apresentados? Como eles aparecem? Esses são
questionamentos pertinentes para fazer aos alunos. Essas intervenções, apoiadas em exemplos, são
uma forma de encaminhar a turma a notar que há certas regularidades que permitem a interpretação
independentemente do conteúdo.
Por exemplo: num gráfico de barras verticais, é a altura que mostra a variação de quantidade e não a
largura das barras. No caso dos eixos, presentes no gráfico de barras e no de linhas, os intervalos
entre as marcações são sempre do mesmo tamanho. Isso serve para garantir a proporcionalidade
das informações apresentadas.
Quanto às tabelas, há diversas formas de usá-las para organizar as informações. Elas podem apare-
cer em ordem crescente ou decrescente, no caso de números, ou em ordem alfabética, quando são
compostas de nomes, por exemplo.
Ao selecionar o material para trabalhar em sala, lembre-se de atentar para a complexidade de cada
um. "Quanto mais informações reunirem, mais complicados são. Para essa faixa etária, melhor usar
material com poucos dados, dando preferência aos números absolutos", explica Leika Watabe, as-
sessora técnica educacional da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Escolher temas e assuntos que fazem parte do universo da garotada também é importante. Para as
crianças do 3º ano, Cláudia organizou um estudo do tempo de vida de uma série de animais e organi-
zou os dados em uma tabela e um gráfico de barras. Na tabela, elas tinham de identificar o assunto
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GRÁFICOS E TABELAS
Importante: gráficos e tabelas podem ser explorados com muitos conteúdos, de diversas disciplinas -
desde que o material não seja simplesmente exposto em um cartaz na sala. Trabalhar a interpretação
é fundamental. Somente com essa estratégia em jogo, o grupo vai criar familiaridade com esse tipo
de representação, se apropriar dele com segurança e seguir em frente, construindo seus próprios
gráficos e tabelas.
Simples
Usada para apresentar a relação entre uma informação e outra (como produto e preço). É formada
por duas colunas e deve ser lida horizontalmente.
De Dupla Entrada
Útil para mostrar dois ou mais tipos de dado (como altura e peso) sobre um item (nome). Deve ser
lida na vertical e na horizontal simultaneamente para que as linhas e as colunas sejam relacionadas.
De Dupla Entrada
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PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME
O Perímetro é a medida do comprimento de um contorno, ou seja, é a soma das medidas dos lados de
um polígono. Observe um campo de futebol, o perímetro dele é o seu contorno que está de vermelho.
P = 100 + 70 + 100 + 70
P = 340 m
Outro exemplo:
P = 10 + 8 + 3 + 1 + 2 + 7 + 2 +3
P = 18 + 4 + 9 + 5
P = 22 + 14
P = 36
OBS: A unidade de medida utilizada no cálculo do perímetro é a mesma unidade de medida de com-
primento: metro, centímetro, quilômetro…
Área:
A Área é a região plana interna delimitada pelos lados de um polígono. Tal conceito é amplamente
usado no dia-a-dia, como na medição de um terreno, na delimitação de um espaço, entre outros. O
valor da área de um polígono varia de acordo com seu formato. Cada polígono tem uma forma peculiar
para calcular sua área. Exemplificaremos alguns conhecidos, tais como: retângulo, quadrado, parale-
logramo, triângulo, trapézio, losango e círculo.
Retângulo
Já sabemos que o retângulo possui dois lados iguais chamados de base e outros dois lados iguais
chamados de altura. Para sabermos o valor da área de um retângulo (A), devemos multiplicar a medida
da base (b) pela medida da altura (h).
A=bxh
Quadrado
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PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME
No quadrado, podemos aplicar o mesmo raciocínio usado para calcular a área do retângulo, multipli-
cando a medida da base pela medida da altura, mas, como no quadrado a medida de todos os lados é
igual (l):
A = l x l ou A = l²
Paralelogramo
A=bxh
Triângulo
No caso do triângulo, pode-se notar que ele é exatamente metade de um retângulo, portanto, num
retângulo cabem dois triângulos, ambos de mesma área. Por conseguinte, a área do triângulo é metade
da área do retângulo, ou seja:
A=bxh/2
Losango
Ao traçar as diagonais, maior (D) e menor (d) do losango, o dividimos em quatro triângulos de áreas
iguais, onde cada um tem a oitava parte da área do retângulo de base igual ao valor da diagonal menor
do losango e de alura igual ao valor da diagonal maior. Logo, a área do losango é igual a quatro vezes
a área de um dos quatro triânglos, resultando na metade da área desse retângulo. Portanto:
A=Dxd/2
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PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME
Trapézio
Dado um trapézio, como o da figura ao lado, contendo a base menor (b), a base maior (B) e a altura
(h). Se ao lado desse trapézio colocarmos um segundo trapézio, idêntico ao primeiro, mas invertido, ou
seja, sua base menor voltada para cima e sua base menor voltada para baixo, formaremos um parale-
logramo de base igual à soma das bases do trapézio e de mesma altura do trapézio. Assim, encontra-
mos a área desse paralelogramo multiplicando sua base pela altura. Note que o valor achado é igual a
área dos dois trapézios idênticos. Portanto, para calcular a área do trapézio, basta dividir o valor en-
contrado para a área do paralelogramo.
A = [(B + b) x h] / 2
Círculo
Considere um círculo de raio r. Divida-o em várias partes iguais, corte-o de forma que os pedaços sejam
de formato triangular e abra a figura, formando um retângulo de base igual a 2x(pi)x r e altura igual ao
próprio raio r do círculo. Portanto a área desse retângulo é achada multiplicando sua base pela altura.
Deve-se notar que a área desse retângulo é o dobro da área do círculo, sendo assim, acha-se a área
do círculo dividindo a área do retângulo por 2.
A = (pi) x r²
Volume:
Volume de um sólido é a quantidade de espaço que esse sólido ocupa. Nesse cálculo, temos que
ressaltar as três dimensões do sólido, observando o seu formato. O entendimento de volume é usado,
mesmo que intuitivamente, em nossas ações no dia-a-dia, por exemplo: antes de estacionar um carro,
calculamos mentalmente o espaço do carro e verificamos se tal espaço é compatível com as dimensões
do carro, ao instalar uma TV em um móvel, conferimos, primeiro, se o espaço disponível pode compor-
tar a TV, entre outros exemplos.
Alguns sólidos geométricos são formados por polígonos e esses polígonos recebem o nome de faces
do polígono. Já o segmento que une duas faces do polígono recebe o nome de aresta do sólido. Assim
como no cálculo da área, o cálculo do volume de um sólido depende do formato do sólido. Mas, de
forma geral, o volume de um sólido geométrico é calculado a partir do produto de sua base por sua
altura. Por enquanto, calcularemos o volume de alguns sólidos, como: o paralelepípedo retângulo, o
cubo e o cilindro.
Paralelepípedo Retângulo
O paralelepípedo retângulo é um sólido cujas seis faces são retângulos. Para calcular o volume do
paralelepípedo retângulo é necessário fazer o produto da área de sua base pela altura. Mas, como a
base do paralelepípedo retângulo tem o formato retangular, exprimimos o valor de sua área por b x c.
Portanto, se multiplicarmos o valor da área da base pela altura (a) do paralelepípedo retângulo, acha-
remos o valor do volume (V) desse sólido:
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PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME
V=axbxc
Cubo
O cubo é um sólido geométrico cujas seis faces são quadrados de mesmo lado. Para calcular o volume
do cubo é necessário fazer o produto da área de sua base pela altura. Mas, como a base do cubo é um
quadrado de lado a, o valor de sua área é, então, definido pelo lado ao quadrado (a²). Sendo assim, se
multiplicarmos o valor da área da base pela altura (a) do cubo, acharemos o valor do volume (V) desse
sólido:
V = a x a x a ou V = a³
Cilindro
Cilindro é um sólido geométrico que pode ser entendido como um círculo prolongado até uma altura h.
O cilindro possui duas faces iguais e de formato circular. Para calcular o volume do cilindro, deve-se
fazer o produto da área de sua base pela altura. No caso do cilindro, sua base é um círculo, portanto a
área de sua base é igual a (pi) x r². Multiplicando esse valor pela altura (h) do cilindro, achamos o seu
volume (V):
V = (pi) x r² x h.
O perímetro é a soma das medidas dos lados de um retângulo. Isso equivale ao contorno da forma a
ser calculada. Um exemplo prático, se quisermos calcular a quantidade de cerca elétrica necessária
para contornar um terreno, que tem 6 de comprimento e 8 de largura, a expressão para achar o perí-
metro é 8 + 8 + 6 + 6.
A área pode ser definida como a medida de superfície, descoberta a partir da base multiplicada pela
altura. Utilizamos essa expressão quando vamos calcular a superfície de um campo de futebol.
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PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME
Já o volume corresponde ao espaço que a forma ocupa, portanto, é a multiplicação da altura pela
largura e pelo comprimento. O volume serve, por exemplo, quando queremos calcular a quantidade de
água em uma piscina.
Agora, veja o passo a passo para resolver os exercícios de perímetro, área e volume:
Se tivermos um comprimento cujo valor é 10 unidades e uma área de 60, qual é o perímetro de um
retângulo? Se a área é o resultado da multiplicação de comprimento x largura, logo descobriremos que
a largura é 6, já que 10 x 6 = 60. Agora basta somá-los para descobrir o perímetro da figura: 10 + 10 +
6 + 6 = 32.
Vamos para outra atividade? Se temos que o perímetro de um retângulo é 34 e a largura de um dos
lados é 5, qual é a área da figura? Em primeiro lugar é necessário descobrirmos o comprimento, então,
dividindo o perímetro por dois, acharemos que o comprimento e a largura de metade da figura, juntos,
medem 17. Logo, subtraindo 17 pela largura, teremos que o comprimento mede 12. Tendo os dois
valores, concluímos que 12 x 5 = 60. A área é igual a 60.
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PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME
Pois bem, aprendemos a calcular o perímetro e a área. Agora vamos tentar encontrar o volume? Se
tivermos uma caixa cuja altura é 7m, comprimento é 8m e largura 6m, qual é o volume? Para encon-
trarmos, temos que multiplicar a altura x comprimento x largura, então: 7 x 8 x 6 = 336.
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Resolução de Problemas
Os professores de matemática deparam constantemente em sala de aula com alunos que não conse-
guem retirar do enunciado dos problemas matemáticos dados para a sua resolução ou identificar o que
o problema está questionando. Uma das causas dessa dificuldade, que pode ser chamada de dificul-
dade de interpretação, é a falsa idéia de que para estudar matemática não é preciso ler.
A facilidade de interpretação está diretamente ligada à leitura. O aluno que possui um hábito regular de
leitura terá uma facilidade maior em compreender um problema matemático. Não é fácil falar da impor-
tância da leitura no estudo da matemática para uma juventude que encontra tudo o que quer sentado
no sofá diante da televisão.
A resolução de um problema matemático segue alguns passos aplicados antes mesmo de efetuar os
cálculos e são nesses passos que se encontram a dificuldade dos nossos alunos. Pois interpretar e
entender um problema matemático faz parte da sua resolução.
• Leitura geral
No primeiro contato com o problema matemático o aluno deve voltar a atenção somente para a lei-
tura.
• Identificar as operações
Depois de separar os dados e saber o que o problema está perguntando (saber o que deve calcular),
será preciso que o aluno identifique como achar essa resposta, ou melhor, que operação utilizar na
resolução desse problema matemático. Podendo ser uma ou mais operações.
Quando for mais de uma operação pode-se apresentá-las em forma de expressão numérica.
• Efetuar as operações
Agora é preciso colocar em prática as operações matemáticas encontradas. Ao resolver todas as
operações necessárias o aluno chegará a uma resolução final.
• Prova real.
Depois do resultado encontrado, é preciso verificar se ele está correto. O aluno deverá voltar ao pro-
blema matemático proposto e verificar se a solução encontrada satisfaz a situação problema.
Ao propor uma situação problema para os alunos é preciso estar atento à interdisciplinaridade, con-
textualização, ligação do conteúdo matemático com a realidade do aluno, essas são formas de tornar
não só a interpretação de problemas matemáticos mais agradáveis, mas também colaborar com a
educação matemática.
Diariamente, o ser humano mantém contato com a resolução de problemas, dos mais simples aos mais
complexos. É errôneo pensar que resolução de problemas é uma questão exclusiva da Matemática.
O presente artigo busca analisar a importância da Resolução de Problemas como método de Ensino e
suas contribuições quando usado no Ensino de Matemática.
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Com isso, pretende-se ressaltar a importância da busca de novas alternativas de transmissão de co-
nhecimentos, investigando a resolução de problemas no ensino da Matemática e analisando sua cola-
boração na motivação e aprendizagem dos estudantes, afim de que se possa obter a satisfação deles
em aprender Matemática.
As dificuldades encontradas no ensino da Matemática bem como o desinteresse dos alunos em apren-
der esta ciência merecem uma atenção significativa. Questões como interpretação e desenvolvimento
do raciocínio lógico e cognitivo, nos motivaram a expor idéias sobre a Resolução de Problemas como
Método de Ensino em Matemática.
No decorrer dos anos tem-se desenvolvido várias pesquisas com a finalidade de encontrar novos mé-
todos de ensino que facilitem a aprendizagem e promova o desenvolvimento lógico e criativo dos alu-
nos. Entre esses métodos merece destaque a resolução de problemas como um método eficaz para
desenvolver o raciocínio e para motivar os alunos para o estudo da Matemática.
"Os problemas matemáticos são resolvidos utilizando inúmeros recursos matemáticos, destacando,
entre todos, os princípios algébricos, os quais são divididos de acordo com o nível de dificuldade e
abordagem dos conteúdos. Nas séries iniciais os cálculos envolvem adições e subtrações; posterior-
mente, multiplicações e divisões.
Na 2ª fase do Ensino Fundamental os problemas são resolvidos com a utilização dos fundamentos
algébricos, isto é, criamos equações matemáticas com valores desconhecidos (letras). Observe algu-
mas situações que podem ser descritas com utilização da álgebra.
"Exemplo 1
1º número: x
2º número: x + 2
3º número: x + 4
( x )+(x + 2) + (x + 4) = 96
Resolução
x + x + 2 + x + 4 = 96
3x = 96 – 4 – 2
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
3x = 96 – 6
3x = 90
x = 90/3
x = 30
1º número: x → 30
2º número: x + 2 → 30 + 2 = 32
3º número: x + 4 → 30 + 4 = 34
" Exemplo 2
Resolução:
3x + 4 = 5²
3x = 25 – 4
3x = 21
x = 21/3
x=7
Exemplo 3
A idade de um pai é o quádruplo da idade de seu filho. Daqui a cinco anos, a idade do pai será o triplo
da idade do filho. Qual é a idade atual de cada um?
Resolução:
Atualmente
Filho: x
Pai: 4x
Futuramente
Filho: x + 5
Pai: 4x + 5
4x + 5 = 3 * (x + 5)
4x + 5 = 3x + 15
4x – 3x = 15 – 5
x = 10
Pai: 4x → 4 * 10 = 40
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RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Exemplo 4
Resolução
2x + 3x = 20
5x = 20
x = 20/5
x=4
O número corresponde a 4.
Exemplo 5
Em uma chácara existem galinhas e coelhos totalizando 35 animais, os quais somam juntos 100 pés.
Determine o número de galinhas e coelhos existentes nessa chácara.
Galinhas: g
Coelhos: c
g + c = 35
2g + 4c = 100
Sistema de equações
Isolando c na 1ª equação:
g + c = 35
c = 35 – g
Substituindo c na 2ª equação:
2g + 4c = 100
2g + 4 * (35 – g) = 100
2g + 140 – 4g = 100
2g – 4g = 100 – 140
– 2g = – 40
g = 40/2
g = 20
Calculando c
c = 35 – g
c = 35 – 20
c = 15"
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CONTAGEM
Contagem
Princípio Multiplicativo
Em notação matemática isso seria o mesmo que considerarmos, que determinada atividade pode ser
realizada em duas etapas, ou seja, de m e n maneiras distintas, o total de possibilidades será dado
pelo produto de m por n (m x n). Iremos agora resolver um problema utilizando o Diagrama da Ár-
vore para que possamos entender o Princípio Fundamental da Contagem:
Problema: Jeniffer irá participar da promoção de uma loja de roupas que está dando um vale compras
no valor de R$ 1000,00 reais. Ganhará o desafio o primeiro participante que conseguir fazer o maior
número de combinações com o kit de roupa cedido pela loja. No kit temos: seis camisetas, quatro
saias e dois pares de sapato do tipo salto alto. De quantas maneiras distintas Jeniffer poderá combi-
nar todo o vestuário que esta no quite de roupa?
Camisetas
Saias
Sapatos
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CONTAGEM
8 combinações possíveis.
8 combinações possíveis.
A outra forma que temos para resolver este problema é utilizando o Princípio Fundamental da Con-
tagem.
6 x 4 x 2 = 48
Observe que ao utilizarmos o Princípio Fundamental da Contagem, também foi possível determinar o
número de combinações do Kit roupa, este número corresponde ao que foi encontrado quando utiliza-
mos o Diagrama da árvore.
Princípio Aditivo
O princípio aditivo da contagem realiza a união dos elementos de dois ou mais conjuntos. Isso por-
que a adição (+) e a união (U) relacionam-se, pois em ambos os operadores há a reunião de elemen-
tos. O princípio aditivo tem a sua origem na teoria dos conjuntos, que estudam as propriedades que
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CONTAGEM
estabelecem as relações entre os próprios conjuntos e entre os elementos dos conjuntos. Veremos a
seguir a definição para o princípio aditivo da contagem.
Definição: Considerando A e B como conjuntos finitos disjuntos, ou seja, com a sua intersecção va-
zia, a união do número de elementos é dada por:
n (A U B) = n (A) + n (B)
Para que você compreenda melhor essa definição, vamos aplicá-la a um exemplo:
Exemplo: Em uma entrevista sobre qual cor se prefere entre o vermelho e o azul, 30 entrevistados
responderam que preferem a cor vermelha e 50 responderam que preferem a cor azul. Calcule o nú-
mero total de entrevistados.
n (A U B) =n (A) + n (B) = 30 + 50 = 80
Se os conjuntos não fossem disjuntos, teríamos uma intersecção, que é dada pelos elementos que
estão presentes em mais de um conjunto ao mesmo tempo. Quando esse tipo de situação ocorrer, a
definição para o princípio aditivo da contagem será a seguinte:
Definição: Considere A e B como conjuntos finitos. O número de elementos dado pela união entre
esses conjuntos é representado da seguinte forma:
n (A U B) =n (A) + n (B) - n (A B)
Veja um exemplo:
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CONTAGEM
Exemplo: Em uma entrevista sobre qual cor se prefere entre vermelho, azul ou ambas, obteve-se
com resposta que: 20 dos entrevistados preferem a cor vermelha; 40 preferem a cor azul; e 10 gos-
tam de ambas as cores. Calcule o número total de entrevistados.
O número de elementos que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B ao mesmo tempo é dado pela
intersecção:
n (A B) = 10
n (A U B) = n (A) + n (B) - n (A B ) = 20 + 40 – 10 = 60 – 10 = 50
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PORCENTAGEM
Porcentagem
A porcentagem é uma das áreas da matemática mais conhecidas. Praticamente é utilizada em todas
as áreas, quando queremos comparar grandezas, estimar o crescimento de algo, expressar uma
quantidade de aumento ou desconto do preço de alguma mercadoria. Vemos porcentagem a todo
momento e, mesmo quando não percebemos, estamos fazendo uso dela.
k100
As porcentagens costumam ser indicadas pelo símbolo “%”, lê-se “por cento”.
4%=4100=0,04
As porcentagens podem ser utilizadas quando queremos expressar que uma quantidade é uma parte
de outra, por exemplo, imagine que umq produto que custava R$ 80,00 foi vendido a vista, com 5%
de desconto. Esse desconto de 5% de R$ 80,00 significa 5 partes das 100 em que 80 foi dividido, ou
seja, R$ 80,00 será dividido em 100 partes, e o desconto será igual a 5 partes dessa divisão. Assim,
5% de R$ 80,00 = 5⋅80100=5⋅0,8=4
5% de R$ 80,00 = 5⋅80100=5100⋅80=0,05⋅80=4
a100⋅x
{100%5%⟶80⟶x
100x=80⋅5
100x=400
x=400100
x=4%
Percentagem ou Porcentagem (do latim per centum, significando "por cento", "a cada centena") é
uma medida de razão com base 100 (cem). É um modo de expressar uma proporção ou uma relação
entre 2 (dois) valores (um é a parte e o outro é o inteiro) a partir de uma fração cujo denominador é
100 (cem), ou seja, é dividir um número por 100 (cem).
Ponto percentual (pp) é o nome da unidade na qual pode ser expressa o valor absoluto da diferença
entre quaisquer pares de porcentagens.
Por exemplo: se uma determinada taxa de juros cair de 24% ao ano para 12% ao ano, pode-se dizer
que houve redução de 50% (valor inicial-valor final):valor inicial, mas não que houve redução de 12%.
Dizer que houve uma redução de 12% implica que o valor final seja de 12% menor que o valor inicial,
no nosso exemplo, a taxa final seria 21,12% ao invés de 12%.
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PORCENTAGEM
O ponto percentual é uma unidade que pode expressar essa diferença; voltando ao nosso exemplo, é
correto dizer que houve redução de 12 pp na tal taxa de juros.
100% representa o total, ou seja, 50. E 25% representa X. Fazendo a regra de três, temos:
X/25 = 50/100
100X = 50 . 25
100X = 1250
X = 1250/100
X = 12,5
A questão da porcentagem é muito utilizada no mercado financeiro, seja na hora de obter um descon-
to, calcular o lucro na venda de um produto ou medir as taxas de juros. Na Engenharia, por exemplo,
a porcentagem pode ser utilizada para definir o quanto já foi construído de um prédio. Em Administra-
ção, pode ser usada para medir as quotas de participação dos sócios em um negócio e por aí vai.
O cálculo percentual nada mais é que a multiplicação de um valor qualquer pelo percentual deseja-
do.
Exemplo 1:
Carlos jogou fora 20% das 10 laranjas que ele tinha. Quantas laranjas foram pro lixo?
Uma boa dica para entender melhor porcentagem é saber utilizar o Fator de multiplicação.
Se um produto aumentou 10% então seu fator de multiplicação é de 1 + taxa de acréscimo, sendo
essa taxa de 0,1. Portanto, seu fator de multiplicação é de 1,1.
Se um produto teve um desconto de 10% então seu fator de multiplicação é de 1 - taxa de decrésci-
mo, sendo essa taxa de 0,1. Portanto, seu fator de multiplicaçao é de 0,9.
Continuou com dúvidas? Segue abaixo uma tabela com fatores de multiplicação:
Fator de Multiplicação
Acréscimo
10% 1,1
15% 1,15
18% 1,18
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PORCENTAGEM
Fator de Multiplicação
Acréscimo
20% 1,2
63% 1,63
86% 1,86
100% 2
10% 0,9
15% 0,85
18% 0,82
20% 0,8
63% 0,37
86% 0,14
100% 0
Porcentagem é um substantivo feminino que indica uma taxa ou proporção calculada em relação ao
número 100 (por cem). A porcentagem consiste em uma fração em que o denominador é 100 e é
representada pelo símbolo %.
Por exemplo, se num grupo de 100 pessoas existem 55 mulheres e 45 homens, podemos dizer que a
porcentagem de mulheres é 55%, enquanto a porcentagem de homens é 45%. No âmbito
da matemática, o cálculo de uma percentagem é feito através da regra de 3 simples.
Porcentagem também pode querer dizer uma comissão, ou seja, uma quantidade de dinheiro que é
recebida ou paga por algum produto ou serviço. É uma palavra frequentemente usada no contexto
dos negócios, porque é a base do cálculo de lucros, prejuízos e descontos.
Ex: Neste ano, os lucros da empresa aumentaram 15% em relação ao ano anterior.
Uma porcentagem também pode estar relacionada com uma taxa de juros. No caso de juros simples,
se uma pessoa pede um empréstimo de 1000 R$ com uma taxa de 10% de juros ao mês, e consegue
pagar o empréstimo depois de um mês, terá que pagar 1100 R$, ou seja 1000 R$ do dinheiro recebi-
do, mais 100 R$ dos juros (100 é 10% de 1000).
Porcentagem ou Percentagem
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PORCENTAGEM
Muitas pessoas têm dúvidas entre porcentagem e percentagem. As duas formas estão corretas, sen-
do que percentagem é mais comum no português de Portugal, enquanto porcentagem é mais usada
no Brasil.
A operação matemática do cálculo da porcentagem é conhecida há vários séculos, mas o que pouca
gente sabe é que o símbolo de porcentagem como o conhecemos hoje “%” é uma criação relativa-
mente recente.
A origem da palavra Porcentagem vem da expressão latina por centum, e posteriormente do Italia-
no per cento, ao qual se remonta a origem de percentagem, que no Brasil acabou sendo adaptado
para porcentagem.
Sabe-se que em 1425, não havia qualquer símbolo para expressar a porcentagem. Frequentemente,
os índices de porcentagem eram referidos com as palavras “p 100” ou mesmo “p cento” em tratados
matemáticos arcaicos.
Alguns historiadores acreditam que a origem do símbolo moderno “%” esteja relacionada com a ex-
pressão X/100, como uma espécie de simplificação da expressão através dos séculos, por outro lado,
é possível verificar diferentes maneiras de expressar o índice através dos tratados matemáticos, e ao
que parece, o símbolo simplesmente surgiu como uma maneira de simbolizar o índice. A partir do
século XVIII ele passa a ser usado se uma maneira semelhante a conhecida hoje, exceto que a barra
ao invés de transversal, ainda é horizontal.
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PORCENTAGEM
A porcentagem é de grande utilidade no mercado financeiro, pois é utilizada para capitalizar emprés-
timos e aplicações, expressar índices inflacionários e deflacionários, descontos, aumentos, taxas de
juros, entre outros. No campo da Estatística, possui participação ativa na apresentação de dados
comparativos e organizacionais.
1º) Uma mercadoria é vendida em, no máximo, três prestações mensais e iguais, totalizando o valor
de R$ 900,00. Caso seja adquirida à vista, a loja oferece um desconto de 12% sobre o valor a prazo.
Qual é o preço da mercadoria na compra à vista?
Solução:
• Razão centesimal
• Número decimal
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PORCENTAGEM
A utilização de qualquer procedimento fica a critério próprio, pois os dois métodos chegam ao resulta-
do de forma satisfatória e exata. No caso do exemplo 1, o desconto no pagamento à vista é de R$
108,00, portanto, o preço é de R$ 792,00.
2º) O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é um direito do trabalhador com carteira as-
sinada, no qual o empregador é obrigado por lei a depositar em uma conta na Caixa Econômica Fe-
deral o valor de 8% do salário bruto do funcionário. Esse dinheiro deverá ser sacado pelo funcionário
na ocorrência de demissão sem justa causa. Determine o valor do depósito efetuado pelo emprega-
dor sabendo que o salário bruto do funcionário era R$ 1.200,00.
Solução:
8% = 8/100 = 0,08
• Razão centesimal
• Número decimal
3º) Em uma sala de aula com 52 alunos, 13 utilizam bicicletas como transporte. Expresse em porcen-
tagem a quantidade de alunos que utilizam bicicleta.
Solução:
Alunos → 13 ---------- 52
Porcentagem → x ----------- 100%
52*x = 13*100
52x = 1300
x= 1300/52
x = 25%
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EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
Equações são expressões algébricas que possuem uma igualdade. Essas expressões são chamadas
de algébricas porque possuem pelo menos uma incógnita, que é um número desconhecido represen-
tado por uma letra. As inequações, por sua vez, são relações semelhantes às equações, contudo, apre-
sentam uma desigualdade.
Enquanto as equações relacionam os termos do primeiro membro aos termos do segundo, afirmando
sua igualdade, as inequações mostram que os termos do primeiro membro são maiores ou menores
que os elementos do segundo.
Termo é o nome que se dá ao produto de algum número por alguma letra. Para identificá-los, basta
procurar pelas multiplicações separadas por sinais de adição ou subtração. Veja a equação seguinte:
4x + 2x – 7x = 16 – 5x
Primeiro e segundo membros são definidos pela igualdade nas equações e pela desigualdade nas ine-
quações.
2x + x – 9x ≤ 15 – 4x
Ambos determinam relações de ordem entre números e incógnitas. O sinal de igual é utilizado quando
se quer expressar a seguinte situação: Existe um valor para as incógnitas que faz com que o resultado
dos cálculos propostos no primeiro membro seja igual ao resultado dos cálculos propostos no segundo.
A desigualdade, por sua vez, pode ser representada por um dos quatro símbolos seguintes:
<, >, ≥ e ≤
Esses símbolos mostram que o conjunto de operações do primeiro membro possui um resultado “me-
nor”, “maior”, “maior igual” ou “menor igual” ao resultado do segundo membro.
Grau
Se a equação ou a inequação possui apenas uma incógnita, então, o grau dela é dado pelo maior
expoente da incógnita. Por exemplo: o grau da equação 4x3 + 2x2 = 7 é 3.
Se a equação ou inequação possui mais de uma incógnita, então, o grau dela é dado pela maior soma
entre os expoentes de um mesmo termo. Por exemplo, o grau da equação 4xyz + 7yz2 – 5x2y2z2 = 0 é
6.
Exemplos de equações:
1) 4x = 16
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EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
2) 2x – 8 = 144
3) 18x2 = 2x – 8
x
Exemplos de inequações:
1) 12x + x2 ≤ 12
2) 144 ≥ 12x + 7
Inequação é uma sentença matemática que apresenta pelo menos um valor desconhecido (incógnita)
e representa uma desigualdade.
Exemplos
a) 3x - 5 > 62
b) 10 + 2x ≤ 20
Uma inequação é do 1º grau quando o maior expoente da incógnita é igual a 1. Podem assumir as
seguintes formas:
ax + b >0
ax + b < 0
ax + b ≥ 0
ax + b ≤ 0
Para resolver uma inequação desse tipo, podemos fazer da mesma forma que fazemos nas equações.
Exemplos
Para resolver a inequação devemos isolar o x, passando o 19 e o 3 para o outro lado da desigualdade.
Lembrando que ao mudar de lado devemos trocar a operação. Assim, o 19 que estava somando, pas-
sará diminuindo e o 3 que estava multiplicando passará dividindo.
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EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
3x < 40 -19
x < 21/3
x<7
Quando há termos algébricos (x) dos dois lados da desigualdade, devemos juntá-los no mesmo lado.
Ao fazer isso, os números que mudam de lado tem o sinal alterado.
15 - 7x ≥ 2x - 30
- 7x - 2 x ≥ - 30 -15
- 9x ≥ - 45
Agora, vamos multiplicar toda a inequação por (-1). Para tanto, trocamos o sinal de todos os termos:
Uma outra forma de resolver uma inequação é fazer um gráfico no plano cartesiano.
No gráfico, fazemos o estudo do sinal da inequação identificando que valores de x transformam a de-
sigualdade em uma sentença verdadeira.
Para resolver uma inequação usando esse método devemos seguir os passos:
Exemplo
3x + 19 - 40 < 0
3x - 21 < 0
Essa expressão indica que a solução da inequação são os valores de x que tornam a inequação nega-
tiva (< 0)
x = 21/3
x = 7 (raiz da equação)
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EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
Identificamos que os valores < 0 (valores negativos) são os valores de x < 7. O valor encontrado coin-
cide com o valor que encontramos ao resolver diretamente (exemplo a, anterior).
Uma inequação é do 2º grau quando o maior expoente da incógnita é igual a 2. Podem assumir as
seguintes formas:
ax2 + bx + c > 0
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c ≥ 0
ax2 + bx + c ≤ 0
Podemos resolver esse tipo de inequação usando o gráfico que representa a equação do 2º grau para
fazer o estudo do sinal, da mesma forma que fizemos no da inequação do 1º grau.
Exemplo
Para resolver uma inequação do segundo grau é preciso encontrar valores cuja expressão do lado
esquerdo do sinal < dê uma solução menor do que 0 (valores negativos).
a=1
b=-1
c=-6
Δ = (- 1)2 - 4 . 1 . (- 6)
Δ = 1 + 24
Δ = 25
Continuando na fórmula de Bhaskara, substituímos novamente pelos valores dos nossos coeficientes:
x = (1 ± √25) / 2
x = (1 ± 5) / 2
x1 = (1 + 5)/ 2
x1 = 6 / 2
x1 = 3
x2 = (1 - 5) / 2
x1 = - 4 / 2
x1 = - 2
As raízes da equação são -2 e 3. Como o ada equação do 2º grau é positivo, seu gráfico terá a conca-
vidade voltada para cima.
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EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DE 1º E DE 2º GRAUS
Pelo gráfico, observamos que os valores que satisfazem a inequação são: - 2 < x < 3
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