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Leia atentamente todo o enunciado antes de iniciar a resolução. Responda apenas ao que
lhe é pedido. Seja conciso e preciso. Pode consultar a legislação considerada adequada
pelo docente.
RESPONDA A CADA GRUPO EM FOLHAS SEPARADAS.
Grupo I (7 valores)
3 - Para cada uma das situações seguintes defina os conceitos e faça o enquadramento
fiscal em IRC: (4 V)
3.1 - Mais e Menos Valias.
3.2 - As ajudas de custo pagas aos trabalhadores.
3.3 - Despesas não documentadas.
3.4 - Imparidades sobre clientes.
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GESTÃO DIURNO E PÓS-LABORAL – FISCALIDADE
2ª PROVA ESCRITA 2016/JAN/16
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GESTÃO DIURNO E PÓS-LABORAL – FISCALIDADE
2ª PROVA ESCRITA 2016/JAN/16
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NOTA:
A resolução a seguir apresentada não se encontra corrigida pelos docentes.
Tudo fizemos para que esta resolução fosse o mais correta possível, contudo devem ter
atenção
1. O IRC é um imposto de incidência real pois o mesmo incide sobre “o lucro das
sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, das cooperativas e das empresas públicas
e o das demais pessoas coletivas ou entidades referidas nas alíneas a) e b) do nº1 do artigo
anterior que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou
agrícola.” (artigo 3º nº1 a) CIRC). O lucro sobre o qual incide o IRC é definido como “a diferença
entre os valores do património líquido no fim e no início do período de tributação”, como
podemos conferir no artigo 3ºnº2 CIRC.
A incidência do IRC era recair sobre o Lucro ou sobre o Rendimento Global no caso em
que o sujeito passivo seja residente, isto é, com sede ou direção efetiva. Ou poderá incidir
sobre o lucro imputável ao estabelecimento estável ou sobre o rendimento das diferentes
categorias de IRS, no caso do sujeito passivo ser considerado não residente, isto é, sem sede
ou direção efetiva.
Neste último caso, pode conferir-se que o lucro imputável ao estabelecimento estável
é composto por “os rendimentos de qualquer natureza obtidos por seu intermédio” e por “os
demais rendimentos obtidos em território português, provenientes de atividades idênticas ou
similares às realizadas através desse estabelecimento estável, de que sejam titulares as
entidades aí referidas” como é descrito no artigo 3º nº3 do CIRC.
Este regime tem como objetivos eliminar a dupla tributação económica, a neutralidade
fiscal e o combate a evasão fiscal. Este regime é de caracter obrigatório para sociedades
residentes e agrupamentos residentes como é conferível no artigo 6º nº1 a) e nº2,
respetivamente.
3.1. As Mais e Menos Valias são os “ganhos obtidos ou as perdas sofridas mediante
transmissão onerosa, qualquer que seja o título por que se opere, e, bem assim, os decorrente
de sinistros ou os resultantes da afetação permanente a fins alheios à atividade exercida (…)”
como está definido no artigo 46º Nº1.
3.2. As ajudas de custo pagas aos trabalhadores podem ser definidas como um abono
compensatório que é atribuído aos trabalhadores que exerçam deslocações em viatura própria
NOTA:
A resolução a seguir apresentada não se encontra corrigida pelos docentes.
Tudo fizemos para que esta resolução fosse o mais correta possível, contudo devem ter
atenção
em prol da empresa. No IRC as ajudas de custo não serão dedutíveis para efeitos fiscais
“sempre que a entidade patronal não possua, por cada pagamento efetuado, um mapa através
do qual seja possível efetuar o controlo das deslocações a que se referem aqueles encargos”
como podemos conferir no artigo 23ºA nº1 (h). Poderá ser dedutível se “haja lugar a
3.3. As despesas não documentos são todas as despesas efetuadas pela empresa que
não possuem um documento como prova da mesma despesa. No IRC, estas despesas não são
dedutíveis para efeitos fiscais como nos diz o Artigo 23ºA nº1 (b).
3.4. As Imparidades sobre clientes podem ser enquadradas no CIRC no artigo 28ºA e
28ºB onde se confere que podem ser deduzidas para efeitos fiscais, no mesmo período de
tributação ou em períodos seguintes as perdas por imparidade “relacionadas com créditos
resultantes da atividade normal, incluindo os juros pelo atraso no cumprimento de obrigação,
que, no fim do período de tributação, possam ser considerados de cobrança duvidosa e sejam
evidenciados como tal na contabilidade” (Artigo 28ºA nº1 (a)). Grupo II
RAI = 94000 (IRC Incluído) Artigo 23ºA nº1(a)
(b) Não se faz nada pois se for faturado a cliente ou possuir mapa é dedutível.
00€
Artigo 18º
PI = 20000*0.25 = 5000€
-1000€
-9375€
% de Invest. = = 0.8
(l) DF = 95000 €
L. Tributável = 100641.67€
Coleta 2015: 5641.67 * 0.17 = 959.09 Artigo 81º Nº2 (é PME porque VN < 50 Milhões) TA
= 2520€
= 1470€