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Contabilidade Financeira II

– Licenciatura em Gestão/Economia

Ideias fundamentais a reter:

- Operações de fim de exercício

EXERCÍCIO 1

Relativamente à empresa Kapa conhecem-se, entre outros, os seguintes factos:

1- Foi pago em 3/11/n o prémio de seguro de incêndio relativo ao período de


1/11/n a 1/5/n+1, no montante de €1.008 (isento de IVA).

2- Em Janeiro de n+1 pagou-se a despesa correspondente ao consumo de


eletricidade do mês de Dezembro de n no valor de €4.200 (com IVA incluído a
5%).

3- Em 28 de Fevereiro foram recebidos juros de obrigações da Sociedade Y no


valor de €3.060 e correspondentes ao período de 28/8/n a 28/2/n+1.

4- Em 31/1/n+1 foram pagos juros de um empréstimo bancário, no valor de


€6.240 relativos ao período de 31/7/n a 31/1/n+1.

5- Foi paga em Dezembro de n a renda do estabelecimento correspondente ao


mês de Janeiro de n+1 no valor de €1.000.

PEDIDO:

Registe as operações relativas ao ano de n e n+1 no razão analítico da empresa


Kapa.

EXERCÍCIO 2
Uma entidade opera uma plataforma petrolífera localizada no mar. A entidade
prevê despender €10 milhões (valor atual) para restaurar o local onde está
fundeada a plataforma. A entidade recebeu uma proposta de compra da
plataforma no valor de €16 milhões, e os custos do processo de venda devem
ascender a €2 milhões. O valor de uso da plataforma petrolífera é de
aproximadamente €24 milhões sem os custos de restauração. A quantia
escriturada da plataforma petrolífera é de €20 milhões.

Questão: O valor da plataforma petrolífera sofre de imparidade? Justifique.

Filomena Antunes Brás/UM - 2024


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EXERCÍCIO 3
Do balancete de verificação da empresa XYZ, Lda referente ao mês de Dezembro
do ano N (antes da retificação das contas) extraiu-se os seguintes elementos
(valores em euros):
Saldo Saldo
Devedor Credor

Instrumentos financeiros 1 200
Clientes, c/c 80 000
Clientes, títulos a receber 4000
Compras
Mercadorias 25 000
Reclas. e Regularização de inventários e act.
Biológicos

Outras Informações:

1. Esta empresa utiliza o sistema de inventário permanente e o FIFO como


sistema de custeio de saída das mercadorias.

2. As mercadorias em armazém estão avaliadas, em termos de valor realizável


líquido, em €24.000.

3. Em Caixa encontram-se contabilizados 1000 USD ao câmbio de €1 = 0,92 USD.


Em 31/12 a cotação era de €1 = 0,9 USD.

4. Em 31/1/N+1 foram pagos juros de um empréstimo bancário, no valor de


€6.240 relativos ao período de 31/7/N a 31/1/N+1.

5. Foi paga em Dezembro de n a renda do estabelecimento correspondente ao


mês de Janeiro de N+1 no valor de €1.000.

6. A empresa estima que o valor de imposto sobre o rendimento das pessoas


coletivas (IRC) a pagar situa-se na ordem dos €13.000.

PEDIDO:

Registo das operações de retificação que considere necessárias, justificando os


passos e cálculos que efetuar.

Filomena Antunes Brás/UM - 2024


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EXERCÍCIO 4
A sociedade fictícia Decoração Moderna, Lda dedica-se à comercialização de
peças decorativas para o lar e está no mercado há mais de 5 anos. Suponha que o
único imposto existente é o imposto sobre o rendimento (IRC).

O Balancete do razão geral da sociedade Decoração Moderna, Lda, apresentava


em 31/12/n as seguintes contas (valores em euros):

Saldos
Contas Débito Crédito
Devedor Credor
Caixa 6 550 6 300 250
Depósitos à ordem 37 300 32 000 5 300
Outros Depósitos bancários 5470 5470
Clientes 60 000 40 000 20 000
Fornecedores 23 460 66 000 42 540
Estado e outros entes públicos 5 500 7 100 1 600
Outras Contas a Pagar e a Receber 1 200 2 500 400 1 700
Provisões 250 450 200
Compras 113 000 2 000 111 000
Mercadorias 41 300 41 300
Investimentos Financeiros 500 500
Ativos fixos tangíveis 59000 59000
Capital 10 000 10 000
Fornecimentos e Serviços Externos 11 030 11 030
Gastos com Pessoal 46 000 46 000
Outros gastos e perdas
Vendas 5 000 199210 194210
Outros rendimentos e ganhos 50000 50000
TOTAL 415560 415560 300250 300250

O inventário que se procedeu naquela data 31/12/n forneceu os seguintes


elementos para efeito de retificação das contas e apuramento de resultados:
1. Em Caixa havia apenas a quantia de €240, sendo o responsável pela diferença
o tesoureiro (A. Silva).

2. O extrato bancário do depósito à ordem do Banco Bonfim - único com que a


sociedade trabalha - apresentava um saldo credor de €6.050. A diferença para
a escrita da sociedade era proveniente do seguinte:
• o cheque nº 123456, de €500, passado a favor do fornecedor F. Matias,
ainda não ter sido apresentado a pagamento;
• o restante serem juros de depósitos a prazo ainda não contabilizados
pela sociedade.

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3. O cliente C. Matos ausentou-se para parte incerta pelo que se considerou


incobrável o seu débito de €500. Em N-1 tinha sido identificado uma situação
de imparidade no valor de €100.

4. Os ativos fixos tangíveis são constituídos pelos seguintes elementos


patrimoniais (valores em euros):

Valor Disponível Taxa de Justo Valor


Ativos
aquisição para uso depreciação Valor* de Uso
Terreno 20000 N-5 20100 15600
Móveis do
27000 N 12,5% 27000 25000
escritório
Computador 1500 N-2 25% 750 650
Carrinha 45000 N-3 25% 10000 10500

* Os custos com venda são considerados insignificantes.

Sabe-se que:

A empresa utiliza o método das quotas constantes para estimar a depreciação e


o método de custo para mensurar os ativos fixos tangíveis. Não há imparidades
acumuladas.

Em N, devido a uma trovoada, o computador sofreu danos importantes, pelo


que, segundo o engenheiro informático, o bem perdeu um ano de vida útil.

Em reunião do órgão de gestão foi decidido colocar à venda o terreno, a fim de


realizar mais valias. O assunto foi entregue a uma imobiliária, não tendo sido
ainda incorridos quaisquer encargos.

Para a imparidade, foram considerados os valores disponíveis no mercado


(através de catálogos), bem como avaliação por peritos.

A empresa comprou uma máquina de café para servir café aos clientes que
visitam a loja bem como para os funcionários. O preço da máquina foi de 1300
euros, mas foi obtido um desconto financeiro de 20%. Despesas de transporte a
nosso cargo ascenderam a 100 euros. Durante a instalação, ocorreu um acidente
devido ao mau manuseamento, despesas não asseguradas pelo fornecedor nem
pelo seguro, o que resultou em despesas de assistência no valor de 200 euros. Só
agora a máquina ficou em condições de funcionar (vida útil: 8 anos).

5. Estava paga e contabilizada a renda do escritório relativa ao mês de Janeiro


do ano seguinte de €700, bem como o seguro de incêndio do recheio do
estabelecimento relativo ao período de 1/10/n a 30/9/n+1 no valor de €158,4.

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6. A inventariação física das existências revelou que as mercadorias valiam


€60.000. No entanto, verificou-se que um lote dessas mercadorias, de custo
€7.500, apenas valia no mercado € 6.400.

7. No ano contabilístico que agora finda, a empresa festeja o seu 5º aniversário.


Para comemorar, lançou um concurso junto dos seus clientes. Este consiste
em premiar o cliente que maior volume de compras efetuou, sendo
reembolsado do montante das suas compras realizadas na empresa. Em
Janeiro de N+1, foi identificada a Cliente Matilde Mosca, como a cliente
premiada, tendo ascendido as suas compras a €10.000.

8. O imposto estimado de IRC corresponde a 32% dos resultados antes de


impostos.

PEDIDOS:

1- Lançamentos, operação a operação, no razão da sociedade Decoração


Moderna, Lda da regularização das contas ou então indicando a alteração
(o débito/crédito) das rubricas apresentadas nas Demonstrações
Financeiras. Justifique.

2- Demonstração dos Resultados e Balanço Final (formato reduzido) de


acordo com os modelos previstos do SNC.

3- Construa o Anexo para a situação fictícia desta empresa, tendo por base o
modelo reduzido.

EXERCÍCIO 5

A empresa COMETA, Lda encontra-se a preparar os elementos contabilísticos


necessários para a elaboração das demonstrações financeiras referentes ao ano N.
Dentro dos elementos a retificar encontravam-se os seguintes:

1- A empresa tem um depósito a prazo (6 meses) que se vence em Março de


N+1, cujo valor dos juros a receber ascende a €1.000 (valores brutos; IRC a
reter de 28,5%).

2- A 2/12/N procedeu a uma transferência bancária referente ao pagamento


da renda do estabelecimento referente ao mês de janeiro de N+1: €1.350.

3- Em dezembro de N-1, a empresa reconheceu uma imparidade da dívida


do Cliente BEATEX, Lda, pois este cliente já tinha ultrapassado as datas
de vencimento da dívida, e todos os esforços da empresa de recuperação
da dívida tinham sido infrutífero. Todavia, o plano de recuperação de
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empresa executado pelo cliente deu os seus frutos, tendo este liquidado a
sua dívida de €10.000 em setembro de N. A imparidade foi determinada
em 60% do valor em dívida.

4- Na conta corrente do cliente Black Bird constava uma dívida de $25.000 US,
reconhecidos contabilisticamente por € 18.181,82. Em 31/12/N, o câmbio
da compra era de €1=$1,375US.

5- Na conta corrente do fornecedor Blue Sky constava uma dívida a pagar em


1/04/N+1, no valor de £125.000 GBP, reconhecidas na contabilidade por
€147.058,82. Em 31/12/N, o câmbio de venda era de €1=£0,80 GBP.

6- A empresa COMETA, Lda procedeu a um teste de imparidade do seu


equipamento XXX, em 31/12/N. Dados do equipamento:

a. Quantia escriturada = €117.000 (após reconhecimento da


depreciação referente a N)

b. Vida útil restante = 3 anos

c. Fluxos de caixa líquidos esperados nos próximos três anos são: N+1
= €40.000; N+2 = €35.000; N+3 = €30.000.

d. Taxa de atualização (desconto) =10%.

7- A empresa tinha adquirido em janeiro de N-5, um equipamento industrial


por €30.000, estimando a sua vida útil em 10 anos, a depreciar pelo método
de linha direta. No final do ano N, avaliado o estado do equipamento, a
sua vida útil foi reestimada, prevendo-se que esta seria de mais 7 anos,
findo os quais o valor residual seria de €3.000 (N+7).

8- Em janeiro de N, a empresa COMETA, Lda emprestou €25.000 à empresa


SOLAREX, SA, na qual tem uma participação de 25%. A 31/12/N, o valor
recuperável do empréstimo era de €12.500.

Pedido: Proceda ao lançamento contabilístico no razão da empresa COMETA,


Lda das operações de retificação.

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EXERCÍCIO 6

Balancete de Verificação da sociedade X, em 31 de Dezembro de n+2 (valores em


euros):

Contas Deve Haver


Caixa 121 000 118 500
Depósitos à ordem 131 400 127 400
Clientes, c/c 122 000 97 000
Clientes, títulos a receber 43 400 39 500
Fornecedores, c/c 66 500 77 000
Fornecedores, títulos a pagar 4 200 16 600
Financiamentos obtidos 5 000
Adiantamentos a fornecedores 6 000 4 000
Estado e outros entes públicos 13 600 17 000
Outras Contas a Receber e a Pagar 2 500 800
Diferimentos 140
Provisões 500
Mercadorias 24 000
Mercadorias – perdas por imparidade acumuladas 3 600
Equipamento de transporte 8 000
Equipamento administrativo 1 600
Deprec. Acumul./ Equipamento de transporte 2 940
Deprec. Acumul./ Equipamento administrativo 320
Capital 15 000
Reservas 1 850
Compras 82 500 6 100
Fornecimentos e Serviços Externos 13 400
Gastos com o Pessoal 5 560
Outros gastos e perdas 800
Gastos e perdas de financiamentos 1 940
Vendas 4 100 118 600
Juros, dividendos e outros rendimentos similares 930
Resultado líquido do período 1 850 1 850
TOTAL 654 490 654 490

DADOS:

1. Valor da existência final: €14 000.


2. Não foi contabilizada no exercício a venda de uma viatura pelo valor de €400.
O seu valor de aquisição foi de €1.500, tendo sido já depreciados 40% desse
montante nos dois exercícios anteriores.
3. As depreciações deverão ser calculadas pelo método linear, com base no
seguinte:

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• viaturas - vida útil de 5 anos e um valor de produção equivalente a 90%


do valor da aquisição;
• equipamento administrativo - vida útil de 10 anos e um valor residual
nulo.
4. Foi decidido anularem-se determinados créditos incluídos na conta ” Outras
Contas a Receber e a Pagar” no valor de 100 €, por ser inviável a sua cobrança.
5. Em relação aos testes de imparidade levados a cabo pela entidade,
identificaram-se as seguintes situações:
• Quantia recuperável dos créditos sobre clientes, titulados ou não é de
96% do valor contabilizado;
• Valor realizável líquido das mercadorias: €12.600.
6. O empréstimo obtido foi contraído no Banco X em 31 de Agosto transato,
vencendo-se no entanto os primeiros juros em 31 de Agosto do ano seguinte.
A taxa de juro estipulada foi de 15% ao ano.
7. O saldo da conta “Diferimentos” corresponde à quota-parte do valor do
prémio de seguro de incêndio pago em n e considerado imputável ao
exercício de n+1, que por lapso não foi regularizada na devida altura.
8. Está ainda por pagar e contabilizar o prémio anual do seguro contra incêndio,
válido de 1/7/n+2 a 1/7/n+3, no valor de €320.

PEDIDOS:

1. Lançamentos completos no razão da Sociedade das operações de retificação.


2. Lançamentos completos no razão da Sociedade das operações
correspondentes ao apuramento dos resultados.
3. Elaboração do Balanço Final e da Demonstração de Resultados.

EXERCÍCIO 7 (adaptado de Gomes e Pires, 2011: 250)

A fábrica de curtumes Tocouro, Lda comprou em janeiro de N, uma máquina de


acamurçar pelo montante de €120.000, estando disponível para ser utilizada no
início de fevereiro. Contudo, a máquina só começou a operar em março de N.
Sabe-se que a empresa deprecia os seus equipamentos por duodécimos e pelo
método da linha reta, tendo atribuído à máquina uma vida útil de 10 anos e um
valor residual de 10%. No final do período N+4 a gerência considerou que a vida
útil deste equipamento deverá terminar em N+13 e que o valor residual deverá
ser fixado em 5%.

Pedido: Os lançamentos contabilísticos referentes à depreciação da máquina nos


períodos de N e N+4.

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EXERCÍCIO 8 (adaptado de Gomes e Pires, 2011: 264)

A Extrairochas, SA perante o forte desenvolvimento da sua atividade, adquiriu


no final de abril N+8, a um fornecedor nacional, uma máquina para serragem de
blocos pelo montante de €250.000. Foi atribuída uma vida útil de 7 anos, com um
valor residual de €40.000.

No final do mês de julho de N+9, tendo em conta a entrada no período de férias


e a forte quebra na procura dos mercados internacionais, a Gestão reduziu
drasticamente a extração e decidiu anunciar a venda da máquina. Na mesma
data, o justo valor menos os custos de vender ascendiam a €175.000.

Em 31 de dezembro de N+9, o justo valor menos os custos de vender passaram


para €180.000.

No dia 2 de maio de N+10, perante a retoma da procura externa, a Gestão decidiu


reativar a produção com a máquina, abandonando o plano de venda. Nesta data,
o justo valor menos os custos de vender eram de €190.000 e a estimativa do valor
de uso era de €200.000.

Pedido: A contabilização das operações nos períodos de N+8 a N+10,


considerando que a entidade deprecia os equipamentos pelos métodos da linha
reta e por duodécimos.

EXERCÍCIO 9 (adaptado de Gomes e Pires, 2011: 586)

1-A sociedade Sempre Consensual foi alvo de um processo judicial intentado por
uma fábrica da região, em 20/12/n+5, devido a uma suposta emissão de gases
poluentes, sendo-lhe reclamada uma indeminização de €1.000.000. Em
31/12/n+5, o advogado da Sempre Consensual, grande especialista neste tipo de
casos, afirmava que as probabilidades da empresa ser condenada a pagar eram
remotas. Em 31/12/n+6, tendo em conta a evolução do processo, o advogado
reuniu com a Administração da empresa, tendo-se concluído que o desfecho da
ação judicial iria ser desfavorável e que a indeminização a pagar situar-se-ia num
intervalo entre €500.000 e €1.000.000, cujo desfecho poderia ocorrer no prazo de
3 anos. A taxa anual do custo médio do capital da empresa é de 8%.

2- A empresa foi também alvo de um processo judicial interposto por um ex-


colaborador em 30/11/n+5, reclamando o pagamento de direitos laborais no
montante de €20.000. No final do período de n+5 o advogado considerava que
era altamente provável que a empresa fosse condenada a pagar cerca de 50%

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daquele montante. Em 15/5/n+6, a empresa foi de facto condenada a pagar


€12.000, tendo efetuado o pagamento em 30/6/n+6.

Pretende-se: Os lançamentos contabilísticos e procedimentos e divulgações a


observar referentes às situações enunciadas, nos períodos de n+5 e n+6.

EXERCÍCIO 10 (adaptado de Gomes e Pires, 2011: 588)

1- A sociedade IFIGE fabrica e comercializa eletrodomésticos, prestando


garantia de bom fornecimento de dois anos aos seus clientes. Em 31/12/n, a
estimativa da provisão para garantias a clientes era de €210.000. No ano n+1,
a empresa recebeu eletrodomésticos vendidos em n e n+1, para reparação em
garantia, tendo incorrido em gastos com reparações, efetuadas por uma
empresa subsidiária do grupo, no montante de €175.000. Em 31/12/n+1, a
melhor estimativa da provisão para garantias a clientes era de €250.000.

2- A IFIGE é ré num processo em Tribunal, podendo vir a ser condenada a pagar


uma indemnização ao colaborador Sr. Exquisit. No final de N, o advogado
advertiu a administração que era bastante provável que a empresa fosse
condenada a pagar o montante de €10.000 mas que, eventualmente, também
poderia ganhar a causa sem pagar qualquer valor.

Em 31/03/N+1, no Tribunal de trabalho, os advogados das partes chegaram


a um acordo de pagamento imediato no montante de €7.500.

Pretende-se: Os lançamentos contabilísticos das operações enunciadas.

EXERCÍCIO 11 (adaptado de Silva et al., 2011: 189)

Com o objetivo de incentivar a formação profissional, a autarquia local prometeu


um subsídio de €3.000 por cada posto de trabalho criado para pessoas sem
qualificações. Porém, a concessão do subsídio está dependente da realização de
um exame profissional a verificar-se um ano após o recrutamento. A empresa
ALFA, LDA durante o ano N contratou quatro pessoas que correspondiam à
definição.

Que tratamento contabilístico deve dar a empresa a este enunciado?

Filomena Antunes Brás/UM - 2024


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EXERCÍCIO 12 (adaptado de Silva et al., 2011: 190)

A empresa Beta foi informada pelos seus advogados da existência de dois


processos em tribunal. O primeiro movido pela empresa, o qual está relacionado
com o fornecimento de produtos defeituosos por um fornecedor, cujo desfecho
se prevê seja favorável com um recebimento de uma indemnização no valor de
€50.000, por compensação dos danos causados. O segundo movido por um
cliente, que pede uma indemnização no valor de €10.000, mas cujo desfecho
provável é de que a empresa não venha a pagar qualquer indemnização.

Que tratamento contabilístico deve dar a empresa a este enunciado?

Filomena Antunes Brás/UM - 2024

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