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LICENCIATURA EM CONTABILIDADE – 3º Ano – 2º Semestre

Contabilidade de Grupo de Empresas

Cap. I – Contabilização dos Impostos sobre os Lucros

CADERNO DE EXERCÍCIOS
Caso prático nº 1
Da sociedade Correntes e Diferidos, S.A, constituída em Maio de 20N7, são conhecidas as seguinte
informações:

Períodos 20N7 20N8 20N9


Resultados antes de impostos -120.000 40.000 90.000
Resultado Fiscal -100.000 90.000 100.000
Tributação autônomas 6.000 5.000 8.000

No período de 20N8 foram reconhecidos perdas por imparidade para a totalidade das dívidas dos
clientes constantes dos quadro seguinte:

Clientes Valor da Data de Diligência de % aceite Valor não aceite


dívida cobrança cobrança fiscalmente fiscalmente
Bom pagador, Lda. 50.000,00 30/11/20N7 Carta Registada 50% 25.000,00
Boas contas, S.A. 30.000,00 31/08/20N8 Processo judicial 100% 0,00
Dividas novas, Lda. 20.000,00 31/05/20N8 Carta Registada 25% 15.000,00
Dívidas velhas S.A. 10.000,00 20/10/20N8 Carta Registada 0% 10.000,00
Dívidas antigas S.A. 10.000,00 15/05/20N7 Carta Registada 75% 2.500,00
Total 120.000,00 52.500,00

No período de 20N9 a reversão das perdas por imparidade das dívidas de clientes é de 42 500,
conforme quadro seguinte:

Clientes Valor da Data de Diligência de % aceite Valor aceite


dívida cobrança cobrança fiscalmente fiscalmente
Bom pagador, Lda. 50.000,00 30/11/20N7 Carta Registada 50% 25.000,00
Boas contas, S.A. 30.000,00 31/08/20N8 Processo judicial 0% 0,00
Dividas novas, Lda. 20.000,00 31/05/20N8 Carta Registada 50% 10.000,00
Dívidas velhas S.A. 10.000,00 20/10/20N8 Carta Registada 50% 5.000,00
Dívidas antigas S.A. 10.000,00 15/05/20N7 Carta Registada 25% 2.500,00
Total 120.000,00 42.500,00

Pretende-se: a contabilização dos impostos e dos impostos diferidos nos períodos 20N7
a 20N9, bem como a contabilização das perdas imparidade em clientes no período 20N8,
considerando uma taxa de IRPC de 25%.

Docente: Tiziana Aniceto Página 1|4


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Contabilidade de Grupo de Empresas

Caso pratico nº 2
A empresa Ganhos e Perdas, Lda., constituída em 20N6, obteve os seguintes resultados até 20N9:

Períodos Resultado fiscal


20N6 (100.000)
20N7 (200.000)
20N8 (150.000)

No período 20N9 o resultado fiscal foi positivo no montante de 200.000, e administração dispõem de
um plano de negocio para o triénio de 20N10 20N12 no qual são estimados resultados positivos anuais
na ordem dos 150.000

Pretende-se: a contabilização dos impostos diferidos de acordo com as informações


disponíveis, considerando a taxa de IRPC de 25%.

Caso pratico nº 3
A sociedade de Construção Boaobra construiu uma auto-estrada na serra de estrela. No final do período
de 20N9, devido as dificuldades do terreno e ao atraso nos trabalhos, a entidade estimava incorrer num
prejuízo nesta obra no montante de 1.000.000.

Em 20N10, em face da melhoria das condições morfológica do terreno e do avanço dos trabalhos, a
estimativa do prejuízo na obra passou para 500.000.

A empresa tem a sua sede social em Lisboa, a qual foi construída em 20N3 o custo de construção foi de
1.500.000 e a vida útil atribuída foi de 50 anos. No final do período de 20N9, com base no relatório
elaborado por um avaliador imobiliário independente, foi decidido efetuar a revalorização para o justo
valor no montante de 2.000.000 mantendo estimativa de vida útil prevista inicialmente.

A entidade reavaliou a maquina de asfaltar, tento em conta as seguintes informações:

Equipamentos Máquina de Asfaltar


Data de aquisição 2 de janeiro de 20N5
Valor de aquisição 1.000.000
Vida útil 10 anos
Coeficiente de atualização monetária 1,15
Foi também reavaliada uma maquina pavimentadora em 20N9, pelo montante de 300.000, que se
encontrava totalmente depreciada. Desta revalorização resultou a criação de um excedente de
reavaliação legal no montante de 80.000, tendo atribuído uma nova vida útil ao item de 4 anos, com
inicio da depreciação em 20N10.

Pretende-se: A contabilização das operações indicadas nos períodos de 20N9 e 20N10,


considerando uma taxa de IRPC de 25%.

Docente: Tiziana Aniceto Página 2|4


LICENCIATURA EM CONTABILIDADE – 3º Ano – 2º Semestre

Contabilidade de Grupo de Empresas

Caso pratico nº 4
A Propriedades e Imparidades, S.A. contabiliza as propriedades de investimentos pelo modelo do justo
valor e os ativos fixos tangíveis pelo modelo do custo. A sociedade iniciou a atividade no inicio de 20N3,
tendo adquirido propriedades de investimento e ativos fixos tangíveis. No biénio 20N3-20N4,
conhecem-se as seguintes informações:

Ativos Valor de Justo valor no Justo valor no


aquisição final 20N3 final de 20N4
Propriedades de investimento -Edifícios 1.500.000 2.000.000 1.800.000

Ativos fixos tangíveis Valor de aquisição Depreciações Perdas por imparidade


Janeiro 20N3 1.000.000.00 -- --
Dezembro 20N3 -- 100.000 90.000
Dezembro 20n4 -- 90.000 --

Pretende-se: a contabilização dos impostos diferidos correspondentes ás operações


indicadas, considerando uma taxa de IRPC de 25%.

Caso pratico nº 5
A Sociedade Participante, SGPS, S.A. Adquiriu, em janeiro de 20N2, 60% da Sociedade Participada, S.A.
pelo montante de 1 000 000. Nesta data os capitais próprios da participada eram os seguintes:

Capital social 1.000.000


Reserva legal 50.000
Reservas livres 100.000
Resultados transitados 100.000
Total do capital próprio 1.250.000
Relativamente a alguns a alguns itens do participada, conhecem-se ainda as seguintes informações na
mesma data:

Ativos Valor contabilístico Justo valor


Dívidas de clientes 1.500.000 1.000.000
Inventários de mercadorias 1.000.000 800.000
Edifícios sede 1.000.000 1.200.000
Totais 3.500.000 3.000.000

Pretende-se: a elaboração de operações, de consolidação de contas na data de aquisição


da participação, considerando uma taxa de IRPC de 25%.

Docente: Tiziana Aniceto Página 3|4


LICENCIATURA EM CONTABILIDADE – 3º Ano – 2º Semestre

Contabilidade de Grupo de Empresas

Caso pratico nº 6
A Comerciante de Maquinas Industriais, Lda. vendeu, no dia 31 de dezembro de 20N7, uma maquina
a um a empresa angolana. As partes acordaram que o pagamento será efetuado em quarto pagamentos
trimestrais no montante de 20.000 cada, com inicio de março de 20N8.

Sabe-se que a taxa de juro anual para operações de prazo e risco semelhante é de 7%.

Pretende-se: a contabilização dos impostos diferidos referentes a operação indicada,


considerando uma taxa de IRPC de 25%.

Caso pratico nº 7
A Fabricação em série, Lda. Adquiriu a um fornecedor de equipamentos nacional, no inicio de 20N5,
uma maquina de corte pelo montante de 500 000, à qual atribui uma vida útil de 5 anos. Nos termos
da Portaria nº3/84, de 28 de Janeiro, a taxa de depreciação, prevista para este tipo de equipamento é
de 7,14%.

Pretende-se: a contabilização da aquisição da maquina, das depreciações e dos


impostos diferido relacionados, considerando uma taxa de IRPC de 25%.

Caso pratico nº 8
A Valorizimóveis, Lda. Adquirir em 20N6 um terreno, a pronto pagamento pelo montante de 500.000,
que classificou como propriedade de investimento. No final do período de 20N6 o justo valor do imóvel
determinado por um avaliador independente, era de 750.000, o qual se manteve ate o fim do período
20N8, no final do período de 20N9 o justo valor passou para 800.000.

O coeficiente de desvalorização de moeda publicados por portaria do Ministério das Finanças, foram
os seguintes:

Período Base fiscal da máquina


20N6 1
20N7 1,015
20N8 1,02
20N9 1,02

Pretende-se: a contabilização das operações relacionadas com o terreno nos períodos


de 20N6 a 20N9, tendo em conta que a entidade adopta o modelo do justo valor na
mensuração subsequente dente das propriedades de investimento, e que a taxa de IRPC
é de 25 %.

Docente: Tiziana Aniceto Página 4|4

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