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2. Atente ao Balanço da Fresh Start II, S.A., referente a 31.12.N, que figura
em anexo.
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vi. O seu resultado antes de imposto está sujeito a uma taxa efetiva de
imposto de 25%.
PERÍODO
RUBRICAS
31/12/N
ACTIVO
Capital próprio
Capital realizado 3 500 000,00 €
Reservas legais 20 000,00 €
Outras reservas 80 000,00 €
Resultado líquido do período 500 000,00 €
Total do capital próprio 4 100 000,00 €
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 900 000,00 €
Passivo corrente
Fornecedores 320 000,00 €
Outras contas a pagar 50 000,00 €
Total do passivo 1 270 000,00 €
Total do capital próprio e do passivo 5 370 000,00 €
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3. Uma empresa portuguesa do setor da saúde, a Real Healthcare, S.A., de
capitais privados e não cotada em bolsa, pretende determinar o custo
médio ponderado do seu capital para avaliação de um investimento. Para
tal, recolheu as seguintes informações:
i) Taxas de rendibilidade de obrigações do tesouro a 10 anos em Portugal:
2,94%.
ii) Prémio de risco histórico a longo-prazo para Portugal: 4,9%.
iii) Taxa de efetiva de imposto a que rendimento da empresa está sujeita:
25%.
iv) Rácio de endividamento (CA/CP) objetivo: 40%.
v) O custo da dívida da empresa tem um spread estimado de 150 pontos
base sobre as obrigações portuguesas a 10 anos.
vi) Dados de outras empresas do setor conhecidos:
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Presentemente está a equacionar a substituição de capital próprio por
dívida, com vista a alavancar a rendibilidade dos capitais próprios. Essa
alteração levará à emissão de um empréstimo obrigacionista de 700.000
€, à taxa de 9%/ano. Sabe-se, ainda, que as empresas não endividadas
com risco similar defrontam-se com uma taxa de custo do capital de
11%/ano.
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6. A SOL, S.A. encontra-se atualmente numa fase de crescimento nulo e não
possui passivo a médio e longo prazo. Assim, excluído o passivo de curto
prazo não remunerado a empresa é exclusivamente financiada por capitais
próprios.
b) Para que valor irá tender a cotação das ações da empresa Sol, S.A.?
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ii) Os resultados da empresa são tributados a uma taxa efetiva de imposto
sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) de 35,2%;
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pois não são perspetivadas alterações estruturais no mercado em que
atua.
Onde: D= valor de mercado dos capitais alheios; K d= custo dos capitais alheios; Ks= custo dos capitais
próprios; S= valor de mercado dos capitais próprios e V= valor de mercado da empresa (V=S+D).
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possuem um rácio de endividamento de 50%. Além disso, sabe-se que
a Valdi Iluminação, Lda. tem uma estrutura de capital objetivo de 65%
de capital próprio e 35% de passivo.
10. A Bela Vista, S.A. foi criada por um número restrito de acionistas em
1980, com o objetivo de produzir coberturas de fibra para pavilhões
industriais e prédios destinados à habitação. Os seus ativos figuram no
balanço à data pelo valor de 2.000.000 €. Porém, estes ativos não estão
atualizados por dois motivos fundamentais: (i) não incluem o valor das
patentes possuídas pela sociedade, pois encontram-se totalmente
amortizadas e, (ii) não têm em conta o fenómeno inflacionista. A sociedade
é financiada exclusivamente por capitais próprios e 75% das 2.000.000
ações que se encontram em circulação são detidas pelo acionista Alberto.
O valor de cotação de cada ação era, a 31 de Dezembro do ano N, de 16,50
€. A situação patrimonial da empresa à data de 31 de Dezembro do ano N
encontra-se sintetizada no balanço sintético que se apresenta em anexo
(Anexo 1).
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consequentemente, o valor das ações a vender pelo Sr. Alberto. Neste
sentido, colocaram-se em cima da mesa as seguintes questões:
A decisão do Sr. Alberto em vender as suas ações foi dada a conhecer aos
restantes acionistas que de imediato reuniram com o propósito de decidir
o que fazer. A principal conclusão dessa reunião foi a seguinte: a
administração da Bela Vista, S.A. tenciona adquirir parte ou a totalidade
das ações do Sr. Alberto. Para o efeito, terá que recorrer a crédito bancário,
tendo os seus administradores consciência clara que o recurso ao capital
alheio irá alterar o risco da empresa e que o custo de cada unidade de
capital alheio utilizada (Kd) irá crescer à medida que o endividamento
aumenta, o mesmo acontecendo à taxa de rendibilidade exigida pelos
acionistas (Ks), para aceitarem investir ou permanecer na empresa, de
modo a compensar o risco a que estão expostos. No sentido de se dotar
de estimativas de Kd e Ks os administradores recorreram a uma empresa
de analistas financeiros que lhe forneceu essas estimativas em função do
capital alheio utilizado (Anexo 3).
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ANEXO 1: Balanço da empresa Bela Vista, S.A., em 31/12/N
(unidade: euro)
Ativo
Ativo não corrente 1.000.000
Ativo corrente 1.000.000
Total do ativo 2.000.000
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ANEXO 4: Estimativa do valor atual dos gastos diretos e indiretos de insolvência
financeira, em função do valor da empresa, face aos montantes de dívida que
inclui na sua estrutura de financiamento
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