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UM CORAÇÃO GENEROSO

6. Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também


colherá pouco, e aquele que semeia com fartura,
também colherá fartamente.
7. Cada um dê conforme determinou em seu
coração, não com pesar ou por obrigação, pois
Deus ama quem dá com alegria.
8. E Deus é poderoso para fazer que lhes seja
acrescentada toda a graça, para que em todas as
coisas, em todo o tempo, tendo tudo o que é
necessário, vocês transbordem em toda boa obra.
9. Como está escrito: "Distribuiu, deu os seus bens
aos necessitados; a sua justiça dura para sempre".
10. Aquele que supre a semente ao que semeia e o
pão ao que come, também lhes suprirá e aumentará
a semente e fará crescer os frutos da sua justiça.
11. Vocês serão enriquecidos de todas as formas,
para que possam ser generosos em qualquer
ocasião e, por nosso intermédio, a sua
generosidade resulte em ação de graças a Deus.
12. O serviço ministerial que vocês estão realizando
não está apenas suprindo as necessidades do povo
de Deus, mas também transbordando em muitas
expressões de gratidão a Deus.
13. Por meio dessa prova de serviço ministerial,
outros louvarão a Deus pela obediência que
acompanha a confissão que vocês fazem do
evangelho de Cristo e pela generosidade de vocês
em compartilhar seus bens com eles e com todos os
outros.
14. E nas orações que fazem por vocês, eles
estarão cheios de amor por vocês, por causa da
insuperável graça que Deus tem dado a vocês.
15. Graças a Deus por seu dom indescritível!
2º Coríntios 9:6-15
INTRODUÇÃO
Podemos dizer que os capítulos 8 e 9 desta
epístola compõem o trecho clássico do Novo
Testamento sobre como deve ser a contribuição
financeira do cristão. Esse é um assunto de
fundamental importância e por isso nós, como Igreja
do Senhor, precisamos compreender o que as
Sagradas Escrituras nos ensinam sobre o mesmo.
Principalmente, quando observamos tantas
deturpações nessa área.
O apóstolo Paulo escrevendo a Igreja de
Corinto, destaca no capítulo 8 da carta:
• O motivo do levantamento da oferta era
auxiliar os irmãos pobres das igrejas na Judéia.
Além do início da perseguição desencadeada
pela morte de Estevam, aquela região enfrentava
uma grande fome e aqueles cristãos já tinham,
inclusive, recebido ajuda da igreja de Antioquia
(At. 11: 27 a 30).

• A forma generosa como os crentes da região


da Macedônia, mesmo debaixo de grande
perseguição e de situação de pobreza foram
generosos na contribuição aos crentes pobres da
Judeia. Inclusive, insistindo com o apóstolo para
participarem da coleta.

• Ressalta que os coríntios tinham participado


do planejamento dessa oferta um ano antes e
que isso tinha motivado as demais igrejas
implantadas pelo apostolo nas regiões da
Macedônia, Ásia Menor, Galácia e Acaia, onde
Corinto ficava.

• Destaca ainda que uma comissão liderada


por Tito tinha sido levantada pelas igrejas para
conduzir o processo, visando transparência e
evitando qualquer difamação.
No início do capítulo 9, o apóstolo destaca.
• Que era desnecessário lembrá-los sobre a
importância dessa contribuição para os irmãos
da Judéia.

• Que eles eram usados como exemplo de


generosidade para as demais igrejas.

• Que uma comissão estava sendo enviada


para organizar os preparativos e para que eles
pudessem fazer jus a tudo que tinha sido dito por
Paulo a respeito da disposição deles em
contribuir.
Os princípios destacados no trecho exposto
nessa noite nos norteiam em relação a como
devemos proceder em relação a contribuição no
Reino de Deus. As igrejas sérias geralmente
classificam as formas de contribuição em dízimos,
ofertas regulares e ofertas com propósitos
específicos.
Desenvolvimento
Vamos ao texto:
Vs. 6 – Lembrem-se: aquele que semeia pouco,
também colherá pouco, e aquele que semeia com
fartura, também colherá fartamente.
- Infelizmente, muitos, de má fé, usam esse texto
tirando-o do contexto. Paulo não está estimulando os
crentes de Corinto a barganharem com Deus, o
próprio contexto e os versículos subsequentes
mostram isso.
- Ele está fazendo uma constatação que é vista por
toda a Bíblia. O que o homem semeia ele colhe.
Vs. 7 – Cada um dê conforme determinou em seu
coração, não com pesar ou por obrigação, pois
Deus ama quem dá com alegria.
- Aqui ele destaca que a contribuição deve ser:
• Voluntária, nunca forçada.
• Não deve ser praticada com tristeza.
• Jamais deve ser feita por coação
(obrigação).
• Deus ama quem dá com alegria – A forma
como a igreja contribui demonstra o estado
do seu coração. Mostra se o cristão é movido
pela generosidade ou pela avareza.
- Quem dá com alegria é porque compreendeu o
privilégio que tem em contribuir com o Reino de
Deus.
- Deus usa a contribuição financeira para guardar o
nosso coração da avareza e da mesquinhez. Ele
poderia suprir sua obra de diversas outras maneiras,
mas escolhe fazer isso por intermedia da
contribuição do seu povo.
Vs. 8, 9 – E Deus é poderoso para fazer que lhes
seja acrescentada toda a graça, para que em
todas as coisas, em todo o tempo, tendo tudo o
que é necessário, vocês transbordem em toda
boa obra. 9. Como está escrito: "Distribuiu, deu os
seus bens aos necessitados; a sua justiça dura
para sempre".
- Paulo enfatiza que aqueles irmãos só estavam em
condições de contribuir por que a graça de Deus era
permanente e abundante sobre a vida deles. Em
outras palavras, eles só podiam dar ao próximo
porque tinham recebido e continuavam a receber de
Deus.
No versículo 9, ele cita o Salmo 112, que fala do
homem que teme ao Senhor. O sentido aqui é de que
o legado de justiça do homem generoso permanece.
Ex: Uma pessoa que investe no Reino e vidas são
alcançadas por esse investimento.
Vs. 10 – Aquele que supre a semente ao que
semeia e o pão ao que come, também lhes suprirá
e aumentará a semente e fará crescer os frutos da
sua justiça.
- Ele usa uma analogia familiar (agricultura) para
enfatizar de onde vinha a prosperidade daqueles
crentes.
- Deus se alegra em usar o seu povo como
instrumento de Sua justiça e bondade.
Vs. 11, 12 – Vocês serão enriquecidos de todas as
formas, para que possam ser generosos em
qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua
generosidade resulte em ação de graças a Deus.
12. O serviço ministerial que vocês estão
realizando não está apenas suprindo as
necessidades do povo de Deus, mas também
transbordando em muitas expressões de gratidão
a Deus.
- Enriquecidos de todas as formas – As bençãos de
Deus não se restringem somente às finanças. A
riqueza que o Senhor dá a Seu povo é abundante.
- Para que possam ser generosos – O objetivo de
Deus prosperar financeiramente o seu povo é para
que o mesmo possa repartir. É claro que se a benção
passa por nós seremos abençoados também. Melhor
é dar do que receber (At. 20:35).
- a sua generosidade resulte em ação de graças a
Deus. – A generosidade do crente resulta em ação
de graças a Deus por aqueles que são alcançados.
- Vs. 12 - Deus é louvado quando o seu povo é
generoso (Mt. 5:16). Quem recebe a benção tributa a
Deus o louvor e a gratidão. O crente é um canal da
benção do Pai e sua vida deve ser uma expressão do
amor divino pela humanidade.
Vs. 13 – Por meio dessa prova de serviço
ministerial, outros louvarão a Deus pela
obediência que acompanha a confissão que
vocês fazem do evangelho de Cristo e pela
generosidade de vocês em compartilhar seus
bens com eles e com todos os outros.
- O envolvimento daquela igreja naquela coleta era a
evidencia:
• Da fé em Cristo - obediência que
acompanha a confissão que vocês fazem do
evangelho de Cristo.
• Das obras que acompanham essa fé: pela
generosidade de vocês em compartilhar
seus bens com eles e com todos os outros.
- Vale ressaltar aqui contexto histórico – O impacto
que seria a ajuda da igreja gentia para a igreja judia.
Vs. 14 – E nas orações que fazem por vocês, eles
estarão cheios de amor por vocês, por causa da
insuperável graça que Deus tem dado a vocês.
- Não há recompensa maior do que ser alvo de uma
oração proveniente de um coração grato – Exemplo
do missionário do sertão apresentado por Joel.
Vs. 15 – Graças a Deus por seu dom indescritível!
- Paulo encerra o trecho enfatizando que devemos
ser gratos por Deus nos chamar a participar
financeiramente da expansão do Seu Reino, pois Ele
mesmo nos dá as condições para isso.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
1. Decida contribuir financeiramente com o
Reino de Deus – Isso é algo que envolve
intencionalidade e organização.

2. Contribua com seu dízimo e ofertas como


um ato de gratidão e jamais como barganha
– Temos que ter a consciência do privilegio que
existe em ser um mantenedor do Reino.

3. Glorifique a Deus com as finanças que Ele


coloca em suas mãos – O dinheiro é apenas
um instrumento que pode ser usado para o
bem ou para o mal. Use os seus recursos para
abençoar os que precisam.

4. Cultive um coração de mordomo – O


mordomo desfruta das bençãos consciente de
que elas nãos são suas e de que um dia
prestará contas.

5. Faça o curso Crown de Finanças, rsrsrs.

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