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1 Superavitário: quem possui dinheiro sobrando e está disposto a poupar. Deficitário: quem tem déficit financeiro e busca
recursos junto ao mercado.
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CEA
Seguro,
Mercados
Previdência Previdência
Moeda, Crédito
Capitais Aberta, Fechada – Fundo
e Câmbio
Capitalização de Pensão
e Resseguro
Conselho Conselho Nacional
Normativos
Conselho Conselho
Nacional de de Previdência
Monetário Monetário
Seguros Privados Complementar
Nacional – CMN Nacional – CMN
– CNSP – CNPC
Banco Central
Superintendência
Supervisores
do Brasil – BCB
Superintendência Nacional de
Banco Central do e Comissão
de Seguros Previdência
Brasil – BCB de Valores
Privados – Susep Complementar
Mobiliários
– Previc
– CVM
#DICA DO PROFESSOR
No edital de certificação CEA, somente os órgãos pintados são cobrados. Já os supervisores
podem ser todos abordados em sua prova.
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MÓDULO 01
COMPOSIÇÃO CMN
1. Ministro de Estado da Fazenda, que o presidirá
2. Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento
3. Presidente do Banco Central do Brasil
Seus membros se reúnem, ordinariamente, uma vez por mês, para deliberar sobre assuntos
relacionados com as competências do CMN.
Os objetivos do CMN estão definidos no artigo 3º da Lei nº 4.595. São eles:
I – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas, ten-
do em vista propiciar, nas diferentes regiões do país, condições favoráveis ao desenvolvimento har-
mônico da economia nacional.
II – Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à
maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos.
III – Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras.
IV – Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e
externa.
Já as competências do CMN estão redigidas no artigo 4º da Lei que o cria (nº 4.595/64). Entre elas,
as principais são:
1. Fixar as diretrizes e normas da política cambial;
2. Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas
formas;
3. Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das Instituições Financeiras;
4. Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos e comissões, e qualquer outra
forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados
pelo Banco Central;
5. Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão em-
prestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
6. Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições fi-
nanceiras.
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CEA
#PaiEd | Atualiza
Muito cuidado agora! A LC 179 alterou muitas coisas sobre o Bacen, desvinculando do minis-
tério, tirando o status de ministro do seu presidente, estipulando mandato para seus direto-
res, enfim, muitas mudanças, mas fique tranquilo que o #PaiEd vai mastigar tudo para você!
Vem comigo rumo a CEA!
O Banco Central do Brasil é autarquia2 de natureza especial caracterizada pela AUSÊNCIA de vincu-
lação a Ministério, com sede e foro em Brasília-DF e atuação em todo o território nacional, embora
suas representações estejam restritas às capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará.
IMPORTANTE!
No primeiro e no segundo semestre de cada ano (semestralmente), o presidente do BC deverá
apresentar ao Senado, com arguição pública, relatório de inflação e relatório de estabilidade
financeira, explicando as decisões tomadas no semestre anterior.
O BCB é o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e, segundo o artigo
2º do seu regimento interno (Portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro 2015), as suas finalidades são:
• Formulação, execução, acompanhamento e controle das políticas monetária, cambial, de cré-
dito e de relações financeiras com o exterior.
• Fazer a gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e dos serviços do meio circulante.
• Organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) e o Sistema de Consórcio.
Políticas econômicas:
• Conselho Monetário Nacional (CMN): responsável por coordenar.
• Banco Central do Brasil (BCB): responsável por executar, acompanhar e controlar.
2 Autarquia: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios para executar
atividades típicas da Administração Pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e fi-
nanceira descentralizada.
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MÓDULO 01
IMPORTANTE!
Os mandatos dos diretores serão fixos de 4 anos, podendo ser reconduzido uma vez para o cargo
e não podendo coincidir com o mandato do presidente da república.
3 Órgãos colegiados são aqueles em que há representações diversas e as decisões são tomadas em grupo, com o aprovei-
tamento de experiências diferenciadas.
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CEA
O QUE É?
Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades anônimas. É,
portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acionistas,
AÇÃO todos os direitos e deveres de um sócio no limite das ações possuídas. O acionista
torna-se sócio da empresa e, portanto, não existe risco de crédito nesse investimento,
uma vez que não se trata de um empréstimo.
Título de renda fixa de médio e longo prazo (a partir de 360 dias) emitidos por Socie-
dades Anônimas. Representa um direito de crédito que o investidor possui contra a
DEBÊNTURES
empresa emissora. O investidor faz um empréstimo para a empresa. Cada debênture
é uma fração da dívida de quem a emitiu.
Título de renda fixa de curto prazo (até 360 dias) emitidos por Sociedades Anônimas.
NOTAS A finalidade de emissão por parte da empresa é a de sanar necessidades de capital de
PROMISSÓRIAS giro ou fluxo de caixa. Trata-se de um empréstimo do investidor diretamente para a
empresa.
É a fração do Patrimônio Líquido de um fundo de investimentos, que é um serviço de
COTAS DE
gestão de recursos. Vários cotistas se reúnem e centralizam os seus recursos para ter
FUNDOS DE
vantagens no momento da aplicação e/ou para reduzir custos e riscos. A cota repre-
INVESTIMENTOS
senta a participação de cada um dos cotistas desse fundo.
É uma denominação genérica para operações que têm por referência um ativo qual-
quer, chamado de “ativo base” ou “ativo subjacente” (que, em geral, é negociado
DERIVATIVOS
no mercado à vista). Principais exemplos de derivativos: Mercado Futuro, Mercado a
Termo e Swap.
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MÓDULO 01
O QUE É?
É um instrumento que dá ao seu titular (dono da opção) um direito futuro sobre ações
ou contratos futuros, mas não uma obrigação. Ao mesmo tempo, dá ao seu lançador
OPÇÕES (vendedor da opção) uma obrigação futura, caso o titular exerça o seu direito. Existem
opções de compra (direito de comprar determinado ativo) e opções de venda (direito
de vender determinado ativo).
É o compromisso de compra e venda de um determinado bem em uma data futura
MERCADO
por um preço fixado na data atual, que não irá variar até a data da efetiva entrega
A TERMO
desse bem.
Pode ser entendido como uma evolução do mercado a termo. Nesse mercado, os par-
ticipantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo por
MERCADO
um preço estipulado previamente para liquidação futura. Não necessariamente irá
FUTURO
ocorrer a liquidação física (entrega do bem em si). As características que o fazem uma
evolução do mercado a termo são: contratos padronizados e ajuste diário.
Contrato entre dois agentes, no qual se realiza a troca de fluxos de caixas futuros ou
troca de rentabilidade futura. Existem, portanto, duas pontas na operação (uma que
SWAP
se passa a receber e outra que será cedida), que são vistas como ponta ativa e passiva,
respectivamente.
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CEA
#DICA DO PROFESSOR
Sempre que falar em moeda, falar em políticas econômicas (política fiscal, política de renda, po-
lítica monetária, política cambial), falar em políticas monetárias, falar em câmbio, mercado de
câmbio, está falando no Banco Central e, consequentemente, no CMN.
Apesar da CVM estar abaixo do CMN, no mercado de Capitais (valores mobiliários), quem “man-
da” é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), enquanto o CMN manda em todo o resto: nos
mercados de moeda, crédito e câmbio.
Você precisa cuidar do verbo. Lembra do verbo? Os verbos indicam as funções do CMN.
• Conselho = Conselho
• Manda = Monetário
• Neles = Nacional
Porque, no CMN, os verbos que vão aparecer na tua prova são verbos de chefe... Assim, ó:
• Disciplinar
• Regulamentar
• Fixar diretrizes
• Orientar São verbos de quem manda (dono da loja)!
• Zelar
Nada de execução, execução, no CMN! Quem executa é o Bacen! Aí, nesse caso, seria:
• Fiscalizar
• Regular
• Controlar
• Emitir São verbos de quem executa (gerente da loja)...
Então quem é que vai regulamentar o mercado de moedas (monetário), por exemplo? É o CMN.
Então tome cuidado! Essa é a dica para a tua prova das questões envolvendo os verbos. Como
eu disse, não decore as mais de 40 competências que a gente tem do CMN. Entenda o conceito.
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MÓDULO 01
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CEA
9. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem
delegadas;
10. Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
#PaiEd | Atualiza
Ministério do Trabalho foi recriado no dia 28/07/2021, anteriormente era Ministério da Economia.
A Previc é responsável por fiscalizar e supervisionar as atividades das Entidades Fechadas de Pre-
vidência Complementar.
As suas principais competências estão definidas na Lei nº 12.154, de 2009, em seu artigo 2º, e são:
I. Proceder à fiscalização das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e
suas operações;
II. Apurar e julgar as infrações, aplicando as penalidades cabíveis;
III. Expedir instruções e estabelecer procedimentos para a aplicação das normas relativas à sua
área de competência, de acordo com as diretrizes do Conselho Nacional de Previdência Com-
plementar – CNPC;
IV. Autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência comple-
mentar, bem como a aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos de planos de benefí-
cios; as operações de fusão, de cisão, de incorporação ou de qualquer outra forma de reorga-
nização societária relativas às entidades fechadas de previdência complementar; a celebração
de convênios e termos de adesão por patrocinadores e instituidores, bem como as retiradas de
patrocinadores e instituidores; e as transferências de patrocínio, grupos de participantes e assis-
tidos, planos de benefícios e reservas entre entidades fechadas de previdência complementar;
V. Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as normas
e políticas estabelecidas para o segmento;
VI. Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência com-
plementar, bem como nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei;
VII. Promover a mediação e a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar
e entre estas e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como diri-
mir os litígios que lhe forem submetidos na forma da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.
#DICA DO PROFESSOR
Fiz essa tabelinha para ajudar você a entender melhor qual o papel da Susep e da Previc.
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MÓDULO 01
BASILEIA
O Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (Basel Committee on Banking Supervision – BCBS) é
o fórum internacional para discussão e formulação de recomendações para a regulação prudencial
e cooperação para supervisão bancária, composto por 45 autoridades monetárias e supervisoras
de 28 jurisdições. O Comitê de Basileia – criado em 1974 no âmbito do Banco de Compensações
Internacionais (Bank for International Settlements – BIS) tem por objetivo reforçar a regulação, a
supervisão e as melhores práticas bancárias para a promoção da estabilidade financeira.
BASILEIA I (1988)
O objetivo era encontrar novas práticas para regulação e supervisão bancárias com intuito de en-
contrar uma estabilidade financeira para o mercado financeiro internacional.
Foi criado o mínimo de capital exigido para cobertura de risco de crédito, o famoso índice Basileia.
No Brasil, o índice a ser obedecido é de 8%. O porcentual significa que, para cada R$ 100,00 que um
banco empresta, a instituição precisa ter R$ 8,00, levando-se em consideração o nível mínimo regu-
latório. O CMN exige uma índice no Brasil superior ao índice basileia, dando assim mais segurança
ainda ao Sistema Financeiro Nacional em relação ao mundo.
No Brasil, esse índice atual é aproximado de 16%.
BASILEIA II (2004)
Evolução do Basileia I e criação aos três pilares fundamentais:
Pilar I: critérios para o cálculo dos requerimentos mínimos de capital (riscos de crédito, mercado e
operacional).
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CEA
Pilar II: princípios de supervisão para a revisão de processos internos de avaliação da adequação de
capital, de forma a incentivar a aplicação, pelos próprios supervisionados, de melhores práticas de
gerenciamento de riscos por meio do seu monitoramento e mitigação.
Pilar III: incentivo à disciplina de mercado por meio de requerimentos de divulgação ampla de in-
formações relacionadas aos riscos assumidos pelas instituições.
BANCOS MÚLTIPLOS
Criados com o objetivo de racionalizar a administração, os bancos múltiplos funcionam como uma
espécie de holding4 de instituições financeiras, porém, não é qualquer tipo de instituição financeira
que pode fazer parte de um banco múltiplo. Segundo a resolução CMN nº 2.099, as carteiras que
podem compor essas instituições são as de:
As operações realizadas por banco múltiplo estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamen-
tares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. Logo, para entender
melhor o que cada carteira faz, basta consultar cada uma das instituições financeiras a seguir. Sen-
do assim, as suas operações passivas, ativas e acessórias dependem de quais são as carteiras que
a constituem.
Para constituir um banco múltiplo será necessário ser composto por, no mínimo, duas das cartei-
ras listadas, sendo que uma delas deverá ser, obrigatoriamente, a carteira de banco comercial ou a
de banco de investimento.
IMPORTANTE!
Um banco múltiplo deve ser constituído por um único CNPJ para cada carteira, podendo publicar
um único balanço.
4 Holding é um tipo de empresa que detém a posse majoritária de ações de outras empresas, geralmente denominadas
subsidiárias, centralizando o controle sobre elas. De modo geral, a holding não produz bens e serviços, destinando-se
apenas ao controle de suas subsidiárias.
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MÓDULO 01
BANCOS COMERCIAIS
Bancos comerciais são as principais instituições financeiras do mercado. Somente banco comercial,
cooperativas de crédito e Caixa Econômica Federal podem captar depósito à vista.
Tome cuidado! Nem todo banco múltiplo pode captar depósito à vista. Depende se ele possui ou
não a carteira comercial. Como vimos anteriormente, é possível constituir um banco múltiplo sem
ter a carteira comercial e, sim, com a carteira de investimento.
Bancos comerciais também atuam em operações de câmbio e suas principais operações passivas
são empréstimos e financiamentos de médio e curto prazo.
Na prática não se conhece muitos bancos comerciais, pois a maioria acaba juntando mais de uma
carteira, montando um banco múltiplo, aproveitando para oferecer mais produtos aos seus clientes
e também a redução de custos operacionais.
BANCOS DE INVESTIMENTO
São instituições financeiras privadas, com foco em investimentos. Podem administrar fundos de
investimento, realizar operações de câmbio, mas são destaque mesmo atuando como agentes un-
derwriters.
Agentes Underwriters são instituições financeiras que auxiliam empresas a colocarem valores mo-
biliários no mercado de capitais, como emissão de ações, debêntures, etc.
Nenhuma empresa abre seu capital sem o intermédio de um banco de investimento ou de um ban-
co múltiplo, desde que esse último possua a carteira de investimento.
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MÓDULO 01
INVESTIDORES PROFISSIONAIS
Investidores Profissionais são os únicos que podem constituir Fundos Exclusivos – um tipo de fun-
do que possui um único cotista, que necessariamente deve ser um tipo de investidor profissional.
São considerados INVESTIDORES PROFISSIONAIS:
1. Pessoas físicas ou jurídicas que possuam in-
vestimentos financeiros em valor superior
a R$ 10.000.000,00 e que, adicionalmente,
atestem por escrito sua condição de investi-
dor qualificado mediante termo próprio;
2. Instituições financeiras, companhias se-
guradoras e sociedades de capitalização;
3. Fundos de Investimento;
4. Entidades abertas e fechadas de Previ-
dência Complementar;
5. Administradores de carteira e consul-
tores de valores mobiliários autorizados
pela CVM em relação aos seus recursos
próprios.
6. Investidores não residentes.
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CEA
7. As pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica ou possu-
am certificações aprovadas pela CVM em relação a seus recursos próprios.
7.1 Exemplo: profissional que possua certificações como, CPA-10, CPA-20, ANCORD, CFP quan-
do for aplicar seus recursos próprios.
INVESTIDORES QUALIFICADOS
Investidores qualificados são aqueles que, segundo o órgão regulador, tem mais condições do que
o investidor comum de entender o mercado financeiro. A vantagem de se tornar um investidor
qualificado é a possibilidade de ingressar em fundos restritos, como por exemplo, Fundos de Direi-
tos Creditórios – FIDC (Exclusivo para Investidores Qualificados).
São considerados INVESTIDOR QUALIFICADO:
1. TODOS os investidores profissionais são considerados qualificados.
2. Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a
R$ 1.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualifi-
cado mediante termo próprio;
#DICA DO PROFESSOR
Todo investidor profissional é qualificado, porém nem todo investidor qualificado é também pro-
fissional.
IMPORTANTE!
Esse investidor é considerado investidor profissional e também qualificado, independentemen-
te do valor aplicado.
ANBIMA
Anbima é a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. É uma asso-
ciação de instituições como bancos, gestoras, corretoras, distribuidoras e administradoras.
Reúne diversas empresas diferentes entre si com o objetivo de reproduzir dentro de casa a plura-
lidade dos mercados. A Anbima nasceu em 2009 a partir da união de duas entidades (Andima +
Anbid), mas representa os mercados há quatro décadas. O seu modelo de atuação é organizado em
torno de quatro compromissos: representar, autorregular, informar e educar.
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MÓDULO 01
Atividades desenvolvidas:
FRENTES DE ATUAÇÃO
A Anbima é a principal provedora de informações sobre os segmentos de
mercado que representamos. A construção de uma base de dados consistente
é parte do seu esforço para dar mais transparência e segurança aos mercados
INFORMAÇÃO e, consequentemente, fomentar negócios.
Responsável por divulgar desde referências de preços e índices que refletem
o comportamento de carteiras de ativos até estudos específicos, que auxiliam
no acompanhamento dos temas de interesse dos associados.
São duas maneiras de representação da Anbima:
1. Promover o diálogo para construir propostas de aprimoramento do mer-
REPRESENTAÇÃO cado, que são apresentadas e discutidas com o governo e com outras en-
tidades do setor privado;
2. Propor boas práticas de negócios, que os associados seguem de forma
voluntária.
Sua autorregulação é baseada em regras criadas pelo mercado, para o mer-
cado e em favor dele. Essas regras estão nos Códigos de Autorregulação e
AUTORREGULAÇÃO Melhores Práticas, que são de adesão voluntária.
O cumprimento das normas é acompanhado de perto pela nossa equipe téc-
nica, que supervisiona as instituições e dá orientações de caráter educativo.
As ações da Anbima em educação se dividem em três vertentes:
1. Capacitação dos profissionais por meio de certificações;
EDUCAÇÃO 2. Qualificação dos profissionais certificados por meio de educação continu-
ada;
3. Disseminação de conteúdo sobre educação financeira.
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CEA
ATENÇÃO!
A partir de junho de 2021, as provas passaram a cobrar com maior frequência e profundidade os
Códigos Anbima. No entanto, para abordar todos os capítulos que o edital exige sobre esses códigos,
seriam necessárias mais de 80 páginas. Por esse motivo, optei em escrever um breve resumo sobre
os pontos que considero mais importantes e que são mais prováveis de cair na prova.
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MÓDULO 01
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CEA
• profissional que atinge o índice mínimo • profissional que atinge o índice mínimo
estabelecido para aprovação no exame estabelecido para aprovação no exame
de certificação, mas não trabalha em uma de certificação e está empregado em uma
Instituição participante instituição participante
O Profissional Certificado terá sua condição alterada para Profissional Aprovado a partir da data de
desligamento informada pela instituição participante no banco de dados da Anbima.
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MÓDULO 01
(II) Atividades acessórias prestadas aos investidores, tais como manutenção do portfólio de inves-
timentos e fornecimento de informações periódicas acerca dos investimentos realizados.
O que são Produtos de Investimento?
Produtos de Investimento: valores mobiliários e ativos financeiros definidos pela Comissão de Valo-
res Mobiliários e/ou pelo Banco Central do Brasil.
ATENÇÃO!
Para os fins do Código de Distribuição de Produtos de Investimento, não são considerados produtos
de investimento a caderneta de poupança e os planos de previdência aberto e fechado.
O que é o material publicitário?
A instituição participante, ao divulgar material publicitário em qualquer meio de comunicação dis-
ponível, deve incluir, em destaque, link ou caminho direcionando investidores ou potenciais investi-
dores ao Material Técnico sobre o(s) Produto(s) de Investimento mencionado(s), de modo que haja
conhecimento de todas as informações, características e riscos do investimento.
Quem é considerado Private?
Segundo o Código de Distribuição de Produtos de Investimento a Distribuição de Produtos de Inves-
timento para o segmento Private é destinada a investidores que tenham capacidade financeira de,
no mínimo, 3 (três) milhões de reais, individual ou coletivamente.
Produtos englobados pelo código:
Suitability
O que é: as instituições participantes, no exercício da atividade de distribuição de produtos de in-
vestimento, não podem recomendar produtos de investimento, realizar operações ou prestar ser-
viços sem que verifiquem sua adequação ao perfil do investidor.
Processo de Suitability
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CEA
IMPORTANTE!
As instituições participantes devem atualizar o perfil do investidor em prazos não superiores a
24 (vinte e quatro) meses.
3. CÓDIGO ANBIMA
O nome atual desse código é “Código Anbima para Ofertas Públicas”.
PROPÓSITO E ABRANGÊNCIA
O objetivo: estabelecer princípios e regras para as atividades de estruturação, coordenação e dis-
tribuição de ofertas públicas de valores mobiliários e ofertas públicas de aquisição de valores mo-
biliários, visando propiciar a transparência e o adequado funcionamento do mercado.
Está dispensado de observar o código, ofertas como:
I. As Ofertas Restritas, nos termos da Regulação em vigor, que não sejam de debêntures e de ações;
II. As Ofertas Públicas de lote único e indivisível de valores mobiliários, salvo se utilizarem Pros-
pecto;
III. As Ofertas Públicas de valores mobiliários de emissão de empresas de pequeno porte e de mi-
croempresas, assim definidas em lei, salvo se utilizarem Prospecto;
IV. As Ofertas Públicas de ações de propriedade da União, Estados, Distrito Federal e municípios;
V. As Ofertas Públicas de quotas de quaisquer fundos de investimento, incluindo os fundos estru-
turados (tais como FIP, FIDC, FII e FUNCINE);
VI. As Ofertas Públicas de certificados de operações estruturadas (COE).
As Ofertas de citadas devem ser registradas na Anbima apenas para fins do envio de informações
para a base de dados da mesma.
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MÓDULO 01
PRINCÍPIOS GERAIS
As instituições participantes devem observar os seguintes princípios e regras em suas atividades
relacionadas às operações de oferta pública de que participem:
I. Nortear a prestação das atividades pelos princípios da liberdade de iniciativa e da livre concorrência;
II. Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito com as regras e princípios conti-
dos neste código, na legislação pertinente e/ou nas demais normas estabelecidas pela Anbima;
III. Evitar a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência desleal e/ou de condições não
equitativas, bem como de quaisquer outras práticas que contrariem os princípios contidos no
presente código, respeitando os princípios de livre negociação;
IV. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado
que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de seus próprios ne-
gócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas
durante o período em que prestarem as atividades reguladas por este código;
V. Buscar desenvolver suas atividades com vistas a incentivar o mercado secundário de valores
mobiliários, respeitadas as características de cada Oferta Pública.
DOCUMENTOS DA OFERTA
Nas ofertas públicas em que atuem na qualidade de coordenadores, as instituições participantes
devem, na forma deste código, zelar pela elaboração do prospecto e do formulário de referência,
a fim de que apresentem informações suficientes, claras e precisas, para que o investidor tome a
decisão de investimento com as informações necessárias disponíveis.
MELHORES PRÁTICAS
1. Como deve ser a publicidade e divulgação dos produtos de investimentos?
Todo o material utilizado para publicidade dos produtos de investimento é de responsabilidade
de quem o divulga, inclusive no que se refere à conformidade de tal material com as normas do
presente código. Caso a divulgação seja feita por um prestador de serviço, este deve obter, antes da
divulgação, aprovação expressa da instituição participante.
É vedada a divulgação de comparativo entre produtos de investimento de diferentes instituições,
diferentes natureza e/ou categoria diversa.
Toda publicidade, exceto aquela veiculada em rádio ou short message service (SMS), deve obedecer
às seguintes regras na divulgação de avisos ao investido:
1. Publicidade que não possua selo Anbima:
a. ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁ-
TICAS PARA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO NO VAREJO.
2. Publicidade que faça referência a histórico de rentabilidade:
a. A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS.
3. Publicidade que mencione produto de investimento que não possua a garantia do Fundo Ga-
rantidor de Crédito:
a. TRATA-SE DE UMA MODALIDADE DE INVESTIMENTO QUE NÃO CONTA COM A GARANTIA
DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC).
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CEA
Esse conteúdo atualizado passou a ser cobrado nas provas de certificação da Anbima, em todas re-
alizadas após 01 de Abril de 2021.
Essa apostila está 100% conforme a nova legislação, então aproveite! Muitos materiais de cursos e
“professores” estão desatualizados, portanto, Cuidado!
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MÓDULO 01
FASE 1: COLOCAÇÃO
A primeira etapa do processo é a colocação do dinheiro no sistema econômico. Objetivando ocul-
tar sua origem, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais permissivas
e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal.
A colocação se efetua por meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis ou compra
de bens. Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas
sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como o fracionamento dos valores que transitam pelo
sistema financeiro e a utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com
dinheiro em espécie.
FASE 3: INTEGRAÇÃO
Nesta última etapa, os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As organiza-
ções criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades – podendo
tais sociedades prestarem serviços entre si. Uma vez formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil
legitimar o dinheiro ilegal.
Essa integração pode ser realizada de diversas maneiras, como por exemplo quando essa empresa
estrangeira ou fundo offshore adquirem participações de empresas no Brasil onde os sócios são
direto ou indiretamente pessoas ligadas aos criminosos.
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CEA
Fiz esse infográfico para te ajudar a entender melhor o processo como um todo.
FASE EXEMPLO
1. Comprar uma propriedade rural com dinheiro do crime.
Colocação 2. Ir em uma casa de câmbio e fazer remessa de recursos ilícitos para uma conta no
exterior.
Ocultação 1. Enviar recursos provenientes de crimes para paraísos fiscais.
(estratificação) 2. Fazer câmbio de notas oriundas de um crime por moeda de outro país.
1. Comprar hotéis, restaurantes, negócios, com dinheiro oriundo de contas no exterior
sem procedências.
Integração
2. Compra de bens com doações originárias de contas “fantasmas”, empresas de “fa-
chada” etc.
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MÓDULO 01
De forma resumida, sonegação fiscal é um valor que você pode declarar, pagar os impostos devidos
e regularizar sua infração. Já lavagem de dinheiro, a declaração do valor acarreta especificar a ori-
gem ilícita, que pode ser um crime financeiro, roubo, sequestro, etc.
SUJEITO A LEI
Sujeitam-se às obrigações as pessoas físicas e jurídicas que tenham, em caráter permanente ou
eventual, como atividade principal ou acessória, cumulativamente ou não:
I. A captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em moeda nacio-
nal ou estrangeira;
II. A compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento cam-
bial;
III. A custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação ou administração de
títulos ou valores mobiliários.
PENA
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade
de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores
provenientes de infração penal:
I – Os converte em ativos lícitos;
II – Os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movi-
menta ou transfere;
III – Importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
A multa pecuniária, aplicada pelo Coaf, será variável, não superior:
a) Ao dobro do valor da operação;
b) Ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação;
c) Ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
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CEA
ELEVAÇÃO DA PENA: A pena será aumentada de um a dois terços se os crimes definidos nesta Lei
forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.
REDUÇÃO DA PENA: poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou
semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena
restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autori-
dades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação
dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime
(delação premiada).
OPERAÇÕES SUSPEITAS
Todas as operações estão listadas na CARTA CIRCULAR Nº 4.001 (Janeiro 2020). Como é muito ex-
tenso e às vezes até de fácil dedução, listei as principais:
As operações ou as situações descritas a seguir exemplificam a ocorrência de indícios de suspeita
para fins dos procedimentos de monitoramento e seleção:
I – Operações em Espécies:
a) Movimentação em espécie, que apresentem atipicidade em relação à atividade econômica do
cliente ou incompatibilidade com a sua capacidade financeira;
b) Aumentos substanciais no volume de depósitos ou aportes em espécie dentro de curto período
de tempo, a destino não relacionado com o cliente;
c) Fragmentação de depósitos ou outro instrumento de transferência de recurso em espécie, inclu-
sive boleto de pagamento, de forma a dissimular o valor total da movimentação;
d) Fragmentação de saques em espécie, a fim de burlar limites regulatórios de reportes;
e) Depósitos ou aportes em espécie em contas de clientes que exerçam atividade comercial rela-
cionada com negociação de bens de luxo ou de alto valor, tais como obras de arte, imóveis, barcos,
joias, automóveis ou aeronaves;
f) Depósitos ou aportes em espécie com cédulas úmidas, malcheirosas, mofadas, ou ainda que
apresentem marcas, símbolos ou selos desconhecidos, empacotadas em maços desorganizados e
não uniformes;
g) Depósitos em espécie relevantes em contas de servidores públicos e de qualquer tipo de Pesso-
as Expostas Politicamente (PEP).
III – Situações relacionadas com a identificação e qualificação de clientes:
a) Resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relacionamento ou
para a atualização cadastral;
b) Oferecimento de informação falsa;
c) Abertura, movimentação de contas ou realização de operações por detentor de procuração ou
de qualquer outro tipo de mandato;
d) Representação de diferentes pessoas jurídicas ou organizações pelos mesmos procuradores ou
representantes legais, sem justificativa razoável para tal ocorrência;
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MÓDULO 01
DO REGISTRO DE OPERAÇÕES
As instituições financeiras devem manter registros de todas as operações realizadas, produtos e
serviços contratados, inclusive saques, depósitos, aportes, pagamentos, recebimentos e transfe-
rências de recursos que devem conter, no mínimo, as seguintes informações sobre cada operação:
I. Tipo;
II. Valor, quando aplicável;
III. Data de realização;
IV. Nome;
V. CPF ou CNPJ do beneficiário da operação (valores acima de R$ 2.000,00);
VI. Canal utilizado.
Os registros devem ser realizados inclusive nas situações em que a operação ocorrer no âmbito da
mesma instituição.
As instituições financeiras devem requerer dos sacadores clientes e não clientes solicitação de
provisionamento com, no mínimo, três dias úteis de antecedência, das operações de saque, in-
clusive as realizadas por meio de cheque ou ordem de pagamento, de valor igual ou superior a
R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Note que a classificação de risco não se resume APENAS a CLIENTES. Inclusive se aplica aos próprios
produtos e serviços oferecido por cada instituição. Todos devem ser classificados conforme os seus
riscos.
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CEA
A CVM definiu inclusive quais são os grupos de riscos que devem ser segmentados, já o Bacen dei-
xou a critério das instituições financeiras criarem suas próprias metodologias:
Indiferente de como segmentar, antes de classificar é necessário conhecer bem o seu cliente (KYC).
O conceito de Know Your Customer é a forma como a instituição vai utilizar para conhecer as dire-
trizes de seu cliente em serviços financeiros que exigem que os profissionais se esforcem para ve-
rificar a identidade, a idoneidade e os riscos envolvidos na manutenção de uma relação comercial.
38 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 01
Compete ao Coaf, em todo o território nacional, sem prejuízo das atribuições estabelecidas na le-
gislação em vigor:
I. Produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o combate à lava-
gem de dinheiro;
II. Promover a interlocução institucional com órgãos e entidades nacionais, estrangeiras e interna-
cionais que tenham conexão com suas atividades.
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CEA
CONVENÇÃO DE VIENA
Foi uma convenção contra o tráfico ilícito de entorpecentes e de substâncias psicotrópicas.
“O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV da Cons-
tituição, e considerando que a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias
Psicotrópicas, foi concluída em Viena, a 20 de dezembro de 1988;
Considerando que a referida Convenção foi aprovada pelo Congresso Nacional, pelo Decreto Legis-
lativo nº 162, de 14 de junho de 1991;”.
#DICA DO PROFESSOR
Você se lembra da Operação Unfair Play da Lava Jato? Ok, vou perdoar se você não se lembrar,
são tantas, né? Essa operação investigou e puniu gestores brasileiros envolvidos em esquema de
lavagem de dinheiro junto ao COI – Comitê Olímpico Internacional.
Por falar em COI, sabe quais são as três fases de lavagem de dinheiro? Cite na ordem em que
elas acontecem:
• Colocação
• Ocultação
• Integração
Agora não tem como esquecer na hora da prova, combinado?
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MÓDULO 01
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CEA
IMPORTANTE!
Compete ao controle interno das instituições financeiras, verificar as atividades por elas desen-
volvidas, seus sistemas de informações financeiras, operacionais e gerenciais e o cumprimento
das normas legais e regulamentares a elas aplicáveis.
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MÓDULO 01
REINCIDÊNCIA Nos casos de reincidência, a multa pode ser de até o triplo dos valores fixados.
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CEA
MONEY PASS
Realização de operações na Bolsa para ocultar a transferências de recursos, ou seja, trans-
fere-se os recursos de A para B com operações de custo efetivo como o Day Trade e Swing
Trade.
LAYERING
Inserção de ofertas de compra e/ou de venda de um valor mobiliário, em conluio com
outra(s) pessoa(s) ou não, por preços e volumes diferentes, em intervalos reduzidos de
tempo e com altas taxas de cancelamento, visando alterar as condições de demanda,
oferta ou preço do valor mobiliário.
SPOOFING
Inserção de ofertas limitadas de compra (ou de venda) por diferentes preços, sem a
intenção de executá-las, inserindo subsequentemente oferta(s) de venda (ou de compra)
do outro lado do livro que, após ser(em) executada(s), segue(m)-se da rápida remoção das
ofertas limitadas inseridas inicialmente.
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MÓDULO 01
CHURNING
A expressão vem do inglês “churn” que significa “mexer”, “agitar”. Ela é usada pelos norte-
-americanos e também no Brasil para denominar a prática de negociações demasiadas de
ativos por um gestor ou administrador. O foco das operações é ganhar com as taxas de
corretagem e não obter melhores retornos para o cliente.
FRONT RUNNER
O Front Runner é o indivíduo ou instituição que se utiliza de ordens de clientes para o seu
próprio benefício, realizando, antes para si próprio, a operação ordenada pelo cliente.
CONFIDENCIALIDADE
O profissional deve manter os mais restritos níveis de confidencialidade das informações com todos
os clientes e patrocinadores, a menos que a divulgação seja exigida por lei.
CONFLITOS DE INTERESSE
É uma situação em que o profissional tem um interesse privado ou pessoal – o suficiente para dar a
sensação de estar influenciando sobre o objetivo de suas obrigações oficiais.
O profissional deve procurar ser consciente de qualquer conflito ou potencial conflito de interesses,
divulgar abertamente qualquer conflito e se oferecer para eliminar quando surgir um conflito.
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CEA
CONCEITOS ESG/ASG
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MÓDULO 01
ASPECTOS AMBIENTAIS
O critério ambiental do ASG, da letra A, como o próprio nome diz, ele avalia a performance da em-
presa como responsável pelo meio ambiente e pela garantia da sustentabilidade nas suas opera-
ções. Portanto, a sustentabilidade ESG é aquela que qualifica o uso e a relação das companhias com
recursos naturais. Refere-se às práticas da empresa ou entidade voltadas ao meio ambiente.
Exemplo de fatores que são observados em aspectos ambientais:
ASPECTOS SOCIAIS
O segundo critério, da letra S, é o critério social do ASG. Basicamente, o critério social do ASG ana-
lisa como a organização gerencia e promove o seu relacionamento com alguns dos stakeholders.
Entre eles, colaboradores, fornecedores, clientes e toda a comunidade em que opera.
Relaciona-se à responsabilidade social e ao impacto das empresas e entidades em prol da comu-
nidade e sociedade. Majoritariamente se refere a temas como respeito aos direitos humanos e às
leis trabalhistas; segurança no trabalho; salário justo; diversidade de gênero, raça, etnia, credo etc.;
proteção de dados e privacidade; satisfação dos clientes.
Exemplo de fatores que são observados em aspectos sociais:
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CEA
Quadro resumo com exemplo de fatores a serem observado por cada um dos pilares de ASG:
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MÓDULO 01
A Anbima realizou pesquisa com os gestores das principais assets do Brasil, buscando identificar a
importância de ASG nas decisões e escolhas de ativos para compor a carteira. O resultado segue no
gráfico a seguir.
LEGENDA:
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CEA
ÍNDICES ASG
1. Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC B3): O objetivo do IGC é ser o
indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas listadas no novo merca-
do ou nos níveis 1 ou 2 da B3.
2. Índice S&P/B3 Brasil ESG: é um índice amplo que procura medir a performance de títulos que
cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. O ín-
dice exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desem-
penho em comparação com o Pacto Global da ONU (UNGC em inglês) e também empresas sem
pontuação ESG da S&P DJI.
3. Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3): é o resultado de uma carteira teórica de ati-
vos, elaborada de acordo com os critérios estabelecidos nesta metodologia. é composto pelas
ações e units exclusivamente de ações de companhias listadas na B3 que atendem aos critérios
de inclusão.
4. Índice Carbono Eficiente – ICO2 B3: o Índice Carbono Eficiente da B3 (ICO2 B3), desde o início,
teve como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no
Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência
de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo
carbono.
REGULAÇÃO EM ASG
A estrutura de gerenciamento de riscos deve identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, con-
trolar e mitigar:
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MÓDULO 01
RISCO SOCIAL
Possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição ocasionadas por eventos associados à vio-
lação de direitos e garantias fundamentais ou a atos lesivos a interesse comum.
Interesse comum: é aquele associado a grupo de pessoas ligadas jurídica ou factualmente pela
mesma causa ou circunstância, quando não relacionada à definição de risco ambiental, de risco
climático de transição ou de risco climático físico.
RISCO CLIMÁTICO
I. Risco climático de transição: possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição ocasiona-
das por eventos associados ao processo de transição para uma economia de baixo carbono, em
que a emissão de gases do efeito estufa é reduzida ou compensada e os mecanismos naturais
de captura desses gases são preservados.
II. Risco climático físico: possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição ocasionadas por
eventos associados a intempéries frequentes e severas ou a alterações ambientais de longo
prazo, que possam ser relacionadas a mudanças em padrões climáticos.
Alguns exemplos de eventos de risco climático de transição:
1. Alteração em legislação, em regulamentação ou em atuação de instâncias governamentais, as-
sociada à transição para uma economia de baixo carbono, que impacte negativamente a insti-
tuição.
2. Inovação tecnológica associada à transição para uma economia de baixo carbono que impacte
negativamente a instituição.
3. Alteração na oferta ou na demanda de produtos e serviços, associada à transição para uma
economia de baixo carbono, que impacte negativamente a instituição.
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CEA
RISCO AMBIENTAL
Possibilidade de ocorrência de perdas para a instituição ocasionadas por eventos associados à de-
gradação do meio ambiente, incluindo o uso excessivo de recursos naturais.
Alguns exemplos de eventos de risco ambiental:
1. Conduta ou atividade irregular, ilegal ou criminosa contra a fauna ou a flora, incluindo desma-
tamento, provocação de incêndio em mata ou floresta, degradação de biomas ou da biodiversi-
dade e prática associada a tráfico, crueldade, abuso ou maus-tratos contra animais.
2. Poluição irregular, ilegal ou criminosa do ar, das águas ou do solo.
3. Exploração irregular, ilegal ou criminosa dos recursos naturais, relativamente à degradação
do meio ambiente, entre eles recursos hídricos, florestais, energéticos e minerais, incluin-
do, quando aplicável, a implantação e o desmonte das respectivas instalações.
4. Descumprimento de condicionantes do licenciamento ambiental.
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QUESTÕES | MÓDULO 01
02. Segundo a CVM – Comissão de Valores Mobiliários, são considerados investidores profissionais,
dentre outros:
a) As entidades abertas e fechadas de previdência complementar, independentemente do tama-
nho de seu patrimônio.
b) Os agentes autônomos de investimento que atuam exclusivamente para clientes que sejam
investidores profissionais.
c) As pessoas físicas e jurídicas que atestem, por escrito, sua condição de investidor profissional e
possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 1,000,000,00.
d) Os clubes de investimentos que tenha a carteira gerida por um investidor profissional.
03. Em um dia de trabalho em uma agência bancária, um gerente comercial se deparou com as seguin-
tes situações:
I – Um comerciante, que tem uma conta corrente antiga e bom relacionamento com essa agência,
efetuou um depósito, em espécie, em sua conta corrente de R$60.000,00 pela venda do seu carro
que foi pago, também em espécie, pelo comprador.
II – O dono de uma pequena mercearia, que foi atingida por uma enchente no dia anterior, efetuou
um depósito em sua conta corrente de R$ 2.500,00, em células úmidas e malcheirosas.
III – Um cliente novo compareceu à agência seis vezes, no mesmo dia, e retirou R$ 9.000,00 em es-
pécie em cada um dos momentos que foi a essa agência.
Segundo as regras de prevenção à lavagem de dinheiro, e combate ao terrorismo, esse profissional
deverá comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF):
a) I e II, apenas.
b) III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III.
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CEA
04. Considerado um dos piores acidentes da história, o acidente nuclear da usina de Chernobyl na Ucrâ-
nia gerou grandes impactos por meio da emissão de uma nuvem radioativa que alcançou diversos
países na Europa. Grandes regiões foram atingidas, causando evacuação e pânico generalizado.
Considerando o caso mencionado, podemos citar exemplos dos impactos negativos socioambien-
tais causados pelo acidente:
a) A redução do consumo de materiais radioativos pelo desligamento de usinas nucleares em ou-
tros países.
b) Perda da biodiversidade e aumento do número de doenças causadas pelas emissões radioati-
vas.
c) Aumento das emissões de gases de efeito estufa devido acidente, intensificando aquecimento
global.
d) Aumento da disputa entre países pelas áreas não atingidas e usinas radioativas operacionais.
06. A área de controles internos das instituições financeiras possui como atribuição:
a) Avaliar riscos de crédito de eventuais tomadores de recursos da instituição.
b) Exclusão de responsabilidades por parte dos profissionais que não sejam diretores estatutários
dentro da instituição.
c) O desenvolvimento de cenários macroeconômicos que auxiliem o posicionamento da institui-
ção no mercado.
d) A segregação das atividades de forma que seja evitado o conflito de interesses.
07. Um operador, empregado de uma corretora de valores, incorre na prática de front running quando,
intencionalmente:
a) emprega artifício para induzir terceiros ao erro, visando a uma vantagem patrimonial ilícita
para si em uma operação com valores mobiliários.
b) compra determinado ativo ao tomar conhecimento de análise ou recomendação de compra a
ser divulgada aos clientes e que for elaborada pelos analistas da instituição onde trabalha, an-
tes de sua efetiva divulgação.
c) realiza operações que provocam alterações nos fluxos de ordens de compra e venda de um ati-
vo.
d) efetua para si a compra de um determinado ativo tão logo tome conhecimento de uma ordem
de compra relevante, referente ao mesmo ativo, a ser realizada por um cliente.
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MÓDULO 01
09. A B3 S/A tem, dentre seus objetivos, a manutenção de ambiente e sistemas adequados à realização
de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários e de derivativos:
a) sendo seus membros proibidos de atuar simultaneamente no mercado de balcão organizado.
b) em mercados livres e abertos, para operações diretas entre quaisquer integrantes do Sistema
Financeiro Nacional (SFN).
c) com autonomia operacional e dispensada das fiscalizações do Banco Central do Brasil e da Co-
missão de Valores Mobiliários (CVM).
d) complementados pela prestação de serviços de depositária central e de custódia de mercado-
rias; de títulos e valores mobiliários; e de outros ativos físicos e financeiros.
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CEA
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
12. A legislação e regulamentação, que dispõem sobre os crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação
de bens, direitos e valores, define que:
a) a ocorrência de infração penal precedente não é necessária para que se caracterize um crime
de lavagem de dinheiro.
b) estão sujeitos às punições aplicáveis aos crimes previstos nessa legislação, todos que contri-
buem para qualquer uma das etapas do processo de lavagem de dinheiro.
c) as punições estabelecidas no Código Penal não se aplicam a esses crimes.
d) o Banco Central é o único órgão competente para editar normativos referentes à prevenção e
combate desses crimes.
14. Em sua última reunião, o Conselho de Segurança das Nações Unidas – CSNU emitiu uma ordem de
bloqueio de bens para um cliente suspeito de financiamento do terrorismo. Tal cliente possui conta
em 4 bancos que tomaram as seguintes decisões como resposta ao comunicado do CSNU.
• Banco 1: executou imediatamente a ordem e depois avisou o Ministério da Justiça, BCB e Coaf.
• Banco 2: executou imediatamente e depois avisou somente o Coaf.
• Banco 3: solicitou autorização do Ministério da Justiça para cumprir a ordem.
• Banco 4: solicitou autorização do Coaf para cumprir a ordem.
Qual (is) instituição (õe) agiram corretamente:
a) 1, apenas.
b) 1 e 2, apenas.
c) 1 e 3, apenas.
d) Todas.
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MÓDULO 01
15. Considere as afirmativas abaixo sobre prevenção e combate à lavagem de dinheiro ou ocultação de
bens, direitos e valores:
I – O Coaf é responsável por disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identifi-
car as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas em Lei.
II – O órgão responsável por averiguar indícios de crimes de lavagem de dinheiro no Brasil é o Coaf.
III – As operações suspeitas devem ser comunicadas às autoridades competentes e ao cliente sus-
peito no prazo máximo de 72 horas.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
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CEA
a) II e III, apenas
b) I e II, apenas
c) I, II e III
d) I, apenas
19. Conforme previsto pela regulamentação, podem constar do objeto social de uma sociedade distri-
buidora de títulos e valores mobiliários (DTVM), as atividades de:
I – Emitir moeda eletrônica;
II – Credenciar estabelecimentos comerciais para aceitar diferentes meios de pagamento;
III – Emitir cartões de crédito;
IV – Intermediar operações de câmbio.
Está correto o que se afirma em apenas:
a) I e IV.
b) II e IV.
c) IV.
d) I, II, III e IV.
20. A lei complementar nº 179/2021, que estabeleceu a autonomia do Banco Central, definiu como
principal objetivo do Banco Central:
a) Fomento do pleno emprego.
b) Estabilidade de preços.
c) Suavizar as flutuações do nível de atividade econômica.
d) Definir a meta de inflação.
GABARITO
1. B 2. A 3. C 4. B 5. B 6. D 7. D 8. D 9. D 10. A 11. D 12. B 13. C 14. A 15. A 16. D 17. C 18. B 19. A
20. B
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M ÓD U LO 0 2
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CEA
Importante salientar que o valor do PIB deverá ser o mesmo, independentemente da forma como
for calculado.
#DICA DO PROFESSOR
Montei uma frase para que você não se esqueça da nossa soma! :D
Capital Inicial Ganha MAIS do que o NX Zero.
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MÓDULO 02
Conforme a data de coleta das informações para a apuração, altera-se o final do índice para M, DI
ou 10:
1. IGP – DI: de 1º ao dia 30 daquele mês.
2. IGP – 10: de 11 do mês anterior ao dia 10 do mês atual.
3. IGP – M: de 21 do mês passado ao dia 20 do mês atual.
Graças aos outros IGP, é possível obter parciais durante o mesmo mês.
A valorização ou desvalorização cambial acaba afetando a maioria dos índices de preços, porém o
mais afetado, dentre os cobrados em sua prova é o IGP-M.
AS TRÊS SELIC
Existem no mercado três conceitos distintos para o termo SELIC, vamos a eles:
1. Taxa Selic Meta: esse é o mais famoso de todos, é a taxa de juros determinada em reuniões pe-
riódicas (no mínimo 8 vezes ao ano) pelo Copom (Comitê de Política Monetária – diretores do
Bacen). Essa taxa serve como referência para todas as taxas do mercado e é determinada em
função da meta de inflação que o Copom possui, dada pelo CMN (Conselho Monetário Nacio-
nal).
2. Taxa Selic Over: sabemos que os bancos diariamente fazem empréstimos entre si (forma de
operações compromissadas) e que nessas operações, em geral, são dados títulos como garan-
tias. As taxas entre eles são livremente pactuadas, mas têm como referência a taxa Selic Meta.
Ao final de todos os dias uteis, o Banco Central calcula a taxa média praticada nessas operações
de empréstimo interbancários. Essa taxa média é chamada de Selic Over.
3. Sistema de Liquidação Selic: já o Sistema Especial de Liquidação e Custódia é uma clearing hou-
se administrada pelo Bacen em conjunto com a Anbima, responsável pela liquidação e custódia
de todos os títulos públicos federais, tais como LFT, LTL e NTN’s.
Comentário: a Selic Over pode ser alterada diariamente (dias úteis), pois se trata de uma média das
taxas de negociação dos TPF, enquanto a Selic Meta só é alterada pelo Copom, por meio de reuni-
ões ordinárias ou extraordinárias.
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CEA
TR (TAXA REFERENCIAL)
A TR é calculada a partir da Taxa Básica Financeira (TBF) deduzida de um redutor (R), da seguinte
forma:
A TBF de um mês é uma média ponderada entre as taxas médias das LTNs com vencimentos ime-
diatamente anterior e imediatamente posterior ao prazo de um mês, seguida da aplicação, ao valor
resultante, de um fator multiplicativo fixado em 0,93 (noventa e três centésimos).
A TR é utilizada na remuneração dos títulos da dívida agrária (TDA), dos recursos das cadernetas de
poupança e do FGTS. É competência do Bacen calcular e divulgar a TR.
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MÓDULO 02
Devido à queda da taxa de juros Selic Meta, ao calcular a TR obtém-se taxa de juros negativa, pois o
redutor atual (estipulado pelo Bacen) é superior à TBF. Contudo, por definição e legislação, a TR não
pode ser negativa; por esse motivo, sempre que o valor der negativo, determina-se uma TR igual a
ZERO. Desde setembro de 2017, a TR tem sido igual a zero. Felizes aqueles que têm empréstimos
habitacionais corrigidos pela TR!
COPOM
Em junho de 1999, o Brasil passou a adotar as “Metas de Inflação” (definidas pelo CMN). Índice
utilizado na meta: IPCA. O Copom é composto pela diretoria colegiada do Bacen.
É o Copom quem define a taxa de juros Selic Meta, o que se realiza em uma reunião em dois dias:
O calendário de reuniões (as quais ocorrem 8 vezes ao ano) é divulgado em até o fim de outubro,
podendo o Copom reunir-se também extraordinariamente, desde que convocado pelo presidente
do Banco Central. A divulgação da ata de reunião se dá em seis dias úteis em português e sete dias
em inglês.
Caso a inflação (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta estipulada pelo CMN (somado o intervalo de
tolerância), o presidente do Banco Central deve explicar os motivos do não cumprimento da meta
por meio de uma Carta Aberta ao Ministro da Economia.
→ Não confunda!
• Determinar a Meta da taxa de Juros: Copom.
• Determinar a Meta de inflação: CMN.
#DICA DO PROFESSOR
Desde dezembro de 2017, a taxa de juros Selic Meta não pode ser mais definida com viés, que
foi extinguido. Como essa alteração já tem mais de seis meses, para a sua prova, a taxa de juros
não pode ser definida com viés, ou seja, para alterá-la antes da próxima reunião, será necessário
convocar uma reunião extraordinária.
POLÍTICA MONETÁRIA
Manter a inflação sob controle, ao redor da meta, é objetivo fundamental do Banco Central (BC). A
meta para a inflaçãoé estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Política monetária
é um conjunto de medidas adotadas pelo governo visando adequar os meios de pagamento dis-
poníveis às necessidades da economia do país, bem como controlar a quantidade de dinheiro em
circulação no mercado, permitindo definir as taxas de juros.
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CEA
Além da taxa de juros Selic Meta, o Banco Central pode se utilizar de outros três instrumentos para
controle da liquidez da economia:
• Depósito compulsório;
• Operações de redesconto;
• Open Market (operações de mercado aberto).
Desses instrumentos, o Open Market se destaca por ser o mais ágil.
DEPÓSITO COMPULSÓRIO
O recolhimento compulsório é mais um dos mecanismos que o Banco Central (BC) tem à disposição
na sua caixa de ferramentas para a manutenção da estabilidade financeira e combate à inflação.
Trata-se de uma parcela do dinheiro dos correntistas que os bancos são obrigados a manter deposi-
tada no BC e limita a criação de moedas feita pelas instituições monetárias.
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MÓDULO 02
COMPULSÓRIO
RECURSOS
TIPO FORMA DE DIRECIONAMENTO
ALÍQUOTA LIVRES
CUMPRIMENTO
Depósitos Em espécie sem Crédito Rural: 30%
21% 47%
à vista remuneração Microfinanças: 2%
Depósitos Em espécie
31% - 69%
a prazo remunerado pela Selic
Depósitos Em espécie com a mesma Rural: 60% Rural: 20%
20%
de poupança remuneração da poupança Imobiliária: 65% Imobiliária: 15%
Fonte: Banco Central do Brasil.
IMPORTANTE!
Uma elevação na alíquota do depósito compulsório provoca uma redução da liquidez e uma ele-
vação nas taxas de juros.
OPERAÇÃO DE REDESCONTO
A taxa de redesconto é a taxa de juros que o Banco Central (BC) usa para emprestar dinheiro a
bancos comerciais. Em geral, os bancos comerciais necessitam de empréstimos de curto prazo para
cobrir seus caixas e podem não encontrar outras instituições financeiras que possam emprestar a
eles por falta de liquidez no mercado. Nesse caso, o BC funciona como um emprestador de última
instância para esses bancos.
O Banco Central usa a taxa de redesconto como parte de sua política monetária da seguinte forma:
quando quer estimular a economia, aumentando a base monetária e a disponibilidade de crédito,
diminui a taxa de redesconto para que os bancos comerciais se sintam mais encorajados a realizar
esses empréstimos de curto prazo. Em contrapartida, quando deseja desacelerar a economia, au-
menta a taxa de redesconto e, dessa forma, os bancos comerciais têm de reservar uma parte maior
de seus recursos para o cumprimento de necessidades de curto prazo.
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CEA
Comentário: esse é, sem dúvida, o melhor e mais eficaz instrumento para fazer política monetária
do Bacen, por ter um resultado imediato e confiável.
Note que a liquidez da economia, a inflação e o PIB são inversamente proporcionais à taxa de juros,
à taxa de redesconto e à alíquota de compulsório. Já para open marketing, os efeitos da compra de
título são similares aos de redução de taxas.
POLÍTICA FISCAL
Conjunto de medidas adotadas pelo governo dentro do orçamento do Estado, que visam obter as
rendas indispensáveis à satisfação das despesas públicas. Chamamos de política fiscal as decisões
do governo sobre como e quando irá arrecadar tributos (impostos, taxas e contribuições) e sobre
quanto e de que forma irá gastar os recursos disponíveis.
A política fiscal tem como objetivo a promoção da gestão financeira equilibrada dos recursos pú-
blicos, visando assegurar a estabilidade e o crescimento econômico, o financiamento das políticas
públicas e uma trajetória sustentável da dívida pública. As metas fiscais servem como parâmetros
para dar confiança à sociedade de que o governo garantirá as condições necessárias à estabilidade
econômica e ao controle do endividamento público.
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MÓDULO 02
DÍVIDA PÚBLICA
Dívida pública é o montante levantado pelo governo junto ao setor privado ou às agências mul-
tilaterais para financiar suas ações. Para tanto, o governo assume contratos de empréstimos e fi-
nanciamentos e emite títulos que variam na maturidade, no modo como são vendidos e na forma
como seus pagamentos são estruturados.
POLÍTICA CAMBIAL
É o conjunto de medidas que define o regime de taxas de câmbio – flutuante, fixo, administrado
– e regulamenta as operações de câmbio. Dessa forma, a política cambial define as relações finan-
ceiras entre o país e o resto do mundo, a forma de atuação no mercado de câmbio, as regras para
movimentação internacional de capitais e de moeda e a gestão das reservas internacionais.
As reservas internacionais de um país são formadas por ativos em moedas estrangeiras, como títu-
los, depósitos bancários, ouro etc., que podem ser usados para pagamentos de dívidas internacio-
nais. Os tipos de política cambial que podem ser adotadas por um país encontram-se descritos a
seguir.
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CEA
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MÓDULO 02
TAXA DE CÂMBIO
• Taxa de câmbio é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em unidades monetárias
de outra moeda.
• PTAX é a taxa que expressa a média das taxas de câmbio praticadas no mercado interbancário.
É divulgada pelo Bacen.
• TODAS as operações devem ter registro OBRIGATÓRIO no SISBACEN pelas instituições autoriza-
das por ele a atuar.
DÓLAR Spot: taxa à vista.
DÓLAR Forward: taxa negociada no mercado futuro (contratos a termo).
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CEA
Agora vamos imaginar um cenário oposto, em que o valor da moeda está R$ 3,80 e o mercado julga
como BARATO. Observe:
CONTAS EXTERNAS
É o registro das transações de um país com o resto do mundo. No Brasil, os valores são expressos
em dólares americanos, mesmo quando são efetuados com outros países que não os EUA. Duas
grandes contas formam o balanço de pagamentos de um país:
a) Conta Corrente
Engloba os registros de três outras contas: a balança comercial, a conta de serviços e rendas e as
transferências unilaterais.
I. Balança comercial: registra o comércio de bens na forma de exportações e importações. Quan-
do as exportações são maiores que as importações, temos um superávit na balança comercial.
Por outro lado, um déficit ocorre quando as importações são maiores que as exportações.
II. Conta de serviços e rendas: inclui os pagamentos/recebimentos relacionados com o comércio
de bens, como fretes e seguros, as receitas/despesas com viagens internacionais, o aluguel de
equipamentos, os serviços governamentais, a exportação e importação de serviços e o paga-
mento/recebimento de juros e de lucros e dividendos.
III. Transferências unilaterais: contabilizam o saldo líquido das remessas de recursos ou doações
feitas entre residentes no Brasil e residentes em outros países.
b) Conta de Capitais
Registra o saldo líquido entre as compras de ativos estrangeiros por residentes no Brasil e a venda
de ativos brasileiros a estrangeiros.
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MÓDULO 02
Logo,
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CEA
Pergunta: em uma aplicação financeira, o ganho real pode ser superior ao ganho nominal?
Resposta: sim, quando a inflação for inferior a zero, isto é, quando houver deflação.
JUROS SIMPLES
Em que
• FV = Valor Futuro (montante);
• PV = Valor Presente (capital);
• i = taxa de juros;
• n = período em que a taxa será capitalizada.
Exemplo 1
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa de 1% ao
mês após dez meses?
Exemplo 2
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa de 12% ao
ano após seis meses?
JUROS COMPOSTOS
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MÓDULO 02
Em que
• FV = Valor Futuro (montante);
• PV = Valor Presente (capital);
• i = taxa de juros;
• n = período em que a taxa será capitalizada.
Exemplo 1
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa de 1% ao
mês após dez meses?
Exemplo 2
Qual o montante produzido por um investimento de R$ 10.000,00 aplicados a uma taxa de 12% ao
ano após seis meses?
#DICA DO PROFESSOR
Compare o exemplo 1 de juros simples com o exemplo 1 de juros compostos:
Conclusão: quando estamos descapitalizando a taxa de juros, o juro composto é inferior aos
juros simples.
Taxas equivalentes: para a capitalização composta, utiliza-se taxa equivalente.
Exemplo: 1% ao mês = 12,68% ao ano.
Taxas proporcionais: para a capitalização simples, utiliza-se taxa proporcional.
Exemplo: 1% ao mês = 12% ao ano.
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CEA
CUSTO DE OPORTUNIDADE
É o quanto o investidor deixa de ganhar por optar por um outro investimento. Ao escolher por ou-
tra opção, ele está deixando de ganhar uma taxa na primeira opção que possuía.
Se eu vou tomar uma decisão de investimento em que terei de resgatar meu capital que está aplica-
do a 10% ao ano, logo, meu custo de oportunidade é de 10% ao ano. Se eu tiver de fazer o mesmo
investimento, porém o meu dinheiro está guardado “embaixo do colchão”, então o meu custo de
oportunidade é zero.
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MÓDULO 02
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
A empresa que não possui capital de terceiros, apenas capital próprio, é uma empresa que possui
um alto WACC. Isso se deve ao fato de o custo do capital próprio ser mais alto do que o custo do
capital de terceiros.
Para poder crescer mais rápido do que a geração de capital que o negócio proporciona e baixar o
WACC, a empresa começa a contrair dívidas. Isso significa que a empresa está alavancando os re-
cursos próprios com o uso de recursos de terceiros. O endividamento possibilita mais crescimento e
menor WACC, porém aumenta o risco de inadimplência e, por consequência, de falência da empre-
sa. Quanto mais alavancada, mais arriscada fica a empresa.
MÚLTIPLO EV/EBITDA
O EV/EBITDA, é um múltiplo que demonstra a relação entre o valor da firma (EV) e o lucro antes
de juros, impostos depreciação e amortização (EBITDA). Ou seja, busca entender quantos anos de
lucro operacional o mercado está disposto a pagar pelo valor total da firma.
Exemplo: qual o EV/EBITDA de uma companhia que possui 10.000.000 ações do tipo ON, cotadas
no valor de R$ 80,00 cada, sabendo que a mesma possui dívida atual de 50 milhões, caixa de 20
milhões e EBTIDA de 90 milhões
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CEA
Após programar sua HP 12C, vamos ver como irá funcionar a transformação de taxas.
Armazenamento na HP:
i: Taxa que tenho.
n: Prazo que corresponde essa taxa.
Digitar o prazo desejado e logo após digitar R/S.
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MÓDULO 02
EXEMPLO 1
Qual a taxa anual equivalente à taxa de 4% ao mês?
EXEMPLO 2
Uma empresa tomou recursos emprestados de uma Instituição Financeira a uma taxa de 3,1% ao
mês. Qual a taxa de juros total cobrada, sabendo que o empréstimo foi pago após 182 dias?
TAXA CONJUNTA
Um bom exemplo de utilização de taxa conjunta é o caso da remuneração das cadernetas de pou-
pança. Sabemos que a poupança é remunerada pela taxa fixa de 0,5% ao mês mais a variação da T.R
(Taxa Referencial, divulgada diariamente pelo Banco Central). Seguindo esse raciocínio, se a T.R de
hoje é de 0,25%, podemos concluir que os recursos aplicados em poupança hoje estarão remune-
rando uma taxa de 0,50% + 0,25% = 0,75%.
Pensar dessa maneira é a mesma coisa que concluir, no exemplo de taxa real, que um aumento de
salário de 6% atrelado a uma inflação de 5% fará sobrar apenas 1% de aumento líquido, uma vez
que 6% – 5% = 1%. Relembrando o conteúdo anterior, para calcular a taxa real, nós dividíamos as
taxas em vez de subtraí-las. Seguindo esse processo lógico, concluímos que, para calcular a taxa
conjunta, não somamos, e sim multiplicamos as taxas unitárias acrescido de uma unidade. Logo, a
fórmula matemática a ser utilizada é
,
em que
Ic = taxa conjunta;
i = taxa a ser corrigida;
I = taxa de correção.
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CEA
EXEMPLO 1.5
Quanto vai ganhar um cliente que aplicar em uma caderneta de poupança hoje, sabendo que a T.R
do dia é de 0,30%?
Poupança (taxa a ser corrigida) = 0,5% + T.R
T.R (taxa de correção) = 0,30% (T.R)
Resposta: 0,8015%. Note que o valor obtido é um pouco maior do que o valor da soma das duas
taxas.
#DICA DO PROFESSOR
Veja como calcular uma taxa conjunta com vários retornos acumulados com a calculadora HP 12C.
Para isso, considere que um fundo de investimento teve os retornos conforme a tabela abaixo.
EXEMPLO
a) Resolvendo de forma matemática:
1,05 x 1,08 x 1,06 x 0,96 x 0,97 x 1,09 x 1,12 = 36,65%
b) Resolvendo com a utilização da HP 12C:
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MÓDULO 02
EXEMPLO 1
a) Qual o montante que renderá uma aplicação de R$ 1.500,00, durante 6 meses, em um fundo de
investimento cuja taxa bruta mensal é de 1,4% ao mês?
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CEA
b) Qual o montante líquido que o cliente resgatou, considerando uma alíquota de imposto de ren-
da de 20%?
Nesse caso, a resposta será a seguinte:
R$ 130,49 (lucro) – 20% = R$ 104,55 (lucro líquido) + R$ 1.500,00 (valor da aplicação) = 1.604,55
(Resgate Líquido ou Montante Líquido).
Atenção: tenha cuidado com o Erro 5!
EXEMPLO 2
Um cliente aplicou, em um CDB (Certificado de Depósito Bancário), R$ 2.500,00 pelo prazo de 135
dias. Sabendo que resgatou um valor de R$ 2.673,24, determine a taxa mensal dessa operação.
Lembre-se de que, nesse caso, está trabalhando com dados de entrada (PV) e dados de saída (FV),
portanto, faz-se necessário o uso de sinal negativo em uma das variáveis!
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MÓDULO 02
ANÁLISE DE INVESTIMENTO
CURRENT YIELD
O termo current yield pode ser traduzido como o rendimento corrente de um título de renda fixa,
ou seja, o rendimento que não leva em consideração o prazo do título em questão.
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CEA
É calculado dividindo a taxa de juros do cupom pelo preço do título. Por exemplo, se um título está
sendo vendido a um preço de R$ 100,00 com um cupom de 10,00%, ele oferece um current yield de
10,00%. Caso esse título estivesse cotado a R$ 80,00, o seu current yield seria de 12,50%.
EXEMPLO
Um cliente deseja adquirir um veículo no valor de R$ 50.000. Para isso, ele dá uma entrada no valor
de R$ 15.000 e deseja financiar o resto em nove parcelas, pagando juros de 1,5% a.m. De quanto
será o valor da parcela que o cliente pagará?
Considerando a entrada, sabe-se que o valor financiado será de 50.000 – 15.000 = 35.000,00.
EXEMPLO 1
Uma empresa fez uma captação no valor de R$ 50.000,00 e se comprometeu em fazer o pagamento
em três vezes, com pagamentos sequenciais de R$ 25.000,00, R$ 20.000,00 e R$ 15.000,00 para
cada mês seguinte ao da captação. Qual foi a taxa de juros paga por esta empresa?
Devemos criar um fluxo de pagamento e colocar as informações na calculadora HP. Fluxo de caixa:
TEMPO VALOR
0 – R$ 50.000,00
1 R$ 25.000,00
2 R$ 20.000,00
3 R$ 15.000,00
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MÓDULO 02
EXEMPLO 2
Um imóvel no valor de R$ 280.000,00 para compra à vista pode ser adquirido direto com a constru-
tora nas seguintes condições:
I. Entrada de R$ 50.000,00 no ato.
II. 24 parcelas mensais de R$ 5.000,00, a vencer a primeira um mês após a compra.
III. 4 parcelas semestrais como reforço no valor de R$ 10.000,00, vencendo a primeira um semes-
tre após a data da compra.
IV. 2 parcelas anuais de R$ 10.000,00 cada, vencendo a primeira um ano após a compra.
Calcule a taxa de retorno desse investimento. Colocando tudo em um único fluxo de caixa, temos o
seguinte quadro:
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CEA
Após repetir todo o processo por mais um ano, vamos informar esse fluxo para a calculadora HP
12C.
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MÓDULO 02
FÓRMULAS
C
A= P = A+ J
t
CÁLCULO DOS JUROS
J1 = SD0 × i
Em que:
P = valor da prestação;
P1 = primeira prestação;
Pn = última prestação;
N = total de prestações;
C = valor do Capital (entrada, aplicação inicial);
J = juros;
t = prazo;
i = taxa de juros;
SD0 = saldo devedor do período ANTERIOR.
Vamos usar o mesmo exemplo citado no capítulo anterior, trocando o Sistema de Amortização
Francês pelo SAC.
Exemplo 5.2.1: um cliente solicitou um empréstimo no valor de R$ 10.000,00 para pagar em cinco
prestações mensais iguais e consecutivas, sendo que a primeira parcela tem seu vencimento 30
dias após a data da contratação. Sabendo que a taxa de juros cobrada pela financeira é de 10% ao
mês, calcule o valor da prestação e os juros e cota de amortização de cada mês, considerando que o
banco utiliza o Sistema de Amortização Constante.
Passo 1: como o valor emprestado é de R$ 10.000,00, a ser liquidado em cinco prestações, pode-
mos calcular o valor da cota de amortização mensal.
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CEA
Como sabemos que o saldo devedor é descontado apenas da amortização, podemos calcular o sal-
do devedor após o pagamento de cada parcela:
• 1ª parcela: 10.000,00 – 2.000,00 = 8.000,00.
• 2ª parcela: 8.000,00 – 2.000,00 = 6.000,00.
• 3ª parcela: 6.000,00 – 2.000,00 = 4.000,00.
• 4ª parcela: 4.000,00 – 2.000,00 = 2.000,00.
• 5ª parcela: 2.000,00 – 2.000,00 = 0,00.
Podemos também calcular o valor dos juros cobrados na primeira parcela:
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MÓDULO 02
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CEA
PERPETUIDADE
O conceito de renda perpetua está relacionado quando um certo capital é capaz de garantir um flu-
xo de caixa futuro por um tempo indeterminado. Para que isso ocorra, é necessário que os valores
dos pagamentos (PMT) sejam limitados aos juros remunerados do capital. Exemplificado, se um
certo capital rende mensalmente R$ 5.000,00, é possível garantir uma renda vitalícia até esse valor,
pois, permanecendo constantes as demais variáveis, teremos a garantia de ter a disponibilidade
dos recursos sempre.
Esse conceito é muito importante e utilizado em cálculo de previdência, pois, quando o investido
opta por resgate por meio de renda vitalícia, o prazo de duração do fluxo passa a ser incerto. Veja
como calcular essa renda vitalícia na prática.
Exemplo: suponha que um investidor queira investir por 20 anos em uma previdência para que, ao
final desse período, tenha uma renda vitalícia no valor de R$ 4.000,00. Considerando uma taxa de
juros constante de 0,5% ao mês e desprezando despesas administrativas, taxas de administração,
inflação e tributação, qual deve ser o valor que esse investidor deverá aportar mensalmente duran-
te o período de contribuição para garantir essa renda vitalícia?
Primeiramente, vamos calcular o valor que ele deverá acumular para que somente os juros garan-
tam os R$ 4.000,00 desejados. Para isso, basta dividir PMT pela taxa de juros.
Em seguida, calcule qual o valor do aporte mensal (PMT) que irá garantir esse FV após o período de
contribuição (20 anos).
• FV = 800.000
• I = 0,5%
• N = 240 (12 x 20)
• PMT?
Resposta: R$ 1.731,00.
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QUESTÕES | MÓDULO 02
02. Caso o governo necessite financiamento do seu déficit fiscal, ele poderá:
I – Vender Títulos Públicos.
II – Reduzir tarifas e barreiras para a importação.
III – Aumentar o depósito compulsório.
IV – Elevar impostos.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I, II e IV.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I e III.
03. Uma empresa possui R$ 80.000,00 de capital de terceiros e R$ 27.000,00 de capital próprio. Supon-
do que o custo do capital próprio é de 17% ao ano e o de capital de terceiros de 10,50% ao ano, e
que a empresa esteja enquadrada na alíquota de Imposto de Renda de 25%, o Custo Médio Ponde-
rado de Capital (WACC) ao ano desta empresa será de:
a) 9,72%.
b) 10,18%.
c) 12,14%.
d) 13,75%
04. Em relação aos índices de mercado Anbima (IMA), podemos afirmar que:
I – IMA-B é composto por NTN-B.
II – IMA-C é composto por CDB.
III – IMA-S é composto por LFT.
IV – IRF-M é composto por LTN e NTN-F.
Está correto o que se afirma apenas em:
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CEA
a) I e III.
b) II e IV.
c) I, III e IV.
d) I, II, III e IV.
05. Maria Cecília adquire um imóvel por R$ 650.000,00 em 180 prestações mensais pela Tabela SAC
com juros de 10% ao ano. Sabendo que o primeiro pagamento ocorrerá 30 dias após a liberação
dos recursos, o valor da primeira prestação será aproximadamente de:
a) R$ 5.183,00.
b) R$ 6.814,00.
c) R$ 8.794,00.
d) R$ 9.027,00.
06. Qual a taxa equivalente de um investimento em renda fixa que rendeu 2% ao mês em 1 dia útil?
a) 0,066031%.
b) 0,070000%.
c) 0,090000%.
d) 0,094343%.
07. O VPL de um fluxo de pagamento com recebimentos mensais de: R$ 300,00 / R$ 450,00 / R$ 560,00
com taxa de desconto de 2% ao mês é aproximadamente:
a) R$ 1.254,30
b) R$ 1.336,20
c) R$ 1.310,00
d) R$ 1.390,18
08. Pedro deseja fazer uma aplicação de R$ 15.000,00 no qual irá resgatar os seguintes valores:
• R$ 8.500,00 em 30 dias;
• R$ 8.000,00 em 60 dias;
• R$ 9.000,00 em 90 dias.
Considerando um custo de oportunidade de 9% a.a, qual será o VPL (Valor Presente Líquido) apro-
ximado deste investimento?
a) R$ 6.481,00.
b) R$ 10.133,00.
c) R$ 10.500,00.
d) R$ 25.500,00.
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MÓDULO 02
11. Nos últimos meses, a taxa de câmbio apresentou uma desvalorização do Real frente ao Dólar Nor-
te-Americano. Tal desvalorização pode levar a:
a) Aumento do déficit da conta turismo; Diminuição da margem de ganho nas exportações.
b) Aumento do déficit da conta turismo; Aumento da margem de ganho nas exportações.
c) Diminuição do déficit da conta turismo; Diminuição da margem de ganho nas exportações.
d) Diminuição do déficit da conta turismo; Aumento da margem de ganho nas exportações.
12. Um país que tem sua balança comercial deficitária significa que ele:
a) Vende mais bens e produtos produzidos no país para o exterior, do que realiza de compras.
b) Tenha um maior volume de remessas de lucros e juros de empréstimos enviados para o exte-
rior.
c) Compre mais bens e produtos produzidos no exterior, do que realiza de vendas.
d) Tenha um maior volume de remessas de lucros e juros de empréstimos vindos do exterior.
13. Uma indústria moveleira produz armários para cozinhas e os vende a R$ 1.500,00 por peça. O gasto
com matéria-prima para produzir uma peça é de R$ 500,00. Em relação ao conceito do valor adicio-
nado, no cálculo do Produto Interno Bruto – PIB, a contribuição dessa indústria por peça vendida é
de:
a) R$ 1.500,00
b) R$ 2.000,00
c) R$ 1.000,00
d) R$ 500,00
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CEA
CONTAS VALOR
Receita R$ 150.000,00
Despesas com fornecedores R$ 100.000,00
Despesas financeiras R$ 15.000,00
Despesas operacionais R$ 20.000,00
Impostos (IRPJ e CSLL) R$ 4.000,00
Depreciação R$ 3.000,00
Amortização R$ 2.000,00
Lucro Líquido R$ 6.000,00
a) R$ 12.000,00.
b) R$ 24.000,00.
c) R$ 30.000,00.
d) R$ 45.000,00.
15. Na condição de produção de pleno emprego, se a demanda agregada for insuficiente, o Comitê de
Política Monetária (COPOM) pode, em uma de suas reuniões:
a) Baixar a taxa básica de juros, pois a demanda agregada está acima da situação.
b) Elevar a taxa básica de juros para neutralizar as tendências à depressão.
c) Baixar a taxa básica de juros para reduzir o desemprego.
d) Elevar a taxa básica de juros para estimular a atividade econômica.
GABARITO
1. A 2. B 3. B 4. C 5. C 6. D 7. A 8. B 9. A 10. D 11. D 12. C 13. C 14. C 15. C
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M ÓD U LO 0 3
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CEA
FORMAS DE REMUNERAÇÃO
Os investimentos em renda fixa podem ter rentabilidades pagas de duas maneiras:
• Prefixada: um título é prefixado quando o valor dos rendimentos é conhecido no início da ope-
ração.
• Pós-fixada: um título é pós-fixado quando o valor dos juros somente é conhecido no momento
do resgate.
Os investimentos que possuem remuneração pós-fixada podem ter sua rentabilidade atrelada a
diversas taxas de juros, índices de preço ou correções monetárias. As principais são CDI, Selic, TR,
TBF, IPCA e IGP-M.
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MÓDULO 03
• Exemplo de título ZERO cupom: investir 1.000 e, após 5 anos, resgatar o título, recebendo de
volta o principal + juros de 10% ao ano acumulado (do período). Nesse caso, o valor total de
resgate será de 1.610,51 (1.000 de principal + 610,51 de juros).
Preço Unitário
I. PU: preço unitário do título, ou seja, o preço de negociação calculado em uma determinada
data.
II. O cálculo do PU é o valor presente dos fluxos futuros de pagamento do título.
III. O valor do PU de um título prefixado é INVERSAMENTE proporcional a taxa de juros, ou seja,
quanto maior a taxa de juros, menor será o PU do título.
IV. Quanto maior o PU de um título, menor será a sua rentabilidade (seu retorno).
Exemplos:
a) Comprar um imóvel por 350 mil reais e revender depois por 400 mil reais, gerou um ágio de
R$ 50 mil.
b) Comprar uma ação por 40,00 cada e vender depois por 38,00 cada, gerou um deságio de 2,00
por ação.
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CEA
Quando se fala em investimento com títulos, esse conceito nem sempre é de fácil entendimento.
Veja o exemplo abaixo:
1. Imagine que você invista nesse título do Tesouro Direto.
Essa LTN foi emitida com base na taxa Selic do mercado, nesse caso, próxima a 12,64% ao ano.
2. Vamos supor que um dia depois, em uma reunião extraordinária, o Copom resolva elevar a
taxa Selic, drasticamente, dobrando, com objetivo de controlar inflação (claro que é um exem-
plo meramente didático). Essa elevação irá causar uma alteração nas novas LTN’s emitidas pelo
tesouro, com a taxa de juros próxima do dobro da emitida no dia anterior.
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MÓDULO 03
Note que com a redução da taxa de juros para algo em torno de 24% ao ano, os novos títulos emi-
tidos ficam mais baratos, gerando um PU, nesse exemplo, de 639,47 o que representa R$ 100,00
mais barato do que o PU do título anterior.
3. Diante desse cenário, você como investidor, decida vender seu título, deverá vender pelo preço
de mercado, ou seja, nesse caso por 639,47.
Analisando o cenário:
#MITO: Investir em títulos públicos prefixados o investidor não irá perder dinheiro.
#VERDADE: Investir em títulos públicos prefixados e não resgatar antes do vencimento, o investidor
não irá perder dinheiro, exceto em casos de default (calote) do governo.
Resumo:
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS
TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS
A dívida pública federal interna e externa é composta, em sua maior parte, por títulos mobiliários
que diferem entre si conforme o contexto e a finalidade da emissão. Os TPF são títulos de renda
fixa, uma obrigação cujo rendimento (taxa de juros) é determinado no momento da compra do títu-
lo. Esse rendimento pode ter sua remuneração prefixada ou pós-fixada. Para os títulos pós-fixados,
por exemplo, há diferentes indexadores, que variam conforme o tipo. Existem também aqueles que
não possuem indexadores, os chamados títulos prefixados.
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CEA
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) aperfeiçoou o Programa Tesouro Direto para deixá-lo mais atra-
ente, simples e acessível aos investidores. Dentre as mudanças, estão a recompra diária. Com a re-
compra diária, os investidores poderão vender seus títulos ao Tesouro Nacional todos os dias, amplian-
do a liquidez e a flexibilidade da aplicação. Anteriormente, a recompra só ocorria às quartas-feiras.
Uma das mudanças está na nomenclatura dos títulos públicos, que antes eram definidos por suas
siglas, mas passaram a ser mais simples. Confira a tabela abaixo.
ATENÇÃO!
Apesar de as nomenclaturas no programa Tesouro Direto terem sofrido alterações, para a prova,
a Anbima continua cobrando as siglas antigas (LTN, LFT, NTN).
Funcionamento:
• Escrituração: Título escritural, nominativo e negociável.
• Valor Nominal Integral (VNI): Valor base de R$ 1.000,00 (em 15/07/2000), atualizado pelo
IPCA.
• Rendimento Adicional à Inflação: O preço de compra pode ser inferior ao VNI, proporcionando
um rendimento além da inflação.
Planejamento de Aposentadoria:
• O Tesouro RendA+ é ideal para planejar a aposentadoria, oferecendo renda extra mensal por
20 anos após a aposentadoria.
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MÓDULO 03
Investimento e Retorno:
• Aportes Mensais: Não obrigatórios, mas recomendados para melhor planejamento.
• Renda Futura: O valor do aporte mensal varia com as flutuações das taxas de juros do mercado.
• Aporte Inicial e Extraordinário: Possibilidade de aportes iniciais maiores ou extraordinários
para reduzir o valor das prestações mensais futuras.
Exemplos Práticos:
1. Tesouro RendA+ 2045: Investimento de R$ 200,00 mensais por 22 anos para garantir uma ren-
da de R$ 1.000,00 mensais por 20 anos.
2. Tesouro RendA+ 2060: Investimento de R$ 55,00 mensais para garantir uma renda equivalente
a R$ 1.000,00 de hoje, por 20 anos.
Características do Investimento:
• Investimento Inicial: A partir de R$ 30 por mês.
• Simulação de Investimento: Disponível no site do Tesouro Direto.
• Periodicidade dos Aportes: Flexível, sem obrigação de aportes mensais.
• Títulos Disponíveis: 16 opções, variando na data de início dos pagamentos.
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CEA
Exemplos Práticos:
• Tesouro Educa+ 2041 para Criança de 6 meses: Investimento mensal de R$ 81 para garantir
R$ 500 mensais por 5 anos, começando em 2041.
• Tesouro Educa+ 2034 para Criança de 7 anos: Investimento mensal de R$ 164 para obter a
mesma renda mensal.
Na maioria dos títulos públicos federais, o Valor de Face (Valor Nominal) é igual a R$ 1.000,00.
Cotação: é o valor presente do fluxo do título, descontado pela taxa de juros informada ou pelo prê-
mio de deságio. Para títulos sem cupom (zero cupom) como LTN e LFT, basta trazer a valor presente
o valor do vencimento.
Qual o PU de um Tesouro Prefixado (LTN) (010120) que tem seu Valor de Face igual a R$ 1.000,00,
que foi resgatado antecipadamente, em 31/03/18, a 440 dias úteis do vencimento e com 5,00% de
taxa de juros ao ano?
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MÓDULO 03
NA HP 12C
440 Enter
Introduz o prazo da liquidação do título
252 Divide até o seu vencimento (em dias úteis) dividido 1,7460
por 252 (um ano, dias úteis).
Teclar “N”
5 I Introduz a taxa. 5,00
PV Solicita o valor do montante. – 918,34
Não se esqueça de que o resultado obtido não é negativo! O sinal serve apenas para diferenciar dado
de entrada (aplicação) de dado de saída (resgate).
Obs.: caso tenha obtido como resultado 918,13, você deve ativar o modo de convenção exponencial em
sua calculadora, com as teclas STO seguida de EEX.
Feito isso, refaça o cálculo.
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CEA
2. Existem duas maneiras de calcular na HP 12C. Vamos fazer as duas. A primeira é através das
funções de FV, PF e PMT. Nesse caso, o alerta é para cuidar que setas em mesmo sentido devem
ter mesmo sinal.
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MÓDULO 03
MERCADO PRIMÁRIO
As colocações primárias serão feitas por intermédio de ofertas públicas pela STN (ou Banco Cen-
tral), que divulgará, com antecedência mínima de um dia útil, os editais (portarias/comunicados)
contendo as condições específicas de cada leilão, com acesso direto exclusivo para as instituições
financeiras integrantes do Selic e o respectivo crédito à conta do Tesouro Nacional. Antes de cada
leilão, o Banco Central poderá divulgar a intenção do volume a ser colocado junto ao mercado,
reservando-se a parcela restante, quando houver.
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CEA
MERCADO SECUNDÁRIO
• Títulos: os títulos constantes da carteira do Banco Central (ou das instituições participantes)
são oferecidos para venda (ou compra);
• Oferta: a oferta ocorre por meio de leilão informal (go-around);
• Participantes: somente dealers credenciados.
IDkA (Índice de Duração Constante Anbima): o IDkA representa uma série de índices de renda fixa
que reflete o comportamento de ativos sintéticos com prazos fixos oriundos das curvas de juros de
títulos públicos prefixados e indexados ao IPCA.
IHFA (Índice de Hedge Fundos Anbima): índice representativo da indústria de hedge funds, integra-
do por uma carteira teórica de fundos da classe de multimercados representativos do segmento.
IDA (Índice de Debêntures Anbima): o IDA é um conjunto de índices composto pelas debêntures,
que são precificadas pela associação.
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MÓDULO 03
Treasury Bill
Obrigações de dívida do governo americano de curto prazo, em torno de um ano ou menos, e
emitidas com desconto sobre o seu valor de face (não paga cupom, ou seja é do tipo zero cupom).
A compra e venda de treasury bills é o principal instrumento que o FED, banco central norte-ame-
ricano, usa para regular a oferta de moeda da economia. Muitos empréstimos de juros variáveis e
hipotecas têm as suas taxas de juros em linha com essas obrigações.
Treasury Bond
Obrigações de dívida de longo prazo do governo norte-americano (pelo menos dez anos). São emi-
tidas pelo sistema de leilão em datas determinadas e normalmente efetuam pagamento de cupom
semestral, com preço de emissão próximo ao par (100). O prazo mais comum é o de dez anos.
Treasury Note
Obrigações de dívida do governo norte-americano com prazo entre um e dez anos, que são emiti-
das pelo sistema de leilão em datas determinadas, normalmente com pagamento de cupom semes-
tral e preço de emissão próximo ao par (100). Os prazos mais comuns são dois e cinco anos.
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CEA
IMPORTANTE!
Possuem cobertura do FGC até o limite vigente, atualmente de R$ 250.000,00.
#DICA DO ED
106 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 03
IMPORTANTE!
A LF NÃO está coberta pelo FGC!
#DICA DO ED
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CEA
#DICA DO ED
TÍTULOS CORPORATIVOS
1. Debêntures.
2. Debêntures incentivadas.
3. Notas promissórias.
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MÓDULO 03
DEBÊNTURES
O objetivo da emissão de uma debênture é a captação de recursos de médio e longo prazo para
sociedades anônimas (S.A.) não financeiras de capital aberto. As sociedades de arrendamento
mercantil e as companhias hipotecárias estão também autorizadas a emitir debêntures.
Classe das debêntures:
As debêntures podem:
Como regra geral, o valor total das emissões de debêntures de uma empresa não poderá ultrapas-
sar o seu capital social.
Resgate antecipado: as debêntures podem ter, na escritura de emissão, cláusula de resgate anteci-
pado, que dá ao emissor (a empresa que está captando recursos) o direito de resgatar antecipada-
mente, parcial ou totalmente, as debêntures em circulação.
AGENTE FIDUCIÁRIO
A função do agente fiduciário é proteger o interesse dos debenturistas, exercendo uma fiscaliza-
ção permanente e atenta e verificando se as condições estabelecidas na escritura da debênture es-
tão sendo cumpridas. Entende-se por relação fiduciária a confiança e lealdade estabelecida entre
a instituição participante (administradora, gestora, custodiante etc.) e os cotistas.
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CEA
A emissão pública de debêntures exige a nomeação de um agente fiduciário. Esse agente deve ser
ou uma pessoa natural capacitada, ou uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central
para o exercício dessa função e que tenha como objeto social a administração ou a custódia de bens
de terceiros (ex.: corretora de valores). O agente fiduciário não tem a função de avalista ou garanti-
dor da emissão.
O agente fiduciário poderá usar de qualquer ação para proteger direitos ou defender interesses
dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento da emitente:
• Executar garantias reais, receber o produto da cobrança e aplicá-lo no pagamento, integral ou
proporcional dos debenturistas;
• Requerer falência da emitente, se não existirem garantias reais;
• Representar os debenturistas em processos de falência, concordata, intervenção ou liquidação
extrajudicial da emitente, salvo deliberação em contrário da assembleia dos debenturistas;
• Tomar qualquer providência necessária para que os debenturistas realizem os seus créditos.
#DICA DO ED
Para decorar a ordem de prioridade das debêntures, memorize REFLUQUISU (sim, eu sei que está
escrito errado, mas funciona para a prova! :D). Veja só:
1. REal
2. FLUtuante
3. QUIrografária
4. SUbordinada
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MÓDULO 03
CROSS DEFAULT
O termo inglês cross default expressa que, se uma dívida do emissor vencer e ele ficar inadimplen-
te, as debêntures também estarão vencidas automaticamente. O contrário também é verdadeiro,
ou seja, se ele não pagar a debênture ou os juros, as outras dívidas podem ser declaradas vencidas
automaticamente. É como se fosse um “bloco único” de obrigações inter-relacionadas.
ESCRITURA
É o documento legal que declara as condições sob as quais a debênture foi emitida. Especifica
direitos dos possuidores, deveres dos emitentes, todas as condições da emissão, os pagamentos
dos juros, prêmio e principal, além de conter várias cláusulas padronizadas restritivas referentes às
garantias (se a debênture for garantida).
DEBÊNTURES INCENTIVADAS
A emissão do título destina-se ao financiamento de projetos voltados para a implantação, amplia-
ção, manutenção, recuperação ou modernização, entre outros, do setor de logística e transporte, o
qual está inserido o segmento portuário.
As principais diferenças de uma debênture incentivada para uma debênture comum são:
1. Prazo médio ponderado mínimo de 4 anos;
2. Isenção de imposto de renda para pessoa física;
3. Menor alíquota de imposto de renda para investidor pessoa jurídica (15%).
#DICA DO ED
Veja, na figura a seguir, por que as empresas optam em emitir debêntures como alternativa a em-
préstimos bancários.
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CEA
NOTAS PROMISSÓRIAS
Quem pode emitir: sociedades anônimas não financeiras.
São vedadas as ofertas públicas de notas promissórias por instituições financeiras, sociedades cor-
retoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil.
Dessa forma, as notas promissórias dessas instituições não são valores mobiliários.
A venda de nota promissória comercial necessita obrigatoriamente de uma instituição financeira
atuando como agente colocador, podendo ser uma distribuidora ou corretora. Pode ser resgatada
antecipadamente (o que implica na extinção do título) caso o titular (investidor) da NP concorde.
A nota promissória comercial não possui garantia real, por isso, é um instrumento para empresas
com bom conceito de crédito.
Prazo
• Não há um prazo mínimo;
• O prazo máximo da NP é 360 dias, independentemente do tipo de S.A.
Índice de preços: como o prazo máximo de uma NP é de 360 dias, e a remuneração de ativos por
índice de preços exige prazo mínimo de um ano, uma NP não pode ser remunerada por índice de
preços. Ou seja, uma NP emitida com prazo de 1 ano teria um pouco mais de 360 dias, pois teria
365 ou 366 dias.
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MÓDULO 03
IMPORTANTE!
Pessoas físicas que investem em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) possuem isenção de Imposto
de Renda (IR).
#DICA DO ED
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CEA
IMPORTANTE!
Somente CRI com valor nominal mínimo de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) pode ser objeto
de distribuição pública.
IMPORTANTE!
Investimentos em CRI não estão cobertos pelo FGC.
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MÓDULO 03
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CEA
#DICA DO ED
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MÓDULO 03
Esses títulos são bastante utilizados como lastro na emissão de Certificados de Recebíveis Imobili-
ários (CRIs), por oferecer mais segurança e transparência para quem investe em CRI. A CCI poderá
ser emitida com ou sem garantia, real ou fidejussória, sob a forma escritural ou cartular.
• Isenção do IOF – Imposto sobre Operações Financeiras.
• Isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas.
CADERNETA DE POUPANÇA
Possui total liquidez, porém com perda de rentabilidade. Remunera sobre o menor saldo do perío-
do.
Rentabilidade: em maio de 2012, a caderneta de poupança teve uma alteração na rentabilidade
paga aos investidores. Com o objetivo de evitar a migração de recursos investidos em títulos públi-
cos para poupança (efeito observado com queda da taxa de juros), o governo limitou o ganho das
cadernetas de poupança a 70% da taxa de juros, ficando da seguinte forma:
Datas de depósito: aplicações realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês terão como data de ani-
versário o dia 1º do mês subsequente.
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CEA
Podem captar por meio de poupança somente as instituições financeiras que fazem parte do Siste-
ma Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE):
1. Caixa Econômica Federal – CEF;
2. Sociedade de Crédito Imobiliário – SCI;
3. Associações de Poupança e Empréstimos – APE;
4. Bancos Múltiplos com carteira de SCI;
5. Cooperativas de Crédito.
Obs.: as companhias hipotecárias não podem captar por meio de poupança.
Garantias: aplicações em cadernetas de poupança estão cobertas pelo Fundo Garantidor de Cré-
dito (FGC) até o limite vigente que, atualmente, é de R$ 250.000,00. Poupanças da CEF são 100%
cobertas pelo governo federal.
De maneira geral, as cadernetas de poupança não permitem a cobrança de tarifas, porém algumas
operações realizadas em uma conta poupança PODEM gerar cobrança de tarifa, tais como a reali-
zação de mais de 2 saques mensais, fornecimento de cartão magnético adicional, entre outras. A
manutenção da conta é SEMPRE ISENTA.
IMPORTANTE!
LIG não possui garantia do FGC.
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MÓDULO 03
Na prática, é como se Pai Ed tivesse feito um empréstimo de R$ 100.000 mil ao Banco Certificação e
recebido o pagamento, junto com R$ 1.000 de juros.
Por esse motivo, é correto afirmar que é o comprador quem recebe a taxa de juros da operação.
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CEA
01 96
02 93
03 90
04 86
26 13
27 10
28 06
29 03
30 00
Até 29 dias, pode incidir IOF. Após 30 dias ou mais, todas as aplicações financeiras estão isentas de
IOF. O IOF é cobrado sobre os RENDIMENTOS.
Hierarquia de tributação
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MÓDULO 03
IMPORTANTE!
IOF incide sempre ANTES do Imposto de Renda.
Alíquota
• 22,5% → aplicações de até 180 dias.
• 20,0% → aplicações de 181 a 360 dias.
• 17,5% → aplicações de 361 até 720 dias.
• 15,0% → aplicações acima de 720 dias.
Cobrança: no resgate.
Responsável pelo recolhimento: a instituição financeira ou pessoa jurídica que efetuar o pagamen-
to dos rendimentos. Exemplos: banco, corretora, distribuidora etc.
IMPORTANTE!
Em aplicações em CRI, CRA, LCA, LCI, CCI, CPR e cadernetas de poupança, pessoa física é ISENTA
da cobrança de imposto de renda.
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CEA
Associados ao FGC
Para garantir uma cobertura em caso de liquidação, o FGC exige de seus associados uma contribui-
ção mensal ordinária que, atualmente, é de 0,0125% (cento e vinte e cinco décimos de milésimos
por cento) do montante dos saldos das contas referentes aos instrumentos cobertos pelo fundo.
São objeto da garantia ordinária proporcionada pelo FGC os créditos representados pelos seguin-
tes instrumentos financeiros:
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MÓDULO 03
É importante salientar que não estão cobertos pelo FGC as aplicações realizadas em Letras Finan-
ceiras, Fundos de Investimentos, Depósitos Judiciais, entre outros.
O que é o FGCoop?
• Definição: O Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito (FGCoop) é uma entidade privada,
sem fins lucrativos, que oferece proteção aos depositantes e investidores das cooperativas de
crédito em caso de intervenção, liquidação ou falência.
• Objetivo: Garantir a segurança dos depósitos até um limite estabelecido, similar ao papel do
Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para bancos.
Funcionamento do FGCoop:
• Ativos cobertos: Mesmos do FGC.
• Limites de Garantia: O valor garantido é similar ao do FGC, geralmente cobrindo até um limite
máximo por depositante/cooperado em cada instituição associada.
• Associação: Abrange a maioria das cooperativas de crédito brasileiras, assegurando a proteção
aos seus membros.
FGC x FGCoop
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CEA
O QUE É RISCO
Quando vamos fazer um investimento, inicialmente, temos apenas uma expectativa da sua renta-
bilidade. No mercado, essa expectativa é conhecida como retorno esperado do investimento. No
entanto, somente com o passar do tempo, e no momento do resgate da aplicação, é que sabere-
mos qual foi realmente o retorno obtido.
Diversos motivos podem fazer com que o retorno realmente obtido no resgate de um investimen-
to seja diferente do retorno esperado no momento da aplicação. Em outras palavras, sempre há
alguma incerteza quando vamos realizar um investimento. O risco de um investimento pode ser
considerado como a medida dessa incerteza, ou seja, a probabilidade de o retorno obtido em um
investimento ser diferente do esperado.
TIPOS DE RISCOS
RISCO DE LIQUIDEZ
Trata-se da dificuldade de vender um determinado ativo pelo preço e no momento desejado. A
realização da operação, se ela for possível, implica numa alteração substancial nos preços do mer-
cado. Caracteriza-se quando o ativo possui muitos vendedores e poucos compradores. Investimen-
tos em imóveis são um exemplo de uma aplicação com alto risco de liquidez.
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MÓDULO 03
RISCO DE LIQUIDAÇÃO
O risco de liquidação é o risco de que a contraparte não entregue os títulos (liquidação física) ou o
valor (liquidação financeira) combinados quando foi efetuado o trade, ou seja, o risco de que isso
aconteça principalmente após o investidor já ter cumprido a sua parte do acordo.
Esse risco é mitigado graças à presença das clearing houses (SELIC, B3 – CETIP etc.).
RISCO DE CRÉDITO
Risco de crédito está associado a possíveis perdas que um credor possa ter pelo não pagamento,
por parte do devedor, dos compromissos assumidos em uma data acertada, seja esse compromisso
os juros (cupons) ou o principal. Há vários tipos de risco de crédito: um investidor, ao comprar um
título, sempre estará incorrendo em um ou mais desses tipos de risco de crédito.
As empresas contratam as agências especializadas (agências de rating), como Standard & Poor’s
e Moody’s, para que elas classifiquem o risco de crédito referente às obrigações que vão lançar no
mercado (e que serão adquiridas por investidores), como debêntures (bonds), commercial papers,
securitizações etc. O rating depende da probabilidade de inadimplência da empresa devedora, as-
sim como das características da dívida emitida. Quanto pior for o rating atribuído, maior será a
taxa de juros exigida como retorno pelo investidor. Exemplo: uma debênture com classificação C
oferece maior risco do que uma com rating CCC, logo, a primeira (de maior risco) deverá pagar um
juros superior, se comparada à segunda.
Quando uma empresa emite debêntures e não consegue honrar seus pagamentos, seus investido-
res estão sujeitos a terem perdas financeiras devidas ao risco de crédito existente.
IMPORTANTE!
Aplicações em ações NÃO possuem RISCO DE CRÉDITO.
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CEA
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MÓDULO 03
RISCO DE MERCADO
Risco de mercado é a potencial oscilação dos valores de um ativo durante um período de tempo. O
preço dos ativos oscila por natureza; uns mais, outros menos. Chamamos isso de volatilidade, que
é uma medida dessa oscilação. Assim, os preços das ações são mais voláteis (oscilam mais) que os
preços dos títulos de renda fixa. O risco de mercado é representado pelos desvios (ou volatilidade)
em relação ao resultado esperado.
Risco de mercado, volatilidade e desvio-padrão, na prática, podem ser utilizados como sinônimos.
O desvio-padrão é a principal medida de risco de mercado.
Exemplo: se esperarmos que um determinado fundo de investimento apresente um retorno de
25% ao ano, temos a expectativa de que, ao aplicarmos R$ 100, obteremos um retorno de R$ 25.
Quaisquer rentabilidades observadas acima ou abaixo nesse contexto são consideradas risco de
mercado.
DIVERSIFICAÇÃO
A diversificação, no mundo dos investimentos, é como o investidor divide sua poupança nos diver-
sos ativos financeiros e reais, como, por exemplo, colocar 10% de seu dinheiro na poupança, 50%
em fundos de renda fixa, 20% em fundo imobiliário e 20% em ações.
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CEA
A diversificação ajuda a reduzir os riscos de perdas. É o velho ditado: “não coloque todos os ovos
numa única cesta”. Dessa forma, quando um investimento não estiver indo muito bem, os outros
podem compensar, de forma que, na média, não haja perdas mais expressivas.
Deve-se ter em mente, entretanto,
que a diversificação não é capaz de
eliminar todo o risco de mercado de
um investimento. Isso porque há fa-
tos no mercado que afetam todos os
ativos no mesmo sentido, seja po-
sitivo ou negativo. A expectativa de
uma recessão econômica, por exem-
plo, muito provavelmente levará a
uma queda nos preços de todos os
ativos. Chamamos isso de risco sistê-
mico ou não diversificável.
A diversificação consegue reduzir APENAS o risco NÃO SISTEMÁTICO (específico). O risco sistemá-
tico não pode ser reduzido, nem mesmo com uma excelente diversificação. O gráfico em destaque
representa o efeito e os benefícios da diversificação em uma carteira de ações.
DEFINIÇÃO
São classificados como instrumentos de renda variável aqueles produtos cujos rendimentos não
são conhecidos ou não podem ser previamente determinados, pois dependem de eventos futuros,
tais como os fatores conjunturais. Possibilitam maiores ganhos, porém o risco de eventuais perdas
é bem maior. O exemplo mais comum são as ações.
AÇÕES
Ação representa a menor “fração” do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do capital
nas sociedades anônimas. Quem adquire essas “frações” é chamado de acionista, que vai ter uma
certa participação na empresa, correspondente a quantas destas “frações” ele detiver.
TIPO DE AÇÕES
• Ordinárias (ON): garante o direito a voto nas assembleias dos acionistas.
• Preferenciais (PN):
• Tem preferência no recebimento de dividendos em relação às ordinárias;
• Não tem direito a voto;
• Recebem 10% a mais de dividendos em relação às ordinárias;
• Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos, o acionista passa a ter direito
a voto.
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MÓDULO 03
Obs.: empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo
ordinária (½ e ½).
BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
Bônus de subscrição são títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações, que conferem aos
seus titulares, nas condições constantes do certificado, o direito de subscrever ações do capital so-
cial da companhia, dentro do limite de capital autorizado no estatuto. Os bônus de subscrição po-
dem ser atribuídos, como vantagem adicional, aos subscritores de emissões de ações e debêntures.
No entanto, a emissão pode também ser alienada, na qual o investidor terá que pagar um preço por
esse direito, para que, em futuras emissões, possa ter a preferência na subscrição.
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CEA
UNITS
Units são ativos compostos por mais de uma classe de valores mobiliários, como uma ação ordiná-
ria e um bônus de subscrição, por exemplo, negociados em conjunto. As units são compradas e/ou
vendidas no mercado como uma unidade.
Exemplo de Units disponíveis na B3:
AGO e AGE
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (AGO)
Anualmente, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social, deverá haver
uma assembleia geral para:
I. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras;
II. Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
III. Eleger os administradores e os membros do conselho fiscal, quando for o caso;
IV. Aprovar a correção da expressão monetária do capital social.
A assembleia geral é ordinária quando tem por objeto as matérias acima citadas, sendo extraordi-
nária nos demais casos. A companhia deverá enviar à CVM edital de convocação da assembleia ge-
ral ordinária em até 15 (quinze) dias antes da data marcada para a sua realização ou no mesmo dia
de sua primeira publicação, o que ocorrer primeiro. Deverá enviar também todos os documentos
necessários ao exercício do direito de voto nas assembleias gerais ordinárias. Além disso, disponibi-
lizará o sumário das decisões tomadas na assembleia – no mesmo dia da sua realização – e ata da
assembleia geral ordinária, em até 7 (sete) dias úteis de sua realização.
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MÓDULO 03
#FICADICA:
O valor distribuído em forma de dividendos é descontado do preço da ação.
Juros sobre o capital próprio: são proventos pagos em dinheiro como os dividendos, sendo, porém,
dedutíveis do lucro tributável da empresa.
Bonificações: correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas, em função do
aumento do capital. Excepcionalmente, pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro.
Direito de subscrição: direito aos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, com
preço e prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma participação
no capital total.
Obs.: o direito de subscrição assemelha-se ao direito de um titular de uma opção de compra (call),
ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de ações com prazos
e condições preestabelecidos.
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CEA
ACIONISTA CONTROLADOR
Pessoa natural ou jurídica, ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de acionistas, que possui a
maioria dos votos (Ações Ordinárias) nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a
maioria dos administradores da companhia. Além disso, usa efetivamente seu poder para dirigir as
atividades sociais e orientar o funcionamento da companhia.
“TAG ALONG”
Quando há mudança de controle de companhia aberta, os demais acionistas detentores de ações
com direito a voto devem receber uma oferta pública de compra de suas ações pelo mesmo valor
pago pelas ações do controlador. Os acionistas preferenciais, quando for o caso, deverão receber
uma oferta de, no mínimo, 80% do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de
controle.
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MÓDULO 03
#DICA DO ED
A liquidação na compra e venda de ações acontecem em D+2, e não mais em D+3, como era ante-
riormente.
CUSTO DA OPERAÇÃO
• Corretagem: custo pago para corretoras pelas operações executadas.
Essa é uma informação adicional, na prova não são cobrados esses valores.
• Emolumentos: os emolumentos são cobrados pelas bolsas por pregão em que tenham ocorri-
do negócios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela bolsa é de 0,035% do valor financeiro
da operação.
• Custódia: uma espécie de tarifa de manutenção de conta cobrada por algumas corretoras.
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CEA
Fechadas
• Negociação no balcão das empresas, sem garantia;
• Concentração do capital na mão de poucos acionistas.
Comentário: uma empresa, quando abre o capital, está também abrindo a sua contabilidade para o
mercado, devendo, assim, possuir uma gestão transparente, publicando balanços periódicos, entre
outras exigências feitas pela CVM.
PRECIFICAÇÃO
É uma indicação do número de anos que se levaria para reaver o capital aplicado na compra de
uma ação, por meio da distribuição de dividendos.
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MÓDULO 03
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Afirma que há um valor para cada ação baseado no desempenho econômico-financeiro da em-
presa, comparando empresas do mesmo setor, setores diferentes e análises conjunturais, conside-
rando variáveis internas e externas à empresa e suas influências sobre o valor da ação. Portanto, a
análise fundamentalista utiliza-se de informações quanto à empresa, ao setor a que ela pertence,
ao mercado de ações e à conjuntura econômica.
GRUPAMENTO (INPLIT)
Reduzir a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação. Objetivo: menor risco.
DESDOBRAMENTO (SPLIT)
Aumentar a quantidade de ações reduzindo o valor da ação. Objetivo: maior liquidez.
IMPORTANTE!
Tanto no processo de split como no de inplit, o capital social do investidor, assim como o seu
montante investido, não se altera. Já quando uma companhia distribui dividendos ou pagamen-
tos de juros sobre o capital próprio, o valor distribuído é descontado do preço da ação.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Governança corporativa é o conjunto de práticas que têm por finalidade alinhar os objetivos da ad-
ministração da companhia aos interesses dos acionistas. Para tanto, estabelece-se um sistema pelo
qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre investido-
res (acionistas/cotistas), Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho
Fiscal. A análise das práticas de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve,
principalmente, transparência, equidade de tratamento dos acionistas, prestação de contas e res-
ponsabilidade corporativa. Boas práticas de governança corporativa logram aumentar o valor de
uma companhia, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade.
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos de incentivo e controle que visam assegurar
que as decisões sejam tomadas em linha com os objetivos de longo prazo das organizações. Entre
os mecanismos de governança, destacam-se a existência de:
I. Um conselho de administração ativo e que atue com independência;
II. Maioria obrigatória de conselheiros independentes, todos com excelente reputação no mer-
cado, experiência e firme compromisso de dedicação ao Conselho;
III. Comitê de auditoria composto exclusivamente por membros independentes.
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CEA
NOVO
TRADICIONAL NÍVEL 1 NÍVEL 2
MERCADO
Percentual mínimo
de ações em 20% 20% 20%
Não há
circulação como regra geral como regra geral como regra geral
(free float)
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MÓDULO 03
NOVO
TRADICIONAL NÍVEL 1 NÍVEL 2
MERCADO
Mínimo de
Mínimo de 3
3 membros
membros, dos
(conforme Mínimo de 5
quais pelo menos
legislação), membros, dos
20% devem ser Mínimo de 3
dos quais, pelo quais, pelo menos
Composição do independentes membros, dos
menos 2 ou 20% devem ser
Conselho de (conforme quais, pelo menos
20% (o que for independentes,
Administração legislação/ 20% devem ser
maior) devem ser com mandato
regulamentação). independentes.
independentes, unificado de até 2
com mandato
com mandato anos.
unificado de até 2
unificado até 2
anos.
anos.
Padrão de
Demonstrações Facultativo Facultativo US GAAP ou IFRS US GAAP ou IFRS
Financeiras
100% para
Tag Along Facultativo Facultativo 100%
ON e PN
Adoção de Câmara
Facultativo Facultativo Obrigatório Obrigatório
de Arbitragem
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CEA
TIPOS DE COLOCAÇÃO
UNDERWRITING GARANTIA FIRME (STRAIGHT)
Subscrição em que a instituição financeira subscreve integralmente a emissão para revendê-la pos-
teriormente ao público. Selecionando essa opção, a empresa assegura a entrada de recursos.
O risco de mercado é do intermediário financeiro.
UNDERWRITING DE MELHORES ESFORÇOS (BEST EFFORTS)
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a realizar os melhores esforços para a
colocação, junto ao mercado, das sobras do lançamento. Não há comprometimento por parte do
intermediário para a colocação efetiva de todas as ações. A empresa assume os riscos da aceitação
ou não das ações lançadas por parte do mercado.
DISTRIBUIÇÃO DE LOTE SUPLEMENTAR
O ofertante poderá outorgar à instituição intermediária opção de distribuição de lote suplementar,
que preveja a possibilidade de, caso a procura dos valores mobiliários objeto de oferta pública de
distribuição assim justifique, ser aumentada a quantidade de valores a distribuir junto ao público,
nas mesmas condições e preço dos valores mobiliários inicialmente ofertados, até um montante
predeterminado que constará obrigatoriamente da Lâmina de Informações Complementares e
que não poderá ultrapassar a 15% da quantidade inicialmente ofertada.
PREÇO FIXO
Preço definido em AGE (Assembleia Geral Extraordinária) ou RCA (Reunião do Conselho de Admi-
nistração) da empresa emissora.
BOOKBUILDING
Mecanismo de consulta prévia para definição de remuneração de debênture ou de eventuais va-
riações (ágio ou deságio) no preço de subscrição. Baseia-se na quantidade que investidores têm
disposição para adquirir, em diferentes faixas de remuneração. Processo de formação de preços,
normalmente por meio de um leilão de oferta, que auxilia na definição da remuneração e outras
características de títulos e valores mobiliários, de forma a refletir as condições de mercado por oca-
sião de sua efetiva colocação à venda.
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MÓDULO 03
A lâmina da oferta deve ser elaborada pelo ofertante em conjunto com o coordenador líder em
adição ao prospecto e de forma consistente com ele, servindo para sintetizar o seu conteúdo e
apresentar as características essenciais da oferta, a natureza e os riscos associados ao emissor, às
garantias, e aos valores mobiliários.
A lâmina da oferta deve:
I – Ser útil para fins da decisão de investimento;
II – Ser escrita de forma clara, concisa e efetiva quanto ao objetivo de permitir que o público inves-
tidor em geral compreenda a oferta;
III – Ser precisa, apropriadamente balanceada na ênfase dada a informações positivas e negativas,
e não deve induzir o investidor a erro;
IV – Ser de fácil leitura e escrita em linguagem simples, abstendo-se de fazer comentários por refe-
rência ao prospecto nas seções destinadas a sintetizar as informações solicitadas.
Devem ser listados os 5 (cinco) principais fatores de risco, em ordem decrescente de materialidade,
com base na probabilidade de ocorrência e na magnitude do impacto negativo, caso concretizado.
A probabilidade de ocorrência e a magnitude do impacto negativo dos fatores de risco devem ser
expressas em uma escala qualitativa de níveis “menor, médio e maior”.
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CEA
IBOVESPA
Mais utilizado e mais importante índice brasileiro, é composto pelas ações de maior liquidez da bol-
sa de valores dos últimos 12 meses. A carteira é revista ao final de cada quadrimestre (jan – abril;
maio – ago; set – dez). As ações, para participarem do Ibovespa, devem obrigatoriamente:
• Apresentar, em termos de volume, participação superior a 0,1% do total;
• Ter sido negociadas em mais de 95% do total de pregões do período.
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MÓDULO 03
IBrX
Assim como o Ibovespa, é composto pelas 100 empresas com o maior número de operações e volu-
me negociado na Bovespa nos últimos 12 meses. O que o diferencia do Ibovespa é o fato de o IBrX
considerar apenas as ações disponíveis no mercado, desconsiderando, assim, as ações em posse
dos controladores.
IBrX – 50
Adota os mesmo critérios do Índice IBrX, mas é composto apenas pelas 50 ações de maior liquidez.
S&P 500
Índice composto por 500 ações qualificadas, devido ao seu tamanho de mercado, liquidez e repre-
sentação de grupo industrial. Trata-se das 500 ações mais importantes do mercado norte america-
no, chamadas de Large Caps (empresas com alto valor de mercado).
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CEA
Dow Jones
É o índice mais importante da bolsa da Nova York. É baseado na cotação das 30 maiores e mais
importantes empresas dos Estados Unidos, formado por grandes empresas líderes de cada setor. É
apenas composto por ações “blue chips”.
NASDAQ
É o segundo índice mais importante dos EUA. Mede a performance de todas as ações listadas no
NASDAQ. O NASDAQ se caracteriza por reunir empresas de alta tecnologia em eletrônica, informá-
tica, telecomunicações etc.
MSCI World
Índice divulgado e calculado pela Morgan Stanley, é formado por 1.650 ações mundiais de 23 paí-
ses considerados “desenvolvidos”. É revisado a cada quatro meses.
Euro Stock
Composto pelas 50 maiores empresas com liquidez do mercado europeu. É um índice formado ape-
nas por “blue chips”.
CLUBE DE INVESTIMENTO
O Clube de Investimento é um condomínio constituído por, no mínimo, 3 pessoas e, no máximo,
50 pessoas físicas, para aplicação de recursos em títulos e valores mobiliários, sendo administrado
por corretoras, distribuidoras e bancos de investimento. Quando se tratar de empregados de uma
mesma empresa, o número de condôminos pode ser maior. A carteira é composta por 67%, no
mínimo, em ações, sendo o restante em renda fixa e derivativo.
O papel idealizado para os clubes de investimento é o de porta de entrada do investidor ainda não
familiarizado com o mercado de capitais, por isso sua política de investimento é bastante simples.
Espera-se que, mediante sua participação no clube, o investidor adquira conhecimentos e habilida-
des sobre a estrutura e o funcionamento do mercado, os quais o permitirão, posteriormente, aces-
sar com segurança produtos mais sofisticados. O máximo que um único investidor pode ter de um
clube de investimento é 40% sobre o patrimônio do clube.
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MÓDULO 03
TRIBUTAÇÃO
IMPORTANTE!
Vendas de ações no mercado à vista de bolsas de valores realizadas por pessoa física, exceto em
operações de day trade, em um mês com um valor igual ou inferior a R$ 20.000,00, não incorre-
rão em recolhimento de IR.
COMPENSAÇÃO DE IMPOSTO
1. É permitida a compensação de perdas com ganhos em operações de renda variável?
Sim. Para fins de apuração e pagamento do imposto mensal sobre os ganhos líquidos, as perdas
incorridas nas operações de renda variável nos mercados à vista, de opções, futuros, a termos e
assemelhados, poderão ser compensadas com os ganhos líquidos auferidos, no próprio mês ou nos
meses subsequentes, em outras operações realizadas em qualquer das modalidades operacionais
previstas naqueles mercados, operações comuns.
2. O resultado negativo, ou perda, apurado em um mês pode ser compensado com ganho auferi-
do em meses anteriores?
Não se pode compensar resultados negativos de um mês com ganhos auferidos em meses anterio-
res, pois a base de cálculo do imposto é apurada mensalmente.
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CEA
ALÍQUOTA
OPERAÇÃO RESPONSÁVEL AJUSTE ISENÇÃO
FONTE
Pessoa Física,
Próprio 0,005% sobre o
15% sobre os alienação de até
COMPRA E VENDA investidor, por valor de alienação
rendimentos. R$ 20.000,00 em
meio de DARF. (venda).
um único mês.
Próprio
1% sobre os 20% sobre os
DAY TRADE investidor, por Não há.
rendimentos. rendimentos.
meio de DARF.
Primeiro passo: identificar se as operações são day trade ou não. Para isso, basta comparar as
colunas “data de aquisição” e “data de alienação”. Olhe cada um dos ativos e veja se são idênticos
(day trade) ou diferentes (operação normal). Nesse caso, todas as vendas foram realizadas em ano
posterior, logo não se trada de day trade, assim, a alíquota, se devida, deverá ser de 15%.
Segundo passo: verificar se o cliente tem direito a isenção, ou seja, se trata-se de um cliente pessoa
física e, que além disso, o valor total alienado (R$ 33.200,00) em um único mês é igual ou inferior
a R$ 20 mil, como manda a legislação. Nesse caso, a isenção não se aplica, já que todas alienações
ocorreram em um mesmo mês e o valor total é superior a 20 mil reais.
Logo, nesse exemplo, o cliente está sujeito à incidência de imposto de renda à alíquota de 15%.
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MÓDULO 03
IOF EM AÇÕES
Investimento em ações estão isentos da cobrança de IOF, independentemente do prazo, do valor e
do investidor (física ou jurídica).
3.3 DERIVATIVOS
INTRODUÇÃO A DERIVATIVOS
O que são os derivativos? São ativos financeiros cujos valores e características de negociação estão
amarrados aos ativos que lhes servem de referência. A palavra derivativo vem do fato de que o pre-
ço do ativo é derivado de outro ativo. Ex.: opção de Petrobrás, o preço dessa opção é derivado do
ativo “ação da Petrobrás”. Como surgiram? Da necessidade de o produtor rural garantir um preço
mínimo para sua safra.
Os derivativos, em geral, são negociados sob a forma de contratos padronizados, isto é, previamen-
te especificados (quantidade, qualidade, prazo de liquidação e forma de cotação do ativo-objeto
sobre os quais se efetuam as negociações), em mercados organizados, com o fim de proporcionar
aos agentes econômicos oportunidades para a realização de operações que viabilizem a transferên-
cia de risco das flutuações de preços de ativos e de variáveis macroeconômicas.
Tipos de derivativos
1. Mercado de opções;
2. Mercado futuro;
3. Mercado a termo;
4. Mercado de swap.
Participantes
1. Hedger: opera nesse mercado buscando proteção contra oscilações de preços dos ativos. Pos-
sui o determinado bem ou ativo financeiro.
2. Especulador: assume o risco da operação com o objetivo de auferir ganhos com a oscilação dos
preços. Entra e sai rapidamente no mercado fazendo “apostas”.
3. Arbitrador: obtém vantagens financeiras em função de distorções nos preços do ativo nos mer-
cados diferentes. Monitora todos os mercados em busca de distorções a fim de lucrar sem cor-
rer riscos.
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CEA
Os três agentes são de suma importância para o mercado, pois são eles os responsáveis por garantir
liquidez e evitar distorções.
MERCADO A TERMO
É aquele em que as partes assumem compromisso de compra e venda de quantidade e qualidade
determinadas de um ativo dito real (mercadoria). O preço a termo, que é fixado na abertura do
negócio, é formado pelo preço à vista mais uma taxa de juros que varia conforme o prazo da transa-
ção. As partes compradora e vendedora ficam vinculadas uma à outra até a liquidação do contrato,
ou seja:
1. Comprador do termo: leva o contrato até o final do prazo contratado, paga pelo ativo-objeto
do contrato e quer recebê-lo;
2. Vendedor: quer levar o contrato até o final, quer entregar o ativo-objeto e receber o corres-
pondente pagamento.
O prazo do contrato é preestabelecido. Os prazos permitidos para negociação a termo são de, no
mínimo, 16 e, no máximo, 999 dias corridos. Comumente, são negociados contratos com prazos de
30, 60, 90, 120 ou até 180 dias.
FORMAS DE LIQUIDAÇÃO
1. Por decurso de prazo;
2. Antes do decurso: os compradores podem solicitar o encerramento antes do decurso, mas isso
não alterará o valor do preço.
LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA: caso o comprador queira, poderá solicitar ao vendedor a liquidação do
contrato antecipadamente, implicando no pagamento do preço estipulado pelo prazo em que o
contrato ficou em aberto. Caso o vendedor aceite, o contrato é encerrado e a posição, desfeita. A li-
quidação antecipada poderá ser solicitada até o 3º dia útil anterior à data de vencimento do termo.
DIREITOS E PROVENTOS: os direitos e proventos distribuídos às ações-objetos do contrato a termo
pertencem ao comprador e serão recebidos, juntamente com as ações-objetos, na data de liquida-
ção ou segundo normas específicas da BM&FBovespa – Câmara de Ações. Os direitos a recebimen-
to de dividendo, bonificação em dinheiro ou qualquer outro provento em dinheiro e à subscrição
de valores mobiliários não alterarão o respectivo preço do contrato. Contudo, o vendedor repassa-
rá o valor equivalente ao provento devido em dinheiro na data da efetiva distribuição.
GARANTIAS
Exigências para ambos os participantes:
1. Vendedor: cobertura, que é o depósito da totalidade dos títulos-objetos da operação;
2. Comprador: margem, que é o depósito de numerário e/ou ativos autorizados em um valor es-
tabelecido pela Bovespa e BM&FBovespa – Câmara de Ações. A liquidação de uma operação a
termo, no vencimento do contrato ou antecipadamente, se assim o comprador o desejar, im-
plica a entrega dos títulos pelo vendedor e o pagamento do preço estipulado no contrato pelo
comprador.
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MÓDULO 03
IMPORTANTE!
Os contratos NÃO são padronizados.
NON-DELIVERABLE FORWARD
É um contrato a termo de moedas, negociado em mercado de balcão e que tem o objetivo de
estabelecer, antecipadamente, uma taxa cambial em uma data futura. Na data de vencimento, a li-
quidação é dada pela diferença entre a taxa a termo contratada e a taxa de mercado definida como
referência.
Sendo assim, o NDF consegue permitir a proteção contra oscilações da moeda. Por isso, é bastante
utilizado por empresas do tipo importadoras e exportadoras ou aquelas que têm ativos ou passivos
em moeda estrangeira — que, nesse caso, é usado como instrumento de hedge.
MERCADO DE OPÇÕES
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MÓDULO 03
Janeiro A M
Fevereiro B N
Março C O
Abril D P
Maio E Q
Junho F R
Julho G S
Agosto H T
Setembro I U
Outubro J V
Novembro K W
Dezembro L X
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CEA
IMPORTANTE!
Se uma ação-objeto, durante o período de vigência da opção, distribuir dividendos, juros sobre o
capital próprio ou qualquer outro provento em dinheiro, o valor líquido recebido será deduzido
do preço de exercício da série, a partir do primeiro dia de negociação ex-direito. Exemplo: se o
preço de exercício é de R$ 200,00 e ocorre a distribuição de juros sobre o capital próprio no mon-
tante líquido de R$ 20,00, o preço de exercício será ajustado para R$ 180,00.
GARANTIAS
Para o titular de opções: o titular, no mercado de opções, está isento de prestar garantias, pois o
risco máximo que pode correr é ele não exercer sua posição e perder o prêmio pago.
Para o lançador de opções: somente das posições lançadoras é exigida a prestação de garantias, e a
finalidade da garantia é assegurar o cumprimento da obrigação assumida.
• Lançador coberto: deposita os títulos relativos à opção.
• Lançador descoberto: deposita margem em dinheiro ou os mesmos ativos aceitos no mercado
a termo, conforme cálculo efetuado pela clearing. A margem depositada é o resultado da soma
dos seguintes componentes: margem de prêmio (prêmio de fechamento do dia) e margem de
risco (maior prejuízo potencial projetado para o dia seguinte).
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MÓDULO 03
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CEA
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MÓDULO 03
STRADDLE
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CEA
Exemplos:
• Compra de Straddle
C 1 PETRF77 + C 1 PETRR77;
Compra 1 Lote PETRE PN 38,50 + Compra 1 Lote PETRE PN 38,50.
• Venda de Straddle
V 1 PETRE74 + V 1 PETRQ74;
Venda 1 Lote PETRE PN 38,50 + Venda 1 Lote PETRE PN 38,50.
STRANGLE
Exemplos:
• Compra de Strangle
C 1 PETRF44 + C 1 PETRR46;
Compra 1 Lote PETR PN 44,00 e Compra 1 Lote PETRE 46,00.
• Venda de Strangle
C 1 PETRF44 + C 1 PETRR46;
Venda 1 Lote PETR PN 44,00 e Venda 1 Lote PETRE 46,00.
CAP
Funciona como uma espécie de seguro. A empresa paga um prêmio ao banco (vendedor) para limi-
tar um teto para a flutuação da taxa de juros da dívida contratada. A empresa, então, desfruta de
todas as quedas das taxas de juros internacionais que ocorrem e, caso haja alta, estará protegida
pela taxa mínima fixada (strike rate ou taxa de exercício). A diferença para maior entre essa taxa e a
flutuante de mercado serão pagas pelo banco. O cap pode ser estabelecido usando-se um contrato
de opção, sendo normalmente utilizadas as opções europeias (não podem ser exercidas antes de
seu vencimento, ao contrário das americanas, que podem ser exercidas a qualquer tempo). Assim,
em resumo, o cap garantiria o pagamento, pelo banco, da diferença entre o valor da taxa estabe-
lecida como máxima e o valor da taxa que ocorrer acima desse limite, calculado sobre o valor do
empréstimo.
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MÓDULO 03
FLOOR
É o mecanismo mais utilizado por investidores que possuem papeis vinculados a taxas flutuantes de
juros. O investidor fixa, então, um patamar mínimo para a rentabilidade de seus papeis. Um floor de
taxas de juros é o oposto de um cap, já que é um produto que oferece proteção contra baixas nas
taxas de juros. Nele, o banco (vendedor), mediante o recebimento de um prêmio, compromete-se
a pagar à empresa (comprador, investidor) o diferencial de taxas a menor entre uma taxa mínima
pré-acordada (strike rate do floor) e uma taxa flutuante do mercado. É um produto que pode ser
considerado um seguro contra baixas nas taxas de juros.
OPÇÕES EXÓTICAS
São opções que representam variações sobre os tipos básicos. Dão ao portador o direito, após de-
terminado período de tempo, de escolher se ela será uma put (venda) ou uma call (compra).
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CEA
MERCADO FUTURO
O mercado futuro pode ser entendido como uma evolução do mercado a termo. Nele, os partici-
pantes se comprometem a comprar ou vender certa quantidade de um ativo por um preço estipu-
lado para a liquidação em data futura.
A definição é semelhante, tendo como principal diferença a liquidação de seus compromissos.
Enquanto, no mercado a termo, os desembolsos ocorrem somente no vencimento do contrato, no
mercado futuro, os compromissos são ajustados diariamente.
Todos os dias, são verificadas as alterações de preços dos contratos para apuração das perdas de
um lado e dos ganhos do outro, realizando-se a liquidação das diferenças do dia. Além disso, os
contratos futuros são negociados somente em bolsas.
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MÓDULO 03
Exemplo contratos de commodities: açúcar cristal, boi gordo, café arábica, etanol anidro, etanol
hidratado, milho, ouro, petróleo, soja.
Exemplo contratos de Juros e Moedas: cupom cambial, cupom de IPCA, taxa DI, taxa Selic, IPCA.
Boi Gordo
Tipo: bovinos machos, castrados, bem acabados (carcaça convexa), em pasto ou confinamento.
Peso: vivo individual entre o mínimo de 450 quilos e o máximo de 550 quilos, verificado na balança
do local de entrega.
Idade máxima: 42 meses.
Unidade de negociação: 330 arrobas líquidas.
Meses de vencimento: todos os meses.
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CEA
Café arábica
Objeto de negociação: café cru, em grão, de produção brasileira, coffea arábica, tipo 4-25 (4/5) ou
melhor, bebida dura ou melhor, para entrega no município de São Paulo, SP, Brasil.
Cotação: dólares dos Estados Unidos da América por saca de 60 quilos líquidos, com duas casas de-
cimais. Variação mínima de apregoação de US$ 0,05 (cinco centavos de dólar dos Estados Unidos da
América) por saca de 60 quilos líquidos.
Unidade de negociação: 100 sacas de 60 quilos líquidos ou 6.000 quilos líquidos.
Meses de vencimento: março, maio, julho, setembro e dezembro.
Milho
Objeto de negociação: milho em grão a granel, amarelo, de odor e aspectos normais, em bom esta-
do de conservação, livre de bagas de mamona, bem como de outras sementes prejudiciais e de in-
setos vivos, duro ou semiduro, proveniente da última safra e de produção brasileira, em condições
adequadas de comercialização e próprio para consumo animal.
Cotação: reais por saca de 60 quilos líquidos, com duas casas decimais, livres de ICMS.
Unidade de negociação: 450 sacas de 60 quilos líquidos cada, correspondentes a 27 toneladas mé-
tricas de milho em grão a granel.
Meses de vencimento: janeiro, março, maio, julho, agosto, setembro e novembro.
Soja
Objeto de negociação: soja brasileira, tipo exportação. A metodologia para classificação e análise
dos grãos atenderá às estipulações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Cotação: dólares dos Estados Unidos da América por saca de 60 quilos, com duas casas decimais. A
cotação é livre de quaisquer encargos, tributários ou não tributários.
Unidade de negociação: 27 toneladas métricas ou 450 sacas de 60 quilos de soja em grão a granel.
Meses de vencimento: março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e novembro.
Etanol
Objeto de negociação: álcool anidro carburante (etanol).
Cotação: dólares dos Estados Unidos da América por metro cúbico (1.000 litros) de etanol, confor-
me as especificações definidas no item 2, com duas casas decimais, livres de quaisquer encargos,
tributários ou não tributários.
Unidade de negociação: 30 metros cúbicos (30.000 litros) a 20°C (celsius).
Meses de vencimento: todos os meses.
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MÓDULO 03
Índice – IBOVESPA
Objeto de negociação: o Ibovespa.
Cotação: pontos de índice, sendo cada ponto equivalente ao valor em reais estabelecido pela
BM&F.
Unidade de negociação (tamanho do contrato): Ibovespa futuro multiplicado pelo valor em reais
de cada ponto, estabelecido pela BM&F.
Meses de vencimento: meses pares. A BM&F poderá, a seu critério, quando as condições de mer-
cado assim exigirem, autorizar a negociação de vencimentos em meses ímpares.
Câmbio
Objeto de negociação: taxa de câmbio de reais por dólar dos Estados Unidos da América, para en-
trega pronta, contratada nos termos da Resolução 3265/2005, do Conselho Monetário Nacional.
Cotação: reais por US$ 1.000,00, com até três casas decimais.
Tamanho do contrato: US$ 50.000,00.
Meses de vencimento: todos os meses.
SWAP
Swap significa troca. Em finanças, operações de swap envolvem a troca de posições quanto ao risco
e, principalmente, quanto à rentabilidade entre os investidores. O contrato de swap pode ter como
objeto moedas, índices financeiros, commodities, indexadores etc.
Os contratos são negociados em balcão e não são padronizados, não havendo a possibilidade de
transferência a outro participante nem antecipação do vencimento.
Os contratos de swap são negociados em ambiente de balcão organizado. Essas operações realizam
a troca de fluxo de caixa, tendo como base a comparação da rentabilidade entre dois indexadores.
Dessa forma, o agente assume as duas posições – comprada em um indexador e vendida em outro.
O retorno do participante ocorre quando o indexador que assumiu a posição comprada (vendida)
for superior ao retorno da posição vendida (comprada).
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CEA
Principais características
1. Os contratos de swap são registrados na B3.
2. Os contratos de swap são liquidados em D + 1.
3. A melhor data para renovar um contrato de swap, para que o investidor não fique nenhum dia
desprotegido, é um dia antes do seu vencimento (D – 1).
Vantagens
1. Possibilidade de fazer hedge contra a variação do dólar ou contra o CDI.
2. Possibilidade de especular contra a alta do dólar.
Desvantagens
1. Ajustes diários ou periódicos.
2. Margem de garantia.
3. Imposto de Renda.
4. Investimento de alto risco.
RESUMO DE DERIVATIVOS
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MÓDULO 03
TRIBUTAÇÃO EM DERIVATIVOS
De maneira geral, derivativos são tributados no mesmo modelo de ações (renda variável), salvo as
exceções abaixo.
TRIBUTAÇÃO SWAP
ALÍQUOTA:
1. 20% (vinte por cento) sobre o resultado positivo auferido na liquidação do contrato de swap
(para valores aplicados até 31/12/2004).
2. Contratos realizados após essa data são tributados como ativos de renda fixa, ou seja, confor-
me o prazo de permanência (22,5%, 20%, 17,5% ou 15%).
RESPONSABILIDADE/RECOLHIMENTO: o imposto será retido pela pessoa jurídica que efetuar o pa-
gamento do rendimento na data da liquidação ou cessão do respectivo contrato.
PRAZO DE RECOLHIMENTO: até o terceiro dia útil da semana subsequente à da ocorrência do fato
gerador.
Não é permitida a compensação de perdas incorridas em operações de swap com os ganhos líqui-
dos obtidos em outras operações de renda variável.
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CEA
O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é um novo investimento que passa a ser disponibili-
zado no mercado brasileiro. É um instrumento inovador e flexível, que mescla elementos de renda
fixa e renda variável. Traz ainda o diferencial de ser estruturado com base em cenários de ganhos e
perdas selecionadas de acordo com o perfil de cada investidor. A emissão desse instrumento pode-
rá ser feita em duas modalidades:
1. Valor nominal protegido, com garantia do valor principal investido;
2. Valor nominal em risco, em que há possibilidade de perda até o limite do capital investido.
O COE é emitido por bancos e registrado na B3 – CETIP. Apresenta também flexibilidade de atrelar
seus rendimentos aos mais diversos ativos, como:
• Ações ou índices de bolsas do Brasil e do exterior;
• Moedas, como dólar e euro;
• Juros – CDI, libor e índices de inflação;
• Commodities – índices, metais preciosos, agrícolas, petróleo e outros metais.
Principais características
• Possibilidade de regaste antecipado sujeito à marcação a mercado e, portanto, sem garantia
do principal investido.
• Obriga a assinatura do termo de ciência de risco: assinado uma única vez pelo investidor, dan-
do ciência dos riscos do COE.
• Não conta com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
• Tributação de acordo com tabela regressiva de renda fixa.
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MÓDULO 03
LIMITE DE VALOR
Não há limite mínimo para pagamentos ou transferências via Pix. Isso quer dizer que você pode
fazer transações a partir de R$ 0,01. Em geral, também não há limite máximo de valores.
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CEA
164 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 03
Também por seu intermédio, é efetuada a liquidação das operações de mercado aberto e de redes-
conto com títulos públicos, decorrentes da condução da política monetária realizada pelo Bacen.
Esse sistema é gerido pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e também operado por essa autarquia
em parceria com a Anbima. Seu horário de funcionamento é das 6h30min às 18h30min – mesmo
horário de funcionamento do STR –, somente em dias úteis. Títulos que são custodiados e liquida-
dos no Selic: LFT; LTN; NTN-B, NTN-B Principal e NTN-F.
CÂMARAS B3
Câmara de ações: a câmara de ações é a antiga CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custó-
dia). É responsável pela liquidação e custódia das ações negociadas em bolsa e balcão.
Câmara de derivativos: a câmara de derivativos é a responsável pela liquidação dos negócios reali-
zados em mercados futuros e de commodities.
Câmara de câmbio: funciona como a contraparte das operações realizadas entre bancos de Câmbio
Pronto.
Câmara de ativos: responsável pela liquidação e custódia de operações realizadas com compromis-
sadas de títulos públicos federais.
Câmara de liquidez SPI: auxilia nas garantias das operações com PIX. Toda a liquidação dos paga-
mentos realizados com o Pix será feita de forma centralizada pelo próprio BC. No entanto, a câmara
de liquidez da bolsa tem um propósito complementar, que é o de evitar que falte dinheiro na conta
das instituições na hora de executar um pagamento.
Fonte: B3.
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QUESTÕES | MÓDULO 03
01. No modelo de Black & Scholes, mantidas as demais variáveis constantes, a opção de compra (call)
terá o valor majorado quanto:
a) maior o preço de exercício (strike).
b) menor o prazo de vencimento.
c) maior o preço à vista do ativo objeto (spot).
d) menor a volatilidade do retorno do ativo objeto.
02. José é um investidor qualificado e realizou um investimento em títulos públicos via Tesouro Direto.
O responsável pelo recolhimento do imposto será:
a) Próprio investidor.
b) Agente de Custódia.
c) Tesouro Direto.
d) Investimento via Tesouro Direto é isento de imposto de renda.
03. Lucas Barbosa aplica R$ 1.000.000,00, por 6 meses, em um COE com as seguintes características de
rentabilidade:
• 120% da Taxa DI do período, se ocorrer alta superior a 30% do Ibovespa;
• 110% da Taxa DI do período, se a variação do Ibovespa ficar entre 10% e 20%;
• 100% da Taxa DI do período, se a variação do Ibovespa ficar entre 0% e 10%;
• 0%, se a variação do Ibovespa for negativa ao final desse período.
Considere os seguintes dados realizados:
• Ibovespa, em pontos, no dia da aplicação: 100.000;
• Ibovespa, em pontos, no dia do resgate: 115.000;
• Taxa DI acumulada no periodo do investimento: 7,00%;
• Despreze os custos de transação e taxas de administração.
Pode-se afirmar que o rendimento bruto será:
a) R$ 70.000
b) R$ 59.675
c) R$ 77.000
d) R$ 62.000
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CEA
04. O current yield de um título com vencimento em três anos, cupom anual de 5% (com pagamento
anual) e que está sendo negociado a R$ 931,90, é de:
a) 2,68%.
b) 5,00%.
c) 5,37%.
d) 6,76%.
06. O índice de mercado Anbima (IMA), o IMA-Geral, é uma média ponderada dos retornos diários do
IMA-B, IMA-C, IMA-S e IRF-M, que são uma família de índices. Referente ao índice IMA-S, ele é:
a) Atrelado ao CDI.
b) Atrelado ao IGP-M.
c) Atrelado ao IPCA.
d) Atrelado ao Selic.
07. Edgar, pessoa física, domiciliado e residente no Brasil, realizou duas operações de hedge cambial,
pelo prazo de 240 dias corridos, utilizando um contrato de swap cambial e um de Non Deliverable
Forward (NDF). Recebeu dois créditos em conta corrente: R$75.000,00 referentes ao contrato de
swap cambial e R$75.000,00 referentes ao contrato de NDF. Nesse caso o imposto de renda devido
pelo investidor será:
a) R$ 11.250,00 sobre o swap e R$ 15.000,00 sobre o NDF.
b) R$ 15.000,00 tanto para o swap como para o NDF.
c) R$ 15.000,00 sobre o swap e R$ 11.250,00 sobre o NDF.
d) R$ 11.250,00 tanto para o swap quanto para o NDF.
08. Uma empresa brasileira pretende captar recursos através de emissão de ações com lastro em reci-
bos na bolsa de valores de Londres. Desta forma, esta empresa deveria emitir uma:
a) ADR.
b) BDR.
c) GDR.
d) Eurobonds.
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MÓDULO 03
09. Edgar necessita pagar o IPVA de seu automóvel no valor de R$ 2.500,00. O pagamento deverá ser
realizado em quatro vezes, sendo um no ato e os demais a cada 30 dias. Se optar pelo pagamento à
vista, o órgão cobrador do tributo oferecerá um desconto de 2,00% sobre o valor devido. A taxa de
juros embutida no imposto será, aproximadamente, de
a) 0,81% a.m.
b) 1,36% a.m.
c) 2,55% a.m.
d) 1,55% a.m.
11. Maria Lúcia entrou em um projeto com investimento inicial de R$ 100.000 e recebimentos anuais
de R$ 35.000. A investidora ficará no projeto por 4 anos. Dos valores recebidos no primeiro e se-
gundo ano, Maria Lúcia reinvestirá a uma taxa de 7% a.a e no terceiro ano a uma taxa de 8% a.a. O
retorno da operação será de:
a) 11,71% a.a.
b) 4,83% a.a.
c) 14,96% a.a.
d) 9,86% a.a.
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CEA
13. O quadro abaixo apresenta os subíndices do IMA – Índice de Mercado ANBIMA e seus respectivos
indexadores da carteira de títulos públicos federais:
A relação entre o indexador e o respectivo subíndice do IMA está correta, apenas em:
a) I e II.
b) II е III.
c) I e IV.
d) I, II e IV.
15. Um investidor pessoa física deseja fazer aplicações financeiras em renda fixa. Desta forma, o geren-
te lhe informa que:
I – Debêntures Incentivadas possuem garantia do FGC até o limite de R$ 250.000,00 e também são
isentas de imposto de renda.
II – Debêntures de Infraestrutura não possuem garantia do FGC, mas podem possuir isenção fiscal
para pessoas físicas.
III – Aplicações em LCI têm como lastro financiamentos imobiliários, garantidos por hipoteca ou
alienação fiduciária.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, II e III.
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MÓDULO 03
17. Um investidor que adquire bônus de subscrição assume uma posição que equivale a uma:
a) Venda de call.
b) Compra de call.
c) Venda de put.
d) Compra de put.
18. Em relação à tributação pelo imposto de renda retido na fonte, os rendimentos auferidos por pes-
soas jurídicas em investimentos realizados em Letra de Crédito Imobiliário (LCI) estão:
a) Sujeitos às alíquotas decrescentes conforme o prazo da operação.
b) Isentos.
c) Imunes.
d) Sujeitos à alíquota de 10%, independentemente do prazo da operação.
20. Um cliente foi até a agência bancária para esclarecer dúvidas sobre uma nova aplicação em depósi-
tos de poupança. Seu gerente afirmou-lhe que:
I – A remuneração é composta pela Taxa Referencial (TR) + remuneração adicional de 0,5% a.m, en-
quanto a meta da Taxa Selic for superior a 8,50% a.a.
II – A remuneração é composta pela Taxa Referencia (TR) + remuneração adicional de 70% da meta
da Taxa Selic ao ano, mensalizada, vigente na data de início do período de rendimento, enquanto a
meta da taxa Selic for igual ou inferior a 8,5% a.a.
III – A poupança não possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II.
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CEA
21. Um investidor comprou uma debênture com vencimento em março de 2020 e a revendeu 365 dias
após a data da compra. Teve um rendimento de R$ 995,00. Em relação a tributação, analise as afir-
mações abaixo:
I – O investidor é responsável pela recolhimento do imposto de renda através da DARF.
II – A base de cálculo para a cobrança do IR será o rendimento da operação.
III – A alíquota de incidente de IR será de 15%.
Está correto o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) Todas as afirmativas.
22. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante até R$ 250.000,00 os investidores que aplicarem em:
I – Poupança e CDB;
II – LCI e LCA e Letra Financeira (LF);
III – CRI e CRA;
IV – Debentures;
V – Títulos Públicos Federais.
a) I, II, IV.
b) I, II.
c) I.
d) I, II, V.
23. Um investidor comprou um título TESOURO IPCA+ com pagamento de juros semestrais e vencimen-
to em 2045, o imposto de renda será cobrado:
a) somente no vencimento do titulo
b) somente na declaração anual do imposto de renda pessoa física
c) sobre os rendimentos nas vendas antecipadas, no vencimento do titulo ou no pagamento de
cupons.
d) nos meses de maio e novembro enquanto mantiver o título em suas carteiras.
24. Uma debênture foi emitida com cláusula de repactuação anual e rating AAA. Após 10 meses, a
agência classificadora de risco alterou esse rating para AA.
Dado: taxa de juros da economia constante nesse período de tempo.
Na repactuação dessa debênture, é de se esperar que.
a) A remuneração da debênture não se alterará.
b) O rating não influencia na remuneração da debênture.
c) A empresa negocie uma taxa de juros menor, em função de menor risco.
d) Os investidores negociem uma taxa de juros maior, em função de maior risco.
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MÓDULO 03
25. O Risco ______, pode ser mitigado através da diversificação, porém ainda existira o risco ______
que independente da quantidade de ativos em uma carteira não será minimizado, pois não pode
ser eliminado.
a) Não sistemático, sistêmico.
b) Especifico, não sistemático.
c) Sistêmico, não sistemático.
d) Operacional, sistêmico.
26. O gráfico abaixo representa a relação entre o número de ações de diferentes empresas presentes
na carteira de um fundo de investimentos em ações e o desvio padrão dos retornos.
27. O preço unitário (PU) de um título de renda fixa prefixado sem pagamentos de juros periódicos é o:
a) Quociente entre o total de cupons e o total de amortização.
b) Valor nominal atualizado.
c) Valor presente dos cupons e do principal.
d) Preço de negociação do título negociado em determinada data.
28. Em caso de alienação de controle, os acionistas minoritários de uma sociedade anônima possuem
o direito de vender suas ações ordinárias por, no mínimo, 80% do valor a ser pago pelas ações do
controlador. Esta proteção é chamada de:
a) fair value.
b) true sale.
c) tag along.
d) drag along.
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CEA
30. O titular de uma opção de compra (call) exercerá seu direito quando o preço do ativo objeto for:
a) menor do que o preço de exercício.
b) maior do que o preço de exercício.
c) maior do que o preço de exercício mais o valor pago pelo prêmio.
d) menor do que o preço de exercício mais o valor pago pelo prêmio.
31. Nas operações com ações do tipo Day Trade, qual é a alíquota do imposto de renda total e na fonte,
respectivamente:
a) 20% e 0,005%.
b) 15% e 0,005%.
c) 15% e 1%.
d) 20% e 1%.
32. Um investidor faz análises de um ativo e verifica a possibilidade de elevada alta nos próximos perío-
dos. Para obter maiores lucros possíveis, esse investidor poderá:
a) Comprar uma opção de CALL do ativo, At the Money.
b) Comprar uma opção de CALL do ativo, In the Money.
c) Comprar uma opção de CALL do ativo, Out the Money.
d) Comprar uma opção de PUT do ativo, In the Money.
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MÓDULO 03
34. Em um contrato de mercado futuro o preço de ajuste em D+1 é maior que o preço de ajuste em
D+0. Com base nessa informação, podemos concluir que:
a) Quem estiver comprado receberá em crédito.
b) Quem estiver vendido receberá um crédito.
c) Não possui ajuste diário.
d) Quem estiver vendido e quem estiver comprado receberão um crédito.
GABARITO
1. B 2. B 3. C 4. C 5. B 6. D 7. C 8. C 9. B 10. A 11. A 12. D 13. D 14. B 15. C 16. B 17. B 18. A
19. B 20. D 21. B 22. C 23. C 24. D 25. A 26. D 27. D 28. C 29. C 30. B 31. D 32. C 33. A 34. A
35. D
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M Ó D U LO 0 4
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CEA
Vantagens
• Diversificação: Fundos permitem a distribuição do capital em diferentes ativos, reduzindo ris-
cos.
• Gestão Profissional: Benefício de ter especialistas tomando decisões de investimento.
• Acessibilidade: Mesmo com valores menores, é possível acessar mercados e ativos diversifica-
dos.
• Praticidade: Facilidade na gestão do portfólio, pois o investidor não precisa escolher cada ativo
individualmente.
Desvantagens
• Custos: Incidência de taxas de administração e, em alguns casos, taxas de performance.
• Menos Controle: O investidor não tem controle direto sobre as escolhas de investimentos es-
pecíficos.
• Riscos Associados: Riscos relacionados à gestão do fundo e ao desempenho dos ativos nele
contidos.
Comparando com investimentos individuais como CDB, LCI, Debêntures, Ações etc., os fundos de
investimento oferecem uma maneira mais prática e diversificada de investir, mas podem vir com
custos adicionais e menor controle sobre as escolhas específicas de ativos. A escolha entre investi-
mento individual e coletivo depende muito do perfil, conhecimento, e objetivos do investidor.
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MÓDULO 04
Exemplo: Se um fundo começou o dia com R$ 1 milhão, recebeu uma aplicação de R$ 100 mil, teve
R$ 200 mil solicitados para resgate, e gerou um lucro de R$ 50 mil em juros de títulos, seu PL será:
PL: R$ 1.000.000 + R$ 100.000 – R$ 200.000 + R$ 50.000 = R$ 950.000.
Classes de Cotas:
• Representam segmentos distintos dentro do mesmo fundo.
• Cada classe tem patrimônio segregado e responsabilidades próprias.
• Não alteram a categoria do fundo nem o tratamento tributário.
• Cada classe possui um CNPJ próprio e direitos e obrigações específicos.
Subclasses de Cotas:
• Diferenciam-se por público-alvo, prazos, condições de aplicação, amortização e resgate, e ta-
xas.
• Não podem afetar ou vincular-se ao patrimônio de outra classe.
• Facilitam a adaptação do fundo a diferentes perfis de investidores.
Cotas de fundos
As cotas em fundos de investimento são fundamentais para entender como se dá a participação e o
ganho dos investidores nesses veículos. Vamos detalhar esse conceito com base na nova regulação.
Valor da Cota
O valor da cota deve estar associado a classe ou subclasse que ela pertence, ou seja, para o cálculo
do valor da cota de uma classe, utiliza-se o patrimônio líquido e a quantidade de cotas somente
daquela classe em questão. O mesmo acontece com as subclasses.
Exemplo: Se uma classe de cotas tem um patrimônio líquido de R$ 2 milhões e 1 milhão de cotas,
cada cota vale R$ 2.
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CEA
O valor da cota é essencial para determinar tanto o valor do investimento inicial quanto o retorno
do investimento ao longo do tempo. Esse cálculo fornece transparência e permite que o investidor
acompanhe a performance de seu investimento.
Regime Aberto
Classe de cotas que permite que os cotistas possam solicitar o resgate de suas cotas a qualquer
tempo.
O número de cotas dessa classe do fundo é variável, ou seja, quando um cotista aplica, novas cotas
são geradas, e o administrador compra ativos para o fundo; quando um cotista resgata, suas cotas
desaparecem, e o administrador é obrigado a vender ativos para pagar o resgate. Por esse motivo,
as cotas de classes abertas são recomendadas para abrigar ativos com liquidez mais alta.
Regime Fechado
O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração do fundo ou em virtude de
sua eventual liquidação.
Ainda há a possibilidade de resgate dessas cotas caso haja deliberação nesse sentido por parte da
assembleia geral dos cotistas ou haja essa previsão no regulamento do fundo. Esses fundos têm um
prazo de vida predefinido e o cotista que aplicar em fundos com classe de regime fechado, somente
recebe sua aplicação de volta após haver decorrido esse prazo, quando, então, o fundo é liquidado.
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MÓDULO 04
COTAS EXCLUSIVAS
• Público-Alvo: Um único investidor profissional, ou um grupo restrito de investidores com vín-
culos societários familiares ou interesses comuns indissociáveis.
• Características: São fundos sob medida, criados para atender às necessidades específicas de
investidores com objetivos de investimento alinhados.
• Status: A classe exclusiva é tratada como um investidor profissional, o que implica acesso a in-
vestimentos mais sofisticados e riscos potencialmente maiores.
COTAS PREVIDENCIÁRIAS
• Público-Alvo: Entidades de previdência privada abertas ou fechadas, e regimes próprios de
previdência social de qualquer esfera governamental.
• Especificidade: São especializadas na aplicação de recursos destinados à formação de reservas
de longo prazo para benefícios previdenciários.
• Status: Assim como as cotas exclusivas, são consideradas investidor profissional, dada a nature-
za especializada e o montante significativo de recursos que administram.
Cada uma dessas classes de cotas é criada com o intuito de atender a perfis de investidores e obje-
tivos específicos, levando em conta o nível de sofisticação e as necessidades particulares de cada
grupo.
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CEA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Os fundos de investimento contam com vários prestadores de serviços essenciais, cada um com
papéis e responsabilidades distintas. Vamos explorar esses papéis e as alterações trazidas pela Ins-
trução CVM 175.
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MÓDULO 04
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CEA
2. Demais Cotistas
• Definição: Cotistas que não têm a proteção da responsabilidade limitada.
• Impacto: Além de perderem o valor investido, podem ter que contribuir com mais recursos
para cobrir o déficit do fundo.
IMPORTANTE!
O cotista deve atestar que possui ciência dos riscos derivados de sua responsabilidade ilimitada
no termo de adesão, caso adere uma cota de uma classe ou subclasse que não seja de responsa-
bilidade limitada.
SIDE POCKET
O Side Pocket é uma ferramenta usada por gestores de fundos de investimento para lidar com ati-
vos que são difíceis de vender rapidamente, conhecidos como ativos ilíquidos. Vamos simplificar
esse conceito para facilitar a compreensão.
Imagine que um fundo possui alguns ativos que são complicados de vender, especialmente em mo-
mentos de instabilidade no mercado. Para não ser forçado a vender esses ativos a preços baixos e
prejudicar o fundo, o gestor pode usar a estratégia do Side Pocket.
Como Funciona:
1. Separação dos Ativos: O gestor separa os ativos ilíquidos do restante do patrimônio do fundo.
2. Criação de Nova Classe ou Subclasse: Esses ativos são usados para criar uma nova classe de
cotas fechada ou uma subclasse dentro de uma classe já existente.
3. Preservação do Patrimônio: Isso ajuda a proteger o valor total do fundo, evitando vendas de
emergência a preços desfavoráveis.
Quando é Usado:
• Em situações de crise ou estresse no mercado.
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MÓDULO 04
• Quando há ativos no fundo que não podem ser vendidos rapidamente sem perdas significati-
vas.
Decisão do Gestor:
• O gestor decide usar o Side Pocket com base em sua análise e responsabilidade.
• Isso é uma alternativa a convocar uma assembleia de cotistas, que seria necessária se uma clas-
se do fundo fosse fechada para resgates por mais de cinco dias úteis.
IMPORTANTE!
A cisão e criação do Side Pocket não devem resultar em aumento de custos para os investidores
da classe original. Essa estratégia deve estar prevista no regulamento do fundo.
REMUNERAÇÃO
As taxas em fundos de investimento são cruciais para o entendimento do investidor, pois afetam
diretamente a rentabilidade. Vamos explicar cada uma delas detalhadamente.
TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
• Definição: É uma taxa cobrada para remunerar os serviços administrativos do fundo.
• Periodicidade: Expressa ao ano e deduzida diariamente.
• Base de Cálculo: Sobre o patrimônio líquido, considerando ganhos ou perdas.
• Impacto na Rentabilidade: A rentabilidade divulgada já é líquida desta taxa.
• Forma de Cobrança: Pode ser uma porcentagem do PL ou um valor fixo.
Exemplo Prático:
Se um fundo cobra uma taxa de administração de 2% ao ano e tem um PL de R$ 1 milhão, a cobran-
ça diária seria sobre o PL, considerando 252 dias úteis no ano.
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CEA
TAXA DE PERFORMANCE
• Definição: Taxa cobrada quando o fundo supera um benchmark de referência.
• Benchmark: Deve ser vinculada a um índice compatível.
• Limiar: O fundo deve atingir pelo menos 100% do índice de referência.
• Periodicidade: Cobrança mínima semestral.
• Deduções: Após outras taxas e despesas serem deduzidas.
• Fundos de Índice: Não podem cobrar taxa de performance.
Anual, deduzida
Administração % do PL ou valor nominal 2% a.a. do PL
diariamente
Anual, deduzida
Gestão % do PL ou valor nominal 1% a.a. do PL
diariamente
Exemplo Prático:
Um fundo que tem um benchmark do CDI e cobra uma taxa de performance de 20% sobre o que
excede o CDI. Se o fundo rendeu 15% e o CDI foi 10%, a taxa de performance seria sobre a diferen-
ça (5%), ou seja, 20% de 5%, que resulta em 1% do PL a ser cobrado.
Taxa de Ingresso
• Função: Cobrada uma única vez quando o investidor entra no fundo.
• Exemplo: 2% sobre o valor investido inicialmente.
Taxa de Saída
• Função: Cobrada quando o investidor resgata suas cotas.
• Exemplo: 1% sobre o valor do resgate, se ocorrer em um período específico.
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MÓDULO 04
REGULAMENTO DO FUNDO:
1. Prestadores de Serviços: Identificação e qualificação dos prestadores de serviços, incluindo re-
gistros na CVM;
2. Responsabilidades: Definição clara das responsabilidades dos prestadores de serviços;
3. Despesas e Rateio: Como as despesas comuns são divididas entre as classes de cotas;
4. Público-Alvo: Definição do perfil dos investidores a que se destina cada classe de cotas;
5. Taxas: Inclusão das taxas de administração, gestão e distribuição, bem como as de ingresso e
saída, se houver;
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CEA
6. Taxa máxima de custódia, expressa em percentual anual do patrimônio líquido da classe; (base
252 dias); e
7. Taxa de performance, se houver;
8. Lâmina atualizada, se aplicável;
9. Classe de cotas, se aplicável;
10. Demonstração de desempenho, se aplicável.
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MÓDULO 04
13. Serviço de atendimento ao cotista: Telefone, página na rede mundial de computadores, recla-
mações: [endereço eletrônico] [e demais canais disponíveis]
TERMO DE ADESÃO
Ao ingressar em um fundo de investimento, é fundamental que todo investidor compreenda o pa-
pel do termo de adesão e ciência de risco. Este documento é uma garantia de que o cotista está
ciente de todas as condições, riscos e regulamentos que envolvem o investimento no fundo. Vamos
detalhar os principais pontos relacionados a esse termo.
O que o Cotista Atesta:
1. Acesso ao Regulamento: Confirmação de que o cotista leu e teve acesso ao regulamento com-
pleto do fundo, incluindo anexos da classe e subclasse de cotas, se houver.
2. Consciência dos Riscos:
• Fatores de Risco: Entendimento dos riscos específicos relacionados à classe e subclasse de
cotas.
• Ausência de Garantias: Reconhecimento de que não há garantias contra perdas potenciais.
• Independência da CVM: Compreensão de que o registro do fundo pela CVM não é uma
garantia de qualidade ou conformidade.
• Chamadas de Capital: Quando aplicável, ciência de que podem ocorrer chamadas de capi-
tal.
• Perdas Superiores ao Capital: Nos casos pertinentes, entendimento de que as estratégias
de investimento podem levar a perdas maiores que o capital investido e que pode ser ne-
cessário aportar mais recursos.
Casos Específicos:
• Reinvestimento: Se o cotista resgatar e reinvestir sem que haja mudanças no regulamento, não
é necessário um novo termo de adesão.
• Responsabilidade Ilimitada: Se o fundo não limitar a responsabilidade ao valor subscrito, o co-
tista deve estar ciente dos riscos de responsabilidade ilimitada.
O termo de adesão é uma declaração formal de que o investidor entende os termos do investimen-
to e os riscos envolvidos. É essencial que os investidores leiam atentamente e compreendam plena-
mente este documento antes de investir em qualquer fundo.
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CEA
ATENÇÃO!
Fundos de Renda Fixa Simples são os únicos tipos de fundos em que não é obrigatório a assina-
tura do termo de Adesão.
ASSEMBLEIA
A Assembleia de Cotistas é um momento crucial na gestão de um fundo de investimento. Ela serve
como o fórum para os cotistas exercerem seus direitos de voto em decisões importantes. A seguir
estão os aspectos fundamentais das assembleias em fundos de investimento.
ATENÇÃO!
Alterações que envolvam a diminuição de taxas de administração, performance ou gestão podem
ser feitas sem a necessidade de uma assembleia.
CONVOCAÇÃO E DELIBERAÇÃO
• Periodicidade: A assembleia deve ser realizada, no mínimo, anualmente para discutir as de-
monstrações contábeis da classe de cotas.
• Antecedência: A convocação deve ser feita com, no mínimo, 10 dias de antecedência.
• Quem Pode Convocar: Além dos prestadores de serviços essenciais, cotistas ou grupo de co-
tistas que possuam pelo menos 5% do total de cotas emitidas podem solicitar a convocação.
Exemplo de Convocação
Um grupo de cotistas que detém 7% das cotas de um fundo decide que é necessário discutir uma
proposta de alteração do regulamento. Eles podem requisitar a convocação de uma assembleia,
que deverá ser anunciada com pelo menos 10 dias de antecedência, para permitir que todos os
cotistas se preparem e participem da deliberação.
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MÓDULO 04
Como Funciona?
1. Decisão do Investidor: Escolhe em que quer investir.
2. Intermediário: Investidor passa a ordem para uma corretora ou banco.
3. Execução: A corretora/banco investe no produto escolhido em seu nome.
Exemplo Prático
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CEA
PRINCIPAIS BENCHMARK
Todo fundo de investimento deve ter um Benchmark, que é um índice que serve de referência para
comparar a rentabilidade relativa (% de rentabilidade do fundo em relação ao benchmark) e auxi-
liar o investidor em suas decisões, que as mesmas não sejam baseadas em apenas rentabilidade
absoluta (o quanto o fundo rendeu).
O comportamento de um fundo em relação ao seu benchmark é o seu objetivo, que pode ser:
1. GESTÃO PASSIVA (FUNDO INDEXADO): os fundos passivos são aqueles que buscam acompa-
nhar um determinado “benchmark” e, por essa razão, seus gestores têm menos liberdade na
seleção de ativos.
2. GESTÃO ATIVA: são considerados ativos aqueles em que o gestor atua buscando obter melhor
desempenho, assumindo posições que julgue propícias para superar o seu “benchmark”.
PRINCIPAIS ÍNDICES:
Renda fixa
1. DI: as negociações entre os bancos (lastro em títulos privados) geram a taxa DI, referência para
a maior parte dos títulos de renda fixa ofertados ao investidor. É hoje o principal benchmark do
mercado.
2. SELIC: taxa de juros calculada com base nas negociações entre os bancos, quando o lastro é
títulos públicos.
3. IPCA: principal índice de inflação do país. Utilizado no sistema de metas do Copom. Calculado e
divulgado pelo IBGE.
4. IGP-M: Índice Geral de Preços do Mercado. Calculado pela FGV, esse índice origina-se de média
ponderada de índices que medem a inflação dos preços ao atacado, ao consumidor e da cons-
trução civil (respectivamente, o IPA-M (60%), do IPC-M (30%) e do INCC-M (10%)).
5. IMA Geral: o IMA (Índice de Mercado Anbima) é uma família de índices de renda fixa que re-
presentam a dívida pública por meio dos preços a mercado de uma carteira de títulos públicos
federais. Os subíndices do IMA são determinados pelos indexadores aos quais os títulos são
atrelados:
192 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 04
a. IRF-M: formado por títulos públicos prefixados, que são as LTNs (Letras do Tesouro Nacio-
nal ou Tesouro Prefixado) e NTN-Fs (Notas do Tesouro Nacional – Série F ou Tesouro Prefi-
xado com Juros Semestrais).
b. IMA-B: formado por títulos públicos indexados à inflação medida pelo IPCA (Índice Nacio-
nal de Preços ao Consumidor Amplo), que são as NTN-Bs (Notas do Tesouro Nacional – Sé-
rie B ou Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais).
c. IMA-S: formado por títulos pós-fixados atrelados à taxa básica de juros (Selic), que são as
LFTs (Letras Financeira do Tesouro ou Tesouro Selic).
Renda Variável
1. Ibovespa: índice que acompanha a evolução média das cotações das ações negociadas na bol-
sa. É o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações, integrada pelas ações
que, em conjunto, representaram 80% do volume transacionado (maior liquidez) à vista nos
doze meses anteriores à formação da carteira.
2. IBrX: índice Brasil de Ações, composto por uma carteira teórica de 100 ações selecionadas na
Bovespa em ordem decrescente por liquidez em termos de seu índice de negociabilidade (nú-
mero de negócios e volume financeiro medidos nos últimos doze meses).
3. ISE: o Índice de Sustentabilidade Empresarial é utilizado para análise comparativa de perfor-
mance das empresas listadas na BM&FBovespa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa,
baseada na eficiência econômica, no equilíbrio ambiental, na justiça social e na governança
corporativa.
4. IBOVESPA SMAT DIVIDENDOS B3: Indicador de desempenho médio dos ativos de empresas
listadas que se destacam em termos de remuneração dos investidores, sob a forma de distri-
buição de dividendos e juros sobre o capital próprio. Ações que fazem parte do índice BOVESPA
da B3 e está entre as 25% empresas com maior Dividend Yield Médio Ponderado (DYMP).
#DICA DO PAI ED
Montei este exemplo abaixo para você entender melhor como funciona a dinâmica de investimen-
tos em fundos. Acompanhe a explicação!
1. Prof. Ed resolveu investir, em um fundo, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Além do prof.
Ed, esse fundo possui outros investidores, que totalizam R$ 100.000,00 aplicados.
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CEA
2. No momento da aplicação, o valor investidor pelo Prof. Ed é convertido em cotas. Vamos supor
que, nesse dia, o valor de cada cota é de R$ 10,00. Logo, a quantidade de cotas que o prof. Ed
terá direito é de:
Obs.: como o fundo tem 100 mil em ativos e cada cota vale 10,00, logo, esse fundo tem 10.000 co-
tas emitidas.
3. O fundo aplica em ativos conforme a sua política de investimento, ativos esses escolhidos pelo
gestor (aplicações obrigam o gestor a comprar ativos).
4. Esses ativos se valorizam com o passar do tempo, gerando um novo patrimônio líquido. Para
saber o novo valor do patrimônio líquido do fundo, é necessário fazer a marcação a mercado.
5. Sobre esse patrimônio líquido, irá incidir taxa de administração, que é expressa ao ano, mas
calculada e deduzida diariamente (1/252 avos). Vamos supor que essa valorização aconteceu
após 100 dias uteis e que a taxa de administração do fundo é de 1% ao ano.
Obs.: conforme mencionado, a taxa é descontada diariamente. Nesse exemplo, estamos descon-
tando a taxa acumulada em 100 dias em uma única vez, apenas para facilitar o entendimento.
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MÓDULO 04
6. Agora é possível calcular o valor da cota atualizado e, consequentemente, o saldo bruto do in-
vestimento do prof. Ed.
7. Sobre o valor do lucro bruto, R$ 1.952,00, deve incidir Imposto de Renda. Supondo que foi
realizado o resgate e que o fundo seja de ação, a alíquota é de 15%. Calcula-se, assim, o saldo
líquido.
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CEA
FUNDOS DE AÇÕES
Objetivos e Estratégias
Os FIAs têm como principal objetivo proporcionar aos investidores uma exposição ao mercado de
ações, buscando capturar o crescimento econômico e a valorização de empresas listadas em bolsa.
Eles são adequados para investidores que buscam maior potencial de retorno e estão dispostos a
aceitar um nível mais elevado de risco associado às flutuações do mercado de ações.
Composição do Patrimônio
O patrimônio líquido do FIA deve ser composto de, no mínimo, 67% de ativos relacionados ao mer-
cado de ações, que incluem:
• Ações e certificados de depósito de ações listados em mercados organizados.
• Bônus e recibos de subscrição também listados em mercados organizados.
• Cotas de outros FIAs.
• ETFs de ações.
• BDRs de ações e BDRs de ETFs de ações.
Gestão de Liquidez
Os recursos que excedem a alocação mínima em ativos de ações podem ser aplicados em outras
modalidades de ativos financeiros destinados à gestão de liquidez do fundo.
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MÓDULO 04
CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO
Proporcionar aos investidores exposição ao mercado acionário, visando cresci-
Objetivo
mento de capital a longo prazo.
Composição Mínima 67% do patrimônio em ativos de ações e valores mobiliários equivalentes.
Permissão para investir excedentes em ativos financeiros para gestão de liqui-
Gestão de Liquidez
dez.
Concentração Sem limites de concentração por emissor, sujeito a regulamentação e alerta em
por Emissor termo de adesão.
Investimento em segmentos que promovem governança corporativa, designa-
Segmento de Mercado
dos como “Ações – Mercado de Acesso”.
FUNDOS CAMBIAL
Fator de Risco Principal
Variação Cambial: O principal fator de risco destes fundos é a variação de preços de moeda estran-
geira ou do cupom cambial. Isso significa que o desempenho do fundo está diretamente ligado às
mudanças nas taxas de câmbio.
Composição da Carteira
Ativos Relacionados ao Câmbio: Para estar em conformidade com a regulamentação, pelo menos
80% da carteira deve ser composta por ativos que tenham relação direta com moedas estrangeiras
ou que repliquem a variação cambial por meio de derivativos.
Estratégia de Investimento
• Diversificação: Investir em fundos cambiais permite aos investidores diversificar seus portfó-
lios, mitigando riscos associados às variações cambiais.
• Hedge: Para aqueles com obrigações ou ativos em moeda estrangeira, os fundos cambiais po-
dem servir como proteção (hedge) contra a volatilidade do câmbio.
• Especulação: Os mais aventureiros podem utilizar os fundos cambiais para especular sobre as
tendências das moedas, buscando rentabilidade nas diferenças de preço.
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CEA
ASPECTO DESCRIÇÃO
Fator de Risco Principalmente atrelado à variação cambial.
Composição Mínimo de 80% da carteira em ativos cambiais ou derivativos relacionados.
Objetivo Diversificação, proteção (hedge) ou especulação com base em moedas estrangeiras.
Indicado para investidores que buscam proteção ou exposição ao câmbio, ou que
Perfil do Investidor
desejam diversificar.
FUNDOS MULTIMERCADO
Estratégia de Investimento
• Diversificação de Fatores de Risco: Os Fundos Multimercado são caracterizados pela política
de investimento que envolve diversos fatores de risco, sem se concentrar especificamente em
nenhum deles.
• Flexibilidade: Esta categoria de fundo tem a liberdade de alterar suas alocações entre diferen-
tes tipos de ativos conforme as condições de mercado e as perspectivas do gestor.
Regras de Alocação
• Sem Limites Rígidos de Concentração: Os investimentos em ativos normalmente associados a
fundos de ações não estão sujeitos a limites de concentração por emissor, desde que isso esteja
previsto no regulamento e informado no termo de adesão.
Benefícios
• Potencial de Melhor Ajuste ao Risco-Retorno: Devido à sua natureza flexível, os Fundos Mul-
timercado podem se adaptar a diferentes cenários de mercado, buscando um equilíbrio entre
risco e retorno.
• Adequado para Diversos Perfis de Investidores: Tanto os investidores conservadores quanto
os mais agressivos podem encontrar opções dentro desta categoria que atendam às suas ne-
cessidades de investimento.
Riscos
• Exposição a Múltiplos Fatores de Risco: Enquanto a diversificação pode ajudar a mitigar riscos,
também expõe o fundo a uma variedade de fatores de mercado.
• Potencial de Concentração em Poucos Emissores: A flexibilidade de alocação pode levar a uma
concentração em ativos de poucos emissores, aumentando o risco.
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MÓDULO 04
ASPECTO DESCRIÇÃO
Estratégia de Diversificação entre vários fatores de risco, sem foco específico em um único tipo de
Investimento ativo.
Flexibilidade Permite alocar recursos em diferentes tipos de ativos conforme as condições de mer-
de Alocação cado e estratégias do gestor.
Potencial para um melhor ajuste de risco-retorno e adequação a uma ampla gama de
Benefícios
perfis de investidores.
Exposição a múltiplos fatores de risco e potencial concentração em ativos de poucos
Riscos
emissores.
Composição da Carteira
Alocação em Ativos de Renda Fixa: Pelo menos 80% da carteira deve ser composta por ativos re-
lacionados diretamente ou sintetizados via derivativos ao fator de risco de renda fixa, como títulos
públicos, títulos corporativos, debêntures, entre outros.
Taxa de Performance
Restrições: Geralmente, é vedada a cobrança de taxa de performance, exceto em situações especí-
ficas:
• Para subclasses de cotas exclusivamente destinadas a investidores qualificados.
• Quando a classe de cotas tem o compromisso de buscar o tratamento fiscal para fundos de
longo prazo.
• Em classes tipificadas como “Renda Fixa – Dívida Externa”.
Resgate de Cotas
Liquidação no Mesmo Dia do Pedido: O regulamento pode estabelecer que o valor da cota para
fins de resgate no mesmo dia seja calculado com base no patrimônio líquido do dia anterior, atuali-
zado por um dia.
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CEA
ASPECTO DESCRIÇÃO
Fator de Risco Variação nas taxas de juros e índices de preços.
Composição Mínima 80% em ativos de renda fixa ou equivalentes sintetizados.
Taxa de Performance Geralmente vedada, exceto em casos específicos.
Possibilidade de liquidação no mesmo dia com base no patrimônio líquido do
Liquidação de Resgate
dia anterior.
Exceções à Liquidação Não aplicável a fundos de longo prazo ou “Renda Fixa – Dívida Externa”.
As subclassificações dos Fundos de Investimento em Renda Fixa permitem aos investidores esco-
lher estratégias que melhor atendam a seus objetivos de investimento e tolerância ao risco. Os
fundos de Renda Fixa se subdividem em mais quatro tipos de fundos, são eles:
• Fundos de Renda Fixa de Curto Prazo;
• Fundos de Renda Fixa Referenciados;
• Fundos de Renda Fixa da Dívida Externa;
• Fundos de Renda Fixa Simples.
Composição da Carteira
• Títulos com Prazos Curtos: O fundo deve investir exclusivamente em títulos públicos ou priva-
dos com prazo máximo de 375 dias e prazo médio da carteira inferior a 60 dias.
• Ativos de Baixo Risco de Crédito: Inclui títulos privados considerados de baixo risco pelo gestor.
• ETFs Relacionados: ETFs que invistam em títulos semelhantes também são permitidos.
• Operações Compromissadas: Utilização de operações compromissadas lastreadas em títulos
públicos federais.
Uso de Derivativos
• Proteção da Carteira (Hedge): Derivativos podem ser utilizados, mas somente com o objetivo
de proteger a carteira contra riscos.
Benefícios
• Menor Volatilidade: Estes fundos tendem a ter menor volatilidade em comparação com outras
categorias de renda fixa.
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MÓDULO 04
• Liquidez: Ideal para investidores que podem necessitar de liquidez em um curto período.
Retorno
• Retornos Moderados: Devido ao menor risco, os retornos podem ser mais modestos em com-
paração com investimentos de prazo mais longo.
Tabela Resumo dos Fundos de Renda Fixa de Curto Prazo
ASPECTO DESCRIÇÃO
Objetivo Foco em ativos de renda fixa com vencimentos de curto prazo.
Composição Investimentos em títulos públicos/privados de curto prazo. Prazo máximo do papel de
da Carteira 375 dias e o prazo médio deve ser inferior a 60 dias
Uso de
Permitido apenas para proteção (hedge) da carteira.
Derivativos
Benefícios Menor risco e volatilidade, adequado para horizontes de investimento de curto prazo.
Retornos Geralmente mais modestos, refletindo o perfil de baixo risco.
Objetivo e Estratégia
• Replicação de Índice: O principal objetivo é investir em ativos que, direta ou indiretamente,
acompanham o desempenho de um determinado índice de referência.
• Inclusão do Sufixo 'Referenciada': A denominação do fundo deve incluir o sufixo "Referencia-
da", seguido do nome do índice que o fundo busca replicar.
Composição da Carteira
• Alocação em Ativos Seguros: No mínimo 80% do patrimônio líquido deve estar investido em
ativos de baixo risco, tais como:
• Títulos da dívida pública federal;
• Ativos financeiros de renda fixa considerados de baixo risco de crédito;
• ETFs que investem predominantemente nos ativos mencionados acima.
• Acompanhar o Benchmark: menos 95% do seu patrimônio líquido esteja investido em ativos
que acompanham, direta ou indiretamente, determinado índice de referência.
Uso de Derivativos
Hedge: A utilização de derivativos é restrita a operações com o objetivo de proteger (hedge) as po-
sições detidas à vista, até o limite destas.
ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA! 201
CEA
Benefícios
• Correspondência com o Índice: Oferece uma forma eficiente de ganhar exposição ao desempe-
nho de um índice específico.
• Transparência e Previsibilidade: Facilita para os investidores entenderem a estratégia e os re-
sultados esperados do fundo.
Considerações
• Riscos: Os riscos são correlacionados ao índice de referência, e o fundo pode não ser adequado
para investidores que buscam diversificação além do índice específico.
ASPECTO DESCRIÇÃO
Objetivo Replicar o desempenho de um índice de referência específico.
Denominação Inclui ‘Referenciada’ seguido do nome do índice de referência.
Composição Mínimo de 80% em ativos de baixo risco, alinhados ao índice e 95% acompanha
da Carteira direta ou indiretamente o índice de referência.
Uso de Derivativos Restrito a operações de hedge relacionadas às posições à vista.
Benefícios Transparência na estratégia de investimento e alinhamento com o índice.
Riscos Dependente do desempenho do índice de referência.
Composição da Carteira
• Alocação Mínima: No mínimo 80% do patrimônio líquido do fundo deve estar investido em
títulos da dívida externa brasileira.
• Custódia Internacional: Os títulos devem ser mantidos em contas de custódia no sistema Euro-
clear ou Clearstream Banking.
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MÓDULO 04
Restrições
• Limites de Concentração: O total de emissão ou coobrigação de uma mesma entidade não
pode exceder 10% do patrimônio líquido do fundo.
• Proibição de Manutenção de Recursos no País: Com exceções específicas, os recursos capta-
dos pelo fundo não devem ser mantidos ou aplicados no Brasil.
Benefícios
• Exposição à Moeda Estrangeira: Oferece aos investidores a oportunidade de diversificar suas
carteiras com exposição a ativos denominados em moedas estrangeiras.
• Potencial de Diversificação: A alocação em dívida externa pode oferecer diversificação em ter-
mos de risco de crédito e moeda.
ASPECTO DESCRIÇÃO
Objetivo Investir em títulos representativos da dívida externa brasileira.
Composição
Mínimo de 80% em títulos da dívida externa, com custódia internacional.
da Carteira
Gestão de Recursos
Aplicação em derivativos para proteção da carteira, com limites específicos.
Remanescentes
Limites de concentração por emissor e restrições na manutenção de recursos no
Restrições
país.
Diversificação em moeda estrangeira e exposição a diferentes perfis de risco de
Benefícios
crédito.
Composição da Carteira
Alocação em Ativos Seguros: O fundo deve alocar no mínimo 95% do patrimônio líquido em:
• Títulos da dívida pública federal.
• Títulos de renda fixa emitidos ou coobrigados por instituições financeiras com classificação de
risco elevada.
• Operações compromissadas lastreadas em títulos da dívida pública ou títulos de instituições
autorizadas pelo Banco Central.
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CEA
Uso de Derivativos
Hedge: Permitido somente para operações de proteção da carteira, limitadas ao hedge.
Restrições
• Vedação de Taxa de Performance: Não é permitida a cobrança de taxa de performance, mes-
mo em casos de fundos com tratamento fiscal de longo prazo.
• Proibições Adicionais: Incluem a proibição de investimentos no exterior, concentração em cré-
ditos privados, transformação em classe fechada e mudanças de tipo.
Transparência e Acesso
• Disponibilização Eletrônica de Informações: Todos os documentos e informações devem ser
preferencialmente disponibilizados eletronicamente.
• Comparação com a Taxa Selic: A performance da classe deve ser comparada com a performan-
ce da taxa Selic.
Exceções – Importante
• Dispensa de Termo de Adesão e Verificação de Perfil: O ingresso na classe "Renda Fixa – Sim-
ples" é dispensado de recolher o termo de adesão e de verificar a adequação do investimento
ao perfil do cliente.
ASPECTO DESCRIÇÃO
Objetivo Fornecer uma opção de investimento simplificada e de baixo risco.
Composição Mínimo de 95% em títulos públicos ou de renda fixa de instituições financeiras de
da Carteira alta classificação de risco.
Uso de Derivativos Restrito a operações de hedge.
Restrições Sem taxa de performance e proibições de investimentos no exterior, entre outras.
Transparência Informações disponibilizadas eletronicamente e comparação com a taxa Selic.
Exceções Dispensa de termo de adesão e verificação de perfil do investidor.
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MÓDULO 04
Benefícios para Cotistas: Devem ser informados sobre os benefícios tributários e as condições para
sua manutenção. Para que o cotista tenha beneficio fiscal, fundo deverá investir no mínimo 85% do
seu patrimônio em títulos de renda fixa como debêntures incentivadas, CRI e semelhantes, confor-
me dispostos na lei 12.431/11.
Estrutura e Composição
• Condomínio Fechado ou Aberto: Podem ser constituídos como condomínios fechados ou aber-
tos.
• Foco em Infraestrutura: A denominação deve incluir "Investimento em Infraestrutura" e pode
especificar o segmento econômico de foco.
ASPECTO DESCRIÇÃO
Objetivo e
Fomentar o investimento em infraestrutura com benefícios fiscais.
Benefícios
Pode ser constituído como condomínio fechado ou aberto, focado em infraestru-
Estrutura
tura.
Composição e
Investimento em ativos de infraestrutura com limites de concentração por emissor.
Concentração
Regime Tributário Conforme Lei 12.431/2011, com benefícios tributários para os cotistas pessoa física.
Transparência e Gestores devem seguir as normas para garantir a aderência às políticas de investi-
Gestão de Risco mento e aos limites regulamentares.
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CEA
ASPECTO DESCRIÇÃO
Permitir a cessão fiduciária de cotas como garantia em contratos de locação imo-
Finalidade
biliária.
Procedimento específico para a cessão, tornando as cotas indisponíveis e inalie-
Cessão Fiduciária
náveis.
Regime e Restrições Constituição em regime aberto, com restrições no resgate das cotas cedidas.
COMPOSIÇÃO PRINCIPAIS
TIPO DE FUNDO OBJETIVO/FOCO
DA CARTEIRA CARACTERÍSTICAS
Exposição ao Mín. 67% em ações e Alto potencial de
Fundos de Ações
mercado acionário valores relacionados retorno, maior risco
Exposição a Mín. 80% em ativos Diversificação e
Fundos Cambiais
variações cambiais relacionados ao câmbio hedge cambial
Flexibilidade e
Fundos Diversificação Vários ativos sem
diversificação de
Multimercado de riscos concentração específica
estratégias
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MÓDULO 04
COMPOSIÇÃO PRINCIPAIS
TIPO DE FUNDO OBJETIVO/FOCO
DA CARTEIRA CARACTERÍSTICAS
Fundos de Investimentos Menor risco e
Títulos de renda fixa. Min 80%
Renda Fixa menor risco volatilidade
Renda Fixa de Menor risco Títulos de curto prazo, até 375 Baixo risco, liquidez,
Curto Prazo e liquidez dias prazo médio menor 60 dias menor retorno
Mínimo 95% dos ativos
Renda Fixa Replicar índice Transparência,
alinhados a um índice de
Referenciada específico alinhamento com índice
referência
Exposição à
Renda Fixa Exposição a Mínimo de 80%
moeda estrangeira,
Dívida Externa dívida externa em títulos da dívida externa
diversificação
Baixo risco,
Renda Fixa Investimento Mínimo 95% em títulos
simplicidade,
Simples simplificado públicos/federais
acessibilidade
Financiamento Ativos relacionados à Incentivos fiscais,
Fundos
de projetos de infraestrutura. No mínimo 85% desenvolvimento
Infraestrutura
infraestrutura (Ativos Icentivados) econômico
Garantia Segurança para
Garantia em Cotas cedidas como garantia
de Locação locações, inovação
contratos de locação em locações
Imobiliária no mercado
POLÍTICA DE CONCENTRAÇÃO
As políticas de concentração nos fundos de investimento são regras que limitam a exposição dos
fundos a certos tipos de ativos, emissores ou no exterior. Estas políticas são essenciais para a gestão
de risco e para garantir a diversificação adequada dos investimentos.
Estas políticas de concentração são fundamentais para assegurar que os fundos de investimento
mantenham uma diversificação adequada e gerenciem os riscos associados à concentração exces-
siva em determinados ativos ou emissores. O cumprimento dessas regras ajuda a proteger os inte-
resses dos investidores e a manter a integridade do mercado de fundos de investimento. É impor-
tante que os gestores de fundos e os investidores estejam cientes dessas restrições e as considerem
ao tomar decisões de investimento.
Concentração no Exterior
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CEA
208 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 04
Tabela Exemplificativa
ORDEM DE RETORNO
TIPO DE COTA NÍVEL DE RISCO PÚBLICO
RECEBIMENTO POTENCIAL
Sênior Primeira Baixo Menor Todos Investidores
Mezanino Segunda Médio Médio Todos Investidores
Não pode ser ofertada
Subordinada Terceira Alto Maior
para público geral
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
• Imóveis Físicos: Incluem shoppings, galpões, lajes corporativas, etc. Por exemplo, um fundo
pode comprar um galpão e alugá-lo para uma empresa.
• Papéis do Mercado Imobiliário: Incluem LCI (Letra de Crédito Imobiliário), CRI (Certificado de
Recebíveis Imobiliários) e outros instrumentos atrelados ao financiamento habitacional.
• Natureza Fechada: Devido à liquidez dos imóveis, esses fundos são fechados, não permitindo
resgates frequentes.
• Distribuição de Rendimentos: Por lei, devem distribuir no mínimo 95% dos rendimentos (como
aluguéis) aos cotistas.
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CEA
Vedações Específicas
• Proibição de Taxa de Performance: Não é permitida a cobrança de taxas de performance dos
cotistas.
• Restrições ao Administrador: Incluem proibições de contrair empréstimos e realizar operações
com ações fora do mercado organizado, entre outras.
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MÓDULO 04
• Classes de Investimento em Cotas: Alguns FIPs podem investir exclusivamente em cotas de ou-
tros FIPs, usando a denominação “Fundo de Investimento em Cotas de FIP”.
• Investidores Qualificados: Somente investidores qualificados podem investir em FIPs.
• Regime Fechado: FIPs operam em regime fechado, geralmente com um horizonte de investi-
mento de longo prazo.
• Ativos Permitidos para Investimento:
• Ações, bônus de subscrição e debêntures conversíveis de empresas abertas ou fechadas.
• Direitos creditórios emitidos por companhias investidas.
• Participação em sociedades limitadas, respeitando limites de receita bruta anual.
• Influência no Processo Decisório: O FIP pode influenciar a gestão das empresas investidas, por
exemplo, por meio de participação no bloco de controle ou acordo de acionistas.
• Companhias Fechadas: Devem adotar práticas de governança, como proibição de emissão de
partes beneficiárias e adesão a câmaras de arbitragem.
Carteira do FIP
• Composição: Deve manter no mínimo 90% do patrimônio líquido em ativos previstos na regu-
lamentação.
• Investimentos no Exterior: Podem investir até 33% do capital subscrito em ativos no exterior,
desde que mantenham a mesma natureza econômica dos ativos nacionais.
COMPOSIÇÃO
FUNDO OBJETIVO/FOCO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
DA CARTEIRA
Ações, bônus de
Regime fechado, apenas para
subscrição, debêntures
Fundo de Investir em investidores qualificados,
conversíveis, notas
Investimento em participações influência ativa na gestão das
comerciais, direitos
Participações (FIP) societárias empresas investidas, práticas de
creditórios e participação
governança corporativa.
em sociedades limitadas.
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CEA
COMPOSIÇÃO
FUNDO OBJETIVO/FOCO PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
DA CARTEIRA
Variedade de ativos
Acesso público à metodologia do
Replicar variações financeiros que refletem
Fundos de índice, negociação no mercado
e rentabilidade de um índice de mercado
Índice (ETFs) secundário, proibição de taxas
um índice específico
de performance.
(ações, títulos, etc.).
Regime fechado, mínimo de
Direitos creditórios
Fundos de 50% dos ativos em direitos
oriundos de vendas a
Investimento Investir em creditórios, cotas classificadas
prazo, serviços, processos
em Direitos direitos creditórios em sênior, mezanino e
jurídicos, contratos e
Creditórios (FIDC) subordinada, risco de crédito
receitas públicas.
associado.
Regime fechado, obrigação de
Imóveis físicos (como
distribuir no mínimo 95% dos
Investir no shoppings, galpões, lajes
Fundos rendimentos, investimentos
mercado corporativas) e papéis do
Imobiliários em imóveis ou instrumentos
imobiliário mercado imobiliário
relacionados, proibição de
(LCI, CRI).
resgates frequentes.
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MÓDULO 04
Este serviço é adequado para investidores que preferem delegar as decisões de investimento a pro-
fissionais, seja por falta de tempo, conhecimento específico ou interesse em gerenciar os próprios
investimentos. É importante notar que, como em qualquer investimento, existem riscos envolvidos
e não há garantia de rentabilidade.
TIPOS DE GESTÃO
Gestão discricionária: permite-lhe delegar a gestão da totalidade ou de parte dos seus ativo a uma
equipe profissional e experiente.
Gestão não discricionária: mesmo que um fundo ou recursos de uma carteira sejam administrados
por terceiros, o investidor é o gestor dos recursos, tomando todas as decisões de acordo com a sua
vontade.
FUNDOS DE
CARTEIRA FUNDOS DE
CRITÉRIO INVESTIMENTO
ADMINISTRADA INVESTIMENTO
EXCLUSIVOS
Fundos destinados
Serviço personalizado de Pools de investimentos
Definição a um único investidor
gestão de investimentos. geridos por profissionais.
ou grupo restrito.
Alta personalização de Alta personalização,
Padrão, com estratégias
Personalização acordo com o perfil do semelhante à carteira
definidas para o fundo.
investidor. administrada.
Coletiva, todos os cotistas Individual, focada nos
Gestão de Feita de forma individual
estão sujeitos à mesma interesses específicos do
Investimentos para cada cliente.
gestão. cotista único ou grupo.
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CEA
FUNDOS DE
CARTEIRA FUNDOS DE
CRITÉRIO INVESTIMENTO
ADMINISTRADA INVESTIMENTO
EXCLUSIVOS
Acesso a uma gama mais Acesso a investimentos
Acesso a Acesso limitado às opções
ampla de investimentos, exclusivos e
Investimentos disponíveis no fundo.
incluindo exclusivos. personalizados.
Alta, com visibilidade
Média, visão geral do Alta, com visão completa
Transparência direta sobre os ativos
portfólio do fundo. dos ativos do fundo.
individuais.
O investidor tem mais Menor controle direto,
Controle similar à carteira
Controle controle e voz ativa na submetido às decisões do
administrada.
gestão. gestor do fundo.
Geralmente inclui taxas de Podem ter estruturas
Taxas de administração e
Custos administração e, às vezes, de taxas semelhantes às
performance comuns.
de performance. carteiras administradas.
Disponível para Geralmente requer
Acessível a um amplo
Escala e Acesso investidores com menor investimentos
espectro de investidores.
patrimônio. substanciais.
Regulamentado, mas com
Regulamentado e Regulamentado, com
Regulação e algumas flexibilidades
supervisionado por órgãos regras rígidas sobre
Supervisão devido à natureza
como a CVM. divulgação e governança.
exclusiva.
Individual, conforme os Coletivo conforme Coletivo, conforme
Tributação
ativos da carteira. regulamento do fundo regulamento do fundo.
Imposto de Renda (IR) em fundos de investimento no Brasil é um aspecto importante para inves-
tidores e gestores. A tributação varia conforme o tipo de fundo e o período de aplicação. Abaixo,
apresento um resumo das principais características do IR em diferentes categorias de fundos de
investimento:
Classificação de tributação em fundos:
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MÓDULO 04
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CEA
3. FUNDOS DE AÇÕES
• Carteira: No mínimo 67% investido em ações, BDR’s, Bônus de subscrição ou títulos similares
• Fator gerador: SOMENTE Resgate.
• Responsabilidade de Recolhimento: Administrador do fundo (retido na fonte).
• Antecipação Semestral (Come-Cotas): Não possui.
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MÓDULO 04
• Compensação de perdas: Permitido, desde que o fundo seja mesmo regime tributário.
• Alíquota no resgate:
5. FUNDOS IMOBILIÁRIOS
• Fator gerador:
• Recebimento de Renda.
• Ganho de Capital (alienação da cota).
• Responsabilidade de Recolhimento:
• Renda: Administrador do fundo.
• Ganho de Capital: Próprio investidor, até o último dia útil do mês subsequente ao do en-
cerramento do período de apuração.
• Antecipação Semestral (Come-Cotas): Não possui.
• Compensação de perdas: Permitido, desde que o fundo seja mesmo regime tributário.
• Alíquota no resgate:
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CEA
218 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 04
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CEA
Fundo de Investimento
Não
em Participações (FIP)
RF = Sim
Fundos de Índice (ETFs)
RV = Não
Fundos de Investimento
Não
em Direitos Creditórios (FIDC)
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MÓDULO 04
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CEA
2. Assegurar que o Código seja também observado por todos os integrantes de seu grupo econô-
mico que estejam autorizados, no Brasil, a desempenhar o exercício profissional de administra-
ção fiduciária, gestão de recursos de terceiros e/ou gestão de patrimônio financeiro;
3. Enviar à Anbima os dados e informações exigidos pelo Código.
Isenções do Código
1. Clubes de investimento, conforme definidos pela regulação;
2. Gestores de recursos de terceiros pessoa física;
3. Gestores de recursos que não possuam registro como tal na CVM com base em dispensa espe-
cífica da regulação aplicável; e
4. Fundos de investimento cujo patrimônio líquido seja composto, exclusivamente, por recursos
próprios do gestor de recursos e/ou, no caso de instituições financeiras, de seu grupo econômi-
co, de acordo com a dispensa concedida pelo regulador a cada instituição.
3. POLÍTICAS DE CONCENTRAÇÃO
O código define políticas claras sobre a concentração de investimentos, incluindo limitações para
investimentos no exterior, em um único emissor e em créditos privados. Estas políticas visam a di-
versificação do portfólio e a mitigação de riscos.
4. ADMINISTRAÇÃO FIDUCIÁRIA
A administração fiduciária em veículos de investimento é um processo abrangente que envolve
diversas responsabilidades cruciais para garantir a eficiência e conformidade do fundo com as nor-
mas vigentes. O administrador fiduciário desempenha um papel central neste processo, asseguran-
do que tudo funcione de acordo com as regras estabelecidas.
Funções Principais do Administrador Fiduciário:
1. Administração e Divulgação: A principal tarefa é gerenciar os veículos de investimento de for-
ma eficaz, assegurando também que todas as informações importantes sejam divulgadas de
maneira transparente para os investidores.
2. Controladoria de Ativos e Passivos: O administrador tem a responsabilidade de supervisionar
os ativos e passivos do fundo. Isso inclui garantir que os investimentos realizados e as obriga-
ções financeiras estejam em equilíbrio e alinhados com os objetivos do fundo.
3. Avaliação de Ativos (Apreçamento): É fundamental avaliar corretamente os ativos do fundo.
Esta tarefa envolve determinar o valor justo dos ativos, um processo crucial para assegurar a
transparência e precisão do valor do fundo.
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MÓDULO 04
5. GESTÃO DE RECURSOS
A gestão de recursos de terceiros é uma atividade chave no setor financeiro, regida por diretrizes
claras para assegurar a eficiência, transparência e conformidade com as normas estabelecidas. Esta
função é essencialmente a gestão profissional dos ativos que compõem as carteiras dos veículos
de investimento, respeitando os termos estabelecidos nos documentos desses veículos, no Código
Anbima e nas Regras e Procedimentos – ART, além da regulação vigente.
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CEA
6. GESTÃO DE LIQUIDEZ
• Políticas e Procedimentos de Liquidez: O gestor de recursos, juntamente com o administrador
fiduciário, deve estabelecer políticas, procedimentos e controles internos para gerenciar o risco
de liquidez dos veículos de investimento.
• Mecanismos em Casos de Iliquidez: Podem incluir o fechamento dos veículos para resgates, a
criação de side pockets (separação de ativos ilíquidos) e a instituição de barreiras aos resgates.
8. APREÇAMENTO
• Metodologia de Apreçamento: Instituições responsáveis pelo apreçamento dos ativos devem
adotar uma metodologia adequada para evitar a transferência de riqueza entre os investidores
e para garantir transparência.
• Princípios do Apreçamento:
• Comprometimento: Garantir que os preços reflitam o valor justo dos ativos, utilizando da-
dos observáveis sempre que possível.
• Equidade: Tratamento equitativo dos investidores no processo de apreçamento.
• Objetividade: Uso de preços ou fatores de fontes externas e independentes.
• Consistência: Aplicação uniforme de preços e procedimentos para o mesmo ativo, inde-
pendentemente de onde esteja alocado.
224 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 04
• Monitoramento e Controle: O risco deve ser monitorado e controlado com base nas Regras e
Procedimentos – ART e na regulação vigente.
MODALIDADE DE
DESCRIÇÃO
INVESTIMENTO
Os veículos de investimento podem adquirir ativos no exterior que tenham a
Ativos no Exterior mesma natureza econômica dos ativos no Brasil, inclusive por meio de fundos ou
veículos baseados no exterior.
Criptoativos Permitido o investimento em criptoativos, seja de forma direta ou indiretamente.
Créditos de Possibilidade de investir em créditos de carbono e/ou créditos de descarboniza-
Carbono e CBIO ção (CBIO), tanto diretamente quanto indiretamente.
Investimentos via Os veículos podem investir em ativos emitidos por meio de plataformas eletrôni-
Crowdfunding cas de investimento participativo (crowdfunding).
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CEA
MODALIDADE DE
DESCRIÇÃO
INVESTIMENTO
Gestores podem identificar seus veículos como de investimento sustentável ou
Ativos Sustentáveis
que integram questões ESG (Ambiental, Social e Governança).
Os fundos são classificados conforme seus objetivos, políticas de investimento e
Classificação
composição da carteira, com base em uma classificação desenvolvida pela Anbi-
dos Fundos
ma.
226 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
QUESTÕES | MÓDULO 04
02. Segundo a Anbima e seu Código de Administração e Gestão de Recursos de Terceiros, os fundos
devem ser classificados de acordo com:
a) Risco, Políticas de Investimento e Rentabilidade.
b) Tributação, Risco e Rentabilidade.
c) Administrador, Gestor e Distribuidor.
d) Objetivos, Políticas de Investimento e Composição da carteira.
03. Conforme o Código de Administração de Recursos de Terceiros da Anbima, a gestão do risco de li-
quidez da carteira de um Fundo de Investimento deverá ser desempenhada pelo:
a) Administrador e Custodiante de forma conjunta, adotando políticas e procedimentos compatí-
veis com o perfil dos passivos e ativos desse fundo.
b) Administrador e Gestor de forma conjunta, adotando políticas e procedimentos compatíveis
com o perfil dos passivos e ativos desse fundo.
c) Custodiante, que possui as informações relativas ao perfil dos passivos, e Gestor, que detém as
informações relativas aos ativos desse fundo, de forma conjunta
d) Administrador apenas, estabelecendo políticas e procedimentos de controle para gestão dos
ativos e passivos do fundo
04. Edgar fez um investimento em um fundo classificado como curto prazo e fará o resgate após 400
dias corridos. A alíquota de IR sobre o rendimento será de:
a) 22,5%
b) 20%
c) 17,5%
d) 15%
ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA! 227
CEA
06. Em relação à tributação dos fundos de investimento imobiliário pelo imposto de renda, é correto
afirmar que:
a) O imposto apurado deve ser recolhido pelo próprio titular das cotas, em 31 de Junho e 31 de
Dezembro de cada ano.
b) Há dois tipos de fatos geradores: a distribuição dos lucros auferidos pelo fundo aos cotistas e a
obtenção de ganhos de capital e rendimentos na alienação ou resgate de cotas.
c) Os lucros auferidos pelo fundo e que sejam distribuídos aos cotistas devem ser tributados na
fonte à alíquota de 15%.
d) Trata-se de uma modalidade de aplicação isenta de imposto, para pessoa jurídica, sobre os ga-
nhos de capital e/ou rendimentos na alienação ou resgate das cotas.
ALFA DI
228 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 04
11. Em relação à legislação do imposto de renda da Receita Federal, consiste as seguintes afirmativas:
I – Os fundos de investimento são classificados como fundos de curto prazo ou de longo prazo em
função do tempo de permanência dos recursos aplicados pelos cotistas.
II – Tanto nos fundos de curto prazo quanto nos de longo prazo há o recolhimento semestral do
imposto de renda pelo administrador, meio de resgate de cotas suficientes para o pagamento do
imposto apurado, denominado “come cotas”.
III – A incidência do imposto sobre os rendimentos auferidos em fundos de investimentos de curto
prazo e de longo prazo ocorrerá, no último dia dos meses de maio e de novembro de cada ano, ou
no resgate de suas cotas, o que ocorrer primeiro.
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CEA
12. Um investidor pretende fazer um investimento em um fundo de Renda Fixa que seja composto por
títulos com baixo risco de crédito e de mercado. Ele ainda não passou pelo processo de Análise do
Perfil do Investidor (API) e não possui outros investimentos no mercado de capitais. O fundo que
permite que esse investidor realize essa aplicação mesmo sem preencher o API é o:
a) Renda Fixa Referenciado DI.
b) Renda Fixa Soberano.
c) Renda Fixa Simples.
d) Renda Fixa Pós-fixado.
13. Um gestor de um fundo institucional ao se posicionar em uma operação de SWAP, para modificar a
remuneração dos ativos da carteira de taxas pré para pós fixada, objetiva:
a) Alterar aquela remuneração para um valor próximo à taxa básica de juros.
b) Tornar aquela carteira livre de risco da taxa de juros.
c) Atrelar a remuneração para que seja similar às Notas do Tesouro Nacional Série F (NTN-F).
d) Estabelecer o retorno do fundo com rentabilidade próxima à Letra do Tesouro Nacional (LTN).
14. Um fundo de investimentos em ações é uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de
condomínio, permite a aplicação dos recursos dos cotistas em:
I – Ações, debêntures e bônus de subscrição, cuja emissão ou negociação tenha sido objeto de re-
gistro ou de autorização pela CVM.
II – Certificados ou recibos de depósitos emitidos no exterior com lastro em valores mobiliários de
emissão da companhia aberta brasileira.
III – Títulos da dívida pública federal.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
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MÓDULO 04
16. Edgar está indeciso entre investir em um Fundo de Investimento em Ações (FIA) aberto indexado
ao ibovespa com gestão passiva ou em um Fundo de Investimento em Índice de Mercado (ETF), que
segue a performance do Ibovespa. Uma das diferenças entre os investimentos é que:
a) É possível comprar e vender as cotas do FIA na B3 via home broker.
b) É possível comprar e vender as cotas do ETF na B3 via home broker.
c) É possível aplicar e resgatar as cotas do FIA diretamente na B3.
d) É possível aplicar e resgatar as cotas do ETF diretamente com a instituição financeira distribui-
dora do fundo.
18. Em um cenário onde um investidor possua valor aplicado em um fundo vinculado ao S&P500 sem
hedge cambial, caso tenha valorização do índice e valorização do Real frente ao dólar, é possível
afirmar:
a) Que o fundo terá sempre variação negativa, pois não possui hedge cambial.
b) Que o fundo terá variação negativa, se a variação da moeda for menor que a variação do S&P.
c) Que o fundo terá variação positiva, se a variação da moeda for maior que a variação do S&P.
d) Que o fundo terá variação nula, se a variação da moeda for igual à variação do S&P.
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CEA
19. Segundo o Código de Administração de Recursos de Terceiros, o tipo de estrutura financeira que é
destinado a um grupo determinado de investidores que tenham entre si vínculo familiar, societário
ou que pertençam a um mesmo conglomerado ou grupo econômico, ou que, por escrito, determi-
nem essa condição é o(a):
a) Carteira Administrada.
b) Clube de Investimentos.
c) Fundo Exclusivo.
d) Fundo Reservado.
20. Em Junho de 2022, um investidor adquiriu cotas de um fundo de investimento de renda fixa a curto
prazo no valor de R$ 200.000,00. Até o último dia útil de novembro, esse fundo obteve um rendi-
mento de 10,00%. Caso esse investidor não resgate suas cotas, o valor líquido de seu patrimônio no
primeiro dia útil de dezembro será, aproximadamente, de:
a) R$ 220.000,00
b) R$ 216.000,00
c) R$ 198.000,00
d) R$ 215.500,00
GABARITO
1. D 2. D 3. B 4. B 5. B 6. B 7. D 8. B 9. A 10. C 11. A 12. C 13. A 14. B 15. B 16. B 17. C 18. D
19. D 20. B
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M ÓD U LO 0 5
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CEA
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MÓDULO 05
A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho.
Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social por, no mí-
nimo, 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo de carência não é exigido, mas é
preciso estar inscrito na Previdência Social.
Aposentadoria especial
Benefício concedido ao segurado que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à in-
tegridade física. Para ter direito à aposentadoria especial, o trabalhador deverá comprovar, além do
tempo de trabalho, efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação
de agentes prejudiciais pelo período exigido para a concessão do benefício (15, 20 ou 25 anos). A apo-
sentadoria especial será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual,
este somente quando cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção. Para ter direito à
aposentadoria especial, é necessário também o cumprimento da carência, que corresponde ao nú-
mero mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado faça jus ao benefício.
Auxílio-doença
É o benefício concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente por mais de
15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias são
pagos pelo empregador, exceto o doméstico, e a Previdência Social paga a partir do 16º dia de afas-
tamento do trabalho. Para os demais segurados, inclusive o doméstico, a Previdência paga o auxílio
desde o início da incapacidade e enquanto a condição perdurar. Para concessão de auxílio-doença,
é necessária a comprovação da incapacidade em exame realizado pela perícia médica da Previdên-
cia Social. Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para a Previdência Social
por, no mínimo, 12 meses (carência).
Auxílio-acidente
É o benefício pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com sequelas que reduzem sua ca-
pacidade de trabalho. É concedido para segurados que recebiam auxílio-doença. Têm direito ao au-
xílio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segurador especial. O empregado
doméstico, o contribuinte individual e o facultativo não recebem o benefício. Para concessão do
auxílio-acidente, não é exigido tempo mínimo de contribuição, mas o trabalhador deve ter qualida-
de de segurado e comprovar a impossibilidade de continuar desempenhando suas atividades por
meio de exame da perícia médica da Previdência Social.
O auxílio-acidente, por ter caráter de indenização, pode ser acumulado com outros benefícios pa-
gos pela Previdência Social, exceto aposentadoria. O benefício deixa de ser pago quando o traba-
lhador se aposenta.
Auxílio-reclusão
É um benefício devido aos dependentes do segurado recolhido à prisão, durante o período em
que estiver preso sob regime fechado ou semiaberto. Não cabe concessão de auxílio-reclusão aos
dependentes do segurado que estiver em livramento condicional ou cumprindo pena em regime
aberto. Há situações em que os segurados ficam um período sem contribuir e, mesmo assim, têm
direito aos benefícios previdenciários, enquanto mantiverem a qualidade de segurado.
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CEA
TAXAS DE ADMINISTRAÇÃO
Refere-se às despesas com a gestão financeira do fundo, contratada a uma empresa especializada.
A cobrança ocorre durante toda a fase de contribuição e incide sobre o capital total, incluindo o
rendimento. Esse custo é regulamentado pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliá-
rios (quando o fundo tiver aplicações em renda variável).
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MÓDULO 05
O percentual da taxa tem que ser aprovado pela Susep e constar no contrato. Nos planos VGBL e
PGBL, o custo varia de 0,5% a 4% ao ano, em geral sendo cobrada diariamente. É cobrada pela ta-
refa de administrar o dinheiro do fundo de investimento exclusivo criado para o seu plano e pode
variar de acordo com as condições comerciais do plano contratado. Os que têm fundos com inves-
timentos em ações, por serem mais complexos, normalmente têm taxas um pouco maiores do que
aqueles que investem apenas em renda fixa.
TAXAS DE CARREGAMENTO
Correspondem às despesas administrativas das instituições financeiras com pessoal, emissão de
documentos e lucro. São cobradas logo na entrada do plano e a cada depósito ou contribuição
feitos. Isso quer dizer que, se esse custo for de 5%, a cada R$ 100,00 investidos, só R$ 95,00 vão
ser creditados efetivamente no seu plano. Em outras palavras, quanto maior o percentual, menor
a fatia da contribuição ou depósito feita por você que vai “engordar” o seu capital. As instituições
financeiras têm liberdade de cobrar taxas de até 10% nos planos VGBL e PGBL, com aprovação da
Susep, mas a concorrência forte impede a imposição desse limite.
Essa taxa serve para cobrir despesas de corretagem e administração. Na maioria dos casos, a co-
brança não ultrapassa 5% sobre o valor de cada contribuição que você fizer. No mercado, há três
formas de taxa de carregamento, dependendo do plano contratado.
1. Antecipada: incide no momento do aporte. Essa taxa é decrescente em função do valor do
aporte e do montante acumulado. Ou seja, quanto maior o valor do aporte ou quanto maior o
montante acumulado, menor será a taxa de carregamento antecipada.
2. Postecipada: incide somente em caso de portabilidade ou resgates. É decrescente em função
do tempo de permanência no plano, podendo chegar a zero. Ou seja, quanto maior o tempo de
permanência, menor será a taxa.
3. Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano), quanto na saída
(na ocorrência de resgates ou portabilidades). Como se pode ver, existem produtos que extin-
guem a cobrança dessa taxa após certo tempo de aplicação. Outros atrelam esse percentual ao
saldo investido: quanto maior o volume aplicado, menor a taxa. Nos dois casos, não deixe de
pesquisar antes de escolher seu plano de previdência.
PORTABILIDADE
É a transferência, parcial ou total, do saldo acumulado entre fundos do plano contrato ou para ou-
tros planos, outra seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, durante
o período de acumulação, por vontade do titular.
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CEA
RESGATES
Uma das formas de sair do plano, ou seja, de utilizar a reserva acumulada, pode ser o resgate total,
caso o cliente não queira passar a receber uma renda mensal. Para essa opção, há duas formas dis-
poníveis de resgate.
• Resgate programado: são definidas datas certas para a retirada do dinheiro. Os recursos que
continuarem no plano permanecerão rendendo.
• Resgate total: é a alternativa mais barata para o usuário, mas não é indicada para quem não
tem experiência em gerir seu patrimônio. Afinal, se o dinheiro ficar parado, deixará de render.
IMPORTANTE!
No caso de resgate total ou de parte dos recursos antes da data de saída estipulada, é preciso
ficar atento às regras de carência para resgate.
FASE DE BENEFÍCIOS
Renda vitalícia Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante.
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Caso
Renda vitalícia com
ocorra o seu falecimento, a renda é revertida ao beneficiário indicado até
prazo mínimo garantido o cumprimento do prazo garantido.
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante. Após o
Renda vitalícia
seu falecimento, um percentual da renda será revertido ao beneficiário
reversível ao beneficiário indicado.
Pagamento de uma renda mensal ao participante durante o prazo defi-
Renda temporária
nido.
PROTEÇÃO ADICIONAL
Pensão prazo certo Pagamento mensal ao beneficiário indicado durante o prazo definido.
Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao beneficiário indicado
Pensão ao cônjuge
pelo participante, caso ocorra o seu falecimento.
Pagamento de uma renda mensal ao beneficiário menor indicado (até que
Pensão aos menores
complete 21 anos), caso ocorra o falecimento do participante.
Renda por invalidez Pagamento de uma renda mensal por toda a vida ao participante no caso de
com prazo mínimo invalidez total e permanente. Caso ocorra o seu falecimento, a renda é rever-
garantido tida ao beneficiário indicado até o cumprimento do prazo garantido.
Pagamento único ao beneficiário indicado em decorrência da morte do se-
Pecúlio por morte
gurado.
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MÓDULO 05
PGBL X VGBL
PGBL VGBL
Permite abater da base de cálculo do IR os
aportes realizados anualmente ao plano até Não permite abater do IR os aportes ao
Dedução de IR
um limite máximo de 12% (*) da renda bru- plano.
ta tributável do investidor.
Essa dedução não significa que os aportes
feitos na Previdência são isentos de IR. Ha- O IR incidirá apenas sobre os rendimen-
Incidência de IR verá incidência do IR sobre o valor total do tos do plano e não sobre o total acu-
resgate ou da renda recebida quando eles mulado.
ocorrerem.
Indicado para quem usa a declaração
simplificada ou é isento ou para quem já
Indicado para as pessoas que optam pela
Perfil investidor investe em um PGBL, mas quer investir
declaração completa do Imposto de Renda.
mais de 12% de sua renda bruta em pre-
vidência privada.
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CEA
ALÍQUOTA DE IMPOSTO
O imposto devido por pessoa física é calculado conforme a tabela abaixo.
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MÓDULO 05
Essa tabela (calma, não precisa decorar, ela será fornecida em sua prova do CEA) pode sofrer ajus-
tes nos valores anualmente. Quando isso acontece, normalmente, a correção tende a ser limitada
à inflação (IPCA). Em geral, esse reajuste não ocorre, ou, se ocorre, é inferior a inflação. Essa é uma
forma “mascarada” de elevar impostos, pois, se a renda tiver ajuste superior ao ajuste da tabela,
logo, o imposto pago será sempre maior (em percentual).
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto devido é a diferença entre a soma dos rendimentos recebidos du-
rante o ano calendário (exceto os isentos, não tributáveis, tributáveis exclusivamente na fonte ou
sujeitos à tributação definitiva) e as deduções permitidas pela legislação.
OPÇÕES DE DECLARAÇÃO
Ao fazer a declaração anual de imposto de renda – pessoa física, antes do envio, o cidadão deverá
optar entre escolher dois modelos de declaração:
DECLARAÇÃO SIMPLIFICADA
De forma simples, na declaração simplificada, você pode optar por substituir todas as possíveis
deduções legais por apenas uma de 20% do seu rendimento bruto, mas essa dedução tem sempre
um teto. Atualmente, ele é de R$ 16.754,34, porém o valor costuma ser ajustado anualmente por
índice de inflação (IPCA).
Como temos um limite de dedução, conseguimos, a partir dele, deduzir qual a renda máxima que
possibilita aproveitar o desconto máximo da declaração simplificada. Basta dividir o valor pelo per-
centual máximo:
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CEA
Isso quer dizer que, para quem ganha mais que R$ 83.771,70, não compensa declarar imposto
pela declaração simplificada? Não, a conclusão correta é que, ao ganhar mais do que esse valor, a
dedução começa a ser inferior a 20%, ou seja, quanto mais a pessoa física ganhar, maior será a pro-
babilidade de que a declaração completa seja mais atrativa. Vejamos dois exemplos para que você
entenda melhor essa situação.
BASE CÁLCULO
CASO CÁLCULO DEDUÇÃO % DEDUÇÃO
DO IMPOSTO
1. Prof. Ed ganhou, em 2020, 20% × 60.000 = 12.000. 60.000 – 12.000
12000 = 20%
uma renda bruta total de Como 12.000 < 16.754,34, =
60000
R$ 60.000,00. pode deduzir todo o valor. 48.000.
2. Prof. Abreu ganhou, em 2020, 20% × 120.000 = 24.000. 120.0 – 16.754,34 16.754,34
uma renda bruta total de Como 24.000 > 16.754,34, = = 13,9%
120.000,00
R$ 120.000,00. dedução é limitada ao teto. 103.245,66.
DECLARAÇÃO COMPLETA
Ao optar pela declaração completa, entende-se que os gastos que se teve ao longo do ano calen-
dário superam o limite de 20%, considerando o teto de dedução de cada um deles. Encontra-se,
abaixo, um exemplo e um pequeno resumo dos gastos que podem ser dedutíveis.
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MÓDULO 05
* O valor que você paga em cursos livres, como no curso preparatório para certificação CEA, não
pode ser deduzido, infelizmente.
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CEA
Na hipótese de pagamento de benefício não programado, por morte do titular, por exemplo,
incidirá imposto de renda à alíquota:
I – de 25% (vinte e cinco por cento), quando o prazo de acumulação for inferior ou igual a 6 (seis)
anos.
Ao escolher pela tributação regressiva, você não pode alterar mais o tipo de tributação. Pode-se
dizer que o regime de tributação regressiva é indicado para quem planeja poupar em plano de pre-
vidência por mais tempo, ou seja, cultivando a visão do longo prazo. Afinal, quanto maior o período
em que o dinheiro ficar aplicado no plano, menor a alíquota do Imposto de Renda.
Já a opção pela tabela progressiva é mais indicada em duas situações:
1. Se o investidor tem a intenção de sair do fundo em um prazo mais curto;
2. Se o investidor estiver poupando com o objetivo de receber uma renda mensal que fique na
faixa de isenção do IR ou próxima a essa, cuja alíquota não ultrapasse os 7,5%.
CLASSIFICAÇÃO SUSEP
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MÓDULO 05
CLASSIFICAÇÃO ANBIMA
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QUESTÕES | MÓDULO 05
01. Pedro decidiu contratar um plano de previdência complementar do tipo Vida Gerador de Benefício
Livre (VGBL), com aportes mensais de R$ 2.000,00 e Tábua Biométrica BR-EMSsb. Seu objetivo é o
de acumular o maior valor possível em 30 anos, para converter a reserva _____________ taxa de
carregamento e a _____________ rentabilidade do fundo; e, na fase de concessão do benefício, o
_______________ percentual de reversão do excedente financeiro.
As lacunas da frase deverão ser preenchidas corretamente por:
a) Menor – maior – menor.
b) Maior – maior – menor.
c) Menor – maior – maior.
d) Menor – menor – menor.
02. Um indivíduo possui um plano de previdência complementar do tipo Plano Gerador de Benefício Li-
vre (PGBL), com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela regressiva) e decidiu fazer a porta-
bilidade para um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), com regime de tributação compensável
(tabela progressiva). Nesse caso essa portabilidade:
a) Não será possível, pois diz respeito à transferência de um plano de regime de tributação exclu-
sivo na fonte para um plano de tributação compensável.
b) Será possível, porém ocorrerá tributação do Imposto de Renda (IR), de acordo com a tabela
progressiva do IR.
c) Será possível, pois se trata de transferência de um plano PGBL para outro do tipo PGBL.
d) Será possível, porém ocorrerá tributação do Imposto de Renda (IR), de acordo com a tabela re-
gressiva do IR.
03. Sr. Renan, contratou uma previdência, com objetivo de constituir uma renda vitalícia para o bene-
ficiário que será o seu filho, renanzinho Jr. Em um cenário de déficit atuarial, durante fase de paga-
mento do benefício de um PGBL, quem arcará com os custos é:
a) Participante, Sr. Renan.
b) Beneficiário, Sr. Renanzinho Junior.
c) Susep.
d) Entidade de Previdência.
04. Durante 20 anos, Pedro contribuiu para um plano de previdência privada do tipo VGBL Regres-
sivo. Após esse período, o saldo acumulado do seu plano está em R$ 190.000,00, sendo que
R$ 138.700,00 de contribuições. Com isso, ele decide solicitar a conversão do seu plano em uma
renda vitalícia no valor de R$ 5.000,00 por mês. Diante destas informações, o valor líquido mensal
que Pedro irá receber será de:
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CEA
a) R$ 4.500,00
b) R$ 4.797,50
c) R$ 4.865,00
d) R$ 5.000,00
05. Pedro, um profissional liberal, fez um aporte de R$ 500.000,00 em um plano de previdência do tipo
VGBL. Após 12 anos rendendo 11,25% ao ano, ele decidiu realizar um resgate total deste plano. Sa-
bendo que ele havia decidido pela tributação definitiva no início do plano, qual será o valor líquido
que ele receberá no resgate?
a) R$ 1.527.527,95
b) R$ 1.602.527,95
c) R$ 1.617.382,54
d) R$ 1.667.382,54
06. Pedro ganha 6 mil por mês de salário e deseja fazer uma previdência privada. Em uma reunião com
você, ele lhe conta que declara seu imposto de renda pelo modelo simplificado e que somando
todas as deduções que ele pode fazer, incluindo INSS, ele tem 18% de abatimento da sua renda.
Sabendo que a capacidade de poupança dele é de 10%, você recomendaria:
a) Alterar modelo de declaração para completa e fazer um PGBL.
b) Alterar modelo de declaração completa e fazer um VGBL.
c) Manter modelo de declaração e fazer um PGBL.
d) Manter modelo de declaração e fazer um VGBL.
07. Das opções abaixo elencadas, para um mesmo patrimônio acumulado em um plano de previdência
privada, qual apresenta na fase de renda o maior valor de benefício:
a) Renda vitalícia.
b) Renda vitalícia com prazo mínimo garantido de 10 anos.
c) Renda temporária de 10 anos.
d) Renda por prazo certo.
08. Pedro deseja ter uma renda vitalícia de R$ 15.000,00 após a aposentadoria, a valores de hoje. Sa-
bendo que a previdência social lhe pagará um salário de R$ 3.800,00 (a valores de hoje), quanto ele
deverá ter acumulado aproximadamente, considerando que a taxa da aplicação renderá 12% a.a e a
inflação é 0,5% ao mês:
a) R$ 1.580.812
b) R$ 1.805.174.
c) R$ 2.507.578.
d) R$ 3.358.710.
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MÓDULO 05
09. José deseja fazer uma aplicação em previdência de R$ 500.000,00 em aporte único e pretende
mantê-lo por 20 anos. Ele consulta um consultor sobre os melhores planos do mercado em taxa de
carregamento na entrada e taxa de administração. Considerando um rendimento bruto anual de
10%, qual dos planos abaixo representa a melhor opção para investimento:
a) Plano A.
b) Plano B.
c) Plano C.
d) Plano D.
10. Henrique aplicou R$ 60.000,00 em um Plano de Previdência PGBL, cuja taxa de administração fi-
nanceira anual é de 1%. A taxa de carregamento é de 2% na entrada, o regime tributário escolhido
foi o definitivo e o retorno esperado anual é de 7%, já descontada a TAF. Qual será o valor líquido a
resgatar depois de exatos 10 anos?
a) R$ 98.318,21
b) R$ 104.101,64
c) R$ 108.462,13
d) R$ 115.668,49
11. Felipe é funcionário de um grande banco e possui uma renda bruta anual de R$ 150.000,00. Ele faz
a sua declaração de IR pelo modelo completo e deseja aplicar R$ 30.000,00 em plano de previdên-
cia privada. Qual alocação seria mais interessante?
a) R$ 18.000,00 em PGBL e R$ 12.000,00 em VGBL.
b) R$ 18.000,00 em VGBL e R$ 12.000,00 em PGBL.
c) R$ 30.000,00 em VGBL.
d) R$ 15.000,00 em VGBL e R$ 15.000,00 em PGBL.
12. O Sr. Octavio havia transformado a previdência privada dele em renda mensal vitalícia com prazo
mínimo garantido de 10 anos. Onze anos após começar a receber ele faleceu. Nesse caso, o benefi-
ciário:
a) Receberá a renda vitalícia até o final da vida.
b) Receberá a renda vitalícia por 10 anos.
c) Não receberá nada, pois o Sr. Octavio havia transformado em renda mensal vitalícia.
d) Não receberá nada, pois já havia passado o prazo mínimo garantido.
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CEA
13. Seu cliente transformou o saldo acumulado em sua previdência em uma renda vitalícia, nesse caso:
a) Ele receberá mensalmente mais do que se tivesse contratado a renda temporária por 10 anos.
b) Ele receberá mensalmente mais do que se tivesse contratado a renda temporária 5 anos.
c) Ele receberá mais do que se tivesse contratado a renda temporária 15 anos.
d) Nenhuma das anteriores.
15. Alíquota de imposto de renda incidente no resgate de um plano de previdência com regime tributá-
rio progressivo, após 12 anos:
a) 15%
b) 10%
c) 35%
d) 22,50%
16. Modalidade de previdência privada em que a tributação ocorre sobre o valor total investido, a uma
alíquota fixa de 15% que poderá ocorrer a complementação ou restituição na declaração anual de
ajuste de IR:
a) VGBL Regressivo.
b) VGBL Progressivo.
c) PGBL Regressivo.
d) PGBL Progressivo.
GABARITO
1. C 2. A 3. D 4. C 5. D 6. A 7. C 8. C 9. B 10. B 11. A 12. D 13. D 14. C 15. A 16. D
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M Ó D U LO 0 6
NOÇÕES DE ESTATÍSTICA
MÉDIA
A principal vantagem do cálculo da média é o cálculo do retorno esperado de um investimento.
Considere que uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros 5 dias de um determinado mês:
1º → + 3%
2º → + 4%
3º → − 2%
4º → − 1%
5º → + 1%
Assim, podemos calcular o “retorno médio” desse ativo, calculando a média destes valores.
O que acontece com a média caso se some “X” em cada um dos retornos? Vamos somar 3% em
cada um dos retornos acima e tentar identificar o que vai acontecer com a média.
1º → + 3% + 3% = 6%
2º → + 4% + 3% = 7%
3º → − 2% + 3% = 1%
4º → − 1% + 3% = 2%
5º → + 1% + 3% = 4%
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CEA
Agora podemos calcular o novo “retorno médio” desse mesmo ativo, calculando a nova média:
Ou seja, notamos que a média é de 4%, exatamente 3% maior do que a média anterior. Coincidên-
cia? Não, como somamos o mesmo valor em TODOS os retornos, é de se esperar que a média
sofra o mesmo ajuste, porém o desvio padrão não se altera.
MODA
É o valor que ocorre com maior frequência em uma série de valores. Por exemplo, considere que
uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros 5 dias de um determinado mês:
1º → + 3%
2º → + 4%
3º → − 2%
4º → − 2%
5º → + 1%
A moda, portanto, é − 2%.
Um conjunto de resultado pode apresentar uma moda ou mais, sendo classificado como:
• unimodal = uma moda
• bimodal = duas modas
• multimodal = três ou mais
MEDIANA
É o valor que divide o conjunto em dois subconjuntos, em que esses subconjuntos formados terão
exatamente a mesma quantidade de elementos.
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MÓDULO 06
VARIÂNCIA
O grau de dispersão de um conjunto de dados é dado pelos desvios em relação à média desse con-
junto.
Cálculo da variância
Considere que uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros 5 dias de um determinado mês:
1º → + 3%
2º → + 5%
3º → + 7%
4º → − 2%
5º → + 2%
Primeiramente, deve-se efetuar o cálculo da média:
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CEA
DESVIO PADRÃO
A variância possui um problema de construção como medida de dispersão de dados: ela apresenta
uma unidade de medida igual ao quadrado da unidade de medida dos dados originais. Esse proble-
ma é resolvido extraindo-se a raiz quadrada da variância, o que chamamos de desvio-padrão.
No mercado financeiro, em geral, é esse o valor que é chamado de VOLATILIDADE de um ativo, uti-
lizado como principal medida de risco de se investir em determinado ativo. Quais dos dois ativos
abaixo possuem maior risco?
Analisando a tabela, o retorno esperado nas duas carteiras é o mesmo. Qual ação escolher então?
Um investidor racional, diante de dois ativos similares com mesmo retorno, irá escolher o de menor
risco, para isso devemos calcular o desvio padrão de cada ativo.
Cálculo do desvio padrão para PETR4
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MÓDULO 06
Logo, pode-se afirmar que a ação da PETR4 possui um RISCO MAIOR para o investidor por apre-
sentar um desvio padrão maior. Nesse caso, o investidor racional irá optar em comprar ações da
VALE5. Em alguns casos, é possível identificar “visualmente” qual o ativo é mais volátil. Olhe o
exemplo abaixo:
É possível perceber que o Fundo A possui maior risco, volatilidade, variância e desvio padrão do
que o Fundo B.
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
A distribuição normal explica a probabilidade de um evento ocorrer. A importância de se saber a
média e o desvio padrão está em conhecer a probabilidade de os eventos ocorrerem. As proba-
bilidades de se afastar da média uma certa quantidade de desvios padrão já estão calculadas pelos
estatísticos.
Para obter-se exatamente 95% da população, é necessário utilizarmos 1,96 desvios padrões.
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CEA
Assim, é de se esperar que os retornos desse fundo estejam entre 1% e 7% → com aproximada-
mente 68% de confiança.
→ cálculo para dois desvios padrão
• 4% (média) – 6% (dois “desvios padrão”) = – 2%.
• 4% (média) + 6% (dois “desvios padrão”) = 10%.
Assim, é de se esperar que os retornos desse fundo estejam entre – 2% a 10% → com aproximada-
mente 95% de confiança.
→ cálculo para três desvios padrão
• 4% (média) – 9% (três “desvio padrão”) = – 5%.
• 4% (média) + 9% (três “desvio padrão”) = 13%.
Assim, é de se esperar que os retornos desse fundo estejam entre – 5% a 13% → com aproximada-
mente 99% de confiança.
COVARIÂNCIA
Em geral, observa-se que, quando os juros sobem, os preços das ações caem. Esse comportamento
sugere que há uma covariância negativa entre as variáveis taxa de juros e preços de ações. Nesse
sentido, a covariância é uma medida que avalia como as variáveis X e Y se inter-relacionam de for-
ma linear, ou seja, como Y varia em relação a uma determinada variação de X.
Quando a covariância é positiva, duas variáveis tendem a variar na mesma direção, isto é, se uma
sobe, a outra tende a subir e vice-versa. Quando a covariância é negativa, duas variáveis tendem
a variar em direções opostas, isto é, se uma sobe, a outra tende a cair e vice-versa. Quanto mais
próxima de zero for a covariância, menor a possibilidade de se identificar um comportamento inter-
dependente entre as variáveis.
CORRELAÇÃO
A covariância busca mostrar se há um comportamento de interdependência linear entre duas va-
riáveis. Porém a covariância é uma medida dimensional, sendo afetada pelas unidades de medida
das séries X e Y. Para corrigir esse problema da covariância, chegou-se à medida de correlação, que
é um número adimensional que varia entre – 1 e 1 (inclusive). A correlação (ou coeficiente de corre-
lação linear de Pearson) é dada pela fórmula a seguir:
O coeficiente de correlação mostra se há relação linear entre duas séries de dados X e Y. Se o coefi-
ciente de correlação for igual a 1, significa que existe relação linear perfeita entre X e Y, de tal forma
que se X aumenta, Y aumenta na mesma proporção também.
Se o coeficiente de correlação for igual a – 1, significa que existe relação linear perfeita entre X e Y,
de tal forma que se X aumenta, Y diminui na mesma proporção também.
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MÓDULO 06
EXEMPLO 1: correlação +1
RETORNOS ACUMULADOS
A B
JAN 2 4
FEV –2 0
MAR 3 5
ABR 1 3
MAI 4 6
JUN 2 4
JUL –3 –1
AGO –2 0
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CEA
Através de uma fórmula matemática que leva em consideração o peso de cada ativo (w), o risco de
cada ativo (mensurado pelo desvio padrão, com o símbolo σ) e o risco interligado de ambos ativos
(o coeficiente de correlação), chegaremos ao resultado:
DP (a,b) = √ (0,5²) x (0,0261²) + (0,5²) x (0,0261²) + 2x (0,5) (0,5) x (0,0261) (0,0261) x (1)
DP (a,b) = √ (0,25) x (0,00068121) + (0,25) x (0,00068121) + 2x (0,5) (0,5) x (0,0261) (0,0261) x (1)
DP (a,b) = √ (0,0001703025) + (0,0001703025) + (0,000340605)
DP (a,b) = √ (0,00068121)
DP (a,b) = 0,0261 ou 2,61%
EXEMPLO 2: correlação – 1
RETORNOS ACUMULADOS
A B
JAN 2 0
FEV –2 4
MAR 3 –1
ABR 1 1
MAI 4 –2
JUN 2 0
JUL –3 5
AGO –2 4
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MÓDULO 06
Risco de A + B (50/50)
Conclusão: veja que, quando estamos diante de ativos com correlação negativa, consequentemen-
te, a covariância também é negativa e a parte em vermelho é SUBTRAÍDA, assim, resultará um valor
MENOR em relação a casos positivos de correlação. Como o valor do desvio padrão será menor,
logo, o RISCO também será menor.
#DICA DO ED
Não confunda variância com covariância. Para calcular a variância e o desvio padrão, precisamos
apenas dos dados históricos de um único ativo. Conhecendo a variância de um ativo, é possível
determinar o desvio padrão, apenas extraindo a raiz quadrada.
Para calcular a covariância e a correlação, são necessários os dados históricos de dois ativos, já que
essa medida mensura o comportamento entre duas variáveis. Conhecendo a covariância entre dois
ativos, é possível determinar a correlação entre eles.
COEFICIENTE DE DETERMINAÇÃO
O coeficiente de determinação (R2) mostra quanto da variação de Y é explicada pela variação de
X e quanto da variação de Y é devida a fatores aleatórios. O coeficiente de determinação (R2) está
relacionado ao coeficiente de correlação, pois a correlação mostra se os pontos estão alinhados so-
bre a reta ou se estão dispersos. A fórmula do coeficiente de determinação é:
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CEA
MERCADO EFICIENTE
A Hipótese de Mercados Eficientes (HME) é a base de vários modelos para determinar o preço de
ativos. A teoria é apoiada na suposição de que toda informação está disponível para todos e in-
corporada aos ativos. Os preços, nessa lógica perfeita, refletiriam o que todo e qualquer investidor
sabe a respeito deles, sendo impossível alguém lucrar com uma informação exclusiva.
No mercado eficiente, como os agentes são "eficientes em relação à informação", ou seja, um
agente não consegue alcançar consistentemente retornos superiores à média do mercado, con-
siderando as informações publicamente disponíveis no momento em que o investimento é feito,
os preços do mercado sempre refletem todas as informações existentes. Logo, não existem ações
baratas ou caras, nem com análise técnica, nem mesmo com análise fundamentalista.
O grau de eficiência do mercado pode ser dividido em três categorias:
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MÓDULO 06
FRONTEIRA EFICIENTE
A fronteira eficiente poderia ser obtida representando-se, num gráfico de retorno esperado “ver-
sus” desvio padrão, todas as combinações de ativos e reconhecendo que os investidores são racio-
nais, ou seja, sempre preferirá mais riqueza a menos riqueza, para o mesmo nível de risco.
BETA ( )
Em relação ao coeficiente Beta (b), ele se tornou uma medida popular de risco, pois simplifica o
problema quando relaciona a variabilidade do retorno da carteira à do retorno da carteira de mer-
cado. Beta é a volatilidade da performance média relativa ao mercado.
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CEA
Uma carteira de mercado, Ibovespa ou IBrX, por exemplo, possui diversas ações de diversos setores
diferentes. Logo, presumimos que ela não sofre com riscos não sistemáticos, por ser diversificada.
Como as suas oscilações são afetadas apenas pelo risco sistemático, assumimos que suas oscila-
ções representam 100% desse risco, logo, o coeficiente Beta dessa carteira será sempre igual a 1
(100% = 100/100 = 1).
Já o Beta de uma ação pode assumir vários valores, tais como descritos abaixo.
• Se b > 1, a carteira de ativos oscila mais do que a carteira de mercado, ou seja, tem um risco
maior se comparada ao risco do mercado. Então, se o mercado está em alta, o retorno da car-
teira de ativos é maior do que o retorno da carteira de mercado. Se o mercado está em baixa,
o retorno da carteira de ativos é menor do que o retorno da carteira de mercado. Em outras
palavras, ou o ativo “sobe mais”, ou “cai mais”. O ativo também se caracteriza por ser agressivo.
• Se b = 1, a carteira de ativos tem o mesmo risco que a carteira de mercado.
• Se b < 1, a carteira de ativos é menos arriscada do que a carteira de mercado e o ativo se carac-
teriza por ser defensivo.
Caso o investidor almeje obter um retorno próximo ao Ibovespa ou ao IBr-X sem precisar comprar
todas as ações da carteira, deverá procurar ações que façam parte do índice e que tenham o coefi-
ciente Beta próximo de 1. O coeficiente β é usado para medir o risco não diversificável.
262 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 06
,
em que:
Re = Retorno Esperado;
Rf = Risk Free (taxa livre de risco);
B = Beta do ativo;
Rm = Retorno do mercado.
IMPORTANTE!
Ao se diminuir o “Risk Free” (taxa livre de risco) da taxa de retorno de mercado, tem-se o “Prêmio
de Risco”. É necessário estar atento a essa informação, pois muitas vezes a prova já informa o
“Prêmio de Risco”, não sendo necessário diminuir o “Risk Free”.
ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA! 263
CEA
É um sistema de equações em que “R” e “a” são vetores (Nx1), sendo “R” o vetor de retornos dos
ativos em análise e “a” o vetor de constantes; “f” é um vetor de fatores (Kx1), “B” é uma matriz
(NxK) de cargas fatoriais e “ε” é um vetor de termos aleatórios não correlacionados entre ativos.
Esse é o modelo chamado de irrestrito.
APT X CAPM
Suposições específicas do APT e ausentes no CAPM
• Os investidores concordam sobre fatores importantes;
• Não há oportunidades de ganhos de arbitragem sem risco;
• APT é mais amplo por considerar mais fatores de riscos em seus cálculos.
264 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 06
CML ≠ SML
ALFA DE JENSEN
Analisando o parâmetro Alfa (a) da regressão do modelo CAPM, conhecido como “a de Jensen”,
tem-se a seguinte interpretação: quando o desempenho da carteira de ativos está em equilíbrio
com o desempenho da carteira de mercado, a = 0. Quando a carteira de ativos tem um desempe-
nho superior à carteira de mercado, a > 0. Caso contrário, a < 0.
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CEA
ASSET ALLOCATION
Expressão utilizada pelos profissionais do mercado para fazer referência à escolha dos ativos que
irão compor as carteiras. Trata-se, justamente, da seleção dos ativos que serão parte integrante de
uma carteira de investimentos e em que quantidade o serão. Estabelecer um “mix” de ativos é um
processo dinâmico e um dos mais importantes para conhecer a relação risco e retorno de nossas
carteiras. Seus objetivos como investidor devem estar bem representados no “mix” de ativos da
sua carteira.
266 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 06
ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA! 267
CEA
Em 1930, foi criado o BIS (Bank for International Settlements), o Banco de Compensações Interna-
cionais. O BIS é uma organização internacional que fomenta a cooperação entre os bancos centrais
e outras agências, em busca da estabilidade monetária e financeira. Em 1975, foi estabelecido o
Comitê de Supervisão Bancária da Basileia (Basel Committee on Banking Supervision – BCBS), ligado
ao BIS. Em 1988, o BCBS divulgou o primeiro Acordo de Capital da Basileia, oficialmente denomina-
do International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, com o objetivo criar
exigências mínimas de capital para instituições financeiras como forma de fazer face ao risco de
crédito.
No Brasil, o Acordo de 88 foi implementado por meio da Resolução 2.099, de 17 de agosto de 1994.
Essa resolução introduziu exigência de capital mínimo para as instituições financeiras, em função
do grau de risco de suas operações ativas. Em 1996, o Comitê publicou uma emenda ao Acordo de
88, incorporando ao capital exigido uma parcela para cobertura dos riscos de mercado (emenda de
96).
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MÓDULO 06
Graças ao conceito de distribuição normal, é possível determinar a perda máxima de uma carteira,
com uma certa probabilidade de ocorrer. Por exemplo, se uma carteira possui média dos retornos
igual a 3% e desvio padrão de 2%, logo é de se esperar que, em 95% dos casos, seu retorno oscile
entre – 1% (média menos 2 desvios padrões) e 7% (média mais dois desvios padrões). Nesse caso,
mantendo-se a média e o desvio padrão, pode-se garantir para o investidor que a sua perda máxi-
ma será de 1% em 95% das perdas ocorridas pelo fundo.
Alguns fundos fazem promessas como essa para o cliente no Formulário de Informações Comple-
mentares (antigo prospecto), gerando todo um trabalho de gestão e controle dos riscos. Para isso, é
necessária a adoção de práticas como as que veremos a seguir.
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CEA
VALUE AT RISK
O cálculo do Valor em Risco (ou VaR) é um método de se obter o valor esperado da máxima perda
(ou pior perda) dentro de um horizonte de tempo com um intervalo de confiança. Pensemos no
exemplo de um fundo de investimento que possui, em sua Lâmina de Informações Complemen-
tares, a seguinte informação: “VaR de 1% para 1 dia e 95% de confiança”. Significa que, para o dia
seguinte, há 95% de chances de o valor da perda da carteira não ser maior que 1% do Patrimônio
Líquido do fundo. Entretanto, o valor real da perda pode ser maior que 1%, pois há 5% de chances
de a estimativa ser ultrapassada.
BACK TESTING
Qualquer modelo de VaR deve ser testado para aferir a sua precisão. O Back Testing é uma ferra-
menta utilizada para esse teste. Ou seja, o modelo é alimentado com dados históricos, e o núme-
ro de violações (ocorridas no passado) do limite de VaR é medido, de modo a verificar se estão
dentro do nível de confiança estabelecido. Normalmente, o Back Testing é utilizado para testar
modelos derivados por meio de simulações.
STOP LOSS
O stop loss é a ferramenta utilizada quando os limites de VaR são ultrapassados. Por exemplo,
imagine um fundo que tenha um limite, definido em estatuto, de VaR de 1% em um dia, com 95%
de confiança. Ou seja, o gestor desse fundo não pode posicionar sua carteira de modo que possa
perder mais que 1% do seu valor em um dia, com 95% de chances.
Digamos que, em determinado momento, a volatilidade dos mercados aumente de maneira ge-
neralizada. Utilizando estsa nova volatilidade, o gerente de risco descobre que o fundo está cor-
rendo o risco de perder 2% em um dia, com 95% de chances. Nesse momento, o gestor é obriga-
do a se desfazer de posições, de modo que o risco de perdas diminua para 1% em um dia, com
95% de chances. A esse movimento de reversão de posições para diminuição do risco chamamos
stop loss. Portanto, no contexto do VAR, o stop loss não necessariamente “corta” um prejuízo,
mas apenas diminui posições de risco.
STRESS TEST
O VaR estará correto em 95% do tempo e errado em 5% das vezes (outros graus de confiança são
possíveis). Como podemos avaliar qual a perda máxima que uma instituição financeira ou um fundo
de investimento pode sofrer? O VaR não fornece a informação de quanto pode alcançar a perda
máxima. Por exemplo, quando dizemos que o VaR é de 1%, não conseguimos imaginar se a perda
máxima, que pode acontecer com probabilidade menor do que de 5%, será 2%, 10% ou 50%.
Para saber até que ponto a perda de valor de uma carteira pode chegar, temos de usar a técnica
chamada de stress test. O stress test mede quanto um portfólio pode perder em uma situação hi-
potética de stress macroeconômico, chamado cenário de stress. O stress test normalmente é utili-
zado como um complemento do VAR, com o objetivo de medir as perdas quando o grau de confian-
ça (normalmente 95%) é ultrapassado. São, em geral, situações de stress de mercado, conhecidas
como fat tail (cauda grossa), que é uma referência à “ponta” da distribuição normal dos retornos e
que pode assumir valores muito altos, imprevisíveis se apenas o VaR for utilizado.
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MÓDULO 06
Já o stress test é realizado somente quando o gestor deseja saber o tamanho das perdas da carteira
em cenários além do limite do VAR. Nesse caso, ele deverá executar um teste de estresse na carteira.
TRACKING ERROR
Tracking error é uma medida de quão, aproximadamente, um portfólio replica o seu benchmark.
O tracking error mede o desvio padrão da diferença entre os retornos do portfólio e os do bench-
mark. Para um fundo que visa replicar um índice (passivo), o tracking error deverá ser tão próximo
quanto possível de zero. Ou seja, o tracking error é dado pelo desvio padrão das diferenças entre os
retornos de um fundo e os retornos do seu benchmark em um determinado período. Quanto mais
“voláteis” forem essas diferenças, maior será o tracking error.
ERRO QUADRÁTICO
Mede o desvio médio das variações das cotas do fundo em relação às variações de seu indicador
de referência, ou benchmark. Quanto menor o EQM (Erro Quadrático Médio), melhor, pois é maior
a aderência das cotas do fundo ao benchmark. É usado para analisar a performance dos fundos de
gestão passiva. O Erro Quadrático Médio é dado pela seguinte equação:
Ou seja, o Erro Quadrático Médio é calculado pela média das diferenças ao quadrado entre os re-
tornos de um fundo e os retornos de seu benchmark. O EQM será sempre um número positivo ou
igual a zero (quando o retorno do fundo for igual ao retorno do seu benchmark), e não pode ser
negativo.
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CEA
RISCO X RETORNO
Considerando que o retorno esperado pode ser obtido pela média dos retornos e que o risco do
ativo é calculado pelo desvio padrão, podemos efetuar escolhas de forma racional, analisando qual
é a melhor opção de investimento ao comparar dois ativos semelhantes, de mesmo administrador,
mesmas características e regime tributário.
Para isso, vamos utilizar o princípio da dominância, que afirma que os investidores desejam sem-
pre:
• Retornos: Maximizar
• Risco: Minimiza
ADERÊNCIA AO BENCHMARK
Os fundos indexados (gestão passiva) têm como objetivo acompanhar o índice de referência. O
Tracking Error e o EQM são duas medidas importantes e utilizadas para mensurar o descolamento
dos retornos do fundo em relação ao prometido (100% do benchmark).
Em sua prova, esse conceito poderá ser cobrado, sem a exigência de cálculo, apenas o entendimento.
Vejamos o exemplo abaixo, no qual listo dois fundos, A e B, ambos possuem como benchmark o DI
e são fundos referenciados, ou seja, buscam o retorno de 100% do seu índice de referência. Qual
dos dois fundos está mais aderente aos seus objetivos e sua politica?
Note que o Fundo A, apesar de ter auferido menor retorno no período, está mais aderente (errando
menos) em relação ao objetivo (100% do DI).
Erro é um conceito de diferença, logo, pode ser positivo ou negativo.
EXEMPLO 1
Retorno Risco
Se o investidor precisar escolher um dos dois fundos, a melhor op-
Fundo A 22% 3% ção será o fundo A, já que possui o mesmo retorno que o B, porém
com menor risco.
Fundo B 22% 5%
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MÓDULO 06
EXEMPLO 2
Retorno Risco
Se o investidor precisar escolher um dos dois fundos, a melhor op-
Fundo A 18% 3% ção será o fundo B, já que possui o mesmo risco que o A, porém
com maior retorno.
Fundo B 22% 3%
EXEMPLO 3
Retorno Risco
Se o investidor precisar escolher um dos dois fundos, a melhor op-
Fundo A 18% 3% ção será o fundo B, já que ele possui, além de um menor risco que
o A, maior retorno.
Fundo B 22% 2%
O princípio da dominância diz que, na avaliação de dois investimentos com um mesmo patamar de
riscos, escolheremos o que oferecer o maior retorno e que, na escolha entre dois investimentos
com o mesmo patamar de retorno, escolheremos o que promover o menor risco.
ÍNDICE DE SHARPE
Calcula a rentabilidade de um ativo, considerando o seu risco (Risco x Retorno). O índice Sharpe
se faz necessário quando estamos comparando investimentos similares e uma das opções possui
maior retorno, ao passo que a outra possui menor risco, como no exemplo a seguir:
EXEMPLO 4
Retorno Risco Nesse exemplo, nenhum dos ativos domina o outro, já que um
possui maior retorno e o outro, menor risco. Para definirmos qual
Fundo A 23% 5%
a melhor opção de investimento, é necessário calcular o índice
Fundo B 20% 3% Sharpe.
O índice Sharpe mede o quanto de prêmio é recebido por risco assumido, a partir da seguinte fór-
mula:
em que:
• E (R risco): rentabilidade esperada de um investimento com risco maior que zero.
• R sem risco: rentabilidade de um investimento sem risco.
• σ risco: volatilidade ou desvio padrão do investimento com risco.
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CEA
Calculando o índice Sharpe e considerando uma taxa livre de risco de 13% (Selic):
Assim, para cada 1% de risco assumido no ativo A, tem-se 2% de retorno, enquanto esse mesmo 1%
de risco assumido no ativo B retorna como 2,33%. Logo, a melhor relação de risco e retorno é no
ativo B.
Quanto maior o índice Sharpe, melhor a relação risco x retorno e melhor o desempenho do fundo.
Quanto menor o índice Sharpe, pior é a relação risco x retorno e pior o desempenho fundo. Existe
também o índice Sharpe modificado, no qual a única diferença está em considerar o benchmark do
fundo em vez da taxa livre de risco.
IMPORTANTE!
O índice Sharpe não pode assumir valor negativo.
• A e B possuem o mesmo retorno, porém B possui menor risco que A, logo, o índice Sharpe de B
é maior que o índice Sharpe de A.
• A e C possuem o mesmo risco, porém A possui maior retorno que C, logo, o índice Sharpe de A
é maior que o índice Sharpe de C.
ÍNDICE DE TREYNOR
Se considerarmos que uma carteira de ações possui diversas ações de diversos segmentos, logo,
chegamos à conclusão de que ela é bastante diversificada, o que elimina o risco não sistemático,
sobrando apenas o risco sistemático. Nesse caso, talvez seja mais interessante utilizar como medi-
da de risco o coeficiente Beta da carteira em vez do desvio padrão.
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MÓDULO 06
Por esse motivo, foi criado o índice Treynor, que é uma medida similar ao índice de Sharpe, com a di-
ferença de que, em vez de usar, como medida de risco, o desvio padrão ou o semidesvio, usa-se o co-
eficiente Beta. Além disso, ela é uma medida de excesso de retorno em relação ao risco sistemático.
O risco de ativos individuais ou de um pequeno grupo de ativos pode ser mais bem descrito pelo seu
comovimento com o mercado (Beta). Assim, o índice de Treynor parece ser particularmente útil para
essa tarefa, quando a carteira do investidor é uma entre muitas carteiras incluídas num grande fundo.
INDÍCES CÁLCULO
Retorno fundo – Taxa livre risco (Selic)
ÍNDICE SHARPE
Desvio padrão do fundo
Retorno fundo – Benchmark do fundo
ÍNDICE SHARPE MODIFICADO
Desvio padrão do fundo
Retorno fundo – Taxa livre risco (Selic)
ÍNDICE TREYNOR
Coeficiente Beta da carteira
ÍNDICE DE MODIGLIANI
O índice de Modigliani é uma medida de retorno ajustada pelo risco usado na análise de carteiras
de investimento, no qual o retorno do fundo é ajustado para sua volatilidade. Ao contrário do índi-
ce de Sharpe, ele utiliza o retorno absoluto do fundo, e não o retorno relativo à taxa livre de risco. O
índice é calculado da seguinte forma:
Índice Modigliani = (Retorno do Fundo / Desvio padrão do Retorno do Fundo).
RESUMO DE RISCOS
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CEA
276 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
QUESTÕES | MÓDULO 06
01. Considerando o conjunto {2, 3, 5, 7, 8, 9, 9}, se alterarmos os extremos 2 e 9 por 1 e 20, a medida
estatística que não sofrerá alteração será:
a) Média.
b) Mediana.
c) Moda.
d) Desvio Padrão.
02. Edgar avaliou dois tipos de investimento, X eY, cujas probabilidades dos retornos esperados estão
distribuídas da seguinte forma:
INVESTIMENTO
X Y
50% de probabilidade de obter retorno de 30% e
100% de probabilidade de obter retorno de 15%
50% de probabilidade de obter retorno de 0%
03. A tabela abaixo representa a relação existente entre diversas medidas estatísticas de modo que, se
for conhecida a primeira, a segunda será imediatamente determinada, sem a necessidade de ne-
nhuma informação adicional.
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CEA
04. Uma determinada empresa possui coeficiente beta de 1,2. No ano passado, o retorno do ativo livre
de risco era 3,00% ao ano e, o prêmio pelo risco de mercado, 10,00% ao ano. Atualmente, o beta
da empresa e o retorno do ativo livre de risco permaneceram, porém, em função do aumento da
aversão ao risco dos investidores, o prêmio pelo risco de mercado aumentou 50,00%, resultando no
novo valor de 15,00% ao ano. Pelo Capital Asset Pricing Model (CAPM), a taxa de retorno demanda-
da para as ações da empresa neste ano, comparativamente ao ano anterior:
a) aumentou 50,00%.
b) aumentou 40,00%.
c) diminuiu 50,00%.
d) não sofreu impacto.
05. Um profissional está analisando os riscos de investir em três bancos, de acordo com o Índice de Ba-
siléia dessas instituições. O resultado obtido foi:
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MÓDULO 06
07. A teoria da precificação do APT (Arbitrage Pricing Theory) difere do modelo CAPM (Capital Asset
Pricing Model), porque a APT:
a) Enfatiza mais o risco de mercado.
b) Minimiza a importância da diversificação.
c) Reconhece múltiplos fatores de risco não sistemático.
d) Reconhece múltiplos fatores de risco sistemático.
08. Sabendo que o Ativo Livre de Risco está em 9% e o retorno esperado do mercado em 22%, o retor-
no requerido de uma ação com beta igual a um, segundo o modelo CAPM, será de:
a) 9%.
b) 15%.
c) 22%.
d) 31%.
10. A perda do VaR (Value at Risk) da carteira de investimentos de um cliente, já superou em 8%. Qual
o procedimento correto que o gestor contratado deve tomar:
a) Solicitar novos aportes ao cliente, para se valer da estratégia de preço médio.
b) Acionar o stop loss.
c) Recalcular o back test da carteira de investimentos.
d) Utilizar derivativos para aumentar a posição direcional da carteira de investimentos.
11. Quando um investidor monta uma operação na bolsa e quer limitar suas perdas, ele se utilizara de
qual mecanismo?
a) Trava de baixa.
b) Trava de Alta.
c) Stop Loss.
d) Back Test.
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CEA
13. De acordo com as informações sobre 2 fundos de Investimentos com objetivos iguais e mesmo ben-
chmark.
• Fundo A: Desvio Padrão de 8% e Tracking Error de 3%.
• Fundo B: Desvio Padrão de 6% e Traking Error de 5%.
Conforme as informações acima, podemos afirmar:
a) O fundo A possui menor risco e mais aderência ao benchmark.
b) O fundo A possui maior risco e menor aderência ao benchmark.
c) O fundo B possui menor risco e maior aderência ao benchmark.
d) O fundo B possui menor risco e está menos aderente ao benchmark.
14. Considere que no último ano o Ibovespa teve retorno de 30%, desvio padrão de 23%, beta de 2,0
e a TLR foi de 5%. Avalie os fundos abaixo e indique quais foram melhores que o Ibovespa segundo
índice de Sharpe:
A B C D
RENTABILIDADE 20,00 25,00 30,00 35,00
BETA 1,50 2,00 2,50 2,50
DESVIO PADRÃO 18,00 20,00 22,00 24,00
a) A e B.
b) B e C.
c) C e D.
d) B e D.
15. Um investidor compra uma ação com desvio padrão de R$ 5,00 e retorno esperado de R$ 40,00.
Considerando uma distribuição normal, qual o intervalo de variação para a ação, para um intervalo
de confiança aproximado de 95%?
a) R$ 35,00 a R$ 45,00.
b) R$ 30,00 a R$ 50,00.
c) R$ 37,50 a R$ 42,50.
d) R$ 25,00 a R$ 55,00.
280 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 06
16. Caso um investidor tenha que selecionar um dos fundos abaixo, utilizando o Índice de Treynor, qual
ele selecionará?
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
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CEA
19. A ação da empresa XYZ possui um retorno requerido de 15% segundo o modelo CAPM, mas segun-
do o modelo APT, seu retorno exigido é de 12%. Sabendo que o mercado estima que o valor desta
ação para um ano será de R$ 22,00 e que a taxa livre de risco (TLR) está 8% ao ano, qual deverá ser
o valor desta empresa hoje, para que esteja na reta SML:
a) R$ 18,53.
b) R$ 18,89.
c) R$ 19,05.
d) R$ 19,13.
20. Um investidor possui duas ações com coeficiente de correlação igual a 0. Pode-se dizer que estas
ações:
a) Estão bem diversificadas, porque quando uma ação deprecia em valor a outra aprecia.
b) Bem diversificadas, pois se moverão conjuntamente.
c) Não estão bem diversificadas, pois se moverão conjuntamente.
d) As ações irão se mover independentemente uma a outra.
GABARITO
1. B 2. B 3. A 4. B 5. D 6. C 7. D 8. C 9. C 10. B 11. C 12. D 13. D 14. C 15. B 16. A 17. D 18. D
19. D 20. D
282 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
M ÓD U LO 0 7
ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA! 283
CEA
284 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 07
IMPORTANTE!
A verificação do perfil do investidor não se aplica à pessoa jurídica considerada investidor quali-
ficado.
A DECISÃO DO INVESTIDOR NA
PERSPECTIVA DAS FINANÇAS COMPORTAMENTAIS
Como são tomadas as suas decisões na vida? Será que é sempre de maneira racional? Será que os
comportamentos e experiências passadas não influenciam em nossas decisões? Em investimentos,
também sofremos influência do nosso comportamento na hora de tomar decisões. Vejamos alguns
exemplo de quando isso acontece.
1. Investir em poupança pelo simples motivo de ser essa a aplicação que os nossos pais sempre
utilizaram.
2. Comprar uma ação por determinado valor e acordar em um belo dia com uma notícia trágica
de que essa companhia está envolvida em esquema de corrupção. Tudo aponta para uma gran-
de crise no curto e médio prazo, mas, mesmo assim, você não opta por vender, pelo fato de o
valor atual da ação ser inferior ao valor de compra (realizar prejuízo).
3. Investir em CDB somente de grandes bancos e evitar aplicar em bancos pequenos, os quais, ge-
ralmente, oferecem taxas mais atrativas e, para valores de até R$ 250 mil, estão cobertos pelo
FGC.
4. Aplicar em um fundo de ações em um momento ruim de mercado, resgatar após as primeiras
quedas e nunca mais reaplicar nesse tipo de investimento.
5. Ler uma reportagem, em uma revista ou jornal, sobre determinado ativo financeiro ou institi-
ção financeira e, em seguida, decidir investir nesse ativo ou I.F. anunciado (a).
As Finanças Comportamentais têm como principal objetivo identificar e compreender as ilusões
cognitivas que fazem com que pessoas cometam erros sistemáticos de avaliação de valores, pro-
babilidades e riscos. Consideram que os indivíduos nem sempre agem racionalmente, pois estão
propensos aos efeitos das ilusões cognitivas.
As Finanças Comportamentais não negam que a maioria das decisões econômicas é tomada de
forma racional e deliberada, mas consideram que, se não forem levadas em conta também as deci-
sões emocionais e automáticas, os modelos econômicos serão falhos para explicar o funcionamen-
to dos mercados.
A teoria de finanças tradicional, com base no postulado da racionalidade, assume que os indivíduos
processam corretamente as informações quando tomam decisões. A abordagem das finanças com-
portamentais, ao contrário, postula que os indivíduos, ao tomarem decisões, fiam-se em diversas
estratégias simplificadoras ou regras práticas conhecidas como heurísticas.
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CEA
HEURÍSTICA DA DISPONIBILIDADE
Decisões influenciadas por ocorrências e eventos recentes na memória do investidor. Experiências
mostraram que exemplos de categorias mais numerosas são recordados mais rapidamente do que
categorias menos numerosas, que ocorrências prováveis são mais fáceis de imaginar do que ocor-
rências improváveis e que conexões associativas são fortalecidas quando dois eventos frequente-
mente ocorrem simultaneamente.
Vieses cognitivos que emanam da heurística da disponibilidade:
• Facilidade de lembrança: os indivíduos julgam que os eventos mais facilmente recordados na
memória, com base em sua vividez ou ocorrência recente, são mais numerosos do que aqueles
de igual frequência cujos casos são menos facilmente lembrados.
• Capacidade de recuperação: os indivíduos são enviesados em suas avaliações da frequência de
eventos, dependendo de como suas estruturas de memória afetam o processo de busca.
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MÓDULO 07
HEURÍSTICA DA REPRESENTATIVIDADE
Decisões tomadas a partir de associações com estereótipos formados e desprezo de informações
relevantes para a tomada de decisão. As pessoas julgam os eventos pela sua aparência e semelhan-
ça, não pela probabilidade deles acontecerem.
Vieses cognitivos que emanam da heurística da representatividade
• Falta de sensibilidade à proporções da base: os indivíduos tendem a ignorar as proporções da
base na avaliação da probabilidade de eventos quando é fornecida qualquer outra informação
descritiva, mesmo se esta for irrelevante.
• Falta de sensibilidade ao tamanho da amostra: os indivíduos, frequentemente, não são capa-
zes de apreciar o papel do tamanho da amostra na avaliação da confiabilidade das informações.
• Concepções errôneas sobre o acaso: os indivíduos esperam que uma sequência de dados gera-
dos por um processo aleatório pareça ser "aleatória", mesmo quando for demasiado curta para
que aquelas expectativas sejam estatisticamente válidas.
• Regressão à média: os indivíduos tendem a ignorar o fato de que eventos extremos tendem a
regredir à média nas tentativas subsequentes.
• A falácia da conjunção: os indivíduos julgam equivocadamente que as conjunções (dois even-
tos que ocorrem em conjunto) são mais prováveis do que um conjunto mais global de ocorrên-
cias, do qual a conjunção é um subconjunto.
Exemplos aplicados a investimentos
1. Desistir de investir em ações porque teve experiências negativas anteriormente.
2. Acreditar que as grandes empresas são bons investimentos. Podem não ser, se estiverem a
transacionar a preços acima do seu valor justo, mas não pelo fato de serem grandes.
HEURÍSTICA DA ANCORAGEM
A heurística da ancoragem faz com que a exposição prévia a uma informação nos leve a considerá-
-la fortemente na tomada de decisão ou na formulação de estimativas, independentemente de sua
relevância para o que é decidido ou estimado. A ancoragem se deve principalmente a um mecanis-
mo relacionado à forma como a nossa mente funciona: o priming. O priming é o efeito decorrente
da enorme capacidade associativa da nossa mente, que faz com que palavras, conceitos e números
evoquem outros similares, um após o outro, numa reação em cadeia.
Ou seja, uma palavra é mais rapidamente lembrada e se torna mais disponível na nossa mente se
tiver conexão com outras vistas/ouvidas em um momento recente. É também o processo pelo qual
experiências recentes nos predispõem, de forma automática, a adotar determinado comportamen-
to. É muito comum a ancoragem se basear em valores.
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CEA
VIÉS DO OTIMISMO
Os termos “excesso de confiança” e “otimismo” são próximos e, em algumas vezes, são utilizados
conjuntamente e sem distinção de sentido. No entanto, existem autores que fazem algumas dife-
renciações. O excesso de confiança está relacionado à superestimação das próprias habilidades,
como o QI ou habilidades de gestão. Já o excesso de otimismo está relacionado à superestimação
pessoal acerca de resultados exógenos, que não podem ser controlados por um indivíduo, como o
crescimento econômico de um país ou as oscilações no mercado de capitais, por exemplo.
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MÓDULO 07
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CEA
AVERSÃO À PERDA
A aversão à perda não é uma heurística, como trata o edital da certificação, e sim um viés compor-
tamental. A aversão à perda (loss aversion, em inglês) é um viés que nos faz atribuir maior impor-
tância às perdas do que aos ganhos, induzindo-nos frequentemente a correr mais riscos no intuito
de tentar reparar eventuais prejuízos. Alguns estudos sugerem que isso se dá porque, do ponto
de vista psicológico, a dor da perda é sentida com muito mais intensidade do que o prazer com o
ganho. Em investimentos isso acontece quando decidimos manter os investimentos perdedores e
vender rapidamente os investimentos que apresentam ganhos, mesmo que possuam uma pers-
pectiva de alta para o futuro
IMPORTANTE!
Em investimentos isso acontece quando decidimos manter os investimentos perdedores e ven-
der rapidamente os investimentos que apresentam ganhos, mesmo que possuam uma perspec-
tiva de alta para o futuro.
FINANÇAS PESSOAIS
O mais importante antes de começar a cuidar do seu dinheiro é saber que não existe receita de
bolo. Você pode planejar seu orçamento de inúmeras formas e essa é apenas uma delas. Por isso,
pesquise outros métodos se precisar, até encontrar um que funcione para você.
Uma vida financeira saudável depende de um orçamento bem planejado, mas, para chegar lá, é
preciso mapear e reestruturar, se necessário, os seus gastos e receitas. Então, siga os passos de
cada etapa do infográfico a seguir para cuidar melhor do seu orçamento.
O QUE SÃO DESPESAS: despesa é o que você gasta. Para calcular seus gastos, inclua as grandes des-
pesas, como moradia, alimentação, transporte, saúde e lazer, mas lembre-se de incluir também os
pequenos gastos do dia a dia, que muitas vezes são deixados de lado. Fazem parte de sua despesa:
• Gastos com aluguel ou parcela de imóvel;
• Passagem de ônibus ou combustível;
• Compras do mês e refeições;
• Ingressos para cinema, teatro ou passeios;
290 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 07
ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO
O Índice de Endividamento (IE) é a representação da proporção do ativo total que está compro-
metida para custear o endividamento da pessoal com terceiros (passivos exigíveis). Por isso, ele é
usado como um indicador para a análise da saúde financeira de uma pessoa ou família. A fórmula
para calcular o endividamento é:
IE = (Passivo Exigível / Ativos Totais) x 100
Exemplo de como calcular um Índice de Endividamento:
Considere que esse seja o balanço patrimonial do Prof. Edgar Abreu.
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CEA
ORÇAMENTO FAMILIAR
CONTROLE DE ORÇAMENTO
A ideia de ter um orçamento não é para nos deixar tristes porque, com ele, vamos ver a situação
real de nossa saúde financeira. Ao contrário, a ideia de ter um orçamento é alimentar a confiança
de que estamos cada vez mais perto de realizar nossos sonhos. São eles, nossos sonhos e planos,
que devem animar a rotina do planejamento financeiro de toda a família. Esse é um bom começo
para manter o controle de nossos orçamentos. Para organizar suas contas, é preciso separar as re-
ceitas das despesas. Para isso, faça uma lista dos ganhos e das despesas que você tem.
MINHAS DESPESAS
A maioria das pessoas acaba tendo muitas despesas e poucas receitas. Água, luz, telefone, con-
domínio, escola dos filhos, supermercado, entre outras, são algumas das principais despesas. E as
receitas, muitas vezes, resumem-se a apenas uma: o salário no fim do mês.
Por isso, é importante que você tenha listado todas as suas despesas e saiba exatamente quanto
elas representam na sua renda. Esse exercício, apesar de parecer um desafio, permitirá que você
assuma o controle de sua vida financeira. Lembre-se de que há dois caminhos para você aumentar
seu fluxo de caixa: o primeiro é aumentar a sua renda, o que nem sempre é fácil, e o segundo, que
pode ser mais simples e depende basicamente de disciplina, é reduzir suas despesas.
FLUXO DE CAIXA
Fluxo de caixa é uma avaliação (geralmente, uma previsão) do comportamento das receitas e des-
pesas. Por exemplo, para um assalariado, existe apenas uma entrada mensal e dezenas de saídas. A
diferença entre esses dois fluxos gera um resultado no final de mês, que pode ser investido (quando
há sobras) ou financiado (quando falta dinheiro para cobrir as despesas).
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MÓDULO 07
Como o extrato bancário que você recebe em casa, o fluxo de caixa informa quanto dinheiro você
tinha disponível no início do mês (quando seu salário foi depositado na conta) e quais foram todas
as saídas da sua conta e depósitos feitos ao longo do período, informando, por fim, o saldo atual.
Atenção: há despesas (ou receitas), no entanto, que não são registradas mês a mês. Um planeja-
mento financeiro um pouco mais completo deve, também, levar em conta, além do fluxo de caixa, a
expectativa de despesas. Por exemplo, pagar o IPVA, o IPTU ou a matrícula da escola pode gerar um
furo no orçamento em determinado mês. Se você fizer, porém, uma reserva (provisionamento) para
cobrir essas despesas, é possível diluir o impacto delas no orçamento. Essa provisão deve estar re-
gistrada à razão de 1/12 por mês. Assim, tem-se uma ideia melhor da real situação financeira de um
indivíduo. Pense no caso de um motorista de táxi: se ele pensa apenas em termos de fluxo de caixa
e não provisiona para "pagar" a depreciação do seu carro, mais cedo ou mais tarde, terá dificuldades
para comprar um novo carro, já que não terá recursos para substituir o anterior. Simples, não?
MEU PATRIMÔNIO
Construir um patrimônio não é uma tarefa simples. Há muitas pessoas que chegam à aposentado-
ria sem um tostão sequer e precisam viver à custa de favores de filhos e parentes. Esse deve ser seu
maior estímulo para construir um patrimônio e poder chegar à aposentadoria tendo conquistado
sua independência financeira. A primeira preocupação é formar um patrimônio que esteja a salvo
da inflação. Não adianta nada passar a vida economizando se você deixar que a inflação destrua o
seu patrimônio.
Patrimônio Líquido = totalidade de seus bens – compromissos financeiros
Um processo de construção de patrimônio envolve os seguintes passos:
• Ser realista;
• Estabelecer metas;
• Criar uma estratégia;
• Ser flexível, pois seus objetivos podem mudar.
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CEA
Se sua meta é acumular patrimônio, você terá, necessariamente, de buscar aplicações mais arroja-
das. Esses investimentos têm maior potencial de ganho ao longo do tempo e, consequentemente,
maior grau de risco. Entretanto, se você quer apenas proteger seu patrimônio, opte por aplicações
mais conservadoras, mas com uma taxa de retorno acima da inflação. Ao escolher um investimento
arrojado, é importante que sua decisão seja baseada em seus objetivos e tempo de aplicação, além
de considerar sua tolerância ao risco de perda.
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MÓDULO 07
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QUESTÕES | MÓDULO 07
01. Segundo o Código Anbima para Distribuição de Produtos de Investimentos e a regulação da CVM,
as instituições participantes devem atualizar a classificação de seus produtos de investimentos,
para verificarem sua adequação ao perfil de risco dos clientes (suitability) prazos não superiores a:
a) 36 meses.
b) 24 meses.
c) 48 meses.
d) 60 meses.
03. Entre os pilares empregados para determinar o perfil do investidor, um deles está ligado aos objeti-
vos dos investimentos. Um dos aspectos abrangidos por esse pilar é:
a) Período em que o investimento será mantido.
b) Produtos e serviços que o investidor já possui familiaridade.
c) O valor e os ativos que compõem o patrimônio do investidor.
d) A necessidade futura de recursos declarada.
04. Lúcia é uma investidora conservadora e que possui seu patrimônio alocado 100% em renda fixa. Ela
recebeu uma tabela que mostrava um fundo passivo em Ibovespa que rendeu 3% no último período
e decidiu realocar todo investimento neste fundo olhando apenas a tabela. As finanças comporta-
mentais definem o comportamento como:
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CEA
a) Representatividade.
b) Disponibilidade.
c) Excesso de confiança.
d) Ancoragem.
05. Edgar, 40 anos de idade, realizou um investimento em 20/10/2021 para quitar o saldo devedor do
financiamento de um imóvel, em 20/10/2023. Ainda não possuía a totalidade dos recursos, mas a
taxa de juros projetada pelo mercado, nesse dia, era suficiente para acumular o montante neces-
sário para quitar a dívida. Nesse caso, o investimento mais adequado ao objetivo desse investidor
deveria ter sido:
a) 100% em Fundo DI.
b) 90% em Fundo DI e 10% em Fundo de Ações.
c) 100% em LCI indexada à taxa DI.
d) 100% em CDB-Prefixado.
06. Edgar é um investidor que possui ações de uma empresa no setor de softwares e que apresenta
uma performance abaixo da média de mercado nos últimos tempos. A mídia financeira atribuiu
esse fato à demora da administração em reagir às novidades do setor. Edgar considera que o in-
vestimento está melhor, devido à redução de preço da ação e ao ler o relatório de um analista com
recomendação de compra. Ele está exposto a:
a) Representatividade.
b) Armadilha da confirmação.
c) Aversão à perda.
d) Disponibilidade.
08. Edgar investiu em uma empresa do setor de mineração com um índice Preço sobre Lucro (P/L) de
1,5. Passados três anos, a empresa chegou a ser negociada três vezes lucro e, atualmente, a nego-
ciação está a apenas P/L de 2. Questionado pelo gestor, afirmou: “não vou vender a ação por menos
de três vezes o lucro”. Nesse contexto, Edgar sofre da heurística de:
a) Disponibilidade.
b) Ancoragem.
c) Excesso de confiança.
d) Aversão à perda.
298 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 07
09. Pedro possui muita confiança na sua habilidade em escolher as suas próprias ações. Por isso, ele
decide fazer os investimentos sozinho, sem a ajuda de outros especialistas, pois acredita que desta
forma, conseguirá ter o retorno desejado, superando o benchmark das ações. Assim sendo, as fi-
nanças comportamentais definem este comportamento como sendo o viés:
a) Ancoragem.
b) Disponibilidade.
c) Ilusão de Controle.
d) Efeito Manada.
10. Aplicações em títulos hipotecados, emitidos por empresas europeias, foram oferecidas a um inves-
tidor, que decidiu não aportar recursos nesse tipo de investimento por associa-lo à recente crise de
algumas economias europeias, apesar do retorno atrativo. Caso a decisão desse investidor tenha
sido tomada, apenas com base nesse evento recente, pode-se afirmar que ele foi influenciado pela
heurística da:
a) Ancoragem.
b) Representatividade.
c) Ilusão de controle.
d) Disponibilidade.
12. De acordo com a instrução CVM 30, para cumprir o dever de verificar a adequação dos produtos,
serviços e operações ao perfil de um cliente, deve-se analisar dentre outras informações:
I) O período em que o cliente deseja manter o investimento;
II) O valor e os ativos que compõem o patrimônio do cliente;
III) Os tipos de produtos, serviços e operações com os quais o cliente tem familiaridade.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) I, II e III.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
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CEA
13. Dentre as afirmativas abaixo, a que não representa uma das etapas do processo de planejamento
financeiro é:
a) Identificar o estilo de vida do cliente.
b) Analisar uma única ação para que possa compor o patrimônio do cliente.
c) Implementar as recomendações de planejamento financeiro.
d) Monitorar a situação do cliente.
15. Edgar foi aconselhado pelo seu gestor de investimento a adquirir ações de uma determinada em-
presa, pois os analistas atribuíam possibilidade de grandes retornos no longo prazo. Passados 15
dias da compra, decidiu vende-las com 1,5% de retorno. Ele apresentou o viés:
a) Da disponibilidade.
b) Do excesso de confiança.
c) Da ancoragem.
d) Da aversão à perda.
300 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
MÓDULO 07
17. Ao discutir com o gestor do seu portfólio, Edgar afirma: “não perdi dinheiro nessas ações que estão
em baixa, pois nem as vendi ainda”. A heurística apresentada é:
a) Aversão à perda.
b) Representatividade.
c) Excesso de confiança.
d) Ilusão de controle.
18. Aplicações em títulos americanos foram oferecidas a um investidor, que decidiu não aportar recur-
sos nesse tipo de investimento por associa-lo à recente crise no mercado, apesar do retorno atra-
tivo. Caso a decisão desse investidor tenha sido tomada, apenas com base nesse evento recente,
pode-se afirmar que ele foi influenciado pela heurística da:
a) Ancoragem.
b) Representatividade.
c) Ilusão de controle.
d) Disponibilidade.
20. Para um investidor que busca a diversificação e possui uma carteira composta por Fundos de Ações
e Multimercado possui como estratégia mais adequada:
a) Venda do Índice Bovespa.
b) Compra de American Depositary Receipt (ADR) de empresas brasileiras.
c) Compra de opções de compra do Índice Bovespa.
d) Compra de Letra Financeira do Tesouro (LFT).
GABARITO
1. B 2. A 3. A 4. A 5. D 6. B 7. C 8. B 9. C 10. D 11. A 12. B 13. B 14. C 15. D 16. D 17. A 18. D
19. C 20. D
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P R É -PR OVA
PRÉ-PROVA CEA
Em 2011 eu fui o pioneiro no Brasil a criar a metodologia de rever o conteúdo na véspera da prova
em cursos para concursos públicos. Inspirado nos grandes aulões de pré-vestibular, o intuito era
rever o conteúdo e fazer os últimos ajustes na véspera da prova.
Com base nessa minha experiência e considerando que a prova para certificação CEA possui muitas
questões que exigem entendimento de vários assuntos diferentes e que muitas vezes combina con-
teúdos de mais de um módulo, criei o pré-prova CEA.
Meus alunos recebem esse conteúdo em videoaula e você poderá experimentar um dos nossos
pré-prova em texto. Nas próximas versões da apostila vou incluir mais de presente, prometo! Boa
leitura, espero que goste.
PRÉ-PROVA 1
4 questões
1. Carteira Administrada;
2. Taxas em Previdência;
3. P/L de uma ação;
01. Pedro, investidor pessoa física, possui investimentos no valor de R$ 7.250.000,00, sendo R$ 1 mi-
lhão em ações e o restante em LCI e LCA. Desta forma, com objetivo de gerir sua carteira de forma
a reduzir gastos com impostos e custos de transação, ele pergunta a seu especialista em investi-
mentos, qual a melhor alternativa. Desta forma, o profissional que aconselha esse cliente deveria
recomendar investir tais ativos através de:
a) Montar um fundo exclusivo.
b) Montar um fundo multimercado.
c) Transferir para uma carteira administrada as ações e a renda fixa para um fundo exclusivo.
d) Transferir para uma carteira administrada, para se beneficiar das isenções fiscais.
• Primeiro ponto importante, estou falando de pessoa física.
• Valores abaixo de R$ 10 milhões.
• Gestão de carteira.
• Reduzir gastos com impostos e custo de transação.
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CEA
É uma questão, onde alguém tem um certo valor, e quer fazer gestão desse valor, e ao mesmo tem-
po procura um profissional para isso. Essa questão tem alguns detalhes que são bem importantes
que estão em destaque acima.
Estamos falando de carteira administrada, faremos ela em duas etapas.
Revisão:
Você tem um recurso próprio (varejo) e começa a ter um pouco mais de dinheiro, e ir para uma
estrutura melhor, quando falamos de decisão de investimento você pode ir para uma carteira admi-
nistrada ou fundo exclusivo.
• Primeira grande diferença, para chegar em um Fundo Exclusivo, eu tenho que ser um investidor
profissional, sendo assim IP tem que ter R$ 10 milhões de reais.
Se o valor for menor do que R$ 10 milhões não tem como ser fundo exclusivo, então estamos falan-
do de carteira administrada.
• Segundo ponto, qual a diferença principal entre carteira administrada e fundo exclusivo, em
ambos você terceiriza a gestão, você não decide mais o seu dinheiro, você passa a ter um ges-
tor.
A principal diferença para essa questão é que na carteira administrada esse dinheiro fica no CPF, já
no fundo exclusivo ele vai ter CNPJ com todos os fundos.
Quando falamos em ativos que tem isenção fiscal para pessoa física, transformar em carteira ad-
ministrada permanece a pessoa física, então as LCI’s e LCA’s que estão nos investimentos, quando
você vai para carteira administrada é como se estivesse transferindo para um fundo, mas na verda-
de está transferindo a gestão, é alguém tomar as decisões. Quando estou fazendo o investimento
direto como cliente Personnalité o gerente aconselha e eu devo tomar a decisão e na carteira admi-
nistrada o gestor toma as decisões, ele vai cobrar um percentual sobre o patrimônio e ele vai tomar
essas decisões.
Então se fosse fundo exclusivo o valor é acima de R$ 10 milhões e não poderia falar em ganhos fis-
cais.
Assim a alternativa correta é LETRA D.
“Transferir para uma carteira administrada, para se beneficiar das isenções fiscais.”
02. Edgar deseja fazer uma aplicação em previdência de R$ 300.000,00 em aporte único e pretende
mantê-lo por 30 anos. Ele consulta um consultor sobre os melhores planos de mercado em taxa de
carregamento na entrada e taxa de administração. Considerando um rendimento bruto anual de
8%, qual dos planos abaixo representa a melhor opção para investimento:
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PRÉ-PROVA
a) Plano A.
b) Plano B.
c) Plano C.
d) Plano D.
• É uma questão de prova, não é aplicado ao dia a dia pois as rentabilidades são divulgadas liqui-
das de taxa de administração.
Primeiro Passo: vamos encontrar o valor aplicado de cada um reduzindo a taxa de carregamento
Segundo Passo: vamos calcular a rentabilidade anual de cada um, considerando que a anual é de
8% comum a todos e deduzindo o custo de Taxa de Administração.
OBS: Na prática, as rentabilidades divulgadas já são liquidas de taxa de administração. Além disso,
descontar a taxa de administração não é subtrair apenas, uma vez que a dedução de taxa de admi-
nistração é diária e incide sobre o patrimônio líquido, mas, é assim que você vai resolver a prova da
Anbima.
Terceiro Passo: agora sim, diante do PF (calculado no passo 1) e da taxa (calculado no passo 2), con-
siderando o período igual a 30 anos, só jogar na HP-12C e pronto.
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CEA
03. Uma ação está cotada no mercado a R$ 18,00, um investidor estima um lucro por ação igual a
R$ 2,00 no atual exercício. Nesse caso, o índice P/L estimado índice que:
a) Retorno esperado das ações será de 11,11% para um período de 9 anos.
b) Anualmente, o lucro deverá se elevar em 11%.
c) A taxa de retorno da ação será de 1,80% ao ano.
d) O capital investido será recuperado em 9 anos.
Cálculo de índice P/L, e a questão possui dois valores, nesse caso você tem duas informações, have-
rá questões na prova que podem te dar 4 informações onde você só precisa de duas para resolver.
Resolução é bem simples, basta dividir o valor do preço da ação pelo seu Lucro
Logo, alternativa correta é a letra D.
“O capital investido será recuperado em 9 anos.”
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SIMUL ADO 01
02. Dentre as responsabilidades atribuídas à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), uma das
entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional, podemos mencionar:
a) Fiscalizar as operações das sociedades de capitalização, seguro, resseguro e Previdência Com-
plementar Fechada.
b) Zelar pela defesa dos segurados.
c) Disciplinar o Crédito em todas as modalidades.
d) Fixar e implementar as diretrizes e normas do mercado de valores mobiliários.
03. Considerado um dos piores acidentes da história, o acidente nuclear da usina de Chernobyl na Ucrâ-
nia gerou grandes impactos por meio da emissão de uma nuvem radioativa que alcançou diversos
países na Europa. Grandes regiões foram atingidas, causando evacuação e pânico generalizado.
Considerando o caso mencionado, podemos citar exemplos dos impactos negativos socioambien-
tais causados pelo acidente:
a) A redução do consumo de materiais radioativos pelo desligamento de usinas nucleares em ou-
tros países.
b) Perda da biodiversidade e aumento do número de doenças causadas pelas emissões radioati-
vas.
c) Aumento das emissões de gases de efeito estufa devido acidente, intensificando aquecimento
global.
d) Aumento da disputa entre países pelas áreas não atingidas e usinas radioativas operacionais.
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CEA
04. Com a finalidade de prevenir o envolvimento do sistema financeiro em ilícitos, o cadastro dos clien-
tes e as informações sobre as transações realizadas:
a) São facultativos caso a operação seja realizada por pessoa jurídica que exerça atividades de
promoção imobiliária ou compra e venda de imóveis.
b) Devem ser implementados quando a instituição financeira assim julgar conveniente.
c) Devem ser conservados durante o período mínimo de dez anos a partir do encerramento da
conta ou da conclusão da transação.
d) Devem ser conservados durante o período mínimo de cinco anos a partir do encerramento da
conta ou da conclusão da transação.
05. Em um dia de trabalho em uma agência bancária, um gerente comercial se deparou com as seguin-
tes situações:
I – Um comerciante, que tem uma conta corrente antiga e bom relacionamento com essa agência,
efetuou um depósito, em espécie, em sua conta corrente de R$60.000,00 pela venda do seu carro
que foi pago, também em espécie, pelo comprador.
II – O dono de uma pequena mercearia, que foi atingida por uma enchente no dia anterior, efetuou
um depósito em sua conta corrente de R$ 2.500,00, em células úmidas e malcheirosas.
III – Um cliente novo compareceu à agência seis vezes, no mesmo dia, e retirou R$ 9.000,00 em es-
pécie em cada um dos momentos que foi a essa agência.
Segundo as regras de prevenção à lavagem de dinheiro, e combate ao terrorismo, esse profissional
deverá comunicar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF):
a) I e II, apenas.
b) III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III.
07. O valor presente do fluxo de caixa esperado para um investimento será tanto maior quanto:
a) Menos previsíveis forem as parcelas desse fluxo.
b) Mais arriscado for o investimento.
c) Maior for a taxa de desconto.
d) Menor for a taxa de desconto.
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SIMULADO 01
08. Caio é diretor da empresa ABC e comenta com seu irmão Everton que a empresa será comprada
por um concorrente pelo dobro do valor que está sendo negociada em bolsa. Everton por sua vez
liga para seu corretor Lucas que executa a compra das ações da empresa antes da divulgação oficial
da informação. Após a notícia se tornar pública, Everton liga novamente para Lucas que executa a
venda das ações com lucro. Everton divide o lucro com seu irmão Caio. É possível afirmar que:
a) Caio, Everton e Lucas cometeram crime de Insider trading.
b) Caio e Everton cometeram crime de Insider trading. E Lucas de front running.
c) Caio e Everton cometeram crime de Insider trading, somente.
d) Everton cometeu crime de Insider trading, somente.
09. Nos últimos meses, a taxa de câmbio apresentou uma desvalorização do Real frente ao Dólar Nor-
te-Americano. Tal desvalorização pode levar a:
a) Aumento do déficit da conta turismo; Diminuição da margem de ganho nas exportações.
b) Aumento do déficit da conta turismo; Aumento da margem de ganho nas exportações.
c) Diminuição do déficit da conta turismo; Diminuição da margem de ganho nas exportações.
d) Diminuição do déficit da conta turismo; Aumento da margem de ganho nas exportações.
10. Uma indústria moveleira produz armários para cozinhas e os vende a R$ 1.500,00 por peça. O gasto
com matéria-prima para produzir uma peça é de R$ 500,00. Em relação ao conceito do valor adicio-
nado, no cálculo do Produto Interno Bruto – PIB, a contribuição dessa indústria por peça vendida é
de:
a) R$ 1.500,00
b) R$ 2.000,00
c) R$1.000,00
d) R$ 500,00
11. Em uma reunião de trabalho, os técnicos do Banco Central discutiram quatro medidas de política
monetária e fiscal que podem ser adotadas:
I) Corte na meta da taxa Selic;
II) Aumento de depósito compulsório dos bancos;
III) Redução das alíquotas do imposto sobre produtos industrializados (IPI);
IV) Contenção dos gastos do governo.
São medidas classificadas como contracionistas aquelas representadas apenas em:
a) II e IV.
b) III e IV.
c) I e II.
d) II e III.
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CEA
12. No modelo de Black & Scholes, mantidas as demais variáveis constantes, a opção de compra (call)
terá o valor majorado quanto:
a) maior o preço de exercício (strike).
b) menor o prazo de vencimento.
c) maior o preço à vista do ativo objeto (spot).
d) menor a volatilidade do retorno do ativo objeto.
13. José é um investidor qualificado e realizou um investimento em títulos públicos via Tesouro Direto.
O responsável pelo recolhimento do imposto será:
a) Próprio investidor.
b) Agente de Custódia.
c) Tesouro Direto.
d) Investimento via Tesouro Direto é isento de imposto de renda.
14. Edgar, pessoa física, domiciliado e residente no Brasil, realizou duas operações de hedge cambial,
pelo prazo de 240 dias corridos, utilizando um contrato de swap cambial e um de Non Deliverable
Forward (NDF). Recebeu dois créditos em conta corrente: R$75.000,00 referentes ao contrato de
swap cambial e R$75.000,00 referentes ao contrato de NDF. Nesse caso o imposto de renda devido
pelo investidor será:
a) R$ 11.250,00 sobre o swap e R$ 15.000,00 sobre o NDF.
b) R$ 15.000,00 tanto para o swap como para o NDF.
c) R$ 15.000,00 sobre o swap e R$ 11.250,00 sobre o NDF.
d) R$ 11.250,00 tanto para o swap quanto para o NDF.
15. Um cliente foi até sua agência bancária para esclarecer dúvidas sobre a caderneta de poupança:
I – A remuneração é composta pela Taxa Referencial (TR) + 0,5% a.m., enquanto a meta da taxa Selic
for superior a 8,5% a.a.
II – A remuneração é composta pela Taxa Referencial (TR) + 70% da meta da taxa Selic ao ano, men-
salizada, vigente na data de inicio do período de rendimento, enquanto a meta da taxa Selic for
igual ou inferior a 8,5% a.a.
III – A poupança não possui garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC)
a) II e III estão corretas apenas.
b) I, II e III estão corretas.
c) I e II estão corretas apenas.
d) I está correta apenas.
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SIMULADO 01
16. Um gestor de fundo de investimento negociou um lote de Letras do Tesouro Nacional – LTN's por
um Preço Unitário – PU de R$ 928,52 para 122 dias úteis (177 dias corridos). A rentabilidade deste
título foi de:
a) 17,35% a.a.
b) 11,66% a.a.
c) 7,70% a.a.
d) 16,55% a.a
17. Um investidor comprou um título TESOURO IPCA+ com pagamento de juros semestrais e vencimen-
to em 2045, o imposto de renda será cobrado:
a) somente no vencimento do titulo.
b) somente na declaração anual do imposto de renda pessoa física.
c) sobre os rendimentos nas vendas antecipadas, no vencimento do titulo ou no pagamento de
cupons.
d) nos meses de maio e novembro enquanto mantiver o título em suas carteiras.
18. O titular de uma opção de compra (call) exercerá seu direito quando o preço do ativo objeto for:
a) menor do que o preço de exercício.
b) maior do que o preço de exercício.
c) maior do que o preço de exercício mais o valor pago pelo prêmio.
d) menor do que o preço de exercício mais o valor pago pelo prêmio.
19. Um título de renda fixa zero cupom tem seu valor de resgate de R$ 1.000,00 com vencimento em
30/05/2021. Foi adquirido em 30/09/2019 quando a taxa de juros era 7% a.a. Em 30/10/2019 a
taxa de juros aumentou pra 8% a.a. Neste caso, o valor presente e o valor de resgate desse título,
após o aumento da taxa de juros, são:
a) Inferior a R$ 1.000,00 e superior a R$ 1.000,00.
b) Superior a R$ 1.000,00 e igual a R$ 1.000,00.
c) Inferior a R$ 1.000,00 e igual a R$ 1.000,00.
d) Superior a R$ 1.000,00 e superior a R$ 1.000,00.
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CEA
21. A bonificação, em uma sociedade por ações, é uma forma de remuneração adicional concedida aos
acionistas. Essa bonificação ocorre mediante a incorporação de reservas e lucros acumulados pela
empresa ao longo do tempo:
a) Distribuídas gratuitamente debêntures aos seus acionistas.
b) Oferecidas de forma igualitária aos seus acionistas.
c) Oferecidas mediante pagamento de novas ações aos seus acionistas.
d) Distribuídas gratuitamente novas ações aos seus acionistas
22. Lucas Barbosa aplica R$ 1.000.000,00, por 6 meses, em um COE com as seguintes características de
rentabilidade:
• 120% da Taxa DI do período, se ocorrer alta superior a 30% do Ibovespa;
• 110% da Taxa DI do período, se a variação do Ibovespa ficar entre 10% e 20%;
• 100% da Taxa DI do período, se a variação do Ibovespa ficar entre 0% e 10%;
• 0%, se a variação do Ibovespa for negativa ao final desse período.
Considere os seguintes dados realizados:
• Ibovespa, em pontos, no dia da aplicação: 100.000
• Ibovespa, em pontos, no dia do resgate: 115.000
• Taxa DI acumulada no período do investimento: 7,00%
• Despreze os custos de transação e taxas de administração Pode-se afirmar que o rendimento
bruto será:
a) R$ 70.000
b) R$ 59.675
c) R$ 77.000
d) R$ 62.000
23. Um investidor pessoa física depositou R$ 10.000 em uma caderneta de poupança e, dias depois, sa-
cou o valor de R$ 9.000. Completando o período de aniversário, o rendimento será calculado sobre
qual valor:
a) R$ 10.000
b) R$ 9.000
c) R$ 1.000
d) Não terá rentabilidade.
24. Uma debênture de infraestrutura com prazo de vencimento em sete anos, pagamento de juros se-
mestrais, foi emitida com cláusula de repactuação semestral e rating CC. Após 18 meses, a agência
classificadora de risco alterou o rating da empresa emissora para CCC. Na repactuação da debêntu-
re, ao final do segundo ano, é de se esperar que:
a) A remuneração do título não sofra alteração.
b) Que as negociações aconteçam com taxas maiores devido aumento do risco.
c) Que as negociações aconteçam com taxas menores devido diminuição do risco.
d) Que o rating não influencie na remuneração.
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SIMULADO 01
25. Conforme o Código de Administração de Recursos de Terceiros da Anbima, a gestão do risco de li-
quidez da carteira de um Fundo de Investimento deverá ser desempenhada pelo:
a) Administrador e Custodiante de forma conjunta, adotando políticas e procedimentos compatí-
veis com o perfil dos passivos e ativos desse fundo.
b) Administrador e Gestor de forma conjunta, adotando políticas e procedimentos compatíveis
com o perfil dos passivos e ativos desse fundo.
c) Custodiante, que possui as informações relativas ao perfil dos passivos, e Gestor, que detém as
informações relativas aos ativos desse fundo, de forma conjunta.
d) Administrador apenas, estabelecendo políticas e procedimentos de controle para gestão dos
ativos e passivos do fundo.
26. Edgar fez um investimento em um fundo classificado como curto prazo e fará o resgate após 400
dias corridos. A alíquota de IR sobre o rendimento será de:
a) 22,5%
b) 20%
c) 17,5%
d) 15%
27. O quadro abaixo apresenta a rentabilidade de três fundos de investimentos e o respectivo desem-
penho do seu índice de referência (benchmark), em determinado mês:
VARIAÇÃO
FUNDO RENTABILIDADE (%) BENCHMARK
BENCHMARK (%)
A 3,51 DI 2,60
B -2,33 IGP-M -1,55
C 13,17 IBrX50 15,54
Nesse período, os três fundos estavam abertos para captação e resgate. Nesse caso, é correto afir-
mar que nesse mês:
a) A captação liquida do fundo C foi maior do que a do fundo A.
b) O patrimônio líquido dos fundos A e C diminuiu.
c) O valor da cota do fundo C aumentou percentualmente mais do que o do fundo A.
d) O número de cotistas do fundo B diminuiu.
28. Segundo o código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Administração de Recursos de
Terceiros, a relação fiduciária de uma instituição administradora de fundos de investimento e os
investidores é fundamentada em:
a) confiança e lealdade.
b) confidencialidade e integridade.
c) rentabilidade e segurança.
d) risco e retorno.
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CEA
29. O conceito de "marcação a mercado" de um título de renda fixa líquido é definido como seu apreça-
mento na data:
a) atual, utilizando a taxa de desconto (yield to maturity) praticada pelo mercado no momento da
sua emissão.
b) atual, utilizando a taxa de desconto (yield to maturity) praticada pelo mercado no instante da
sua precificação.
c) de seu vencimento, utilizando a taxa de desconto (yield to maturity) praticada pelo mercado no
momento da sua emissão.
d) de seu vencimento, utilizando a taxa de desconto (yield to maturity) praticada pelo mercado no
instante da sua precificação.
30. Em relação à tributação dos fundos de investimento imobiliário pelo imposto de renda, é correto
afirmar que:
a) O imposto apurado deve ser recolhido pelo próprio titular das cotas, em 31 de Junho e 31 de
Dezembro de cada ano.
b) Há dois tipos de fatos geradores: a distribuição dos lucros auferidos pelo fundo aos cotistas e a
obtenção de ganhos de capital e rendimentos na alienação ou resgate de cotas.
c) Os lucros auferidos pelo fundo e que sejam distribuídos aos cotistas devem ser tributados na
fonte à alíquota de 15%.
d) Trata-se de uma modalidade de aplicação isenta de imposto, para pessoa jurídica, sobre os ga-
nhos de capital e/ou rendimentos na alienação ou resgate das cotas.
314 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 01
33. Um gestor de um fundo institucional ao se posicionar em uma operação de SWAP, para modificar a
remuneração dos ativos da carteira de taxas pré para pós fixada, objetiva:
a) Alterar aquela remuneração para um valor próximo à taxa básica de juros.
b) Tornar aquela carteira livre de risco da taxa de juros.
c) Atrelar a remuneração para que seja similar às Notas do Tesouro Nacional Série F (NTN-F).
d) Estabelecer o retorno do fundo com rentabilidade próxima à Letra do Tesouro Nacional (LTN).
34. Sr. Renan, contratou uma previdência, com objetivo de constituir uma renda vitalícia para o bene-
ficiário que será o seu filho, renanzinho Jr. Em um cenário de déficit atuarial, durante fase de paga-
mento do benefício de um PGBL, quem arcará com os custos é:
a) Participante, Sr. Renan.
b) Beneficiário, Sr. Renanzinho Junior.
c) Susep.
d) Entidade de Previdência.
35. Alison possui 61 anos e deseja contratar um plano de previdência complementar. Pra isso, ele
pretende realizar um único aporte para obter renda vitalícia no futuro. O plano:
a) Não pode ser contratado, pois idade ultrapassa o máximo permitido.
b) Não pode ser contratado, pois idade não permite escolha de renda vitalícia.
c) Pode ser contratado indiferente do plano, pois não existe limite de idade.
d) Pode ser contratado, especificamente por ser renda vitalícia.
36. Edgar contratou um plano de previdência complementar e acumulou em 12 meses um saldo total
de R$ 12.700,00. Solicitou um resgate parcial de R$ 1.200,00 e recebeu R$ 1.020,00 líquidos em
conta corrente. Nesse caso, ele possui um plano do tipo:
a) Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela
regressiva).
b) Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela
regressiva).
c) Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), com regime de tributação compensável (tabela pro-
gressiva).
d) Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), com regime de tributação compensável (tabela pro-
gressiva)
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CEA
38. A taxa de carregamento cobrada no momento do resgate, de um Plano de Previdência, ocorre so-
bre o valor:
a) Total resgatado, nos planos do tipo PGBL.
b) Dos rendimentos, nos planos do tipo VGBL.
c) Nominal das contribuições realizadas, acrescidos dos rendimentos.
d) Nominal das contribuições realizadas.
39. Em 2020, Edgar realizou 2 aplicações em planos de previdência complementar do tipo PGBL: Uma
com regime regressivo e outra com regime de tributação progressiva. Em 2021, ele resgatou o valor
total dos dois planos. Os planos serão informados respectivamente no IRPF como:
a) Rendimento sujeito a tributação exclusiva; e rendimento isento.
b) Rendimento tributável recebido de pj; e rendimento sujeito a tributação exclusiva.
c) Rendimento sujeito a tributação exclusiva; e rendimento tributável recebido de pj.
d) Rendimento isento; e rendimento sujeito a tributação exclusiva.
40. Edgar deseja obter uma renda mensal perpétua no valor de R$ 4.200, constante em termos reais,
com taxa de juros nominal de 0,90% a.m. e taxa de inflação esperada de 0,38% a.m., deverá possuir,
em uma aplicação financeira o saldo de aproximadamente:
a) R$ 810.762
b) R$ 1.105.263
c) R$ 466.666
d) R$ 794.584
41. Edgar, psicólogo aposentado de 67 anos de idade, recebe renda mensal vitalícia do seu plano de
previdência complementar há dois anos. Com a oportunidade de aquisição de um imóvel, ele pre-
tendeu resgatar parte de sua reserva para concretizar o negócio, porém, a seguradora informou-lhe
não ser possível. A negativa recebida explica-se pelo fato de a:
a) renda mensal cessar ao resgatar a reserva.
b) reserva não ser suficiente para a renda vitalícia acrescida do resgate pretendido.
c) reserva estar investida para o longo prazo e, portanto, só conseguiria resgatá-la daqui há dois
anos.
d) reserva acumulada não ser mais dele.
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SIMULADO 01
42. Marcos tem R$ 200.000,00 e deseja aportar em um plano de previdência para resgatar ao se apo-
sentar, daqui a 8 anos. Ele não fará novos aportes e recebeu algumas possibilidades. Considerando
que todos os planos apresentem uma rentabilidade bruta anual de 7%, qual seria, respectivamente,
a melhor e a pior opção de escolha?
a) Plano A e Plano C.
b) Plano B e Plano C.
c) Plano C e Plano A.
d) Plano A e Plano B.
44. Henrique aplicou R$ 60.000,00 em um Plano de Previdência PGBL, cuja taxa de administração fi-
nanceira anual é de 1%. A taxa de carregamento é de 2% na entrada, o regime tributário escolhido
foi o definitivo e o retorno esperado anual é de 7%, já descontada a TAF.
Qual será o valor líquido a resgatar depois de exatos 10 anos?
a) R$ 98.318,21
b) R$ 104.101,64
c) R$ 108.462,13
d) R$ 115.668,49
45. Um investidor que adquire ações com Beta próximo de 1, em relação ao Ibovespa, tenderá a ter:
a) Retornos próximos ao Ibovespa.
b) Retornos superiores ao Ibovespa.
c) Retornos inferiores ao Ibovespa.
d) Retornos próximos ao Indv.
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CEA
47. Uma determinada empresa possui coeficiente beta de 1,2. No ano passado, o retorno do ativo livre
de risco era 3,00% ao ano e, o prêmio pelo risco de mercado, 10,00% ao ano. Atualmente, o beta
da empresa e o retorno do ativo livre de risco permaneceram, porém, em função do aumento da
aversão ao risco dos investidores, o prêmio pelo risco de mercado aumentou 50,00%, resultando no
novo valor de 15,00% ao ano. Pelo Capital Asset Pricing Model (CAPM), a taxa de retorno demanda-
da para as ações da empresa neste ano, comparativamente ao ano anterior:
a) aumentou 50,00%.
b) aumentou 40,00%.
c) diminuiu 50,00%.
d) não sofreu impacto.
48. Um ano após adquirir uma debênture com cláusula de repactuação, o rating da debênture foi alte-
rado de AAA para AA. Neste caso, na repactuação, é de se esperar que:
a) Não ocorra nenhuma alteração.
b) O título sofra um aumento na taxa de juros.
c) O título sofra uma redução na taxa de juros.
d) O investidor sofrerá uma cobrança de IR.
49. Como complementação à metodologia de VaR (value at risk), para monitorar risco de mercado,
pode se empregar análise de:
a) Performance.
b) Perfil de Risco.
c) Stress.
d) Market Maker.
318 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 01
51. Um investidor aplicou R$ 200.000,00 em um título de renda fixa pós-fixado e efetuou os seguintes
resgates líquidos, de acordo com a tabela abaixo
52. Com base no Capital Asset Pricing Model (CAPM), a empresa A possui custo de capital próprio esti-
mado em 15,00% ao ano e, a empresa B em 12,00% ao ano. Considerando tanto o retorno do ativo
livre de risco quanto o prêmio pelo risco de mercado de 5,00% ao ano, o coeficiente beta das em-
presas A e B, respectivamente, são:
a) 1,25 e 1,00
b) 3,00 e 2,40
c) 1,50 e 1,20
d) 2,00 e 1,40
53. Um título, no valor de R$ 30,00, possui um desvio padrão de 5 reais. A amostra possui 95% de pro-
babilidade, quais são os valores máximos e mínimos para o título?
a) R$ 50 e R$ 35.
b) R$ 20 e R$ 35.
c) R$ 30 e R$ 40.
d) R$ 20 e R$ 40.
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CEA
a) A>B e A<C
b) A>B e A>C
c) A<B e A<C
d) A<B e B>C
55. Dentre as afirmativas abaixo, qual indica a forma forte de um mercado eficiente:
a) Retornos reais são iguais aos retornos esperados.
b) Apenas algumas informações públicas estão refletidas nos preços atuais.
c) Todas as informações públicas e privadas estão refletidas nos preços atuais.
d) Os preços passados estão refletidos totalmente nos preços atuais.
56. Entre os pilares empregados para determinar o perfil do investidor, um deles está ligado aos objeti-
vos dos investimentos. Um dos aspectos abrangidos por esse pilar é:
a) Período em que o investimento será mantido.
b) Produtos e serviços que o investidor já possui familiaridade.
c) O valor e os ativos que compõem o patrimônio do investidor.
d) A necessidade futura de recursos declarada.
57. Edgar, 40 anos de idade, realizou um investimento em 20/10/2021 para quitar o saldo devedor do
financiamento de um imóvel, em 20/10/2023. Ainda não possuía a totalidade dos recursos, mas a
taxa de juros projetada pelo mercado, nesse dia, era suficiente para acumular o montante neces-
sário para quitar a dívida. Nesse caso, o investimento mais adequado ao objetivo desse investidor
deveria ter sido:
a) 100% em Fundo DI.
b) 90% em Fundo DI e 10% em Fundo de Ações.
c) 100% em LCI indexada à taxa DI.
d) 100% em CDB-Prefixado.
58. Você está analisando o perfil de investidor do seu cliente. Dentre as opções abaixo, não é um fator
a ser considerado:
a) Situação financeira do investidor.
b) Prazo do investimento.
c) Conhecimento do investidor em relação ao mercado e produtos de investimentos.
d) Cenário econômico e previsão para taxa de juros (Selic).
320 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 01
59. Edgar é um investidor que possui ações de uma empresa no setor de softwares e que apresenta
uma performance abaixo da média de mercado nos últimos tempos. A mídia financeira atribuiu
esse fato à demora da administração em reagir às novidades do setor. Edgar considera que o in-
vestimento está melhor, devido à redução de preço da ação e ao ler o relatório de um analista com
recomendação de compra. Ele está exposto a:
a) Representatividade.
b) Armadilha da confirmação.
c) Aversão à perda.
d) Disponibilidade.
61. Edgar, 33 anos de idade; solteiro; sem filhos; possui rendimento líquido mensal de R$48.000,00 e
despesas mensais ordinárias de R$ 16.000,00. Não aderiu ao plano de previdência corporativo da
empresa onde trabalha no regime da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT). O Questionário de
Perfil do Investidor (API) o identificou como moderado. Seus investimentos atuais são apresenta-
dos no quadro abaixo:
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CEA
a) III.
b) II e III.
c) I.
d) I e III.
62. Taxa média calculada a partir das operações compromissadas de um dia lastreadas em títulos públi-
cos federais.
a) TBF.
b) TR.
c) Selic Over.
d) DI.
63. José deseja acumular para sua aposentadoria o montante de R$ 650.000,00. Sabendo que ele tem
hoje R$ 130.000,00 em um investimentos com rendimento de 0,7% ao mês, em quantos meses ele
atingirá o objetivo?
a) 199 meses.
b) 231 meses.
c) 238 meses.
d) 300 meses.
64. Considerando que um cliente adquiriu uma LFT com ágio, o que acontecerá com o retorno do títu-
lo:
a) Será maior que a taxa Selic.
b) Será menor que a taxa Selic.
c) Terá cupom semestral maior.
d) Terá cupom semestral menor.
65. O Índice P/L de uma ação (preço sobre o lucro) tem como objetivo informar ao investidor:
a) A liquidez de uma ação.
b) Quantos anos são necessários para recuperar o dinheiro investido.
c) O valor justo da ação.
d) O risco de mercado de uma determinada ação.
66. Sobre a cessão de cotas de fundos de investimentos, pode-se afirmar que as cotas de um fundo:
a) Aberto podem ser transferidas, mediante termo de cessão e transferência, assinado pelo ce-
dente e pelo cessionário.
b) Aberto podem ser transferidas através de bolsa de valores ou entidade de balcão organizado
em que as cotas do fundo sejam negociadas.
c) Aberto não podem ser objeto de cessão ou transferência, salvo por decisão judicial, execução
de garantia ou sucessão universal.
d) Fechado não podem ser objeto de cessão ou transferência, em hipótese alguma.
322 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 01
67. Edgar investiu em uma empresa do setor de mineração com um índice Preço sobre Lucro (P/L) de
1,5. Passados três anos, a empresa chegou a ser negociada três vezes lucro e, atualmente, a nego-
ciação está a apenas P/L de 2. Questionado pelo gestor, afirmou: “não vou vender a ação por menos
de três vezes o lucro”. Nesse contexto, Edgar sofre da heurística de:
a) Disponibilidade.
b) Ancoragem.
c) Excesso de confiança.
d) Aversão à perda.
68. José, seu cliente, possui um plano de previdência do tipo PGBL progressivo e quer migrar para um
plano VGBL com alíquota regressiva através de uma portabilidade. Nesse caso:
a) A portabilidade pode ser realizada, porém terá cobrança de Imposto de Renda no momento da
realização da transferência.
b) A portabilidade pode ser realizada e não haverá cobrança de Imposto de Renda, pois não se
configura como um resgate.
c) A portabilidade não pode ser realizada.
d) A portabilidade apenas poderia ser realizada se o plano atual fosse com o regime de tributação
regressivo.
69. A ação da empresa XYZ possui um retorno requerido de 15% segundo o modelo CAPM, mas segun-
do o modelo APT, seu retorno exigido é de 12%. Sabendo que o mercado estima que o valor desta
ação para um ano será de R$ 22,00 e que a taxa livre de risco (TLR) está 8% ao ano, qual deverá ser
o valor desta empresa hoje, para que esteja na reta SML:
a) R$ 18,53.
b) R$ 18,89.
c) R$ 19,05.
d) R$ 19,13.
70. Pedro pretende fazer um investimento em um fundo de Renda Fixa que seja composto por títulos
com baixo risco de crédito e de mercado. Ele ainda não passou pelo processo de Análise do Perfil
do Investidor (API) e não possui outros investimentos no mercado de capitais. O fundo que permite
que esse investidor realize essa aplicação mesmo sem preencher o API é o:
a) Renda Fixa Referenciado DI.
b) Renda Fixa Soberano.
c) Renda Fixa Pós-fixado.
d) Renda Fixa Simples.
GABARITO
1. C 2. B 3. B 4. C 5. C 6. A 7. D 8. C 9. D 10. C 11. A 12. C 13. B 14. C 15. C 16. D 17. C 18. B 19. C
20. A 21. D 22. C 23. C 24. C 25. B 26. B 27. C 28. A 29. B 30. B 31. D 32. C 33. A 34. D 35. C 36. D 37. D
38. D 39. C 40. A 41. D 42. A 43. B 44. B 45. A 46. A 47. B 48. B 49. C 50. C 51. C 52. D 53. D 54. A
55. C 56. A 57. D 58. D 59. B 60. C 61. A 62. C 63. B 64. B 65. B 66. C 67. B 68. C 69. D 70. D
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SIMUL ADO 02
01. Dentre as opções abaixo, quais podem ser considerados investidores qualificados:
I – Instituições financeiras;
II – Pessoas físicas com investimentos acima de R$ 1.000.000;
III – Agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de
valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios.
a) I.
b) I, II e III.
c) II e III.
d) I e III.
03. Segundo o princípio do “conheça seu cliente”, quando se trata da prevenção à lavagem de dinheiro,
a instituição financeira deve manter em seus registros as movimentações do cliente por, no míni-
mo:
a) 05 anos a contar do primeiro dia do ano seguinte ao encerramento da conta ou do término da
operação.
b) 10 anos a contar do primeiro dia do ano seguinte ao encerramento da conta ou do término da
operação.
c) 2 anos a contar da data de abertura de conta ou do inicio das operações do cliente.
d) 2 anos a contar do primeiro dia do ano seguinte ao encerramento da conta ou do término da
operação.
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CEA
04. Maria Flor, preocupada com sua aposentadoria, contratou um plano de previdência PGBL na insti-
tuição em que possui conta corrente aberta. Ela está com algumas dúvidas sobre a composição da
carteira do seu plano. Além da própria instituição, ela pode verificar com:
a) O BACEN.
b) A CVM.
c) A PREVIC.
d) A SUSEP.
05. Corretoras de títulos e valores mobiliários podem atuar com as seguintes atividades:
a) Securitização de recebíveis.
b) Crédito Consignado.
c) Intermediação de operações de câmbio.
d) Financiamento de capital de giro das empresas.
07. As instituições participantes do Código de Melhores Práticas da Anbima estão dispensadas de ob-
servar o Código de Distribuição de Produtos de Investimentos quando a oferta de produtos for des-
tinada a:
a) Middle e Corporate.
b) Corretoras de seguro.
c) Investidores qualificados.
d) Pessoa física private.
326 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 02
08. Edgar, proprietário de uma concessionária, vendeu 3 automóveis recém fabricados pelo valor de R$
300.000 à vista, pago após 5 dias pelo comprador em espécie. Com medo de sofrer algum assalto,
o proprietário fez o depósito do valor na conta corrente de sua esposa na agência bancária mais
próxima, já que não possuía conta naquela instituição.
a) Houve o crime de lavagem de dinheiro pelo comprador ao converter o valor em espécie em
bens, ainda que esse valor utilizado não tenha sido obtido por infração penal antecedente.
b) O funcionário da agência, ao receber o depósito, deveria registrar os dados qualitativos do de-
positante e comunicar a operação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF),
somente se as notas depositadas fossem de baixo valor e de má conservação.
c) Houve o crime de lavagem de dinheiro pelo proprietário da concessionária ao aceitar o paga-
mento de alto valor em espécie.
d) funcionário da agência, ao receber o depósito, deveria registrar os dados qualitativos do depo-
sitante e indicar a ocorrência e os dados da operação para comunicação ao Conselho de Con-
trole de Atividades Financeiras (COAF), até o próximo dia útil.
09. Segundo o Banco Central, os bancos múltiplos são instituições privadas ou publicas que realizam
operações ativas, passivas e acessórias por meio de diferentes carteiras. O Banco Central autoriza o
funcionamento da instituição como banco múltiplo, desde que:
a) seja organizada sob a forma de sociedade limitada.
b) uma das carteiras obrigatórias seja a de crédito, financiamento e investimento.
c) capte depósito à vista por intermédio da carteira de investimento.
d) a carteira de desenvolvimento seja operada por banco público.
10. A taxa referencial (TR) é uma taxa de referência para produtos do mercado financeiro e é medida
considerando:
a) A média das operações realizadas no mercado interbancário.
b) A taxa média de todas operações ativas e passivas dos 100 maiores bancos do país.
c) A taxa média de todos títulos públicos prefixados de até 90 dias.
d) As taxas de juros negociadas no mercado secundário com Letras do Tesouro Nacional (LTN).
12. Tudo mais constante, um aumento nos juros pagos pelos depósitos em uma moeda de determina-
do país tem como consequência:
a) Exista uma valorização dessa moeda frente moedas estrangeiras.
b) Os juros pagos pelos depósitos em moedas estrangeiras diminuam.
c) Exista uma desvalorização dessa moeda frente moedas estrangeiras.
d) Os juros pagos pelos depósitos em moedas estrangeiras terão aumento.
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CEA
13. Em um cenário em que a taxa Selic esteja em 9% ao ano, a Caderneta de Poupança ira render TR +
0,5% ao mês. Como regime de capitalização é composta, podemos dizer que a rentabilidade acu-
mulada em 12 meses será:
a) Menor que TR + 6% ao ano.
b) Maior que TR + 6% ao ano.
c) Igual a TR + 6% ao ano.
d) Não é possível afirmar qual será a rentabilidade, pois depende da TR acumulada no perío-
do.
15. Maria Lúcia estava analisando duas LTNs para realizar seu investimento. A primeira com vencimen-
to para 252 dias uteis negociando a uma taxa spot de 12% ao ano e a segunda com vencimento para
504 dias uteis e taxa spot de 14% ao ano. É possível afirmar que a taxa a termo de 252 a 504 é de:
a) 14%
b) 16%
c) 13%
d) 12%
328 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 02
18. Maria Lúcia recebeu duas propostas para um financiamento imobiliário com as mesmas caracterís-
ticas, sendo uma pela tabela SAC e outra pela tabela PRICE.
I – Pela tabela SAC, a prestação inicial será maior e os valores pagos de juros serão decrescentes ao
longo do tempo.
II – Pela tabela Price, a prestação será constante e a amortização do principal será crescente ao lon-
go do tempo.
III – As tabelas terão o mesmo valor total de juros pagos Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
19. Um investidor avaliou a possibilidade de adquirir os seguintes títulos públicos: uma LTN de 252 dias
de prazo, a taxa de 12% a.a. ou um título com mesmo prazo de vencimento cuja remuneração é
IPCA + 7% a.a. Nesse caso, a inflação mensurada pelo IPCA, que torna a decisão indiferente é de:
a) 4,67% a.a.
b) 5,00% a.a.
c) 19% a.a.
d) 5,50% a.a.
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CEA
a) Lançador de uma opção de compra (call); Lançador de uma opção de venda (put).
b) Titular de uma opção de compra (call); Titular de uma opção de venda (put).
c) Lançador de uma opção de compra (call); Titular de uma opção de venda (put).
d) Lançador de uma opção de venda (put); Titular de uma opção de compra (call).
21. Uma característica da bonificação paga por empresas com ações negociadas em bolsa aos seus
acionistas é:
a) Operação onerosa para o acionista.
b) O acionista tem um aumento de riqueza.
c) O acionista recebe gratuitamente as ações, com reajuste no valor da ação.
d) O acionista é obrigado a vender ações para receber a bonificação.
330 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 02
a) R$ 220.000
b) R$ 260.000
c) R$ 240.000
d) R$ 48.000
23. Uma debênture está sendo negociada pelo valor de R$ 920,08 com um cupom anual de 8% e um
vencimento de 8 anos. Considerando que o pagamento dos cupons acontece de forma anual, o Cur-
rent Yield (CY) do título é de aproximadamente:
a) 8,00% a.a.
b) 8,69% a.a.
c) 7,36% a.a.
d) 8,20% a.a.
24. O recolhimento do imposto de renda na fonte e sua retenção proveniente do resultado positivo
entre o valor da alienação e custo de aquisição do ativo em ações no mercado à vista são de respon-
sabilidade:
a) Do próprio investidor, quando pessoa jurídica.
b) Do próprio investidor, quando pessoa física.
c) Do administrador do clube de investimento.
d) Da instituição que realiza a intermediação financeira.
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CEA
26. A empresa “X” apresentou as seguintes informações contábeis: amortização R$ 50.000; Deprecia-
ção R$ 30.000; Despesas financeiras R$ 40.000; Despesas totais (exceto financeiras) R$ 25.000; Lu-
cro líquido R$ 90.000. Considerando alíquota de 25% de imposto de renda, o EBITDA da empresa
foi de:
a) R$ 240.000
b) R$ 210.000
c) R$ 180.000
d) R$ 300.000
27. Em uma oferta pública, o procedimento conhecido como “bookbuilding” determina o preço de
emissão:
a) Depois da divulgação das características básicas de emissão, após oferta de compra pelos inves-
tidores potenciais.
b) Por decisão unilateral do emissor.
c) Por decisão unilateral da instituição coordenadora.
d) Após negociação realizada entre instituição coordenadora e emissor.
28. Edgar gostaria de investir no exterior através de dois títulos, um sem pagamento de cupom e outro
com proteção da inflação. Edgar deveria escolher, respectivamente:
a) T-Notes e TIPS.
b) T-Notes e T-Bonds.
c) T-Bills e T-Bonds.
d) T-Bills e TIPS.
No dia da aplicação, o Ibovespa estava em 91.250 pontos e, no dia do resgate, a pontuação do Ibov
encerrou em 105.200 pontos e um CDI no período de 9%. O lucro bruto obtido na operação, consi-
derando que durante a aplicação o Ibov chegou a 121.000, foi de aproximadamente:
a) R$ 305.753
b) R$ 198.000
c) R$ 320.602
d) R$ 410.256
332 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 02
30. Maria é dona de uma exportadora e contratou um SWAP de Taxa DI x Dólar com objetivo de prote-
ção (hedge), ela assumirá uma posição:
a) Ativa em taxa DI e passiva em Dólar.
b) Ativa em taxa DI e ativa em Dólar.
c) Passiva em taxa DI e passiva em Dólar.
d) Passiva em taxa DI e ativa em Dólar.
31. José, investidor qualificado, pretende elaborar uma estratégia de investimento com duas ações in-
tegrantes do Índice Bovespa, com o objetivo de aumentar o retorno esperado de sua carteira. Caso
o investidor tenha utilizado a análise fundamentalista, espera-se que suas decisões tenham sido
influenciadas por:
I. preço de suporte e resistência das ações.
II. cálculo do preço da ação pelo modelo do valor presente dos dividendos.
III. índice de força relativa das ações.
Está correto o que se afirma apenas em
a) II, apenas.
b) I, II e III.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
a) Elevação da Selic.
b) Alta de 8% no dólar.
c) Queda de 5% do ibovespa.
d) Elevação da inflação em 1%.
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CEA
33. O Sr. Parisenti, contratou a 17 anos atrás um VGBL aportando R$ 5.000,00 mensais. A rentabilidade
mensal durante todo o período foi constante em 0,8%. E resolveu solicitar o resgate hoje, qual a
base de cálculo para o IR?
a) R$ 1.020.000,00
b) R$ 2.550.620,29
c) R$ 1.530.620,29
d) R$ 1.520.000,00
34. Qual das formas de renda na fase de benefício da previdência privada pagará o menor valor men-
salmente?
a) Vitalícia.
b) Temporária 10 anos.
c) Temporária 5 anos.
d) É indiferente, pois depende exclusivamente de quanto capital o cliente tinha quando resolveu
transformar em renda.
36. Marcos tem R$ 200.000,00 e deseja aportar em um plano de previdência para resgatar ao se apo-
sentar, daqui a 8 anos. Ele não fará novos aportes e recebeu algumas possibilidades. Considerando
que todos os planos apresentem uma rentabilidade bruta anual de 7%, qual seria, respectivamente,
a melhor e a pior opção de escolha?
a) Plano A e Plano C.
b) Plano B e Plano C.
c) Plano C e Plano A.
d) Plano A e Plano B.
334 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 02
37. Carlos tem uma renda anual de R$ 90.000,00 e ouviu falar sobre os benefícios fiscais de um plano
de previdência. Ele faz a sua declaração de imposto de renda pelo modelo simplificado e deseja
aportar todos os anos 20% da sua renda em previdência privada, pensando também na sua aposen-
tadoria. Neste caso a forma mais adequada de fazer as aplicações é:
a) 12% da renda bruta em PGBL e 8% em VGBL.
b) 12% da renda bruta em VGBL e 8% em PGBL.
c) Tudo em PGBL.
d) Tudo em VGBL.
38. Aparecida começou a investir em renda variável através de um ETF, pois possui o entendimento de
ser um instrumento mais simples de exposição do que realizar a escolha individual de ações. Sobre
ETF de ações:
a) Possui imposto de renda cobrado no resgate e também nos meses de maio e novembro, via
come-cotas.
b) Possui imposto de renda recolhido na fonte em 15%.
c) O investidor fará o recolhimento de imposto de renda via DARF até o último dia do mês subse-
quente.
d) Possui a isenção para pessoa física para alienações de até R$ 20.000/mês.
39. Amélia, Amanda, Amaro e Angelita realizaram as seguintes movimentações em um Fundo de Inves-
timentos em Ações (FIA):
40. Em um cenário onde um investidor possua valor aplicado em um fundo vinculado ao S&P500 sem
hedge cambial, caso tenha valorização do índice e valorização do Real frente ao dólar, é possível
afirmar:
a) Que o fundo terá sempre variação negativa, pois não possui hedge cambial.
b) Que o fundo terá variação negativa, se a variação da moeda for menor que a variação do S&P.
c) Que o fundo terá variação positiva, se a variação da moeda for maior que a variação do S&P.
d) Que o fundo terá variação nula, se a variação da moeda for igual à variação do S&P.
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CEA
41. Edgar fez um investimento em um fundo classificado como curto prazo e fará o resgate após 400
dias corridos. A alíquota de IR sobre o rendimento será de:
a) 22,5%
b) 20%
c) 17,5%
d) 15%
42. Quando um investidor monta uma operação na bolsa e quer limitar suas perdas, ele se utilizara de
qual mecanismo?
a) Trava de baixa.
b) Trava de Alta.
c) Stop Loss.
d) Back Test.
43. Lincoln pretende se aposentar com uma renda mensal de R$ 10.000. Desse valor, ele estima um
recebimento de R$ 3.000 do INSS. Qual o valor necessário que Lincoln precisará acumular, conside-
rando 0,70% ao mês de rentabilidade e um imposto de renda de 15% sobre a renda recebida:
a) R$ 1.176.471
b) R$ 1.000.000
c) R$ 869.565
d) R$ 1.652.147
44. Um ativo cotado a R$ 100,00 que tem desvio padrão de R$ 10,00. Pode-se afirmar que a cotação
estará entre R$ 70,00 e R$ 130,00 com:
a) 100% de confiança.
b) 99% de confiança.
c) 95% de confiança.
d) 67% de confiança.
45. Carol deseja se aposentar daqui 30 anos. Pra isso, ela pretende realizar aportes mensais em uma
previdência privada e optar por uma renda vitalícia. Ela deve optar por um plano com ______ taxa
de administração, com _____ rentabilidade e _____ excedente financeiro. Preencha corretamente
as lacunas:
a) Menor; Maior; Maior
b) Maior; Maior; Maior
c) Menor; Maior; Menor
d) Maior; Menor; Maior
336 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 02
46. Noah decidiu se aposentar com 65 anos e um saldo acumulado de R$ 500.000 na sua previdência
privada. Para isso, ele converteu o saldo em uma renda vitalícia de R$ 5.000. Depois de 5 anos, de-
vido um imprevisto na família, Noah solicitou à entidade de previdência um resgate de R$ 150.000.
O que será feito em relação ao pedido:
a) A entidade não poderá efetuar resgates parciais, apenas resgate integral.
b) A entidade cancelará o plano, e o saldo restante ficará disponível para uso.
c) A entidade negará o pedido, pois o saldo foi cedido em detrimento da renda, sendo esse o com-
promisso da instituição.
d) A entidade pagará o solicitado, recalculando a renda vitalícia.
47. A empresa “XY”, que possuía rating de crédito B+, teve seu rating elevado para A na última avalia-
ção. É esperado que o preço dos títulos emitidos por esta empresa, negociados no mercado finan-
ceiro:
a) Suba.
b) Diminua.
c) Fique estável.
d) Chegue a zero.
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CEA
50. Indicador utilizado para comparar o desempenho de fundos de investimento ao relacionar o retor-
no adicional (em relação à taxa de retorno livre de risco) com o risco sistemático (beta) assumido
pelo gestor:
a) Índice de Treynor.
b) Value at Risk.
c) Índice de Sharpe.
d) Tracking Error.
51. Quais riscos um investidor está sujeito ao investir recursos superiores a R$ 250.000,00, em ações e
CDB respectivamente.
a) Ações: Risco de crédito apenas. CDB: Risco de liquidez apenas.
b) Ações: Risco de liquidez e risco de mercado. CDB: Risco de mercado apenas.
c) Ações: Risco de liquidez e risco de mercado. CDB: Risco de liquidez, risco de crédito e risco de
mercado.
d) Ações: Risco de mercado apenas. CDB: Risco de crédito apenas.
53. A cada ano, Vivian faz o rebalanceamento da sua carteira. Ela decidiu manter uma porcentagem fixa
para cada classe de ativos e movimentar o portfolio de modo a manter essa porcentagem. Porém,
no último ano, a investidora não fez as movimentações devidas. Dez meses depois, o resultado que
ela obteve, e a diferença do retorno apresentado por não rebalancear a carteira frente ao planeja-
mento inicial, foram de:
RETORNO DOS
ATIVOS % DEFINIDA % NO ÚLTIMO ANO
ATIVOS (10 MESES)
Renda Fixa 50% 40% - 12%
Ações 30% 40% - 15%
Fundos Imobiliários 20% 20% + 10%
a) + 8,80%; + 0,30%
b) - 8,50%; +0,30%
c) - 8,50%; – 0,30%
d) - 8,80%; – 0,30%
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SIMULADO 02
54. Edgar está pensando qual estratégia utilizar nos seus investimentos. A alocação tática difere da alo-
cação estratégica por:
a) Possibilitar uma composição ótima dos ativos da carteira, visando a atingir os objetivos de risco
e retorno de longo prazo.
b) Buscar reduzir o risco sistemático dos ativos selecionados.
c) Buscar obter ganhos com variações transitórias nas relações de valor entre ativos.
d) Possibilitar alavancar a carteira para a geração de alfa positivo.
55. José deseja aplicar R$ 200.000 por 6 meses. A inflação projetada é de 4% a.a. e CDI projetado de 8%
a.a. de forma constante pelo período. Qual aplicação financeira é mais benéfica para o investidor:
a) Tesouro IPCA + 5% a.a.
b) LC pós fixado a 110% CDI.
c) LCA pós fixada a 91% CDI.
d) Tesouro prefixado negociado a R$ 965,12 com vencimento para 180 dias.
56. Alexandre fez um investimento em ações sendo 70% proveniente de recursos próprios, e 30% de
recursos de terceiros com um custo de 10% durante período da operação. Após a compra, as ações
subiram 20% até a venda pelo investidor. Considerando a liquidação do empréstimo, o retorno obti-
do pelo cliente foi de:
a) 20,00%
b) – 13,00%
c) 24,29%
d) 28,57%
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CEA
Considerando um cenário de aumento da inflação nos próximos meses, dentre as alternativas abai-
xo, seria recomendado:
a) Manter a carteira atual.
b) Venda de LTN e NTN-F e compra de LFT.
c) Venda de NTN-F e compra de LFT e LTN.
d) Venda de LFT e compra de LTN e NTN-F.
340 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 02
62. Pedro, um cliente pessoa física, aplicou por 185 dias úteis em um título com rendimento de 14% ao
ano. Considerando juros compostos, a rentabilidade de Pedro foi de:
a) 5,48%.
b) 6,97%.
c) 7,19%.
d) 10,10%.
63. Pedro investiu hoje R$ 1 milhão em um projeto com o seguinte fluxo de caixa projetado:
64. Dentre as alternativas abaixo, os títulos negociados no mercado norte-americano o que expõe o
investidor ao risco de reinvestimento são os:
a) Treasury Bill.
b) Commercial Papers.
c) Certificate of Deposits.
d) TIPS (Treasury Inflation Protection Securities).
65. Em relação Certificado de Operações Estruturadas (COE), que mescla elementos de renda fixa e
renda variável, o “Termo de Adesão” e o “Documento de Informações Essenciais (DIE)” são, respec-
tivamente:
a) Obrigatório e não obrigatório.
b) Obrigatório e obrigatório.
c) Não obrigatório e obrigatório.
d) Não obrigatório e não obrigatório.
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CEA
67. Um fundo multimercado visa um retorno de 150% do CDI, podendo se alavancar em até 200% do seu
patrimônio. Considerando que em determinado dia, o fundo estava utilizando todo o seu limite de
alavancagem e os preços dos ativos de sua carteira desvalorizem 15%, qual será o percentual de perda
do valor da sua cota:
a) 15%.
b) 30%.
c) 45%.
d) 60%.
68. Os estudos em finanças comportamentais apontam que um investidor em renda variável que apre-
senta baixa diversificação e investe significativamente em ações de empresas com elevado beta
possui, provavelmente, um viés de:
a) Arrependimento.
b) Representatividade.
c) Ancoragem.
d) Excesso de confiança.
342 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 02
GABARITO
1. D 2. C 3. B 4. B 5. C 6. D 7. A 8. D 9. D 10. D 11.C 12. A 13. B 14. C 15. B 16. D 17. D 18. D 19. A
20. C 21. C 22. A 23. B 24. D 25. B 26. A 27. A 28. D 29. A 30. A 31. A 32. B 33. C 34. A 35. A 36. A 37. D
38. C 39. D 40. D 41. B 42. C 43. A 44. B 45. A 46. C 47. A 48. C 49. A 50. A 51. C 52. C 53. D 54. C
55. C 56. C 57. D 58. B 59. B 60. B 61. C 62. D 63. B 64. D 65. B 66. D 67. C 68. D 69. D 70. B
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SIMUL ADO 03
02. Assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e sobre as
companhias que os tenham emitido é uma atribuição da (do):
a) BCB.
b) CVM.
c) CMN.
d) SUSEP.
03. Gustavo, um cliente pessoa física, procura uma agência bancária de uma banco múltiplo com o ob-
jetivo de comprar ações na bolsa de valores. Caso o banco ofereça esse serviço, a ordem do cliente
deverá ser repassada à bolsa de valores por intermédio:
a) De um banco comercial.
b) De um banco de investimento.
c) De uma distribuidora de títulos e valores mobiliários.
d) Da tesouraria do banco.
04. São atividades que não estão sujeitas as atividades de “Conheça o seu cliente” (Know Your Costu-
mer):
a) Distribuição de Valores Mobiliários.
b) Análise e classificação de risco de uma empresa por meio de uma agência de classificação de
risco.
c) Aplicações financeiras.
d) Comercialização de joias e metais preciosos.
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CEA
05. Dentre os índices de preços abaixo qual é o mais afetado pela variação cambial:
a) IPCA.
b) INPC.
c) IPC-Fipe.
d) IGP-M.
06. Considerando as principais taxa de juros e índices de preços, julgue as afirmativas a seguir:
I – A TR (taxa referencial) é utilizada nas operações de financiamento de longo prazo do BNDES.
II – A taxa DI de um dia é calculada a partir das operações compromissadas de um dia lastreadas em
títulos públicos federais.
III – O IGP-M é um índice de inflação que apresenta maior impacto quando ocorrem mudanças nos
preços do atacado.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III.
07. Eduardo avalia adquirir um automóvel no valor de R$ 72 mil, em 36 parcelas de R$ 2 mil. Dado que
ele possui os R$ 72 mil aplicados em um CDB que rende 9% ao ano, o valor máximo que Eduardo
poderia pagar à vista pelo carro, desconsiderando impostos e quaisquer outros custos de transa-
ção, é de aproximadamente:
a) R$ 21.224.
b) R$ 63.218.
c) R$ 65.420.
d) R$ 67.380.
346 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 03
09. Um investidor alocou R$ 2 milhões em um projeto com expectativa de geração de caixa de R$ 500
mil nos três primeiros anos e R$ 300 mil nos sete anos restantes. Considerando as informações de
fluxo de caixa e a taxa mínima de atratividade de 10% ao ano, o valor presente líquido é de:
a) R$ 305.578,12.
b) R$ 337.652,92.
c) R$ 340.740,52.
d) R$ 606.578,21.
10. Considerando que um cliente adquiriu uma LFT com deságio, o que acontecerá com o retorno do
título:
a) Será maior que a taxa Selic.
b) Será menor que a taxa Selic.
c) Terá cupom semestral maior.
d) Terá cupom semestral menor.
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CEA
13. Dentre os principais benchmarks dos fundos de renda fixa destaca-se o Índice de Mercado Anbima
(IMA-Geral), que é uma média ponderada dos retornos diários do IMA-B, do IMA-C, do IMA-S e do
IRF-M. Especificamente, sobre o IMA-M é correto afirmar que ele é:
a) Atrelado ao CDI e composto apenas por títulos privados.
b) Atrelado a Selic e composto apenas por títulos públicos.
c) Atrelado ao IGP-M e composto apenas por títulos privados.
d) Atrelado ao IPCA e composto apenas por títulos públicos.
14. O tesouro americano está realizando leilão de títulos públicos. Um investidor interessado em apli-
car num título zero cupom e num título que o proteja da inflação deve aplicar, respectivamente,
em:
a) T-bills e T-bonds.
b) T-bills e T-notes.
c) T-bons e T-notes.
d) T-bills e TIPS.
15. A bonificação em uma sociedade por ações ocorre mediante a incorporação de reservas e lucros,
sendo:
a) Distribuídas gratuitamente debêntures aos seus acionistas.
b) Oferecidas a um preço de mercado novas ações aos seus acionistas.
c) Distribuídas gratuitamente novas ações aos seus acionistas.
d) Oferecidas a um preço abaixo do valor de mercado novas ações aos seus acionistas.
16. Na tabela abaixo estão listados dos indicadores das empresas A e B, que possuem características
semelhantes e atuam no mesmo segmento de mercado.
348 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 03
17. Carlos assumiu uma posição vendida em ações. Desta forma, com ele faz para reverter essa posi-
ção:
a) Ele deve comprar o mesmo valor financeiro que vendeu inicialmente.
b) Ele deve comprar a mesma quantidade de ações que vendeu inicialmente.
c) Ele deve vender o mesmo valor financeiro que vendeu inicialmente.
d) Ele deve vender a mesma quantidade de ações que vendeu inicialmente.
18. Um exportador, com o intuito de proteção (hedge), contratou uma operação de swap com os se-
guinte indexadores: cupom cambial e prefixado. Desta forma, podemos afirmar que o exportador
ficará:
a) Passivo em dólar.
b) Passivo em prefixado.
c) Ativo em dólar.
d) Ativo em cupom cambial.
19. Em um contrato de mercado futuro o preço de ajuste em D + 1 é maior que o preço de ajuste em D
+ 0. Com base nessa informação, podemos concluir que:
a) Quem estiver comprado receberá em crédito.
b) Quem estiver vendido receberá um crédito.
c) Não possui ajuste diário.
d) Quem estiver vendido e quem estiver comprado receberão um crédito.
20. Pedro, um investidor qualificado pessoa física, quer investir em um produto de renda fixa que não
tenha imposto de renda, desta forma, ele deve aplicar em:
a) FIDC.
b) FIP.
c) CRI.
d) LF.
21. Pedro, investidor brasileiro residente no Brasil comprou ações de uma empresa brasileira e também
ADRs de uma empresa de Londres. Caso ele receba dividendos em ambas as posições, qual o im-
posto que será recolhido, respectivamente, pelo investidor:
a) Isento e isento.
b) Isento e 15%.
c) Isento e carne leão até 27,5%.
d) Carne leão até 27,5% e isento.
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CEA
22. Pedro aplicou em um fundo de renda fixa não classificado como longo prazo. Ao fazer o resgate,
Pedro ficou apreensivo porque não consegue saber o montante que será creditado em sua conta. O
seu gerente lhe informa que, por se tratar de cota de fechamento, o valor do resgate será conheci-
do somente amanhã. Nesse caso:
a) Houve falha do administrador, pois não poderia ter usado a metodologia da cota de fechamen-
to para um fundo não classificado como longo prazo.
b) Houve falha do gerente, pois mesmo com a adoção da cota de fechamento seria possível saber
o valor exato do resgate no mesmo dia do resgate.
c) Não houve falha do administrador, pois um fundo de renda fixa não classificado como longo
prazo deve, necessariamente, usar a cota de fechamento.
d) Não houve falha do gerente, pois a adoção da cota de fechamento necessariamente leva à di-
vulgação da cota apenas no dia seguinte.
23. Dentre as opções abaixo, não é aplicável o Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para
Administração de Recursos de Terceiros para:
a) FIP e Clube de investimentos.
b) Clube de investimentos, somente.
c) FIP, somente.
d) Fundo Exclusivo, somente.
24. Moana aplicou R$ 40.000 em um fundo de investimento de renda fixa curto prazo. Na data da apli-
cação, o valor da cota era de R$ 20,00. Quatro meses depois, no último dia útil de novembro, houve
uma antecipação do imposto de renda. Nesta última data, o valor da cota era de R$ 25,00. É possí-
vel afirmar que a investidora possuía quantas cotas após dedução do imposto de renda:
a) 2.000 cotas.
b) 1.600 cotas.
c) 1.920 cotas.
d) 1.910 cotas.
25. O percentual máximo que um fundo de investimento pode direcionar do patrimônio para ativos de
uma instituição financeira será de:
a) 10%
b) 20%
c) 50%
d) 100%
26. Clara decidiu aportar parte dos seus recursos em um Fundo de Small Caps. Os principais riscos atre-
lados ao investimento são:
a) Risco de Crédito, Risco de Mercado e Risco de Liquidez.
b) Risco de Crédito e Risco de Mercado.
c) Risco de Mercado, apenas.
d) Risco de Mercado e Risco de Liquidez.
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SIMULADO 03
27. Segundo o código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para Administração de Recursos de
Terceiros, o apreçamento é a precificação dos ativos de fundos de investimentos pelo:
a) Preço de fechamento, se os ativos forem líquidos. Ou pelo último preço negociado, se forem
ilíquidos.
b) Preço de mercado, se os ativos forem líquidos. Ou por estimativa, se forem ilíquidos.
c) Preço de aquisição, se os ativos forem de renda fixa. Ou pelo preço médio se renda variável.
d) Preço médio, se os ativos forem de renda variável. Ou pelo preço de fechamento do mercado se
renda fixa.
28. Daniela aplicou R$ 100.000 em um fundo de renda fixa curto prazo aberto no dia 01/07/2022. No
final do último dia de novembro do mesmo ano, ela reparou que tinha obtido uma rentabilidade de
10%. O valor que a investidora terá no primeiro dia útil de Dezembro será:
a) R$ 108.500
b) R$ 108.000
c) R$ 110.000
d) R$ 107.500
29. Dentre os ativos disponíveis no mercado financeiro brasileiro, aquele que pode ser considerado
livre é risco é:
a) LFT.
b) Ações.
c) CDB.
d) Debêntures.
31. Fornece a perda potencial de uma carteira de investimentos em cenários extremos, tais como cri-
ses financeiras:
a) VaR.
b) Stress Test
c) Back Test.
d) Tracking Error.
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CEA
33. João Paulo, 65 anos, investiu há muitos anos R$ 500.000,00 em ações na bolsa de valores (atual-
mente valem R$ 3.000.000,00). O investidor também recebe 5% de dividendos sobre o montante
atual que possui e adquiriu títulos de renda fixa (LCI e LCA) no valor de R$ 1.000.000,00. Seu custo
de vida é de R$ 15.000,00 por mês e pretende adotar uma estratégia passiva (Buy and Hold) para
arcar com seu custo de vida. Além disso, o investidor gostaria de minimizar os impactos dos impos-
tos gerados pela venda dos ativos necessários e também que se tivesse um baixo custo na estrutu-
ração dos serviços prestados. Diante dessas informações, o investidor deveria optar por:
a) Constituir uma Carteira Administrada, assim o investidor continuará com o beneficio das isen-
ções fiscais da LCI e da LCA e das vendas de ações até o limite de R$ 20.000,00 por mês (Swing
Trade)
b) Transferir as ações e os ativos de renda fixa para uma Carteira Administrada que serão movi-
mentados pelo CNPJ da instituição contratada e continuando com o benefício das isenções fis-
cais da LCI e da LCA e das vendas de ações até o limite de R$ 20.000,00 por mês (Swing Trade)
c) Transferir os ativos de renda variável para um fundo de ações próprio e os ativos de renda fixa
para um fundo de renda fixa
d) Transferir todos os ativos para um fundo de ações próprio, pois o fundo teria mais de 67% em
ações, o que não causaria a cobrança do come-cotas.
34. Um investidor que não deseja correr risco de crédito e ainda por cima, deseja o menor risco possí-
vel, deveria investir em:
a) LFT.
b) CDB.
c) NTN-F.
d) LTN.
35. Considerando que a LTN está sendo negociada no mercado a uma taxa de 11% ao ano e que uma
NTN-B Principal, de mesmo vencimento, está sendo negociada a IPCA + 6,2% ao ano, qual é o IPCA
projetado para o período é de aproximadamente:
a) 4,52%.
b) 5,31%.
c) 4,82%.
d) 4,95%.
352 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 03
37. Ao fazer o resgate do valor que possui em um fundo não classificado como longo prazo, José não
conseguiu visualizar o montante a ser creditado em sua conta. A justificativa recebida é de que o
fundo possui cota de fechamento e somente será possível visualizar no dia seguinte:
a) A justificativa está incorreta. Não é possível usar a cota de fechamento para um fundo não clas-
sificado como longo prazo.
b) A justificativa está incorreta. Mesmo com a cota de fechamento, seria possível visualizar o valor
no momento exato do resgate.
c) A justificativa está correta. Um fundo não classificado como longo deve utilizar cota de fecha-
mento, obrigatoriamente.
d) A justificativa está correta. Com a cota de fechamento, o valor só será divulgado no dia seguin-
te.
a) Long Straddle.
b) Long Strangle.
c) Butterfly
d) Box de 4 pontos.
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CEA
41. Em uma situação extraordinária de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente em
um fundo de investimento, o administrador poderá declarar:
a) O fechamento do fundo para resgates.
b) A mudança do fundo para condomínio fechado.
c) A substituição do gestor.
d) A falência do fundo.
42. José tem 60 anos e quer contratar um plano complementar de previdência, realizando um aporte
único desejando obter uma renda vitalícia. Esse plano de previdência:
a) Pode contratar indiferente do plano de previdência escolhido, pois os mesmos não possuem
limite de idades.
b) Não pode ser contratado, pois a idade do investidor ultrapassa a idade máxima para tal investi-
mento.
c) Pode contratar, tendo em vista que é renda vitalícia.
d) Depende do tipo de plano contratado.
43. Pedro possui três planos de previdência provada VGBL, com as seguintes tábuas atuariais:
I – BR-EMS
II – AT-83
III – AT-2000
Caso ele decida por converter em renda vitalícia os recursos acumulados nos devidos planos, orde-
ne do maior para o menor, a renda que Pedro receberá nos Planos I, II e III, respectivamente. Consi-
dere que o valor acumulado é o mesmo em cada plano:
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SIMULADO 03
a) I, II e III.
b) I, III e II.
c) III, II e I.
d) Para uma renda vitalícia, as tábuas atuariais não são relevantes no VGBL. Importa apenas o va-
lor acumulado.
44. José, seu cliente, possui um plano VGBL com tabela regressiva e está estudando a possibilidade de
fazer uma portabilidade para um outro plano VGBL com tabela progressiva e deseja a sua opinião,
pois tem o intuito de converter em renda no futuro. Dentre as suas possibilidades, ele lhe comenta
que há um plano que mantém os mesmos benefícios, mas possui uma taxa de administração me-
nor. Com isso, você diz ao cliente que:
a) Ele não pode fazer a portabilidade desta forma, pois uma vez escolhida a tabela progressiva,
não é mais possível alterar.
b) Deveria fazer a portabilidade, desde que a tábua atuarial se mantenha ou seja mais antiga.
c) Deveria fazer a portabilidade, desde que a tábua atuarial seja mais antiga obrigatoriamente.
d) Deveria fazer a portabilidade indiferentemente da tábua atuarial, pois o que importa é apenas
a rentabilidade do plano.
45. Considere o seguinte conjunto de dados: {0, 1, 2, 3, 3, 4, 5}. A mediana e a moda são respectiva-
mente:
a) 1 e 5.
b) 2 e 3.
c) 3 e 3.
d) 3 e 5.
46. Pedro, um investidor, pretende realizar uma aplicação de uma carteira composta pelas ações A e B,
cujos dados encontram-se na tabela abaixo:
Ação Retorno Esperado (ao ano) Risco (ao ano) Correlação Entre A e B
A 15% 10%
0,30
B 20% 12%
Caso a carteira seja composta por 20% do ativo A e 80% do ativo B, o retorno esperado será:
a) 16% ao ano.
b) 17,50% ao ano.
c) 19% ao ano.
d) 35% ao ano.
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CEA
47. Pedro, um investidor, pretende realizar uma aplicação de uma carteira composta pelas ações A e B,
cujos dados encontram-se na tabela abaixo:
Ação Retorno Esperado (ao ano) Risco (ao ano) Correlação Entre A e B
A 15% 10%
0,30
B 20% 12%
Caso a carteira seja composta por 20% do ativo A e 80% do ativo B, o risco da carteira será:
a) 9,53%.
b) 10,15%.
c) 10,38%.
d) 11,21%.
Com base nestes dados, o par de ações com o menor risco total são:
a) A e B.
b) B e C.
c) A e C.
d) C e D.
50. A ação da empresa XPTO possui um retorno requerido de 10% segundo o modelo CAPM, mas se-
gundo o modelo APT, seu retorno exigido é de 14%. Sabendo que o mercado estima que o valor
desta ação para um ano será de R$ 18,00 e que a taxa livre de risco (TLR) está 6% ao ano, qual deve-
rá ser o valor desta empresa hoje, para que esteja na reta SML:
a) R$ 14,12.
b) R$ 15,26.
c) R$ 15,89.
d) R$ 16,36.
356 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 03
52. Pedro, um investir com perfil arrojado, em uma reunião com seu consultor de investimentos, infor-
ma que sua carteira de investimentos em renda fixa está distribuída da seguinte forma:
ATIVO VALOR
LTN R$ 500 mil
LFN R$ 150 mil
CDB Pós-Fixado R$ 80 mil
Estimando um cenário de redução da taxa Selic e sabendo que a reserva de emergência de Pedro já
está constituída, dentre as alternativas abaixo, qual a melhor recomendação que o consultor pode
fazer para ele:
a) Vender R$ 500 mil de LTN e comprar 50% em LFT e 50% em CDB Pós-Fixado.
b) Vender R$ 500 mil de LTN e comprar R$ 500 mil em LFT.
c) Vender R$ 500 mil de LTN e R$ 80 mil de CDB Pós e comprar 100% em LFT.
d) Vender R$ 150 mil de LFT e R$ 80 mil de CDB Pós e comprar 100% em LTN.
53. Na verificação da adequação de produtos e serviços ao perfil do cliente, o profissional deve checar
se:
I – O produto, serviço ou operação se enquadra aos objetivos do cliente.
II – A situação financeira do cliente é compatível com o produto, serviço ou operação.
III – O cenário econômico é condizente com a operação proposta.
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I.
b) I e II.
c) II e III.
d) I, II e III.
ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA! 357
CEA
55. Pedro diz ao seu assessor que gostaria de investir exclusivamente em ações de empresas que ti-
veram altos lucros nos últimos anos. O viés comportamental que melhor caracteriza a atitude de
Pedro é:
a) Ancoragem.
b) Representatividade.
c) Excesso de confiança.
d) Ilusão do controle.
57. Um investidor opera muito comprando e vendendo ativos, o que gera custos altos que afetam ne-
gativamente a carteira. Pode-se dizer que este investidor apresenta o viés denominado:
a) Ancoragem.
b) Arrependimento.
c) Excesso de confiança.
d) Aversão à perda.
358 ESTÁ DIFÍCIL DE ENTENDER? CLIQUE AQUI OU ACESSE O QR CODE QUE O PAI TE AJUDA!
SIMULADO 03
59. Um casal adquire um imóvel por R$ 500.000,00, pagando uma entrada de R$ 50.000,00 e
financiando o restante em 240 prestações mensais iguais e consecutivas e com juros de 1% ao mês.
Considerando os dados, o valor da prestação mensal é de:
a) R$ 3.488,89.
b) R$ 4.523,75.
c) R$ 4.954,89.
d) R$ 7.588,77.
60. De acordo com a Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), a elaboração da Polí-
tica de Investimentos no Processo de Planejamento Financeiro, é definida no momento de:
a) Implementar as recomendações de planejamento financeiro.
b) Analisar e avaliar a situação financeira do cliente.
c) Desenvolver as recomendações de planejamento financeiro.
d) Monitor a carteira de investimentos do cliente.
61. Eduardo e Mônica adquirem um imóvel por R$ 480.000,00 em 240 prestações mensais pela Tabela
SAC com juros de 1% ao mês, sendo o primeiro pagamento ocorrendo 30 dias após a liberação dos
recursos. Qual o valor da primeira prestação:
a) R$ 4.800,00.
b) R$ 6.800,00.
c) R$ 2.000,00.
d) R$ 7.588,77.
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CEA
a) 23,46%.
b) 24,15%.
c) 26,16.
d) 27,13%.
64. Um investimento com o fluxo de caixa apresentado abaixo e com uma taxa mínima de atratividade
de 10% gera uma VPL de:
a) – R$ 165.025.
b) R$ 165.025.
c) – R$ 180.059.
d) R$ 180.059.
65. Uma ação está cotada no mercado a R$ 18,00, um investidor estima um lucro por ação igual a
R$ 2,00 no atual exercício. Nesse caso, o índice P/L estimado índice que:
a) Retorno esperado da ações será de 11,11% para um período de 9 anos.
b) Anualmente, o lucro deverá se elevar em 11%.
c) A taxa de retorno da ação será de 1,80% ao ano.
d) O capital investido será recuperado em 9 anos.
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SIMULADO 03
CONTAS VALOR
Receita R$ 150.000,00
Despesas com fornecedores R$ 100.000,00
Despesas financeiras R$ 15.000,00
Despesas operacionais R$ 20.000,00
Impostos (IRPJ e CSLL) R$ 4.000,00
Depreciação R$ 3.000,00
Amortização R$ 2.000,00
Lucro Líquido R$ 6.000,00
a) R$ 12.000,00.
b) R$ 24.000,00.
c) R$ 30.000,00.
d) R$ 45.000,00.
67. Um fundo de investimento possui seu patrimônio aplicado com a seguinte distribuição:
68. José é titular de uma opção de venda de ações da empresa XPTO. Desta forma, ele somente exerce-
rá seu direito, caso:
a) O valor da ação estiver acima do preço de exercício mais o prêmio pago.
b) O valor da ação estiver acima do preço de exercício.
c) O valor da ação estiver abaixo do preço de exercício.
d) Ele sempre exercerá seu direito.
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CEA
69. Um fundo de investimento para o varejo compra CDBs da instituição financeira que também é o
administrador desse fundo. Essa instituição financeira, que é autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, passa por problemas de solvência e acaba sendo liquidada. O percentual máximo
do patrimônio líquido que esse fundo perderá aplicar em um CDB de emissão da instituição que o
administra será de:
a) 10%.
b) 20%.
c) 50%.
d) 100%.
GABARITO
1. C 2. B 3. C 4. B 5. D 6. C 7. B 8. D 9. C 10. A 11.B 12. C 13. D 14. D 15. C 16. A 17. B 18. A 19. A
20. C 21. C 22. D 23. B 24. C 25. B 26. D 27. B 28. B 29. A 30. C 31. B 32. C 33. A 34. A 35. A 36. B 37. D
38. B 39. C 40. B 41. A 42. A 43. C 44. A 45. C 46. C 47. C 48. B 49. B 50. D 51. D 52. D 53. B 54. C
55. B 56. A 57. C 58. D 59. C 60. C 61. B 62. B 63. B 64. D 65. D 66. C 67. D 68. C 69. B 70. C
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