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CULTURA, LÍNGUA E COMUNICAÇÃO

Formação Complementar
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OURÉM
Unidade de Competência 6 (UM)
CENTRO QUALIFICA Sessão de formação n.º 2

Leia os textos que se seguem.

A Vida na Cidade
Esclareçam-me! Nas últimas vezes (poucas, muito poucas mesmo) que me tenho deslocado à grande cidade,
tenho-me deparado com um cenário deveras preocupante. Amigos meus sentados no sofá, frente à televisão e
com uma mesinha (tipo para refeição de bebé) onde, num computador portátil, navegam pela rede. Ecrã a três
metros + ecrã a meio metro! Alienação total
A amostra não é pertinente, mas é preocupante. Sobretudo a seguir ao jantar, filhos na cama (ou ligados a
outros ecrãs), são longas horas de zapping […].
Gostaria de pensar que estas situações são excecionais e que a regra não se assemelha, nem por sombras, a
esta pequena, pequeníssima amostra. Mas tenho cá um dedinho adivinho que me diz que não é assim tão rara esta
nova "forma de vida".
Eu, que vivo no campo e que quando visito os meus amigos da zona os encontro a podar (…), a rachar lenha
para a lareira, a apanhar favas, a jogar futeboladas com os filhos, a dormir, quando o tempo permite, nas suas
camas-de-rede ou mesmo a apanhar caracóis; os encontro, pela noite, a ler junto à lareira (no Inverno) e a conviver
com os amigos nos alpendres nas cálidas noites de Verão algarvias, espanto-me e entristeço-me com estas
tendências urbanas emergentes.
Já não bastava a alienação da maior parte dos trabalhos (empregos?) que para não se beliscar a autoestima, se
propagandeiam interessantíssimos, mas que vendo bem, são inúteis e dolorosos?
Anos de vida ligados a ecrãs no trabalho e na alegre casinha. Anos e anos de vida passados nos esconsos
interiores de automóveis e transportes públicos aspergindo fumarolas mortais na atmosfera cinzenta e
envenenada.
"Estranha forma de vida" num espaço onde há de tudo. Onde a oferta é tão variada que bloqueia a capacidade de
escolha da maioria dos mortais. Excesso de informação difícil de manipular e processar que se revela letal para a
vida. […]’.
(http://quintacativa.blogs.sapo.pt)

‘Viver na cidade ou no campo?


A cidade ou o campo? Qual o melhor local para viver e para satisfazer as necessidades?
Em todo o lado se podem observar diversas classes sociais, pessoas cultas, umas com muitos bens e outras
praticamente sem nada, enfim, vivemos numa sociedade onde as diferenças são muito notórias e fazem toda a
diferença.
Primeiro, ao falar-se em cidade, o pensamento recaía logo numa uma sociedade de elevado poder económico, uma
maior posse de bens e de cultura, enquanto o campo destinava-se aos mais pobres, aos que tinham mais
dificuldade, aos mais necessitados.
Mas, hoje em dia, tanto a cidade como o campo são “mistos”. Em ambos existem pessoas necessitadas e não
tão necessitadas. A pouco e pouco, as diferenças existentes foram diminuindo, mas ainda existem, ainda
continuam.
Parte das pessoas prefere viver na cidade, devido aos bons e rápidos acessos e a uma boa qualidade de vida,
mas uma outra parte prefere habitar no campo, na aldeia, devido à tranquilidade, à falta de agitação, de barulho, de
“stress”, o que é bom e agradável.
Eu aprecio os dois lugares: o campo e a cidade. A cidade, por ser um meio onde é fácil ter acesso aos meios de
transporte, meios de comunicação, à educação e aos vários serviços, ou seja, acesso ao conforto, à qualidade de
vida e onde a população está mais próxima do que necessita para então satisfazer as suas necessidades. Por outro
lado, o campo é também um lugar muito escolhido, pois dá-nos o silêncio de que precisamos, a paz que
procuramos, a liberdade merecida. Só o campo nos transmite o aroma agradável, o ar puro, límpido, capaz de ser
respirado. Pode-se também ouvir o chilrear dos pássaros, observar-se o verde da vegetação, a coloração, a frescura
das plantas e das flores.
Neste sentido, ambos os locais são bons para viver.’
(http://www.dodouro.com)
‘A cidade e o campo...
(…) A cidade é muito diferente do campo em todos os aspetos. As pessoas da cidade são mais independentes,
stressadas, preocupam-se mais consigo do que com os outros, não entram em grandes conversas, têm uma forma
diferente de se vestir e de se arranjar. Os postos de trabalho são diferentes dos do campo. Normalmente, as
pessoas estão empregadas em hospitais, lojas e/ou pelo Estado. A cidade tem de tudo um pouco. Normalmente, as
pessoas não precisam de se afastar muito das suas casas para irem às compras ou ao cinema. Em suma, a cidade
oferece melhor qualidade de vida às pessoas, exceto quanto ao nível ambiental.
O campo é muito mais calmo do que a cidade. As pessoas normalmente cumprimentam-se quando se cruzam
na rua, partilham os seus bons e maus momentos umas com as outras, são mais solidárias do que as pessoas da
cidade e não se produzem tanto diariamente. Acho que o fazem mais em ocasiões especiais. Até há alguns anos
atrás, a agricultura era a atividade económica mais importante, mas agora deixou de o ser. Hoje em dia, muito
poucas pessoas da minha região praticam a agricultura. A olaria deixou de ter a sua importância, mas alguns jovens
estão a tentar que não acabe por completo. O campo não oferece grandes oportunidades de escolha de emprego.
É evidente que há alguns postos de trabalho iguais aos da cidade, mas é diferente. Relativamente às condições
ambientais, o campo oferece melhores condições, mas antigamente esta situação era mais notável, devido aos
incêndios que têm decorrido nestes últimos anos. A vida das pessoas do campo não é tão agitada como a das que
vivem nas cidades, sobretudo, nas grandes cidades.
Em suma, viver no campo e na cidade tem vantagens e desvantagens como tudo na vida.’

(http://www.personalbook.blogs.sapo.pt)
Partindo dos textos apresentados, redija um texto de opinião em que evidencie a sua preferência pelo campo ou
pela cidade.
Na elaboração do seu texto, deverá ter em conta os seguintes tópicos orientadores.
Preferência pelo campo ou pela cidade:
- Vantagens do espaço escolhido (a vários níveis: ambiente, cuidados de saúde, emprego, educação, habitação,
serviços, socialização, eventos sociais e culturais,...);
- Desvantagens do espaço rejeitado (a vários níveis: ambiente, cuidados de saúde, emprego, educação,
habitação, serviços, socialização, eventos sociais e culturais,...).
- Reflexão final: reforço da preferência manifestada.
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Visione o vídeo “Man” Visão negativa do homem em interação com o meio ambiente

FIM

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