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Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Centro Acadêmico de Vitória – CAV


Núcleo de Ciências Biológicas
Estrutura e Dinâmica Da Terra

Artigo 5 - Astronomia nos anos iniciais do ensino fundamental: interpretação das


expectativas e dificuldades presentes em discursos de professores

Vitória de Santo Antão - PE


2023
Adriano Roberto De Almeida Lourenço
José Orlando Ferreira da Silva
Letícia Gomes da Silva Luz
Maria Gabriella Andre Ferreira
Micael Jonathas de Macedo Ferreira
Nadja Maria de Oliveira Santos
Rafaele Luciene da Silva
Rildson Jorge Ferreira da Silva

Atividade apresentada à Universidade


Federal de Pernambuco, ao núcleo de
Ciências Biológicas e principalmente,
ao docente Emerson Peter Da Silva Falcão.

Vitória de Santo Antão - PE


2023

Resumo sobre o Artigo 5 e nossa apresentação do mesmo:


O artigo foi produzido por Rodolfo Langhi e Roberto Nardi, através da Faculdade de
Ciências, programa de pós-graduação em Educação para a Ciência, da UNESP. O estudo
deste artigo fala sobre Astronomia nos anos iniciais do ensino fundamental. Foram
entrevistados cinco professores, com formação em letras,pedagogia, magistério, com
idades entre 24 e 50 anos de idade, com tempo de carreira de 6 a 25 anos que trabalham
na rede pública do estado de São Paulo com alunos do ensino fundamental de primeira a
quarta série com idades entre 7 e 10 anos. Os pesquisadores utilizaram técnicas de análise
de discurso para um melhor entendimento das falas dos docentes. No artigo veremos as
dificuldades dos professores em relação a carência de material didático, professores com
uma formação deficiente, e dificuldades de abordagem do tema em sala de aula. O artigo
também cita a importância de um programa de educação continuada para promover mais
segurança nas práticas pedagógicas.

Em seguida, durante a apresentação do trabalho apontamos as expectativas e dificuldades


que foram atribuídas, pelas docentes a respeito do ensino da astronomia nas escolas do
ensino fundamental. Foram citadas a carência de um material didático acessível, a falta de
preparação dos professores sobre o assunto, sendo esta a que mais influencia no ensino
visto que, a falta de preparação destas docentes as torna totalmente depende do material
didático, que nem sempre supre as necessidades dos alunos, o que leva os professores a
recorrerem a fontes alternativas, que muitas vezes são baseadas em suposições.
Já as suas expectativas se baseiam em melhorias em relação ao ensino no ensino de
astronomia como, um material didático mais acessível, a preparação de atividades práticas
para os alunos e o preparamento contínuo dos professores, visando a atualização dos
conteúdos e a busca de uma melhor preparação.

Durante a apresentação do trabalho o grupo usou como


exemplo de atividades práticas a elaboração de maquetes,
visto na figura acima.

Dando continuidade, além das sugestões apontadas pelo artigo, o grupo apontou outros
meios de abordar a astronomia em sala de aula, como: o uso de aplicativos e jogos sobre o
tema, promover olimpíadas de Astronomia e incentivar a leitura de livros infantis sobre o
espaço. Além disso, citamos alguns assuntos referente a astronomia que deveriam ser
abordados durante a educação infantil, que fosse de fácil compreensão e de forma
dinâmica. Foram citados os seguintes temas: campo gravitacional, Dia e Noite, estações do
ano, fases da lua, movimentos da terra e entre outros.
Ao final da leitura do artigo percebe-se a importância das técnicas de análise de discurso,
pois, muitos dos professores entrevistados ficaram receosos ao falar sobre as suas
dificuldades no ensino da astronomia, isso fazia com que, por vezes, as entrevistadas
fornecessem informações que o pesquisador gostaria ouvir e não de fato o que elas
precisavam dizer, deixando muitas informações nas entrelinhas. As técnicas de análise de
discurso faz com que seja identificado os dizeres mais profundos e ocultos, que não são
ditos, mas se fazem presente em cada formação discursiva. Conclui-se também a
necessidade de uma formação contínua dos docentes da educação infantil, tendo em vista
que muitos não veem especialmente a astronomia durante a sua graduação, só vão rever
novamente já em sala de aula, e muitos tendo que confiar plenamente na quantidade
reduzida de tópicos astronômicos presentes nos livros didáticos.
Concluímos que existe uma deficiência apresentada pelos professores entrevistados. Onde
houve insegurança e desconforto para discussão aos temas e didáticas para condução das
aulas sobre a matéria de Astronomia. Onde alguns ainda correlacionam a Astronomia com a
Astrologia. Ressalvamos que Astronomia é uma ciência que explica de forma científica os
fenômenos naturais, cometas, astros e etc. já a Astrologia é uma técnica não científica que
relaciona aspectos como horóscopos, superstição carta astrais e etc. Voltando um
direcionamento para previsão de futuro.
A educação infantil é a base para construirmos uma sociedade melhor. Se não houver uma
boa orientação das crianças desde os seus primeiros acesso a formação de ensino básico.
Elas não terão interesse pela ciência, pela educação, por valorizar os conhecimentos
científicos. É super importante o conhecimento da Astronomia na formação desde o ensino
básico infantil. Levando a compreensão do universo dentro de uma abordagem pedagógica
ao nível prévio do entendimento das ciências. Ex: Abordar o entendimento delas sobre o dia
e a noite, a chuva, as nuvens e etc. E saber o nível de entendimento prévio dos fenômenos
da rotina que acontecem à volta. Assim criar um ambiente pedagógico interativo sobre a
disciplina de Astronomia. Em observação a um material complementar da Professora Laura
Dummer, Graduada em Pedagogia e mestranda em ensino da Astronomia voltada para
educação infantil. Pela UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa - RS. E
correlacionando ao nosso artigo 5. É sustentado na abordagem que ela traz. Justificando a
deficiência dos profissionais em abordar a matéria de Astronomia, a didática usada pelos
professores e como também a falta de preparo para conduzir a disciplina dentro de um
entendimento ao ensino básico.Isso vai criando um ambiente de aprendizagem com
deficiência. Na sua fala ela defende o uso de materiais complementares. Como: Uso de
maquetes, aulas de campo ao ar livre, visitas a espaços de interação com a ciência,
laboratórios. Onde isso eleva o interesse dos alunos por absorver os conteúdos complexos
de uma forma mais interativa e fixando o aprendizado em sua formação.

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