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UM MUNDO DE DESIGUALDADE CRESCENTE

Um dos maiores desafios relativos ao processo de globalização, nos dias que correm, é o de saber como
travar a crescente tendência para que o mundo se torne, cada vez mais, num espaço «plutocrático»
dominado pela elite económica mundial.

A Oxfam* lembra-nos que a concentração de riqueza em apenas 8 dos homens mais ricos do mundo é
igual à que possuem os 3,7 biliões de pessoas mais pobres, e a tendência é para que esta desigualdade
continue a aumentar.

Até quando?

Segundo a Oxfam, o Ceo de uma das maiores empresas têxteis do mundo, ganha mais em quatro dias do
que uma operária (de uma das suas fábricas no Bangladesh), durante toda a vida.

Assiste-se, hoje, a uma espécie de «refeudalização» do mundo em que a nova elite económica mundial
representa os «senhores feudais» e, os operários, cada vez mais mal pagos, os «servos da gleba».

*Nota- A Oxfam International foi fundada em Oxford, Inglaterra, sob o nome de Oxford Committee for Famine Relief, em 1942.
Hoje é uma confederação de 20 organizações independentes (nenhuma portuguesa)e mais de 3000 parceiros, que atua em mais
de 100 países na busca de soluções para o problema da pobreza e da injustiça, através de campanhas, programas de
desenvolvimento e ações de emergência. Além do combate à fome, a Oxfam atua ainda nas seguintes frentes: Comércio justo,
Educação, Saúde, HIV/AIDS, Inclusão social, Democracia e direitos humanos e Guerras e desastres naturais. Em 2014, a Oxfam
defendeu o combate à evasão fiscal internacional como uma prioridade a adotar pelo G20. Em janeiro de 2017, publicou um
relatório\estudo sobre as desigualdades sociais no mundo (a apresentar no Fórum de Davos). Ali podia ler-se que:

 os oito homens mais ricos do mundo detinham tanta riqueza quanto os 3,7 biliões de pessoas mais pobres.
 os 1% correspondente à população mais rica detinham tanta riqueza quanto os 99% restantes.

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