Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
19742018 3227
Artigo Article
física
Abstract The scope of this paper sought to ana- Resumo Esse artigo visou analisar o potencial
lyze the potential of using Internet technologies of envolvendo a utilização de tecnologias da Internet
wearable accessories and devices and the possible das coisas e dos dispositivos vestíveis (wearables)
interventions in physical activities, seeking im- e as intervenções nas atividades físicas, buscando
provements with respect to physical inactivity and melhorias quanto à inatividade física e às Doen-
Chronic Non-Communicable Diseases (CNCDs). ças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Por
By means of a bibliographical review, it was re- meio de uma revisão bibliográfica, foi constatada
vealed that there is great concern regarding physi- grande preocupação com relação à inatividade fí-
cal inactivity and CNCDs as well as the increasing sica e às DCNTs, além do crescente enfoque das
research focus on these technological strategies. pesquisas nestas estratégias tecnológicas. Os dados
The amount of data collected in real time is one of coletados em tempo real são um dos pontos fortes
the strengths of the devices, which can assist in lon- dos dispositivos, podendo auxiliar em pesquisas
gitudinal research, interventions in patients and longitudinais, intervenções em pacientes e tam-
also in physical activities performed, revolution- bém nas atividades físicas realizadas, revolucio-
izing relationships and interventions in the area. nando as relações e intervenções na área.
Key words Physical education and training, Tech- Palavras-chave Educação Física e treinamento,
nological Development, Human Development, Desenvolvimento Tecnológico, Desenvolvimento
Chronic Disease, Wearable Electronic Devices Humano, Doença Crônica, Dispositivos Eletrôni-
cos Vestíveis
1
Departamento de
Educação Física, Instituto
de Biociências, Universidade
Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho. Av. 24A
1515, Bela Vista. 13500-
060 Rio Claro SP Brasil.
renato_verzani@
hotmail.com
2
Departamento de
Estatística, Matemática
Aplicada e Computação,
Instituto de Geociências e
Ciências Exatas. UNESP Rio
Claro SP Brasil.
3228
Verzani RH, Serapião ABS
um acompanhamento mais contínuo por meio Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (EL-
de smartphones13, por exemplo. SA-Brasil), possibilitando um acompanhamento
Nunes7 aponta que os reflexos da inatividade longitudinal da população, o que foi um marco
física poderiam tornar-se um grande problema relacionado às DCNTs.
a nível mundial. Considerando o sedentarismo, A importância a nível mundial deste pro-
tanto nas atividades diárias como também na au- blema levou com que a Organização das Nações
sência de práticas esportivas, poderia estar ocor- Unidas (ONU) discutisse em sua Assembleia Ge-
rendo um aumento nas DCNTs, como a obesida- ral em 2011, compromissos para enfrentar esta
de, a diabetes, a hipertensão, dentre outros. Estas realidade20. A definição da meta de diminuição
doenças têm projeções alarmantes para os pró- de 25% na mortalidade por estas causas até 2025
ximos anos, de acordo com os dados da Organi- e também a busca por combater fatores de risco
zação Mundial da Saúde (OMS) destacados por como o tabagismo15,21 e a inatividade física ga-
Nunes7, podendo chegar até 44 milhões de mor- nharam destaque, dentre as medidas propostas21.
tes relacionadas até o ano de 2020, necessitando Como foi possível perceber, projeções e cons-
então de intervenções adequadas para prevenir tatações relacionadas ao tema conduziram à ne-
estes tipos de problemas. A promoção de ativi- cessidade de novos olhares, buscando alternativas
dades físicas está entre as ações com grande im- para modificar a situação. A preocupação com as
portância neste sentido, melhorando a qualidade DCNTs e fatores de risco motivaram discussões a
de vida, podendo ser auxiliada pela utilização por nível internacional e nacional, tendo destaque o
parte dos profissionais de tecnologias que favore- levantamento de dados e maior atenção quanto a
çam a gestão das informações. atividade física da população.
Doenças crônicas, como doença cardíaca, Assim, para Ruiz-Fernández et al.22, a IoT tem
diabetes, câncer, dentre outras, têm sido respon- o potencial de melhorar questões envolvendo
sáveis por aumentos de gastos em escala mundial, saúde e medicina. Isso disponibilizaria serviços
necessitando de uma ação rápida, segundo Eaton inteligentes e confiáveis para os pacientes com
et al.14. Para estes autores, ao considerar que a ex- estas doenças. A obtenção de informações e a
pectativa de vida está aumentando, estas condi- detecção de sinais importantes de modo precoce
ções crônicas deverão seguir o mesmo caminho, podem refletir em tratamentos mais eficazes. Os
aliadas a fatores como o estilo de vida não muito dados disponibilizados pelos sensores são impor-
saudável, por exemplo. tantes nos monitoramentos das doenças, o que
O Brasil também está inserido neste panora- torna as informações fundamentais na tomada
ma de envelhecimento15,16 da população, sendo de decisão, além de viabilizar o monitoramento
que as DCNTs tornam-se as principais causas de contínuo, o que normalmente é inviável.
morbidade e mortalidade, para Dresch et al.15. Esta mudança poderia contribuir para me-
Segundo o Sistema Nacional de Vigilância de lhoras nas condições de saúde e também quanto
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vi- aos fatores de risco. Segundo Mansur e Favara-
gitel), o qual faz a vigilância quanto aos fatores de to23, por exemplo, os países mais desenvolvidos
risco das DCNTs, estas são atualmente os maio- procuraram ter maior controle quanto aos fa-
res problemas de saúde pública17. tores de risco e conseguiram diminuir os óbitos
Duncan et al.18 destacaram que no ano de por doenças cardiovasculares em cerca de 50%.
2008, 63% do total de óbitos no mundo foram Utilizar as tecnologias poderia ser uma estraté-
relacionados com DCNTs. As doenças cardiovas- gia interessante também para buscar resultados
culares, o câncer, as doenças respiratórias crô- similares.
nicas e o diabetes correspondiam à maioria dos Para Duncan et al.18, existe uma tendência na
casos15,18. Ainda segundo os mesmos, no Brasil, diminuição da mortalidade por DCNTs como
as DCNTs também são as principais causas de doenças cardiovasculares e respiratórias crôni-
óbito, correspondendo em 2009 a 72,4% do to- cas, o que pode sinalizar que o enfrentamento já
tal. Já no ano de 2011, no Brasil, 68,3% dos óbi- apresenta sinais positivos. Contudo, os autores
tos estavam diretamente relacionados com estas salientam que a sobrecarga no sistema de saúde
doenças. Destas, houve destaque para as doenças com longas filas, requerimento de exames e ou-
cardiovasculares (30,4%), neoplasias (16,4%), tros fatores relacionados estão aumentando, o
doenças respiratórias (6%) e o diabetes com que implica na necessidade de qualificação, am-
(5,3%)19. Para enfrentar esta situação, de acordo pliação e organização do atendimento.
com Duncan et al.18, os Ministérios da Saúde e É preciso destacar que os principais fatores de
também da Ciência e Tecnologia viabilizaram o risco para estas doenças são modificáveis, como
3231
de atividades diárias, exercícios, sono e muitas saúde quanto os médicos, estavam tendendo a
outras possibilidades. Um dos pontos fortes está originar um único, que monitore diversos fatores
no envio em tempo real de dados relacionados a médicos. Estes dispositivos, ainda de acordo com
estas ações. estes autores, apresentam o potencial de colocar
A representatividade do uso de sensores pode os pacientes em contato com análises individuais
ser percebida por levantamentos como os da que ajudariam em cuidados preventivos, melho-
IOT Analytics34,35, nos quais em 2014, os weara- rias na saúde e facilitar no tratamento de doen-
bles eram os segundos colocados, perdendo para ças, como poderá ser observado na Figura 2.
a casa inteligente, e passaram já em 2015 para a Os recursos apresentados na Figura 2 clarifi-
primeira colocação, como pode ser visto a seguir, cam a diversidade de informações que podem ser
na Figura 1. O ranking da IoT Analytics35 desta- percebidas por meio de diversos recursos dos re-
cou um aumento considerável dos dispositivos lógios, das roupas, ou de outros artefatos ligados
wearables, com mais de 33% de pesquisas na ao nosso corpo. Piwek et al.4 citam que oxímetros
plataforma Google, além do dobro de discussões em anéis podem detectar frequência cardíaca,
no LinkedIn, conduzindo-os para o topo deste sensores de eletromiografia nas roupas podem
ranking de popularidade. Neste período, ainda de trazer dados da atividade do músculo, o sono
acordo com estes dados, os relógios inteligentes pode ter padrões revelados por acelerômetros de
(smart watches) obtiveram destaque devido ao relógios, assim como estes também podem trazer
lançamento do “Apple Watch”. informações dos exercícios, dentre outros, reve-
Piwek et al.4, ao discutirem este aumento dos lando que as possibilidades são inúmeras, assim
dispositivos relacionados ao fitness, citaram da- como os dados disponíveis sobre o sujeito.
dos relatando que aproximadamente 19 milhões Estes wearables têm o potencial de dar um fe-
destes foram vendidos em 2016, podendo chegar edback individualizado, em tempo real e de acor-
a 110 milhões em 2018. Além disso, afirmaram do com os objetivos, tudo devido aos sensores e
que os wearables, tanto os relacionados com a suas funcionalidades, muitas vezes não necessi-
tando de recargas continuamente, além de serem tas mais representativas. Outro dado interessante
pequenos, facilitando o uso. Ainda utilizam-se deste levantamento é que o Brasil ocupa, ao lado
muito os smartphones para processar os dados, dos Estados Unidos, a segunda colocação na uti-
mas a tendência é que em pouco tempo a auto- lização do monitoramento da saúde e condição
nomia do processamento dos wearables seja uma física, perdendo para a China e ficando a frente
realidade4. da Alemanha e França.
Dados recentes de uma pesquisa global da A saúde móvel, ou m-Health, busca melho-
GFK36 sobre wearables, envolvendo mais de 20 rias na saúde das pessoas. Dados do Research-
mil pessoas em 16 países, verificou que cerca de 2guidance37 apontam para quais serão os dis-
33% usam o rastreamento para monitorar a saú- positivos mais representativos no mercado nos
de, por meio de aplicativos, pulseiras, relógios in- próximos cinco anos, considerando a perspectiva
teligentes e clipes. Por outro lado, 18% já utiliza- do m-Health. Assim, ainda temos os smartphones
ram algum tempo atrás, 45% nunca usaram e 4% com grande representatividade dentre os disposi-
não souberam responder. Esta pesquisa revelou tivos, mas também estão aumentando os relógios
o interesse no bem estar, procurando informa- e pulseiras, enquanto que os tablets, por exemplo,
ções sobre o exercício, consumo de calorias e até tenderão a decréscimos neste período.
mesmo sobre o sono. Dos usuários, 55% procu- Para Asimakopoulos et al.38, estes dispositivos
ravam manter ou melhorar a forma física, 50% móveis são importantes e úteis para intervenções
queriam maior motivação para treinar, outros na saúde. Para a área fitness, essas ferramentas
melhorarem o nível de energia (35%), seguidos apresentam um potencial promissor na relação
por motivar a beber e comer de modo saudável do usuário com o envolvimento nas atividades,
(34%) e melhorar o sono (29%), como respos- uma vez que a maioria das pessoas têm e usam
3234
Verzani RH, Serapião ABS
smartphones, o que facilita com que as informa- chance de poder mensurar diversas informações
ções ligadas ao m-Health sejam fornecidas, me- nos leva a considerar que podemos ter controle
lhorando o autoconhecimento e a saúde. sobre as mesmas, sendo que esta sensação nos co-
Com relação aos principais grupos aponta- loca no caminho da busca por melhoras, segundo
dos como usuários dos aplicativos da m-Health, Rettberg40. Fantoni41 cita que os gráficos ou mé-
temos em primeiro os doentes crônicos37, apon- dias produzidos por meio das pulseiras, colares
tando também que os principais campos com ou outros wearables conectados com smartphones
potencial para o m-Health nos próximos cinco ou sites, contribuem com esta finalidade.
anos neste grupo são a diabetes (73%), a obesi- Assim, são gerados grandes volumes de da-
dade (40%) e a hipertensão (29%). O segundo dos que acarretam no surgimento do “eu quan-
grupo mais promissor é relacionado com a saúde tificado”, uma nova tendência na qual as pessoas
e o fitness, concordando com o apontado por Asi- buscam informações em diversos níveis, desde o
makopoulos38. Fechando os cinco primeiros gru- comportamental até o biológico. Há um destaque
pos, temos os médicos, hospitais e os parentes. para questões de saúde, desde doenças até me-
Estes dados assemelham-se aos destacados lhoras nos exercícios físicos, passando também
por Nunes7, quando citou que as redes de sen- pelas alterações no sono, dietas, dentre outros41,42.
sores do corpo humano (RSCHs) auxiliam no Fantoni41 vai além, reforçando que o autoconhe-
monitoramento, podendo ser interessantes para cimento pode fazer com que as pessoas mudem
identificar anormalidades na saúde e tomar ati- a percepção sobre o próprio corpo, tendo como
tudes com tempo adequado, diminuindo custos consequência a gestão de suas ações relacionadas
não apenas para os sistemas de saúde, como tam- com a saúde. Além disso, afirma que os sensores
bém para as pessoas. que vestimos vão guardar informações (que se-
Todos estes dados destacam o quanto que es- rão visíveis pelos smartphones), mas que poderão
taremos cada vez mais envolvidos e imersos nesta ser motivos para contatos médicos quando algu-
nova realidade, a qual é permeada pelo avanço ma informação anormal for relatada, devido ao
cada vez mais representativo dos wearables no monitoramento possibilitado.
ambiente da saúde móvel (m-Health). Estes re- Os dispositivos de monitoramento vestíveis
cursos podem trazer grandes contribuições para estão se demonstrando ferramentas muito efi-
os usuários e para os profissionais envolvidos, os cazes no que diz respeito a prevenção, detecção
quais terão maiores números de informações pre- ou mesmo gerenciamento de doenças crônicas,
cisas e individuais para pautar suas intervenções. de acordo com Baig et al.43. A crescente utiliza-
ção destes sistemas irá permitir grandes fluxos
A realidade que envolve a utilização de informações e dados, os quais facilitarão o
das novas tecnologias conhecimento médico a partir da utilização des-
tes, aprimorando e complementando os registros
As pessoas que já possuem um estilo de vida em saúde44. Os dados consultados nos estudos
mais saudável são vistas, de acordo com Piwek et populacionais levarão a sintomas específicos das
al.4, como as com maior propensão de utilizar as doenças e suas progressões, desencadeando em
ferramentas portáteis para possuir dados refe- tratamentos mais precisos e médicos com possi-
rentes ao progresso nas atividades que realizam. bilidades de decisões mais seguras43.
Este fato, portanto, estaria motivando a busca Contudo, concordando com Fantoni41 e a
por parte dos desenvolvedores de criar um dis- questão envolvendo o autoconhecimento, Mi-
positivo que tenha o máximo de funções possível, lani e Franklin45 citam que estes sistemas não
melhorando o desempenho dos usuários e tam- apenas coletam dados, mas são auto envolventes
bém os hábitos. e motivam relações produtivas entre usuários e
Quanto aos usuários com doenças crônicas, médicos. Este é um dos pontos fortes desta nova
os dispositivos poderiam auxiliar por meio do realidade, como também concorda Baig et al.43,
potencial de fornecer informações detalhadas e levando o paciente para um envolvimento com
não sendo métodos mais caros e desconfortáveis, o tratamento, o que antes não era uma realidade.
isto é, seriam uma alternativa para o monitora- Talboom e Huentelman46 consideram que, com
mento de maneira a exigir menos esforços. Um um grande volume de dados coletados, associa-
exemplo estaria relacionado em entender o nível dos com o que for reunido sobre atividades físi-
de depressão com base nas interações com outras cas e dietas, podem ser valiosos na identificação
pessoas, além das atividades físicas e do sono por de baixo ou alto risco para doenças cardíacas e
meio do smartphone e de uma pulseira4,39. Ter a metabólicas. Sendo assim, com registros mais
3235
Colaboradores Agradecimentos
1. Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento 17. Vigitel. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco
da Sociedade da Informação (Cetic). Panorama seto- e proteção para doenças crônicas por inquérito telefô-
rial da Internet. Universalização do acesso. São Paulo: nico: estimativas sobre frequência e distribuição socio-
Cetic; 2016. demográfica de fatores de risco e proteção para doenças
2. Evans D. The Internet of Things: How the Next Evo- crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Dis-
lution of the Internet Is Changing Everything [Inter- trito Federal em 2016. Brasília: MS; 2017.
net]. Cisco White Paper; 2011 [acessado 2017 Jul 20]. 18. Duncan BB, Chor D, Aquino EML, Bensenor IM, Mill
Disponível em: http://www.cisco.com/c/dam/en_us/ JG, Schmidt, Lotufo PA, Vigo A, Barreto SM. Doen-
about/ac79/docs/innov/IoT_IBSG_0411FINAL.pdf. ças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil: prioridade
3. Sri TS, Prasad JR, Vijayalakshmi Y. A review on the para enfrentamento e investigação. Rev Saúde Pública
state of art of Internet of Things. International Journal 2012; 46(Supl.):126-134.
of Advanced Research in Computer and Communica- 19. Malta DC, Moura L, Prado RR, Escalante JC, Schmidt
tion Engineering, 2016; 5(7):189-193. MI, Duncan BB. Mortalidade por doenças crônicas
4. Piwek L, Ellis DA, Andrews S, Joinson A. The Rise of não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a
Consumer Health Wearables: Promises and Barriers. 2011. Epidemiol Serv Saude 2014; 23(4):599-608.
PLoS Medicine 2016; 13(2):1-7. 20. Malta DC, Bernal RTI, Oliveira M. Tendências dos fa-
5. Lewis J, Ray P, Liaw ST. Recent worldwide develop- tores de risco de doenças crônicas não transmissíveis,
ments in eHealth and mHealth to more effectively segundo a posse de planos de saúde, Brasil, 2008 a
manage cancer and other chronic diseases—a syste- 2013. Cien Saude Colet 2015; 20(4):1005-1016.
matic review. Yearb Med Inform 2016; 1:93-108. 21. World Health Organization (WHO). Global action
6. Evans D. The Internet of Everything and the Connected plan for the prevention and control of NCDs 2013-
Athlete: This Changes… Everything [Internet]. Cisco 2020. Geneva: WHO; 2013.
White Paper; 2013. [acessado 2017 Jul 25]. Disponível 22. Ruiz-Fernández D, Marcos-Jorquera D, Gilart-Iglesias
em: http://www.cisco.com/c/en/us/solutions/collate- V, Vives-Boix V, Ramírez-Navarro J. Empowerment of
ral/service-provider/mobile-internet/white_paper_ Patients with Hypertension through BPM, IoT and
c11-711705.pdf?dtid=osscdc000283 Remote Sensing. Sensors 2017; 17(10):2273.
7. Nunes DFS. ACUMAAF: ambiente de computação 23. Mansur AP, Favarato D. Mortalidade por Doenças
ubíqua para o monitoramento e avaliação de atividade Cardiovasculares em Mulheres e Homens nas cinco
física. [dissertação]. São Carlos: Universidade Federal Regiões do Brasil, 1980-2012. Arq Bras Cardiol 2016;
de São Carlos; 2012. [no prelo].
8. Internet of things European Research cluster (Cerp 24. World Health Organization (WHO). Global status
IoT). Internet of Things: Strategic Reserach Roadmap report on noncommunicable diseases 2014. Geneva:
[documento na Internet]. 2009 [acessado 2017 Out WHO; 2014.
24]. Disponível em: http://www.internet-of-things 25. Lin X, Alvim SM, Simoes EJ, Bensenor IM, Barre-
-research.eu/pdf/IoT_Cluster_Strategic_Research_ to SM, Schmidt MI, Ribeiro AL, Pitanga F, Almeida
Agenda_2009.pdf MCC, Liu S, Lotufo PA. Leisure Time Physical Activity
9. Santos PMP. Internet das coisas: O desafio da privaci- and Cardio-Metabolic Health: Results From the Bra-
dade. [dissertação]. Setubal: Instituto Politécnico de zilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Bra-
Setúbal; 2016. sil). J Am Heart Assoc, 2016; 5(6):e003337.
10. Lemos A. Arte e mídia locativa no Brasil. Anais do 26. Pitanga CPS, Pitanga, FJG, Moreira MHR; Gabriel
XVIII Encontro da Compós; Belo Horizonte, Minas REC. Associação entre o nível de atividade física e a
Gerais; 2009 Jun 02-06. área de gordura visceral em mulheres pós-menopáu-
11. Santaella L. Comunicação ubíqua: Repercussões na cul- sicas. Rev Bras Med Esporte 2014; 20(4):252-256.
tura e na educação. São Paulo: Paulus; 2013. 27. Silva RC, Diniz MFHS, Alvim S, Vidigal PG, Fedeli
12. Santaella L, Gala A, Policarpo C, Gazoni R. Desve- LMG, Barreto SM. Atividade Física e Perfil Lipídico
lando a Internet das coisas. Revista Ge Minis 2013; no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA
2(1):19–32. -Brasil). Arq Bras Cardiol 2016; 107(1):10-19.
13. Sethi P, Sarangi SR. Internet of Things: Architectures, 28. Pitanga FJG, Matos SMA, Almeida MCA, Molina
Protocols, and Applications. J Electrical Computer En- MCB, Aquino EML. Factors associated with leisure
gineering 2017; 1-27. time physical activity among ELSA-Brasil partici-
14. Eaton S, Roberts S, Turner B. Delivering person pants: Ecological model. Preventive Med 2016; 90:17-
centred care in long term conditions. BMJ 2015; 25.
350(h181). 29. Malta DC, Andrade SSCDA, Stopa SR, Pereira CA,
15. Dresch FK, Barcelos ARG, Cunha GL, Santos GA. Szwarcwald CL, Junior S, Reis AACD. Brazilian lifes-
Condição de saúde auto percebida e prevalência de tyles: National Health Survey results, 2013. Epidemiol
doenças crônicas não transmissíveis em idosos aten- Servicos Saude 2015; 24:217-226.
didos pela estratégia da saúde da família. Conhecimen- 30. Massaroli LC, Santos LC, Carvalho GC, Carneiro
to Online 2017; 9(2):118-127. SAJF, Rezende LF. Qualidade de vida e o IMC alto
16. Silveira EA, Vieira LL, Souza JD. Elevada prevalência Como fator de risco para Doenças cardiovasculares:
de obesidade abdominal em idosos e associação com Revisão sistemática. Rev Universidade Vale do Rio Ver-
diabetes, hipertensão e doenças respiratórias. Cien de 2018; 16(1):1-10.
Saude Colet 2018; 23(3):903-912.
3238
Verzani RH, Serapião ABS
31. Zeng Y, Huang M, Cheng AS, Zhou Y, So WK. Me- 43. Baig MM, GholamHosseini H, Moqeem AA, Mirza
taanalysis of the effects of exercise intervention on F, Lindén MA. Systematic Review of Wearable Pa-
quality of life in breast cancer survivors. Breast Cancer tient Monitoring Systems – Current Challenges and
2014; 21(3):262-274. Opportunities for Clinical Adoption. J Med Syst 2017;
32. Dieli-Conwright CM, Orozco BZ. Exercise after breast 41:115.
cancer treatment: current perspectives. Breast Cancer 44. Mukhopadhyay SC. Wearable sensors for human
2015; 7:353-362. activity monitoring: A review. IEEE Sensors J 2015;
33. Uhm KE, Yoo JS, Chung SH, Lee JD, Lee I, Kim JI, Lee 15(3):1321-1330.
SJ, Park YH, Lee JY, Hwang JH. Effects of exercise in- 45. Milani RV, Franklin NC. The role of Technology in
tervention in breast cancer patients: is mobile health Healthy Living Medicine. Prog Cardiovasc Dis 2017;
(mHealth) with pedometer more effective than con- 59(5):487-491.
ventional program using brochure? Breast Cancer Res 46. Talboom JS, Huentelman MJ. Big Data Collision: The
Treat 2016; 161(3):443-452. Internet of Things, Wearable Devices, and Genomics
34. IoT Analytics. The 10 most popular Internet of Thin- in the Study of Neurological Traits and Disease. Hum
gs applications right now; 2015 [Internet]. [acessado Mol Genet 2018; 27(R1):R35-R39.
2017 Set 05]. Disponível em: https://iot-analytics. 47. Thomas I, Westin J, Alam M, Bergquist F, Nyholm D,
com/10-internet-of-things-applications/. Senek M, Memedi M. A treatment-response index
35. IoT Analytics. Top 10 IoT applications: Apple drives from wearable sensors for quantifying Parkinson’s di-
wearables to #1; 2015 [Internet]. [acessado 2017 Set sease motor state. IEEE J. Biomed. Health Inform 2017;
05]. Disponível em: https://iot-analytics.com/io- 22(5):1341-1349.
t-applications-q2-2015/ 48. Stamford JA, Schmidt PN, Friedl KE. What engi-
36. Gfk. The technologies shaping consumers’ lives now and neering technology could do for quality of life in
next. Report GfK: Tech Trends 2017 [Interet]. 2017 Parkinson’s disease: A review of current needs and
[acessado 2018 Abr 15]. Disponível em: http://insi- opportunities. IEEE J Biomed Health Inform 2015;
ghts.gfk.com/report-tech-trends-2017 19:1862-1872.
37. Reseach2guidance. Mhealth app developer economics 49. Cheong IY, An SY, Cha WC, Rha MY, Kim ST, Chang
2016 [Internet]. 2016. [acessado 2017 Set 10]. Dis- DK, Hwang JH. Efficacy of Mobile Health Care Appli-
ponível em: https://research2guidance.com/product/ cation and Wearable Device in Improvement of Phy-
mhealth-app-developer-economics-2016/ sical Performance in Colorectal Cancer Patients Un-
38. Asimakopoulos S, Asimakoupoulos G, Spillers F. Mo- dergoing Chemotherapy. Clinical Colorectal Cancer
tivation and User Engagement in Fitness Tracking: 2018; 17(2):e353-e362.
Heuristics for Mobile Healthcare Wearables. Informa- 50. Harrison D, Marshall P, Bianchi-Berthouze N, Bird J.
tics 2017; 4(5):1-16. Activity tracking: Barriers, workarounds and custo-
39. McCall WV. A rest-activity biomarker to predict res- mization. Anais do 2015 ACM International Joint Con-
ponse to SSRIs in major depressive disorder. J Psychia- ference on Pervasive and Ubiquitous Computing; 2015
tric Res 2015; 64:19-22. set 07-11; Osaka, Japão; 2015.
40. Rettberg JW. Seing ourselves through technology: how
we use selfies, blog and wearable devices to see and shape
ourselves. Nova Iorque: Palgrave Macmillan; 2014.
41. Fantoni A. Dispositivos wearable para o campo da
saúde: reflexões acerca do monitoramento de dados
do corpo humano. Temática 2016; 12(1):185-198.
42. Swan M. The quantified self: fundamental disruption Artigo apresentado em 07/12/2017
in big data science and biological discovery. Rev Big Aprovado em 15/11/2018
Data 2013; 2:85-99. Versão final apresentada em 17/11/2018
CC BY Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons