Você está na página 1de 6

No caminho do território inimigo, nossos heróis seguem as dicas deixadas por yonin, que

levam até uma fenda em um paredão onde se escuta gritos.

A entrada está vazia, como se não tivesse inimigos em sua volta exceto pelo único à sua frente,
contudo não havia marcas de sangue ou uma roupa moribunda e suja, o sujeito mesmo sendo
um oni parecia não só fisicamente como mentalmente civilizado e nada surpreso com a
chegada deles.

O grupo cai em uma emboscada e são capturados pelos oni malfeitores, acabando todos
dentro da fenda que habita não apenas oni como exterminadores lutando no centro do que se
parecia um coliseu.

Com caminhos que se estendiam aos céus do local, com gritos que vibravam ao ar junto dos
sons de uma saraivada de lâminas que batiam entre si.

Todos agrilhoados, nossos heróis foram levados ao mais miserável cárcere cheio de almas
pútridas e amarguras que vos comiam com os olhos.

1- CALABOUÇO

Úmido e glacial, um odor de decomposição pairava pelo ar, uns estavam inexpressivos e
habituados ao ambiente, outros estavam trêmulos e abalados por submeter-se aquela
veracidade frequente, mas uma coisa era certa... todos olhavam pra vocês, alguns com pena
outros com malícia, mas iria acabar da mesma maneira... em MORTE.

Olhando bem em volta não passa de um cubo gigante com pilares grossos que seguram o teto.

 Caso pergunte do ambiente: Não há existência de luz solar, as únicas luzes que existem
naquele lugar são a determinação do grupo e as velas em volta. No chão tem algumas
marcas de sangue velhas, mofo em todo lugar que se olhe e alguns pequenos montes
de feno;
 Tentar falar com as pessoas não perece ter grande efeito, uma vez que as mesmas te
ignoram como se evitassem criar qualquer tipo de relação.

Não demora muito até que um grupo de onis aparece e convoca duas pessoas do grupo
(aceitando ou não, eles serão levados a força), ao longo do corredor é possível se ouvir
goteiras (mas será que é água?):

 Rolar uma percepção: enquanto vocês passam pelo corredor, é possível ouvir gemidos
e até alguns urros de dor, mas *jogador que rolou sucesso* você percebe quase que
sem querer nas pequenas barras de uma porta uma pessoa com a cabeça abaixada
com correntes pelos braços e pernas que se encaminhavam até as paredes.

Chegando ao final do corredor, há um grande portão que leva para uma área ampla, um dos
oni abre a porta enquanto os outros empurram vocês adentro:

-Recebemos informações quentinhas de novos participantes aqui do coliseu! Dentre eles


temos estes dois logos abaixo que estão mais do que prontos para a batalha!

2- ARENA
Aquela mesma visão, mas agora estando no olho do furacão, a gritaria e a sede de sangue
pairam ao ar, ambos já sabem o que está por vir e já sabem o que deve ser feito.

*Após se posicionarem a luta começa*

Caso decidam lutar entre si, a luta acaba quando um dos dois ficar inconsciente.

Se recusarem lutar entre si:

A plateia vai a loucura de raiva e angústia, é como se lentamente estivessem se tornando mais
selvagens, e em meio a essa loucura:

 Rolar constituição (3 sucessos) para ver quem consegue vencer ao feitiço do silêncio;

-*Uma voz calma e sutil proclama* silêncio...

*Automaticamente todos no ambiente se calam por vontade própria ou forçadamente, como


se uma força maior tivesse sido sobreposta em seus ombros*

-A empatia por alguém é uma bela expressão de amor..., mas ela continuaria mesmo após
um caminho árduo de espinhos?....

Na mesma hora ela aponta para aquele que conseguisse resistir ao feitiço.

[Caso ninguém resistir o mestre joga 1d2 para decidir quem vai para solitária e o outro lutará
com um NPC]

-Você... você reside em sua magnitude mesmo após receber ordens diretas...

*Ela com o polegar reto horizontalmente, levanta-o para cima como se estivesse aprovando
você*

-Eu permitirei que lute novamente, mas não se preocupe, tenha certeza de que não será
contra seu amigo..., mas a estrado de espinhos precisa ser atravessada, portanto se sua
relação é verdadeira..., ele sairá da arena pelos seus.

*O segundo é forçado a sair da arena por aquele olhar frio e apático pelo bem de seu amigo*

-Agora inicia-se um novo duelo, não abuse de minha misericórdia se quiser ver seus
parceiros novamente...

*Todos voltam a falar e calmamente aquela gritaria volta aos poucos*

3- CALABOUÇO (DOIS)
O resto da equipe troca ideias entre si por mais algum tempo, tentando criar estratégias e
mesmo não falando abertamente, todos estão preocupados com os outros dois.

Depois de um tempo, ecoam passos vindos do mesmo corredor. E junto a eles, vozes que
debocham de alguém, também é possível ouvir algo sendo meio que rastejado, a porta se abre
e um corpo é jogado ao chão em frente a ela, todos os que percebem apenas ignoram mais
ainda ele em especial.

É um menino que não aparenta ter grande estatura, sujo de poeira com hematomas pelo
corpo, ele parece não responder a nenhuma pergunta, mas está respirando.
 Caso role medicina: muitos desses hematomas estão roxos com marcas de soco, os
mais avermelhados são segmentos que lembram um chicote.

Após esse evento se alguém falar abertamente dos outros dois que foram levados:

-Eles devem estar lutando agora. O garoto fala.

inicia-se um dialogo com Yonin, um garoto de cabelos azuis e olheiras que parece
extremamente cansado. Ele explica o que aconteceu com os outros exterminadores que
vieram com ele para a missão e conclui-se que é o único sobrevivente.

Ele explica um pouco mais do que acontece por lá, citando que naquele local tem um Kizuki
que consequentemente torna aquele lugar importante pois pode conter informações que
mudariam o rumo da guerra.

Yonin também fala que acabou virando o preferido do Kizuki, que fez dele a atração principal
por lá, por conta disso NINGUÉM gosta dele, já que por ser o que mais luta também é o que
mais mata por assim dizer. Yonin explica que não matava nenhum de seus inimigos, mas em
certo ponto todos começaram a culpa-lo e não acreditar em suas palavras por mortes
ocorridas de seus companheiros, mesmo se tornando tão odiado ele não ligava pra isso.

Yonin diz ao grupo que possa ter informações sigilosas na cabine do chefe, mas para chegar lá
seria necessário passar por muitos guardas, então ele tinha deixado esse plano de lado.

Mas com a chegada do grupo as coisas mudaram já que ele não estava mais sozinho. Ele
explica em um dia aconteceria uma batalha de Ares (um evento único onde nem mesmo os
guardas iriam querer perder), o problema é que ele vai estar na arena lutando e
consequentemente não poderia efetuar o plano, então ele explica o caminho que deve ser
seguido, mas já é noite e ele desmaia de exaustão (mais do que correto considerando seus
hematomas).

Após o grupo se arrumar para descansar, o membro que estava lutando chega depois de um
tempo, ele é jogado para o calabouço onde apenas quer descansar.

Dependendo da ação de poupar ou matar que ele escolheu, outro exterminador no local vai
interrogá-lo, empurrando-o contra a parede ou simplesmente causando confusão por ter
batido no companheiro dele. Após essa briga acabar todos vão para suas camas.

4- NA CALADA DA NOITE
Durante a madrugada [todos jogarão um dado de destreza (2 sucessos)], ao abrir os olhos
aquele cara que causou mais cedo está prestes a atacar o jogador que lutou ontem.

[Aqueles que notaram rolam iniciativa]

Durante a luta, um oni diferente aparece e dilacera o garoto na frente de todos:

-Não são permitidas lutas fora da arena, se for para gastarem sua energia que seja divertindo o
chefe. Bom não foi para isso que eu vim.

*Ele vira para o Yonin*

-Está na hora garoto, se esse outro Jogador que lutou estiver machucado da luta na arena,
vem também.
Ambos são levados até aquela pessoa que estava presa por correntes pelos braços, pernas e
pescoço, acontece que na verdade era um oni com uma venda nos olhos, uma moça com
piercings, orelhas pontudas e que reage de forma debochada com a chegada dos três.

*Durante uma conversa curta ela cura parte das feridas de ambos e se despede*

Enquanto estão sendo curados, o jogador que tinha sido levado aparece todo ensanguentado
e também é curado, todos voltam pro calabouço e a noite volta a correr normalmente, exceto
pelo fato de ter um corpo dilacerado no chão.

5- A BATALHA DE ARES
Com o passar das horas o momento chega, e com ele Yonin reúne todos e explica mais uma
vez o plano. Quando ele termina, aquele mesmo oni entra no calabouço:

-Yonin chegou sua hora *risadas baixas*.

Yonin se despede do grupo e fala para eles fugirem de lá assim que conseguirem quaisquer
pistas importantes e entrega uma espécie de ferro, que tem uma forma de chave
completamente ensanguentada, como se ela tivesse sido moldada não mão.

Eles conseguem abrir a porta, então tem um caminho livre para sair de lá, mas devem esperar
que Yonin levante poeira na arena para poder atravessar o corredor do coliseu, mas para a
surpresa de todos, o inimigo de Yonin é Mai Hana, a líder da equipe de Yonin, mas ela está
demonificada, mesmo que agora relutante Yonin não esquece do plano e cria o máximo de
poeira durante sua luta feroz contra a pessoa que mais respeitava.

O grupo se encontra em uma espécie de fenda gigante com várias pontes que se sobrepõem
tanto olhando para baixo quanto olhando para cima.

Precisam arrumar um jeito de encontrar o mais rápido possível a cabine do chefe mais são
muitas passagens para procurar, e em cada uma delas ainda há o risco de ter um guarda.

[Existem 4 caminhos que mais chamam atenção, dentre eles o certo é o caminho D e a única
que saberia dizer de primeira qual é seria a Aima]

Ao chegar na porta da cabine, há um oni dormindo em seu posto será necessário um dado de
destreza (4 sucessos) para passar por ele sem acordá-lo

CAMINHO A: SALA DE TROFÉUS


No primeiro caminho tem uma sala de troféus com muitas prateleiras e exibições como se
fosse um mini museu, a princípio tem muitos stands vazios, mas um deles chama atenção pois
nele está escrito “Extravagante”.

Depois de um tempo aparece uma empregada, que se assusta com a quantidade de pessoas e
começa a fugir.

Mesmo que capturada ele não fala nada, parece estar sob efeito de um transe.

CAMINHO B: SALA DE ESTAR


Eis uma sala de estar com uma grande e peculiar mesa circular no meio com algumas cadeiras,
ela apresenta uma aparência comum tirando as inúmeras gaiolas de tamanho humano
acopladas ao teto.

CAMINHO C: ESTUFA
Um local com várias plantas exóticas, tem um cheiro peculiar de floricultura além de uma bela
aparência para um lugar tão horroroso.

CAMINHO D: CABINE
Ao entrar lá da pra perceber um local amplo uma cama grande e muitos véus ao longo do
quarto sem contar sua iluminação estranha.

É possível notar um mapa no mesmo quarto que o diário se encontra, cheio de notas e
alfinetes, e no meio de tantas pistas, há um alfinete azul, marcando um local chamado de
"Cordilheiras de Bruma".

[As notas fazem citações a algo: "locais extravagantes?", "Exilado?", "Morto? IMPOSSÍVEL!!",
"Nômade?", "O SOM É O SEGREDO?", etc.]

6- RETA FINAL
Quando decidem voltar é como se estivesse acontecendo uma guerra, e ao olharem para a
arena, todos os caçadores que estavam presos cercavam Yonin com espadas enquanto o
xingava, mesmo assim ele não olhava nem respondia só esperava todas as cinzas de sua líder
sumirem de seus braços.

Em meio á esse caos, é possível escutar uma risada que aumenta cada vez mais, chegando ao
ponto de todos pararem de falar por parecer estranho.

-Engraçado não acha Yonin?

*aquela mesma voz que antes era sutil, agora está tão ativa quanto a plateia*

-Como se sente com seus companheiros contra você? Saber que por mais que você fale eles
nunca vão te perdoar pelo que você nem fez...

*Yonin que antes estava com uma cara apática lentamente fica em choque*

-Awnnn, oque foi? Você realmente achou que poupá-los seria suficiente? Mas é óbvio que
não todos eles foram mortos pelas suas mãos, ou pelo menos foi a informação que vazou né.

*Aquele rosto em choque fica cada vez vai macabro conforme ela fala*

-Os prisioneiros do calabouço fazem de tudo pra continuarem vivos depois de


experimentarem a solitária. Vazar informações falsas não seria diferente, tudo que eu
precisei fazer foi assistir.

*Ele levanta o rosto e olha fixamente para a sala escura, onde aqueles olhos brilhantes
humilham e ridicularizam aquilo que observam*
-Parabenizo por ter aguentado até aqui o peso de ser o vilão pra mim, sério mesmo, de
verdade. Mas agora todos vão morrer afinal, os figurantes morrem em vão.

Yonin olha para baixo novamente para pegar a espada de sua líder, e ao olhar para cima
novamente, tudo que se pode ver é um olhar desalmado e sem cor. Ao lado de seu olho
misteriosamente uma tatuagem aparece.

Claramente é perceptível que aqueles olhos na escuridão ficam surpresos:

-Agora ficou interessante...

Com uma sede de sangue pesada ao ar, finalmente se revela em meio as sombras, uma mulher
incrivelmente bela, mas com um ar assassino.

7- MITSURI KANROJI: A SEXTA SUPERIOR

Você também pode gostar