Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEVON AGE
O que essa guerra fez... o que ela tirou de mim? Tirou tudo de mim, TUDO! Minha
família, meus amigos... destroçados por russos... são sempre os russos, são sempre os
russos que trazem desordem para o mundo. Eu vou vingá-los, vingarei todos que um dia
amei, um dia, marque minhas palavras. Eu perguntei para o meu tenente se havia um
responsável pelo ataque... Naquele momento, não havia coisa no mundo que me acalmasse.
Meu alvo é um homem chamado Biertonov Ohmugand, também conhecido como Don Krov,
o maior traficante de armas russo da história. Pelo o que eu ouvi falar dele, Biertonov é um
homem frio e cruel, porém brutal. Não havia ser no mundo que ele não fosse capaz de
matar, sem esposa nem filhos. Na verdade, ninguém tem informações de Biertonov, para a
Suprema Corte, ele sequer nasceu, não tem ficha de nascimento e não se sabe ao certo se
esse nome é o nome verdadeiro dele, um fantasma. Hoje, 25 de julho de 988 começa uma
missão de extermínio de um monstro. Preciso ir, tenho um plano para formar e uma presa
para caçar.
O que eu fiz... O que isso custou... O que isso mudou... A máquina do tempo não deu
tão certo quanto se esperava. Agora, aparentemente estou em uma linha do tempo
diferente. Todos me julgam pela minha aparência, me chamam de aberração... Estou no
mesmo ano em que me inscrevi como soldado, em 977, mas não há guerra nenhuma. Esta
linha do tempo é pacífica. Serão longos anos daqui para frente, se eu não fosse feito de
metal agora…
Neste dia, 9 de maio de 2075, se faz o aniversário de 1.064 anos desde a morte de
Biertonov e meu milésimo centésimo quinquagésimo quinto aniversário... Talvez hoje seja o
último dia que escreverei neste livro... Ellen, filho... eu quero ver vocês novamente. Se eu
pudesse só puxar o gatilho de uma vez…
Hoje é dia 07 de agosto de 2077 e a tecnologia da ilha avançou muito desde que eu
escrevi algo aqui, agora eu não preciso parar para escrever. A tecnologia avançou tanto que
agora eu posso escrever na minha cabeça, é só imaginar as palavras em um documento
digital e pronto, está escrito, devo admitir que isso às vezes se torna bem útil. Há alguns
meses atrás, eu fui teletransportado para uma floresta, onde eu encontrei um deus
chamado Anoraak que nos deu uma missão de caçar três entidades malignas que estão
causando caos nessa ilha. Os meus companheiros se chamam: Ledwin, um drúida que já foi
inimigo da Guerra dos Mil Anos; Asuka, uma súcuba; Filon, um mago meio rabugento;
Orion, um meta-humano tipo macaco, muito ágil e muito sábio; Espectro, um mago
sombrio; Kingness, um gigante bárbaro; Noturno, um mago sombrio meta-humano do tipo
lobo; Sirius J. Quagmare, um gigante alquimista, um gênio; Felas, um meta-humano do tipo
bicho-pau; Netegum, outro mago sombrio meta-humano do tipo lobo; e Daragon, um
ciborgue bárbaro que veio da mesma época que eu, da mesma maldita guerra. Quando nos
encontramos, logo precisamos lutar juntos, pois um esqueleto gigante havia aparecido no
bosque onde estávamos, ele parecia ser um Rei Esqueleto, e ele convocou vários guerreiros
esqueletos menores. Essa batalha foi dura para nós, houve diversas perdas… Espectro,
Orion, Quagmare, Netegum, Noturno, Kingness, Felas e Filon, todos morreram por causa de
um super ataque do Rei Esqueleto, ele criou um tsunami de terra, assim, matando todos
esses que eu mencionei, mas o Daragon sumiu. Mesmo não os conhecendo muito bem, eu
rezo pela alma deles. Depois da batalha, o resto de nós achamos uma taverna nesse lugar,
foi estranho, depois que chegamos na frente da taverna, o bosque que estávamos
desapareceu, só era uma bela planície. A taverna se chamava Taverna do Tonhão, onde lá,
conseguimos algumas informações sobre as entidades, e o taverneiro disse para nós de um
lugar que talvez tenha mais informações sobre elas, se chama Baluarte Brutal, nós vamos
para lá nesse instante. Adeus!
Olá novamente! Hoje é dia 12 de agosto de 2077 e não chegamos na Baluarte Brutal
ainda, tivemos que fazer uma pausa em umas ruínas pois está acontecendo uma nevasca lá
fora, e boa parte de nós não temos uma roupa térmica para se aquecer. Aliás, no meio do
caminho, encontramos uma pessoa! Ele se chama Fennix, ele é um meta-humano do tipo
raposa, ele parece ser do bem, mas Ledwin está com o pé para trás, não está muito
confiante no Fennix. Ele nos disse que ele está foragido de uma organização secreta muito
perigosa, será essa organização uma das entidades? Junto com ele, havia três corvos
humanóides com espadas avermelhadas, parecia estar perseguindo o Fennix, então o
protegemos. Lutamos contra os corvos e os derrotamos com uma certa dificuldade… Estou
sentindo algo estranho por aqui, sinceramente, desde que entramos nessas ruínas ela está
me dando uma sensação estranha, sinto que algo irá acontecer aqui. Hmm? Que som foi
esse? Veio lá embaixo no porão, irei dar uma olhada. MEU DEUS! MAS O QUE É ISSO!?
Preciso alertar o povo!
Oi. Parei de escrever por conta que fomos atacados por uns seres medonhos feitos
de carne, mas sem peles, Fennix nos disse que eles eram Necromorfos, seres de um
passado muito distante, todos haviam pensado que eles desapareceram desse mundo,
aparentemente não sumiram. E encontramos um artefato, uma espécie de cristal, que
parecia que os Necromorfos estavam protegendo-a. Depois de derrotarmos todas as
criaturas, eu e Fennix fomos ver de perto esse cristal misterioso, o Fennix disse que haviam
escrituras talhadas no cristal, era de uma antiga língua, por incrível que pareça, Fennix
sabia um pouco dessa língua, então ele as falou. De repente, uma névoa densa tomou o
porão, então o cristal começou a brilhar de uma luz vermelha, o cristal havia aberto uma
fenda nele, parecia que ele queria que colocássemos algo nessa fenda, então, Fennix disse
que sabia o que fazer. Fennix então corta a sua mão com sua foice gigante e derrama uma
gota de sangue na fenda do cristal, logo após isso, O brilho vermelho que emanava do
cristal cessou, e Fennix pegou o cristal como se fosse uma simples pedra. Ele disse que
havia conseguido um novo poder, a Necromorfia, o controle dos seres que nos atacaram.
Depois do ocorrido, eu e Fennix fomos para a superfície e seguimos viagem até Baluarte
Brutal. Agora me despeço, adeus.
Hoje é dia 18 de agosto de 2077 e quase metade da cidade foi destruída por conta de
uma criatura gigante de 10 metros que surgiu do subsolo da cidade e começou a destruir
tudo que via pela frente. Lobão falou que ele era Akarius, uma criatura híbrida de origem
desconhecida, ele era super evolutivo e muito agressivo, pensava que ele havia sido morto.
Depois dessa destruição toda, Lobão acabou culpando todos nós e nos expulsou da cidade,
mas precisávamos voltar rapidamente, pois os pedidos que o Ledwin fez para o ferreiro
haviam sido completos, então era uma missão relâmpago, entrar e sair sem sermos
notados. Entrando na cidade, Ledwin e Fennix foram ao ferreiro, pois eram os mais ágeis,
enquanto eu e Asuka ficamos de guarda esperando eles retornarem. Enquanto eu e Asuka
esperávamos, avistei dois corvos humanóides, pareciam ser iguais aqueles que batalhamos
quando achamos o Fennix, pareciam estar procurando alguém, então eu e Asuka fomos
conversar com eles, para ver o que eles estavam fazendo aqui. Disseram que estavam à
procura de uma pessoa, um meta-humano do tipo raposa, logo imaginei que estavam
caçando o Fennix, igual aos outros corvos, botaram uma recompensa pela cabeça do
Fennix, 70.000 V-Bucks, isso é muita coisa, então eu tive uma ideia! Pedi para a Asuka vir
para um beco para falar com ela sobre meu plano, e meu plano era o seguinte: dizemos aos
corvos que conhecemos a tal pessoa e dizemos onde ela está para pegarmos a recompensa,
mas não vamos entregar o Fennix, vamos fingir que vamos entregar o Fennix amarrado para
eles, mas o nó da corda vai estar frouxa, então ele consegue se soltar facilmente. Quando
estivermos com o dinheiro, eu dou um sinal para o Fennix para ele se soltar e atacar os
corvos para fugirmos com o dinheiro. Asuka parece que gostou do plano, então fomos falar
com os corvos novamente, dizendo exatamente o que eu havia planejado. Logo após
acabarmos com o acordo com os corvos, falamos para ele que iremos entregar o Fennix dia
19, amanhã, às seis da manhã em ponto no mesmo beco que conversamos. Depois do
ocorrido, Fennix e Ledwin voltaram da ferraria, então falei com eles sobre o plano, Fennix
obviamente se assustou, mas disse que daria tudo certo. Então, amanhã, iremos conseguir
70 mil V-Bucks!
Hoje é dia 19 de agosto de 2077 e o plano não ocorreu como planejado. Às seis da
manhã, tudo ocorria de acordo com o plano, mas na hora do Fennix atacar os corvos, eles
chamaram reforços e assim, de dois corvos, foi para dez malditos corvos, e a maioria foi me
atacar, enquanto a vagabunda da Asuka subiu com o Fennix para cima de um prédio
enquanto eu estava sozinho lutando contra dez corvos, mulher covarde! Mas depois de um
tempo lutando, o Ledwin apareceu por trás dos corvos, batendo um atrás do outro,
aliviando o meu estresse. Depois da luta, Lobão ficou sabendo que nós estávamos ainda na
cidade e mandou soldados nos caçarem, então corremos para fora da cidade, pois não
queríamos matar mais ninguém. Após saímos da cidade, lembramos que Lobão tinha falado
que uma cidade meio científica poderia ter informações sobre algo que buscamos, o lugar
se chamava Laboratório Isolado, então decidimos ir para lá, demoraria muito tempo, pois
tinha um cânion no meio do caminho, então antes de irmos definitivamente, decidimos
comprar uma carroça e dois cavalos para servir de montaria. Então, lá vamos nós para o
Laboratório Isolado, adeus!
Hoje é dia 16 de setembro de 2077 e estamos na área verde, depois de quinze dias de
viagem. Chegando aqui na parte verde, nos deparamos com alguns pilares com escrituras
neles, as escrituras parecem estar em rúnico e brilham com um tom de azul-celeste
vibrante, parece que esses pilares são o que está tornando esta área em primavera. No
centro da área, tem uma casa estilo medieval, tenho que admitir que quem construiu essa
casa tem bom gosto. Nós fomos aproximando lentamente da casa, nos certificando se havia
alguma armadilha no caminho, quando estávamos à aproximadamente seis metros de
distância da entrada principal, avistamos a cabeça de alguém pela janela e depois se retraiu,
quase como se estivesse com medo, porém, logo após isso, algo apenas surgiu na frente da
porta, um ser encapuzado de mãos azuladas e rosto totalmente coberto com a escuridão
do capuz, só dá para ver os olhos cintilantes de cor azulada. O ser falou “O que vos traz
para esta região?” com uma voz tranquila e serena, porém grave. Dissemos que viemos para
cá por questões de curiosidade, que queríamos saber por qual motivo desta área ser
primavera em vez de ser inverno como todo o resto da região, ele afirmou que era os
pilares que avistamos e pediu para partirmos, mas Ledwin queria conversar com ele e ver
se ele sabia de alguma informação interessante sobre o que buscamos, de repente, o mago
meio que deu um pequeno susto, como se estivesse espantado com algo, daí ele falou para
mim que estou em posse com a Lança de Andeôn. Perguntei se era a lança dourada que a
Cassandra me entregou e ele afirmou, disse que é uma arma muito poderosa que, se usada
na hora certa em batalha, pode matar um deus, disse também que pensava que tinha sido
perdida pelo tempo, desgastada por ser de um ouro fajuto criado pelas mãos dos humanos
e abençoada por Andeôn, um deus da Antiga Era. Como estava escurecendo, o senhor
então convidou para a casa dele, disse que viu que nossos corações são bondosos, também
disse que ele já foi um deus, mas isso foi a muito tempo atrás, na hora me perguntei se ele
foi um deus na minha época. Entrando na casa, ficamos perplexos, pois o interior da casa
não se parecia com nada que avistamos de fora da humilde casa, aqui dentro é
praticamente uma mansão, com diversos quartos e cômodos. Então ele nos guiou para uma
sala com uma fogueira e poltronas para conversarmos, e Ledwin se preparou para fazer
uma bateria de perguntas, Ledwin sendo Ledwin. Ledwin então perguntou sua idade, e ele
respondeu que tem mais de nove bilhões de anos, ele viu vários universos sendo destruídos
e renascendo como se fosse um nascimento de um bebê, pelas palavras dele. Ledwin em
seguida perguntou se ele sabia de uma organização chamada Gênesis e ele respondeu que
é uma organização liderada por uma entidade poderosa e que ela tem planos malignos, que
podem vir a destruir o mundo inteiro, ou mais além. Depois de horas perguntando, Ledwin
terminou sua bateria de perguntas, e como uma última pergunta, meio pessoal, eu
perguntei para o mago se a “minha Terra” ainda existe, se ela não sucumbiu na guerra, se eu
provoquei outra guerra depois do meu ataque… Ele respondeu que ela ainda existe, mas ela
apenas é mais um planeta no universo, uma rocha flutuante e inabitada, me pergunto em
minha mente o que poderia ter acontecido se eu tivesse só deixado o passado para trás…
Depois de algumas horas desde que entramos na casa, decidimos descansar a mente, o
senhor nos guiou para os quartos, e agora estou escrevendo em um desses quartos. Agora
vou dormir porque escrever dá sono, boa noite!
Hoje é dia 26 de setembro e neste momento, estou preso em uma cela em uma
cidade extremamente militar. Depois de acordarmos hoje de manhã para viajarmos,
Anoraak apareceu e nos teletransporto para a cidade que ele havia mencionado, o nome da
cidade se chama Costa Indisposta, uma cidade, que pelo próprio nome já diz, costeira, hoje
em dia não se tem muitas informações sobre essa cidade, mas há rumores que quem entra
lá, não sai mais. Depois de sermos teletransportados, nos deparamos com um muro de
incríveis trinta metros de altura, aparentava ser bastante tecnológico, mas não reconheço o
metal usado nesses muros e no centro do muro, há um feixe de luz o atravessando, e esse
feixe aparenta estar sendo emanado do centro da cidade e em cima dos muros, há guardas
armados com fuzis semi-automáticas vigiando o exterior da cidade. Eles nos avistam e nos
ameaçam com as armas apontadas para nós. “Ei! Vocês aí! Dêem meia volta e sigam em
frente! Esta cidade não recebe estrangeiros há muito tempo e não irá receber agora!” disse
um dos guardas gritando e apontando a arma para a minha cabeça. “Nós só queremos
algumas informações, não iremos atrapalhar em nenhum sentido!” disse Ledwin, e depois
dele falar, os portões se abrem, e dentro da cidade saía um imenso exército de soldados e
armamento pesado, como se fossem enfrentar um titã! Tanques, VBTPs, helicópteros, eles
tem até lança-mísseis! Quem ou o que eles estão indo atrás? Junto com o exército, veio o
notório Titanus X1, uma mistura entre tanque, VBTP e lança-míssil, é altamente caro e
muito poderoso, é capaz de derrubar um Gunship num piscar de olhos. Dentro do TAAT
(Tank for Anti-Aircraft and Transport/Tanque de Transporte e Anti-Aéreo), saiu um
homem, um coronel, pela cara. “Saiam da frente! Estamos em uma missão e não
toleraremos interrupções! Rapazes, podem passar por cima.” Então os veículos foram para
cima de nós e pulamos para os lados, afinal não somos trouxas. “Agora, o que vos traz até
estas bandas, meus senhores?” pergunta o coronel: “estamos procurando por informações
sobre uma organização chamada Gênesis” eu disse para o coronel. Logo após eu ter falado
isso, o coronel mandou nós entrarmos para dentro dos muros, disse que não estávamos
seguros, estranho. Antes de adentrarmos na cidade de uma vez, fomos abordados e foi
pedido que entregássemos nossas armas, pois não é permitido armas dentro da cidade,
além dos militares. Depois de ter entregado as armas, o coronel nos guiou para um veículo,
se parecia com um Renault Sherpa, porém muito tecnológico, era voador! Então entramos
no veículo e fomos muito, MUITO rápido, não duvido que chegamos a cem mil quilômetros
por hora nessa brincadeira, mas mesmo que estivessemos a uma velocidade aproximada a
cem mil quilômetros, demorou sete minutos desde que entramos no carro, e eu vi no GPS
do motorista que tinha o mapa da cidade, e íamos até o centro, que era uma viagem de
DOZE MIL QUILÔMETROS, então chegamos aproximadamente a 102.800 quilômetros por
hora, uau! Estava sem fazer nada, então fiz os cálculos. Continuando, depois que entramos
no carro, o Ledwin começou o seu interrogatório novamente. “Qual o seu nome?”, “Qual era
o objetivo da missão que o exército que vimos estava fazendo?”, “Que tipo de carro é esse?”,
“O que é você para a cidade?”, de todas as perguntas que ele fez, ele só respondeu a última
que falei aqui e ele disse que é quase o vice-presidente da cidade, com um tom meio
encrenqueiro e uma risadinha no final, não acreditei nele, mas depois de todas as coisas
que vi nesses 1155 anos, eu já não acredito em mais nada. Como eu havia falado antes, a
viagem demorou sete minutos para chegarmos aqui no centro, nos deparamos com um
arranha-céu enorme, e quando chegamos, o coronel falou para pegarmos o elevador à
esquerda para o último andar, onde encontraríamos o comandante, então ele fechou a
porta do carro e voltou em direção ao portão, provavelmente irá voltar para o exército para
continuar a missão deles. Então, como o coronel mandou, pegamos o elevador para
encontrarmos o comandante. Depois de alguns segundos, chegamos no topo do prédio,
que parece ser uma sala de controle. Lá dentro, tinha um general, que prefere não dizer o
nome, e diz para aguardar alguns minutos, que o comandante estava chegando. Depois de
um tempo, a porta se abre, e de dentro dela, entra um homem de três metros de altura,
musculoso, o jovem, não deve ter mais de 60 anos. Então ele fala com uma voz muito grave:
“Então, o que esses… sujeitos, vieram para esta sala, general?”. “Comandante Eltih, esses
quatro homens e duas mulheres apareceram na frente dos portões enquanto o coronel saía
com o exército para a missão, senhor!” disse o coronel de forma respeitosa. “Qual das
missões, general?” disse o Comandante com um leve tom de aborrecimento. “A de busca e
extermínio da organização secreta Gênesis, senhor! E disseram que sabem sobre a Gênesis,
senhor!” disse o general com um leve tom de medo, afinal, se eu tivesse cara a cara com um
comandante de três metros de altura e talvez uns dois de largura e ele tivesse bravo, quem
não ficaria neste momento. “Primeiro, se fosse uma organização secreta, ninguém teria
conhecimento dela, estou errado? Segundo, eu deveria TE EXECUTAR POR FALAR
INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS AO LADO DE ESTRANGEIROS! Se retire imediatamente
general, e reze para eu estar de bom humor mais tarde, você vai precisar” disse uma pessoa
muito irritada com a outra, eu sugeriria ao general sem nome trocar as calças, elas devem
estar bem sujas, ou molhadas. Depois do ocorrido, o Comandante Eltih pediu para que nos
sentássemos, “vamos conversar” disse ele. “Primeiramente, devemos nos apresentar, certo?
Meu nome é Eltih Floda, e sou o Comandante desta cidade, alguns me consideram o
vice-presidente dela também. Então, quem são vocês?” perguntou. “Bom, eu vou apresentar
meus companheiros por eles. Meu nome é Ledwin e meio que sou o líder desse pequeno
grupo. Este ao meu lado é meu fiel amigo, Devon Age, o religioso do grupo e também o
“lobo solitário” do grupo, eu e ele temos um passado não muito legal. Essa atrás dele é a
Asuka, uma puta demônio que odeia humanos, porém, é só estupradores, o resto ela nem
gosta, nem odeia. Esse daqui é o Daragon, um irmão de fabricação do Devon, diferente do
Devon, ele é de Primeira Linha, enfrentava os inimigos na base do soco e faca, um diamante
humano, praticamente, de tão duro que seu metal é. Essa aqui é a Cassandra, nos
encontramos com ela no Laboratório Isolado, tenho poucas informações sobre ela, mas sei
que ela é uma ótima ferreira, e russa. E esse é…” e Ledwin é interrompido pelo Kowlyn pelo
simples motivo dele ter colocado a perna em cima da mesa de um comandante de uma
cidade militar extremamente bem armado. “Ahh… E esse é o Kowlyn, ele é russo também,
só que um russo raiz, se é que você me entende” diz o Ledwin envergonhado. Depois do
Kowlyn quase enfiar a perna na cara do Comandante, Eltih olha para ele com aquele olhar,
sabe, aquele olhar de “eu vou te tacar num forno e te queimar vivo”, esse olhar mesmo.
Depois de uns segundos encarando o Comandante, Kowlyn tirou a perna, afinal se não
tivesse tirado eu enfiava minha espada na barriga dele, só pra ele aprender com quem
mexer e quando. Então, depois de uma troca de informações mútuas e acabamos
descobrindo, é mais afirmando um rumor, que uma das bases, ou talvez o QG deles fica na
Cidadela, uma prisão de altíssima segurança que aprisiona os mais perigosos criminosos de
toda a ilha, um lugar frio e misteriosamente nublado a todo momento, mas depois de um
motim pesado, o lugar sucumbiu às trevas e agora é controlado pelos antigos prisioneiros
da instalação. Depois da conversa, fomos abordados por cinco guardas que nos guiaram
para nossos aposentos, que ironicamente eram celas, sujas e destruídas, a cidade inteira é
feita de metal, exceto as celas desse lugar, impressionante! E é onde eu me situo, na Cela 1,
enfim, tenho que parar de escrever e dormir, senão vão vir para cá e me espancar. Adeus!
Hoje é dia 3 de outubro de 2077. Se passaram uma semana desde que chegamos na
cidade e ela tem sido bem “calma” para uma cidade militar, ouvi alguns hinos de honra aqui,
outros tiros por ali, nada demais, exceto quatro dias atrás, que ouvi os portões se abrindo —
sim, tem um “som” toda vez que o portão da cidade se abre — e aparentemente os mesmos
veículos que esbarramos nos portões chegaram e vieram para bem perto do arranha-céu,
pois escutei o som dos motores e gritos de dor e agonia, parece que aquela missão deles
não deu muito certo, eram muitos gritos. Também… Andei pensando muito na minha
família, na Ellen e no Leonardo, como será que eles estão? Será que estão bem? Saudáveis?
Espero que sim. Sinto muita falta deles, muito mesmo, faria qualquer coisa para
encontrá-los novamente, por isso que, nessa semana, eu propus para mim mesmo um
tratado, que “à qualquer oportunidade de eu me reencontrá-los novamente, eu aceitarei,
custe o que custar”. Já preparei tudo, peguei uma foto antiga minha e escrevi uma frase atrás
dela, que diz [...], legal né? Bem melancólico e dramático. Enfim, tirando o que eu falei
agora, é só isso de novidade que houve nesses sete dias, até mai- … Eita, abriram a minha
cela, dois guardas estão entrando agora, o que será que eu fiz? Pediram para me levantar,
eles devem querer me levar à algum lugar. Saímos da cela e agora estamos no corredor
principal. Olha, parece que paramos nessa sala aqui, na placa de identificação diz “Sala de
Interrogatório Nº 4”, não sei porquê querem me interrogar, mas vou colaborar. Hmm…
Estão me pedindo informações sobre meus colegas, principalmente o Ledwin, como eu
acho que não vão fazer muitas coisas com as informações que eu tenho deles, afinal,
conheço eles não tem nem um ano. Depois de responder, eles perguntaram sobre a Asuka,
só disse que ela é uma demônio que gosta de transar pra matar, nem gosto de imaginar.
Depois de perguntar sobre a Asuka, eles disseram: “Agora nós vamos testar algo com o
senhor, aguar… Eita desgraça, que gás é esse saindo das quinas?! Acho que fodeu para o
meu lado, pessoal! Ai… Eu não estou me sentindo muito bem… O quê que tem nesse gás
que…
A pessoa que tá lendo essa merda, não vou encher linguíça agora porque tá tendo um
ataque nuclear nesta cidade, então foda-se a gramática agora. Resumidamente, depois de
eu ter sido usado como cobaia humana… De novo… Eu acordei do meu “sono” pelo Ledwin,
gritando comigo dizendo: “Devon! Devon, acorda! Acorda seu porra, bora! Levanta,
desgraça, a cidade tá sendo atacada por uma bomba nuclear! Nós temos que sair daqui o
mais rápido possível, se puder, com as nossas armas ou só as coisas importantes, como a
Lança de Andeôn. Vamos nessa, me siga, a Cassandra tá com o Daragon, tô procurando a
Asuka, o Kowlyn sumiu, bebeu chá de sumiço de foi pra Nárnia, agora preciso que você me
ajude a achar a Asuka e pegar os nossos itens!”, falou muito pra um ataque nuclear. Agora já
cheguei onde eu tô falando com vocês agora, tô correndo ajudando o Ledwin achar a puta
da Asuka, pera. Achei! Ledwin, vem cá, achei a Asuka. Puta que pariu, o que houve contigo
menina?! Toda esticada na parede! Foda-se, a gente precisa sair daqui, vamos, segue a
Cassandra pra fora da cidade. Ah! Ledwin, fala pra Cassandra pegar aqueles carros que
usaram pra trazer nós pra cá! Vamos! Vamos achar as nossas coisas. Foi mal galera,
interrompi a escrita muito bruscamente, agora estamos procurando as armas que parecem
que sumiram essas porras! Espera… É mesmo! Eu botei um rastreador na minha espada!
Vamos Ledwin, vamos achar as nossas coisas! … Estão aqui! Vou pegar todas, ainda deve dá
tempo. Vamos Ledwin, sair dessa cidade infernal AGORA! Já estou vendo a bomba!! Estamos
chegando, o Ledwin tá voando como gavião enquanto tô a pé. Já estou vendo o muro!
Vamos conseguir! Espera… Ah… é mesmo… minha família… Estou vendo um canhão, ele
deve lançar as coisas por cima do muro. Ledwin, Asuka, Daragon e Kowlyn, sinto muito,
mas não aguento mais, a saudade racha meu coração toda vez que penso na minha família,
eu fiz um contrato comigo mesmo, “custe o que custar”, é uma pena para eles, mas pra
mim, é um momento de alegria, verei minha família novamente! ... Sinto muito pessoal…
Agora estou colocando todos os itens no canhão, até os meus e o do Fennix, e coloquei
junto a minha mensagem de adeus, a foto com a frase atrás. Olha a bomba ali, parece que
está a menos de 100 metros… então acho que é agora… Neste momento estou ligando o
canhão, ele tem um acento atrás para mirar onde atirar a carga. 50 metros, estou atirando
os itens, pelo os meus cálculos, eles vão cair em [...], uma cidade ao leste daqui. 20 metros,
incrível, estou chorando! A última vez que chorei foi naquele dia, a morte da minha família.
10 metros… Hoje, dia 3 de outubro de 2077, é morto o ex-soldado Devon Age… Adeus
pessoal! Bomba colidi-.