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Devon’s History

DEVON AGE

Olá, isso aqui é um livro de recordações de momentos legais ou tristes. Em geral,


momentos marcantes que vou escrever aqui. Enfim, preciso me apresentar, né? Meu nome
é Devon Age, mas o povo me chama de Devonage ou só Devon mesmo, e sou um soldado do
exército americano para combater o resto do mundo nessa guerra terrível que, aliás, vou
falar dela agora. Há dois anos atrás, em 975, começou uma guerra mundial, estão chamando
ela de A Guerra dos 1000 Anos, que nome foda! Entrei como soldado nesse ano, mais
especificamente no dia 6 de janeiro. Não entrei em nenhuma batalha ainda, sou cadete né,
faltam dois anos para me tornar um oficial. Ah, exército americano, por que não deixa só
dois anos de cadete? Continuando a minha apresentação, tenho uma família, minha querida
esposa Ellen e meu filho Leonardo. Morávamos juntos em uma cidade chamada antes da
guerra começar. Sou um homem bem animado e paciente. Adoro brincar com meu filho de
Lego, mas depois que entrei para o exército, não tive tempo para brincadeira, é só trabalho,
trabalho e mais trabalho, e estou muito longe da minha família, sinto falta deles.

Hoje é dia 14 de julho de 979. Agora, eu sou um oficial do exército americano


finalmente. Que honra! Deixa de enrolação, vou contar as novidades desses dois longos
anos. Meu chefe pediu pra eu ir com uns caras de jaleco branco. Nem me disse pra onde eu
vou, grosso. Ah, é mesmo, eu consegui batalhar nesses dois anos. Eu achei fácil, hahahaha!
Meus amigos e eu fizemos um jogo em uma de nossas batalhas pra ver quem matava mais
soldados inimigos. Cada morte, se o tiro acertar do pescoço para baixo, era um ponto. Se
acertasse a cabeça, eram dois pontos. Eu fiz 40 pontos, meu amigo Hamilton fez 33 pontos,
o Theo fez 54 e o John fez incríveis 97 pontos, o cara é bruto. Ah… Poxa vida, chegou minha
hora. Tenho que acompanhar os sujeitos de jaleco branco. Lá vou eu. Tchau tchau!

Atualmente, estamos no dia 30 de maio de 984. Já começo essa escrita com um


conselho: não acompanhem compadres vestindo jaleco branco. Haha... ahh... Acontece que
os sujeitos eram cientistas de guerra. Eu não me reconheço mais. Eles me transformaram
em um pedaço de sucata organizada e um assassino à sangue frio. Agora estou sendo
chamado de ciborgue, metade humano, metade robô. Na verdade, nem sei se posso dizer
metade humano, não há mais carne em mim, só minha consciência. Enfim, se passaram
cinco anos desde que eu escrevi alguma coisa nesse livro, cinco anos de muito sofrimento,
puro teste. Pelo menos pude treinar a paciência e a mira. Eu fico por aqui por hoje, estou
cansado. Preciso ter um bom sono. Até.

O que essa guerra fez... o que ela tirou de mim? Tirou tudo de mim, TUDO! Minha
família, meus amigos... destroçados por russos... são sempre os russos, são sempre os
russos que trazem desordem para o mundo. Eu vou vingá-los, vingarei todos que um dia
amei, um dia, marque minhas palavras. Eu perguntei para o meu tenente se havia um
responsável pelo ataque... Naquele momento, não havia coisa no mundo que me acalmasse.
Meu alvo é um homem chamado Biertonov Ohmugand, também conhecido como Don Krov,
o maior traficante de armas russo da história. Pelo o que eu ouvi falar dele, Biertonov é um
homem frio e cruel, porém brutal. Não havia ser no mundo que ele não fosse capaz de
matar, sem esposa nem filhos. Na verdade, ninguém tem informações de Biertonov, para a
Suprema Corte, ele sequer nasceu, não tem ficha de nascimento e não se sabe ao certo se
esse nome é o nome verdadeiro dele, um fantasma. Hoje, 25 de julho de 988 começa uma
missão de extermínio de um monstro. Preciso ir, tenho um plano para formar e uma presa
para caçar.

Depois de anos, observando, planejando, me controlando para não perder minha


sanidade nas batalhas que enfrentei “pela minha nação”... Descobri que os soldados que
diziam que seu país os abandonou não estavam loucos... 13 anos se passaram desde que eu
escrevi algo neste livro. Ninguém, simplesmente ninguém do meu país deve sequer saber
que estou aqui, lutando, me dedicando, matando por eles e eles nem dão o trabalho de
perguntar o nome de seus irmãos e irmãs que estão MORRENDO POR UM OBRIGADO!?...
Foi-me dada uma missão de extrema importância, me infiltrar no governo russo com o
nome de Alexei Dostoiévski, por dois motivos: informar a base americana de dentro do
Kremlin para acabar com esta guerra, e descobrir o paradeiro de Biertonov e despedaçá-lo
da forma mais brutal possível. Não o encontrei, nem sequer uma pegada do desgraçado,
ainda. Eu vingarei minha família, custe o que custar. Preciso me retirar, desligar e recuperar
as forças para mais um dia no infernal Kremlin como empregado, se eu contasse cada
merda que eu já escutei neste prédio… fiquei sabendo que há uma máquina do tempo aqui
no Kremlin, vou procurar e me informar sobre ela, se realmente existir.

Eu o encontrei... FINALMENTE o encontrei... A justiça pela minha família está a um


passo de acontecer, só preciso da hora ideal. Ele está em um vilarejo chamado Vale de
Melta, entre Bielorrússia e Rússia, um vilarejo esquecido pelo tempo. Ele irá pagar... com
todo o ódio de 22 anos desde a morte da minha família, eu juro... Ele não vai escapar de
forma alguma.

Eu... Eu consegui… Eu consegui… EU CONSEGUI! MINHA FAMÍLIA PODE


DESCANSAR EM PAZ AGORA! O QUE UMA BOMBA BIOLÓGICA NÃO FAZ PELO HOMEM!!!
Usei a máquina do tempo do Kremlin para fugir o mais longe possível ou eu também não
existiria. HOJE, DIA 16 DE JANEIRO DE 1.011, BIERTONOV OHMUGAND NÃO EXISTE ASSIM
COMO TODOS OS HUMANOS DA FACE DA TERRA!!! AHAHAHAHAHAHAHAHAHAAA!!!

O que eu fiz... O que isso custou... O que isso mudou... A máquina do tempo não deu
tão certo quanto se esperava. Agora, aparentemente estou em uma linha do tempo
diferente. Todos me julgam pela minha aparência, me chamam de aberração... Estou no
mesmo ano em que me inscrevi como soldado, em 977, mas não há guerra nenhuma. Esta
linha do tempo é pacífica. Serão longos anos daqui para frente, se eu não fosse feito de
metal agora…

Neste dia, 9 de maio de 2075, se faz o aniversário de 1.064 anos desde a morte de
Biertonov e meu milésimo centésimo quinquagésimo quinto aniversário... Talvez hoje seja o
último dia que escreverei neste livro... Ellen, filho... eu quero ver vocês novamente. Se eu
pudesse só puxar o gatilho de uma vez…

Hoje é dia 07 de agosto de 2077 e a tecnologia da ilha avançou muito desde que eu
escrevi algo aqui, agora eu não preciso parar para escrever. A tecnologia avançou tanto que
agora eu posso escrever na minha cabeça, é só imaginar as palavras em um documento
digital e pronto, está escrito, devo admitir que isso às vezes se torna bem útil. Há alguns
meses atrás, eu fui teletransportado para uma floresta, onde eu encontrei um deus
chamado Anoraak que nos deu uma missão de caçar três entidades malignas que estão
causando caos nessa ilha. Os meus companheiros se chamam: Ledwin, um drúida que já foi
inimigo da Guerra dos Mil Anos; Asuka, uma súcuba; Filon, um mago meio rabugento;
Orion, um meta-humano tipo macaco, muito ágil e muito sábio; Espectro, um mago
sombrio; Kingness, um gigante bárbaro; Noturno, um mago sombrio meta-humano do tipo
lobo; Sirius J. Quagmare, um gigante alquimista, um gênio; Felas, um meta-humano do tipo
bicho-pau; Netegum, outro mago sombrio meta-humano do tipo lobo; e Daragon, um
ciborgue bárbaro que veio da mesma época que eu, da mesma maldita guerra. Quando nos
encontramos, logo precisamos lutar juntos, pois um esqueleto gigante havia aparecido no
bosque onde estávamos, ele parecia ser um Rei Esqueleto, e ele convocou vários guerreiros
esqueletos menores. Essa batalha foi dura para nós, houve diversas perdas… Espectro,
Orion, Quagmare, Netegum, Noturno, Kingness, Felas e Filon, todos morreram por causa de
um super ataque do Rei Esqueleto, ele criou um tsunami de terra, assim, matando todos
esses que eu mencionei, mas o Daragon sumiu. Mesmo não os conhecendo muito bem, eu
rezo pela alma deles. Depois da batalha, o resto de nós achamos uma taverna nesse lugar,
foi estranho, depois que chegamos na frente da taverna, o bosque que estávamos
desapareceu, só era uma bela planície. A taverna se chamava Taverna do Tonhão, onde lá,
conseguimos algumas informações sobre as entidades, e o taverneiro disse para nós de um
lugar que talvez tenha mais informações sobre elas, se chama Baluarte Brutal, nós vamos
para lá nesse instante. Adeus!

Olá novamente! Hoje é dia 12 de agosto de 2077 e não chegamos na Baluarte Brutal
ainda, tivemos que fazer uma pausa em umas ruínas pois está acontecendo uma nevasca lá
fora, e boa parte de nós não temos uma roupa térmica para se aquecer. Aliás, no meio do
caminho, encontramos uma pessoa! Ele se chama Fennix, ele é um meta-humano do tipo
raposa, ele parece ser do bem, mas Ledwin está com o pé para trás, não está muito
confiante no Fennix. Ele nos disse que ele está foragido de uma organização secreta muito
perigosa, será essa organização uma das entidades? Junto com ele, havia três corvos
humanóides com espadas avermelhadas, parecia estar perseguindo o Fennix, então o
protegemos. Lutamos contra os corvos e os derrotamos com uma certa dificuldade… Estou
sentindo algo estranho por aqui, sinceramente, desde que entramos nessas ruínas ela está
me dando uma sensação estranha, sinto que algo irá acontecer aqui. Hmm? Que som foi
esse? Veio lá embaixo no porão, irei dar uma olhada. MEU DEUS! MAS O QUE É ISSO!?
Preciso alertar o povo!
Oi. Parei de escrever por conta que fomos atacados por uns seres medonhos feitos
de carne, mas sem peles, Fennix nos disse que eles eram Necromorfos, seres de um
passado muito distante, todos haviam pensado que eles desapareceram desse mundo,
aparentemente não sumiram. E encontramos um artefato, uma espécie de cristal, que
parecia que os Necromorfos estavam protegendo-a. Depois de derrotarmos todas as
criaturas, eu e Fennix fomos ver de perto esse cristal misterioso, o Fennix disse que haviam
escrituras talhadas no cristal, era de uma antiga língua, por incrível que pareça, Fennix
sabia um pouco dessa língua, então ele as falou. De repente, uma névoa densa tomou o
porão, então o cristal começou a brilhar de uma luz vermelha, o cristal havia aberto uma
fenda nele, parecia que ele queria que colocássemos algo nessa fenda, então, Fennix disse
que sabia o que fazer. Fennix então corta a sua mão com sua foice gigante e derrama uma
gota de sangue na fenda do cristal, logo após isso, O brilho vermelho que emanava do
cristal cessou, e Fennix pegou o cristal como se fosse uma simples pedra. Ele disse que
havia conseguido um novo poder, a Necromorfia, o controle dos seres que nos atacaram.
Depois do ocorrido, eu e Fennix fomos para a superfície e seguimos viagem até Baluarte
Brutal. Agora me despeço, adeus.

Chegamos em Baluarte Brutal finalmente! Hoje é dia 17 de agosto de 2077 e como eu


falei antes, chegamos em Baluarte Brutal depois de 10 dias de viagem, e aqui é uma cidade
bem comum, a única diferença entre as cidades normais é que tem um castelo bem grande
no centro da cidade, deve ser do rei daqui. Eu e o pessoal precisávamos de um lugar para
nos alojarmos, aí nos contaram que havia um hotel chamado Catnight, não muito longe
daqui, vamos lá ver quanto custa a estadia. Chegamos no Catnight, a dona se chamava
Agatha e ela era uma meta-humana do tipo gata. Ela disse que a estadia custava 150
V-Bucks, mas ela fazia um desconto para todos se EU fizesse uma certa coisa… É, é
exatamente isso o que você está pensando agora, ela queria fazer sexo comigo, por algum
motivo. Um lado meu não queria por conta da Ellen, mas o outro lado queria com muito
gosto pois havia muitos anos que eu não fazia… Daí eu fui pra um quarto, e ela foi
acompanhando logo atrás de mim, sinto muito Ellen, mas não tenho o que fazer, os meus
amigos pagaram cerca de 30 V-Bucks enquanto eu não precisei pagar nada. Chegando no
quarto, tirei a roupa e ela também, ela deitou na cama de pernas abertas… As cenas agora
não vou escrever, muito vergonhoso. Antes disso tudo acontecer, Ledwin, Asuka e Fennix
estavam separando os quartos, Fennix perguntou se ele poderia dormir junto com Asuka,
ele não queria que a Asuka pagasse, afinal, Fennix era quem tinha mais dinheiro entre nós.
Ledwin era contra, pois ele ainda não confiava totalmente nele, mas Asuka permitiu, então
Ledwin foi dormir sozinho, estando já acostumado, e Asuka e Fennix foram para o quarto
deles, eu suspeito que Fennix gosta da Asuka, afinal, ela é uma súcuba muito linda. Depois
da minha “noite de sono”, eu acordei com a Agatha deitada com um braço em meu peito,
levantei, pois estava com fome, gastei muita energia essa noite. Ledwin já estava acordado,
imagino que nem tenha conseguido dormir, enquanto Fennix e Asuka ainda estavam no
quarto, com alguns sons “não sagrados”. Enquanto eles estavam “dormindo”, eu e Ledwin
fomos até um ferreiro que estava na esquina da rua. Chegando lá, havia um ferreiro que
aparentava estar bêbado, mesmo assim, Ledwin fez alguns pedidos para o ferreiro e ele
concordou em fazê-los, com um custo, é óbvio. Enquanto esperávamos os pedidos,
voltamos ao hotel e os pombinhos acordaram, Asuka e Fennix. Ledwin levou Fennix para
um passeio, receio que esse passeio não seja educativo, enquanto a Asuka foi andar pela
cidade, quase semi-nua, suspeito também que ela não vai atrás de informações. Eu fui à um
restaurante, lá eu descobri que o dono da cidade deixou os portões do seu castelo aberto
para qualquer um entrar e tirar algumas dúvidas, então logo após eu terminar de comer, fui
até o castelo conversar com o rei que no restaurante descobri que não é “rei”, e sim
“predefeito”, uma mistura de presidente e prefeito, por que a desse nome? Talvez nunca
saberei. Entrando na sala do trono, encontrei o Predefeito Lobão, conversei com ele e tal,
até que ele mencionou um esgoto embaixo da cidade, onde havia sons estranhos emanando
do local, então eu procurei o resto do pessoal. Ledwin e Fennix estavam em um puteiro,
não me admiro que o Ledwin tenha levado o Fennix para um lugar como esse, e encontrei a
Asuka num beco, com um estranho… Fazendo tal coisa. Comentei sobre o esgoto que o
Lobão falou e fomos até lá. No meio do caminho, encontramos o Daragon, que havia sumido
desde o ataque do Rei Esqueleto. Continuamos o caminho e descobrimos que a entrada
para o esgoto era muito pequeno para a maioria de nós, então Ledwin e Daragon se
voluntariaram para entrar, pois o Ledwin era um drúida, então conseguia se transformar
em um animal pequeno, como um rato e Daragon conseguia se desmontar, então ele
desmontou sua cabeça, podendo assim, entrar na entrada do esgoto. Daí em diante, eu não
sei de nada, quando voltaram horas depois, eles não mencionaram nada sobre o que havia
acontecido lá dentro, apenas disseram que havia algo lá embaixo, algo perigoso. Espera, que
tremor forte é esse? MEU JAMES DO CÉU!! QUE CRIATURA ENORME É ESSA!?

Hoje é dia 18 de agosto de 2077 e quase metade da cidade foi destruída por conta de
uma criatura gigante de 10 metros que surgiu do subsolo da cidade e começou a destruir
tudo que via pela frente. Lobão falou que ele era Akarius, uma criatura híbrida de origem
desconhecida, ele era super evolutivo e muito agressivo, pensava que ele havia sido morto.
Depois dessa destruição toda, Lobão acabou culpando todos nós e nos expulsou da cidade,
mas precisávamos voltar rapidamente, pois os pedidos que o Ledwin fez para o ferreiro
haviam sido completos, então era uma missão relâmpago, entrar e sair sem sermos
notados. Entrando na cidade, Ledwin e Fennix foram ao ferreiro, pois eram os mais ágeis,
enquanto eu e Asuka ficamos de guarda esperando eles retornarem. Enquanto eu e Asuka
esperávamos, avistei dois corvos humanóides, pareciam ser iguais aqueles que batalhamos
quando achamos o Fennix, pareciam estar procurando alguém, então eu e Asuka fomos
conversar com eles, para ver o que eles estavam fazendo aqui. Disseram que estavam à
procura de uma pessoa, um meta-humano do tipo raposa, logo imaginei que estavam
caçando o Fennix, igual aos outros corvos, botaram uma recompensa pela cabeça do
Fennix, 70.000 V-Bucks, isso é muita coisa, então eu tive uma ideia! Pedi para a Asuka vir
para um beco para falar com ela sobre meu plano, e meu plano era o seguinte: dizemos aos
corvos que conhecemos a tal pessoa e dizemos onde ela está para pegarmos a recompensa,
mas não vamos entregar o Fennix, vamos fingir que vamos entregar o Fennix amarrado para
eles, mas o nó da corda vai estar frouxa, então ele consegue se soltar facilmente. Quando
estivermos com o dinheiro, eu dou um sinal para o Fennix para ele se soltar e atacar os
corvos para fugirmos com o dinheiro. Asuka parece que gostou do plano, então fomos falar
com os corvos novamente, dizendo exatamente o que eu havia planejado. Logo após
acabarmos com o acordo com os corvos, falamos para ele que iremos entregar o Fennix dia
19, amanhã, às seis da manhã em ponto no mesmo beco que conversamos. Depois do
ocorrido, Fennix e Ledwin voltaram da ferraria, então falei com eles sobre o plano, Fennix
obviamente se assustou, mas disse que daria tudo certo. Então, amanhã, iremos conseguir
70 mil V-Bucks!

Hoje é dia 19 de agosto de 2077 e o plano não ocorreu como planejado. Às seis da
manhã, tudo ocorria de acordo com o plano, mas na hora do Fennix atacar os corvos, eles
chamaram reforços e assim, de dois corvos, foi para dez malditos corvos, e a maioria foi me
atacar, enquanto a vagabunda da Asuka subiu com o Fennix para cima de um prédio
enquanto eu estava sozinho lutando contra dez corvos, mulher covarde! Mas depois de um
tempo lutando, o Ledwin apareceu por trás dos corvos, batendo um atrás do outro,
aliviando o meu estresse. Depois da luta, Lobão ficou sabendo que nós estávamos ainda na
cidade e mandou soldados nos caçarem, então corremos para fora da cidade, pois não
queríamos matar mais ninguém. Após saímos da cidade, lembramos que Lobão tinha falado
que uma cidade meio científica poderia ter informações sobre algo que buscamos, o lugar
se chamava Laboratório Isolado, então decidimos ir para lá, demoraria muito tempo, pois
tinha um cânion no meio do caminho, então antes de irmos definitivamente, decidimos
comprar uma carroça e dois cavalos para servir de montaria. Então, lá vamos nós para o
Laboratório Isolado, adeus!

Hoje é dia 30 de agosto de 2077, e tivemos outra perda. Depois de um tempo


caminhando até o Laboratório Isolado, encontramos o tal cânion que haviam mencionado,
o plano era contornar para atravessarmos sem nenhuma complicação, mas Ledwin avistou
dois buracos nas paredes do cânion, aparentavam ser cavernas, então decidiu ir a uma
dessas cavernas e levou Fennix junto com ele, enquanto a Asuka foi até a outra caverna.
Enquanto eu esperava eles retornarem, um humano me avistou e foi em direção a mim,
perguntou quem eu era, mas eu apenas diria meu nome se ele dissesse o dele primeiro. O
nome dele é Kowlyn, um simples ladino, então eu disse o meu nome, “o prazer em te
conhecer” ele disse, mas eu perguntei por que ele estava fazendo em um lugar isolado
como esse, ele disse que algo o chamava para este lugar, achei suspeito na hora, mas
acreditei nele. Depois de umas horas esperando os três retornarem, um deles voltou, era o
Ledwin, apenas ele, ele falou que ele lutou contra um antigo amigo dele, mas retornou vivo,
diferente do Fennix… Fennix havia morrido em combate contra o “amigo”. Fiquei abalado,
ele era uma boa pessoa, um bom homem. Depois de mais algumas horas esperando Asuka,
Ledwin ficou preocupado com ela e foi atrás dela, deixando novamente eu sozinho, mas
não estava sozinho mais, estava o Kowlyn, ele não havia partido, Uma hora se passou, e de
repente, ouvimos passos, só que eram passos enormes, de um gigante. Então, do outro lado
do cânion, surge um gigante de quarenta metros de altura, parecia ser um dos Gigantes
Guardiões Trevônicos, pensei que todos haviam sido destruídos. Ele nos disse que
conseguiria nos fazer atravessar o cânion se respondessem uma charada. Como não sou
tolo, aceitei a proposta do gigante. Então, ele fez a charada: “Eu falo, mas não tenho boca.
Eu ouço, mas não tenho ouvidos. Não tenho corpo, mas vivo com o vento. Quem eu sou?”.
Devo admitir, em todos os meus 1.155, nunca ouvi uma charada dessa, estava perplexo, eu
não sabia a resposta da tão complicada charada. Eu e Kowlyn pensamos com todas as
nossas mentes, até que, Kowlyn pensa em uma possível resposta, então, ele vira em direção
ao gigante e grita: “A resposta é eco!”. O gigante fica em silêncio por um tempo, logo ele
começa a falar: “Sua resposta está… Correta”. De repente, ele puxa sua espada que estava
fincada no chão e a pousa sobre o cânion, servindo como uma ponte e se retira, sumindo
misteriosamente. Surgindo do cânion, está Ledwin como um pássaro e com uma aranha
enorme em suas costas, afirmando que era a Asuka, engraçado, uma súcuba que deveria ser
linda e proporcional agora é uma aranha horrenda. Ledwin pergunta como conseguimos
fazer uma ponte tão rápido, e apenas dizemos que ela surgiu do nada, o que acontece no
cânion, fica no cânion. Logo isso, partimos caminho para o Laboratório Isolado, que parecia
estar apenas uns dois dias de viagem, já avistávamos ela! Então me despeço, nos vemos
daqui a dois dias, talvez.

Hoje é dia 1 de setembro de 2077. Chegamos no Laboratório Isolado, depois de tantos


eventos, aqui realmente parece como nos foi descrito, uma cidade parcialmente futurística
e parece que abriga vários cientistas. Fomos em algumas lojas de lá, ferrarias, restaurantes,
tavernas, etc, e aproveitamos as visitas para perguntar sobre informações sobre as
entidades. Todos diziam a mesma coisa, “se alguém que deve saber disso é a Cassandra”, em
resumo, Cassandra é a ferreira mestra da cidade, responsável por boa parte das inovações
residenciais e comerciais da cidade, pelo o que foi nos dito. Nós então fomos encontrar a
tal Cassandra, disseram que ela vivia em uma casa no topo da colina do Laboratório Isolado,
então fomos até lá. Logo nas primeiras palavras da Cassandra já sabia que eu não ia gostar
dela, ela é russa, esqueci que eles existiam aqui nessa realidade, que ódio! Ledwin
perguntou se ela sabia da Gênesis, ela disse que é uma organização maligna que semeia o
caos e planeja governar o mundo através do medo, ela comentou que a Gênesis estava
procurando por uma cobaia perdida, uma meta-humana tipo raposa, logo sabíamos que era
o Fennix que estavam procurando. Então eu perguntei sobre as entidades e falei sobre
nossa missão, ela não tem conhecimento de qualquer ser que queira o caos além da
Gênesis, mas ela disse que possuía uma arma capaz de matar um deus, ela então puxou um
baú que estava embaixo de sua mesa e lá, havia uma lança dourada, ela então puxa a lança
do baú e entrega ao Ledwin, mas ele fala que eu devo ser responsável pela lança, então eu
pego a lança e a guardo comigo. Logo após uma longa conversa com a Cassandra, nós
decidimos ir para a misteriosa parte verde da área gelada da ilha, que é aproximadamente,
é muito estranho, uma região inteira com um frio congelante e do nada uma pequena parte
verde. Então nós vamos para lá agora, adeus.

Atualmente estamos no dia 8 de setembro de 2077. Fizemos uma pequena pausa no


meio do caminho até a parte verde da região, tudo está ocorrendo sem nenhuma
complicação, está bem calmo na verdade. Caçamos uns animais para comermos e fizemos
uma fogueira com alguns galhos que estavam no chão, ao contrário da vontade do Ledwin,
que queria cortar árvores para a fogueira. Ah é mesmo, no Laboratório Isolado, a Cassandra
nos entregou um antídoto para a Asuka que ainda estava em forma aracnídea desde o
cânion. Agora ela já está normal, ainda sofrendo alguns sintomas por conta do veneno, mas
bem melhor do que antes. Enfim, eu vou descansar agora, os próximos dias serão pura
caminhada até o nosso destino, até mais.

Hoje é dia 16 de setembro de 2077 e estamos na área verde, depois de quinze dias de
viagem. Chegando aqui na parte verde, nos deparamos com alguns pilares com escrituras
neles, as escrituras parecem estar em rúnico e brilham com um tom de azul-celeste
vibrante, parece que esses pilares são o que está tornando esta área em primavera. No
centro da área, tem uma casa estilo medieval, tenho que admitir que quem construiu essa
casa tem bom gosto. Nós fomos aproximando lentamente da casa, nos certificando se havia
alguma armadilha no caminho, quando estávamos à aproximadamente seis metros de
distância da entrada principal, avistamos a cabeça de alguém pela janela e depois se retraiu,
quase como se estivesse com medo, porém, logo após isso, algo apenas surgiu na frente da
porta, um ser encapuzado de mãos azuladas e rosto totalmente coberto com a escuridão
do capuz, só dá para ver os olhos cintilantes de cor azulada. O ser falou “O que vos traz
para esta região?” com uma voz tranquila e serena, porém grave. Dissemos que viemos para
cá por questões de curiosidade, que queríamos saber por qual motivo desta área ser
primavera em vez de ser inverno como todo o resto da região, ele afirmou que era os
pilares que avistamos e pediu para partirmos, mas Ledwin queria conversar com ele e ver
se ele sabia de alguma informação interessante sobre o que buscamos, de repente, o mago
meio que deu um pequeno susto, como se estivesse espantado com algo, daí ele falou para
mim que estou em posse com a Lança de Andeôn. Perguntei se era a lança dourada que a
Cassandra me entregou e ele afirmou, disse que é uma arma muito poderosa que, se usada
na hora certa em batalha, pode matar um deus, disse também que pensava que tinha sido
perdida pelo tempo, desgastada por ser de um ouro fajuto criado pelas mãos dos humanos
e abençoada por Andeôn, um deus da Antiga Era. Como estava escurecendo, o senhor
então convidou para a casa dele, disse que viu que nossos corações são bondosos, também
disse que ele já foi um deus, mas isso foi a muito tempo atrás, na hora me perguntei se ele
foi um deus na minha época. Entrando na casa, ficamos perplexos, pois o interior da casa
não se parecia com nada que avistamos de fora da humilde casa, aqui dentro é
praticamente uma mansão, com diversos quartos e cômodos. Então ele nos guiou para uma
sala com uma fogueira e poltronas para conversarmos, e Ledwin se preparou para fazer
uma bateria de perguntas, Ledwin sendo Ledwin. Ledwin então perguntou sua idade, e ele
respondeu que tem mais de nove bilhões de anos, ele viu vários universos sendo destruídos
e renascendo como se fosse um nascimento de um bebê, pelas palavras dele. Ledwin em
seguida perguntou se ele sabia de uma organização chamada Gênesis e ele respondeu que
é uma organização liderada por uma entidade poderosa e que ela tem planos malignos, que
podem vir a destruir o mundo inteiro, ou mais além. Depois de horas perguntando, Ledwin
terminou sua bateria de perguntas, e como uma última pergunta, meio pessoal, eu
perguntei para o mago se a “minha Terra” ainda existe, se ela não sucumbiu na guerra, se eu
provoquei outra guerra depois do meu ataque… Ele respondeu que ela ainda existe, mas ela
apenas é mais um planeta no universo, uma rocha flutuante e inabitada, me pergunto em
minha mente o que poderia ter acontecido se eu tivesse só deixado o passado para trás…
Depois de algumas horas desde que entramos na casa, decidimos descansar a mente, o
senhor nos guiou para os quartos, e agora estou escrevendo em um desses quartos. Agora
vou dormir porque escrever dá sono, boa noite!

Hoje estamos no dia 20 de setembro de 2077 e partimos da casa do mago. Depois


daquela noite na casa, decidimos voltar para a Taverna do Tonhão, ver se ele tem mais
alguma missão para nós ou algo parecido. Então agradecemos o mago e pedimos se ele
pudesse dar alguns suprimentos para nós, ele deu um bocado de água, comida, etc. Então
nós saímos da casa, quando botamos os pés para fora da casa, ela sumiu, como se nunca
existisse, nem sequer o formato da casa deixou marca. Então seguimos caminho até a
taverna. Agora que fizemos uma pausa depois de quatro dias caminhando sem parar,
fizemos uma fogueira e um pequeno acampamento em meio aos pinheiros. Os suprimentos
do mago ainda estão servindo, mas daqui a pouco deve acabar e devemos buscar comida e
água, principalmente água, que é a que é mais consumida, não por mim, é óbvio. Enfim,
está na hora de dormir, os próximos dias vão ser meio cansativos, até mais!

Hoje é dia 25 de setembro e algo horrível aconteceu com a Taverna do Tonhão!


Durante nosso caminho até a taverna, escutamos a voz de Anoraak, dizendo que nós
precisamos ir até o Tonhão o mais rápido possível, dissemos a ele que ainda faltava doze
dias de viagem até chegar lá, então ele disse que irá nos teletransportar até a taverna, uma
viagem de duzentos e oitenta e oito horas virou uma viagem de um minuto. Quando
chegamos lá, nos entristecermos… A Taverna do Tonhão havia sido destruído e o Tonhão
morto empalado e com sinais de tortura extrema, diferente dos outros, que estavam apenas
mortos. Perguntamos ao Anoraak o que tinha acontecido à taverna, mas ele disse que não
sabia, ele não conseguia ver o que estava acontecendo, ele só soube o que houve quando já
era tarde demais. Ele disse também que tem uma cidade grande à leste da taverna que pode
ter visto ou sabe de alguma coisa que aconteceu ou com as entidades e tal. Ele vai nos
teletransportar para lá amanhã de manhã, apenas vai deixar nós fazermos um funeral digno
ao Tonhão e descansar um pouco. E é essa a minha situação agora, estamos nos escombros
da taverna, o Ledwin pensou em usar as madeiras quebradas como um telhado e fogueira,
ao meu olhar isso foi meio desonroso, deveríamos ter juntado todos os escombros e
cadáveres e incendiar, é um funeral digno para eles. Enfim, o Ledwin age como nosso líder,
não vou desobedecê-lo. Agora como já está bem tarde, vou dormir, tchau!

Hoje é dia 26 de setembro e neste momento, estou preso em uma cela em uma
cidade extremamente militar. Depois de acordarmos hoje de manhã para viajarmos,
Anoraak apareceu e nos teletransporto para a cidade que ele havia mencionado, o nome da
cidade se chama Costa Indisposta, uma cidade, que pelo próprio nome já diz, costeira, hoje
em dia não se tem muitas informações sobre essa cidade, mas há rumores que quem entra
lá, não sai mais. Depois de sermos teletransportados, nos deparamos com um muro de
incríveis trinta metros de altura, aparentava ser bastante tecnológico, mas não reconheço o
metal usado nesses muros e no centro do muro, há um feixe de luz o atravessando, e esse
feixe aparenta estar sendo emanado do centro da cidade e em cima dos muros, há guardas
armados com fuzis semi-automáticas vigiando o exterior da cidade. Eles nos avistam e nos
ameaçam com as armas apontadas para nós. “Ei! Vocês aí! Dêem meia volta e sigam em
frente! Esta cidade não recebe estrangeiros há muito tempo e não irá receber agora!” disse
um dos guardas gritando e apontando a arma para a minha cabeça. “Nós só queremos
algumas informações, não iremos atrapalhar em nenhum sentido!” disse Ledwin, e depois
dele falar, os portões se abrem, e dentro da cidade saía um imenso exército de soldados e
armamento pesado, como se fossem enfrentar um titã! Tanques, VBTPs, helicópteros, eles
tem até lança-mísseis! Quem ou o que eles estão indo atrás? Junto com o exército, veio o
notório Titanus X1, uma mistura entre tanque, VBTP e lança-míssil, é altamente caro e
muito poderoso, é capaz de derrubar um Gunship num piscar de olhos. Dentro do TAAT
(Tank for Anti-Aircraft and Transport/Tanque de Transporte e Anti-Aéreo), saiu um
homem, um coronel, pela cara. “Saiam da frente! Estamos em uma missão e não
toleraremos interrupções! Rapazes, podem passar por cima.” Então os veículos foram para
cima de nós e pulamos para os lados, afinal não somos trouxas. “Agora, o que vos traz até
estas bandas, meus senhores?” pergunta o coronel: “estamos procurando por informações
sobre uma organização chamada Gênesis” eu disse para o coronel. Logo após eu ter falado
isso, o coronel mandou nós entrarmos para dentro dos muros, disse que não estávamos
seguros, estranho. Antes de adentrarmos na cidade de uma vez, fomos abordados e foi
pedido que entregássemos nossas armas, pois não é permitido armas dentro da cidade,
além dos militares. Depois de ter entregado as armas, o coronel nos guiou para um veículo,
se parecia com um Renault Sherpa, porém muito tecnológico, era voador! Então entramos
no veículo e fomos muito, MUITO rápido, não duvido que chegamos a cem mil quilômetros
por hora nessa brincadeira, mas mesmo que estivessemos a uma velocidade aproximada a
cem mil quilômetros, demorou sete minutos desde que entramos no carro, e eu vi no GPS
do motorista que tinha o mapa da cidade, e íamos até o centro, que era uma viagem de
DOZE MIL QUILÔMETROS, então chegamos aproximadamente a 102.800 quilômetros por
hora, uau! Estava sem fazer nada, então fiz os cálculos. Continuando, depois que entramos
no carro, o Ledwin começou o seu interrogatório novamente. “Qual o seu nome?”, “Qual era
o objetivo da missão que o exército que vimos estava fazendo?”, “Que tipo de carro é esse?”,
“O que é você para a cidade?”, de todas as perguntas que ele fez, ele só respondeu a última
que falei aqui e ele disse que é quase o vice-presidente da cidade, com um tom meio
encrenqueiro e uma risadinha no final, não acreditei nele, mas depois de todas as coisas
que vi nesses 1155 anos, eu já não acredito em mais nada. Como eu havia falado antes, a
viagem demorou sete minutos para chegarmos aqui no centro, nos deparamos com um
arranha-céu enorme, e quando chegamos, o coronel falou para pegarmos o elevador à
esquerda para o último andar, onde encontraríamos o comandante, então ele fechou a
porta do carro e voltou em direção ao portão, provavelmente irá voltar para o exército para
continuar a missão deles. Então, como o coronel mandou, pegamos o elevador para
encontrarmos o comandante. Depois de alguns segundos, chegamos no topo do prédio,
que parece ser uma sala de controle. Lá dentro, tinha um general, que prefere não dizer o
nome, e diz para aguardar alguns minutos, que o comandante estava chegando. Depois de
um tempo, a porta se abre, e de dentro dela, entra um homem de três metros de altura,
musculoso, o jovem, não deve ter mais de 60 anos. Então ele fala com uma voz muito grave:
“Então, o que esses… sujeitos, vieram para esta sala, general?”. “Comandante Eltih, esses
quatro homens e duas mulheres apareceram na frente dos portões enquanto o coronel saía
com o exército para a missão, senhor!” disse o coronel de forma respeitosa. “Qual das
missões, general?” disse o Comandante com um leve tom de aborrecimento. “A de busca e
extermínio da organização secreta Gênesis, senhor! E disseram que sabem sobre a Gênesis,
senhor!” disse o general com um leve tom de medo, afinal, se eu tivesse cara a cara com um
comandante de três metros de altura e talvez uns dois de largura e ele tivesse bravo, quem
não ficaria neste momento. “Primeiro, se fosse uma organização secreta, ninguém teria
conhecimento dela, estou errado? Segundo, eu deveria TE EXECUTAR POR FALAR
INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS AO LADO DE ESTRANGEIROS! Se retire imediatamente
general, e reze para eu estar de bom humor mais tarde, você vai precisar” disse uma pessoa
muito irritada com a outra, eu sugeriria ao general sem nome trocar as calças, elas devem
estar bem sujas, ou molhadas. Depois do ocorrido, o Comandante Eltih pediu para que nos
sentássemos, “vamos conversar” disse ele. “Primeiramente, devemos nos apresentar, certo?
Meu nome é Eltih Floda, e sou o Comandante desta cidade, alguns me consideram o
vice-presidente dela também. Então, quem são vocês?” perguntou. “Bom, eu vou apresentar
meus companheiros por eles. Meu nome é Ledwin e meio que sou o líder desse pequeno
grupo. Este ao meu lado é meu fiel amigo, Devon Age, o religioso do grupo e também o
“lobo solitário” do grupo, eu e ele temos um passado não muito legal. Essa atrás dele é a
Asuka, uma puta demônio que odeia humanos, porém, é só estupradores, o resto ela nem
gosta, nem odeia. Esse daqui é o Daragon, um irmão de fabricação do Devon, diferente do
Devon, ele é de Primeira Linha, enfrentava os inimigos na base do soco e faca, um diamante
humano, praticamente, de tão duro que seu metal é. Essa aqui é a Cassandra, nos
encontramos com ela no Laboratório Isolado, tenho poucas informações sobre ela, mas sei
que ela é uma ótima ferreira, e russa. E esse é…” e Ledwin é interrompido pelo Kowlyn pelo
simples motivo dele ter colocado a perna em cima da mesa de um comandante de uma
cidade militar extremamente bem armado. “Ahh… E esse é o Kowlyn, ele é russo também,
só que um russo raiz, se é que você me entende” diz o Ledwin envergonhado. Depois do
Kowlyn quase enfiar a perna na cara do Comandante, Eltih olha para ele com aquele olhar,
sabe, aquele olhar de “eu vou te tacar num forno e te queimar vivo”, esse olhar mesmo.
Depois de uns segundos encarando o Comandante, Kowlyn tirou a perna, afinal se não
tivesse tirado eu enfiava minha espada na barriga dele, só pra ele aprender com quem
mexer e quando. Então, depois de uma troca de informações mútuas e acabamos
descobrindo, é mais afirmando um rumor, que uma das bases, ou talvez o QG deles fica na
Cidadela, uma prisão de altíssima segurança que aprisiona os mais perigosos criminosos de
toda a ilha, um lugar frio e misteriosamente nublado a todo momento, mas depois de um
motim pesado, o lugar sucumbiu às trevas e agora é controlado pelos antigos prisioneiros
da instalação. Depois da conversa, fomos abordados por cinco guardas que nos guiaram
para nossos aposentos, que ironicamente eram celas, sujas e destruídas, a cidade inteira é
feita de metal, exceto as celas desse lugar, impressionante! E é onde eu me situo, na Cela 1,
enfim, tenho que parar de escrever e dormir, senão vão vir para cá e me espancar. Adeus!

Hoje é dia 3 de outubro de 2077. Se passaram uma semana desde que chegamos na
cidade e ela tem sido bem “calma” para uma cidade militar, ouvi alguns hinos de honra aqui,
outros tiros por ali, nada demais, exceto quatro dias atrás, que ouvi os portões se abrindo —
sim, tem um “som” toda vez que o portão da cidade se abre — e aparentemente os mesmos
veículos que esbarramos nos portões chegaram e vieram para bem perto do arranha-céu,
pois escutei o som dos motores e gritos de dor e agonia, parece que aquela missão deles
não deu muito certo, eram muitos gritos. Também… Andei pensando muito na minha
família, na Ellen e no Leonardo, como será que eles estão? Será que estão bem? Saudáveis?
Espero que sim. Sinto muita falta deles, muito mesmo, faria qualquer coisa para
encontrá-los novamente, por isso que, nessa semana, eu propus para mim mesmo um
tratado, que “à qualquer oportunidade de eu me reencontrá-los novamente, eu aceitarei,
custe o que custar”. Já preparei tudo, peguei uma foto antiga minha e escrevi uma frase atrás
dela, que diz [...], legal né? Bem melancólico e dramático. Enfim, tirando o que eu falei
agora, é só isso de novidade que houve nesses sete dias, até mai- … Eita, abriram a minha
cela, dois guardas estão entrando agora, o que será que eu fiz? Pediram para me levantar,
eles devem querer me levar à algum lugar. Saímos da cela e agora estamos no corredor
principal. Olha, parece que paramos nessa sala aqui, na placa de identificação diz “Sala de
Interrogatório Nº 4”, não sei porquê querem me interrogar, mas vou colaborar. Hmm…
Estão me pedindo informações sobre meus colegas, principalmente o Ledwin, como eu
acho que não vão fazer muitas coisas com as informações que eu tenho deles, afinal,
conheço eles não tem nem um ano. Depois de responder, eles perguntaram sobre a Asuka,
só disse que ela é uma demônio que gosta de transar pra matar, nem gosto de imaginar.
Depois de perguntar sobre a Asuka, eles disseram: “Agora nós vamos testar algo com o
senhor, aguar… Eita desgraça, que gás é esse saindo das quinas?! Acho que fodeu para o
meu lado, pessoal! Ai… Eu não estou me sentindo muito bem… O quê que tem nesse gás
que…

A pessoa que tá lendo essa merda, não vou encher linguíça agora porque tá tendo um
ataque nuclear nesta cidade, então foda-se a gramática agora. Resumidamente, depois de
eu ter sido usado como cobaia humana… De novo… Eu acordei do meu “sono” pelo Ledwin,
gritando comigo dizendo: “Devon! Devon, acorda! Acorda seu porra, bora! Levanta,
desgraça, a cidade tá sendo atacada por uma bomba nuclear! Nós temos que sair daqui o
mais rápido possível, se puder, com as nossas armas ou só as coisas importantes, como a
Lança de Andeôn. Vamos nessa, me siga, a Cassandra tá com o Daragon, tô procurando a
Asuka, o Kowlyn sumiu, bebeu chá de sumiço de foi pra Nárnia, agora preciso que você me
ajude a achar a Asuka e pegar os nossos itens!”, falou muito pra um ataque nuclear. Agora já
cheguei onde eu tô falando com vocês agora, tô correndo ajudando o Ledwin achar a puta
da Asuka, pera. Achei! Ledwin, vem cá, achei a Asuka. Puta que pariu, o que houve contigo
menina?! Toda esticada na parede! Foda-se, a gente precisa sair daqui, vamos, segue a
Cassandra pra fora da cidade. Ah! Ledwin, fala pra Cassandra pegar aqueles carros que
usaram pra trazer nós pra cá! Vamos! Vamos achar as nossas coisas. Foi mal galera,
interrompi a escrita muito bruscamente, agora estamos procurando as armas que parecem
que sumiram essas porras! Espera… É mesmo! Eu botei um rastreador na minha espada!
Vamos Ledwin, vamos achar as nossas coisas! … Estão aqui! Vou pegar todas, ainda deve dá
tempo. Vamos Ledwin, sair dessa cidade infernal AGORA! Já estou vendo a bomba!! Estamos
chegando, o Ledwin tá voando como gavião enquanto tô a pé. Já estou vendo o muro!
Vamos conseguir! Espera… Ah… é mesmo… minha família… Estou vendo um canhão, ele
deve lançar as coisas por cima do muro. Ledwin, Asuka, Daragon e Kowlyn, sinto muito,
mas não aguento mais, a saudade racha meu coração toda vez que penso na minha família,
eu fiz um contrato comigo mesmo, “custe o que custar”, é uma pena para eles, mas pra
mim, é um momento de alegria, verei minha família novamente! ... Sinto muito pessoal…
Agora estou colocando todos os itens no canhão, até os meus e o do Fennix, e coloquei
junto a minha mensagem de adeus, a foto com a frase atrás. Olha a bomba ali, parece que
está a menos de 100 metros… então acho que é agora… Neste momento estou ligando o
canhão, ele tem um acento atrás para mirar onde atirar a carga. 50 metros, estou atirando
os itens, pelo os meus cálculos, eles vão cair em [...], uma cidade ao leste daqui. 20 metros,
incrível, estou chorando! A última vez que chorei foi naquele dia, a morte da minha família.
10 metros… Hoje, dia 3 de outubro de 2077, é morto o ex-soldado Devon Age… Adeus
pessoal! Bomba colidi-.

Autor: Marcus Vinícius Alves Farias


Inspiração: Devon Age, The God’s Fall

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