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Ex Libris
C. K. O G D EN
THE LIBRARY
OF
THE UNIVERSITY
OF CALIFORNIA
LOS ANGELES
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ARTEHMERICA. --
O FFERECIDAS
AO AUGUSTISSIMO SENHOR
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6 INTRODUcção.
porcionar á Mocidade a boa educação será o
mais florecente, e ditozo.
Se lêrmos as histórias observaremos, que
os Athenienses não alcançárão tanta reputa
ção, e gloria por occuparem na Grecia grande
número de Póvos, e extensão de território;
mas sim porque velárão cuidadozamente na
Educação da Mocidade, elevando as Sciencias,
e as Artes ao maior gráo de perfeição. De
suas Escolas não so sahírão grandes Orado
res, famozos Capitães, sábios Legisladores, e
habeis Politicos; mas tambem como de hum
fertil Tronco brotárão génios fecundos, que
enriquecêrão as boas Artes da Musica, Pin
tura, Escultura, e Architectura; cujas Scien
cias, e Artes tém entre si hum tão estreito
parentesco, como se fossem íntimas em san
guinidade. (a) __ • …
Foi por tanto a boa Educação, que alli
se recebia, quem fez plantar, ennobrecer, e
aperfeiçoar as Artes, e como se sahissem de
huma mesma raiz, e se alimentassem de huma
própria substancia, fez que florecessem todas
ao mesmo tempo. * - -- ** , !
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iretro:A PRÉvrA.
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CAPITULO I. . . .
CAPITULO II. ** *
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Origem, e Invenção da Escrita ,… »
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Os Encyclopedistas Francezes em o Ar
tigo, que trata da Escrita, nos dizem ter a
sua origem dos Jeroglyphicos, e Signaes Sym
bólicos, de que uzavão os Egypcios, e outros
Póvos do Oriente; pois quando querião repre
zentar seus vastos exercitos póstos em batalha,
pintavão duas mãos, huma com hum escudo,
ou broquel, e outra com hum arco: para mos
NoTICIA PRÉVIA. 13
CAPITULO III.
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Devos………
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as diferentes, e mais
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20 NoTICIA PRÉVIA.
comportamento
e applicação ás dos discipulos,
Lições. . . seus deveres,
•
REGRAS METEODIGAS.
CAPITULO I.
§ 1.
§ II.
*
40 REGRAS METHODICAS
§. VI.
Da Penna.
§. VII.
Do Papel, e Pergaminho,
H, diversas qualidades de Papel, das
quaes o melhor é o mais claro, lizo, todo
igual, e bem collado. A igualdade se conhece
pelo transparente, pondo-o contra a luz, e o
42 REGRAS METHODICAS
§. VIII.
Da Tinta.
CAPITULO II.
§. IX
§. X.
de ambos
rir ós-Caractéres,
a obliquidade preciza.para assim se adqui
• • * *
CAPITULO III
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S. XIII, º
Noticia da Letra Ingleza, de suas principaes
variações, e Authores. * _, * . . * *
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póde dizer-se
adultos, teremque
e doutos, elles escrito
para mais para os
a mocidade. •
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Prevenções geraes. *
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Methodo de começar a aprender o Carácter
da Letra Ingleza.
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(29) Araujo sobre esta lição não fez mais, do que formar
linhas, pois nem lhe assignou a distancia, que se deve guar
PARA SE APRENDER A ESCREVER. 63
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Lição.
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CAPITULO V.
§. XVIII.
Terceira Lição.
Todas as letras de que esta terceira
lição trata, e as mais restantes do Alphabeto
Minúsculo, á excepção do x, se devem fazer
de huma vez sem levantar a penna; porêm
primeiro que explique o como se fórmão, no
tarei as situações da penna, e como esta se
deve levar na formação dos traços horizon
taes, e dos curvos, não obstante o que fica
dito sobre a segunda lição: preceitos estes,
que se devem sempre ter em ponto do vista.
As situações da penna, de que se faz maior
uzo no exercicio da Escrita, são tres: pri
meira quando desce, na qual se fórma a maior
grossura da Letra, carregando sobre o bico
direito, até ficar igual com o esquerdo; se
gunda quando sóbe, na qual se fórma o fino,
alliviando a penna, e inclinando-a hum pouco
sobre o bico direito: terceira quando ladêa,
com a qual se fórmão os traços horizontaes,
levando a penna hum pouco inclinada para a
palma da mão. Estas situações se tomaráô
como regra geral, exceptuando da primeira
sómente a haste da letra z, pois ainda que é
feita descendo com a penna, esta se deve le
var com tanta suavidade, que descreva hum
traço fino, como ella descreve na segunda si
tuação, para que a dita haste fique inteira
mente fina. Além disto teremos tambem como
5) *
68 REGRAS METHODICAS
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CAPITULO VI.
§ XIX.
Quarta Lição.
E» o Discipulo formando perfeitamente
as Letras da 3." Lição, cujas hastes não ex
cedem do corpo primitivo da Letra, passará
a formar as restantes do Alphabeto Minús
culo, de que a quarta Lição Est. 5.° consta;
nas quaes ha duas diferentes hastes, a saber:
haste simples, e haste composta. A simples oc
cupa para cima da linha superior da regra, ou
para baixo da inferior, conforme a sua cons
trucção, huma altura e hum quarto do corpo
primitivo da Letra; e a composta altura e
meia do mesmo corpo primitivo, tanto supe
rior como inferiormente (33).
Comprehendidas as alturas, que se de
vem dar ás hastes, se formaráõ as Letras, co
mo abaixo ensino. - - - -
§. XX
Quinta Lição.
N, 3.", e 4." Lições acima referidas
ensinei a formar as Letras Minúsculas, mas
não os intervallos, que ha em diversas liga
ções das mesmas Letras, nos quaes faz-se ás
vezes necessário afastarmo-nos dos preceitos,
que tenho descrito no §. IV para que as Le
tras, e cada huma per si fiquem com a sua
devida largura, que se lhe faz precizo para
não sahirem defeituozas. Querendo pois oc
correr ao sobredito, proponho a Lição 5." Est.
6.", onde demonstro diferentes ligações, como
tambem a grossura, largura, e obliquidade, que
se deve dar á Letra Ingleza, o que tudo abai
xo se acha declarado. •
§. XXI.
Sexta Lição.
Is………º o Discipulo nas Lições an
tecedentes, passará a formar o Abecedario de
Bastardo, de que a Lição 6.° Est. 7° cons
ta, pois se lhe faz necessário para o com
78 REGRAS METHODICAS
CAPITULO X.
§ XXIII.
Das Lições Nona, e Decima.
§. XXIV.
CAPÍTULO XI.
Da Letra Portuqueza.
§. I.
C…… Letra Portugueza, a que se uzou
no século passado até ao principio do feliz
reinado do Senhor Rei D. Jozé I, por ser
hum Carácter de Letra propriamente Nacio
nal, e de que Manoel de Andrade de Figuei
redo compoz, e publicou em 1719 huma Arte.
Nella trata seu Author das regras, e precei
tos geraes para se aprender a escrever, e na
verdade algumas dellas digmas de serem sem
pre seguidas, e mostra em seus Originaes o
melhor Carácter de Letra, que até áquelle
tempo se tinha composto; porêm não está li
vre de defeitos, por quanto examinando eu
com attenção a sua Letra, lhe tenho achado
falta de parallelismo, de uniformidade, e de
proporção, preceitos essenciaes da Letra, e
que se devem observar com exacção.
Nota-se nos Originaes de Andrade falta
de parallelismo; porque os seus Abecedarios
maiúsculos, não tém a mesma obliquidade
dos minúsculos, achando-se algumas letras a
prumo, e outras até torcidas para a parte op
posta, o que é faltar ao parallelismo; porque
este consiste na igualdade, e constante direc
ção, que devem ter todas as linhas, assim re
ctas, como curvas. Além disto as letras maiús
culas são tão afectadas, que se póde dizer
92 REGRAS METHODICAS
§ II.
§ III.
Do aparo da penna.
O APARo da penna para a letra Portu
gueza, é o inverso do aparo para a letra In
gleza Cap. 2.° § 8.”
Na Est. 32 mostro os aparos das tres
pennas de Bastardo, Bastardinho, e Cursivo:
nelles se vê, que o bico da esquerda (posta
a penna em acção de escrever) é mais largo,
e maior que o da direita (1). A penna a de
Bastardo o seu corte, ou abertura dos bicos
deve ter dois têrços da altura dos lados: o da
penna b de Bastardinho métade; e o da penna
c de Cursivo hum têrço, como tudo demons
trão as linhas horizontaes rs nos referidos
aparos.
§ IV.
Do modo de tomar a penna.
1.° PARA se escrever a letra Portugueza,
e todas as mais, toma-se a penna com os tres
primeiros dedos da mão direita, de modo que
o extremo do dedo maior chegue justamente
á parte superior do corte da penna, e o lado
direito desta encosta-se ao dito dedo.
- 2." A extremidade do dedo indice descan
çando sobre o lombo da penna, deve chegar
justamente ao alto da unha do dedo maior.
PARA SE APRENDER A ESCREVER. 95
CAPITULO XII.
§ I.
Methodo de começar a aprender a escrever o
Carácter da Letra Portugueza.
A…» como as outras Nações tém ca
ractéres propriamente seus, ou compostos, e
derivados huns de outros; assim tambem a
Nação Portugueza, que em todos os tempos
tém progredido nas Sciencias, e Artes se
glorifica de ter seu Carácter de Letra Nacio
nal, de que por muitos tempos se uzou, o qual
eu agora reformando, e aperfeiçoando (1) lhe
dou hum novo aspecto, e augmento, e o apre
zento nesta Arte á Nação, dando-lhe o mé
thodo, e regras necessárias para o aprender,
e lhe certifico ter este nosso Carácter de Le
tra particularidades superiores aos das mais
Nações, sendo as mais attendiveis a duração,
e facilidade de o lêr, e de o aprender a es
crever (o que se póde conseguir em tres ve
zes) e a estabilidade, firmeza, e constancia
com que se escreve; porque escrevendo-se
com este Carácter de Letra, por exemplo hum
livro de cem folhas, vêr-se-ha constantemente
desde a primeira até á ultima a mesma letra,
o que não succede com o Carácter da Letra
Ingleza.
(1) Cotejem-se os originaes de Andrade, com os que apre
zento na minha Arte, e se conhecerá a diferença, e perfei
ção particularmente das Capitaes, que são todas de minha
invenção.
PARA SE APRENDER A EscFREVER. 97
§. II.
* ** * * ** * • - .. . ! …
98 REGRAS METHODICAS
§ III.
§. IV.
•
|- • Primeira Lição. -- -
segunda Lição
A sEGUNDA lição é das linhas mistas
Est. 31, começão-se por huma pequena farpa,
ou perfil á esquerda na extremidade superior,
e assentando os bicos da penna no principio
da sua grossura, vai seguindo com igualdade
até ao curvo. Estas linhas são rectas, como
as da primeira lição, até á sexta parte infe
rior, onde deixão de o ser, e vão curvando-se
para a direita; cujo traço fino aspira á quarta
parte inferior, onde deve ligar (3) com a se
guinte, e assim as mais. O dito traço fino
deve ganhar na sua abertura a quarta parte
da altura da linha, que é a distancia, que ha
entre huma, e outra como as da primeira li
ção, de sorte que o espaço, que occupão qua
tro linhas, menos a grossura de huma, formem
o Rhomboide Fig. 4." Est. 31. . . .
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Terceira Lição,
ATERCEIRA lição Est. 31 consta da
formação das letras minúsculas, que não ex
cedem as parallelas da regra: derivão-se, e
fórmão-se estas letras das raizes, ou traços
primitivos, que ficão descritos, e fazem-se da
maneira seguinte.
A letra c n.° 1 é em tudo conforme á
raiz n.° 7, que fica descrita.
A letra e n.° 2 começa-se no meio da re
gra, e aspirando o traço fino até á linha su
perior, curvando-o para a esquerda, fórma-se
o olho do e, e vai seguindo em tudo mais
como a letra c, pois esta fechada ao meio faz
hum e, como está demonstrado na raiz n.° 7.
A letra o n.° 3 é composta da raiz n. 7,
fechados os seus extremos na parte superior,
donde descendo com a penna, fórma-se da
direita huma grossura, quazi igual á da es
querda, como mostro na raiz n.° 7. *
Quarta Lição.
|- A LIção quarta Est. 31 consta da for
mação das letras; cujas hastes excedem o
corpo primitivo dellas, que é a altura da re
# Tém as referidas letras duas diferentes
astes, a saber: haste simples, ou sem cabe
ça, e haste composta, ou com cabeça. A pri
meira tém huma altura da regra para cima,
ou para baixo, conforme a sua construcção;
e a segunda tém altura, e meia tanto supe
rior, como inferiormente, excepto quando o
corpo primitivo da letra for em ponto grande,
porque então basta, que a haste composta
tenha mais dois gróssos, que a simples, como
PARA SE APRENDER A ESCREVER. 105
§. VIII.
§. X.
Lição Sexta.
ALIÇÃo que o Mestre deve applicar
ao Discipulo, depois da formação de todas as
letras, é a da letra denominada Bastardo Est.
PARA SE APRENDER A ESCREVER. | 15
§. XI.
Lição Setima.
{ A LIÇÃo sétima Est. 34, consta da le
tra, que se appellida Bastardinho. No seu
ensino advertirá o Mestre primeiro, que a le
tra siga toda a mesma obliquidade, para o
que é bom escrever por algum tempo com a
pauta n.° 5 por baixo do papel: segundo, que
o espaço entre letra, e letra seja igual á sua
largura, e que de nome a nome se deixem
dois espaços: terceiro, que as linhas, ou re
gras que se escreverem em cada escrita, de
8 %
116 |REGRAS METHODICAS
Lição Oitava.
A LIÇÃo oitava Est. 35, consta da letra
appellidada Cursivo liberal; cujo nome lhe
provêm do desembaraço, com que se escre
ve; porque como é de pequena altura, fazem
se duas, tres, e mais letras de huma vez, e
até algumas palavras inteiras, sem erguer a
penna, ainda que seja precizo algum movi
mento retrógrado, o que dá muita agilidade
á mão.
O seu exercicio se fará com o auxilio da
pauta n.° 5, pela qual se escrevem tres altu
ras de letra Cursiva liberal, isto é, maior, me
nor, e minima, sendo a média, ou a menor do
tamanho, em que deve ficar a letra para o
expediente: pelo que é necessário, que o Mes
tre cuide eficazmente, em que o discipulo
siga sempre hum carácter de letra liberal, e
perceptivel, o que não conseguirá, sem obser
var exactamente os cinco preceitos essenciaes
da letra, que são a obliquidade, altura regular,
largura proporcionada, grossura igual, é uni
formidade; porque qualquer falta destas é di
gna de censura, e faz-se logo reparavel, por
que estes preceitos são as circumstancias, ou
PARA SE APRENDER A ESCREVER. 1 17
CAPITULO XIII.
§. I.
Da Letra Aldina, Grifa, ou Itálica.
(1) Odechamar-se
clinação a esta letra Bastarda, provêm da de
seus principios, •
120 REGRAS METHODICAS
§. II.
§ III.
§ IV.
Segunda Lição.
A sEGUNDA lição da letra Aldina, é das
linhas mistas Est. 36. Começão-se como as da
primeira lição, e trazendo o grosso igual até
á extremidade inferior da linha, curva-se para
a direita, e aspirando o traço, acaba com a
final fina, ganhando na sua abertura métade
da distancia, que ha entre linha e linha, ou
seja a sexta parte da sua altura. Estas linhas
guardão a mesma distancia humas das outras,
que as da primeira lição.
No exercicio destas duas primeiras lições,
deve-se fazer uzo ao principio da pauta n.° 5,
o que sem dúvida servirá de grande utilidade;
porque sem o seu auxilio, é difficil adquirir a
devida inclinação. •
§. V.
Terceira Lição.
A TERCEIRA lição Est. 36, consta da
formação de todas as letras minúsculas, as
quaes devem ter de largura métade da sua
altura, e este é o espaço, que deve haver en
tre letra e letra, exceptuando as letras m, v,
a, 2, que occupão dois espaços, e o mesmo
se deixa entre nome e nome. As hastes tanto
superiores, como inferiores, tém menos hum
grosso do corpo primitivo da letra, e da mes
ma altura são as Capitaes correspondentes
124 REGRAS METHODICAS
§. VI.
Quarta Lição.
A qUARTA lição da letra Aldina Est. 37,
consta do Abecedario Minúsculo, no qual de
ve o Mestre fazer exercitar o Discipulo, para
que tome a perfeita fórma de todas as letras,
e habituar os dedos ao maior movimento, para
ao depois passar com aptidão a executar o
Abecedario Maiúsculo, e depois o cursivo.
Na Est. 32 mostro o aparo da penna,
com que se escreve a letra Aldina, o qual
deve ter os bicos iguaes em altura, e largura,
Segundo fôr necessário, para o tamanho da
letra, que se quizer escrever.
No Epilogo colocado na Est. 37 está
reunido todo o Abecedario Minúsculo, e de
126 REGRAS METHODICAS
§. VII.
§. VIII.
Sexta Lição.
A LIÇÃo sexta Est. 37, e 40 consta dos
Abecedarios Maiúsculo, e Minúsculo de cur
sivo, e dois exemplares da mesma letra. O
seu exercicio é indispensavel ao Discipulo,
para tomar o conhecimento cabal das propor
ções de todas as letras, segundo as regras es
tabelecidas para a sua formação, e a este res
peito so advertirei mais, que as maiúsculas
correspondentes ao cursivo, que se metterem
pelo meio das regras, devem ser da mesma
altura das hastes das minúsculas, e a sua gro
sura será o dobro destas; porêm as Capitaes,
que se escreverem no principio dos paragra
phos, devem ser de maior altura, e se lhes
dará a grossura proporcionada.
As letras maiúsculas pódem ser plenarias,
vazias, ou ornatadas, segundo o gôsto, e ha
bilidade, de quem as escrever, no que se pó
de variar infinitamente, o que tudo dá muita
graça ás letras.
Já deixo dito, que pela pauta n.° 5 se
PARA SE APRENDER A ESCREVER. 129
CAPÍTULO XIV.
§ I.
§ II.
*,
Terceira Lição.
|- A TERCEIRA lição Est. 36, consta de
linhas curvas em ambos os extremos, pela fi
gura de hum C maiúsculo. Começão-se estas
linhas, formando á direita na parte superior
hum pequeno traço fino perpendicular, e su
bindo com a penna pelo mesmo traço até ao
meio, e gyrando-a para a esquerda em fórma
de círculo, descreve-se a curva, que termina
da parte inferior com outro traço fino, e per
pendicular igual ao primeiro. •
Quinta Lição.
Aa UINTA lição consta do Abecedario
Maiúsculo Romano, ou Latino; cuja demon
stração proponho methódicamente na Est. 39,
onde dentro de quadrados divididos de ambos
os lados em oito partes iguaes, estão forma
das todas as letras Capitaes, debaixo de pre
ceitos, e regras geométricas.
No quadrado, ou seja quadricula Fig. 1."
Est. 39 mostro, que a grossura das hastes
grossas das referidas letras, é a oitava parte
da sua altura, e que as hastes delgadas terão
hum quarto das gróssas. Sendo porêm estas
letras formadas em ponto menor, as hastes
delgadas terão sómente a décima parte das
grossas, ou se farão inteiramente finas.
Dentro da referida Fig. 1." Est. 39, que
serve como de huma escala, se desenhão to
das as letras maiúsculas, tomando della as
partes, ou proporções necessárias para a sua
formação; porque humas letras occupão todo
o quadrado, outras não o occupão todo, e
duas o excedem, que são M, Q, como tudo
está exemplificado na referida Est. 39; porêm
para mais clareza do Discipulo, vou especi
fica-las por ordem alphabética, propondo pri
meiro as regras fundamentaes para a sua for
mação, tudo segundo o meu systema.
1." A formação das letras Capitaes Roma
nas, compõem-se de linhas rectas, e curvas:
as rectas fazem-se com a parallela, e as curvas
com o compasso.
2. Todas as hastes gróssas das letras maiús
144 REGRAS METHODICAS
A
L1ção sexta Est. 36, e 40 consta do
cursivo, e dos Abecedarios Maiúsculo, e Mi
núsculo desta letra, os quaes deve o Disci
pulo imitar simultaneamente, para tomar in
teiro conhecimento do carácter da letra; e
depois poder passar com aptidão a escrever
diferentes alturas de letra cursiva, uzando
para este fim da pauta n.° 6, e começando
primeiro a escrever a letra maior, a que cha
mão Parangona, a qual se fórma pela pauta
na maior altura das suas regras: depois pas
sará a escrever a letra, que se denomina Ta
nazia, que se fórma pela pauta nos dois têr
ços da altura das regras; e depois escreverá
a letra, que chamão Leitura, da qual mostro
dois exemplares na Est. 40 lição sexta, tendo o
cuidado de fazer as Maiúsculas corresponden
tes da altura das hastes, excepto, como fica
dito, as primeiras dos Capitulos, &c., as quaes
pódem ser maiores, o que faz destacar mais
os paragraphos, como se vê nos ditos exem
plares. … .. … …",
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Fim do tratado do Letra Romana, ou Latina.
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PARA SE APRENDER A ESCREVER. 15 L
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CAPITULO XV.
§. I.
Da Letra Gótica.
§. II.
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CAPITULO I
* # :;
Definição, e Divisão d'Arithmetica
I l
162 • NoçõÉs
Para exprimir todos os números com es
tes algarismos, convierão os Arithméticos em
reduzir dez unidades a huma so, a que cha
mão Dezena: em contar as dezenas, como as
unidades, isto é, huma dezena, duas dezenas,
tres dezenas, &c. até nove, servindo-se dos
mesmos caractéres para expressar estas novas
unidades; porêm distinguindo-as pelo lugar,
que se lhes
unidades assignalou, que é á esquerda das
simplices. •
TABOADA NUMERATORIA»
1.º Período.
*Unidade vale............ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1
Pezena............ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 10
Centena ........... - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 100
2.º Período.
3.° Período.
4.º Período.
, 5.° Período.
Unidade de Contos de Contos ........... 1000000000000
Dezena de Contos de Contos ........... 10000000000000
Centena de Contos de Contos.......... 100000000000000
6.° Período,
Unidade de Milhar de Contos
de Contos.............. ......... 1000000000000000
Dezena de Milhar de Contos
dº Contos............... ....... 10000000000000000
Qentena de Milhar de Contos •
i | || { {
4:|
CAPÍTULO II.
C>A A<C
A primeira das quaes indica, que a quan
tidade reprezentada por C é maior, que a quan
tidade reprezentada por A, e a segunda o con
trário, -
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Digitos,
• • • • • • • •
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Das Sommas dos Números
TABOADA
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up • • • • • • • •uò • • • • • • • •quº • • • • • • • •
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• • • • • • • •
•* •+ → + w + p + x + y + ſ=ł º 4 S? Så så si si Sì så så sä cº cºś cº e, cº cº cºſì cô cô
DE ARITHMÉTICA. 171
Regras.
Exemplo 1.°
Se
pertendermos sommar os números
754, e 435, os assentaremos da maneira se
guinte.
• 754 º eº
435
••••••••••
}Andições. * *** * * *
| 1189 Somma.
172 Noções
E tendo escrito os números, como se vê,
começaremos da direita para a esquerda a
sommar os algarismos da columna das unida
des, dizendo 4 e 5 são 9; e porque esta som
ma tém so hum algarismo, o escreveremos
or baixo da linha em frente da columna.
F## ás dezenas diremos 5 e 3 são 8, e o
assentaremos por baixo. Na columna das cen
tenas diremos finalmente 7 e 4 são 11, que
escreveremos por inteiro, e teremos concluido
a operação; e por conseguinte o número acha
do 1189 é a Somma, que pertendiamos dos
números propostos, pois se compõe das uni
dades, dezenas, centenas, e milhar de ambos
elles juntamente. Logo 754-1-435=1189.
Exemplo 2.°
5745
7040
Parcellas.
5l5
… . 3] 6
136 16 Aggregado
Exemplo 3.°
74.54
1794 +
979 | •
794 •
790
|470 #
7]O •
- - - - - - - - - -
> • • • • •-- - -> • • •- •
! co cº o - Sº cº ºří vº soco ob o r-w. Są © <H lae) ºo ^~os o -1 & c^ <# ^ < o \! op
L - -; = — — — — — — | — | — — — — — — — — | ----------
•
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de 18 Unidad62S
TABOADA
<> ~ SR 6: <† „º so tº, co cael<> + + C^ c^ <† •^ < o tº co C><> r-, S, cº <† •^ < o tº, co c
: : : : : : : : : : | , ، ، ، ، ، ، ، ، ،*3 : : : : : : : : :
Noções
§ ; ; ; ; ; ; ; ; ; | Ş ; : : : : : : : : | $ : : : : : : : : :
<ř. „º ºo ^, co cº o - SR cº„.^ ºo ^~- cc caec C -- SR c^ <†<o №. ºcc o> <> → S, cº ~º ~º
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• : : : : : : : :: : | e : : : : : : : : : | e : : : : : : : : :
176
Regras.
27 1." Para subtrahir hum número de ou
tro, escreve-se o menor debaixo do maior,
como fica dito a respeito da addição, e passa
se huma linha por baixo do dito número me
I]OI", • • {
Exemplo 1.°
Davos os números 8647, e 5435 para
subtrahir o segundo do primeiro, escrevão-se
da maneira seguinte.
8647 Minuendo.
5435 Subtrahendo.
•
3212 Resto.
Exemplo 2.°
Se nos pedirem a diferença entre os
números 71476, e 9082, escrevão-se como
abaixo se mostra.
71476 Minuendo.
9082 Subtrahendo.
62394 Differença.
Principiando a operação como no exem
plo antecedente, tirando as unidades das uni
dades, passa-se ás dezenas; e como 8 não se
póde tirar de 7, ajunta-se a este 10 unidades,
que se formaráõ de huma unidade tirada men
talmente ao 4, que está para a esquerda, e
diz-se 8 tirados de 17 ficão 9, que se escreve
debaixo das dezenas, e guarda-se de memória
hum para o ajuntar ao seguinte algarismo in
ferior para a esquerda. Passando á terceira
columna diz-se: o, e 1, que se guardou, é 1,
que subtrahido de 4 resta 3, que se escreve
por baixo. Continuando a operação, diz-se: 9
tirados de 1 não póde ser; mas obrando da
mesma sorte, que na segunda columna, tirar
se-ha 9 de 11, e a diferença 2 escreve-se por
baixo no seu competente lugar; e porque de
11 vai 1, e não ha letra inferior, com quem
se ajunte, subtrahir-se-ha do número superior
7, e o excesso 6 assenta-se por baixo da linha
em frente do mesmo 7. Finalizada a opera
ção, achamos ser a diferença entre os núme
|l2 +
180 Noções
ros propóstos 62394; pelo que se manifesta
Ser 7 1476—9082=62394.
Exemplo 3.°
P………………… diminuir 480662 de
760042 disporemos os números da maneira
seguinte.
760042 Minuendo.
480662 Subtrahendo.
279380 Excesso.
"m
" Prova.
}
E começando a sommar os algarismos da
primeira columna da esquerda, diremos: 5
+7=12, que tirados de 13 (que é o que lhe
corresponde da somma total) resta 1: junto a
este resto, que o escreveremos por baixo do
3, se abaixão as mais letras da somma total,
e passa-se a sommar a segunda columna, di
zendo: 7--5=12-1-3=15, os quaes tirados de
16, resta 1, que o assentaremos debaixo do 6;
e tendo abaixado para junto do dito resto 1
as mais letras da somma total, passaremos a
182 Noções
sommar a terceira columna, dizendo: 4-1-4=8
--1=9--1=10, que diminuidos de 11 resta 1,
ao pé do qual escreveremos a ultima letra da
somma total; e passando finalmente á quarta
columna, diremos: 5-Há=10-1-6=16, que aba
tidos de 16 não resta nada; donde inferi
mos, que a primeira operação da addição está
exacta. •
3212 Resto.
8647 Prova.
TABOADA.
Exemplo 1.°
Que………… o producto do número
7805 multiplicado por 5, escreveremos os fa
ctores da maneira seguinte.
Exemplo 2.°
y
7004 } Producentes.
560360 Producto.
Regras.
45 1.° Sendo os producentes ambos com
póstos, os escreveremos do mesmo modo, que
nos exemplos antecedentes, e passada huma
linha por baixo do multiplicador, multiplica
remos cada algarismo do número inferior por
todos os do superior, como se estivera so, co
meçando a escrever cada producto da direita
para a esquerda, de sorte que a primeira le
tra corresponda ao algarismo do multiplica
dor, que multiplica.
46 2.° Quando algum dos producentes, ou
ambos acabarem em cifras, estas não se mul
tiplicaráõ; porque não produzem nada; mas
ajuntão-se depois de feita a multiplicação ao
producto total da parte direita, para que o
dito producto corresponda ao valor de ambos
os producentes.
47 3." Se houver huma, ou mais cifras en
tre os algarismos significativos do multipli
cador, tambem não as multiplicaremos pela
mesma razão de não produzirem nada, obser
vando escrever sempre o primeiro algarismo
de cada producto parcial debaixo do algaris
mo multiplicador.
48 4.° Concluidas todas as multiplicações,
sommão-se os productos parciaes, e a somma
expressará o producto total, ou facto.
190 Noções
Exemplo 1.°
Que……… multiplicar o número 43746
por 4392, os escreveremos do modo seguinte.
43746
439 }Producentes, ou Factores.
87.492
3937 14
13 1238 Productos parciaes.
I 74984
Exemplo 2.°
Se quizermos multiplicar 4600 Producentes.
por. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400
1840000 Producto.
Exemplo 3.°
Querendo-se o Producto de
multiplicado por ......... 42042
2004 } Producentes.
8 * }P……… parciaes.
68
Uzo da Multiplicação.
|2 1.° Resto.
6
6 2.° Resto.
6
o 3.° Resto.
TABOADA
Directa. Indirecta.
Regras.
59 1.° Escreva-se o divizor ao lado direito
do dividendo com o signal de divizão (Cap. 2.”)
entremédio, e tire-se huma risca por baixo do
divizor, para separação do quociente.
60 2." Procure-se quantas vezes o divizor
cabe no primeiro algarismo da esquerda do
dividendo, ou nos dois primeiros, quando o
primeiro for menor, que o divizor, e tendo
achado o número das vezes, que o divizor
cabe no dividendo, se assentará no lugar des
tinado para o quociente, e multiplicando por
elle o divizor, poremos o producto debaixo
do dividendo parcial, que é o primeiro, ou os
dois primeiros algarismos da esquerda do di
videndo total. •
Exemplo 1.°
|9
18
}7
12
Exemplo 2.°
Que………… dividir o número 57463
por 7, os assentaremos do modo seguinte.
O 63
63
••=-=-
Regras.
64 1.° Sendo tambem o divizor número
composto (que é quando se costuma dar o
nome de partir por inteiro) tomão-se tantos
algarismos da esquerda do dividendo, quantos
forem precizos para ao menos caber huma
vez o divizor. • . •
Exemplo 1.°
224
2] 6
85
72
13
DE ARITHMÉTICA. 205
Exemplo 2.°
3655
3624
31
DE ARITHMÉTICA. 207
Exemplo.
Pede-se o quociente do número 8404565
dividido por 6452.
Dividendo ... 8404565 # 6452 ... Divizor,
1952 5
16965 1302??# Quociente,
406 ]
14 #
212 Noções
Uzo da Divizão.
CAPITULO III.
Exemplo 1.°
>{
Se quizermos addicionar as fracções 0,5
--0,43--0,342--0,0176 as escreveremos da maº
neira seguinte.
0,5000
0,4300
0,3420
0,0176
1,2896 Somma.
DE ARITHMÉTICA. 223
Exemplo 2.°
159,96165 Somma.
Exemplo 1.°
0,75955 Resto.
Exemplo 2.°
8,9843 Resto.
Exemplo 1.°
192,284 Producto.
se ti… dº multiplicar º
por . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,4 . " …
Exemplo 1.°
Havessº de repartir 326,35 por 5,6 es
creveremos os números, como se segue.
- * ** * * * * . . … … …; * * * * , e º "…
…pf, # … --1 * #32635 + 560 … … º ** * * =
32635 # 560 , ,
O4635 — . .. .
Exemplo.
PERTENDE-sE reduzir a fracção ; a de
cimaes, de modo que não defira a millesima
parte da unidade.
Para resolver esta propósta, ajuntaremos
tres cifras ao numerador 5, e ficará 5000, e
repartiremos este número pelo denominador
7, marcando primeiro a caza das unidades
com huma cifra, como se segue.
$000 + 7
O lO
o30 o,714
02
* * ! #
*: * ** ** * ** *
## - , *,
º "* **
* * *
, ,
*_* *
5X9X4 |80 • •
8X9X34
=> > e assim - 1os- --quebrados
2288 | -- …
propostos 1 - 3 -
5 C «as … • • - -
216 · 128.
$, !, e º ficaráô convertidos em #; #, e J3º
<3 4
###.
… Por este méthodo podemos reduzir a hum
commum denominador quaesquer quebrados,
na idéa, de que por esta operação não muda
DE ARITHMÉTICA. 239
producto.
246 Noções
14o 2.° Do mesmo modo se tivermos de
multiplicar 9, por # , ou # por 9, em vez de
fazer a multiplicação, podemos dividir o de
nominador 18 por 9, e o quociente 2, que
resulta, daremos por denominador ao nume
rador do quebrado, e teremos ==2? (n. 112);
cuja operação feita pelo méthodo ordinário
nos seria mais custozo, pois
5 9X5 45 9 ]
9x15="#=#=215=25
141 3.° Se os quebrados tiverem algum
divizor commum entre os seus termos hetero
géneos, estes se dividiráõ pelo dito divizor,
ou pelo maior, quando forem mais; e os que
brados que resultarem se multiplicaráô hum
pelo outro, e teremos hum producto reduzido
aos menores termos possiveis.
Querendo pois multiplicar v.g.: ; por },
como o numerador do primeiro é igual ao de
nominador do segundo, conhecemos sem fa
zer operação
• # mesmaalguma, que o producto
sorte querendo é? #
multiplicar
por #, reflectindo vêremos, que o numerador
do primeiro quebrado se contém no denomi
nador do segundo quatro vezes, pelo que
ambos tém o divizor commum 13, e sendo
, por elle divididos ficão reduzidos a 1, e 4, e
supprimindo os outros dois termos, por serem
iguaes, conhecemos que o producto, que se
busca é ; ; e se fizessemos a operação d’outro
modo nos resultaria o producto ???, que para
o reduzir á simplicidade de ; nos daria grande
trabalho.
142 4." Finalmente se os quebrados não
estiverem reduzidos aos menores termos pos
DE ARITHMÉTICA. 247
CAPITULO V.
Exemplo 1.°
50 3 O 5 Addições.
79 () 18 12
Exemplo 2.°
DE ARITHMÉTICA. 257
1: 136 º 13 * * 6* Somma.
|-
* ** * Exemplo 1.° •
|- -
Se de ...... 184" eº 7º oº eº
subtrahirmos 89 9 5 7 5 - - , -; º
• * _> • • # -
Exemplo 3.° , º,
J8 } } 2 Somma total.
2 25 5 7
1 l O
Exemplo. .…
9 lb 10 º 9 º Minuendo.
7 l5 11 Subtrahendo.
l 14 10 Resto.
9 |0 9 Prova.
* {
Exemplo 1.°
Sendo 35" o custo de huma braça de
certa obra: qual será o custo de mais 80 bra
ças, 6 palmos, e 5 pollegadas da mesma
obra ? :
25 600
384 O O
Multiplicaremos 5600
DOT - - - - - - - - - - - 180 m. 7ºnº. 5 ºitº
448000
5 600
producto por
•
4*
por 2ººçº
2800
|1400
•
por 1"
por 4" 700
35 O
oit. I
por 1" 87 =
Exemplo 4.°
Quanto importa o feitio de 60° 4° e 8° de
certa obra, pagando-se por cada toeza 32° 6'
e 6"?
Multiplicaremos 32"_ 6 6"
por ........... 60° 4° 8°
1920"º 0° O.º
producto por 5, 15 0 0
- - - or l" 3 O O
- - # 6° 1 10 0
por 3" 16 3 3
por 1° 5 7 9
por 4° I l5 1 1
por 4° l 15 11
Exemplo 5.°
Queremos saber o custo de 43" de certa
fazenda, custando cada arroba 25° 10' e 3º.
POr . . . . . . . . . . . 43A."
18
274 Noções
Exemplo 6.° …
Queremos multiplicar 17° 12’ e 8°
por .......….… -- 7"
123° 8' 3º Producto total.
º … … ; … * * **
* … - Divizão dos números Complexos. … …
“14 a 2 - ** **** # "… ! : * * * ** * * #
Exemplo.
Sendo 33 libras, 17 soldos, e 7 dinhei
ros, o custo de 5 arrateis, 6 onças, e 4 oita
vas de certo género: pergunta-se a como sahe
o arratel? • •
Exemplo 1.°
Sendo 3865" 12" e 6º o custo de 75° de
obra, pergunta-se a como sahe a toeza?
6º porA 75°
questão
pela pois se reduz
maneira a dividir 3865° 12'
seguinte: •
3865" 12 * 6 * # 75 *
I I5 •=-=-=->
40 5lº 10 º 10 º
20 -
812"+
62
12
130 | * = º , º - * - - - * **** *
62
750";
OO
Exemplo 2.
Pergunta-se quantos marcos se pódem
comprar com 4180° 16’ e 8°, custando cada
marco 12"?
Pelo enunciado da questão se conhece,
que o quociente deve constar de marcos:
pelo que praticando conforme a regra prece
dente, reduziremos primeiro o dividendo 4184"
16 e 8º todo a dinheiros (n. 49), e dára 1004360";
e fazendo o mesmo ao divizor 12", resultará
2880". Depois considerando as unidades do
dividendo assim reduzido, como se fossem
278 Noções
marcos, a operação se reduz a repartir 1004360
marcos por 2880, como se segue:
} 403
- - - 25 16 348 · 5 * 7";
* * * 2|2
• |- 8
1 696"º # .
256 · · · - -- -
8 |- :
2048*
-33. 4. —
289 34 - ;
Concluida a divizão resulta o quociente
348 marcos, 5 onças, e 7; oitavas, que sa
tisfaz ao que se pergunta no exemplo.
Quanto ao 2.° cazo da divizão de hum
número Complexo, por outro tambem Com
plexo, praticaremos conforme o méthodo se
guinte.
169 - Reduz-se primeiro o divizor ás unida
des da sua infima especie (n. 49), e ao resul
tado se lhe dará por denominador, o número
que reprezente as vezes, que a dita infima
especie entra na unidade principal do mesmo
divizor, o qual assim reduzido ficará repre
zentado como hum quebrado, Depois a ope
ração se reduz a repartir hum número Com
plexo por outro Incomplexo de fórma fraccio
naria; ou a multiplicar primeiro o dividendo
pelo denominador do divizor, e dividir o pro
DE ARITHMÉTICA. 279
• … 540
producto por 3° 16
por 1° 5
por 6° 2
por 3" 1
5785° 2° # 393
1855.
***
, - , …- - - - … : 283
6 14° 4° 3° 10' ###
I& I
1700";
128
}2
256
128
1536° #
357
|2
7 14
357
4284' +
354 — 118
353 - 151
CAPITULO VI.
• • • • • • • • • - - - - 4 . . . . - - - - - - - , , 8
• • • • • • • • • - - - - 9 .. . .. • • • • • • • 27 -
. . . . . . . . . . . 16 . . . . . . . . . . . . 64
• @ . . . . 25 . . . . | . . . . . . . . 125
. . . . . . . . . li . . . . 36 . . . . . . . . . . . . 216
. . . . . . . . 49 . . . . | .. . . . . .. 343
. . . . . . . . . | . . . . 64 .... | . . . . . . . 512
........ | .... 81 . . . ! ....... 729
I ... 100 .. ... | . . . . . . . 1000
Exemplo 1. |-
3 3.64 | 58 Raiz. *
2 5 ………. …" #
, , : :
{ ----- - ; ,,
8 6.4 · · · · :
r… … . . . . 1 0 2 ; : ; , . .. .
O O O
** ** * ..…… # |, ,
* * * Exemplo 2.°
Pede-se a raiz quadrada do número 5765584.
* * #: ;
-
** * * * * # : ;
.." … : } 7.6 * - - , •
: - - 44 : : : : : : : :
: : : : : " ----- • - "… ". . : .. …
0 0 5.5 8.4 : , ,
4 8 0 ] +
7 8 3
* * * * *
DE ARITHMÉTICA. 289
- Exemplo 3.° #
4 9 - |-
3 4 6.4
5 8 5
- *----
** - • ---- * * * ** ** ….…
8 8 2 5 6 - - - - · · · 3
Exemplo 1.°
9 1.1 2 5 || 45 Raiz.
6 4
2 7 1.2 5
4 8
9 ] ] 2 5
O O O O O
Exemplo 2.°
I 4 2 9.5 6
1 4 7
4 74 5 52
I I 4 0 4 5,4 6
} 8 2 5 2
48 5 5 8 76 56
36 8 8 9 0 Resto.
Exemplo 3.°
1 6 8.45
1 2
2 43 8 9
2.4 6 4 2 1 7 1
· 2 5 4 0 43 i . " i :
248 2 0 4 2 9 2 13 : : • … … … … º
2 484 3 4 1 0 3 0 2 3 39 • .
•••
1 589 6 9 76 6 1 resto. .. . …
|- • * #
CAPÍTULO VII. }
Das razões,
• quee dellas
proporções,
resultão.e das regras*
Directamente........... 6 . 8 : 12 . 14
Alternando............. 6 . l2 : 8 . 14
Invertendo ............. 8 . 6 ; 14 . 12
Invertendo, e alternando... 8 - 14 : 6 - 12
Alternando, e invertendo... 12 . 6 : 14 . 8 |
Transpondo............. 12 . 14 ; 6 . 8
Transpondo, e invertendo... 14 . 12 : 8 , 6
Transp., invert., e altern. 14 . 8 ; 12 6
* * * - • - *> "…
}
… :-* * * * * * , , : antec. conseg. º antec. · conseq.
Directamente........... 8 : 12 ; :: ; 6. : - "9
Alternando.............. 8 ; ; 6 :: , 12 : 9
Invertendo............. 12 : 8 :: 9 : ,6
Invertendo, e alternando. 12 : 9 :: 8 ; 6
Alternando, e invertendo. 6 : 8… :: * 9 : 12
Transpondo..….........…. 6 - : * 9 :: … 8 … : 12
Transpondo, e invertendo º : 6 :: 12s ; 8
Transp., invert., e altern, º : ;, 12 :: , 6 : 8
– … …..… -> . . …", ….. # -* # :;; : > 1
Exemplo 1.°
Certos jornaleiros trabalhando uniforme
mente fizerão em 20 dias 240 braças de obra:
pergunta-se quantas braças da mesma obra
farão em 35 dias, continuando a trabalhar da
mesma sorte ?
Pelo enunciado da questão se vê, que o
número interrogado das braças, deve ter para
o seu homogéneo 240", a mesma razão, que
35" tiver para 20". Logo o número das braças
deve augmentar na razão dos dias; para o
que resolveremos a proporção seguinte:
20º: 35º: ; 240° : , Xº=420º
* ** # 4 : 7 :1 240 : … .. . " , " *-*
…, … • - • 7 . * …, * ** * * }
-
-
-; ; ;* * * ----+
, , , , , … 1680 #4 º
… .…… …………… os 420 Braças. --
-* . . .* . * . .* * * * ** O - 3 - … * ** * *
DE ARITHMÉTICA. 321
4680 = 4
O6 1170 libras.
28
O
Exemplo 3.°
5 240 .. 1 :
]
240 + 5
40 48 horas.
O
•
64
32
384 + 64
000 6 dias,
50 + 40
} TITTF
16
I6 ºnç* #
O
960 # 640
32 l A 8 ººs.
16
192
32
512 ºf :
000
30 x 65: 20 x 130 :: 6: X
30 2O
I 5600 4 1950
O 000 8 dias.
… Exemplo 2.° e º
- * * * *** * * *
…
5x4oooº: 6x2600*:: 2 *: XA
5 6
3 1200 # 2.0000
']? l A Bººr. 7 oit. #
672
1 I2
1792 ººr: #
192
8
1 536 " +
136 — 24 — 11
Zoo - 5o - 25
Exemplo 3.°
Tendo-se empregado 3 arrobas de lãa no
tecido de huma peça de panno com 1500 pal
mos de comprimento, e 7 +" de largura: quan
ta lâa se deve empregar em outra peça de
igual tecido, que tenha 2500” de comprimento,
e 63 º de largura ? |-
46875 + II 250
1875 4A-" 5A 5… #
32
375 0
5 625
60000" ?
3750
|6
22500
3750 -
60000"º # *1
**= *** 5
23. — I =#==
- 125 O I I25
- 225 - A 5 # -
DE ARITHMÉTICA. 329
Da regra de companhia.
228 A regra de companhia serve para
averiguar o ganho, ou perda correspondente
a cada hum dos companheiros associados com
relação aos fundos, com que cada hum en
trou, e ao tempo que existirão em giro. Po
rêm o seu objecto em geral, é dividir huma
quantidade em partes proporcionaes, a quaes
quer números conhecidos.
Divide-se esta regra em simples, e com
posta: cha-se simples, quando os fundos, ou
as entradas dos companheiros permanecem
em giro hum mesmo espaço de tempo; e
chama-se composta, quando o tempo é di
verso. Trataremos primeiro da simples, e de
pois da composta, por meio dos exemplos se
guintes.
Exemplo 1.°
Pertende-se dividir 3150 libras entre tres
companheiros, de modo que a parte do 1.°
seja como o número 5, a do 2.° como 7, e a
do 3.° como 9: pergunta-se quaes são as di
tas partes ?
A resolução desta especie de questões,
consiste em praticar a regra de tres (n. 225)
tantas vezes, quantas são as partes, que se
buscão. Deste modo a somma das partes co
nhecidas é sempre o primeiro termo de cada
Proporção, o segundo a quantidade, que se
330 Noções
pertende dividir, e o terceiro a parte conhe
cida relativa á que se busca. Assim para re
solver o exemplo proposto, sommaremos as
partes 5+7-1-9=21; cuja somma será o pri
meiro termo das tres proporções seguintes:
21: 315o:: 5: X= 750" parte do 1.°
5
] 5750 # 2 |
105 750"
00
22050 # 2 |
| 05 l050* * -
OO *
3150" prova.
28350 # 2 |
… 78 T350" …
, , 105 |- ** *
** OO • * •
# -" :
Exemplo 2.
prova 144"
Exemplo 3.°
Tres negociantes associados ajuntarão
para certo negocio 720 moedas, e ganharão
144 moedas, das quaes tocou ao 1.° 40", ao
2.° 48", cada
entrou e ao hum?
3.° 56": pergunta-se com quanto
• • •
28800 # 144
OOO 200"
144: 720 :: 48: X=240" dita do 2.°
48
5760
2880 • , ,
720" prova. . « *
4320 : - - - * - - -
"… 3600 , - - º
, , , , , , 40320 # 144 , , , : -. .
… , , , l l 52 280" • . . . … * # :;
…; … 000 | * ". . . 2….:. .:: . "
DE ARITHMÉTICA. 333
Exemplo 4.°
Os fundos de huma companhia de tres
negociantes produzirão 1:000 moedas de in
teresse, para a qual entrou o 1.° com 2:000
moedas por anno e meio, o 2.° com 2.500
moedas por hum anno, e o 3.° com 2:400
moedas por dez mezes: pergunta-se quanto
pertence a cada hum?
Este exemplo é da regra de companhia
composta, ou com tempo; porêm facilmente
se reduz á simples reflectindo, que 2:000
moedas em anno e meio, ou 18 mezes, de
vem produzir o mesmo que 18x2000=36000
em 1 mez; que 2:500 moedas em 1 anno, ou
12 mezes, devem tambem produzir o mesmo
que 12x2500=30000 em 1 mez; e que final
mente 2.400 moedas em 10 mezes, o mesmo
que 10x2400=24000 em 1 mez.
Logo a questão se reduz a saber, quanto
do interesse total 1:000 moedas pertence a
cada huma das entradas, multiplicadas pelos
seus respectivos tempos, reduzidos estes a
huma mesma especie de unidades, o que se
consegue praticando como nos precedentes
exemplos. Assim reuniremos os tres productos
36000-1-30000--24000, ou 36--30--24=90, e
esta somma será o 1.° termo das tres propor
ções seguintes:
90: 1000 :: 36: X = 400 º interesse do 1.°
90: 1000::3o:X=3333" dito do 2 º
90: 1000:24:X=266㺠dito do 3.°
prova 1:000"
334 Noções
Por onde se vê claramente, que na regra
de companhia composta, multiplicadas as en
tradas pelos seus respectivos tempos, segue
se em tudo mais, como na regra simples.
Da regra de falsa pozição.
229 Chama-se regra de falsa pozição aquel
la, em que se suppõem hum, ou dois núme
ros para se descubrir outro, ao qual forão
postas certas condições.
Divide-se em simples, e composta: cha
ma-se simples, quando se suppõem hum so
número, o qual se denomina hypothese, e com
posta quando se suppõem dois números, ou
duas hypotheses.
A pozição simples póde-se resolver pela
composta; porêm nunca ao contrário, e deste
# bastaria darmos regra para a suppozi
ção composta, pois nella se incerra a simples;
mas como por esta se resolve algumas ques
tões facilmente, por isso explicaremos huma,
e outra. •
Exemplo 1.°
Qual é o número, que o seu é, É, e §
reunidos fação 3232 ?
Para resolver esta questão podemos to
mar hum número qualquer para hypothese ;
porêm para evitar quebrados, multiplicaremos
os denominadores 3, 5, e 7, e o producto 105
que resulta, tomaremos por hypothese, e della
buscaremos as partes enunciadas na questão,
como se segue: •
hypothese......... . . . 105
} 6 ] 60
3232
339360 # 1 0 1
363 3360 número pedido.
606
000
*-
prova... 3232
Exemplo 2.°
Hum mercador comprou huma peça de
veludo, duas de pannos, e tres de sedas tudo
por 300 moedas: o panno custou o duplo da
seda, e esta o triplo do veludo: pergunta-se
quanto custou cada huma das fazendas ?
Para descubrir o custo das ditas fazen
das, principiaremos pelo o do veludo, que
segundo o enunciado na questão é o me
nor, e suppondo v.g.: que o veludo custou
10 moedas, logo a seda custou 30 moedas,
que é o triplo de 10; e consequentemente o
panno custou 60, que é o duplo de 30. Som
mados os tres números 10, 30, e 60 fazem a
somma 100 moedas, e devião fazer 300; logo
a supposição é falsa; mas podemos conduzir.
á verdade por meio da proporção seguinte:
100: 300 :: 10: X
IO
*=•=-
• 3000 + 100
* - - - O 30 moedas..
DE ARITHMÉTICA. 337
Exemplo 3.”
Tres negociantes ganharão 800 moedas;
porêm não se sabe o ganho de cada hum, e
so ha noticia, que o segundo teve mais que
o primeiro 64 moedas; e o terceiro mais que
o segundo 86 moedas: pergunta-se quanto é
o ganho de cada hum? •
5560 + 30
25
|6
1853 moedas, •
*: . • 3I * * * * . * * *- *
Exemplo 3.°
º Querendo-se ligar oiro de 18 quilates,
com outro de 223 quilates, que porção se
342 … Noções
deve tomar de cada hum, para que o total do
misto seja 16 marcos de oiro de 20 à quilates?
Procedendo conforme a regra (n. 132)
tomaremos a diferença entre os preços, ou
quilates dos simplices, e teremos 224 —18=
4#; depois entre o preço, ou quilate do com
posto 202, e eada hum dos outros, e teremos
224 — 20 # = 2, e 20 # —18=23 Agora busca
remos o quarto termo das duas proporções
seguintes: •
**
44: 16:2:X=7"; , ,
|- 4 #; 16:23:X= 8"; * * * *
o a 1. a 1 .. s.v. .* * * *_*
…....203:25:8; X, . …. .
2 2 -
Exemplo 5.° … - … :)
*** * * *
Da regra de Juros.
232 A regra de Juros, ou de Interesses é
huma operação, que serve para averiguar o
anho, que corresponde a certa quantia de
#o conhecido o que produz huma parte
do mesmo dinheiro em qualquer tempo.
O fundamento desta regra consiste nas
regras de tres simples, e composta; porque
todas as questões
por ellas (n. 227). desta natureza se resolvem
•
postos.
Resolução.
> Esta questão resolve-se por huma regra
de tres simples, pelo que buscaremos o quarto
termo da proporção seguinte:
100 : 5:: 1600000:X
20: 1 :: 1600000: X
- I
Resolução.
… Esta questão póde-se resolver tambem
por huma regra de tres simples, em se adver
DE ARITHMÉTICA. 347
1200 : 5: 17400000 : X
240: 1 :: 17400000: X
} 740 0 0 0 0 + 240
O 60 72500 juro.
* * * * * * I2O
… … Q0O
Exemplo 2.°
Hum negociante pôz certo capital a juro
de 5 por $, por tempo de 2 annos, e 5 mezes:
findo o qual recebeo 723500 rs. de juros. Per
gunta-se quanto é o capital?
• •
Resolução.
Buscaremos primeiro o ganho de 100 em
2 annos, e 5 mezes a 5 por $, para o que
multiplicaremos 29 por 5, e dividiremos o
producto por humanno, ou 12 mezes, e as
sim teremos 29x5=145, depois 145+12=123
quociente, que servirá de primeiro termo da
proporção seguinte, na qual faremos este ra
348 Noções
ciocino: se 12 # provém do capital loo; de
2
12 #: 100 :: 72500:X
12 12
25 - 200
12 100
* --…
2900000
I 45000
17400000 # 29
000 600000 Capital.
Exemplo 3. *
* **
|- • •
Resolução.
225 200
] 12 |100
26900000
1345 000
1 6 1400000 # 2.69
OOOO 600000 Capital
Exemplo 4.°
7250000 # 600000
125
5 1
12 = juro de 100
é o " 12
350 Noções
Agora dividiremos o resultado 12#, por
5 juro annual de 100, e teremos
* — 145 — o 25 — 5
12 = # 5=
145 - 5 — 14 5
12 - I - I2 x+=#
- é o = 2 # = 2=,
I 2 2 ou 2 annos, e
Resolução.
7250000 + 600000
125 12 =
&o - 12 -
Resolução.
2400:3072 :: 100: X
| ()()
307200 # 2.400
• 67 - 128 moedas.
- 192
- - - - , -, - O ()()
Exemplo 7.°
36500 : -6 . . 96000000 :
6
576000000 # 36 500
2 I 10 15780 #desconto
2850 da letra
2950
300 — «o
365 T 73
Exemplo 8."
Resolução.
21ooooooooººººoo
… 2810
.
e ºs 5769844 rebate da
.…2550 *** e *. * #*# . letra.
3600 —
… A "31ão cº-ºs cºmº : " %}
230 _4 &
… º ovias… 3657757a e fºio… #
letti# e se º #1, # 1 e #cou º # - ºu º
…foi mºrte… :oxo……… …}, ……… e º essa ………
"fiº… …" # …" Exemplo 9.°onino era à 1 - …
e º . -ei… o 2o tudº *# … eis… o " .….
- |- .ns: ".…;
6000 + I2 |
1160 49 # moedas.
71
Resolução. … "
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* * ** ** * CAPITULO VIII.
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Signaes, e Nomes, com que se costumão re
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prezentar. " º
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•
… ! - " _ •
* Divizão, e Subdivizões. :
- ,, , …"; " | … .. … , , , , "}"
DE ARITHMÉTICA. 361,
º Moedas de Prata.
|- • • , . :
MoEDAs NovAs, º QUE SE TÉM CUNHADo No PREZENTE
REINADO DA SENHORA D. MARIA II.
+ # * * * • |- -* {
Moedas d'Oiro. • •
- ? . * * * "… - ? * * * "… { A
Nomes." . Pezo. .:: .:: . Valor.
Coroa ......... 2" e 48º........... 5000
Meia Coroa .... 1" e 24º........... 2500
, º
º **
t} * # • |- · : / , , , …"
Divizão, e Subdivizões.
|- o sº" => > >> *****
A Tonelada di- Q @ 4 Onç. Oit.
.……vide-se em 134=54=1728=27648=221185
O Quintal (b) "....... 4= 128=2048=16384
A Arroba............... 132=. 512= 4996
O Arratel................... 16= 128
A Onça • • • • ……….. -- ---- …… . .. . .. 8
DE ARITHMÉTICA. 363
Divizão, e Subdivizões.
Divizão, e Subdivizões.
Oit. E q g
A Onça divide-se em ... 8=24=144=576
A Oitava.................. 3= 18= 72 (c)
O Escropulo .................. 6= 24
O Quilate ........................ - 4
|-
|-
* *
.* * * *
|-
- -
• -*- |- ! #
} • • • -
Sigmaes, e Nomes.
Lib significa....... Libra.
3 ................. Onça.
- 5 ................. Oitava ou Dragma.
º 9................. Escropulo. " "
|-
* * * * * #, º ""
• … |- :
• • • • • • • • - - - - - * * *; *
* *
|-
- * -
•
-
* * * • * *
-
º Divizão, e Subdivizões.…"
3 56=2298=57g6o
A Libra divide-se em..... l2=9
A Onça ..................... 8=24=.480
A Oitava ....................... 3= 60
O Escropulo ........ ................ • ----
2o
|-
|-
{
º " ** * * *
M significa….............. Marco.
q ....................... Quilate.
. . . . . . . - - - - - - - - - • • • •• • • Grão.
Divisão 2 6 Subdivisões. •
q g
O Marco divide-se em .............. 24=96
O Quilate ..... - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4
Signaes, e Nomes.
M significa .............. Marco.
D ...................... Dinheiro.
g ....................…. Grão. …
Divisão, e Subdivisões.
D g
O Marco divide-se em ......... 12=288
O Dinheiro........................ 24; (d)
O Grão ........................... 1
*** *;;
e P.
B significa ............. Braça.
P } |- + • * - 3 • |- * * + - … *; •
|- • • • • 8 •
*
•
* *
•
*
•
*
• • • • • •
|-
• •
*
•
* * * * * *?",
• • • . 3. II]O.#1 #$1 . - -
p......................
l -- - - - --
Pollegada."
… • • • • • • Linha.
*
• •• • •
* *
pt - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ponto.
DE ARITHMÉTICA. 367
*-
, º
#
+
|-
..… . . . Da Toeza.
… Signaes, e Nomes. -
> T significa ............. Toeza.
* P............….......... Pé. º
*
- P - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Pollegada. á.
} …..…..…… . . . «" e º s" s" e º eº • Linha.…… " -
i - Pt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ponto.… . .'
|- * } à
{ ,* '<< *
: #; } * 1 * * * *
Divizão, e Subdivizões.
** ** * * ** * * c…
P p 1 pt
A toeza divide-se em, .... 6=72=864=10368
O pé....................... 12=144= 1728
A pollegada ....................…12= 144
A linha....…....…................ º 12
, ….… " • • • /
•••••••• ••• - …
Divizão, e Subdivizões.
· · · · P Al Pt Cn, Qr
O Tonel divide-se em 2=50=100=600+2.400
A Pipa .................25= 50=300=1200
O Almude.................. 2=.12= | 48
O Pote .............. . . . . . . . . . . . .6= 24
A Canada (f)........................ 4
.… " *- º * *** * ** * *
Subdivizão das Medidas de arco seccas,
º , , Signacs, e Nomes. … , , , , ,
M significa............... Moio. { +
F.........……...…...... Fanga.
A .. . . . . . . .. . . .. . . ....... Alqueire.
Q - - - - - - - . . . . . . . . . . . . . . . . Quarta.
Oit ................ ...... Oitava.
… m..........…............ Maquia.
cel... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Celamim, º
Divizão, e Subdivizões.
O Moio divide- F A Q Oit. m cel.
Se em . . . . . . . ] 5=60=240=480=960=1920
A Fanga ........... 4= | 6= 32= 64= |128
O Alqueire (g) ......... 4= 8= | 6= 32
A Quarta.............. . . . .. 2= 4= 8
A Oitava ................. . . . . . . 2= 4
A Maquia ................ - - - - - - - - - - - 2
Subdivizão do Tempo.
+ 24
370 Noções
I vale · · · · · · · · · · · - 1
II " " • • • • • ¢ ð è s • • - 2
III e • • • • ¢ ¢ ¢ ¢ • • ' 3
IV * • • • • • • • • • • • | 4
V - - - - - - - - • • • • ' : 5
VI. - • • • • • • • • • • '6
, VII • • • • • • ö å • • • · 4
VIII • • • • • • • • • • • - 8
IX, . - - - - - - - - - - ·9
X · · ·. . . . . . . . . * 19
' XI . ! - - - s e | 11
XII. · · · · · · · · · · · 13
XIII - - - - - - - - s ' 13
XIV .. ...... - - - • • 14
XV. - • • • • • • • • • • 16
XVI . .. . . ... ... º 16
XVII . .. . . ...... 1f
XVIII . . . .. . . . - • • • •• • * 18
XIX . . . .. . . . te e | 19
XX ! . . . .. . . . w, - e º 20
XXI; - • • • 2].
XXII . . . . . . . . . . . . ' ' 22
XXIII . . ... - * * * 23
- - -
XXIV . . . . . . . . . . . .* - 24
XXV . . . . . . . . . . . . i ' 25
XXVI. . . . . . . . . . . . . . . 26
XXVII ....... : '27
372 Noções -
XXVIII ........... 28
XXIX ........... 29
XXX ........... 30
XL .........… 40
L- __ • • • • • • • • • • • *** 50
LX .........… 60
LXX …........... 70
LXXX ........... 8O
XC ........... 90
C , , » º « • • • • • • • • I 00
CC ........... 200
CCC ........... 300
CD ........... 400
D ........... 500
DC . ........... 600
DCC ........... ; 700
DCCC ........... 800
CM ........... 900
M ........... 1000
IIM ........... 2000
IIIM ........... 3000
IVM .... • • 4000
• • • • •
VM ........... 5000
VIM ........... 6000
VIIM ........... 7000
VIIIM ............ 8000
IXM ........... 9000
XM ............. 10000
XIM ........... I I 000
XIIM ........... I 2000
XIIIM ........... 13000
XIVM ........... I4000
XVM ........... I 5000
XVIM ........... 1 6000
DE ARITHMÉTICA. " 373
TABOADA PITHAGORICA.
4 6 8 | 10 | 12 | 14 || || 6 | 18
}O 15 | 20 - 25 || 30 || 35 | 40 | 45
12 | 18 | 24 || 30 | 36 | 42 | 48 || 54
14 | 21 | 28 | 35 | 42 | 49 | 56 | 63
18 | 27 - 36 | 45 || 54 | 63 | 72 || 8 |
* *
- ". * **
* *
* *
* * * *
--—=>-><><><><><><><>< •
COMPENDIO
DE
ARITEMI ºr GA.
-@@G=-
Principios de Arithmética.
lhe62a unidade
Para reduzir hum inteiro á fórma de quebrado, dá-se
por denominador. •
( , "; ".".
Das Progressões.
158 Progressão é huma serie de razões iguaes, em a
qual cada termo é juntamente consequente da razão prece
dente, e antecedente da razão seguinte.
159 Progressão arithmética é huma serie º de números,
que diferem entre si huma mesma quantidade.
160 Progressão geométrica, é huma serie de números,
cada hum dos quaes contém, ou é contido igual número de
vezes no seu antecedente.
A progressão tanto arithmética como geométrica póde
ser ascendente, ou descendente.
161 A progressão arithmética ascendente fórma-se do pri
meiro termo, e da diferença entre os dois primeiros tomada
tantas vezes, como ha de termos incluzivamente.
162 A progressão arithmética descendente, fórma-se do
primeiro termo, e da diferença entre os dois primeiros, ti
rando-a do primeiro tantas vezes quantos forem os termos
incluzivamente.
163 As progressões geométricas tanto… ascendentes como
descendentes fórmão-se da mesma sorte; porque dado o pri
meiro termo, e o expoente commum da razão, cada hum
dos termos, depois do primeiro, se formará do seu antecedente
multiplicado pelo expoente.
164 Expoente de huma progressão geométrica é o nú
mero, que denota quantas vezes o primeiro termo contém,
ou é contido no segundo.
{ ·
39 |
--…==>--><><><><><>>@@@<>==-
APPENDICE.
_ —<es
Geographia.
Região. — {
* * *----- -
Isthmo.
Passo.
FIM.
398 , º +
INTI…) I GER.
Introducção ................... . . . . . . . . . . . . . Pag. 5
Utilidade da Escrita........... • • • • • • • • • • • • • • • • • • 11
Origem, é invenção da Escrita......... 12 • • • • • • • • • • •
Los Angeles
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