Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
NOSSA HISTÓRIA
2
Sumário
1 –INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4
2- DA ANÁLISE E CONCEITOS DA PERÍCIA GRAFOTÉCNICA .................. 6
3- TESTES COMUMENTE REALIZADOS ........................................................... 9
4- IDADE DAS TINTAS .......................................................................................... 11
5- RESPEITO A CADEIA DE CUSTÓDIA NA DOCUMENTOSCOPIA ........ 12
6- RESPEITO A CADEIA DE CUSTÓDIA NO PROCESSO CRIMINAL
(QUÍMICA FORENSE) ........................................................................................... 14
7- CADEIA DE CUSTÓDIA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E
PROJETO DE LEI ANTICRIME .......................................................................... 16
8- TRABALHO DO CENTRO DE PERÍCIAS QUALIFICA INVESTIGAÇÃO
DE ESTELIONATOS .............................................................................................. 21
9- PERÍCIA EM DOCUMENTOS E CONTÁBIL DESVENDA GOLPES E
AUXILIA NO COMBATE A CRIMES DE FALSIFICAÇÃO NO ESTADO ... 23
10- REFERÊNCIAS ................................................................................................. 27
3
1 –INTRODUÇÃO
A busca pela verdade foi à diretiva de vida de muitos homens, e por vezes, re-
sultava em momentos de desilusão. Entretanto, extremamente gratificante é
quando a busca pelo verdadeiro, do real, é concluída através de fundamentos
técnicos e científicos. Assim, sem dúvidas, que ela é a mais fiel cópia da verdade
(FALAT, 2013).
4
Apenas a título de conhecimento, no dia a dia deste perito, houveram nomea-
ções judiciais para realização de “Perícia Grafotécnica”, quando na verdade o r.
juízo gostaria de saber se o documento havia sido alterado, no que respeita da-
tas, seu conteúdo, acréscimo, alteração, ou subtração de conteúdo, entre outros.
É que na pratica, devido ao “tabu” gerado sobre a matéria não é comum que
peritos falem abertamente sobre o assunto, até mesmo no campo de trabalho,
dificilmente encontramos peritos que ajudem-se de bom grado sobre as técnicas
utilizadas e aprendizados.
Vivenciamos essa questão em nosso dia a dia, pois existem muitas técnicas e
conceitos antigos que ainda são utilizados e estudados, os quais certamente ti-
veram no mínimo restrições pelas pesquisas e tecnologia do seu tempo.
5
“...A documentoscopia se distingue de outras disciplinas, que também
se preocupam com os documentos, porque ela tem um cunho nitida-
mente policial: não se satisfaz com a prova da ilegitimidade do docu-
mento, mas procura determinar quem foi seu autor, os meios empre-
gados, o que não ocorre em outras...”
- Grafotécnica;
- Mecanografia;
- Alterações em Documentos Particulares ou Públicos;
- Exame de Moedas Metálicas;
- Exame de Papéis;
- Exame de Tintas;
- Exame de Instrumentos Escreventes;
- Entre diversos outros.
Para que exista uma boa perícia grafotécnica deve-se analisar padrões com am-
pliações detalhadas, equipamentos e iluminação próprios, interpretadas pelas
Quatro Leis da Grafoscopia, elaborados por Solange Pellat.
6
E segundo as referidas Leis de Solange Pellat, norte de todas as análises escri-
tas, temos algumas características a serem observadas.
Vejamos.
1ª LEI DA ESCRITA:
“O gesto gráfico está sob a influência imediata do cérebro. Sua forma não
é modificada pelo órgão escritor se este funciona normalmente e se encon-
tra suficientemente adaptado à sua função.”
2ª LEI DA ESCRITA:
3ª LEI DA ESCRITA:
4ª LEI DA ESCRITA:
Pautado nos conceitos citados, a doutrina atual converge no sentido de que uma
“boa perícia” deve contar alguns requisitos básicos.
7
Segundo eles, devem ser respeitados quatro critério essenciais para os padrões
de Confronto, quais sejam:
8
Tem-se que inegavelmente “quanto maior o número de padrões de confronto,
melhor para a perícia”, sendo necessário “uma ou duas dezenas” de padrões
para confronto.
9
INCLINAÇÃO AXIAL – É a inclinação das letras medidas em graus em
relação a uma linha de base, seja ela imaginária ou real, podendo ser a
esquerda, direita ou perpendicular.
10
4- IDADE DAS TINTAS
Atualmente não existe estudo conclusivo a respeito da “idade das tintas”, assim
sendo, não é possível concluir em que tempo foram lançadas no documento,
entre outras situações, que certamente gerariam um “data específica” para o
lançamento caligráfico ocorrido.
Nesta toada, Segundo José Del Picchia Filho, Celso Mauro Ribeiro Del Picchia
e Ana Maura Gonçalves Del Picchia, em sua obra Tratado de Documentoscopia
da Falsidade Documental, na página nº 787, temos os seguintes questionamen-
tos:
11
ensejo para uma resposta, a não ser a declaração de que é pratica-
mente impossível estabelecer a idade absoluta de um documento, ou
de um traço à tinta de escrever.
Assim sendo, a análise não revela com exatidão o critério temporal, mas é pos-
sível verificar muitas vezes, quais campos foram primeiramente preenchidos,
bem como se existe compatibilidade dos instrumentos escritores, ainda que não
possível mensurar se realizado a escrita em “ato seguinte” ou após um determi-
nado período temporal.
12
“Conjunto de ações que possibilita o rastreamento da movimen-
tação de amostra, bem como a sua idoneidade desde à sua coleta
até o seu descarte/destruição.”
E para que ela seja aplicada da maneira correta precisa da análise e atendimento
dos seguintes tópicos:
1) Documentação;
2) Armazenamento/transporte;
3) Lacração;
4) Análise;
5) Descarte/destruição.
Tudo isso para garantir que os objetos sejam totalmente rastreáveis, identificá-
veis, a qualquer lugar e qualquer tempo definido em lei.
Dessa forma, se o procedimento utilizado pelo perito não possuir uma cadeia de
custódia adequada, poderá criar uma prova totalmente defeituosa/duvidosa e ilí-
cita, viciando completamente todo o feito.
13
6- RESPEITO A CADEIA DE CUSTÓDIA NO PROCESSO CRIMINAL
(QUÍMICA FORENSE)
Muito óbvio!
14
“Art. 2º. Antes do encaminhamento, a Autoridade Policial deverá deter-
minar que o material apreendido, já acondicionado, seja lacrado, foto-
grafado e pesado na forma bruta.
Se observarmos estes três artigos acima citados com todo o cuidado, temos que
a resolução trata da “Cadeia de Custódia” deste elementos, pois fala em acon-
dicionamento adequado, lacre, fotografias, quantidade, conferência e reposição
de lacres.
E todo esse cuidado não é em vão, existe para gerar uma idoneidade material
“desde à sua coleta até o seu descarte/destruição.”, ou seja, o devido res-
peito a cadeia de custódia.
15
Se as provas presentes nos autos não possuírem “idoneidade material da coleta
até o descarte/destruição”, deverão certamente serem excluídas, tornando-se
ilícitas, pois a única garantia para a persecução penal, seria exatamente a cadeia
de custódia, a qual garantiria que a prova passou pelos transmites do contradi-
tório e ampla defesa, não desmerecendo nenhum momento ou garantia proces-
sual.
16
DA PROVA PRODUZIDA NA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA E TE-
LEMÁTICA. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA
AMPLA DEFESA E DA PARIDADE DE ARMAS. CONSTRANGI-
MENTO ILEGAL EVIDENCIADO. HABEAS CORPUS NÃO CONHE-
CIDO. ORDEM CONCEDIDA, DE OFÍCIO. I. Dispõe o art. 5º, LXVIII, da
Constituição Federal que será concedido habeas corpus "sempre que
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em
sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder", não
cabendo a sua utilização como substituto de recurso ordinário, tampouco
de recurso especial, nem como sucedâneo da revisão criminal. II. A Pri-
meira Turma do Supremo Tribunal Federal, ao julgar, recentemente, os
HCs 109.956/PR (DJe de 11/09/2012) e 104.045/RJ (DJe de
06/09/2012), considerou inadequado o writ, para substituir recurso ordi-
nário constitucional, em habeas corpus julgado pelo Superior Tribunal de
Justiça, reafirmando que o remédio constitucional não pode ser utilizado,
indistintamente, sob pena de banalizar o seu precípuo objetivo e desor-
denar a lógica recursal. III. O Superior Tribunal de Justiça também tem
reforçado a necessidade de se cumprir as regras do sistema recursal
vigente, sob pena de torná-lo inócuo e desnecessário (art. 105, II, a, e
III, da CF/88), considerando o âmbito restrito do habeas corpus, previsto
constitucionalmente, no que diz respeito ao STJ, sempre que alguém
sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua li-
berdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, nas hipóte-
ses do art. 105, I, c, e II, a, da Carta Magna. IV. Nada impede, contudo,
que, na hipótese de habeas corpus substitutivo de recursos especial e
ordinário ou de revisão criminal que não merece conhecimento, seja con-
cedido habeas corpus, de ofício, em caso de flagrante ilegalidade, abuso
de poder ou decisão teratológica. V. Hipótese em que os pacientes foram
alvo de Operação deflagrada pela Polícia Federal, denominada "Negócio
da China", dirigida ao Grupo CASA & VÍDEO, que resultou na denúncia
de 14 envolvidos, como incursos nos crimes dos arts. 288 e 334 do Có-
digo Penal e art. 1º, V e VII, da Lei 9.613/98, em que se apura a ocor-
rência de negociações fictícias, com o objetivo de dissimular a natureza
de valores provenientes da prática do delito de descaminho, mediante a
17
ilusão parcial do tributo devido na importação de produtos, pela socie-
dade empresária. VI. Se as pretensões deduzidas neste writ, com rela-
ção a um dos pacientes, não foram formuladas perante o Tribunal de
origem, no acórdão ora impugnado, inviável seu conhecimento pelo STJ,
sob pena de indevida supressão de instância. Precedentes. VII. A intimi-
dade e a privacidade das pessoas não constituem direitos absolutos, po-
dendo sofrer restrições, quando presentes os requisitos exigidos pela
Constituição (art. 5º, XII) e pela Lei 9.296/96: a existência de indícios
razoáveis de autoria ou participação em infração penal, a impossibili-
dade de produção da prova por outros meios disponíveis e constituir o
fato investigado infração penal punida com pena de reclusão, nos termos
do art. 2º, I a III, da Lei 9.296/96, havendo sempre que se constatar a
proporcionalidade entre o direito à intimidade e o interesse público. VIII.
O Superior Tribunal de Justiça tem decidido no sentido de "ser legal, ex
vi do art. 1º, parágrafo único, da Lei nº 9.296/96, a interceptação do fluxo
de comunicações em sistema de informática e telemática, se for reali-
zada em feito criminal e mediante autorização judicial, não havendo
qualquer afronta ao art. 5º, XII, da CF" (STJ, RHC 25.268/DF, Rel. Mi-
nistro VASCO DELLA GIUSTINA (Desembargador Convocado do
TJ/RS), SEXTA TURMA, DJe de 11/04/2012). IX. A decisão que deter-
minou a quebra de sigilo telefônico dos envolvidos na prática criminosa
– cujos fundamentos foram incorporados à decisão de quebra de sigilo
telemático – encontra-se devidamente fundamentada, à luz do art. 2º, I
a III, da Lei 9.296/96, revelando a necessidade da medida cautelar, ante
as provas até então coligidas, em face de indícios razoáveis de autoria
ou de participação dos acusados em infração penal (art. 2º, I, da Lei
9.296/96), para a apuração dos delitos de sonegação fiscal, lavagem de
dinheiro, crime contra a ordem tributária e formação de quadrilha, puni-
dos com reclusão (art. 2º, III, da Lei 9.296/96), demonstrando que a
prova cabal do envolvimento dos investigados na alegada trama crimi-
nosa, para complementar as provas até então recolhidas, não poderia
ser obtida por outros meios que não a interceptação telefônica, especi-
almente a prova do liame subjetivo entre os investigados, para identifi-
cação, com precisão, da atividade desenvolvida pelos alvos principais, o
18
modus operandi utilizado e as pessoas a eles associadas, em intrincado
e simulado grupo de empresas nacionais e estrangeiras, destinado a
ocultar seu verdadeiro controlador, cujas negociações revestiam-se de
clandestinidade, valendo lembrar que, em casos análogos, é conhecida
a dificuldade enfrentada pela Polícia Federal para desempenhar suas
investigações, uma vez que se trata de suposto grupo organizado, com
atuação internacional e dotado de poder econômico (art. 2º, II, da Lei
9.296/96). X. Apesar de ter sido franqueado o acesso aos autos,
parte das provas obtidas a partir da interceptação telemática foi ex-
traviada, ainda na Polícia, e o conteúdo dos áudios telefônicos não
foi disponibilizado da forma como captado, havendo descontinui-
dade nas conversas e na sua ordem, com omissão de alguns áu-
dios. XI. A prova produzida durante a interceptação não pode servir
apenas aos interesses do órgão acusador, sendo imprescindível a
preservação da sua integralidade, sem a qual se mostra inviabili-
zado o exercício da ampla defesa, tendo em vista a impossibilidade
da efetiva refutação da tese acusatória, dada a perda da unidade da
prova. XII. Mostra-se lesiva ao direito à prova, corolário da ampla
defesa e do contraditório – constitucionalmente garantidos –, a au-
sência da salvaguarda da integralidade do material colhido na in-
vestigação, repercutindo no próprio dever de garantia da paridade
de armas das partes adversas. XIII. É certo que todo o material obtido
por meio da interceptação telefônica deve ser dirigido à autoridade judi-
ciária, a qual, juntamente com a acusação e a defesa, deve selecionar
tudo o que interesse à prova, descartando-se, mediante o procedimento
previsto no art. 9º, parágrafo único, da Lei 9.296/96, o que se mostrar
impertinente ao objeto da interceptação, pelo que constitui constrangi-
mento ilegal a seleção do material produzido nas interceptações autori-
zadas, realizada pela Polícia Judiciária, tal como ocorreu, subtraindo-se,
do Juízo e das partes, o exame da pertinência das provas colhidas. Pre-
cedente do STF. XIV. Decorre da garantia da ampla defesa o direito do
acusado à disponibilização da integralidade de mídia, contendo o inteiro
teor dos áudios e diálogos interceptados. XV. Habeas corpus não conhe-
19
cido, quanto à paciente REBECA DAYLAC, por não integrar o writ origi-
nário. XVI. Habeas corpus não conhecido, por substitutivo de Recurso
Ordinário. XVII. Ordem concedida, de ofício, para anular as provas pro-
duzidas nas interceptações telefônica e telemática, determinando, ao Ju-
ízo de 1º Grau, o desentranhamento integral do material colhido, bem
como o exame da existência de prova ilícita por derivação, nos termos
do art. 157, §§ 1º e 2º, do CPP, procedendo-se ao seu desentranha-
mento da Ação Penal 2006.51.01.523722-9. (nossos os destaques).
Entretanto, como todas as regras possuem exceções, e pelo fato da perícia téc-
nica não ser uma ciência exata, deverá para os casos de perícia em que não se
pode diligenciar um perito capacitado ao ocorrido, observar uma maior cautela e
análise das provas, concluindo com exatidão apenas em casos extremos.
Malgrado exista o esforço para levar o material periciado ao perito, por muitas
vezes poderá não existir uma conclusão certeira, pautada na falta de contato
pessoal, levantando o perito às hipóteses que julgar necessário e colocando à
disposição do juízo, que as verificará juntamente com outras provas e as valorará
de acordo com a instrução processual, para que exista uma decisão segura do
Estado em relação ao fato/indivíduo a ser julgado.
20
8- TRABALHO DO CENTRO DE PERÍCIAS QUALIFICA INVESTIGA-
ÇÃO DE ESTELIONATOS
21
IC. O material a ser analisado é enviado junto com a solicitação. Após receber o
requerimento, são realizadas as etapas de conferência, triagem, registro e distri-
buição da perícia entre os técnicos responsáveis.
22
solicitados, 599 exames realizados e 555 laudos entregues. As solicitações são
oriundas das delegacias, varas criminais, varas federais, varas cíveis e do tra-
balho, além da Polícia Militar, Bombeiros e outros órgãos da administração pú-
blica, bem como as demandas internas.
Realizando três tipos específicos de perícia que exigem distintas técnicas, o Nú-
cleo realiza análise em documentos, que visa averiguar a autenticidade destes
documentos, a originalidade da cédula, se há manipulação ou adulteração em
informações registradas, rasuras, selos, entre outros detalhes.
23
O perito criminal e supervisor do núcleo, Hugo Alcântara, conta que o trabalho
realizado pelos peritos possui duas etapas: descobrir a adulteração e identificar
qual foi o método utilizado pelos adulteradores. Eles também realizam perícia
grafotécnica, que é para comparar a escrita manual, assinaturas, rubricas e todo
tipo de texto manual questionado. No exame grafotécnico, existe a possibilidade
de se identificar a pessoa autora do documento escrito através da coleta de pa-
drões e análise da grafia.
Crimes constatados
24
Assinaturas forjadas, documentos falsos e adulteração de informações fazem
com que uma variedade de crimes e golpes sem praticados. Mas um dos casos
mais comuns que chegam para serem periciados são os aplicados contra idosos.
Criminosos utilizam dados dos idosos para obtenção de empréstimos consigna-
dos e desvio de dinheiro das contas bancárias das vítimas assinando o contrato
no nome da vítima. Nestes casos, Hugo Alcântara explica que, por meio da es-
crita, é possível identificar se o contrato foi assinado ou não pela pessoa que
apresentou a queixa. “A maioria dos casos em que a gente percebe se comprova
que a grafia assinada nos contratos não é dos aposentados que teriam suposta-
mente realizado o empréstimo. Quando o delegado já suspeita de alguém que
possa ter assinado, esta pessoa também é submetida ao exame grafotécnico
para comparar as letras”. Conforme Hugo, o exame consiste em capturar a grafia
da pessoa, seja ela suspeita ou vítima. São levadas em consideração as condi-
ções emocionais, psicológicas e até físicas da pessoa que está fornecendo o
padrão de escrita e que o método fornece um padrão que pode ser analisado
junto ao documento contestado.
25
Outro crime recorrente no Estado é o de fabricação de cédulas e cartões falsos.
As apreensões de dinheiro falso e de cartões de crédito fraudulentos realizados
pela Polícia também são encaminhados para o NUPDC. As cédulas de dinheiro
possuem um papel especial com identificadores de segurança que legitimam a
cédula. Mesmo que haja uma boa impressão do papel, em uma máquina copia-
dora de alta definição, os peritos ainda conseguem verificar os sinais de auten-
ticidade que apenas as cédulas originais possuem.
26
10- REFERÊNCIAS
Gomide, Tito Lívio Ferreira. Manual de grafoscopia. 2ª ed. rev. e atual. São
Paulo: Liv. e Ed. Universitária de Direito, 2005.
27
aos princípios do contraditório, da ampla defesa e da paridade de armas. Cons-
trangimento ilegal evidenciado. Habeas corpus não conhecido. Ordem conce-
dida, de ofício. I.. [S. l.: s. n.], 2010. Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/pro-
cesso/pesquisa/?tipoPesquisa=tipoPesquisaNumeroRegis-
tro&termo=201000153608&totalRegistrosPorPagina=40&aplicacao=proces-
sos.ea. Acesso em: 6 dez. 2019.
28