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Resumo:
O principal objetivo de parques, aquários e zoológicos era o de somente oferecer
entretenimento à população. Conforme se modificam e desaparecem os ambientes
naturais em prol do desenvolvimento antrópico, essas instituições se transformaram
em instrumentos de conservação e preservação de espécies. Atualmente os objetivos
dos parques, aquários e zoológicos, são garantir a sobrevivência a longo prazo de
populações em cativeiro, reprodução e manutenção de espécies ameaçadas de
extinção e também na possibilidade de reintrodução desses animais aos seus
respectivos ambientes naturais. Nesse sentido, a Educação Ambiental consegue fazer
com que o visitante durante a visita monitorada se sensibilize e reflita sobre questões
ecológicas, preservacionistas, relacionadas ao tráfico de animais e principalmente
sobre a manutenção desses animais em cativeiro. O presente trabalho teve como
objetivo realizar uma análise sobre a Educação Ambiental (EA) desenvolvida em
parques, zoológicos e aquários como espaços não formais. Os dados foram obtidos
dos Trabalhos de Conclusão, do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas de
duas Universidades Santistas (Unisantos e Unip) em 2017. Foram selecionadas
quatro instituições não formais nos municípios de Peruíbe, Mongaguá, São Vicente e
Guarujá, da Baixada Santista. As Instituições visitadas contem diferentes materiais
didáticos como coleções e carrinhos didáticos, animais taxidermizados, banners
autoexplicativos, documentários em vídeos, além de atividades interativas como
tanque de toque, palestras e oficinas. A visita monitorada faz parte do programa de
todas as Instituições. Os entrevistados consideraram que esses locais, a princípio
somente para lazer, com auxílio da EA, contribuíram positivamente para a
aprendizagem do conteúdo divulgado de maneira lúdica.
Palavras chave: Educação Ambiental, Ensino não formal, Parques, aquários e zoos.
Summary:
The main purpose of parks, aquariums and zoos was only provide entertainment to the
population. As natural environments change and disappear in favor of anthropic
development, these institutions have become instruments of conservation and
preservation of species. Currently, the objectives of parks, aquariums and zoos are to
guarantee the long-term survival of captive populations, reproduction and maintenance
of endangered species and the possibility of reintroduction of these animals to their
respective natural environments. In this sense, the Environmental Education is able to
make the visitor during the visit monitored sensitize and reflect on ecological,
preservationist issues related to animal trafficking and especially on the maintenance
of these animals in captivity. The present work had as objective to carry out an analysis
on Environmental Education (EA) developed in parks, zoos and aquariums as non-
formal spaces. The data were obtain from the Conclusion Works, from the Biological
Sciences Degree Program of two Santos’s Universities (Unisantos and Unip) in 2017.
Four non-formal institutions were select in the municipalities of Peruíbe, Mongaguá,
São Vicente and Guarujá, in the Baixada Santista. The visited institutions contain
different didactic materials such as collections and didactic carts, taxidermized
animals, self-explanatory banners, video documentaries, as well as interactive
activities such as touch tank, lectures and workshops. The monitored visit is part of the
program of all Institutions. The interviewees considered that these places, initially only
for leisure, with the help of the EA, contributed positively to the learning of the content
released in a playful way.
Apresentação: Oral
1. Introdução
2. Objetivo
O presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise sobre a Educação
Ambiental desenvolvida em parques, zoológicos e aquários como espaços não
formais.
3. Justificativa
4. Revisão bibliográfica
5. Materiais e Métodos
Os dados desta pesquisa foram obtidos dos Trabalhos de Conclusão, do Curso
de Licenciatura em Ciências Biológicas das Universidades Católica de Santos
(Unisantos) e Paulista (Unip), campus Rangel, em 2017. Foram selecionadas quatro
instituições não formais nos municípios de Peruíbe, Mongaguá, São Vicente e
Guarujá, da Baixada Santista.
As áreas de estudos contemplaram dois aquários (Aquário de Peruíbe e
Aquário do Guarujá – Figura 1a) e dois parques (Parque Turístico Ecológico de
Mongaguá – “A Tribuna” e Parque Zoológico Voturuá em São Vicente - Figura 1b).
Figura 1a: Aspecto geral da fachada dos aquários de Peruíbe e Guarujá.
Figura 2: Vista geral dos aquários tropicais e Figura 3: Trilha utilizada pelos visitantes
marinhos do parque Voturuá
Fonte: Cosme
6. Resultados e discussão
Foto: Maturino
No parque Voturuá Colorni (2017) propõe uma cartilha (Figura 6) como
ferramenta pedagógica e de popularização científica sobre os animais expostos.
Fonte: Colorni
Fonte: Virga
7. Conclusão
O trabalho realizado nos parques e nos aquários teve quase 100% de aprovação
em relação ao potencial educativo desses locais. Os entrevistados consideraram que
esses locais, a princípio somente para lazer, contribuiu positivamente para a
aprendizagem do conteúdo divulgado de maneira lúdica. A pesquisa também permitiu
constatar que a Educação Ambiental desenvolvida e aplicada em espaços não formais
de educação é fundamental para a compreensão da preservação das espécies, pois as
informações estão relacionadas ao papel de cada organismo no meio ambiente, o
respeito à vida, à conservação e à preservação.
Os conteúdos teóricos oferecidos com auxílio de atividades lúdicas trouxeram
uma resposta muito mais satisfatória, mostrando um maior interesse dos alunos.
A educação realizada nestes espaços deve enfatizar os motivos de sua
existência e o porquê devem ser conservados bem como sua importância,
despertando curiosidades, paixões e a aproximação das novas gerações para com a
natureza. É apenas conhecendo que se é possível preservar.
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