1) A gestão de recursos naturais e energéticos requer políticas consistentes e previsíveis para promover a sustentabilidade sem impactos retroativos.
2) Um estudo alerta que a aprovação do PL 490/2007 e do marco temporal podem levar à destruição da vegetação nativa na Amazônia Legal.
3) O Complexo Eólico Delta 3 no Maranhão gera 221 MW, mas seus parques causam ruído, interferência em aves e danos ambientais.
Descrição original:
Título original
Gestão de Recursos Naturais e Energéticos (EX-POST FACTO)B (1)
1) A gestão de recursos naturais e energéticos requer políticas consistentes e previsíveis para promover a sustentabilidade sem impactos retroativos.
2) Um estudo alerta que a aprovação do PL 490/2007 e do marco temporal podem levar à destruição da vegetação nativa na Amazônia Legal.
3) O Complexo Eólico Delta 3 no Maranhão gera 221 MW, mas seus parques causam ruído, interferência em aves e danos ambientais.
1) A gestão de recursos naturais e energéticos requer políticas consistentes e previsíveis para promover a sustentabilidade sem impactos retroativos.
2) Um estudo alerta que a aprovação do PL 490/2007 e do marco temporal podem levar à destruição da vegetação nativa na Amazônia Legal.
3) O Complexo Eólico Delta 3 no Maranhão gera 221 MW, mas seus parques causam ruído, interferência em aves e danos ambientais.
Gestão de Recursos Naturais e Energéticos (ex-post facto)
A gestão eficaz de recursos naturais e energéticos é um componente crucial para
a sustentabilidade ambiental e o bem-estar humano. No entanto, os desafios enfrentados nesse campo são multifacetados, sendo a legislação retroativa, um ponto de análise e reflexão. A gestão responsável de recursos naturais, como água, solo, florestas e minerais, é essencial para garantir a disponibilidade desses recursos para as gerações futuras. Da mesma forma, o gerenciamento de fontes energéticas, tanto renováveis quanto não renováveis, requer políticas claras e estáveis para promover a transição para uma matriz energética mais sustentável. No entanto, a aplicação retroativa de leis, especialmente na gestão de recursos, pode criar implicações complexas. Leis ex-post facto podem alterar as regras do jogo, afetando atividades já realizadas sob a legislação anterior. Por exemplo, uma regulamentação retroativa que limita as emissões de uma indústria pode resultar em consequências financeiras significativas para as empresas que operavam dentro dos limites legais anteriores. Além disso, a retroatividade na gestão de terras e áreas naturais pode impactar setores como a exploração florestal ou a conservação ambiental. Uma alteração legislativa que retroativamente proíbe determinadas práticas pode desencadear litígios e desafios para aqueles que estavam em conformidade com a legislação vigente na época. Refletindo sobre estudos de caso, observa-se que a aplicação de leis ex-post facto na gestão de recursos pode gerar incertezas legais e financeiras, afetando a confiança dos investidores e a implementação de práticas sustentáveis. Portanto, é fundamental estabelecer políticas consistentes e previsíveis na gestão de recursos naturais e energéticos. A transição para um modelo mais sustentável deve ser apoiada por leis claras, incentivos adequados e engajamento comunitário, minimizando os impactos negativos retroativos e promovendo a harmonia entre a conservação dos recursos e o desenvolvimento econômico.
MARCO TEMPORAL INDÍGENA
A análise do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) levou em consideração 385 terras indígenas, cujo decreto de homologação foi assinado após a Constituição Federal de 1988. Um estudo alerta para um potencial de destruição da vegetação nativa na Amazônia Legal – abrangendo também parte do Cerrado e Pantanal -, caso sejam aprovados o projeto de lei (490/2007 na Câmara dos Deputados, encaminhado como 2903/2023 no Senado Federal), que restringe a demarcação de terras indígenas, e a fixação do marco temporal pelo Supremo Tribunal Federal.
PARQUE EÓLICO DELTA 3
O Complexo Eólico Delta 3 é um conjunto de parques eólicos de produção de
energia localizado no Maranhão, na região dos Lençóis Maranhenses, em Barreirinhas e Paulino Neves, e que constitui o maior complexo dessa modalidade energética no estado. O complexo possui uma capacidade conjunta de produção de 221 megawatts. A primeira a entrar em operação comercial foi a Delta 3 VI, inaugurado em 13 de julho de 2017, e a última foi a de Delta 3 VIII, em 07 de novembro de 2017. Entre os impactos dos empreendimentos estão a emissão de ruído pelas hélices das torres causando distúrbios do sono, enxaqueca e estresse, interferência nas rotas de aves, modificação da paisagem natural, alteração do modo de vida tradicional e danos aos sistemas ambientais litorâneos. As questões ambientais têm tomado ênfase ao longo dos últimos anos, onde percebeu-se a excessiva ação do homem causando diversos impactos ambientais e impulsionando o acontecimento de desastres naturais (POTTI; ESTRELAII, 2017). A preocupação em frear esses problemas ambientais que afetam tanto o pilar social quanto o econômico das nações, vem sendo enfatizado em grandes eventos internacionais como a Conferência de Estocolmo (1972, Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (1992), a Eco 92 ou Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (1992), dentre outras, resultando na proposta atual das Organizações das Nações Unidas conhecida como Agenda 2030, apresentando objetivos de desenvolvimento sustentável a serem alcançados até o ano de 2030 (PHILIPPI; PELICIONI, 2014) Em suma, a gestão de recursos naturais e energéticos requer não apenas uma abordagem holística e sustentável, mas também a manutenção de políticas legais que assegurem a estabilidade e a justiça para todos os envolvidos, evitando implicações adversas por meio de leis retroativas. REFERÊNCIAS
PHILIPPI, A. Jr.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. In:
Educação ambiental e sustentabilidade [S.l: s.n.], 2014. POTTI, C. M.; ESTRELAII, C. C. Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de um novo pensamento. [s. l.], 2017. PRITCHARD, A. Statistical Bibliography or Bibliometrics. Journal of Documentation, 25, 348-349, (1869). SARTORI, S.; LATRONICO, F.; CAMPOS, L. M.S.. Sustentabilidade e desenvolvimento sustentável: uma taxonomia no campo da literatura. Ambient. soc., São Paulo, v. 17, n. 1, p. 01-22, Mar. 2014.
Tutela jurídica do solo: avaliação do Novo Código Florestal: as Áreas de Preservação Permanente APPs e a conservação da qualidade do solo e da água superficial