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MODULO II- TUTORIA 2 COMO AS SENSACOES SÃO PRODUZIDAS

2. Como as sensações são produzidas?


Figura 1

Figura 3

Figura 2
Figura 1

Figura 3

Figura 4
1 CLASSIFICAR OS RECEPTORES SENSORIAIS QUANTO AO TIPO DE
ESTÍMULO QUE RECEBEM E A POSIÇÃO ANATÔMICA.

Em sua definição mais ampla, a sensibilidade (sensação) é a detecção* consciente


ou subconsciente de mudanças nos ambientes interno e externo. Já a percepção é a
interpretação* consciente das sensações e é uma função principalmente do córtex cerebral.
Entao, sensação é transdução sensorial, ou seja, o estímulo detectado por um receptor e
transduzido em um potencial de ação. Percepção é a interpretação disso.

1.1 CLASSIFICAÇÇÃO DOS RECEPTORES SENSITIVOS

Várias características funcionais e estruturais dos receptores sensitivos podem ser


utilizadas para agrupá-los em classes diferentes. Elas incluem (1) sua estrutura microscópica,
(2) a localização dos receptores e a origem dos estímulos que os ativam e (3) os tipos de
estímulos detectados.

1.1.1 Estrutura microscópica

As terminações nervosas livres são dendritos sem revestimento; eles não


possuem qualquer especialização estrutural que possa ser observada na microscopia óptica. Os
receptores de dor, temperatura, cócegas, prurido e de algumas sensações de tato são
terminações nervosas livres. Receptores para outras sensações somáticas e viscerais, como
pressão, vibração e algumas sensações de tato, são terminações nervosas encapsuladas.
Seus dendritos se encontram em uma cápsula de tecido conjuntivo que se apresenta como
uma estrutura microscópica distinta – por exemplo, os corpúsculos lamelares. Os diferentes
tipos de cápsulas aumentam a sensibilidade ou a especificidade do receptor. Os receptores
sensitivos para alguns tipos de sentidos especiais são células separadas especializadas que
formam sinapses com os neurônios sensitivos. Elas incluem as células ciliadas para a audição
e o equilíbrio na orelha interna, as células receptoras gustatórias nos calículos gustatórios
e os fotorreceptores na retina para a visão.

1.1.2 Com base na posição atômica

Outro modo de agrupar os receptores sensitivos toma como base a localização dos
receptores e a origem dos estímulos que os ativam.
Os exteroceptores (externos) estão localizados na superfície externa do corpo ou
próximos a ela; eles são sensíveis a estímulos que se originam fora do corpo e fornecem
informações a respeito do ambiente externo. Ex: luz, calor, som.
Os interoceptores ou visceroceptores (internos-visceras) estão localizados nos
vasos sanguíneos, nos órgãos viscerais, nos músculos e no sistema nervoso e monitoram as
condições do ambiente interno. Ocasionalmente a ativação dos interoceptores por estímulos
fortes pode ser percebida como dor ou pressão.
Os proprioceptores (noção de espaço) estão localizados nos músculos, nos
tendões, nas articulações e na orelha interna. Eles fornecem informações a respeito da
posição do corpo, da força e da tensão musculares e da posição e do movimento de suas
articulações. Permitem que nós saibamos onde nossa cabeça e nossos membros estão
localizados e como eles estão se movendo, mesmo que nós não olhemos para eles, de modo
que possamos caminhar, digitar ou nos vestir sem utilizar os olhos.

1.1.3 Tipo de estímulo detectado

Um terceiro modo de agrupar os receptores sensitivos se baseia no tipo de estímulo


que eles detectam.
1. Os mecanoceptores são sensíveis aos estímulos mecânicos como deformação,
estiramento ou dobramento das células, estão localizados nos órgãos dos
sentidos e englobam a língua, os olhos, os ouvidos, a pele e as fossas nasais.
ATLAS da Saúde. Fornecem informações a respeito das sensações de tato, pressão,
vibração, propriocepção, audição e equilíbrio.
2. Os termoceptores detectam mudanças na temperatura. São terminações
nervosas livres que possuem campos receptivos na superfície da pele. Duas
sensações térmicas distintas – frio e calor – são detectadas por receptores
diferentes. Os receptores de frio estão localizados no estrato basal da
epiderme e estão ligados a fibras A, mielinizadas, de diâmetro médio, embora
alguns deles façam contato com fibras C, não mielinizadas e de diâmetro
pequeno. Temperaturas entre 10°C e 40°C ativam os receptores de frio. Os
receptores de calor, que não são tão abundantes quanto os receptores de frio,
estão localizados na derme e estão ligados a fibras C não mielinizadas e de
diâmetro pequeno; eles são ativados em temperaturas entre 32°C e 48°C. Os
receptores de frio e de calor se adaptam rapidamente após o início de um
estímulo, porém, como dito anteriormente, eles continuam a gerar impulsos com
frequências menores durante um estímulo prolongado. Temperaturas abaixo de
10°C e acima de 48°C ativam principalmente os receptores de dor e não os
termoceptores, que produzem sensações dolorosas, como discutiremos a
seguir.
3. Os nociceptores (dor- alerta) respondem a estímulos dolorosos resultantes de
danos físicos ou químicos a um tecido, são receptores de dor, com terminações
nervosas livres encontradas em todos os tecidos do corpo, exceto no encéfalo.
4. Os fotorreceptores detectam a luz que alcança a retina dos olhos.
5. Os quimiorreceptores detectam substâncias químicas na boca (paladar), no
nariz (odor- olfato) e nos líquidos corporais. Papilas não são todas que tem
função de gustação.
6. Os osmorreceptores detectam a pressão osmótica nos líquidos corporais,
além do SNC, os osmorreceptores podem estar presentes em terminais neurais
aferentes localizados nas regiões periféricas ao longo da parte superior do
sistema digestório (orofaringe), região mesentérica e esplâncnica, veia
porta, fígado e vasos sanguíneos renais e intestinais. Informações oriundas
desses locais seguem pelo nervo vago ou nervos sensoriais espinais/craniais
para NTS, NPBL, substância cinzenta periaquedutal e tálamo.
Os nervos podem ter outras funções além da dele, mas alguns não pq são bem
específicos.
Recptores Tonicos (determina a duração e o estimulo- continuo, lento) e Fasicos
(passa rápido, transitório).
Corpusculo de Pacini, terminações de Rufini.
O nociceptores tem o linear muito alto.

AIRES. Fisiologia. 2018.


TORTORA. Princípios de anatomia e fisiologia. 2018.
FIGURA 3.9 Tipos de mecanorreceptores encontrados na pele com ou sem pelos.
Linda Costanzo.

2 IDENTIFICAR OS TIPOS DE NEURÔNIOS E SUAS PARTES BÁSICAS.


2.1 TIPOS DE NEURONIOS

Os neurônios são classificados morfologicamente em três tipos principais, de


acordo com seu formato e o arranjo de seus prolongamentos. Os principais tipos de
neurônios são os seguintes (Fig. 9-4): ROSS também classifica nesses três.

•Os neurônios bipolares possuem dois prolongamentos que emanam do corpo


celular, um único dendrito e um único axônio. Neurônios bipolares estão localizados nos
gânglios coclear e vestibular, bem como no epitélio olfatório da cavidade nasal.

•Os neurônios pseudounipolares (unipolares) possuem um único prolongamento


que emana do corpo celular, mas esse prolongamento, em seguida, se ramifica em um ramo
periférico e um ramo central. O ramo central entra no SNC, enquanto o ramo periférico segue
para seu destino no corpo. Cada um desses prolongamentos é, sob o ponto de vista morfológico,
um axônio, e pode propagar impulsos nervosos, embora a região mais distal do ramo periférico
se arborize e apresente pequenas extremidades dendríticas, o que indica sua função receptora.
Os neurônios pseudounipolares se desenvolvem como neurônios bipolares embrionários, cujos
prolongamentos migram ao redor do corpo celular durante o desenvolvimento e, finalmente, se
fundem, formando um único prolongamento, que, conforme descrito, se bifurca em dois
prolongamentos. Durante a transmissão dos impulsos nervosos, o impulso passa da extremidade
do prolongamento periférico para o prolongamento central sem envolver o corpo celular.
Neurônios pseudounipolares estão presentes nos gânglios da raiz dorsal e em alguns gânglios
dos nervos cranianos.

•Os neurônios multipolares, o tipo de neurônio mais comum, apresentam vários


arranjos de múltiplos dendritos que emanam do corpo celular, assim como também possuem
um único axônio. Neurônios multipolares estão presentes por todo o sistema nervoso, e a
maioria é de motoneurônios (na terminologia mais antiga, eles eram denominados de neurônios
motores). Alguns neurônios multipolares recebem sua denominação de acordo com a
morfologia de seus corpos celulares (p. ex., neurônios piramidais) ou segundo o cientista que
primeiro os descreveu (p. ex., neurônios de Purkinje).
FIGURA 9-4 Esquemas dos vários tipos de neurônios. A ramificação dos dendritos, que resulta em numerosas
extremidades para contatos sinápticos, permite que um neurônio receba e integre múltiplos e talvez – como nos
neurônios de Purkinje do cerebelo, por exemplo – até mesmo milhares de impulsos.
TRATADO DE HISTOLOGIA.

Figura 12.2 Diagrama ilustrando diferentes tipos de neurônios. Os corpos celulares dos neurônios
pseudounipolares (unipolares), bipolares e pós-sinápticos autônomos estão localizados fora do sistema
nervoso central (SNC). As células de Purkinje e as células piramidais restringem-se ao SNC; muitas
delas apresentam arborizações dendríticas elaboradas, que facilitam a sua identificação. O ramo
axônico central e todos os axônios estão indicados em verde. ROSS.

2.2 PARTES BASICAS

Os componentes funcionais de um neurônio incluem: corpo celular, axônio,


dendritos e junções sinápticas.

Figura 12.1 Diagrama de um neurônio motor. O corpo celular, os dendritos e a porção proximal do axônio estão
no sistema nervoso central (SNC). O axônio deixa o SNC e, quando está no sistema nervoso periférico (SNP),
faz parte de um nervo (não mostrado) que segue o seu trajeto até seus efetores (músculo estriado). No SNC, a
mielina do axônio é produzida por um oligodendrócito e faz parte dele; no SNP, a mielina é produzida por uma
célula de Schwann e faz parte dela.

1. Dendritos: são prolongamentos citoplasmáticos, que recebem estímulos de


outros neurônios ou do ambiente externo. A principal função dos dendritos
consiste em receber informações de outros neurônios ou do ambiente externo
e em transportar essa informação até o corpo celular. Em geral, os dendritos
estão localizados próximo do corpo celular; apresentam maior diâmetro que os
axônios e geralmente são não mielinizados e afunilados. Os dendritos formam
ramificações extensas, denominadas árvores dendríticas, elas aumentam
significativamente a área de superfície receptora de um neurônio. Na
maioria dos neurônios excitatórios, há espinhos dendríticos. Corpusculos de
Nill.

Em geral, o conteúdo do citoplasma perinuclear do corpo celular e o


do citoplasma dos dendritos são muito semelhantes. Outras organelas
características do corpo celular, incluindo ribossomos e RER, são encontradas
nos dendritos, particularmente na sua base. Além disso, pequenos complexos
de Golgi periféricos, que são estruturas funcionais individualizadas não
conectadas com o complexo de Golgi no corpo celular, são encontrados no
citoplasma de dendritos e atuam como centros de nucleação para
microtúbulos.

2. Corpo celular (pericário): (também chamado de soma- função mais


metabólica) de um neurônio contém o núcleo e as organelas que mantêm a
célula. Os prolongamentos que se estendem a partir do corpo celular
constituem a única característica estrutural comum de todos os neurônios. A
maioria dos neurônios tem apenas um axônio. A sinapse estabelece contato
com outro neurônio ou com uma célula efetora (p. ex., uma célula muscular
ou uma célula epitelial glandular).

O corpo celular de um neurônio apresenta características de uma célula


produtora de proteína. O corpo celular é a região dilatada do neurônio que
contém um grande núcleo eucromático, com um nucléolo proeminente, e
citoplasma perinuclear circundante. O citoplasma perinuclear contém uma
quantidade abundante de retículo endoplasmático rugoso (RER) e
ribossomos, características condizentes com a sua alta atividade de síntese
proteica (crescimento e desenvolvimento).

O citoplasma perinuclear também contém numerosas mitocôndrias, um


grande complexo de Golgi perinuclear, lisossomos, microtúbulos, centro
organizador de microtúbulos (COMT) (centrossomo), neurofilamentos
(filamentos intermediários), vesículas de transporte e inclusões
citoplasmáticas. A localização do COMT no citoplasma perinuclear
corresponde, em geral, ao local da origem do axônio. Essa área do corpo celular,
denominada cone axônico, onde conecta o corpo celular do axônio, é
desprovida de grandes organelas citoplasmáticas e atua como ponto de
referência para distinguir entre axônios e dendritos.
Figura 12.3 Diagrama esquemático mostrando o arranjo dos neurônios motores e sensitivos.

3. Axônio: principal função consiste em transmitir a informação do corpo


celular para outro neurônio ou para uma célula efetora tal como uma célula
muscular.

O axônio origina-se do cone axônico. Em geral, o cone axônico é


desprovido de organelas citoplasmáticas grandes. No entanto, microtúbulos,
neurofilamentos, mitocôndrias e vesículas passam para o axônio pelo cone
axônico. A região do axônio entre o ápice do cone axônico e o início da bainha
de mielina é denominada segmento axônico inicial (SAI). A composição
molecular da membrana plasmática do SAI atua como uma barreira à difusão
para impedir a passagem de proteínas e lipídios que não pertencem à
membrana plasmática axônica.

Nós de Ranvier – são tipo quebras, espaços entre as bainhas de mielina, não mielinizados. Linda
Costanzo fala em nós.

No SNP, as células de Schwann produzem a bainha de mielina. A principal função das células
de Schwann consiste em sustentar as fibras das células nervosas mielinizadas e não
mielinizadas. ROSS.
Figura 12.7 Organização dos microtúbulos nos axônios e nos dendritos. ROSS HISTOLOGIA.

As partes básicas de um neurônio são os dendritos, o corpo celular e o axônio.


TORTORA.
Função
Interneuronio
Aferente
Eferente

3 DESCREVER O PAPEL DA BAINHA DE MIELINA NA TRANSMISSÃO DO


IMPULSO NERVOSO, COMPOSIÇÃO E LOCALIZACAO.
A mielina mais lipida é um isolante de axônios que aumenta a resistência da
membrana e diminui sua capacitância (capacidade de armazenar energia) para aumentar sua
velocidade. Ao aumentar a *resistência da membrana, a *corrente é forçada a seguir pelo
interior do axônio e, assim, há *menor perda de corrente na membrana da célula
(aumentando a constante de comprimento); com mais corrente seguindo pelo axônio, *a
velocidade de condução aumenta. Ao diminuir a *capacitância da membrana, as *correntes
locais a despolarizam com maior rapidez, o que também *aumenta a velocidade de
condução. Para que os potenciais de ação sejam conduzidos pelos nervos mielinizados, a
bainha de mielina deve apresentar quebras periódicas (os nós de Ranvier), nos quais os
canais de Na+ e K+ se concentram. Assim, nos nós, as correntes iônicas necessárias para o
potencial de ação podem fluir pela membrana. Entre os nós, a resistência da membrana é
muito alta e a corrente é forçada a fluir rapidamente pelo axônio até o próximo nó, onde
o próximo potencial de ação pode ser gerado. Assim, o potencial de ação parece “pular” de
um nó de Ranvier até o outro, isso é denominado condução saltatória.

Se todo o axônio fosse recoberto pela bainha lipídica de mielina, não haveria
potenciais de ação, já que não existiriam as interrupções de baixa resistência por onde
ocorre o fluxo de corrente despolarizante. LINDA COSTANZO.

Por sua vez, a diminuição da capacitância diminui o retardo da variação de


potencial da membrana. Assim, a eficiência com que as correntes locais despolarizam os
segmentos de membrana adiante de um impulso nervoso se torna maior, aumentando a
velocidade de condução dos potenciais de ação. Os axônios mielinizados de menor calibre
conduzem impulsos nervosos com velocidade bem mais alta que axônios amielínicos de
calibre consideravelmente maior.

A importância da mielina para o funcionamento do sistema nervoso é ilustrada


pelo resultado dramático de uma doença desmielinizante chamada esclerose múltipla, uma
patologia autoimune com forte componente genético. Na esclerose múltipla, reações
inflamatórias focais destroem a mielina em vários sítios no sistema nervoso central e
periférico, resultando em redução da velocidade de condução de impulsos nervosos, que
pode ser detectada por diversos testes eletrofisiológicos clínicos, como o registro de potenciais
evocados ou medidas de latência de respostas periféricas à estimulação elétrica percutânea. A
patologia afeta indistintamente sistemas sensoriais, motores e cognitivos, produzindo
múltiplos sinais e sintomas neurológicos.

Em criança tem menos bainha pq seus neurônios ainda não estão totalmente
formados.
Figura 14.5 Propagação de potencial de ação em axônio mielinizado. Em razão da alta resistência e da baixa capacitância das
regiões mielinizadas, as correntes locais tendem a fluir predominantemente na direção dos nós de Ranvier, nos quais estão
concentrados os canais para sódio dependentes de voltagem. Os potenciais de ação são gerados somente nos nós de Ranvier,
sucessivamente ao longo do tempo (t1-t3), caracterizando a chamada condução saltatória. MARGARIDA.

4 DESCREVER O PROCESSO DE CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO


(NEURONIOS, POTENCIAL DE AÇÃO, TRANSMISSAO SINAPTICA E
NEUROTRANSMISSORES)

4.1 FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO

Ordem: Potencial de membrana, Potencial Gradual, Potencial de ação e Sinapse


A velocidade de propagação de um potencial de ação é afetada por três fatores
principais: mielinização, diâmetro do axônio e temperatura.
1.Mielinização. Como você aprendeu há pouco, os potenciais de ação se propagam
mais rapidamente pelos axônios mielinizados do que pelos não mielinizados.
2.Diâmetro do axônio. Axônios com diâmetros maiores propagam os potenciais
de ação mais rapidamente que os de menor diâmetro, devido a sua maior superfície.
3.Temperatura. Os axônios propagam os potenciais de ação mais lentamente
quando são resfriados. TORTORA.

Nos axônios não mielinizados ocorre a condução contínua; nos mielinizados, a


condução saltatória. Observe abaixo.
Figura 12.21 Propagação de um potencial de ação em um neurônio após sua geração na zona-gatilho. Para ver a
diferença de velocidade de uma continua e descontinua.
TORTORA. Exemplo do grilo e da formiga.

4.2 CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS

Atlas Colorido.

4.3 SINAPSES ELÉTRICAS E QUÍMICAS

Nas sinapses elétricas, a comunicação se dá pela passagem direta de corrente


elétrica de uma célula para outra. Nas sinapses químicas, a transmissão da informação depende
da liberação de um mediador químico (neurotransmissor) que age sobre a célula seguinte da
cadeia.
As sinapses elétricas são regiões de aposição da membrana celular de duas células
contíguas, em regiões especializadas denominadas junções comunicantes ou gap junctions. A
transmissão de informação por junções comunicantes se dá por propagação direta de correntes
iônicas, permitindo a passagem instantânea de informação entre as duas células. Em geral,
a corrente elétrica flui livremente nos dois sentidos por meio das junções comunicantes. Em
alguns casos, no entanto, as junções apresentam propriedades retificadoras, isto é, permitem a
passagem de corrente predominante ou exclusivamente em um dos dois sentidos.

Figura 12.23 Transmissão de sinal em uma sinapse química. Por meio da exocitose de vesículas
sinápticas, um neurônio pré-sináptico libera moléculas de neurotransmissores. Após se difundir pela
fenda sináptica, o neurotransmissor se liga a receptores na membrana plasmática do neurônio pós-
sináptico e produz um potencial pós-sináptico.

Sinapse de neurônios é a comunicação entre um neurônio e outro ou entre


neurônio e musculo (neuromuscular), a química precisa de neurotransmissores para ativar
o outro neurônio, pois tem uma fenda sináptica que impede a comunicao direta entre eles.

A sinapse depende do cálcio, quando chega o potencial de ação chega no final do


neurônio abre os canais de cálcio e ele entra (fica de fora da célula naturalmente), e com isso
a vesícula se rompe e libera o neurotransmissor pela membrana pre sináptica , sem o cálcio
não libera neurotransmissores, logo após os esses neurotransmissores se ligam a receptores
que existem na membrana pos sináptica, o que altera a permeabilidade da membrana
fazendo com que alguns canais se abram e alguns se fecham, o que entra são os ions, os
neurotransmissores podem ser vários e podem ser inibitórios ou excitatórios, dependendo do
efeito que for gerado.

Receptor Ionotrópico- ele se abre ou se fecha quando o neurotransmissor liga,


mais rápido, funciona como um canal.
Receptor Metabotrópico- são receptores acoplados a proteína G, que são
proteínas que tem na face interna da membrana, quando o neurotransmissor se liga a esses
receptores tem que ocorrer mudanças dentro das células, ou pela própria proteína ou
ativando algum mensageiro e vão abrir os canais, ele tem que alterar algo dentro da célula
para so então abrir ou fechar o canal, demora mais, mas dura mais tempo.

Calmodulina- papel: proteína regulatório, difusão do cálcio para o interior que


ativa essa proteína.

FIG. 6.12 Receptores de neurotransmissores. São mostrados a estrutura básica e o mecanismo de ação
para os canais iônicos dependentes do ligante (receptores ionotrópicos) (A) e para os receptores
acoplados à proteína G (metabotrópicos) (B). Berne&Levy.

Sinapses dependendo do ion pode ser Excitatorias- Na+ (PEPSs)- continua,


promove despolarização, aumenta a chance de dar continuidade ao processo ou Inibitorias (
PIPSs) inibe, hiperpolariza, diminui a chance de continuar um potencial de ação, tem a entrada
de Cl que é negativo e deixa a célula mais hiperpolarizada, pos sinápticos, que são um tipo de
potencial granulado, são locais e variam na amplitude, se eles forem sucifientes eles geram um
potencial de ação

Muitas Sinapses ocorre ao mesmo tempo em um neurônio, n quer dizer que vai ocorrer o
potencial de ação pq precisa chegar em -55 que o linear

Sensacao Temporal: varias sinapses acontecendo ao mesmo tempo


Sensacao Espacial: em regiões próximas pode ocorrer sinapses simultâneas

4.4 O POTENCIAL DE AÇÃO (PROCESSO DE CONDUÇÃO DOS IMPULSOS


NERVOSOS).

As propriedades passivas da membrana neuronal podem ser compreendidas pela


aplicação de um circuito elétrico equivalente de membrana. Esse circuito é composto por uma
resistência elétrica, representando o conjunto de vias de passagem de corrente (p. ex., os
canais iônicos), em paralelo com uma capacitância, que deriva do armazenamento de carga
elétrica pela membrana.
Propagação dos Potenciais de Ação: Perpetua por todo o neurônio. A propagação
dos potenciais de ação por uma fibra nervosa ou muscular ocorre por meio da disseminação de
correntes locais das regiões ativas às regiões inativas adjacentes. Em repouso, todo o axônio
apresenta o potencial de membrana de repouso e o interior da célula é negativo (-70mV).
Os potenciais de ação começam no segmento inicial do axônio, mais próximo ao corpo do
neurônio. Esses potenciais se propagam pelo axônio por meio da disseminação de correntes
locais.

FIGURA 1.15 Disseminação da despolarização por um axônio por meio de correntes locais. A, O segmento
inicial de um axônio disparou um potencial de ação e a diferença de potencial através da membrana celular
foi revertida, tornando o interior positivo. A área adjacente permanece com o potencial de membrana em
repouso, com o interior negativo. B, No sítio ativo, as cargas positivas dentro do neurônio fluem para a área
em repouso adjacente. C, O fluxo local de correntes faz com que a área adjacente seja despolarizada até o
limiar e dispare potenciais de ação; a região ativa é repolarizada, voltando a apresentar o potencial de
membrana em repouso. Na (+) e K (-).

Na Figura 1.15A, o segmento inicial do axônio é despolarizado até o limiar e


dispara um potencial de ação (a região ativa). Devido à corrente de influxo de Na+, no pico do
potencial de ação, a polaridade do potencial de membrana é revertida e o interior da célula se
torna positivo. A região adjacente do axônio continua inativa, com seu interior celular negativo.
A Figura 1.15B ilustra a disseminação da corrente local da região ativa
despolarizada à região inativa adjacente. No sítio ativo, as cargas positivas no interior da
célula fluem em direção às cargas negativas no sítio inativo adjacente. Esse fluxo de corrente
faz com que a região adjacente se despolarize até o limiar.
Na Figura 1.15C, a região adjacente do axônio, tendo sido despolarizada até o
limiar, agora dispara um potencial de ação. A polaridade de seu potencial de membrana é
revertida e o interior da célula fica positivo. Nesse momento, a região ativa original foi
repolarizada, voltando ao potencial de membrana de repouso e restaurando sua polaridade
negativa interior. O processo continua e transmite o potencial de ação de forma sequencial
pelo axônio.

Sequência de eventos na transmissão sináptica. Um potencial de ação (A) chega à


terminação pré-sináptica, produz uma corrente de cálcio (B), que resulta na liberação dos
neurotransmissores. A combinação deste com seus receptores produz um potencial pós-
sináptico excitador (C), que, se atingir o limiar, resulta em um potencial de ação (D). Observe
o retardo na transmissão (de cerca de 1 ms) da estrutura pré-sináptica para a estrutura pós-
sináptica. AIRES. Fisiologia. 2018.
K+ ficam de dentro (-) e Na+ sódio (+). Estando em repouso a -70mV, ai quando
chega um estímulo os canais de sódio se abrem rapidamente permitindo a entrada de sódio para
dentro da membrana da célula, isso chama de despolarização (voltagem sobe muito), com o
impulso começa a abrir canais de potássio e fecha os de sódio e ocorre a repolarizacao e a
inversão das cargas (a mV caindo). Eles invertem os sinais mas depois volta ao estado natural.
Despolarização é o processo de tornar o potencial de membrana menos negativo. Já a
hiperpolarização é o processo de tornar o potencial de membrana menos positivo.
Não fica mais positivo pq é muito rápido

4.5 A NATUREZA QUÍMICA DO NEUROTRANSMISSOR DETERMINA O TIPO DE


RESPOSTA DESSA SINAPSE NA GERAÇÃO DE IMPULSOS NEURONAIS.

A liberação do neurotransmissor pelo componente pré-sináptico pode causar


excitação ou inibição na membrana pós-sináptica:

• Nas sinapses excitatórias, a liberação de neurotransmissores, tais como


acetilcolina, glutamina ou serotonina, abre os canais de Na+ regulados por transmissor (ou
outros canais catiônicos), determinando um influxo de Na+ que provoca reversão local da
voltagem da membrana pós-sináptica até um nível limiar (despolarização). Isso resulta no início
de um potencial de ação e geração de um impulso nervoso

• Nas sinapses inibitórias, a liberação de neurotransmissores, como o ácido gama-


aminobutírico (GABA) ou a glicina, abre os canais de Cl– regulados por transmissor (ou
outros canais aniônicos), provocando a entrada de Cl– na célula e a hiperpolarização da
membrana pós-sináptica, tornando-a até mesmo mais negativa. Nessas sinapses, a geração de
um potencial de ação torna-se, então, mais difícil. ROSS HISTOLOGIA.

Figura 5-4. Características funcionais da bomba de Na+-K+ e os canais de “vazamento” de K+. ADP,
difosfato de adenosina; ATP, trifosfato de adenosina. Os canais de “vazamento” de K+ também se ligam
aos canais de vazamento de Na+.

1. Potencial de membrana ou potencial de repouso (-70mV- quando n esta sendo


estimulado)- é a diferença de carga que toda membrana tem, tem ions dentro e fora da
célula (cátion + e anion -). Tem mais carga negativa dentro das células. Fica no corpo
celular e vai passando pelo axônio ne? Quando eles são excitados gera um potencial de
ação. O potencial de membrana toda célula possui, o potencial de ação so células
excitáveis são capazes de gerar, que são neurônios e células excitáveis.

Repouso: Potássio dentro, sódio fora (bomba de sódio e potássio- transporte ativo).

1:23joga 3 para fora (-) e devolve 2 (+) para dentro vai trocando as cargas ficando mais carga
negativa fora.

Era -70mV mas ao entrar mais carga positiva ele vai ficando mais positivo.

Potencial Passiva ou eletrônica


Figura 4.1 Potencial elétrico negativo na face interna da membrana causado pelas cargas elétricas negativas
(proteínas) predominantes no meio intracelular. Em repouso, na maior parte das células há apenas canais de
potássio permeáveis, abertos. MOURAO&ABRAMOV.

4.6 BIOELETROGÊNESE

Despolarizacao- abre os canais de sódio e ele entra, ficando mais positiva do que estava, curva
subindo

Repolarizacao- voltar para o -70mV, descida no gráfico, agora os canais de potássio saem e
tira as cargas positivas deixando mais negativo.

Hiperpolarizacao- ficar mais negativo, fica -80, -90mV, seria a fase que desde muito muito
depois que repolariza
FIG. 5.4 Componentes do Potencial de Ação com Relação ao Tempo e à Voltagem. Os marcadores indicam
os períodos refratários absoluto e relativo. Observe que a escala temporal para os primeiros milissegundos
foi expandida para maior clareza. PMR, potencial de membrana em repouso. Berne&Levy.

Periodo Refratario- não esta respondendo aquele estímulo pode ser absoluto (quase o tempo
todo, absolutamente refratário, a qualquer nova estimulação por mais forte que seja ele o
neurônio não vai responder, pq os canais dependentes de voltagem estão inativados) .

Relativo (no final, esta quase pronto para receber um novo estímulo- durante a última parte do
potencial de ação e durante o período de pós-hiperpolarização, a célula consegue disparar um
segundo potencial de ação; contudo, é necessário um estímulo mais intenso do que o normal
para retornar ao potencial de repouso) Berne e Levy

Tipos de canais:

1. de Vazamento - esta o tempo todo aberto pode sair ou entrar, não tem uma portinha que
abre e fecha.
2. Dependentes de voltagem - dependente da voltagem da membrana ele vai estar aberto
ou fechado.
3. Dependentes de ligantes - depende do que ligar nele ele estará aberto ou fechado

Dor, som, temperatura, tudo tem que virar um potencial de ação (elétrico)
Potenciais Graduados a resposta sobre o potencial de membrana é proporcional à
intensidade do estímulo e é chamada de potencial graduado, independentemente de ele causar
despolarização, hiperpolarização ou estabilização do potencial de membrana, ai vamos ver se
chega ao limite para causar o potencial de ação ou não. MARGARIDA.

Tem o potencial receptor- muda o potencial (altura da curva), de acordo com a intensidade.
Diferente do potencial de ação que pode ser transportado com a mesma forca e intensidade para
todos os lados esse não consegue, ele leva ate um neurônio e assim que chega lá gera um
potencial de ação. FISIOLOGIA HUMANA, Stanfield.

Quando recebe um estímulo começa o potencial de ação, ele é “tudo ou nada”


quando ele começa ele vai ate o final se não ele nem começa. A linha linear é o limite para
disparar se for ate -55mV vai ate o final.

O potencial de ação não é mais fraco nem mais forte, mas muda a frequência
que é o quanto repete para um certo intervalo de tempo, o que torna perceptível a diferenciação
do som forte (maior frequência) e fraco (menor frequência).

Dineína e cinesina: proteínas motoras associadas aos microtúbulos.

Microtúbulos e proteínas motoras são responsáveis pelos fluxos axonais. Uma


delas é a dineína, que toma parte no fluxo retrógrado (trás- desloca material do corpo celular
para a periferia do axônio); a outra é a cinesina, que participa do fluxo anterógrado (leva-
desloca material do terminal axônico para o corpo celular.). Ambas também atuam como
ATPases, que rompem uma ligação do trifosfato de adenosina (ATP), liberando energia
necessária para o movimento.

Somestesia: dor, frio, calor e pressão

Sinestesia: estímulos dos protoceptores (neurônios capitando os estímulos dos


músculos esqueléticos).

Nervos: conjuntos de axônios

Natureza passiva ou eletrônica

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