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REVISÃO PARA AS PROVAS

ELABORADAS PELA
FUNDAÇÃO GETÚLIO
VARGAS (FGV)
PARA O CARGO DE
JUIZ SUBSTITUTO

POR ANA PAULA DIAS


LEIS.DIGITAL POR ANA PAULA DIAS
SOBRE O MATERIAL
A repetição de assuntos nas provas elaboradas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) não
é novidade para ninguém.

A partir dessa percepção, passei a organizar em um único documento os assuntos, artigos,


súmulas e julgados cobrados nas questões objetivas das provas para o cargo de Juiz
Substituto elaboradas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV):

• Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (edital 01/06/2021) - #FGV (TJPR-21)


• Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (edital 01/10/2021) - #FGV (TJAP-22)
• Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (edital 10/05/2022) - #FGV (TJSC-22)
• Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (edital 19/07/2022) - #FGV (TJPE-22)
• Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul (edital 16/01/2023) - #FGV (TJMS-23)
• Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo (edital 03/04/2023) - #FGV (TJES-23)
• Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (edital 04/09/2023) - #FGV (TJPR-23)
• Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (edital 14/08/2023) - #FGV (TJGO-23)

O presente material, organizado por disciplina e nos respectivos blocos, foi desenvolvido
para proporcionar um estudo direcionado e uma revisão muito mais objetiva.

Os dispositivos, em sua maioria, foram incluídos na íntegra para uma melhor abordagem do
assunto, mas o parágrafo, inciso ou a alínea que foi exigido(a) na questão está grafado em
negrito e indicado com a hashtag da prova.

As questões foram acrescentadas após os assuntos e você pode escolher o material com o
gabarito no rodapé da respectiva página ou ao nal de cada disciplina; neste caso o número
da questão está linkado com o gabarito e vice-versa.

Assim como preparei este material para a minha aprovação, desejo que faça diferença
para a sua!

Se for do seu interesse, no site LEIS.DIGITAL compartilho também os


informativos resumidos do STF e do STJ.

Dezembro de 2023
Ana Paula Dias
(@APDays)

Encontrou algum erro no material? Encaminhe um e-mail (leisdigital@gmail.com).

Não é demais lembrar que a reprodução, cópia, divulgação ou distribuição indevida deste material, por
quaisquer meios e a qualquer título, é vedada por lei, sujeitando-se os infratores à responsabilização
civil e criminal.

LEIS.DIGITAL POR ANA PAULA DIAS


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SUMÁRIO
BLOCO I
Direito Civil
Direito Processual Civil
Legislação Complementar
Direito do Consumidor
Direito da Criança e do Adolescente

BLOCO II
Direito Penal
Direito Processual Penal
Legislação Complementar
Direito Constitucional
Direito Eleitoral

BLOCO III
Direito Empresarial
Direito Tributário e Financeiro
Direito Ambiental
Direito Administrativo
Direito Previdenciário
Direito Estadual
Noções Gerais de Direito e Formação Humanística
Direitos Humanos

Adquira a versão completa


no site http://LEIS.DIGITAL

LEIS.DIGITAL POR ANA PAULA DIAS


BLOCO I
DIREITO CIVIL
CÓDIGO CIVIL 7
DAS PESSOAS (ARTS. 1º A 78) 7
Das Pessoas Naturais (arts. 1º a 39) 7
(6) Questão(ões) 8
Da Ausência (arts. 22 a 39) 11
(1) Questão(ões) 12
Das Pessoas Jurídicas (arts. 40 a 69) 12
(3) Questão(ões) 14
Do Domicílio (arts. 70 a 78) 15
(1) Questão(ões) 16
DOS BENS (ARTS. 79 A 103) 17
(2) Questão(ões) 18
DOS FATOS JURÍDICOS (ARTS. 104 A 232) 19
Do Negócio Jurídico (arts. 104 a 184) 19
(1) Questão(ões) 19
Dos Defeitos do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165) 20
(3) Questão(ões) 21
Da Invalidade do Negócio Jurídico (arts. 166 a 184) 22
(4) Questão(ões) 23
Da Prescrição e da Decadência (arts. 189 a 211) 24
(4) Questão(ões) 27
DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES (ARTS. 233 A 965) 29
Das Modalidades das Obrigações (arts. 233 a 285) 29
(2) Questão(ões) 30
Da Cessão de Crédito (arts. 286 a 298) 30
(1) Questão(ões) 31
Do Objeto do Pagamento e Sua Prova (arts. 313 a 326) 31
(1) Questão(ões) 31
Da Dação em Pagamento (arts. 356 a 359) 32
(1) Questão(ões) 32
Da Novação (arts. 360 a 367) 32
(1) Questão(ões) 33
Da Compensação (arts. 368 a 380) 33
(2) Questão(ões) 34
Do Inadimplemento das Obrigações (arts. 389 a 420) 34
(1) Questão(ões) 35
Das Perdas e Danos (arts. 402 a 405) 35
(1) Questão(ões) 35
Da Cláusula Penal (arts. 408 a 416) 36
(2) Questão(ões) 37
Dos Vícios Redibitórios (arts. 441 a 446) 38
(2) Questão(ões) 38
Da Evicção (arts. 447 a 457) 39
(1) Questão(ões) 39
Da Compra e Venda (arts. 481 a 532) 39
(3) Questão(ões) 41
Do Contrato Estimatório (arts. 534 a 537) 42
(1) Questão(ões) 42
Da Doação (arts. 538 a 564) 43
(3) Questão(ões) 44

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Do Comodato (arts. 579 a 585) 44
(1) Questão(ões) 45
Do Mandato (arts. 653 a 692) 45
(1) Questão(ões) 46
Do Seguro (arts. 757 a 802) 47
(3) Questão(ões) 48
Da Fiança (arts. 818 a 839) 49
(1) Questão(ões) 50
Da Transação (arts. 840 a 850) 50
(2) Questão(ões) 51
Da Responsabilidade Civil (arts. 927 a 954) 52
(7) Questão(ões) 55
DO DIREITO DAS COISAS (ARTS. 1.196 A 1.510-E) 58
Da Posse e sua Classi cação (arts. 1.196 a 1.203) 58
(1) Questão(ões) 58
Dos Efeitos da Posse (arts. 1.210 a 1.222) 58
(1) Questão(ões) 59
Da Aquisição da Propriedade Móvel (arts. 1.260 a 1.274) 59
(2) Questão(ões) 60
Das Árvores Limítrofes (arts. 1.282 a 1.284) 61
(1) Questão(ões) 61
Da Passagem Forçada (art. 1.285) 62
(1) Questão(ões) 62
Dos Limites entre Prédios e do Direito de Tapagem (arts. 1.297 e 1.298) 62
(1) Questão(ões) 63
Do Condomínio Geral (arts. 1.314 a 1.330) 63
(1) Questão(ões) 64
Do Condomínio Edilício (arts. 1.331 a 1.358-A) 64
(5) Questão(ões) 66
Do Condomínio em Multipropriedade (arts. 1.358-B a 1.358-U) 67
(1) Questão(ões) 68
Do Usufruto (arts. 1.390 a 1.411) 68
(1) Questão(ões) 69
Do Penhor, da Hipoteca e da Anticrese (arts. 1.419 a 1.510) 69
(2) Questão(ões) 70
Da Laje (arts. 1.510-A a 1.510-E) 70
(1) Questão(ões) 71
DO DIREITO DE FAMÍLIA (ARTS. 1.511 A 1.783-A) 72
Da Invalidade do Casamento (arts. 1.548 a 1.564) 72
(1) Questão(ões) 72
Do Exercício do Poder Familiar (art. 1.634) 72
(1) Questão(ões) 73
Do Regime de Bens entre os Cônjuges (arts. 1.639 a 1.688) 73
(1) Questão(ões) 74
Do Regime de Comunhão Parcial (arts. 1.658 a 1.666) 74
(2) Questão(ões) 75
Do Regime de Comunhão Universal (arts. 1.667 a 1.671) 75
(1) Questão(ões) 76
Dos Alimentos (arts. 1.694 a 1.710) 76
(1) Questão(ões) 77
Do Usufruto e da Administração dos Bens de Filhos Menores (arts. 1.689 a 1.693) 77
(2) Questão(ões) 79
Da União Estável (arts. 1.723 a 1.727) 79
(1) Questão(ões) 80
DO DIREITO DAS SUCESSÕES (ARTS. 1.784 A 2.027) 81

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Da Herança e de sua Administração (arts. 1.791 a 1.797) 81
(1) Questão(ões) 81
Da Vocação Hereditária (arts. 1.798 a 1.803) 81
(4) Questão(ões) 83
Da Sucessão Legítima (arts. 1.829 a 1.856) 84
(4) Questão(ões) 86
Da Sucessão Testamentária (arts. 1.857 a 1.990) 87
(4) Questão(ões) 89
Dos Sonegados (arts. 1.992 a 1.996) 89
(1) Questão(ões) 90

GABARITO 91

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CÓDIGO CIVIL
Das Pessoas (arts. 1º a 78)
Das Pessoas Naturais (arts. 1º a 39)
Da Personalidade e da Capacidade (arts. 1º a 10)

Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil


os menores de 16 (dezesseis) anos. (Redação dada pela Lei n. 13.146/2015) #FGV (TJPE-22/
TJMS-23)

Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:


(Redação dada pela Lei n. 13.146/2015) #FGV (TJMS-23)
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; #FGV (TJPE-22)
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei n. 13.146/2015)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
vontade; (Redação dada pela Lei n. 13.146/2015)
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.
(Redação dada pela Lei n. 13.146/2015)

Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa ca


habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o
menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria. #FGV (TJPR-23)

Dos Direitos da Personalidade (arts. 11 a 21)

Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o
sobrenome. #FGV (TJPR-21/TJAP-22)

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É admissível a exclusão de prenome da criança na hipótese em que o pai informou, perante o
cartório de registro civil, nome diferente daquele que havia sido consensualmente escolhido
pelos genitores. STJ. REsp 1.905.614-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade,
julgado em 04/05/2021, DJe 06/05/2021 (Inf. 695) #FGV (TJPR-21)

É admissível o retorno ao nome de solteiro do cônjuge ainda na constância do vínculo


conjugal. STJ. REsp 1873918-SP, j. em 02/03/2021 (Inf. 687) #FGV (TJAP-22)

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à


manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a
publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas,
a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra,
a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a ns comerciais. #FGV (TJPR-21)

Súmula 403-STJ - Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada
de imagem de pessoa com ns econômicos ou comerciais. #FGV (TJPR-21)

(6) Questão(ões)
#FGV (TJPR-21) 1 - João e Amália chegaram a um consenso de que o nome de sua lha seria Cláudia.
Entretanto, após o nascimento, aproveitando-se de que sua esposa estava se recuperando da cesárea,
João foi ao Registro Civil de Pessoas Naturais e registrou a lha do casal como Maria Cláudia, em
homenagem à sua mãe, que se chamava Maria. Meses depois, Amália veio a descobrir o prenome duplo
da lha registrado ao precisar utilizar sua certidão de nascimento.
À luz dos ensinamentos doutrinários e jurisprudenciais atuais, é correto a rmar que Amália:
(A) não poderá pleitear que o prenome “Maria” seja excluído do registro da lha, em virtude do princípio
da imutabilidade do nome, pois tanto o pai quanto a mãe podem proceder ao registro do lho perante
o Registro Civil de Pessoas Naturais;
(B) poderá pleitear que o prenome “Maria” seja excluído do registro da lha, se provar que o genitor agiu,
por ocasião do registro civil da criança, de má-fé, com propósito de vingança ou com o escopo de,
pela prole, atingir a genitora;
(C) poderá pleitear que o prenome “Maria” seja excluído do registro da lha, porque o exercício do poder
familiar pressupõe bilateralidade e consensualidade, ocorrendo, no caso, violação da boa-fé e da
lealdade;
(D) não poderá pleitear que o prenome “Maria” seja excluído do registro da lha, porque somente esta, no
primeiro ano após atingir a maioridade, poderá fazê-lo pessoalmente ou por procurador bastante;
(E) poderá pleitear que o prenome “Maria” seja excluído do registro da lha somente se comprovar que
na declaração de nascido vivo emitida pela maternidade gurava “Cláudia” em lugar de “Maria
Cláudia”.

#FGV (TJPR-21) 2 - Ana teve a sua fotogra a estampada em uma revista. A matéria elogiava as suas
qualidades físicas e morais, mas não houve autorização por parte da retratada. Diante dessa situação, Ana
pleiteia em juízo compensação pecuniária por dano moral.
O pedido deve ser julgado:
(A) improcedente, pois não houve ofensa à honra da autora;
(B) procedente, pois houve ofensa à denominada imagem-atribuição;
(C) improcedente, salvo comprovação de que houve prejuízo econômico para a autora;
(D) procedente, pois a imagem foi utilizada sem autorização e há nalidade econômica;
(E) improcedente, salvo se car demonstrado que o réu obteve lucro com a utilização da fotogra a.

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#FGV (TJAP-22) 3 - A respeito dos direitos da personalidade, é correto a rmar que:
(A) o exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, ainda que permanente e
geral;
(B) as partes destacadas e recuperáveis do corpo humano – como o de cabelo, saliva, sêmen –
merecem a mesma proteção recebida pelas partes não recuperáveis do corpo;
(C) a disposição do próprio corpo, ainda que gratuita, com objetivos exclusivamente cientí cos, é
autorizada;
(D) a substituição de um dos patronímicos por ocasião do matrimônio não poderá ser revertida ainda na
constância do matrimônio, sob alegação de que o sobrenome adotado assumiu posição de
protagonismo em detrimento do sobrenome familiar;
(E) o uso não autorizado da imagem de torcedor inserido no contexto de uma torcida pode induzir a
reparação de danos morais, ainda que não con gurada a projeção e a individualização da pessoa nela
representada.

#FGV (TJAP-22) 4 - Justina, casada há 25 anos, substituiu, por ocasião do casamento civil com Eduardo, um
dos seus patronímicos pelo do marido. Ocorre que o sobrenome adotado passou a ser o protagonista de
seu nome civil, em prejuízo do patronímico de solteira, o que passou a lhe causar intenso sofrimento, uma
vez que sempre fora conhecida pelo sobrenome de seu pai. Tal fato lhe trouxe danos psicológicos,
especialmente agora que os últimos familiares que ainda usam o seu sobrenome familiar encontram-se
gravemente doentes. Por essas razões, Justina requereu a modi cação do seu patronímico, ainda durante
a constância da sociedade conjugal, de forma a voltar a utilizar o sobrenome da sua família.
O pedido deve ser julgado:
(A) improcedente, em virtude do princípio da inalterabilidade do nome ser considerado absoluto na
constância da sociedade conjugal;
(B) procedente, pois a autonomia privada é uma das exceções à inalterabilidade do nome previstas na Lei
de Registros Públicos;
(C) procedente, pela interpretação histórico-evolutiva da inalterabilidade, da preservação da herança
familiar, da autonomia privada e da ausência de prejuízo a terceiros;
(D) improcedente, em razão da modi cação do nome civil ser quali cada como excepcional, tendo em
vista a consideração à segurança de terceiros;
(E) improcedente, em virtude da proteção à estabilidade do vínculo conjugal e aos interesses do outro
cônjuge, ao menos durante a constância da sociedade conjugal.

#FGV (TJMS-23) 5 - Quanto à pessoa com de ciência e à Lei de Inclusão, é correto a rmar que:
(A) pessoa com de ciência é aquela portadora de alguma limitação sensorial, intelectual ou cognitiva, que
a coloca em desigualdade de condições com as demais pessoas;
(B) a de ciência afeta a capacidade civil da pessoa, seja absolutamente, seja relativamente;
(C) pessoa com de ciência poderá ser submetida à internação forçada, desde que não esteja sob
curatela;
(D) pessoa com de ciência é aquela com impedimento de longo prazo, que, em interação com alguma
barreira, obsta a sua participação, em igualdade de condições, com as demais pessoas;
(E) pessoa com de ciência não pode mais ser submetida à curatela, por ser juridicamente capaz; pode,
tão somente, ser colocada sob tomada de decisão apoiada.

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#FGV (TJPR-23) 6 - Daniel, em 2023, realizou seu sonho de jogar futebol pro ssionalmente. Desde os 4 anos,
frequentava várias escolinhas de futebol e passava por peneiras de grandes clubes. Agora, com 17 anos,
terá sua maior oportunidade. Foi contratado pelo Clip Futebol Clube, com vínculo empregatício, recebendo
R$ 30.000,00 por mês, valor su ciente para prover seu próprio sustento na cidade de Esquilo, centro-
oeste do país. Seus pais, até então, administravam seus bens e sua carreira e, com a saída dele de casa,
por conta da contratação acima exposta, decidiram pedir um empréstimo para pagar algumas dívidas do
casal e ofereceram a casa de Daniel em garantia, gravando-a de ônus real.
Com base na legislação civil e na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, é correto a rmar que os
pais:
(A) não poderiam ter dado a casa de Daniel em garantia, já que ele é emancipado;
(B) poderiam ter dado a casa de Daniel em garantia, pois são administradores de seus bens, sendo ele
lho menor;
(C) poderiam ter dado a casa de Daniel em garantia, desde que houvesse autorização judicial;
(D) não poderiam ter dado a casa de Daniel em garantia, já que ele não foi formalmente noti cado;
(E) poderiam ter dado a casa de Daniel em garantia, desde que houvesse prova da necessidade.

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Da Ausência (arts. 22 a 39)
Da Curadoria dos Bens do Ausente (arts. 22 a 25)

Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou
de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo
curador. #FGV (TJES-23)

Da Sucessão Provisória (arts. 26 a 36)

Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá


efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em
julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos
bens, como se o ausente fosse falecido. #FGV (TJES-23)

Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão
dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em Títulos
garantidos pela União. #FGV (TJES-23)

Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por


desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína. #FGV
(TJES-23)

Da Sucessão Definitiva (arts. 37 a 39)

Art. 38. Pode-se requerer a sucessão de nitiva, também, provando-se que o


ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele. #FGV
(TJES-23)

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(1) Questão(ões)
#FGV (TJES-23) 7 - Quanto aos ausentes e seus bens, de acordo com o Código Civil, é correto a rmar que:
(A) o cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de três
anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador;
(B) a sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito um ano depois de
publicada; mas, logo que haja o trânsito em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se
houver, e ao inventário e à partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido;
(C) antes da partilha, não pode o juiz ordenar a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a
extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União;
(D) os imóveis do ausente não poderão ser desapropriados nem hipotecados, salvo após a partilha,
quando terão de volta o status da disponibilidade;
(E) pode-se requerer a sucessão de nitiva, independentemente do prazo da sentença de ausência,
provando-se que o ausente conta 80 anos de idade, e que datam de cinco anos as últimas notícias
dele.

Das Pessoas Jurídicas (arts. 40 a 69)


Disposições Gerais (arts. 40 a 52)

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: #FGV (TJGO-23)
I - a União; #FGV (TJGO-23)
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; #FGV (TJGO-23)
III - os Municípios; #FGV (TJGO-23)
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei n.
11.107/2005)
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a
que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu
funcionamento, pelas normas deste Código.

Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: #FGV (TJGO-23)


I - as associações; #FGV (TJGO-23)
II - as sociedades; #FGV (TJGO-23)
III - as fundações. #FGV (TJGO-23)
IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei n. 10.825/2003) #FGV (TJGO-23)
V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei n. 10.825/2003) #FGV (TJGO-23)
VI - (Revogado pela Lei n. 14.382/2022)
§ 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das
organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou
registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei n.
10.825/2003)

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§ 2º As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às
sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei n.
10.825/2003)
§ 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei
especí ca. (Incluído pela Lei n. 10.825, de 22.12.2003)

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de


nalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os
efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens
particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica bene ciados direta ou
indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Lei n. 13.874/2019) #FGV (TJPR-21/TJAP-22)
§ 1º Para os ns do disposto neste artigo, desvio de nalidade é a utilização da pessoa
jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer
natureza. (Incluído pela Lei n. 13.874/2019)

Desvio de nalidade: abuso subjetivo.

§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os


patrimônios, caracterizada por: (Incluído pela Lei n. 13.874/2019)

Confusão patrimonial: abuso objetivo.

I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou


vice-versa; (Incluído pela Lei n. 13.874/2019)
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor
proporcionalmente insigni cante; e (Incluído pela Lei n. 13.874/2019)
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. (Incluído pela Lei n.
13.874/2019) #FGV (TJAP-22)
§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das
obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. (Incluído pela Lei n.
13.874/2019) #FGV (TJMS-22)

Desconsideração da personalidade jurídica inversa.

§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata
o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa
jurídica. (Incluído pela Lei n. 13.874/2019) #FGV (TJAP-22)
§ 5º Não constitui desvio de nalidade a mera expansão ou a alteração da nalidade original
da atividade econômica especí ca da pessoa jurídica. (Incluído pela Lei n. 13.874/2019)

Súmula 435-STJ - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu
domicílio scal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da
execução scal para o sócio-gerente. #FGV (TJAP-22)

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A inexistência ou não localização de bens da pessoa jurídica não é condição para a instauração
do procedimento que objetiva a desconsideração, por não ser sequer requisito para aquela
declaração, já que imprescindível a demonstração especí ca da prática objetiva de desvio de
nalidade ou de confusão patrimonial. STJ. REsp 1729554/SP, j. em 08/05/2018 #FGV (TJPR-21)

O encerramento das atividades da sociedade ou sua dissolução, ainda que irregulares, não são
causas, por si sós, para a desconsideração da personalidade jurídica a que se refere o art. 50 do
CC. STJ. EREsp 1.306.553-SC, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, julgado em 10/12/2014, DJe 12/12/2014 (Inf.
554) #FGV (TJPR-21/TJAP-22)

V JDC - Enunciado 281 - A aplicação da teoria da desconsideração, descrita no art. 50 do Código


Civil, prescinde da demonstração de insolvência da pessoa jurídica. #FGV (TJAP-22)

IV JDC - Enunciado 282 - O encerramento irregular das atividades da pessoa jurídica, por si só,
não basta para caracterizar abuso da personalidade jurídica. #FGV (TJPR-21/TJAP-22)

(3) Questão(ões)
#FGV (TJAP-22) 8 - A empresa XYWZ, com sede no Estado do Amapá, há alguns anos enfrentava di culdades
nanceiras e passou a não realizar o pagamento de dívidas que já acumulavam um passivo maior do que o
seu ativo. Com a pandemia, a situação se agravou ainda mais e a empresa encerrou suas atividades às
pressas, sem comunicar aos órgãos competentes. Diante da inadimplência da empresa, seus credores,
incluindo o sco, entraram em juízo e solicitaram a desconsideração da personalidade jurídica.
Atento à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o magistrado deve considerar, no caso, que:
(A) para a desconsideração da personalidade jurídica basta a caracterização do estado de insolvência da
empresa;
(B) caso a empresa participasse de grupo econômico, haveria a desconsideração da personalidade
jurídica;
(C) a dissolução irregular é su ciente, por si só, para o implemento da desconsideração da personalidade
jurídica, com base no Art. 50 do Código Civil;
(D) presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio scal, sem
comunicação aos órgãos competentes;
(E) tratando-se de regra que importa na ampliação do princípio da autonomia patrimonial da pessoa
jurídica, a interpretação que melhor se coaduna com o Art. 50 do Código Civil é a de que, diante do
encerramento irregular das atividades, a pessoa jurídica tenha sido instrumento para ns fraudulentos.

#FGV (TJMS-23) 9 - Em ação de divórcio, Bernadete pretende o atingimento dos bens da sociedade
controlada por seu ex-marido, Paulo, para a qual ele transferira todo o seu patrimônio, a m de frustrar a
devida meação.
Nesse caso, a hipótese é de desconsideração:
(A) inversa, regida pela teoria menor, sem expressa previsão no Código Civil;
(B) indireta, regida pela teoria maior, com expressa previsão no Código Civil;
(C) expansiva, regida pela teoria maior, sem expressa previsão no Código Civil;
(D) inversa, regida pela teoria maior, com expressa previsão no Código Civil;
(E) indireta, regida pela teoria menor, sem expressa previsão no Código Civil.

#FGV (TJGO-23) 10 - São pessoas jurídicas de direito privado, segundo o Código Civil:
(A) sociedades, fundações, organizações religiosas e territórios;
(B) associações, fundações, organizações religiosas e empresas individuais de responsabilidade limitada;
(C) sociedades de economia mista e empresas públicas;
(D) União, Estados, Municípios e Territórios;
(E) associações, sociedades, fundações, organizações religiosas e partidos políticos.

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Do Domicílio (arts. 70 a 78)

Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua
residência com ânimo de nitivo. #FGV (TJPR-23)

Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde,
alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. #FGV (TJPR-23)

Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual,
o lugar onde for encontrada. #FGV (TJPR-23)

Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:


I - da União, o Distrito Federal; #FGV (TJPR-23)
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e
administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
§ 1º Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um
deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.
§ 2º Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da
pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o
lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo
e o preso. #FGV (TJPR-23)
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do
servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde
servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar
imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso,
o lugar em que cumprir a sentença.

Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especi car domicílio onde
se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. #FGV (TJPR-23)

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(1) Questão(ões)
#FGV (TJPR-23) 11 - Domicílio é o local onde a pessoa estabelece sua residência com âmbito de nitivo.
Com base no Código Civil, é correto a rmar sobre o tema que:
(A) o domicílio da União é o local de onde o administrador despacha;
(B) o domicílio da pessoa que não tenha residência habitual é o local de seu último domicílio declarado;
(C) tem domicílio necessário a pessoa com de ciência, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso;
(D) nos contratos escritos, é defeso especi car domicílio onde cumpra seus direitos e obrigações deles
resultantes;
(E) para a pessoa natural que tiver diversas residências, onde alternativamente viva, considerar-se-á
domicílio qualquer um deles.

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Dos Bens (arts. 79 a 103)
Das Diferentes Classes de Bens (arts. 79 a 103)
Dos Bens Considerados em Si Mesmos (arts. 79 a 91)

Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: #FGV (TJSC-22)


I - as edi cações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem
removidas para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

Dos Bens Móveis (arts. 82 a 84)

Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por
força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. #FGV
(TJSC-22)

Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: #FGV (TJSC-22)


I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem


empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os
provenientes da demolição de algum prédio. #FGV (TJSC-22)

Dos Bens Reciprocamente Considerados (arts. 92 a 97)

Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente;
acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. #FGV (TJAP-22)

Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se
destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. #FGV
(TJPE-22)

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Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem
as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das
circunstâncias do caso. #FGV (TJPE-22)

Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias. #FGV (TJPE-22)
§ 1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do
bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
§ 2º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
§ 3º São necessárias as que têm por m conservar o bem ou evitar que se deteriore.

(2) Questão(ões)
#FGV (TJSC-22) 12 - Tício decidiu modernizar sua fazenda. Seus planos consistem em: instalar energia
elétrica; empenhar um relógio de família para obter um empréstimo; demolir o antigo celeiro, não mais
utilizado, e doar aos empregados os materiais resultantes da demolição, que não serão reutilizados; e
contratar uma equipe especializada para retirar os vitrais da capela construída há dois meses para limpeza
e, posteriormente, os recolocar. Para passar as informações à sua advogada para providenciar as
contratações, quer determinar a natureza jurídica de tais bens. Assim, no que concerne aos bens
considerados em si mesmos, com relação à classi cação quanto à mobilidade, a energia elétrica, o penhor,
os materiais resultantes da demolição do antigo celeiro e os vitrais da capela são, respectivamente:
(A) bem móvel, bem imóvel, bem móvel e bem móvel;
(B) bem móvel, bem móvel, bem imóvel e bem móvel;
(C) bem imóvel, bem imóvel, bem móvel e bem móvel;
(D) bem imóvel, bem móvel, bem imóvel e bem imóvel;
(E) bem móvel, bem móvel, bem móvel e bem imóvel.

#FGV (TJPE-22) 13 - Lauro comprou um carro usado de seu vizinho para Marcos, seu lho que acabara de
completar 18 anos. Ficou satisfeito com o modelo que escolheu, pois além de ser um carro versátil para um
jovem, viu que possuía um rastreador, que pensou ser relevante para questões de segurança. Celebrado o
negócio jurídico, Lauro cou surpreso quando o carro foi entregue sem o rastreador e, ao questionar o
vendedor, ele o informou que a aquisição desse item não foi convencionada.
O vendedor não estava obrigado a entregar o rastreador, porque ele é considerado:
(A) bem imóvel por acessão intelectual;
(B) produto;
(C) benfeitoria;
(D) pertença;
(E) bem móvel para efeitos legais.

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Dos Fatos Jurídicos (arts. 104 a 232)
Do Negócio Jurídico (arts. 104 a 184)

Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:


I - agente capaz; #FGV (TJES-23)
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.

Da Condição, do Termo e do Encargo (arts. 121 a 137)

Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da


vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. #FGV
(TJAP-22)

Classi cação:
• Quanto à origem:
• Condições causais ou casuais: têm origem em fatos jurídicos stricto sensu, ou seja, eventos
naturais.
• Condições potestativas: dependem da vontade humana.
• Condições simplesmente ou meramente potestativas: "dependem das vontades
intercaladas de duas pessoas, sendo totalmente lícitas."
• Condições puramente potestativas: "dependem de uma vontade unilateral, sujeitando-se ao
puro arbítrio de uma das partes". São ilícitas segundo a parte nal do art. 122 do CC ("entre as
condições defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio jurídico, ou o
sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes")
• Condições mistas: "dependem, ao mesmo tempo, de um ato volitivo, somado a um evento
natural."
• Quanto aos efeitos:
• Condições suspensivas: enquanto não veri cadas, o negocio jurídico não gera efeitos (CC,
art. 125)
• Condições resolutivas: enquanto não realizada, vigora o negócio jurídico, pode, inclusive,
serem exercidos os direitos dele decorrentes (CC, art. 127)

(1) Questão(ões)
#FGV (TJAP-22) 14 - A Lig Suprimentos Ltda. rmou uma con ssão de dívida perante a SMA Informática S/A,
tendo por objeto a quantia de R$ 150.000,00. Uma das cláusulas da con ssão de dívida estabelecia que o
pagamento da dívida se daria em data a ser de nida por credor e devedor. Com o passar do tempo, a SMA
Informática S/A tentou por diversas vezes xar a data para pagamento, mas a Lig Suprimentos Ltda. nunca
concordava.
A mencionada cláusula contém uma condição:
(A) suspensiva simplesmente potestativa;
(B) resolutiva puramente potestativa;
(C) suspensiva contraditória;
(D) resolutiva simplesmente potestativa;
(E) suspensiva puramente potestativa.

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Dos Defeitos do Negócio Jurídico (arts. 138 a 165)
Da Coação (arts. 151 a 155)

Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou
aos seus bens. #FGV (TJPR-23)
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz,
com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.

Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou
devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com
aquele por perdas e danos. #FGV (TJPR-23)

Art. 155. Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a
parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação
responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. #FGV (TJPR-23)

Do Estado de Perigo (art. 156)

Art. 156. Con gura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade
de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte,
assume obrigação excessivamente onerosa. #FGV (TJPR-23)
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz
decidirá segundo as circunstâncias.

Da Lesão (art. 157)

Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta. #FGV (TJSC-22)
§ 1º Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em
que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2º Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento su ciente, ou se
a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

Da Fraude Contra Credores (arts. 158 a 165)

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Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os
praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o
ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus
direitos. #FGV (TJSC-22)
§ 1º Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insu ciente.
§ 2º Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação
deles.

(3) Questão(ões)
#FGV (TJSC-22) 15 - Geraldo, pai de Mévio, seu primogênito, deseja vender a ele um de seus apartamentos
em Florianópolis. No entanto, ambos sabem que os lhos de Geraldo de seu outro casamento, Caio e
Tício, jamais concordariam. Sendo assim, Geraldo pediu a seu amigo Júlio que recebesse o apartamento
em doação para, após um tempo, vendê-lo a Mévio, pois entre eles não há impedimento.
Nesse caso, ocorreu:
(A) fraude contra credores;
(B) simulação;
(C) dolo;
(D) lesão;
(E) erro.

#FGV (TJPR-23) 16 - Mévio, 19 anos, lho mimado de Tício, encantou-se por um apartamento em frente à praia
da cidade em que morava. Fez então uma proposta de compra ao proprietário, Oswaldo, que recusou,
alegando que o imóvel havia pertencido a seu amado pai e, por isso, não tinha intenção de aliená-lo. Tício,
percebendo a frustração do lho, procurou Oswaldo e disse a ele que, se não vendesse o apartamento a
Mévio, sua lha amanheceria morta.
Diante disso, Oswaldo vendeu o apartamento a Mévio, que sabia que a venda ocorreu sob a ameaça de
seu pai.
Nesse caso, Tício:
(A) deve indenizar Oswaldo por perdas e danos, mas a venda permanece válida;
(B) responderá solidariamente com Mévio perante Oswaldo por perdas e danos e a coação moral de
terceiro vicia o negócio;
(C) juntamente com Mévio, deve indenizar Oswaldo por perdas e danos, mas a venda permanece válida;
(D) responderá perante Oswaldo por perdas e danos e a coação moral de terceiro vicia o negócio;
(E) agiu além do simples temor reverencial, mas Mévio não responde, de modo que a venda permanece
válida.

#FGV (TJPR-23) 17 - Marcos estava passeando com sua mãe quando ela começa a se sentir mal. Atônito,
adentra o hospital mais próximo, clamando por ajuda. Enquanto o médico realiza o primeiro atendimento,
Marcos é convidado a resolver as questões burocráticas. Nesse momento, solicitam-lhe um cheque
caução no valor de R$ 500.000,00. Marcos argumenta que não possui tal quantia. Em contrapartida,
dizem-lhe que, sem o cheque, não haverá atendimento a sua mãe. Marcos faz o cheque e o entrega ao
administrador do hospital.
De acordo com o Código Civil, a situação narrada caracteriza um defeito do negócio jurídico, qual seja:
(A) simulação;
(B) estado de perigo;
(C) dolo;
(D) coação;
(E) lesão.

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Da Invalidade do Negócio Jurídico (arts. 166 a 184)

Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:


I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; #FGV (TJES-23)
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se
válido for na substância e na forma.
§ 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: #FGV (TJSC-22/TJAP-22/TJPR-23)
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais
realmente se conferem, ou transmitem; #FGV (TJSC-22)
II - contiverem declaração, con ssão, condição ou cláusula não verdadeira; #FGV (TJAP-22)
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio
jurídico simulado.

Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio


jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação
principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação
principal. #FGV (TJAP-22)

Art. 824. As obrigações nulas não são suscetíveis de ança, exceto se a nulidade resultar apenas
de incapacidade pessoal do devedor. #FGV (TJES-23)
Parágrafo único. A exceção estabelecida neste artigo não abrange o caso de mútuo feito a menor.
#FGV (TJES-23)

Súmula 332-STJ - A ança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ine cácia total
da garantia. #FGV (TJES-23)

TEMA 1127-STF - É constitucional a penhora de bem de família pertencente a ador de contrato de


locação, seja residencial, seja comercial. STF. RE 1307334/SP, relator Min. Alexandre de Moraes,
julgamento virtual nalizado em 8.3.2022 (Inf. 1046) #FGV (TJES-23)

Não incide a regra excepcional do artigo 3°, V, da Lei n° 8.009/90 sobre bem de família dado em
garantia hipotecária em favor de instituição nanceira diversa para garantia de contrato
representado pela emissão de uma cédula de crédito bancário. STJ. EDcl no AgInt nos EDcl no
REsp 1.604.422-MG, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, por unanimidade, julgado
em 24/08/2021, DJe 27/08/2021 (Inf. Ed. Extraordinária n. 3) #FGV (TJES-23)

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Ainda que a união estável esteja formalizada por meio de escritura pública, é válida a ança
prestada por um dos conviventes sem a autorização do outro. STJ. REsp 1.299.866-DF, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, julgado em 25/2/2014 (Inf. 535) #FGV (TJES-23)

(4) Questão(ões)
#FGV (TJAP-22) 18 - O Banco BPF S/A ajuizou execução por título extrajudicial em face de João Pedro para
satisfação de sua dívida. No momento da penhora de um automóvel que cobriria o valor devido, o
executado informou que este fora vendido para seu lho, Bernardo. O automóvel se encontra efetivamente
na posse de Bernardo, que dele vem se utilizando, e a transferência da propriedade foi registrada
administrativamente junto ao Detran. No entanto, o executado não obteve êxito em comprovar o valor
supostamente pago pela venda do carro, cando claro que o negócio jurídico efetivamente celebrado fora
uma doação.
Diante disso, deve ser reconhecida a:
(A) nulidade do contrato de compra e venda do carro por simulação relativa objetiva;
(B) anulabilidade do contrato de compra e venda do carro por simulação absoluta;
(C) inexistência do contrato de compra e venda do carro por simulação relativa subjetiva;
(D) nulidade do contrato de compra e venda do carro por simulação absoluta;
(E) anulabilidade do contrato de compra e venda do carro por simulação relativa objetiva.

#FGV (TJSC-22) 19 - Geraldo, pai de Mévio, seu primogênito, deseja vender a ele um de seus apartamentos
em Florianópolis. No entanto, ambos sabem que os lhos de Geraldo de seu outro casamento, Caio e
Tício, jamais concordariam. Sendo assim, Geraldo pediu a seu amigo Júlio que recebesse o apartamento
em doação para, após um tempo, vendê-lo a Mévio, pois entre eles não há impedimento.
Nesse caso, ocorreu:
(A) fraude contra credores;
(B) simulação;
(C) dolo;
(D) lesão;
(E) erro.

#FGV (TJES-23) 20 - A sociedade XYZ, que passava por di culdades nanceiras, conseguiu locar um imóvel
comercial mediante oferecimento de ança, a qual fora prestada, concomitantemente, por José, sócio
menor de idade, representado, no ato, por seu pai, e por Sérgio, diretor administrativo, que, à época, vivia
em união estável com Mariana.
Sobrevindo o inadimplemento, o locador requereu a penhora do bem de família de José e de dinheiro de
Sérgio disponível em conta.
Nesse caso, é correto a rmar que:
(A) consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, é inconstitucional a penhora de bem de família
do ador em caso de locação de imóvel comercial, porque não se colocam, nesses casos, os mesmos
interesses que orientaram a tese quanto às locações residenciais (fomentar o acesso à moradia);
(B) à luz da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a ausência de outorga uxória para a prestação
de ança leva apenas à inoponibilidade da garantia ao cônjuge que a ela não anuiu;
(C) se o locador comprovar que o imóvel de José está hipotecado para outro credor, cessará a proteção
ao bem de família, por força da disposição do próprio bene ciário que dela abriu mão;
(D) de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a equiparação, inclusive
constitucional, da união estável ao casamento, leva à igualdade de regimes jurídicos, notadamente em
relação à necessidade de outorga uxória sob pena de ine cácia total, imprescindível nesse caso, ainda
que o locador não soubesse que Sérgio era companheiro de Mariana;
(E) é nula a ança prestada por José, mesmo com representação por seu pai, por falta de autorização
judicial.

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#FGV (TJPR-23) 21 - Marcos estava passeando com sua mãe quando ela começa a se sentir mal. Atônito,
adentra o hospital mais próximo, clamando por ajuda. Enquanto o médico realiza o primeiro atendimento,
Marcos é convidado a resolver as questões burocráticas. Nesse momento, solicitam-lhe um cheque
caução no valor de R$ 500.000,00. Marcos argumenta que não possui tal quantia. Em contrapartida,
dizem-lhe que, sem o cheque, não haverá atendimento a sua mãe. Marcos faz o cheque e o entrega ao
administrador do hospital.
De acordo com o Código Civil, a situação narrada caracteriza um defeito do negócio jurídico, qual seja:
(A) simulação;
(B) estado de perigo;
(C) dolo;
(D) coação;
(E) lesão.

Da Prescrição e da Decadência (arts. 189 a 211)


Da Prescrição (arts. 189 a 206)
Disposições Gerais (arts. 189 a 196)

Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela
prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206. #FGV (TJMS-23/TJES-23)

Súmula 573-STJ - Nas ações de indenização decorrente de seguro DPVAT, a ciência inequívoca do
caráter permanente da invalidez, para ns de contagem do prazo prescricional, depende de laudo
médico, exceto nos casos de invalidez permanente notória ou naqueles em que o conhecimento
anterior resulte comprovado na fase de instrução. #FGV (TJES-23)

O prazo prescricional para propor ação de petição de herança conta-se da abertura da sucessão.
STJ. Processo sob segredo judicial, Rel. Min. Antonio Carlos Ferreira, Segunda Seção, por maioria,
julgado em 26/10/2022 (Inf. 757) #FGV (TJMS-23/TJES-23)

Do inteiro teor:
"O princípio da actio nata (actione non nata non praescribitur - ação não nascida não prescreve),
aplicado nos acórdãos confrontados, encontra-se disciplinado na parte nal do art. 177 do CC/1916 e
no art. 189 do CC/2002. Segundo tais normas, vinculadas ao princípio da actio nata, o prazo
prescricional correrá a partir do momento em que for possível, em tese, propor a ação, qual seja, a
data em que afrontado o direito. Referidas normas não exigem que o titular do direito tenha ciência da
respectiva lesão.
Atualmente admite-se que a regra geral, que adota a vertente objetiva na aplicação do princípio
da actio nata, comporta exceções, em decorrência ora de lei especí ca ora de circunstâncias
extremamente relevantes veri cadas no caso concreto.”

I JDC - Enunciado 14 - 1) O início do prazo prescricional ocorre com o surgimento da pretensão, que
decorre da exigibilidade do direito subjetivo; 2) o art. 189 diz respeito a casos em que a pretensão
nasce imediatamente após a violação do direito absoluto ou da obrigação de não fazer. #FGV
(TJES-23)

Teoria da actio nata, segundo Marcinho: "Na legislação civil brasileira, prevalece a noção clássica de
que o termo inicial da prescrição se dá com o próprio nascimento da ação(actio nata), sendo este
determinado pela violação de um direito atual, suscetível de ser reclamado em juízo.

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Tanto é assim que o Código Civil de 2002, em seu art. 189, dispõe expressamente que “violado o
direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem
os arts. 205 e 206.”
Sob essa ótica, o prazo prescricional é contado, em regra, a partir do momento em que con gurada
lesão ao direito subjetivo, sendo desin uente para tanto ter ou não seu titular conhecimento pleno do
ocorrido ou da extensão dos danos (art. 189 do CC/2002)
É o que se chama de viés objetivo da teoria da actio nata:
(...) Pelo viés objetivo da teoria da actio nata, a prescrição começa a correr com a violação do direito,
assim que a prestação se tornar exigível. (...)
STJ. 3ª Turma. REsp 1.736.091/PE, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 14/05/2019.
A teoria da actio nata é inspirada nos trabalhos de Friedrich Carl Freiherr von Savigny e representa
uma reminiscência do brocardo romano “actioninondumnatae non praescribitur” (em tradução livre
seria algo como: “a ação que ainda não nasceu não pode prescreve”)
De fato, somente a partir do instante em que o titular do direito pode exigir a sua satisfação é que se
revela lógico imputar-lhe eventual inércia em ver satisfeito o seu interesse.” (CAVALCANTE, Márcio
André Lopes. Quando uma pessoa recebe valores de benefícios previdenciários complementares por
meio de decisão judicial posteriormente revogada, a entidade de previdência terá o prazo de 10 anos
para pleitear a restituição da quantia paga. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https://
www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/9b34958c2bde3f10f457af458ed7cda4>.
Acesso em: 09/06/2023) #FGV (TJES-23)

Das Causas que Impedem ou Suspendem a Prescrição (arts. 197 a 201)

Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:


I - pendendo condição suspensiva; #FGV (TJSC-22)
II - não estando vencido o prazo;
III - pendendo ação de evicção.

Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja xado prazo
menor. #FGV (TJMS-23)

Súmula 149-STF - É imprescritível a ação de investigação de paternidade, mas não o é a de petição de


herança. #FGV (TJMS-23)

Dos Prazos da Prescrição (arts. 205 e 206)

Art. 206. Prescreve:


§ 1º Em um ano:
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no
próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado
para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a
este indeniza, com a anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;

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III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos,
pela percepção de emolumentos, custas e honorários;
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do
capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o
laudo;
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes,
contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.
§ 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que
se vencerem.
§ 3º Em três anos:
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis,
em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V - a pretensão de reparação civil; #FGV (TJPE-22)
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o
prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto,
contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima;
b) para os administradores, ou scais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao
exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que
dela deva tomar conhecimento;
c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação;
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento,
ressalvadas as disposições de lei especial;
IX - a pretensão do bene ciário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de
seguro de responsabilidade civil obrigatório.
§ 4º Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
§ 5º Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou
particular; #FGV (TJMS-23)
II - a pretensão dos pro ssionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e
professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação
dos respectivos contratos ou mandato; #FGV (TJSC-22)
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

A prescrição somente obsta a compensação se for anterior ao momento da coexistência das


dívidas. STJ. REsp 1.969.468-SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, 3ª Turma, julgado em 22/02/2022, DJe
24/02/2022 (Inf. 726) #FGV (TJMS-23)

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(4) Questão(ões)
#FGV (TJPE-22) 22 - Maria, após consumir álcool, assume a direção de seu carro e causa acidente de trânsito,
vitimando João que, seguindo todas as regras de trânsito, voltava de seu plantão. No acidente, João bate
a cabeça, sofre grave traumatismo e permanece, a partir do evento, em estado comatoso por seis anos.
Felizmente, após tal prazo, João se recupera e decide ajuizar demanda de reparação civil em face de
Maria.
Com base nos fatos narrados e no Código Civil/2002, é correto a rmar que a pretensão de João:
(A) está fulminada pela prescrição, já que ultrapassados os dois anos previstos para exercício de seu
direito;
(B) não pode estar prescrita, já que não corre prescrição contra os absolutamente incapazes, abarcados
aqueles que, por causa transitória, não puderem exprimir vontade;
(C) está fulminada pela prescrição, já que ultrapassados os cinco anos previstos para exercício de seu
direito;
(D) não pode estar prescrita, já que o prazo previsto para exercício de seu direito é o prazo geral do
Código Civil, qual seja, prazo de dez anos;
(E) está fulminada pela prescrição, já que ultrapassados os três anos previstos para o exercício de seu
direito.

#FGV (TJSC-22) 23 - Dr. Romeu foi contratado em junho de 2012 por Gilda para a propositura e o
acompanhamento de uma ação de reparação civil em face da Transportadora Iota, mas o contrato continha
cláusula quota litis, isto é, o pagamento dos honorários estava subordinado ao êxito de Gilda na ação. A
ação foi ajuizada em junho de 2013, mas em junho de 2014 Gilda revogou o mandato outorgado ao Dr.
Romeu e nomeou a Dra. Julieta em seu lugar. Em junho de 2016, Gilda obteve êxito no processo.
Ciente de que o prazo prescricional para a cobrança dos honorários advocatícios é de cinco anos, a
eventual pretensão de Romeu à cobrança dos honorários advocatícios em face de Gilda prescreveu em
junho de:
(A) 2017;
(B) 2018;
(C) 2019;
(D) 2020;
(E) 2021.

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#FGV (TJES-23) 24 - Considere as seguintes situações: i) negativa de indenização securitária por invalidez
permanente; ii) inadimplemento contratual; e iii) petição de herança quando for incerta a paternidade.
Nesses casos, a pretensão deve, respectivamente, observar a teoria da actio nata em seu viés:
(A) subjetivo; objetivo; objetivo;
(B) subjetivo; subjetivo; subjetivo;
(C) objetivo; subjetivo; subjetivo;
(D) subjetivo; objetivo; subjetivo;
(E) objetivo; objetivo; subjetivo.

#FGV (TJMS-23) 25 - Marcos nunca soube quem era seu pai. Entretanto, a mãe, antes de falecer, decidiu lhe
revelar o nome. Ao sabê-lo, descobriu que o apontado homem teria morrido há alguns anos, em
10/07/2006. Havia sido um homem muito rico e teria deixado uma volumosa herança. Como havia muitos
bens a partilhar e discussão entre os herdeiros conhecidos à época, o inventário arrastou-se por muitos
anos, tendo transitado em julgado em 10/05/2015. Em 07/06/2015, Marcos ajuíza demanda de investigação
de paternidade a m de provar sua condição de lho. Foi julgada procedente e transitou em julgado em
07/12/2017. Em 12/12/2022, Marcos propõe ação de petição de herança.
Segundo a jurisprudência, a ação de petição de herança:
(A) está prescrita, já que o prazo para ajuizá-la é de dez anos, contado a partir da abertura da sucessão;
(B) não está prescrita, já que o prazo para ajuizá-la é de dez anos, contado a partir do trânsito em julgado
da demanda de investigação de paternidade;
(C) está prescrita, já que o prazo para ajuizá-la é de cinco anos, contado da abertura da sucessão;
(D) está prescrita, já que o prazo para ajuizá-la é de cinco anos, contado a partir do trânsito em julgado da
demanda de investigação de paternidade;
(E) não está prescrita, já que, assim como a ação de investigação de paternidade, é imprescritível.

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GABARITO
1 Gabarito: C
2 Gabarito: D
3 Gabarito: B
4 Gabarito: C
5 Gabarito: D
6 Gabarito: A
7 Gabarito: E
8 Gabarito: D
9 Gabarito: D
10 Gabarito: E
11 Gabarito: E
12 Gabarito: E
13 Gabarito: D
14 Gabarito: E
15 Gabarito: B
16 Gabarito: B
17 Gabarito: B
18 Gabarito: A
19 Gabarito: B
20 Gabarito: E
21 Gabarito: B
22 Gabarito: E
23 Gabarito: E
24 Gabarito: A
25 Gabarito: A
26 Gabarito: E
27 Gabarito: D
28 Gabarito: D
29 Gabarito: C
30 Gabarito: D
31 Gabarito: A
32 Gabarito: A
33 Gabarito: E
34 Gabarito: A
35 Gabarito: B
36 Gabarito: D
37 Gabarito: B
38 Gabarito: D
39 Gabarito: E
40 Gabarito: A
41 Gabarito: E
42 Gabarito: C
43 Gabarito: C
44 Gabarito: D
45 Gabarito: E
46 Gabarito: B
47 Gabarito: A
48 Gabarito: C
49 Gabarito: D
50 Gabarito: A
51 Gabarito: B
52 Gabarito: D
53 Gabarito: E
54 Gabarito: D
55 Gabarito: C
56 Gabarito: A

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57 Gabarito: B
58 Gabarito: B
59 Gabarito: C
60 Gabarito: A
61 Gabarito: B
62 Gabarito: E
63 Gabarito: E
64 Gabarito: D
65 Gabarito: C
66 Gabarito: A
67 Gabarito: A
68 Gabarito: C
69 Gabarito: A
70 Gabarito: D
71 Gabarito: B
72 Gabarito: E
73 Gabarito: E
74 Gabarito: D
75 Gabarito: E
76 Gabarito: A
77 Gabarito: D
78 Gabarito: C
79 Gabarito: D
80 Gabarito: E
81 Gabarito: B
82 Gabarito: C
83 Gabarito D
84 Gabarito: A
85 Gabarito: D
86 Gabarito: B
87 Gabarito: C (QUESTÃO ANULADA)
88 Gabarito: B
89 Gabarito: A
90 Gabarito: E
91 Gabarito: D
92 Gabarito: D
93 Gabarito: E
94 Gabarito: C
95 Gabarito: E
96 Gabarito: B
97 Gabarito: D
98 Gabarito: C
99 Gabarito: E
100 Gabarito: D
101 Gabarito: E

102 Gabarito: C
103 Gabarito: A

104 Gabarito: C

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 96
Do Poder Judiciário (arts. 92 a 126) 96
(1) Questão(ões) 96

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 97


PARTE GERAL 97
Das Normas Fundamentais do Processo Civil (arts. 1º a 12) 97
(1) Questão(ões) 97
DA FUNÇÃO JURISDICIONAL (ARTS. 16 A 69) 97
(9) Questão(ões) 101
Da Cooperação Nacional (arts. 67 a 69) 104
(2) Questão(ões) 105
DOS SUJEITOS DO PROCESSO (ARTS. 70 A 187) 106
Da Capacidade Processual (arts. 70 a 76) 106
(4) Questão(ões) 108
Das Despesas, dos Honorários Advocatícios e das Multas (arts. 82 a 97) 109
(1) Questão(ões) 110
Da Gratuidade da Justiça (arts. 98 a 102) 110
(3) Questão(ões) 112
Do Litisconsórcio (arts. 113 a 118) 112
(1) Questão(ões) 113
Da Intervenção de Terceiros (arts. 119 a 137) 113
(5) Questão(ões) 116
Dos Impedimentos e da Suspeição (arts. 144 a 148) 117
(1) Questão(ões) 119
Do Ministério Público (arts. 176 a 181) 119
(3) Questão(ões) 120
Da Defensoria Pública (arts. 185 a 187) 121
(2) Questão(ões) 122
DOS ATOS PROCESSUAIS (ARTS. 188 A 293) 123
Dos Atos em Geral (arts. 188 a 192) 123
(1) Questão(ões) 123
Dos Prazos (arts. 218 a 235) 123
(1) Questão(ões) 124
Da Comunicação dos Atos Processuais (arts. 236 a 275) 124
(5) Questão(ões) 127
DA TUTELA PROVISÓRIA (ARTS. 294 A 311) 130
(7) Questão(ões) 134
DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (ARTS. 318 A 770) 137
Do Procedimento Comum (arts. 318 a 512) 137
(1) Questão(ões) 137
Do Pedido (arts. 322 a 329) 137
(3) Questão(ões) 138
Do Indeferimento da Petição Inicial (arts. 330 e 331) 139
(2) Questão(ões) 140
Da Improcedência Liminar do Pedido (art. 332) 141
(1) Questão(ões) 142
Da Contestação (arts. 335 a 342) 142
(4) Questão(ões) 143
Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito (art. 356) 145
(3) Questão(ões) 146
Das Provas (arts. 369 a 384) 147
(2) Questão(ões) 148

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Da Produção Antecipada da Prova (arts. 381 a 383) 148
(3) Questão(ões) 150
Da Con ssão (arts. 389 a 395) 150
(1) Questão(ões) 151
Da Prova Documental (arts. 405 a 438) 151
(1) Questão(ões) 152
Da Sentença e da Coisa Julgada (arts. 485 a 508) 152
(4) Questão(ões) 153
Da Liquidação de Sentença (arts. 509 a 512) 155
(1) Questão(ões) 156
Do Cumprimento da Sentença (arts. 513 a 538) 156
(2) Questão(ões) 157
Do Cumprimento De nitivo da Sentença que Reconhece a Exigibilidade de Obrigação de Pagar Quantia
Certa (arts. 523 a 527) 158
(4) Questão(ões) 160
Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Pagar Quantia Certa pela
Fazenda Pública (arts. 534 e 535) 161
(1) Questão(ões) 162
Do Cumprimento de Sentença que Reconheça a Exigibilidade de Obrigação de Fazer ou de Não Fazer
(arts. 536 e 537) 163
(1) Questão(ões) 163
Da Ação de Consignação em Pagamento (arts. 539 a 549) 163
(2) Questão(ões) 165
Da Ação de Divisão e da Demarcação de Terras Particulares (arts. 569 a 598) 166
(1) Questão(ões) 167
Da Ação de Dissolução Parcial de Sociedade (arts. 599 a 609) 167
(1) Questão(ões) 168
Da Ação Monitória (arts. 700 a 702) 168
(3) Questão(ões) 170
Dos Procedimentos de Jurisdição Voluntária (arts. 719 a 770) 171
(1) Questão(ões) 171
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO (ARTS. 771 A 925) 172
Da Execução em Geral (arts. 771 a 796) 172
(1) Questão(ões) 172
Das Partes (arts. 778 a 780) 172
(2) Questão(ões) 173
Da Competência (arts. 781 e 782) 173
(1) Questão(ões) 174
Dos Requisitos Necessários para Realizar Qualquer Execução (arts. 783 a 788) 174
(1) Questão(ões) 175
Da Exigibilidade da Obrigação (arts. 786 a 788) 175
(1) Questão(ões) 176
Da Responsabilidade Patrimonial (arts. 789 a 796) 176
(2) Questão(ões) 177
Da Execução por Quantia Certa (arts. 824 a 909) 178
(3) Questão(ões) 181
Das Modi cações da Penhora (arts. 847 a 853) 182
(1) Questão(ões) 183
Da Alienação (arts. 879 a 903) 183
(4) Questão(ões) 187
Da Extinção do Processo de Execução (arts. 924 e 925) 188
(1) Questão(ões) 189
DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS (ARTS.
926 A 1.044) 190
Da Ordem dos Processos no Tribunal (arts. 929 a 946) 190

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(2) Questão(ões) 191
Do Incidente de Assunção de Competência (art. 947) 191
(2) Questão(ões) 192
Do Con ito de Competência (arts. 951 a 959) 192
(1) Questão(ões) 194
Da Ação Rescisória (arts. 966 a 975) 194
(2) Questão(ões) 197
Do incidente de resolução de demandas repetitivas (arts. 976 a 987) 197
(2) Questão(ões) 199
Dos Recursos (arts.994 a 1.044) 199
(2) Questão(ões) 200
Da Apelação (arts. 1.009 a 1.014) 201
(1) Questão(ões) 202
Do Agravo de Instrumento (arts. 1.015 a 1.020) 202
(5) Questão(ões) 204
Do Agravo Interno (art. 1.021) 205
(1) Questão(ões) 206
Dos Embargos de Declaração (arts. 1.022 a 1.026) 206
(2) Questão(ões) 208
Do Recurso Extraordinário e do Recurso Especial (arts. 1.029 a 1.041) 208
(2) Questão(ões) 213

GABARITO 214

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LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
DECRETO-LEI N. 4.657/1942 219
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.
(2) Questão(ões) 221

LEI N. 4.717/1965 223


Regula a ação popular.
(2) Questão(ões) 225

LEI N. 6.015/1973 226


Dispõe sobre os registros públicos, e dá outras providências.
(4) Questão(ões) 235

LEI N. 7.347/1985 237


Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor,
a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras
providências.
(1) Questão(ões) 237

LEI N. 8.009/1990 238


Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família.
(2) Questão(ões) 239

LEI N. 8.245/1991 240


Dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a elas pertinentes.
(1) Questão(ões) 240

LEI N. 8.429/1992 241


Dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade administrativa, de que
trata o § 4º do art. 37 da Constituição Federal; e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 242

LEI N. 8.437/1992 243


Dispõe sobre a concessão de medidas cautelares contra atos do Poder Público e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 244

LEI N. 9.099/1995 245


Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
Dos Juizados Especiais Cíveis (arts. 3º a 59) 245
(4) Questão(ões) 247

LEI N. 10.257/2001 249


Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e
dá outras providências.
(1) Questão(ões) 250

LEI N. 12.016/2009 251


Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências.
(6) Questão(ões) 253

LEI N. 13.140/2015 257


Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a
autocomposição de con itos no âmbito da administração pública; altera a Lei n. 9.469, de 10 de julho de
1997, e o Decreto n. 70.235, de 6 de março de 1972; e revoga o § 2º do art. 6º da Lei n. 9.469, de 10 de
julho de 1997.
(3) Questão(ões) 260

LEI N. 13.146/2015 262

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Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com De ciência (Estatuto da Pessoa com De ciência).
(2) Questão(ões) 263

LEI N. 13.709/2018 264


Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
(1) Questão(ões) 267

RESOLUÇÃO N. 348/2020 DO CNJ 268


Estabelece diretrizes e procedimentos a serem observados pelo Poder Judiciário, no âmbito criminal, com
relação ao tratamento da população lésbica, gay, bissexual, transexual, travesti ou intersexo que seja
custodiada, acusada, ré, condenada, privada deliberdade, em cumprimento de alternativas penais ou
monitorada eletronicamente.
(1) Questão(ões) 269

GABARITO 270

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DIREITO DO CONSUMIDOR
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 272
Dos Direitos Básicos do Consumidor (arts. 6º e 7º) 272
(1) Questão(ões) 273
Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço (arts. 12 a 17) 273
(3) Questão(ões) 275
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço (arts. 18 a 25) 276
(3) Questão(ões) 278
Da Decadência e da Prescrição (arts. 26 e 27) 279
(2) Questão(ões) 280
Da Desconsideração da Personalidade Jurídica (art. 28) 280
(5) Questão(ões) 282
Das Práticas Comerciais (arts. 29 a 45) 283
(1) Questão(ões) 284
Da Publicidade (arts. 36 a 38) 284
(2) Questão(ões) 285
Das Práticas Abusivas (arts. 39 a 41) 286
(1) Questão(ões) 287
Da Cobrança de Dívidas (arts. 42 e 42-A) 288
(1) Questão(ões) 288
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores (arts. 43 a 45) 288
(1) Questão(ões) 289
Da Proteção Contratual (arts. 46 a 54) 289
(1) Questão(ões) 292
Da Prevenção e do Tratamento do Superendividamento (arts. 54-A a 54-G) 292
(1) Questão(ões) 293
Das Sanções Administrativas (arts. 55 a 60) 293
(1) Questão(ões) 294
Da Defesa do Consumidor em Juízo (arts. 81 a 104-C) 294
(5) Questão(ões) 297
Das Ações Coletivas Para a Defesa de Interesses Individuais Homogêneos (arts. 91 a 100) 298
(2) Questão(ões) 300
Das Ações de Responsabilidade do Fornecedor de Produtos e Serviços (arts. 101 a 102) 300
(2) Questão(ões) 301
Da Coisa Julgada (arts. 103 e 104) 301
(4) Questão(ões) 304
Da Conciliação no Superendividamento (arts. 104-A a 104-C) 305
(3) Questão(ões) 308

DECRETO N. 2.181/1997 309


Dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor - SNDC, estabelece as
normas gerais de aplicação das sanções administrativas previstas na Lei n. 8.078, de 11 de setembro de
1990, revoga o Decreto n. 861, de 9 julho de 1993, e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 310

LEI N. 9.656/1998 311


Dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde.
(1) Questão(ões) 311

LEI N. 12.414/2011 312


Disciplina a formação e consulta a bancos de dados com informações de adimplemento, de pessoas
naturais ou de pessoas jurídicas, para formação de histórico de crédito.
(1) Questão(ões) 313

GABARITO 314

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DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 317
Do Direito à Vida e à Saúde (arts. 13 e 14) 317
(2) Questão(ões) 318
Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária (arts. 19 a 52-D) 318
(4) Questão(ões) 321
Da Adoção (arts. 39 a 52-D) 322
(4) Questão(ões) 324
Da Prevenção (arts. 70 a 85) 326
(2) Questão(ões) 327
Das Medidas de Proteção (arts. 98 a 102) 328
(3) Questão(ões) 331
Da Prática de Ato Infracional (arts. 103 a 128) 332
(1) Questão(ões) 333
Dos Direitos Individuais (arts. 106 a 109) 333
(2) Questão(ões) 333
Da Internação (arts. 121 a 125) 334
(2) Questão(ões) 335
Da Remissão (arts. 126 a 128) 335
(2) Questão(ões) 336
Das Medidas Pertinentes aos Pais ou Responsável (arts. 129 e 130) 336
(1) Questão(ões) 337
Das Atribuições do Conselho (arts. 136 e 137) 337
(5) Questão(ões) 339
Do Juiz (arts. 146 a 149) 341
(2) Questão(ões) 343
Da Colocação em Família Substituta (arts. 165 a 170) 343
(2) Questão(ões) 345
Da Apuração de Ato Infracional Atribuído a Adolescente (arts. 171 a 190) 345
(6) Questão(ões) 347
Da Apuração de Irregularidades em Entidade de Atendimento (arts. 191 a 193) 350
(4) Questão(ões) 351
Da Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteção à Criança e ao Adolescente (arts. 194 a
197) 352
(4) Questão(ões) 353
Da Habilitação de Pretendentes à Adoção (arts. 197-A a 197-F) 354
(2) Questão(ões) 355
Dos Recursos (arts. 198 a 199-E) 356
(2) Questão(ões) 357
Da Proteção Judicial dos Interesses Individuais, Difusos e Coletivos (arts. 208 a 224) 358
(1) Questão(ões) 359
Dos Crimes em Espécie (arts. 228 a 244) 359
(1) Questão(ões) 360
Das Infrações Administrativas (arts. 245 a 258-C) 360
(6) Questão(ões) 362

CÓDIGO PENAL 365


Dos Crimes Contra o Estado de Filiação (arts. 241 a 243) 365
(1) Questão(ões) 365

LEI N. 8.742/1993 366


Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 367

LEI N. 12.594/2012 368

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Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), regulamenta a execução das medidas
socioeducativas destinadas a adolescente que pratique ato infracional; e altera as Leis n.s 8.069, de 13 de
julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); 7.560, de 19 de dezembro de 1986, 7.998, de 11 de
janeiro de 1990, 5.537, de 21 de novembro de 1968, 8.315, de 23 de dezembro de 1991, 8.706, de 14 de
setembro de 1993, os Decretos-Leis n.s 4.048, de 22 de janeiro de 1942, 8.621, de 10 de janeiro de 1946, e
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943.
Da Execução das Medidas Socioeducativas (arts. 35 a 80) 368
(7) Questão(ões) 370
Da Atenção Integral à Saúde de Adolescente em Cumprimento de Medida Socioeducativa (arts. 60 a 66)
373
(2) Questão(ões) 374
Das Visitas a Adolescente em Cumprimento de Medida de Internação (arts. 67 a 70) 374
(1) Questão(ões) 375

LEI N. 13.431/2017 376


Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de
violência e altera a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
(5) Questão(ões) 378

DECRETO N. 9.603/2018 381


Regulamenta a Lei n. 13.431, de 4 de abril de 2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos da
criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.
(1) Questão(ões) 382

RESOLUÇÃO N. 295/2019 DO CNJ 383


Dispõe sobre autorização de viagem nacional para crianças e adolescentes.
(1) Questão(ões) 384

PROVIMENTO N. 118/2021 DO CNJ 385


(1) Questão(ões) 389

LEI N. 14.344/2022 390


Cria mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a criança e
o adolescente, nos termos do § 8º do art. 226 e do § 4º do art. 227 da Constituição Federal e das
disposições especí cas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja
parte; altera o Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e as Leis n.s 7.210, de 11 de
julho de 1984 (Lei de Execução Penal), 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), 8.072, de 25 de julho de 1990 (Lei de Crimes Hediondos), e 13.431, de 4 de abril de 2017, que
estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de
violência; e dá outras providências.
(3) Questão(ões) 392

GABARITO 394

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BLOCO II
DIREITO PENAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 398
(1) Questão(ões) 398
Das Atribuições do Congresso Nacional (arts. 48 a 50) 398
(1) Questão(ões) 399
Dos Deputados e dos Senadores (arts. 53 a 56) 399
(1) Questão(ões) 401
Do Processo Legislativo (arts. 59 a 69) 401
(1) Questão(ões) 402
Das Atribuições do Presidente da República (art. 84) 403
(1) Questão(ões) 403

CÓDIGO PENAL 404


PARTE GERAL 404
Da Aplicação da Lei Penal (arts. 1º a 12) 404
(3) Questão(ões) 406
Do Crime (arts. 13 a 25) 406
(11) Questão(ões) 410
Da Imputabilidade Penal (arts. 26 a 28) 414
(2) Questão(ões) 415
Do Concurso de Pessoas (arts. 29 a 31) 415
(1) Questão(ões) 416
Das Penas Privativas de Liberdade (arts. 33 a 42) 416
(2) Questão(ões) 417
Da Aplicação da Pena (arts. 59 a 76) 417
(16) Questão(ões) 421
Dos Efeitos da Condenação (arts. 91 a 92) 426
(4) Questão(ões) 427
Da Reabilitação (arts. 93 a 95) 428
(1) Questão(ões) 429
Da Extinção da Punibilidade (arts. 107 a 120) 429
(5) Questão(ões) 431
PARTE ESPECIAL 433
Dos Crimes Contra a Vida (arts. 121 a 128) 433
(2) Questão(ões) 435
Das Lesões Corporais (art. 129) 435
(3) Questão(ões) 437
Da Periclitação da Vida e da Saúde (arts. 130 a 136) 438
(2) Questão(ões) 439
Dos Crimes Contra a Liberdade Pessoal (arts. 146 a 149-A) 439
(5) Questão(ões) 442
Dos Crimes Contra a Inviolabilidade do Domicílio (art. 150) 443
(1) Questão(ões) 444
Dos Crimes Contra a Inviolabilidade dos Segredos (arts. 153 a 154-B) 444
(1) Questão(ões) 446
Do Furto (arts. 155 e 156) 446
(9) Questão(ões) 448
Do Roubo e da Extorsão (arts. 157 a 160) 451
(8) Questão(ões) 453
Do Dano (arts. 163 a 167) 455
(1) Questão(ões) 456
Da Apropriação Indébita (arts. 168 a 170) 456

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(1) Questão(ões) 457
Do Estelionato e Outras Fraudes (arts. 171 a 179) 457
(6) Questão(ões) 459
Da Receptação (arts. 180 e 180-A) 461
(2) Questão(ões) 462
Dos Crimes Contra a Liberdade Sexual (arts. 213 a 216-A) 462
(3) Questão(ões) 463
Da Exposição da Intimidade Sexual (art. 216-B) 464
(1) Questão(ões) 465
Dos Crimes Sexuais Contra Vulnerável (arts. 217 a 218-C) 465
(3) Questão(ões) 466
Disposições Gerais (arts. 223 a 226) 466
(2) Questão(ões) 467
Dos Crimes Contra a Paz Pública (arts. 286 a 288-A) 468
(2) Questão(ões) 469
Da Falsidade Documental (arts. 296 a 305) 469
(1) Questão(ões) 470
De Outras Falsidades (arts. 306 a 311) 470
(2) Questão(ões) 471
Dos Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral (arts. 312 a 327) 471
(7) Questão(ões) 474
Dos Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral (arts. 328 a 337-A) 476
(4) Questão(ões) 478
Dos Crimes em Licitação e Contratos Administrativos (arts. 337-E a 337-P) 479
(1) Questão(ões) 480

GABARITO 481

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 486
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º) 486
(1) Questão(ões) 486
Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais (arts. 106 a 110) 487
(1) Questão(ões) 489

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 490


DO PROCESSO EM GERAL (ARTS. 1º A 393) 490
Do Inquérito Policial (arts. 4º a 23) 490
(2) Questão(ões) 492
Da Ação Penal (arts. 24 a 62) 492
(15) Questão(ões) 496
Da Ação Civil (arts. 63 a 68) 500
(1) Questão(ões) 500
Da Competência (arts. 69 a 91) 500
(5) Questão(ões) 503
Da Restituição das Coisas Apreendidas (arts. 118 a 124-A) 504
(1) Questão(ões) 505
Das Medidas Assecuratórias (arts. 125 a 144-A) 505
(3) Questão(ões) 507
Da Prova (arts. 155 a 250) 507
(9) Questão(ões) 509
Do Exame de Corpo de Delito, da Cadeia de Custódia e das Perícias em Geral (arts. 158 a 184) 512
(1) Questão(ões) 512
Do Interrogatório do Acusado (arts. 185 a 196) 513
(2) Questão(ões) 513
Do Ofendido (art. 201) 513
(3) Questão(ões) 514
Das Testemunhas (arts. 202 a 225) 515
(2) Questão(ões) 515
Da Acareação (arts. 229 e 230) 516
(2) Questão(ões) 516
Da Busca e Apreensão (arts. 240 a 250) 516
(1) Questão(ões) 517
Do Juiz (arts. 251 a 256) 517
(1) Questão(ões) 518
Do Ministério Público (arts. 257 e 258) 518
(1) Questão(ões) 519
Da Prisão, das Medidas Cautelares e da Liberdade Provisória (arts. 282 a 350) 519
(2) Questão(ões) 520
Da Prisão Preventiva (arts. 311 a 316) 520
(1) Questão(ões) 521
Das Citações (arts. 351 a 369) 521
(3) Questão(ões) 522
Das Intimações (arts. 370 a 372) 523
(1) Questão(ões) 523
Da Sentença (arts. 381 a 393) 523
(3) Questão(ões) 525
Da Instrução Criminal (arts. 394 a 405) 526
(4) Questão(ões) 528
Da Pronúncia, da Impronúncia e da Absolvição Sumária (arts. 413 a 421) 529
(3) Questão(ões) 530
Da Instrução em Plenário (arts. 473 a 475) 531

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(1) Questão(ões) 531
Dos Debates (arts. 476 a 481) 532
(2) Questão(ões) 533
DAS NULIDADES E DOS RECURSOS EM GERAL (ARTS. 563 A 667) 534
Das Nulidades (arts. 563 a 573) 534
(1) Questão(ões) 534
Dos Recursos em Geral (arts. 574 a 667) 534
(3) Questão(ões) 535
Do Recurso em Sentido Estrito (arts. 581 a 592) 536
(4) Questão(ões) 538
Da Apelação (arts. 593 a 606) 539
(7) Questão(ões) 540
Da Revisão (arts. 621 a 631) 542
(3) Questão(ões) 543
Da Carta Testemunhável (arts. 639 a 646) 543
(1) Questão(ões) 544
Do Habeas Corpus e seu Processo (arts. 647 a 667) 544
(6) Questão(ões) 545

GABARITO 548

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LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR
DECRETO-LEI N. 3.688/1941 553
Lei das Contravenções Penais.
Das Contravenções Referentes à Paz Pública (arts. 39 a 42) 553
(1) Questão(ões) 553

DECRETO-LEI N. 201/1967 554


Dispõe sobre a responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores, e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 556

LEI N. 7.210/1984 557


Institui a Lei de Execução Penal.
Das Faltas Disciplinares (arts. 49 a 52) 557
(1) Questão(ões) 558
Da Cadeia Pública (arts. 102 a 104) 558
(1) Questão(ões) 559
Das Penas Privativas de Liberdade (arts. 105 a 145-D) 559
(1) Questão(ões) 560
Dos Regimes (arts. 110 a 119) 560
(1) Questão(ões) 560
Da Saída Temporária (arts. 122 a 125) 560
(1) Questão(ões) 561
Do Procedimento Judicial (arts. 194 a 197) 561
(1) Questão(ões) 562

LEI N. 7.960/1989 563


Dispõe sobre prisão temporária.
(4) Questão(ões) 564

LEI N. 8.072/1990 566


Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina
outras providências.
(1) Questão(ões) 572

LEI N. 8.137/1990 573


De ne crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo, e dá outras
providências.
Dos Crimes Praticados por Particulares (arts. 1º e 2º) 573
(1) Questão(ões) 574

LEI N. 9.099/1995 575


Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.
Dos Juizados Especiais Criminais (arts. 60 a 92) 575
(6) Questão(ões) 577

LEI N. 9.294/1995 579


Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o
lucro líquido, e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 579

LEI N. 9.296/1996 580


Regulamenta o inciso XII, parte nal, do art. 5° da Constituição Federal.
(1) Questão(ões) 580

LEI N. 9.503/1997 581


Institui o Código de Trânsito Brasileiro.
(3) Questão(ões) 583

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fi
LEI N. 9.605/1998 585
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras providências.
(4) Questão(ões) 588

LEI N. 9.613/1998 590


Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização
do sistema nanceiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras - COAF, e dá outras providências.
(4) Questão(ões) 592

LEI N. 9.807/1999 594


Estabelece normas para a organização e a manutenção de programas especiais de proteção a vítimas e a
testemunhas ameaçadas, institui o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas
Ameaçadas e dispõe sobre a proteção de acusados ou condenados que tenham voluntariamente
prestado efetiva colaboração à investigação policial e ao processo criminal.
(2) Questão(ões) 594

LEI N. 10.741/2003 596


Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa e dá outras providências.
Dos Crimes em Espécie (arts. 95 a 108) 596
(1) Questão(ões) 596

LEI N. 10.826/2003 597


Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de
Armas – Sinarm, de ne crimes e dá outras providências.
(2) Questão(ões) 599

LEI N. 11.343/2006 600


Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção
do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas
para repressão à produção não autorizada e ao trá co ilícito de drogas; de ne crimes e dá outras
providências.
(1) Questão(ões) 601
Dos Crimes (arts. 33 a 47) 601
(8) Questão(ões) 603
Do Procedimento Penal (arts. 48 a 59) 606
(1) Questão(ões) 606

LEI N. 12.850/2013 607


De ne organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova,
infrações penais correlatas e o procedimento criminal; altera o Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de
1940 (Código Penal); revoga a Lei n. 9.034, de 3 de maio de 1995; e dá outras providências.
(10) Questão(ões) 612

LEI N. 12.965/2014 616


Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.
Da Requisição Judicial de Registros (arts. 22 e 23) 616
(1) Questão(ões) 616

LEI N. 13.869/2019 617


Dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade; altera a Lei n. 7.960, de 21 de dezembro de 1989, a Lei n.
9.296, de 24 de julho de 1996, a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e a Lei n. 8.906, de 4 de julho de
1994; e revoga a Lei n. 4.898, de 9 de dezembro de 1965, e dispositivos do Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 (Código Penal).
(1) Questão(ões) 617

RESOLUÇÃO N. 427/2021 DO CNJ 618

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Amplia a proteção a vítimas e testemunhas por meio da proteção à sua identidade, endereço e dados
quali cativos.
(1) Questão(ões) 619

GABARITO 620

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DIREITO CONSTITUCIONAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 624
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art. 5º) 624
(5) Questão(ões) 630
Dos Direitos Sociais (arts. 6º a 11) 631
(3) Questão(ões) 634
Da Nacionalidade (arts. 12 e 13) 635
(1) Questão(ões) 637
Da União (arts. 20 a 24) 637
(17) Questão(ões) 644
Dos Estados Federados (arts. 25 a 28) 651
(1) Questão(ões) 651
Dos Municípios (arts. 29 a 31) 651
(4) Questão(ões) 653
Da Intervenção (arts. 34 a 36) 654
(1) Questão(ões) 655
Da Administração Pública (arts. 37 a 43) 655
(13) Questão(ões) 663
Dos Servidores Públicos (arts. 39 a 41) 669
(9) Questão(ões) 676
Das Atribuições do Congresso Nacional (arts. 48 a 50) 679
(2) Questão(ões) 681
Das Reuniões (art. 57) 682
(1) Questão(ões) 684
Das Comissões (art. 58) 684
(1) Questão(ões) 686
Das Leis (arts. 61 a 69) 686
(4) Questão(ões) 689
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (arts. 70 a 75) 691
(4) Questão(ões) 694
Do Poder Judiciário (arts. 92 a 126) 695
(5) Questão(ões) 702
Do Supremo Tribunal Federal (arts. 101 a 103-B) 704
(5) Questão(ões) 707
Do Superior Tribunal de Justiça (arts. 104 e 105) 708
(1) Questão(ões) 710
Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais (arts. 106 a 110) 710
(4) Questão(ões) 712
Dos Tribunais e Juízes dos Estados (arts. 125 e 126) 714
(3) Questão(ões) 715
Da Segurança Pública (art. 144) 716
(1) Questão(ões) 718
Dos Princípios Gerais (arts. 145 a 149-A) 718
(2) Questão(ões) 719
Das Limitações do Poder de Tributar (arts. 150 a 152) 719
(1) Questão(ões) 721
Dos Impostos dos Municípios (art. 156) 721
(3) Questão(ões) 723
Da Repartição das Receitas Tributárias (arts. 157 a 162) 724
(1) Questão(ões) 725
Dos Orçamentos (arts. 165 a 169) 725
(3) Questão(ões) 731
Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica (arts. 170 a 181) 732
(5) Questão(ões) 735

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Da Política Urbana (arts. 182 e 183) 737
(1) Questão(ões) 738
Da Seguridade Social (arts. 194 a 204) 739
(2) Questão(ões) 740
Da Educação (arts. 205 a 214) 740
(1) Questão(ões) 742
Do Meio Ambiente (art. 225) 742
(4) Questão(ões) 744
Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso (arts. 226 a 230) 746
(2) Questão(ões) 749
Das Disposições Constitucionais Gerais (arts. 233 a 250) 749
(2) Questão(ões) 750
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (arts. 1º a 119) 751
(4) Questão(ões) 752

LEI COMPLEMENTAR N. 35/1979 - LOMAN 754


Dispõe sobre a Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
Das Prerrogativas do Magistrado (arts. 33 e 34) 754
(1) Questão(ões) 755

LEI N. 9.784/1999 756


Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
Da Anulação, Revogação e Convalidação (arts. 53 a 55) 756
(1) Questão(ões) 756

LEI N. 9.868/1999 757


Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de
constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.
(1) Questão(ões) 758

LEI N. 9.882/1999 759


Dispõe sobre o processo e julgamento da arguição de descumprimento de preceito fundamental, nos
termos do § 1º do art. 102 da Constituição Federal.
(1) Questão(ões) 760

LEI N. 11.417/2006 761


Regulamenta o art. 103-A da Constituição Federal e altera a Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999,
disciplinando a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vinculante pelo Supremo
Tribunal Federal, e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 762

LEI N. 13.300/2016 763


Disciplina o processo e o julgamento dos mandados de injunção individual e coletivo e dá outras
providências.
(3) Questão(ões) 764

GABARITO 766

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DIREITO ELEITORAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 770
Dos Direitos Políticos (arts. 14 a 16) 770
(7) Questão(ões) 772
Dos Partidos Políticos (art. 17) 774
(3) Questão(ões) 777
Dos Deputados e dos Senadores (arts. 53 a 56) 778
(1) Questão(ões) 780
Dos Tribunais e Juízes Eleitorais (arts. 118 a 121) 780
(1) Questão(ões) 781

CÓDIGO ELEITORAL (LEI N. 4.737/1965) 782


Do Tribunal Superior (arts. 16 a 24) 782
(3) Questão(ões) 785
Da Propaganda Partidária (arts. 240 a 256) 785
(1) Questão(ões) 786
Dos Recursos (arts. 257 a 282) 786
(1) Questão(ões) 786
Dos Crimes Eleitorais (arts. 289 a 354) 786
(3) Questão(ões) 788

LEI COMPLEMENTAR N. 64/1990 790


Estabelece, de acordo com o art. 14, § 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de
cessação, e determina outras providências.
(2) Questão(ões) 792

LEI N. 9.096/1995 793


Dispõe sobre partidos políticos, regulamenta os arts. 17 e 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal.
(1) Questão(ões) 793

LEI N. 9.504/1997 794


Estabelece normas para as eleições.
(10) Questão(ões) 806

RESOLUÇÃO N. 23.607/2019 810


Dispõe sobre a arrecadação e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatas ou candidatos e
sobre a prestação de contas nas eleições.
Do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) 810
(1) Questão(ões) 812

GABARITO 813

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BLOCO III
DIREITO EMPRESARIAL
CÓDIGO CIVIL 817
DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES (ARTS. 233 A 965) 817
Dos Títulos de Crédito (arts. 887 a 926) 817
(1) Questão(ões) 818
DO DIREITO DE EMPRESA (ARTS. 966 A 1.195) 821
Do Empresário (arts. 966 a 980) 821
(1) Questão(ões) 821
Da Sociedade (arts. 981 a 1.141) 821
(1) Questão(ões) 823
Da Sociedade Simples (arts. 997 a 1.038) 823
(1) Questão(ões) 824
Da Sociedade Limitada (arts. 1.052 a 1.087) 824
(1) Questão(ões) 825
Da Transformação, da Incorporação, da Fusão e da Cisão das Sociedades (arts. 1.113 a 1.122) 825
(1) Questão(ões) 826
Do Estabelecimento (arts. 1.142 a 1.149) 826
(1) Questão(ões) 827
Do Nome Empresarial (arts. 1.155 a 1.168) 827
(1) Questão(ões) 828
Da Escrituração (arts. 1.179 a 1.195) 828
(1) Questão(ões) 829

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 830


DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (ARTS. 318 A 770) 830
Da Força Probante dos Documentos (arts. 405 a 429) 830
(1) Questão(ões) 831
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO (ARTS. 771 A 925) 832
Da Responsabilidade Patrimonial (arts. 789 a 796) 832
(1) Questão(ões) 833
Da Penhora das Quotas ou das Ações de Sociedades Personi cadas (art. 861) 833
(1) Questão(ões) 834

DECRETO N. 57.663/1966 (LUG) 835


Promulga as Convenções para adoção de uma lei uniforme em matéria de letras de câmbio e notas
promissórias.
Da Nota Promissória (arts. 75 a 78) 835
(2) Questão(ões) 837

DECRETO-LEI N. 167/1967 839


Dispõe sobre títulos de crédito rural e dá outras providências.
(2) Questão(ões) 840

DECRETO-LEI N. 413/1969 842


Dispõe sôbre títulos de crédito industrial e dá outras providências.
(2) Questão(ões) 843

LEI N. 5.764/1971 845


De ne a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá
outras providências.
Dos Fundos (art. 28) 845
(1) Questão(ões) 845
Das Assembléias Gerais (arts. 38 a 43-A) 845

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(1) Questão(ões) 846
Das Assembléias Gerais Ordinárias (art. 44) 846
(1) Questão(ões) 848
Da Dissolução e Liquidação (arts. 63 a 78) 848
(1) Questão(ões) 849

LEI N. 6.024/1974 850


Da Liquidação extrajudicial das instituições nanceiras.
(1) Questão(ões) 850
Da Responsabilidade dos Administradores e Membros do Conselho Fiscal (arts. 39 a 49) 851
(1) Questão(ões) 852

LEI N. 6.404/1976 853


Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Debêntures (arts. 52 a 74) 853
(1) Questão(ões) 854
Direito de Voto (arts. 110 a 110-A) 854
(1) Questão(ões) 857
Lucro, Reservas e Dividendos (arts. 189 a 205) 857
(1) Questão(ões) 858
Sociedades Coligadas, Controladoras e Controladas (arts. 243 a 264) 858
(3) Questão(ões) 861

LEI N. 6.840/1980 863


Dispõe sobre títulos de crédito comercial e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 863

DA INSTRUÇÃO CVM N. 134/1990 864


Dispõe acerca da emissão de Nota Promissória para distribuição pública.
(1) Questão(ões) 865

LEI N. 8.929/1994 866


Institui a Cédula de Produto Rural, e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 867

LEI N. 9.279/1996 868


Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial.
Das Patentes (arts. 6º a 93) 868
(1) Questão(ões) 868
Dos Desenhos Industriais (arts. 94 a 121) 869
(1) Questão(ões) 869
Das Marcas (arts. 122 a 175) 869
(2) Questão(ões) 872
Das Disposições Transitórias e Finais (arts. 229 a 244) 872
(1) Questão(ões) 874

LEI N. 9.492/1997 875


De ne competência, regulamenta os serviços concernentes ao protesto de títulos e outros documentos de
dívida e dá outras providências.
Da Desistência e Sustação do Protesto (arts. 16 a 18) 875
(1) Questão(ões) 876

LEI N. 11.101/2005 877


Regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.
Da Recuperação Judicial (arts. 47 a 72) 879
(7) Questão(ões) 884
Da Falência (arts. 75 a 160) 887
(10) Questão(ões) 895
Da Recuperação Extrajudicial (arts. 161 a 167) 899

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(1) Questão(ões) 903
Da Insolvência Transnacional (arts. 167-A a 167-Y) 903
(1) Questão(ões) 904

LEI COMPLEMENTAR N. 123/2006 905


Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis
n. 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei n. 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei
Complementar n. 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis n. 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e
9.841, de 5 de outubro de 1999.
Da De nição de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte (arts. 3º a 3º-B) 905
(1) Questão(ões) 905
Do Associativismo (art. 56) 905
(1) Questão(ões) 907
Do Acesso à Justiça (arts. 74 a 75-B) 907
(2) Questão(ões) 908

LEI N. 13.775/2018 910


Dispõe sobre a emissão de duplicata sob a forma escritural; altera a Lei n. 9.492, de 10 de setembro de
1997; e dá outras providências.
(2) Questão(ões) 912

GABARITO 914

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DIREITO TRIBUTÁRIO E FINANCEIRO
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 918
Das Limitações do Poder de Tributar (arts. 150 a 152) 918
(2) Questão(ões) 920
Dos Impostos da União (arts. 153 e 154) 920
(2) Questão(ões) 922
Dos Impostos dos Estados e do Distrito Federal (art. 155) 922
(17) Questão(ões) 930
Dos Impostos dos Municípios (art. 156) 936
(5) Questão(ões) 938
Da Repartição das Receitas Tributárias (arts. 157 a 162) 939
(3) Questão(ões) 941
Da Ordem Econômica e Financeira (arts. 170 a 192) 942
(1) Questão(ões) 944
Atos de Disposições Constitucionais Transitórias (arts. 1º a 119) 944
(3) Questão(ões) 944

CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL 946


Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos (arts. 35 a 42) 946
(1) Questão(ões) 946
Normas Gerais de Direito Tributário (arts. 96 a 218) 946
(1) Questão(ões) 947
Responsabilidade por Infrações (arts. 136 a 138) 947
(1) Questão(ões) 947
Extinção do Crédito Tributário (arts. 156 a 174) 947
(5) Questão(ões) 950
Garantias e Privilégios do Crédito Tributário (arts. 183 a 193) 951
(1) Questão(ões) 952
Administração Tributária (arts. 194 a 218) 952
(1) Questão(ões) 953

LEI N. 4.320/1964 954


Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Do Exercício Financeiro (arts. 34 a 39) 954
(1) Questão(ões) 955
Dos Créditos Adicionais (arts. 40 a 46) 955
(1) Questão(ões) 955

LEI COMPLEMENTAR N. 24/1975 956


Dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias, e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 956

LEI N. 6.830/1980 957


Dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências.
(4) Questão(ões) 959

LEI N. 9.532/1997 961


Altera a legislação tributária federal e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 963

LEI COMPLEMENTAR N. 101/2000 964


Estabelece normas de nanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão scal e dá outras
providências.
(2) Questão(ões) 965

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Da Despesa Pública (arts. 15 a 24) 965
(1) Questão(ões) 967
Das Transferências Voluntárias (art. 25) 967
(1) Questão(ões) 968

LEI COMPLEMENTAR N. 116/2003 969


Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do
Distrito Federal, e dá outras providências.
(2) Questão(ões) 973

LEI COMPLEMENTAR N. 123/2006 974


Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis
n. 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943, da Lei n. 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei
Complementar n. 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis n. 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e
9.841, de 5 de outubro de 1999.
(1) Questão(ões) 976

GABARITO 977

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DIREITO AMBIENTAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 980
Da União (arts. 20 a 24) 980
(4) Questão(ões) 982
Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais (arts. 106 a 110) 984
(1) Questão(ões) 986
Da Política Urbana (arts. 182 e 183) 986
(1) Questão(ões) 987
Do Meio Ambiente (art. 225) 987
(2) Questão(ões) 988

CÓDIGO CIVIL 990


Da Prescrição e da Decadência (arts. 189 a 211) 990
(1) Questão(ões) 991

LEI N. 6.938/1981 992


Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus ns e mecanismos de formulação e aplicação, e
dá outras providências.
(2) Questão(ões) 993

LEI N. 9.605/1998 994


Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente, e dá outras providências.
(3) Questão(ões) 997

LEI COMPLEMENTAR N. 140/2011 999


Fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição
Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações
administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens
naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à
preservação das orestas, da fauna e da ora; e altera a Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981.
(2) Questão(ões) 1002

LEI N. 12.187/2009 1004


Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 1005

LEI N. 12.305/2010 1006


Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências.
(1) Questão(ões) 1007

LEI N. 12.651/2012 1008


Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis n.s 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de
19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis n.s 4.771, de 15 de
setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória n. 2.166-67, de 24 de agosto de
2001; e dá outras providências.
(2) Questão(ões) 1009

GABARITO 1010

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DIREITO ADMINISTRATIVO
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 1014
Da União (arts. 20 a 24) 1014
(3) Questão(ões) 1018
Da Administração Pública (arts. 37 a 43) 1019
(20) Questão(ões) 1028
Dos Servidores Públicos (arts. 39 a 41) 1038
(6) Questão(ões) 1044
Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (arts. 70 a 75) 1046
(1) Questão(ões) 1048
Das Atribuições do Presidente da República (art. 84) 1048
(1) Questão(ões) 1050
Do Regime de Pagamento Dos Precatórios (art. 100) 1050
(1) Questão(ões) 1051
Da Advocacia Pública (arts. 131 e 132) 1051
(1) Questão(ões) 1052
Da Segurança Pública (art. 144) 1052
(1) Questão(ões) 1054
Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica (arts. 170 a 181) 1054
(1) Questão(ões) 1055
Da Política Urbana (arts. 182 e 183) 1055
(2) Questão(ões) 1057
Da Previdência Social (arts. 201 e 202) 1058
(1) Questão(ões) 1060
Das Disposições Constitucionais Gerais (arts. 233 a 250) 1060
(2) Questão(ões) 1061

DECRETO-LEI N. 25/1937 1063


Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
(1) Questão(ões) 1064

DECRETO-LEI N. 3.365/1941 1065


Dispõe sobre desapropriações por utilidade pública.
(5) Questão(ões) 1068

DECRETO-LEI N. 4.657/1942 1071


Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.
(3) Questão(ões) 1072

LEI N. 7.347/1985 1074


Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor,
a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras
providências.
(2) Questão(ões) 1074

LEI N. 8.429/1992 1076


Dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade administrativa, de que
trata o § 4º do art. 37 da Constituição Federal; e dá outras providências.
(8) Questão(ões) 1085

LEI N. 8.666/1993 1089


Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da
Administração Pública e dá outras providências.
Das Modalidades, Limites e Dispensa (arts. 20 a 26) 1089
(1) Questão(ões) 1093

LEIS.DIGITAL POR ANA PAULA DIAS


LEI N. 8.987/1995 1094
Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175
da Constituição Federal, e dá outras providências.
(2) Questão(ões) 1096

LEI N. 9.637/1998 1097


Dispõe sobre a quali cação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de
Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por
organizações sociais, e dá outras providências.
Das Organizações Sociais (arts. 1º a 16) 1097
(1) Questão(ões) 1097

LEI N. 9.784/1999 1098


Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
(2) Questão(ões) 1099

LEI N. 9.790/1999 1101


Dispõe sobre a quali cação de pessoas jurídicas de direito privado, sem ns lucrativos, como
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras
providências.
(1) Questão(ões) 1102

LEI N. 10.257/2001 1103


Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e
dá outras providências.
(2) Questão(ões) 1105

LEI N. 11.107/2005 1107


Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 1108

LEI N. 12.846/2013 1109


Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.
(3) Questão(ões) 1113

LEI N. 12.850/2013 1115


De ne organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova,
infrações penais correlatas e o procedimento criminal; altera o Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de
1940 (Código Penal); revoga a Lei n. 9.034, de 3 de maio de 1995; e dá outras providências.
(1) Questão(ões) 1118

LEI N. 13.019/2014 1119


Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade
civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de nalidades de interesse público e recíproco,
mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho
inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação; de ne
diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação com organizações da sociedade
civil; e altera as Leis n.s 8.429/1992, e 9.790/1999.
(1) Questão(ões) 1122

LEI N. 14.133/2021 1123


Lei de Licitações e Contratos Administrativos.
Das De nições (art. 6º) 1123
(1) Questão(ões) 1130
Dos Agentes Públicos (arts. 7º a 10) 1130
(1) Questão(ões) 1131
Da Fase Preparatória (arts. 18 a 52) 1131

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(3) Questão(ões) 1136
Da Divulgação do Edital de Licitação (arts. 53 e 54) 1137
(1) Questão(ões) 1138
Da Inexigibilidade de Licitação (art. 74) 1138
(1) Questão(ões) 1140
Das Alienações (arts. 76 e 77) 1140
(1) Questão(ões) 1143
Dos Instrumentos Auxiliares (arts. 78 a 88) 1143
(1) Questão(ões) 1145

GABARITO 1146

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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
Da Organização do Estado (arts. 18 a 43)
Da União (arts. 20 a 24)

Art. 21. Compete à União:


I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e scalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e scalizar as operações de natureza
nanceira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e
de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de
desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de
telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a
criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação dada pela EC n.
8/1995)
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; (Redação dada pela EC n.
8/1995)
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos
de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;
#FGV (TJPR-23)
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras
nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, uviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos
Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela EC n. 69/2012)
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de
bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência nanceira ao Distrito
Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (Redação dada
pela EC n. 104/2019)
XV - organizar e manter os serviços o ciais de estatística, geogra a, geologia e cartogra a
de âmbito nacional;

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XVI - exercer a classi cação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de
rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas,
especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e de nir critérios
de outorga de direitos de seu uso; #FGV (TJPR-23)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento
básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada
pela EC n. 19/1998)
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer
monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a
industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os
seguintes princípios e condições: #FGV (TJPR-23)
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para ns pací cos
e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de
radioisótopos para pesquisa e uso agrícolas e industriais; (Redação dada pela EC n.
118/2022)
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, a comercialização e a utilização de
radioisótopos para pesquisa e uso médicos; (Redação dada pela EC n. 118/2022)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Redação
dada pela EC n. 49/2006)
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem,
em forma associativa.
XXVI - organizar e scalizar a proteção e o tratamento de dados pessoais, nos termos da lei.
(Incluído pela EC n. 115/2022)

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial
e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; #FGV (TJPR-23)
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, uvial, marítima, aérea e aeroespacial;

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XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de
pro ssões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da
Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação
dada pela EC n. 69/2012)
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográ co e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação,
mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros
militares; (Redação dada pela EC n. 103/2019)
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;
XXIII - seguridade social;
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; #FGV (TJPR-23)
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as
administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e
sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela EC n.
19/1998) #FGV (TJGO-23)

TEMA 1001-STF - É constitucional o ato normativo municipal, editado no exercício de competência


legislativa suplementar, que proíba a participação em licitação ou a contratação: (a) de agentes
eletivos; (b) de ocupantes de cargo em comissão ou função de con ança; (c) de cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por a nidade, até o terceiro grau, inclusive,
de qualquer destes; e (d) dos demais servidores públicos municipais.
É constitucional — por não violar o sistema de repartição de competências e atender à vedação ao
nepotismo — norma municipal que proíbe a celebração de contratos do município com agentes
públicos municipais e respectivos parentes, até o terceiro grau. Contudo, esse impedimento não se
aplica às pessoas ligadas — por matrimônio ou parentesco, a m ou consanguíneo, até o terceiro grau,
inclusive, ou por adoção — a servidores municipais não ocupantes de cargo em comissão ou função
de con ança, sob pena de infringência ao princípio da proporcionalidade.
STF. RE 910.552/MG, relatora Ministra Cármen Lúcia, redator do acórdão Ministro Roberto Barroso,
julgamento virtual nalizado em 30.6.2023 (Inf. 1101) #FGV (TJGO-23)

XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização
nacional;
XXIX - propaganda comercial.
XXX - proteção e tratamento de dados pessoais. (Incluído pela EC n. 115/2022)
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões
especí cas das matérias relacionadas neste artigo.

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É inconstitucional norma de Constituição estadual que impõe condições locais para a construção
de instalações nucleares e de energia elétrica. STF. ADI 7076/PR, relator Min. Roberto Barroso,
julgamento virtual nalizado em 24.6.2022 (Inf. 1060) #FGV (TJPR-23)

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar


concorrentemente sobre:
I - direito tributário, nanceiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo;
VI - orestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; #FGV (TJGO-23)

É constitucional — por representar norma mais protetiva à saúde e ao meio ambiente do que as
diretrizes gerais da legislação federal, bem como estabelecer restrição razoável e proporcional às
técnicas de aplicação de pesticidas — norma estadual que veda a pulverização aérea de
agrotóxicos na agricultura local e sujeita o infrator ao pagamento de multa. STF. ADI 6.137/CE,
relatora Ministra Cármen Lúcia, julgamento virtual nalizado em 26.5.2023 (Inf. 1096) #FGV (TJGO-23)

VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;


VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e
inovação; (Redação dada pela EC n. 85/2015)
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
XI - procedimentos em matéria processual;
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de de ciência;
XV - proteção à infância e à juventude;
XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer
normas gerais.
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência
suplementar dos Estados.
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a e cácia da lei
estadual, no que lhe for contrário.

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(3) Questão(ões)
#FGV (TJPR-23) 1 - A Constituição do Estado Y prevê que a construção de centrais termoelétricas e
hidrelétricas no território daquela unidade federativa brasileira dependerá de projeto técnico de impacto
ambiental e aprovação da Assembleia Legislativa.
À luz da jurisprudência atual do Supremo Tribunal Federal, essa norma é:
(A) constitucional, pois compete privativamente aos Estados legislar sobre meio ambiente;
(B) inconstitucional, pois compete privativamente à União Federal legislar sobre os serviços de energia;
(C) constitucional, pois compete privativamente aos Estados legislar sobre contratos de concessão;
(D) inconstitucional, pois compete privativamente aos Municípios legislar sobre restrições ao direito de
construir;
(E) constitucional, pois compete privativamente aos Estados legislar sobre energia elétrica e recursos
hidrelétricos.

#FGV (TJGO-23) 2 - O Estado Beta editou lei estadual dispondo que é vedada a pulverização aérea de
agrotóxicos na agricultura naquele Estado. Instado a se manifestar, via controle difuso, no bojo de
processo judicial, sobre a constitucionalidade da citada legislação, na esteira da jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, o magistrado deve reconhecer a:
(A) inconstitucionalidade formal da norma, pois compete privativamente à União legislar sobre direito
agrário, águas, agrotóxicos, jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
(B) inconstitucionalidade material da norma, por violação de um dos fundamentos da ordem econômica,
qual seja, a livre iniciativa, que impede a regulamentação de atividades econômicas pelos Estados-
membros;
(C) constitucionalidade da norma, pois compete à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios legislar concorrentemente sobre orestas, conservação da natureza, defesa do solo e dos
recursos naturais, agrotóxicos, minérios, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
(D) constitucionalidade da norma, pois o Estado possui competência concorrente para legislar sobre o
tema e a norma representa maior proteção à saúde e ao meio ambiente se comparada com as
diretrizes gerais xadas na legislação federal, bem como prevê restrição razoável e proporcional às
técnicas de aplicação de pesticidas;
(E) constitucionalidade da norma, pois, de acordo com a legislação federal sobre agrotóxicos, compete
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios legislar sobre o uso, a produção, o consumo, o
comércio e o armazenamento dos agrotóxicos, seus componentes e a ns, cabendo aos Municípios a
scalização de seu uso, consumo, comércio, armazenamento e transporte interno.

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#FGV (TJGO-23) 3 - O Município Alfa editou lei proibindo a participação em licitação e a contratação, pela
Administração Pública daquele Município, de: I) agentes eletivos; II) ocupantes de cargo em comissão ou
função de con ança; III) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por a nidade, até o
terceiro grau, inclusive, de qualquer destes; IV) demais servidores públicos municipais; V) pessoas ligadas
— por matrimônio ou parentesco, a m ou consanguíneo, até o terceiro grau, inclusive, ou por adoção — a
servidores municipais não ocupantes de cargo em comissão ou função de con ança.
Foi publicado edital de licitação pelo Município Alfa para aquisição de determinados bens, e diversas
pessoas que se enquadram nos cinco itens acima e que tinham interesse em participar do certame
judicializaram a questão.
De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, a vedação de participação em
licitação e contratação das pessoas elencadas nos itens acima:
(A) I a V é constitucional, pois atende aos princípios da moralidade e impessoalidade da administração
pública, e está em consonância com a vedação ao nepotismo;
(B) I a V é inconstitucional, do ponto de vista formal, porque Municípios não podem legislar sobre o tema,
já que compete privativamente à União legislar sobre licitação e contratação pública;
(C) I a IV é constitucional, porque editada no exercício da competência legislativa suplementar do
Município, mas deve ser excluída a proibição do item V, por violação à proporcionalidade, por não
atender ao subprincípio da adequação;
(D) I e II é constitucional, porque editada no exercício de competência legislativa suplementar do
Município, mas deve ser excluída a proibição dos itens III a V, pelo princípio da intranscendência
subjetiva da impessoalidade;
(E) I a V é inconstitucional, do ponto de vista material, por violação aos princípios da isonomia e da
competitividade, pois a licitação visa à contratação mais vantajosa para a Administração, devendo, a
partir da técnica do sopesamento, mediante a utilização dos princípios da concordância prática ou
harmonização e da proporcionalidade ou razoabilidade, prevalecer a melhor proposta, para se
prestigiar a e ciência e a economicidade.

Da Administração Pública (arts. 37 a 43)

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e e ciência e, também, ao seguinte:
(Redação dada pela EC n. 19/1998)
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação
dada pela EC n. 19/1998)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação
dada pela EC n. 19/1998) #FGV (TJMS-23)
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

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Súmula Vinculante 43 - É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor
investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo
que não integra a carreira na qual anteriormente investido. #FGV (TJGO-23)

TEMA 784-STF - O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo
cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à
nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses
de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento
tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do
aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo
candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público
exsurge nas seguintes hipóteses:
I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;
II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classi cação;
III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame
anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da
administração nos termos acima.
STF. Plenário. RE 837311/PI, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 09/12/2015 (Inf. 811) #FGV (TJAP-22)

TEMA 1094-STJ - O candidato aprovado em concurso público pode assumir cargo que, segundo o
edital, exige Título de Ensino Médio pro ssionalizante ou completo com curso técnico em área
especí ca, caso não seja portador desse Título mas detenha diploma de nível superior na mesma
área pro ssional. STJ. REsp 1.888.049-CE, Rel. Min. Og Fernandes, Primeira Seção, por unanimidade,
j. 22/09/2021 (Inf. 710) #FGV (TJMS-23)

V - as funções de con ança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo


efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos
casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, che a e assessoramento; (Redação dada pela EC n. 19/1998) #FGV
(TJPE-22/TJPR-23)

É constitucional — por não violar o sistema de repartição de competências e atender à vedação


ao nepotismo — norma municipal que proíbe a celebração de contratos do município com
agentes públicos municipais e respectivos parentes, até o terceiro grau. Contudo, esse
impedimento não se aplica às pessoas ligadas — por matrimônio ou parentesco, a m ou
consanguíneo, até o terceiro grau, inclusive, ou por adoção — a servidores municipais não
ocupantes de cargo em comissão ou função de con ança, sob pena de infringência ao princípio
da proporcionalidade.
STF. RE 910552/MG, relatora Ministra Cármen Lúcia, redator do acórdão Ministro Roberto Barroso,
julgamento virtual nalizado em 30.6.2023 (Inf. 1101) #FGV (TJPR-23)

TEMA 1010-STF -
a) A criação de cargos em comissão somente se justi ca para o exercício de funções de direção,
che a e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas,
técnicas ou operacionais;
b) tal criação deve pressupor a necessária relação de con ança entre a autoridade nomeante e
o servidor nomeado;
c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a
necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos
efetivos no ente federativo que os criar; e
d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na
própria lei que os instituir.
STF. RE 1041210 RG, rel. min. Dias To oli, j. 27-9-2018, P, DJE de 22-5-2019 #FGV (TJPE-22)

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VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites de nidos em lei especí ca;
(Redação dada pela EC n. 19/1998)
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras
de de ciência e de nirá os critérios de sua admissão;
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos
da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou
de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos
Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o
subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio
mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder
Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e
aos Defensores Públicos; (Redação dada pela EC n. 41/2003) #FGV (TJAP-22/TJES-23)

Art. 37, § 12. Para os ns do disposto no inciso XI do caput deste artigo, ca facultado aos Estados e ao
Distrito Federal xar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica,
como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça,
limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados
Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

TEMA 779-STF - Os substitutos ou interinos designados para o exercício de função delegada não
se equiparam aos titulares de serventias extrajudiciais, visto não atenderem aos requisitos
estabelecidos nos arts. 37, inciso II, e 236, § 3º, da Constituição Federal para o provimento
originário da função, inserindo-se na categoria dos agentes estatais, razão pela qual se aplica a
eles o teto remuneratório do art. 37, inciso XI, da Carta da República. STF. RE 808.202, rel. min.
Dias To oli, j. 24-8-2020, P, DJE de 25-11-2020 #FGV (TJES-23)

Art. 236, § 3º O ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e
títulos, não se permitindo que qualquer serventia que vaga, sem abertura de concurso de provimento
ou de remoção, por mais de seis meses.

É incompatível com a Constituição Federal (CF) Emenda à Constituição estadual que institui,
como limite remuneratório único dos servidores públicos estaduais, o valor do subsídio dos
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). STF. Plenário. ADI 6746/RO, Rel. Min. Rosa Weber,
julgado em 28/5/2021 (Inf. 1019) #FGV (TJAP-22)

XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

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XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o
efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela EC n. 19/1998)
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para ns de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela EC
n. 19/1998)
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são
irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º,
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela EC n. 19/1998) #FGV (TJES-23)

Art. 39, § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os


Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio xado em parcela
única, vedado o acréscimo de qualquer grati cação, adicional, abono, prêmio, verba de
representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X
e XI. (Incluído pela EC n. 19/1998)

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação pro ssional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:


III - renda e proventos de qualquer natureza;
§ 2º O imposto previsto no inciso III:
I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma
da lei;

É inconstitucional — por ofender o princípio da simetria — norma de Constituição estadual que


prevê a edição de lei complementar para disciplinar as atribuições e o estatuto das carreiras
exclusivas de Estado, visto que essa exigência não encontra paralelo na Constituição Federal,
sobretudo em relação à carreira policial (CF/1988, art. 144, § 7º).
É inconstitucional — por violar o devido processo legal (CF/1988, art. 5º, LIV) e o princípio da não
culpabilidade (CF/1988, art. 5º, LVII) — norma estadual que prevê a supressão remuneratória de
policial investigado em sede de sindicância. Não obstante, o afastamento do acusado deve ser
analisado à luz do caso concreto, com observância às garantias constitucionais do contraditório e
da ampla defesa (CF/1988, art. 5º, LV).
STF. ADI 2.926/PR, relator Ministro Nunes Marques, julgamento virtual nalizado em 17.3.2023 (Inf.
1087) #FGV (TJES-23)

Art. 5º, LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória

Art. 144, § 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, de maneira a garantir a e ciência de suas atividades.

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver


compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
(Redação dada pela EC n. 19/1998) #FGV (TJSC-22/TJMS-23)
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela EC n. 19/1998)

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b) a de um cargo de professor com outro técnico ou cientí co; (Redação dada pela EC n.
19/1998)
c) a de dois cargos ou empregos privativos de pro ssionais de saúde, com pro ssões
regulamentadas; (Redação dada pela EC n. 34/2001)

[…] A acumulação ilegal de cargos públicos, expressamente vedada pelo art. 37, XVI, da
Constituição Federal, protrai-se no tempo, podendo ser investigada a qualquer época, até porque
os atos inconstitucionais jamais se convalidam pelo mero decurso temporal, não havendo que se
falar em decadência da pretensão da Administração. STJ. AgInt nos EDcl no RMS n. 64.859/ES,
relator Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, julgado em 21/3/2022, DJe de 24/3/2022 #FGV
(TJSC-22)

TEMA 1081-STF - As hipóteses excepcionais autorizadoras de acumulação de cargos públicos


previstas na Constituição Federal sujeitam-se, unicamente, a existência de compatibilidade de
horários, veri cada no caso concreto, ainda que haja norma infraconstitucional que limite a
jornada semanal. STF. ARE 1246685 RG, Relator(a): MINISTRO PRESIDENTE, Tribunal Pleno, julgado
em 19-03-2020, DJe 28-04-2020 #FGV (TJMS-23)

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela
EC n. 19/1998)
XVIII - a administração fazendária e seus servidores scais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da
lei;
XIX – somente por lei especí ca poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei
complementar, neste último caso, de nir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela EC n.
19/1998)
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das
entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em
empresa privada;
XXI - ressalvados os casos especi cados na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o
qual somente permitirá as exigências de quali cação técnica e econômica indispensáveis à
garantia do cumprimento das obrigações.
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de
carreiras especí cas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e
atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações scais, na forma da lei ou convênio. (Incluído pela EC n. 42/2003)
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos. #FGV (TJPR-23)

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Lei n. 8.429/1992, art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de
honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:
(Redação dada pela Lei n. 14.230/2021)
XII - praticar, no âmbito da administração pública e com recursos do erário, ato de publicidade
que contrarie o disposto no § 1º do art. 37 da Constituição Federal, de forma a promover
inequívoco enaltecimento do agente público e personalização de atos, de programas, de obras,
de serviços ou de campanhas dos órgãos públicos. (Incluído pela Lei n. 14.230/2021) #FGV (TJPR-23)

Lei n. 8.429/1992, art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se


efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na
legislação especí ca, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes
cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade
do fato: (Redação dada pela Lei n. 14.230/2021)
III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de
receber benefícios ou incentivos scais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro)
anos; (Redação dada pela Lei n. 14.230/2021) #FGV (TJPR-23)

§ 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a


punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e
indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela EC n. 19/1998)
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a
manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e
interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela EC n. 19/1998)
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela EC n. 19/1998)
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo,
emprego ou função na administração pública. (Incluído pela EC n. 19/1998)
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. #FGV (TJPR-23)
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de
ressarcimento.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa. #FGV (TJPR-21/TJAP-22/TJPE-22/TJSC-22/TJMS-23/TJPR-23/TJGO-23)

Súmula 652-STJ - A responsabilidade civil da Administração Pública por danos ao meio ambiente,
decorrente de sua omissão no dever de scalização, é de caráter solidário, mas de execução
subsidiária. #FGV (TJGO-23)

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TEMA 130-STF - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo
decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. STF. RE 591874, Relator(a): RICARDO
LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 26-08-2009, DJe 18-12-2009 #FGV (TJSC-22)

TEMA 362-STF - Nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, não se caracteriza a
responsabilidade civil objetiva do Estado por danos decorrentes de crime praticado por pessoa
foragida do sistema prisional, quando não demonstrado o nexo causal direto entre o momento da
fuga e a conduta praticada. STF. RE 608880, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 8-9-2020, P,
DJE de 1º-10-2020 (Inf. 993) #FGV (TJPR-21/TJSC-22)

TEMA 366-STF - Para que que caracterizada a responsabilidade civil do Estado por danos
decorrentes do comércio de fogos de artifício, é necessário que exista a violação de um dever
jurídico especí co de agir, que ocorrerá quando for concedida a licença para funcionamento sem
as cautelas legais ou quando for de conhecimento do poder público eventuais irregularidades
praticadas pelo particular. STF. Plenário. RE 136861/SP, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min.
Alexandre de Moraes, julgado em 11/3/2020 (Inf. 969) #FGV (TJAP-22/TJMS-23)

TEMA 777-STF - O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores
o ciais que, no exercício de suas funções, causem dano a terceiros, assentado o dever de
regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade
administrativa. STF. STF. Plenário. RE 842846/RJ, Rel. Min. Luiz Fux, j. 27/2/2019 (Inf. 932) #FGV
(TJPR-21)

No caso de vítima atingida por projétil de arma de fogo durante uma operação policial, é dever do
Estado, em decorrência de sua responsabilidade civil objetiva, provar a exclusão do nexo causal
entre o ato e o dano, pois ele é presumido. STF. ARE 1382159 AgR/RJ, relator Ministro Nunes
Marques, redator do acórdão Ministro Gilmar Mendes, julgamento em 28.3.2023 (Inf. 1089) #FGV
(TJPR-23)

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. DANOS CAUSADOS A MENOR.


RESTOS DE FOGOS DE ARTIFÍCIO DEIXADOS EM LOGRADOURO PÚBLICO, SEM PROTEÇÃO.
RESPONSABILIDADE CONCORRENTE DOS PAIS. INEXISTÊNCIA.
1. Inicialmente, insta registrar que o caso é de revaloração da conclusão jurídica adotada com base no
delineamento fático fornecido pelo acórdão recorrido, não incidindo o disposto na Súmula 7/STJ.
2. A culpa concorrente é fator para a redução do valor da indenização, mediante a análise do grau
de culpa de cada um dos litigantes e, sobretudo, da colaboração individual para a con rmação do
resultado danoso, considerando-se a relevância da conduta de cada qual.
3. O evento danoso resulta da conduta culposa das partes nele envolvidas, devendo a indenização
medir-se conforme a extensão do dano e o grau de cooperação de cada uma das partes para a sua
eclosão.
4. Todavia, na hipótese dos autos, não há falar em culpa concorrente dos pais pelos danos causados
ao seu lho. Com efeito, é incontroverso que o município recorrido promoveu queima de fogos nas
festividades de ano novo e deixou, nas proximidades do local onde ocorreu o evento, restos de
explosivos sem qualquer proteção.
5. Nesta situação, não se pode imputar aos pais responsabilidade por ter permitido que o lho
brincasse em logradouro público, especialmente naquele onde ocorreu as festividades de ano
novo. Não há, outrossim, nenhum elemento, no acórdão vergastado, indicativo de que era
proibido o acesso ao local do acidente ou que o município tenha prevenido o acesso à multicitada
área pública, ao contrário, a presunção é de que o local fosse seguro, uma vez que próximo de
onde ocorreu as festividades de passagem de ano. Dessarte, irreprochável a conclusão de que, in
casu, não há culpa concorrente dos pais, tendo sido a conduta do município causa exclusiva para
a ocorrência do dano.

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6. Considerando-se a necessidade de estabelecimento de novo valor a ser pago a título de
indenização, excluindo a culpa concorrente dos pais, e que tal xação demanda reexame do contexto
fático-probatório - vedado nesta instância por força do disposto na Súmula 7/STJ - mister sejam
devolvidos os autos ao Tribunal de origem para que xe novo valor de indenização, proporcional aos
danos causados à vítima.
7. Recurso Especial provido, com determinação de retorno dos autos ao Tribunal de origem para
xação de novo valor indenizatório.
STJ. REsp n. 1837378/RO, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 10/12/2019,
DJe de 25/5/2020 #FGV (TJPE-22)

[...] Concluiu-se que o mencionado art. 37, § 6º, da CF, consagra dupla garantia: uma em favor do
particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público ou de
direito privado que preste serviço público; outra, em prol do servidor estatal, que somente
responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional pertencer.
A Min. Cármen Lúcia acompanhou com reservas a fundamentação. STF. RE 327904/SP, rel. Min. Carlos
Britto, 15.8.2006 (Inf. 436) #FGV (TJSC-22)

A Administração Pública está obrigada ao pagamento de pensão e indenização por danos morais
no caso de morte por suicídio de detento ocorrido dentro de estabelecimento prisional mantido
pelo Estado. Nessas hipóteses, não é necessário perquirir eventual culpa da Administração Pública.
Na verdade, a responsabilidade civil estatal pela integridade dos presidiários é objetiva em face dos
riscos inerentes ao meio no qual foram inseridos pelo próprio Estado. AgRg no REsp 1.305.259-SC,
Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 2/4/2013 (Inf. 520) #FGV (TJGO-23)

§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da


administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (Incluído
pela EC n. 19/1998)
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e nanceira dos órgãos e entidades da
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser rmado entre
seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a xação de metas de
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela EC n.
19/1998)
I - o prazo de duração do contrato; (Incluído pela EC n. 19/1998)
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e
responsabilidade dos dirigentes; (Incluído pela EC n. 19/1998)
III - a remuneração do pessoal. (Incluído pela EC n. 19/1998)
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia
mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.
(Incluído pela EC n. 19/1998)
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os
cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela EC
n. 20/1998) #FGV (TJGO-23)

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EC n. 20/1998, art. 11. A vedação prevista no art. 37, § 10, da Constituição Federal, não se aplica
aos membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação desta Emenda,
tenham ingressado novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas e
títulos, e pelas demais formas previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção
de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art. 40 da
Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hipótese, o limite de que trata o § 11 deste
mesmo artigo. #FGV (TJGO-23)

§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI
do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela EC
n. 47/2005)
§ 12. Para os ns do disposto no inciso XI do caput deste artigo, ca facultado aos
Estados e ao Distrito Federal xar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas
Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e
cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados
Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela EC n. 47/2005) #FGV (TJAP-22)
§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de
cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde
que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino,
mantida a remuneração do cargo de origem. (Incluído pela EC n. 103/2019)
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de
cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social,
acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. (Incluído
pela EC n. 103/2019)
§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões
por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art.
40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social.
(Incluído pela EC n. 103/2019)
§ 16. Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devem
realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado e
dos resultados alcançados, na forma da lei. (Incluído pela EC n. 109/2021)

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(20) Questão(ões)
#FGV (TJPR-21) 4 - João cumpria pena em regime fechado no sistema penitenciário do Estado Alfa e
conseguiu fugir, em verdadeira fuga cinematográ ca feita com helicóptero blindado, que o resgatou
quando tomava banho de sol. Seis meses após sua fuga, João se associou a outros criminosos e entrou na
casa de Antônio, cometendo crime de latrocínio e ceifando a vida de sua nova vítima. Os lhos de Antônio
buscaram a Defensoria Pública e ajuizaram ação indenizatória em face do Estado Alfa, com base em sua
responsabilidade civil objetiva, pleiteando reparação por danos morais decorrentes da morte de seu pai.
Alegam os autores que ocorreu omissão do Estado Alfa por não prover medidas e cazes de segurança
carcerária.
Na hipótese narrada, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal e o Art. 37, § 6º, da
Constituição da República de 1988, a responsabilidade civil objetiva do Estado Alfa:
(A) não está caracterizada, diante da excludente de responsabilidade civil consistente em força maior que
deu causa ao ato ilícito de latrocínio praticado por João;
(B) não está caracterizada, diante da ausência de nexo causal direto entre o momento da fuga e a
conduta praticada por João;
(C) não está caracterizada, diante da ausência de comprovação do elemento subjetivo do dolo ou culpa
do agente público diretor do sistema prisional;
(D) está caracterizada, diante de sua omissão in vigilando, que permitiu a fuga de João do sistema
carcerário, causa e ciente da morte da vítima Antônio;
(E) está caracterizada, independentemente da demonstração do dolo ou culpa por parte dos agentes
públicos responsáveis por prover a segurança do estabelecimento prisional.

#FGV (TJPR-21) 5 - Determinado cartório de notas reconheceu a rma por autenticidade de um ador em um
contrato de locação de imóvel residencial. Depois, diante do inadimplemento, veri cou-se que era falsa,
causando prejuízo nanceiro ao credor.
Ajuizada ação de indenização em face do delegatário, é correto a rmar que:
(A) a responsabilidade civil independe de culpa por se tratar de aplicação constitucional e legal da teoria
do risco administrativo;
(B) o delegatário responderá pelo prejuízo causado mediante a comprovação de que agiu com dolo ou
culpa, e objetivamente por culpa de seus prepostos;
(C) a responsabilidade civil é do Estado delegante, cabendo ação de regresso em face do delegatário
que agiu culposamente;
(D) a prescrição da pretensão ressarcitória é decenal, por inexistir previsão legal expressa para o caso;
(E) o delegatário poderá ser responsabilizado por culpa presumida.

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#FGV (TJAP-22) 6 - O Estado Gama, por meio de emenda constitucional, acresceu à sua Constituição Estadual
norma instituindo o teto remuneratório dos servidores públicos estaduais limitado ao valor do subsídio
mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a Constituição da República de 1988 e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a
mencionada norma é:
(A) inconstitucional, pois a Constituição da República de 1988 dispõe que é facultado aos Estados xar, em
seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições estaduais, o teto remuneratório dos
servidores públicos estaduais do Judiciário, adotando, como limite único, o valor do subsídio mensal
dos desembargadores dos respectivos Tribunais de Justiça, limitado a 95% do subsídio mensal dos
ministros do Supremo Tribunal Federal;
(B) inconstitucional, pois a Constituição da República de 1988 dispõe que é facultado aos Estados xar, em
seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições estaduais, o teto remuneratório dos
servidores públicos estaduais, exceto no que se refere aos subsídios dos deputados estaduais,
adotando, como limite único, o valor do subsídio mensal dos desembargadores dos respectivos
Tribunais de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal;
(C) inconstitucional, pois a Constituição da República de 1988 dispõe que é obrigatório aos Estados xar,
em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições estaduais, o teto remuneratório dos
servidores públicos estaduais, exceto no que se refere aos subsídios dos magistrados, adotando,
como limite único, o valor do subsídio mensal dos desembargadores dos respectivos Tribunais de
Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal do governador do Estado;
(D) constitucional, pois reproduziu o texto da Constituição da República de 1988 que estabelece como
limite para o teto da remuneração dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, o subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal;
(E) constitucional, pois reproduziu o texto da Constituição da República de 1988 que estabelece como
limite para o teto da remuneração dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o subsídio mensal, em espécie, dos ministros do
Supremo Tribunal Federal.

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#FGV (TJAP-22) 7 - Maria foi aprovada em concurso público para o cargo efetivo de analista processual do
Estado Delta e classi cada em quinto lugar. O edital do concurso ofereceu apenas quatro vagas, não
obstante houvesse dez cargos efetivos vagos. O resultado nal do concurso foi regularmente homologado
e, durante o seu prazo de validade, que não foi prorrogado e acaba na próxima semana, o Estado Delta
convocou e nomeou os quatro primeiros classi cados. Maria logrou obter informações e documentos que
comprovam, de forma cabal, que o Estado Delta recentemente nomeou, sem prévio concurso público, para
cargo em comissão, três pessoas para exercerem exatamente as mesmas funções afetas ao cargo de
analista processual, de necessidade permanente para o Estado, sendo que, para desempenho da mesma
função, há ainda servidores temporários com prorrogações sucessivas de seus contratos de trabalho.
Assim, Maria impetrou mandado de segurança, pleiteando sua convocação, nomeação e posse.
Consoante a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a ordem deve ser:
(A) denegada, pois apenas convertem a mera expectativa de direito em direito subjetivo à nomeação os
candidatos aprovados dentro do número de vagas oferecidas no edital do concurso público;
(B) denegada, pois apenas possuem direito subjetivo à nomeação os candidatos aprovados dentro do
número de vagas e os que forem preteridos pela administração pública por burla à ordem de
classi cação;
(C) denegada, pois apenas possuem direito subjetivo à nomeação os candidatos aprovados dentro do
número de vagas e aqueles que forem preteridos na ordem de classi cação, bem como se houver
abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior;
(D) concedida, pois Maria passou a ter direito subjetivo à nomeação, na medida em que surgiram novas
vagas durante o prazo de validade do certame, o que gera automaticamente o direito à nomeação dos
candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital do concurso anterior;
(E) concedida, pois Maria passou a ter direito subjetivo à nomeação, na medida em que foi preterida de
forma arbitrária e imotivada por parte da administração pública, em comportamento expresso que
revela a inequívoca necessidade de sua nomeação.

#FGV (TJAP-22) 8 - A sociedade empresária Alfa exercia a venda de produtos alimentícios em uma mercearia,
com licença municipal especí ca para tal atividade. No entanto, os proprietários do comércio também
desenvolviam comercialização de fogos de artifício, de forma absolutamente clandestina, pois sem a
autorização do poder público. Durante as inspeções ordinárias, o poder público nunca encontrou indícios
de venda de fogos de artifício, tampouco o fato foi alguma vez noticiado à municipalidade. Certo dia,
grande explosão e incêndio ocorreram no comércio, causados pelos fogos de artifício, que atingiram a
casa de João, morador vizinho à mercearia, que sofreu danos morais e materiais. João ajuizou ação
indenizatória em face do Município, alegando que incide sua responsabilidade objetiva por omissão.
No caso em tela, valendo-se da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o magistrado deve julgar:
(A) procedente o pedido, pois se aplica a teoria do risco administrativo, de maneira que não é necessária
a demonstração do dolo ou culpa do Município, sendo devida a indenização;
(B) procedente o pedido, pois, diante da omissão especí ca do Município, aplica-se a teoria do dano in re
ipsa, devendo o poder público arcar com a indenização, desde que exista nexo causal entre o
incêndio e os danos sofridos por João;
(C) procedente o pedido, diante da falha da Administração Municipal na scalização de atividade de risco,
qual seja, o estabelecimento destinado a comércio de fogos de artifício, incidindo a responsabilidade
civil objetiva;
(D) improcedente o pedido, pois, apesar de ser desnecessária a demonstração de violação de um dever
jurídico especí co de agir do Município, a responsabilidade civil originária é da sociedade empresária
Alfa, de maneira que o Município responde de forma subsidiária, caso a responsável direta pelo dano
seja insolvente;
(E) improcedente o pedido, pois, para que casse caracterizada a responsabilidade civil do Município,
seria necessária a violação de um dever jurídico especí co de agir, seja pela concessão de licença
para funcionamento sem as cautelas legais, seja pelo conhecimento do poder público de eventuais
irregularidades praticadas pelo particular, o que não é o caso.

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#FGV (TJPE-22) 9 - O Município Ômega realizou queima de fogos de artifício na noite de réveillon do último
ano. No dia primeiro de janeiro seguinte, os irmãos João e Maria, de 7 e 8 anos de idade, brincavam na
praça da cidade, quando resolveram manusear restos de explosivos deixados na noite anterior por
agentes municipais sem qualquer tipo de alerta, proteção ou elemento indicativo de que era proibido o
acesso ao local, ocasião em que alguns fogos dispararam e o acidente resultou em sérias lesões no corpo
de ambas as crianças.
João e Maria, patrocinados por seu tio que é advogado, ajuizaram ação indenizatória em face do
Município, que se defendeu alegando culpa exclusiva dos pais dos autores, que não os vigiaram
adequadamente.
Ao proferir sentença, adotando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o magistrado deve aplicar
a responsabilidade civil:
(A) objetiva, orientada pela teoria do risco administrativo, não havendo que se falar em culpa exclusiva ou
concorrente dos pais pelos danos causados aos seus lhos;
(B) objetiva, não havendo que se falar em culpa exclusiva dos pais pelos danos causados aos seus lhos,
mas reduzindo-se o valor da indenização pela culpa concorrente dos genitores;
(C) objetiva, não havendo que se falar em culpa exclusiva ou concorrente dos pais pelos danos causados
aos seus lhos, mas afastando-se a pretensão autoral pela excludente de responsabilidade do caso
fortuito ou força maior;
(D) subjetiva, por se tratar de conduta omissiva do poder público, de maneira que é necessária a
comprovação da conduta culposa dos agentes municipais consistente na negligência ou má
prestação do serviço;
(E) subjetiva, por se tratar de conduta omissiva do poder público, mas persiste o dever de indenizar em
razão da teoria do risco integral, que não admite excludente de responsabilidade por caso fortuito ou
força maior.

#FGV (TJPE-22) 10 - O Município Alfa editou lei municipal criando cargos em comissão no âmbito da
Administração Pública municipal. Em determinado processo judicial, a citada legislação foi objeto de
questionamento no que tange à sua constitucionalidade.
Sabe-se que a criação de cargos em comissão somente se justi ca quando presentes os pressupostos
constitucionais para sua instituição.
Dessa forma, com base na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, ao analisar a constitucionalidade
da citada legislação do Município Alfa, o julgador deve observar que:
(A) a criação e o preenchimento de cargos em comissão não pressupõem necessária relação de
con ança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado;
(B) as atribuições dos cargos em comissão devem estar elencadas em ato normativo infralegal, não
havendo necessidade de descrição, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir;
(C) a criação de cargos em comissão somente se justi ca para o exercício de funções de direção, che a e
assessoramento, ou o desempenho de atividades técnicas ou operacionais de estratégica relevância;
(D) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que
eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que
os criar;
(E) os cargos em comissão são preenchidos exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo
de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, e destinam-se apenas às
atribuições de direção, che a e assessoramento.

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#FGV (TJSC-22) 11 - A de nição a respeito do sentido e do alcance das normas constitucionais disciplinadoras
da responsabilidade civil extracontratual do Estado constitui tema recorrentemente examinado pelo
Supremo Tribunal Federal.
À luz de sua jurisprudência dominante sobre a matéria, é correto a rmar que:
(A) a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos é
objetiva relativamente aos usuários do serviço, não se estendendo a pessoas outras que não
ostentem a condição de usuários, visto que não podem ser quali cados como terceiros em relação ao
evento danoso;
(B) nos termos do Art. 37, §6º, da Constituição da República de 1988, con gura-se a responsabilidade civil
objetiva do Estado, na modalidade omissiva, por danos decorrentes de crime praticado por pessoa
foragida do sistema prisional, ainda que não haja a demonstração do nexo causal direto entre o
momento da fuga e a conduta praticada;
(C) a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito
privado prestadoras de serviços públicos é baseada no risco administrativo e exige, para sua
con guração, a ocorrência de dano; ação ou omissão administrativa ilícita; existência de nexo causal
entre o dano e a conduta administrativa, bem como a ausência de causa excludente da
responsabilidade estatal;
(D) o Art. 37, §6º, da Constituição da República de 1988, consagra a teoria da dupla garantia, segundo a
qual a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou contra a
pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o
autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa;
(E) os serviços notariais e de registro, por serem pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de
serviços públicos, submetem-se à disciplina do Art. 37, §6º, da Constituição da República de 1988 e
respondem, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores o ciais que, no exercício de suas
funções, causem danos a terceiros, assentado o dever de regresso contra o responsável, nos casos
de dolo ou culpa, sob pena de improbidade administrativa.

#FGV (TJSC-22) 12 - José é servidor público municipal há dez anos, ocupante de cargo técnico-cientí co de
analista em tecnologia da informação, com jornada de trabalho de quarenta horas por semana. Mediante
aprovação em novo concurso público, há seis anos, José foi nomeado para o cargo efetivo estadual
técnico-cientí co de analista de sistemas, com carga horária semanal de vinte horas.
Em 2022, o Tribunal de Contas Estadual, ao cruzar informações de servidores públicos, constatou a
acumulação de ambos os citados cargos efetivos por José e remeteu peças ao Ministério Público, que
instaurou inquérito civil para apurar os fatos.
Com o objetivo de trancar as investigações levadas a cabo pelo Ministério Público, José impetrou
mandado de segurança, sustentando a legalidade da acumulação de cargos, bem como a prescrição de
eventual pretensão anulatória, pois já exerce funções públicas em ambos os cargos há mais de cinco anos.
Com base no texto constitucional e na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o magistrado deve:
(A) denegar a segurança, pois o prazo para a Administração Pública investigar acumulação ilegal de
cargos é de cinco anos a partir do momento em que a representação chegar no Ministério Público;
(B) denegar a segurança, pois a acumulação de cargos por José é ilegal e protrai-se no tempo, podendo
ser investigada a qualquer época;
(C) conceder a segurança, pois a acumulação de cargos por José é legal, na medida em que há
compatibilidade de horário, pois a soma das cargas horárias não ultrapassou sessenta horas por
semana;
(D) conceder a segurança, pois, apesar de inicialmente ilegal a acumulação de cargos por José, houve
convalidação administrativa, visto que foi transcorrido o prazo decadencial de cinco anos;
(E) denegar a segurança, pois a acumulação de cargos por José seria legal apenas se houvesse
compatibilidade de horários, que não é o caso, haja vista que a soma das cargas horárias não é inferior
a sessenta horas semanais.

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#FGV (TJES-23) 13 - O Estado Alfa publicou lei alterando o Estatuto dos Policiais Civis e inseriu norma
dispondo que o corregedor-geral da Polícia Civil decidirá fundamentadamente pelo afastamento
temporário, ou não, do exercício do cargo ou das funções, com supressão das vantagens previstas nesta
lei, do servidor policial civil processado criminalmente. O policial civil João foi denunciado pelo Ministério
Público e a ação penal ainda está em curso. Ao tomar conhecimento da tramitação do processo criminal, o
corregedor- geral da Polícia Civil praticou ato administrativo afastando João, com supressão de seus
vencimentos, com base no novo dispositivo legal mencionado.
Consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, a citada norma é:
(A) constitucional, em homenagem aos princípios da administração pública da legalidade, e ciência e
moralidade;
(B) inconstitucional, no que tange à expressão “pelo afastamento temporário” quando se tratar de servidor
efetivo estável, por violação à garantia constitucional da estabilidade;
(C) inconstitucional, no que tange à expressão “com supressão das vantagens previstas nesta lei”, por
violação às cláusulas do devido processo legal e da não culpabilidade;
(D) objeto de interpretação conforme à Constituição, de maneira que o afastamento temporário tenha
prazo de trinta dias, prorrogáveis por até noventa dias;
(E) objeto de interpretação conforme à Constituição, de maneira que a suspensão dos vencimentos
somente englobe as verbas de natureza indenizatória e não seja superior a cento e vinte dias, dado o
caráter alimentar da parte salarial da remuneração do servidor.

#FGV (TJES-23) 14 - Joaquim atua como substituto interino não concursado do cartório extrajudicial do 2º
Registro Geral de Imóveis no Estado Alfa. Por sua vez, a notária Joana é titular concursada da serventia
extrajudicial do Yo Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais do Estado Alfa.
Em tema de regime jurídico remuneratório, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:
(A) Joaquim e Joana se sujeitam ao teto remuneratório constitucional, pois são considerados servidores
públicos em sentido amplo, na medida em que exercem função pública e estão sujeitos ao controle
feito pelo Tribunal de Justiça do Estado Alfa e pelo Conselho Nacional de Justiça;
(B) Joaquim e Joana se sujeitam ao teto remuneratório constitucional, pois são considerados servidores
públicos em sentido amplo, na medida em que exercem função pública delegada e, apesar de estarem
sujeitos ao controle feito pelo Tribunal de Justiça do Estado Alfa, não são scalizados pelo Conselho
Nacional de Justiça, por não exercerem função jurisdicional;
(C) Joaquim e Joana não se sujeitam ao teto remuneratório constitucional, pois são considerados
particulares em colaboração com o poder público, na medida em que não são remunerados com
recursos oriundos do orçamento do Estado Alfa, mas com verba de origem privada, oriunda dos
pagamentos feitos pelos usuários dos serviços;
(D) Joana não se sujeita ao teto remuneratório constitucional, pois não é considerada servidora pública,
sendo que os serviços de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do poder público,
mas Joaquim se sujeita ao teto remuneratório constitucional, pois se insere na categoria de agente
estatal, haja vista que não se equipara aos titulares de serventias extrajudiciais, dado que não atende
aos requisitos constitucionais para o provimento originário da função;
(E) Joana se sujeita ao teto remuneratório constitucional, pois é considerada servidora pública, na medida
em que ingressou no serviço público por provimento originário consistente em concurso público, mas
Joaquim não se sujeita ao teto remuneratório constitucional, pois não se insere na categoria de agente
estatal, haja vista que não se equipara aos titulares de serventias extrajudiciais, dado que não atende
aos requisitos constitucionais para o provimento originário da função.

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#FGV (TJES-23) 15 - O Estado Alfa publicou lei alterando o Estatuto dos Policiais Civis e inseriu norma
dispondo que o corregedor-geral da Polícia Civil decidirá fundamentadamente pelo afastamento
temporário, ou não, do exercício do cargo ou das funções, com supressão das vantagens previstas nesta
lei, do servidor policial civil processado criminalmente. O policial civil João foi denunciado pelo Ministério
Público e a ação penal ainda está em curso. Ao tomar conhecimento da tramitação do processo criminal, o
corregedor- geral da Polícia Civil praticou ato administrativo afastando João, com supressão de seus
vencimentos, com base no novo dispositivo legal mencionado.
Consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, a citada norma é:
(A) constitucional, em homenagem aos princípios da administração pública da legalidade, e ciência e
moralidade;
(B) inconstitucional, no que tange à expressão “pelo afastamento temporário” quando se tratar de servidor
efetivo estável, por violação à garantia constitucional da estabilidade;
(C) inconstitucional, no que tange à expressão “com supressão das vantagens previstas nesta lei”, por
violação às cláusulas do devido processo legal e da não culpabilidade;
(D) objeto de interpretação conforme à Constituição, de maneira que o afastamento temporário tenha
prazo de trinta dias, prorrogáveis por até noventa dias;
(E) objeto de interpretação conforme à Constituição, de maneira que a suspensão dos vencimentos
somente englobe as verbas de natureza indenizatória e não seja superior a cento e vinte dias, dado o
caráter alimentar da parte salarial da remuneração do servidor.

#FGV (TJMS-23) 16 - Tício estava no interior de uma loja de fogos de artifício de sua cidade a m de comprar
diversos itens para a festa junina que se aproximava quando se deu uma grande explosão que lhe causou
queimaduras e destruiu seus pertences. Considerando a legislação em vigor e a jurisprudência atualizada,
é correto a rmar que:
(A) é sempre cabível a responsabilização civil do Município pelos danos decorrentes da explosão em
comércio de fogos de artifício;
(B) em razão do dever de scalização, haverá sempre responsabilidade civil do Município, ainda que o
comércio de fogos tenha recebido licença para funcionamento, com as cautelas legais;
(C) o exercício do comércio de fogos de artifício, atividade privada, não enseja, em qualquer hipótese,
responsabilização do Município por danos dela decorrentes;
(D) o requerimento de licença de instalação de comércio de fogos de artifício é su ciente para ensejar o
dever de agir do Município que será sempre responsabilizado na ocorrência de dano a terceiro;
(E) haverá responsabilidade civil do Município por omissão especí ca quando forem de conhecimento do
poder público eventuais irregularidades praticadas pelo particular.

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#FGV (TJMS-23) 17 - Caio, bacharel em Física, prestou concurso público para o cargo de técnico de
laboratório na área de Física, sendo certo que o edital exigia para o exercício do cargo a quali cação
consistente em Ensino Médio pro ssionalizante na área ou Ensino Médio completo com curso técnico na
área. Aprovado, Caio teve sua posse negada pela administração pública, ao argumento de que não
possuía a quali cação exigida no edital.
Considerando a legislação em vigor e a jurisprudência atualizada, é correto a rmar que:
(A) no caso hipotético descrito no enunciado, ainda que aprovado no concurso público, a administração
pública pode, de fato, negar posse a Caio, uma vez que seu currículo não atende à quali cação
exigida em edital;
(B) o candidato aprovado em concurso público pode assumir cargo que, segundo o edital, exige título de
Ensino Médio pro ssionalizante, ainda que não seja portador desse título, desde que detenha diploma
de nível superior na mesma área pro ssional;
(C) a investidura de servidores na administração deve ser efetuada nos estritos moldes da previsão
trazida no edital, não sendo possível em qualquer hipótese aceitar titulações diversas, ainda que
superiores;
(D) na esfera administrativa não é possível, em qualquer hipótese, com base em valores jurídicos
abstratos, se proceder à interpretação ampliativa;
(E) o candidato aprovado em concurso público pode assumir cargo que, segundo o edital, exige título de
Ensino Médio pro ssionalizante ainda que não seja portador desse título, caso tenha diploma de nível
superior em qualquer área pro ssional.

#FGV (TJMS-23) 18 - Caio, médico, é servidor público concursado e vinculado ao Município X, no qual exerce
funções junto à área da saúde, por quarenta horas semanais. Recentemente, aprovado em novo concurso,
passou também a exercer funções médicas junto ao Município Y, sendo sua carga horária, neste local, de
30 horas semanais. À luz da legislação em vigor e da jurisprudência atualizada, é correto a rmar que:
(A) é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, salvo a única hipótese de acumulação lícita
que consiste em dois cargos de professor;
(B) a carga horária de mais de 70 horas semanais demonstra incompatibilidade de horários no exercício
das funções;
(C) a acumulação de cargos públicos de pro ssionais de área da saúde, prevista no Art. 37, XVI, da
Constituição da República de 1988 está sujeita ao limite de 40 horas semanais, sendo irregular a carga
horária de Caio;
(D) as hipóteses excepcionais que permitem acumulação de cargos públicos, previstas no Art. 37, XVI, da
Constituição da República de 1988 exigem, apenas, compatibilidade de horários, a ser veri cada no
caso concreto;
(E) a acumulação de cargos públicos de pro ssionais de área da saúde, prevista no Art. 37, XVI, da
Constituição da República de 1988 está sujeita ao limite de 60 horas semanais, sendo irregular a carga
horária de Caio.

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#FGV (TJPR-23) 19 - Maria, moradora de comunidade densamente povoada na Cidade Delta, Capital do
Estado Alfa, dormia em sua casa com seu lho, o pequeno João, criança em tenra idade, quando policiais,
em situação de con ito armado com criminosos locais, foram alvejados e dispararam tiros para se
defenderem. Lamentavelmente, o pequeno João foi atingido por um dos projéteis e veio a falecer. Maria
ajuíza ação contra o Estado Alfa, pleiteando indenização por danos morais pela morte do lho João. No
curso do processo, a perícia não logrou identi car se a bala que feriu de morte João partiu das armas dos
policiais ou dos criminosos locais.
O juiz de direito, à luz da jurisprudência mais atualizada do Supremo Tribunal Federal, julga o pedido:
(A) improcedente, pois se trata de hipótese de responsabilidade objetiva e competia à Maria comprovar
que a bala partiu das armas dos policiais;
(B) improcedente, pois se trata de hipótese de responsabilidade subjetiva e competia à Maria comprovar
que os policiais agiram com culpa, prova não produzida no curso do processo;
(C) procedente, pois se trata de hipótese de responsabilidade objetiva e competia ao Estado Alfa provar
a exclusão do nexo de causalidade entre a conduta e o resultado;
(D) parcialmente procedente, pois se trata de hipótese de responsabilidade subjetiva e houve culpa
concorrente dos criminosos locais com o Estado Alfa;
(E) procedente, pois se trata de hipótese de responsabilidade subjetiva, prevalecendo a alegação de
Maria de que a bala partiu das armas dos policiais.

#FGV (TJPR-23) 20 - Por determinação de José Goiaba, prefeito do Município da Boa Fruta, em todas as obras
municipais foram apostas placas confeccionadas com recursos do erário local, contendo a seguinte
inscrição: “Governo Zé Goiaba: o melhor da Boa Fruta”.
À luz da legislação de regência dos atos de improbidade administrativa, o ato do prefeito é:
(A) lícito, pois os agentes políticos têm o dever de divulgar as obras e prestar contas de sua
administração;
(B) lícito, pois o ato con gura manifestação do direito de liberdade de expressão e de publicidade dos
atos de gestão;
(C) ilícito e punível com multa e proibição de contratar com o poder público por prazo não superior a
quatro anos;
(D) ilícito e punível com perda da função pública e suspensão dos direitos políticos até doze anos;
(E) ilícito e punível com perda da função pública e suspensão dos direitos políticos até catorze anos.

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#FGV (TJGO-23) 21 - O imóvel de Maria é tombado, apenas em nível municipal, como patrimônio histórico e
cultural da cidade. Maria, necessitando aumentar sua renda, resolveu utilizar seu imóvel como um hostel e,
para tal, decidiu realizar obras estruturais, inclusive com alteração da fachada de importância histórica, sem
qualquer pedido ou autorização do Município Alfa. Sua vizinha arquiteta Rose, ao veri car o início das
obras, apresentou Representação, devidamente instruída com fotos, à Prefeitura, que se quedou inerte.
Ao tomar conhecimento dos fatos quando as obras já estavam quase concluídas, o Ministério Público
ajuizou ação civil pública pleiteando obrigações de fazer, não fazer e indenizatória, em face do Município
Alfa e de Maria. Em sua defesa, o Município Alfa reconheceu sua inércia scalizatória, mas alegou que a
responsabilidade é apenas de Maria, na qualidade de proprietária do imóvel e responsável pelas obras
irregulares.
Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o magistrado deve considerar que a
responsabilidade civil do Município Alfa, decorrente de sua omissão no dever de scalização, por danos ao
meio ambiente:
A inclusive no que tange à tutela do patrimônio cultural, é de
(A) caráter solidário, mas de execução subsidiária;
(B) é objetiva e solidária, exceto no que tange à tutela do patrimônio cultural, que requer a demonstração
do dolo ou culpa, por ação ou omissão, dos infratores;
(C) é de caráter solidário, mas de execução subsidiária, exceto no que tange à tutela do patrimônio
cultural, que atrai o caráter subsidiário e a execução solidária;
(D) inclusive no que tange à tutela do patrimônio cultural, é objetiva e de execução solidária, de maneira
que as obrigações podem ser exigidas de quaisquer dos responsáveis, a qualquer tempo;
(E) inclusive no que tange à tutela do patrimônio cultural, é de caráter subsidiário, exigindo o
reconhecimento da falência (para pessoas jurídicas) ou da insolvência civil (para pessoas naturais)
para condenação, em processo de conhecimento, da Administração Pública.

#FGV (TJGO-23) 22 - Durante uma operação da Polícia Militar no Estado Beta, na comunidade Alfa, Joaquim,
menino de 5 anos, que dormia em sua cama, foi alvejado por uma bala perdida, morrendo imediatamente.
Os pais de Joaquim ajuizaram ação indenizatória por danos morais em face do Estado Beta.
No caso em tela, observando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, o magistrado
deve aplicar a responsabilidade civil:
(A) objetiva do Estado, sendo dever do Estado Beta provar a exclusão do nexo causal entre o ato e o
dano, pois tal nexo é presumido;
(B) objetiva do Estado, sendo ônus dos pais de Joaquim provar a conduta, o dano e o nexo causal entre
o ato e o dano, sendo necessária a comprovação de que os policiais agiram com culpa ou dolo;
(C) objetiva do Estado, sendo ônus dos pais de Joaquim provar a conduta e o dano, não podendo o
Estado Beta invocar hipóteses excludentes da relação de causalidade e do elemento subjetivo da
culpa ou do dolo;
(D) subjetiva do Estado, sendo ônus dos pais de Joaquim provar a conduta, o dano, o nexo causal entre o
ato e o dano e o elemento subjetivo da culpa ou do dolo, caso não seja possível descobrir a origem
da bala perdida;
(E) subjetiva do Estado, sendo dever do Estado Beta demonstrar a regularidade da operação policial,
circunstância em que o ônus dos pais de Joaquim será de provar a conduta, o dano, o nexo causal
entre o ato e o dano e o elemento subjetivo da culpa ou do dolo dos policiais.

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#FGV (TJGO-23) 23 - No Estado Alfa, havia duas carreiras de Agentes Fiscais: a formada por cargos efetivos
de Agente Fiscal 1, que exigia nível médio; e a de Agente Fiscal 2, que exigia nível superior para
provimento originário do cargo efetivo.
O Estado Alfa editou lei estadual uni cando e reunindo as duas citadas carreiras na nova carreira de
Auditor Fiscal, exigindo o nível superior de escolaridade nos próximos concursos. Instado a decidir sobre a
constitucionalidade, incidenter tantum, da citada legislação, o magistrado deve considerar o teor de súmula
vinculante do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, que dispõe que é:
(A) constitucional a uni cação de carreiras distintas, desde que a própria lei já trate da modulação dos
efeitos, exigindo nível superior apenas para os próximos concursos;
(B) constitucional a uni cação de carreiras distintas que exigiam conhecimento técnico e especializado
semelhantes para o exercício de suas atribuições, ainda que tal fato exceda substancialmente o nível
de escolaridade declarado em lei;
(C) inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na
qual fora anteriormente investido;
(D) constitucional a uni cação de carreiras distintas, desde que reste comprovado, por meio de
indicadores de produtividade, que a complexidade do trabalho aumentou de acordo com a ascensão
na carreira por meio de promoções, decorrentes do tempo de serviço e participações em cursos de
formação;
(E) nconstitucional toda modalidade de provimento derivado que propicie ao servidor investir-se em
cargo diverso, pelo princípio do concurso público, sendo vedada a aplicação de qualquer modulação
dos efeitos por razões de segurança jurídica ou excepcional interesse social.

Dos Servidores Públicos (arts. 39 a 41)

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no


âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores
da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. #FGV (TJPR-21)
§ 1º A xação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema
remuneratório observará: (Redação dada pela EC n. 19/1998)
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de
cada carreira; (Incluído pela EC n. 19/1998)
II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela EC n. 19/1998)
III - as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela EC n. 19/1998)
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação
e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um
dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios
ou contratos entre os entes federados. (Redação dada pela EC n. 19/1998)
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII,
IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela EC n.
19/1998) #FGV (TJAP-22/TJMS-23)

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social: #FGV (TJAP-22-TJMS-23)
IV - salário mínimo, xado em lei, nacionalmente uni cado, capaz de atender a suas necessidades
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculação para qualquer m;

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GABARITO
1 Gabarito: B
2 Gabarito: D
3 Gabarito: C
4 Gabarito: B
5 Gabarito: B
6 Gabarito: B
7 Gabarito: E
8 Gabarito: E
9 Gabarito: A
10 Gabarito: D
11 Gabarito: D
12 Gabarito: B
13 Gabarito: C
14 Gabarito: D
15 Gabarito: C
16 Gabarito: E
17 Gabarito: B
18 Gabarito: D
19 Gabarito: C
20 Gabarito: C
21 Gabarito: A
22 Gabarito: A
23 Gabarito: C
24 Gabarito:A
25 Gabarito: A
26 Gabarito: D
27 Gabarito: A
28 Gabarito: E
29 Gabarito: D
30 Gabarito: A
31 Gabarito: C
32 Gabarito: A
33 Gabarito: E
34 Gabarito: C
35 Gabarito: A
36 Gabarito: E
37 Gabarito: C
38 Gabarito: C
39 Gabarito: B
40 Gabarito: D
41 Gabarito: C
42 Gabarito: D
43 Gabarito: B
44 Gabarito: C
45 Gabarito: D
46 Gabarito: C
47 Gabarito: E
48 Gabarito: E
49 Gabarito: D
50 Gabarito: B
51 Gabarito: C
52 Gabarito: B
53 Gabarito: A
54 Gabarito: D
55 Gabarito: C
56 Gabarito: A

LEIS.DIGITAL POR ANA PAULA DIAS


57 Gabarito: C
58 Gabarito: C
59 Gabarito: C
60 Gabarito: D
61 Gabarito: E
62 Gabarito: A
63 Gabarito: A
64 Gabarito: D
65 Gabarito: B
66 Gabarito: A
67 Gabarito: B
68 Gabarito: C
69 Gabarito: D
70 Gabarito: E
71 Gabarito: E
72 Gabarito: E
73 Gabarito: D
74 Gabarito: B
75 Gabarito: A
76 Gabarito: C
77 Gabarito: A
78 Gabarito: A
79 Gabarito: D
80 Gabarito: C
81 Gabarito: A
82 Gabarito: A
83 Gabarito: D

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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 1149
Dos Servidores Públicos (arts. 39 a 41) 1149
(2) Questão(ões) 1152
Da Seguridade Social (arts. 194 a 204) 1153
(1) Questão(ões) 1154

LEI N. 8.213/1991 1155


Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. 1155
(2) Questão(ões) 1157

LEI N. 9.784/1999 1158


Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. 1158
(1) Questão(ões) 1158

GABARITO 1159

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DIREITO ESTADUAL
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 1161
CÓDIGO DE NORMAS DO FORO EXTRAJUDICIAL CNFE-TJPR 1161
Provimento n. 249/2013 1161
(2) Questão(ões) 1163
CÓDIGO DE NORMAS DO FORO JUDICIAL CNFJ-TJPR 1165
Provimento n. 282/2018 - CGJ (Revogado pelo Provimento n. 316/2022) 1165
(1) Questão(ões) 1165
Provimento n. 316/2022 - CGJ 1166
(1) Questão(ões) 1166
CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DO PARANÁ 1167
Magistrados (arts. 25 a 114) 1167
(4) Questão(ões) 1169
LEI ESTADUAL N. 18.573/2015 1171
(1) Questão(ões) 1172
LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL N. 233/2021 1173
(2) Questão(ões) 1175

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ 1177


REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ 1177
(1) Questão(ões) 1177

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA 1178


CÓDIGO DE DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA 1178
(2) Questão(ões) 1179

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO 1180


CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE PERNAMBUCO 1180
(1) Questão(ões) 1180
REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO 1181
(1) Questão(ões) 1183

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS 1184


LEI ESTADUAL N. 20.756/2020 1184
(1) Questão(ões) 1184

RESOLUÇÃO N. 170/2021 1185


(1) Questão(ões) 1186

GABARITO 1187

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DIREITOS HUMANOS
SISTEMA GLOBAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 1228
PRINCIPAIS ÓRGÃOS NÃO CONVENCIONAIS DA ONU 1229
Conselho de Direitos Humanos 1229
(1) Questão(ões) 1231
CONVENÇÃO AMERICANA SOBRE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SÃO JOSÉ DA COSTA RICA) 1232
Decreto n. 678/1992 - Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da
Costa Rica), de 22 de novembro de 1969.
Suspensão de Garantias, Interpretação e Aplicação 1232
(1) Questão(ões) 1232

A RELAÇÃO ENTRE O DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E O


DIREITO BRASILEIRO 1233
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS 1233
(1) Questão(ões) 1233

OS DIREITOS HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 1234


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 1234
Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais (arts. 106 a 110) 1234
(1) Questão(ões) 1235

GABARITO 1236

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