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Aula 15

Matemática e Raciocínio Lógico p/ TRTs - Todos os cargos


Professores: Arthur Lima, Equipe Arthur Lima

32656364884 - Felipe Henrique Pereira da Silva


MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

AULA 15: RESUMO

Caro aluno,

Para finalizar nosso curso, preparei um resumo de toda a teoria vista nas
aulas anteriores. Espero que ele permita uma boa recordação de tudo o que vimos
em nosso curso.
Acredito que agora você tenha em mãos um material muito completo, que
permitirá que você enfrente diversos concursos de TRIBUNAIS em todo o país.
Desejo-lhe muita força e dedicação na busca pelos seus objetivos! Ah, não
deixe de me seguir no aplicativo PERISCOPE e acompanhar minhas transmissões
em vídeo ao vivo e gratuitamente: basta buscar @ARTHURRRL no aplicativo, ok?

Números inteiros e racionais: operações (adição, subtração, multiplicação,


divisão, potenciação); expressões numéricas; múltiplos e divisores de
números naturais; problemas. Frações e operações com frações.
Porcentagem e problemas. Conjuntos numéricos complexos.
- principais conjuntos numéricos:
Nome do
conjunto Definição Exemplos Observações
(e símbolo)
Números positivos
construídos com os Lembrar que o zero não é
Números
algarismos de 0 a N = {0, 1, 2, 3 …} positivo nem negativo, mas está
Naturais (N)
9, sem casas incluído aqui.
decimais
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Subconjuntos:
Números naturais Não negativos: {0, 1, 2...}
Números Z = {... -3, -2, -1, 0, 1,
positivos e Não positivos: {..., -2, -1, 0}
Inteiros (Z) 2, 3...}
negativos Positivos: {1, 2, 3...}
Negativos: { …-3, -2, -1}

Podem ser Frações: , ; As dízimas periódicas são


Números representados pela números racionais. Ex.:
Racionais (Q) divisão de 2 Números decimais de
0,333333... ou ou
números inteiros representação finita.

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Ex.:

1,25 (igual a )

Número “pi”:
Não podem ser
Números representados pela Fazem parte dos Números
Irracionais (I) divisão de 2 Reais
números inteiros

R Q Z N

Números Reais Números Racionais


Todos acima e
(R) e Irracionais juntos
R I

Todos acima, além dos


números que possuem
Números parte imaginária. Ex.: C R
Reais e imaginários
complexos 5 + 2i;
-2,5 – i;
etc.

- no conjunto dos números complexos foi criada a unidade imaginária i  1

- a sequência i, i2, i3 e i4 é igual a i, -1, -i e 1, respectivamente;

- um número complexo do tipo z  a  b  i é formado por duas partes: uma parte


real (a) e uma parte imaginária (b)

(a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i

(a + bi) - (c + di) = (a - c) + (b - d)i


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(a + bi) x (c + di) = ac – bd + (ad + bc)i

- dempre que precisarmos dividir um número por um número complexo do tipo z = a


+ bi, basta multiplicar o numerador e o denominador por a – bi.

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Divisor* Critério de divisibilidade Exemplos
1 Todos os números 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8...
Números pares (isto é, terminados em um
2 0, 2,4, 28, 490, 522 etc.
algarismo par)
Números cuja soma dos algarismos é 0, 3, 6, 9, 12 (1+2=3), 15 (1+5 = 6), 27
3
divisível por 3 (2+7=9), 51 (5+1=6), 915 (9+1+5=15) etc.
Se o número formado pelos 2 últimos
4 0, 4, 8, 12, 16, 912, 1816 etc.
dígitos for divisível por 4
5 Números terminados em 0 ou 5 0, 5, 10, 65, 120, 1345 etc.
6 Números divisíveis por 2 e por 3 0, 6, 12, 924 (é par, e 9+2+4=15) etc.
Números cuja soma dos algarismos é 0, 9, 18, 27, 126 (1+2+6 = 9), 7155
9
divisível por 9 (7+1+5+5=18) etc.
10 Números terminados em 0 0, 10, 20, 150, 270, 1580 etc.

- MMC (mínimo múltiplo comum) entre dois números é o menor número que é
múltiplo de ambos os números. Para obtê-lo, basta fatorar os números, usando
todos os divisores necessários até tornar os dois números iguais a 1.

- MDC (máximo divisor comum) é o maior número capaz de dividir, de maneira


exata, dois números distintos. Para obtê-lo, basta fatorar os números, usando
apenas os divisores capazes de dividir os DOIS números.

- A porcentagem é uma divisão onde o denominador é o número 100;


- Para calcular qual a porcentagem que uma certa quantia representa de um todo,
basta efetuar a seguinte divisão:
quantia de interesse
Porcentagem =  100%
total
- Podemos transformar um número percentual em um número decimal dividindo-o
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por 100. Podemos também fazer o caminho inverso, multiplicando um número


decimal por 100 para chegar em um número percentual.
- Podemos dizer que:
quantia de interesse = porcentagem  total

- Em porcentagem, o “de” equivale à multiplicação. Portanto, 20% de 300 é igual a


20% x 300.

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- para aumentar um valor em x%, basta multiplicá-lo por (1 + x%). Exemplo: para
aumentar em 30%, basta multiplicar por 1,30;
- para reduzir um valor em x%, basta multiplicá-lo por (1 – x%). Exemplo: para
reduzir em 15%, basta multiplicar por 0,85;
- para duas operações sucessivas de aumento ou redução, basta multiplicar os
índices. Exemplo: para aumentar o preço de um produto em 20% em um ano e
então aumentar em 30% no ano seguinte, basta multiplicar o preço inicial por 1,20 x
1,30;

Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou


eventos fictícios; deduzir novas informações das relações fornecidas e avaliar
as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas relações.
Compreensão e elaboração da lógica das situações por meio de: raciocínio
verbal, raciocínio matemático, raciocínio sequencial, orientação espacial e
temporal, formação de conceitos, discriminação de elementos.
Nas questões de raciocínio lógico propriamente dito, o ideal é você retornar
naquelas onde você teve maior dificuldade e tentar fazê-las sozinho novamente, ok?
Vejamos um resumo da teoria de PA e PG e equações de primeiro grau.

- Progressões Aritméticas (PAs) são sequências onde cada termo subsequente é


igual ao termo anterior somado a um valor constante (razão “r” da PA). Fórmulas:

an  a1  r  ( n  1)

n  (a1  an )
Sn 
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2

- Progressões Geométricas (PGs) são sequências onde o termo seguinte é sempre


igual ao termo anterior multiplicado por um valor constante (razão da PG,
simbolizada por “q”). Fórmulas:
an  a1  q n 1

a1  (q n  1)
Sn 
q 1

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- caso a PG possua razão de módulo menor que 1 (ou seja, -1 < q < 1), podemos
calcular a soma dos infinitos termos desta progressão através da fórmula:
a1
S 
1 q

- equações de primeiro grau são escritas na forma ax  b  0 , onde a e b são


números que chamaremos de coeficientes, sendo que, necessariamente, a  0

- quando temos um sistema formado por “n” equações e “n” variáveis, devemos
resolver usando o método da substituição, que é aplicado em 2 etapas:
1. Isolar uma das variáveis em uma das equações
2. Substituir esta variável na outra equação pela expressão achada no item
anterior

Compreensão do processo lógico que, a partir de um conjunto de hipóteses,


conduz, de forma válida, a conclusões determinadas. Lógica de
argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões. Lógica
sentencial (ou proposicional). Proposições simples e compostas. Tabelas-
verdade. Equivalências. Leis de De Morgan. Diagramas lógicos. Lógica de
primeira ordem.
- proposição é uma oração declarativa que admita um valor lógico (V –
verdadeiro ou F – falso);
- nem toda frase pode ser considerada uma proposição. Não são proposições:
as exclamações (“Bom dia!”), as ordens/pedidos (“Vá comprar pão”) e as
perguntas (“Está frio?”), pois estas não podem ser classificadas como V ou
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F;
- princípio da não-contradição: uma proposição não pode ser, ao mesmo
tempo, Verdadeira e Falsa.
- princípio da exclusão do terceiro termo: não há um meio termo entre
Verdadeiro ou Falso.
- duas ou mais proposições podem ser combinadas, criando proposições
compostas, utilizando para isso os operadores lógicos.
- Principais proposições compostas:

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o Conjunção ( “p e q”; “ p  q ”): só é V se p e q forem ambas V. Uma
forma alternativa é: “p, mas q”.
o Disjunção (“p ou q”; “ p  q ”): só é F quando p e q são ambas F.
o Disjunção exclusiva ou “Ou exclusivo” (“ou p ou q”; p  q ): só é F
quando ambas são V ou ambas são F. Uma variação: “p, ou q”.
o Condicional ou implicação (“se p, então q”; p  q ): só é F quando p é
V e q é F. Variações: “Quando p, q”; “Toda vez que p, q”.
o Bicondicional ou dupla implicação (“se e somente se”, ou p  q ): é F
quando uma proposição simples é V e a outra é F.

- representamos a negação de “p” por “~p”, “¬p” ou “não-p”


- p e ~p possuem valores lógicos opostos
- podemos negar simplesmente inserindo “Não é verdade que...” no início da
proposição;
- Dica para descobrir outras formas de negação: perguntar o que eu precisaria
fazer para provar que essa frase é mentira. Ex.: para negar “todos os cães
são inteligentes”, bastaria eu encontrar um cão que NÃO é inteligente. Ou
seja, a negação é “Pelo menos um cão não é inteligente”, ou “Algum cão não
é inteligente”, ou “Existe cão que não é inteligente”.
- Resumo das negações de proposições simples:
Proposição “p” Proposição “~p”
Meu gato é preto Meu gato não é preto
Não é verdade que meu gato é preto
Todos gatos são pretos Algum/pelo menos um/existe gato (que) não é
preto
Nenhum gato é preto 32656364884

Algum/pelo menos um/existe gato (que) é preto

- ~(~p) = p, isto é, a dupla negação corresponde à afirmação;

- principais formas de negação de proposições compostas:

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Proposição composta Negação
Conjunção ( p  q ) Disjunção ( ~ p ~ q )
Ex.: Chove hoje e vou à praia Ex.: Não chove hoje ou não vou à praia
Disjunção ( p  q ) Conjunção ( ~ p  ~ q )
Ex.: Chove hoje ou vou à praia Ex.: Não chove hoje e não vou à praia
Disjunção exclusiva ( p  q ) Bicondicional ( p  q )

Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia
Condicional ( p  q ) Conjunção ( p  ~ q )
Ex.: Se chove hoje, então vou à praia Ex.: Chove hoje e não vou à praia
Bicondicional ( p  q ) Disjunção exclusiva ( p  q ) ou bicondicional
Ex.: Chove hoje se e somente se vou à praia. negando uma proposição ( p ~ q )
Ex.: Ou chove hoje ou vou à praia;
Chove se e somente se NÃO vou à praia

- a tabela-verdade de uma proposição terá sempre 2n linhas, onde n é o


número de proposições simples envolvidas (não contar duas vezes se
aparecerem p e ~p na mesma proposição composta)
- Tautologia: proposição que é sempre V
- Contradição: proposição que é sempre F
- Contingência: proposições que podem ser V ou F, dependendo dos valores
lógicos das proposições simples que a compõem
- duas proposições lógicas são equivalentes quando elas possuem a mesma
tabela-verdade
- Equivalência “manjada” entre condicionais e disjunções:
pq

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~ q ~ p
~p ou q

- Equivalência “manjada” para a bicondicional:


pq
( p  q)  (q  p)
( p  q)  (~ p ~ q )

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- duas formas distintas de negar uma mesma proposição são equivalentes.
Ex.: ~ ( p  q ) é equivalente a ~ p ~ q ; ~ ( p  q ) é equivalente a ~ p  ~ q .
- Em pq, p é suficiente para q, e, por outro lado, q é necessária para p;
- Em p  q , p é necessária e suficiente para q, e vice-versa
- Sentenças abertas são aquelas que possuem uma ou mais variáveis. Seu
valor lógico depende dos valores que as variáveis assumirem.

- conclusões de um argumento são proposições que serão sempre V quando


assumirmos que todas as premissas são V. Isto é, se uma proposição assumir o
valor F quando todas as premissas forem V, essa proposição não é uma conclusão;

- Principais métodos de resolução de questões sobre argumentação:

- questões que fornecem as premissas e solicitam as conclusões de um


argumento: para obter as conclusões é preciso assumir que todas as
premissas são verdadeiras. Assim:

- se uma das premissas é uma proposição simples: começar


analisando-a, e com ela partir para “forçar” as demais a serem
verdadeiras também;

- se todas as premissas são compostas e as alternativas de resposta


(conclusões) são proposições simples: “chutar” o valor lógico de
alguma proposição simples que compõe as premissas, e com isso
tentar forçar todas as premissas a ficarem verdadeiras, analisando se
não há falha lógica;

- se todas as premissas são compostas e as alternativas de resposta


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(conclusões) também: forçar cada possível conclusão a ser F, e com


isso tentar forçar todas as premissas a serem V. Se isso for possível,
aquela alternativa NÃO é uma conclusão;

- um argumento é válido se, aceitando que as premissas são verdadeiras, a


conclusão é verdadeira. Se for possível a conclusão ser FALSA enquanto

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todas as premissas são VERDADEIRAS, o argumento é INVÁLIDO. Logo,
para testar a validade de um argumento, você deve:
- forçar a conclusão a ser falsa. A seguir, tentar forçar todas as
premissas a serem verdadeiras. Se isso for possível, o argumento é
INVÁLIDO;

- Proposições categóricas podem ser tratadas com diagramas lógicos:


o Todo A é B: “todos os elementos do conjunto A são também do
conjunto B”, isto é, A está contido em B.

o Nenhum A é B: nenhum elemento de A é também de B, isto é, os dois


conjuntos são totalmente distintos (disjuntos)

o Algum A é B: algum elemento de A é também elemento de B

o Algum A não é B: existem elementos de A que não são de B

Números e grandezas proporcionais: razões e proporções; divisão em partes


proporcionais; regra de três;
- duas grandezas são diretamente proporcionais quando uma cresce à medida que
a outra também cresce
- regra de três simples (p/ grandezas diretamente proporcionais):
A ------------------- B
C ------------------ D
AxD=CxD

- duas grandezas são inversamente proporcionais quando uma cresce à medida que
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a outra diminui
- no caso de termos 3 ou mais grandezas proporcionais entre si (direta ou
inversamente), temos uma regra de três composta. Neste caso, devemos:
- Identificar as grandezas que são diretamente proporcionais e as que são
inversamente proporcionais em relação a grandeza que queremos
descobrir (aquela que possui a variável)

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- inverter as colunas que forem inversamente proporcionais à grandeza que
queremos
- igualar a razão onde está a grandeza X com o produto das outras razões

- para efetuar divisões em partes proporcionais, lembre-se que:


a c a ac c ac
Se  , então  , e também 
b d b bd d bd

Operações com conjuntos


- conjunto é um agrupamento de indivíduos ou elementos que possuem uma
característica em comum.
- a  A  elemento “a” pertence ao conjunto A
- bA  elemento “b” não pertence ao conjunto A
- complemento de A é o conjunto formado pela diferença entre o conjunto
Universo (todo o universo de elementos possíveis) e o conjunto A
- A  B é a intersecção entre os conjuntos A e B, formada pelos elementos em
comum entre os dois conjuntos.
- designamos por n(X) o número de elementos do conjunto X. Lembre que:
n ( A  B )  n( A )  n ( B )  n ( A  B )

- se dois conjuntos são disjuntos (não possuem elementos em comum), então


n( A  B )  0
- B  A (B está contido em A), A  B (A contém B) ou “B é subconjunto de A”
podem ser representadas assim:

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- chamamos de A – B a diferença entre os conjuntos A e B nesta ordem, ou


seja, são os elementos de A que NÃO SÃO também elementos de B;
- dois conjuntos são iguais se, e somente se, todos os seus elementos forem
iguais.

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Princípios de contagem
- Princípio da contagem (regra do produto): quando temos eventos sucessivos e
independentes, o número total de maneiras desses eventos acontecerem é igual a
multiplicação do número de maneiras de cada evento acontecer separadamente.

- Permutação simples: P(n) = n! (leia “n fatorial”)


- número de formas de colocar n elementos em n posições
- a ordem de escolha deve ser relevante

n!
- Permutação com repetição: PR(n ; m e p) 
m ! p !
- usada para calcular permutações onde existem elementos repetidos
- a ordem dos elementos deve ser relevante

n!
- Arranjo simples: A( n, m)  (leia: arranjo de n elementos em m posições)
(n  m)!
- trata-se da organização de n elementos em m posições (m < n)
- a ordem dos elementos deve ser relevante

n  n!
- Combinação: C (n, m)    
 m  m! n  m !
- número de grupos de m elementos utilizando n elementos disponíveis
- a ordem de escolha não pode ser relevante
- para facilitar o cálculo de C(n,m), basta multiplicar os primeiros “m” termos
de n! e dividir por m! 32656364884

- Permutação circular: Pc (n) = (n-1)!


- permutações de n elementos em disposições fechadas (circulares), onde
não podemos fixar um início e um final.

Probabilidade
- Espaço amostral: conjunto dos resultados possíveis de um experimento aleatório

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- Evento: subconjunto do espaço amostral formado pelos resultados “favoráveis”
n(Evento)
Probabilidade do Evento=
n(Espaço Amostral)
ou simplesmente
número de resultados favoráveis
Probabilidade do Evento=
número total de resultados

- 2 eventos são independentes quando a ocorrência de um deles não altera a


probabilidade do outro ocorrer.
- princípio multiplicativo: se A e B são independentes, então
P(A  B)=P(A)  P(B)

- probabilidade da união: trata-se da probabilidade de ocorrência do evento A ou do


evento B (ou dos dois ao mesmo tempo). É dada por:
P ( A  B )  P ( A )  P (B )  P ( A  B )

- 2 eventos são mutuamente excludentes quando a ocorrência de um impede a


ocorrência do outro, e vice-versa. Assim, P ( A  B )  0
- princípio aditivo: se A e B são mutuamente excludentes ( P ( A  B )  0 ),
a probabilidade de um ou outro ocorrer é a soma: P(A U B) = P(A) + P(B)

- dois eventos são complementares quando não possuem intersecção e a sua soma
equivale ao espaço amostral. Neste caso,
Probabilidade(E) = 1 - Probabilidade(Ec)

- probabilidade condicional (probabilidade de ocorrer A, sabendo que B ocorre):


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P( A  B )
P( A / B) 
P (B )
- se A e B são eventos independentes, então P(A/B) = P(A)

Sistemas de medidas decimais e não decimais: medida de tempo; sistema


métrico decimal; sistema monetário brasileiro. Geometria: elementos, área e
perímetro de triângulos, quadriláteros e círculos. Áreas de superfícies e

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volumes de prismas e cilindros. Raciocínio lógico envolvendo problemas
aritméticos, geométricos e matriciais
- ângulo é uma abertura delimitada por duas semi-retas.
- o ângulo de 90o é conhecido como ângulo reto. Além disso:
- ângulos agudos: são aqueles ângulos inferiores à 90o.
- ângulos obtusos: são aqueles ângulos superiores à 90o.
- dois ângulos podem ser:
- ângulos congruentes: se possuem a mesma medida
- ângulos complementares: se a sua soma é 90o
- ângulos suplementares: se a sua soma é 180o
- Ângulos opostos pelo vértice tem o mesmo valor
- 180o correspondem a  (“pi”) radianos

Principais figuras geométricas planas:

- Perímetro é a soma do comprimento dos lados da figura;


- soma dos ângulos internos é S = (n – 2) x 180º

- o número de diagonais é D  n  (n  3)
2
Figura Definição Área
Retângulo
Quadrilátero onde os lados opostos são
paralelos entre si, e todos os ângulos A=bxh
internos são iguais a 90º

Quadrado

retângulo onde a base e a altura tem o


A  L2
mesmo comprimento
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Trapézio
4 lados, sendo 2 deles paralelos entre si, e
chamados de base maior (B) e base menor A
b  B   h
2
(b)

Dd
Losango 4 lados de mesmo comprimento A
2

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Paralelogramo

quadrilátero com os lados opostos paralelos


A=bxh
entre si

Triângulo

bh
A
2
figura geométrica com 3 lados

Círculo
A  r2 ou
todos os pontos se encontram à mesma
distância (raio) do centro. Perímetro D2
A 
(comprimento) é P  2  r 4
(pois D = 2r)

- a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180o


- tipos de triângulos: eqüilátero ( todos os lados iguais e todos os ângulos internos
iguais a 60º), isósceles (dois lados iguais, e ângulos da base iguais), escaleno (três
lados com medidas diferentes, e ângulos internos diferentes entre si).
a 3 a2 3
- a altura do triângulo eqüilátero de lado “a” é h  , e sua área é A 
2 4
- dois triângulos são semelhantes se possuem os mesmos ângulos internos. Neste
caso, os seus lados são proporcionais
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- triângulo retângulo possui um ângulo de 90º:

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(hipotenusa)2 = (cateto adjacente)2 + (cateto oposto)2

- Guarde as relações métricas presentes no triângulo abaixo:

h2  m  n
b2  m  a
c2  n  a
bc  ah

- Condição de existência de um triângulo: o comprimento do lado maior deve ser


inferior à soma dos lados menores.

Principais figuras geométricas espaciais:

- Relação de Euler: V + F = A + 2
Figura Volume Comentários

Paralelepípedo V = Ab x H
Todos os ângulos são retos.
ou A área superficial é a soma da
H

V=CxLxH área dos 6 retângulos das faces


L
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Cubo

V = A3 Paralelepípedo onde todas as


A
arestas tem a mesma medida
A

Cilindro V  Ab  H área total é a soma da área da

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base (que deve ser contada
H
V   R2  H duas vezes) e a área lateral
(que é um retângulo).
R
Alateral  HxC  Hx 2 R

Cone

G2 = R2 + H2
Ab  H
V 
H
G 3
Alateral =  xGxR

Pirâmide

- chamamos de apótema a
Ab  H
V  altura de cada uma das faces
3
laterais, que são triângulos.

Prisma

- as faces laterais de ambos são


V = Ab x H
retângulos
H

L
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Esfera

Área superficial é:
V = 4  R3/3
A = 4  R2

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Medidas de comprimento

- a unidade padrão de medida de comprimento é o metro, representado pela letra m,


cujos múltiplos e submúltiplos estão na tabela abaixo:

Milímetro Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro Quilômetro


(mm) (cm) (dm) (m) (dam) (hm) (km)

1000mm 100cm 10dm 1m 0,1dam 0,01hm 0,001km

- para “caminhar para a direita” (ir de metros para decâmetros, por exemplo) basta ir
dividindo o valor original por 10;

- para “caminhar para a esquerda” (ir de metros para decímetros, por exemplo)
basta ir multiplicando o valor original por 10.

Medidas de área

- a unidade padrão de medida de área é o metro quadrado, representado pelo


símbolo m 2 :

Milímetro Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro Quilômetro


quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
(mm )2
(cm ) 2
(dm )
2
(m ) 2
(dam ) 2
(hm )
2
(km2)

1.000.000mm2 10.000cm2 100dm2 1m2 0,01dam2 0,0001hm2 0,000001km2

- ao andar uma casa para a direita, devemos dividir por 100, e ao andar uma casa
para a esquerda, devemos multiplicar por 100; 32656364884

Medidas de volume

- a unidade padrão de medida de volume é o metro cúbico, representado pelo


símbolo m3 :

P A L

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Centímetro Decímetro Metro Decâmetro Hectômetro
Milímetro Quilômetro
cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico
cúbico (mm ) 3
cúbico (km3)
(cm3) (dm3) (m3) (dam3) (hm3)

1000000000mm3 1000000cm3 1000dm3 1m3 0,001dam3 0,000001hm3 0,000000001km3

- ao andar uma casa para a direita, devemos dividir por 1000, e ao andar uma casa
para a esquerda, devemos multiplicar por 1000;

- 1 litro é igual a 1dm3 (decímetro cúbico), e 1000 litros = 1m3.

Medidas de tempo

- a unidade padrão de medida de tempo é o segundo, representado pelo símbolo s.

Milissegundo Segundo Minuto


Hora (h) Dia
(ms) (s) (min)

1.000ms = 1s 1s 1 min = 60s 1 h = 60 min 1 dia = 24 h

- basta montar regras de três simples para efetuar as conversões necessárias.

Medidas de massa

- a unidade padrão de medida de massa é o grama (g):

Miligrama Centigrama Decigrama Grama Decagrama Hectograma Quilograma

(mg) (cg) (dg) (g) (dag) (hg) (kg)

1.000mg 100cg 10dg 1g 0,1dag 0,01hg 0,001kg


32656364884

- ao andar uma casa para a direita, devemos dividir por 10, e ao andar uma casa
para a esquerda, devemos multiplicar por 10;

- uma tonelada equivale a 1.000 quilogramas;

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- uma matriz Mmxn é uma tabela com m linhas e n colunas. Os elementos desta
tabela são representados na forma aij, onde i representa a linha e j representa a
coluna deste termo

- a matriz transposta de A, simbolizada por At, é construída trocando cada linha da


matriz original pela respectiva coluna

- uma matriz é quadrada quando possui o mesmo número de linhas e colunas

- para somar ou subtrair duas matrizes, basta somar ou subtrair os termos


correspondentes. As matrizes precisam ser de mesma ordem

- para multiplicar um número por uma matriz, basta multiplicar cada termo da matriz
por aquele número

- ao multiplicar 2 matrizes, cada termo da nova matriz é formado pela soma das
multiplicações de cada termo de uma linha da primeira matriz por cada termo de
uma coluna da segunda matriz

- a multiplicação de matrizes não é comutativa

- Identidade é uma matriz quadrada que possui todos os termos da diagonal


principal iguais a 1, e os demais termos iguais a 0

- dada uma matriz A, chamamos de inversa de A, ou A-1, a matriz tal que:


A x A-1 = I (matriz identidade)
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- nem toda matriz quadrada é inversível (é preciso que o determinante seja diferente
de zero)

- o determinante de uma matriz é um número a ela associado

- em uma matriz quadrada de ordem 1, o determinante é o próprio termo que forma


a matriz

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
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- em uma matriz quadrada de ordem 2, o determinante é dado pela subtração entre


o produto da diagonal principal e o produto da diagonal secundária

- em uma matriz quadrada de ordem 3, o determinante é calculado da seguinte


forma:
a b c
 
det  d e f   aei  bfg  cdh  ceg  bdi  afh
g h i 

- as principais propriedades do determinante são:


- o determinante de A é igual ao de sua transposta At
- se uma fila (linha ou coluna) de A for toda igual a zero, det(A) = 0
- se multiplicarmos todos os termos de uma linha ou coluna de A por um valor
“k”, o determinante da matriz será também multiplicado por k
- se multiplicarmos todos os termos de uma matriz por um valor “k”, o
determinante será multiplicado por kn, onde n é a ordem da matriz
- se trocarmos de posição duas linhas ou colunas de A, o determinante da
nova matriz será igual ao número oposto, isto é, -det(A)
- se A tem duas linhas ou colunas iguais, então det(A) = 0
- se uma linha de A é combinação linear das outras linhas, então det(A) = 0
- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det (AxB) = det(A) x det(B)
- uma matriz quadrada A é inversível se, e somente se, det( A)  0
- se A é uma matriz inversível, det(A-1) = 1/det(A)

- p/ usar determinantes para resolver sistemas lineares, seguimos os passos:


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 Calcular o determinante da matriz dos coeficientes (D)


 Substituir os coeficientes de x da primeira matriz (isto é, a primeira coluna)
pelos valores da matriz de resultados, obtendo o determinante Dx
 Repetir esse mesmo procedimento para as demais variáveis, obtendo Dy, Dz
etc.
 desta forma, as soluções do sistema serão do tipo:
Dx Dy Dz
x y z
D D D

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- podemos classificar o sistema quanto à possibilidade de solução. Se:


a) D diferente de 0, então o sistema é possível e determinado
b) D = Dx = Dy = Dz = 0, então o sistema é possível e indeterminado
c) D = 0 e pelo menos um dos demais determinantes (Dx, Dy e/ou Dz) for diferente
de zero, então o sistema é impossível

Juros simples e compostos

Fórmula que relaciona o montante final (M), o capital inicial


Regime de juros
(C), a taxa de juros (j) e o prazo de aplicação (t)

Juros simples M  C  (1  j  t )
Juros compostos M  C  (1  j )t

- o rendimento total (J): J = M – C


- em juros simples: J  C  j  t

- no regime simples, os juros são capitalizados somente no final da aplicação. No


regime composto, os juros são capitalizados a cada período

- Para um único período (t = 1), juros simples e compostos geram o mesmo


montante. Se temos t > 1, juros compostos geram montante maior

- Taxa de juros nominal: período de capitalização é diferente da unidade da taxa

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- Taxa de juros efetiva: período de capitalização é igual à unidade da taxa

- Taxas proporcionais: taxas que guardam proporção em relação aos prazos

- Taxas equivalentes: levam o mesmo capital inicial C ao mesmo montante final M


após o mesmo período de tempo:
- para juros simples, basta calcular a taxa proporcional

P A L

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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- para juros compostos, temos: (1  jeq )t  (1  j )t eq

- taxa de juros média de diversas aplicações com mesmo prazo t:


n

C  j i i t
jm  i 1
n

C  t
i 1
i

- prazo médio de diversas aplicações à mesma taxa j:


n

C  j  t i i
tm  i 1
n

C  j
i 1
i

- dois capitais (C1 e C2) em datas distintas (t1 e t2) são equivalentes se, na mesma
data, representarem o mesmo valor:

- juros simples: C1 C2

(1  j  t1 ) (1  j  t2 )

C1 C2
- juros compostos: t1

(1  j ) (1  j )t2

- juros exatos: são calculados usando meses com 28 a 31 dias, ano com 365 ou 366
dias (conforme o calendário);

- juros comerciais (ordinários): meses com 30 dias, ano com 360 dias;

- quando temos prazos fracionários em juros compostos, temos:


- convenção exponencial: basta aplicar a fórmula M = C x (1 + j)t
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- convenção linear: aplicar a fórmula M = C x (1 + j)t, considerando apenas


a parte inteira do prazo. Em seguida, aplicar o resultado encontrado
usando a fórmula de juros simples, e o prazo restante;

- relação entre as taxas de juros real, nominal/aparente e inflação:


(1  jnominal )
(1  jreal ) 
(1  i )

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MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO PARA TRIBUNAIS
TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
- para usar logaritmos, lembre-se que:
- logAb = b x logA;
- log(A / B) = logA – logB;

- “sinais” que indicam o regime de juros a ser utilizado:


- taxas médias ou prazos médios  juros simples;
- convenção linear/exponencial, taxas equivalentes, ou com taxas
nominais ou questões envolvendo operações bancárias ou que forneçam
logaritmos  normalmente juros compostos.

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Fico por aqui, desejando-lhe novamente muita força e dedicação na busca pelos
seus objetivos!

Saudações,
Prof. Arthur Lima

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