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entre jogador do Corinthians e jovem


que morreu após relação sexual
Dimas contou à polícia que conheceu Lívia numa rede
social e que, desde o dia 17 de janeiro — ou seja, há
três semanas — passaram a trocar mensagens de texto
e de áudio quase diariamente.
Por Fantástico
05/02/2024 06h37 Atualizado há 2 horas
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Em meio à disputa por emendas, Lira diz


que Orçamento é de todos os
brasileiros, não só do Executivo
Presidente da Câmara disse que Orçamento não
pertence a uma 'burocracia técnica' que não gasta 'sola
de sapato' percorrendo os municípios do país.
Por Luiz Felipe Barbiéri, Kevin Lima, Beatriz Borges, Vinícius Cassela, Elisa Clavery, Sara
Resende, g1 e TV Globo — Brasília
05/02/2024 16h16 Atualizado há 54 minutos
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Em meio a pressão, Lira cumprimenta Padilha em abertura do ano legislativo no Congresso
Em meio a disputa por emendas parlamentares, o presidente da Câmara, Arthur Lira
(PP-AL), disse nesta segunda-feira (5), em recado ao governo, que o Orçamento é de todos
os brasileiros, não só do Executivo, e não pode ficar engessado por "burocracia técnica" e
por quem não foi eleito.
O presidente da Câmara também disse que os parlamentares "não foram eleitos para serem
carimbadores" das propostas do Executivo e que o Orçamento da União deve ser
construído em contribuição com o Legislativo.
A crítica se dá em meio a um embate entre Executivo e Congresso em relação às emendas
parlamentares. O governo federal vetou, tanto na Lei de Diretrizes Orçamentárias quanto no
Orçamento, trechos aprovados por parlamentares que ampliariam os recursos destinados
pelo Congresso a suas bases eleitorais, além de acelerarem o pagamento por parte do
Executivo.
Entre eles, um calendário de pagamento das emendas impositivas (aquelas que o Executivo
é obrigado a pagar ao longo do ano) e R$ 5 bilhões a mais nas emendas indicadas por
comissões do Congresso.
"O Orçamento da União pertence a todos e todas e não apenas ao Executivo. Se assim
fosse, a constituição não determinaria a necessária participação do poder Legislativo em
sua confecção e final aprovação”, afirmou.
"O Orçamento é de todas e todos brasileiros e brasileiras, não é e nem pode ser de autoria
exclusiva do Poder Executivo e muito menos de uma burocracia técnica que, apesar do seu
preparo, não foi eleita para escolher as prioridades da nação e não gasta a sola de sapato
percorrendo os pequenos municípios brasileiros como nós parlamentares, senadores e
deputados", argumentou Lira.
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Lira conversa com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Ao lado, o ministro Padilha
Após o discurso de Lira, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi questionado por jornalistas
sobre a fala do presidente da Câmara. Costa afirmou que não achou o teor do discurso
preocupante.
"Não achei preocupante. Ele fala em nome do parlamento. E é importante que o parlamento
se manifeste. Nós haveremos sempre de encontrar, no diálogo, no entendimento, na
conversa, vamos ajudar a construir pontes, a manter as pontes", disse Costa.
"Tem uma concordância entre a fala dele e nosso entendimento, quando ele diz que errará
aqueles que apostarem num confronto do Legislativo como o Executivo. Isso, pra mim, é
uma sinalização extremamente positiva de quem quer o diálogo e o entendimento", conclui
o ministro.
Cobrança por cumprimento de acordos
Ao lado de Rui Costa e também do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha,
Lira cobrou do Executivo o cumprimento de acordos.
"A boa política, como sabemos, apoia-se num pilar essencial: o respeito aos acordos
firmados e o cumprimento à palavra empenhada", disse Lira.
O presidente da Câmara lembrou a aprovação de propostas de interesse do Executivo que
foram aprovadas pelos deputados - como a reforma tributária, o arcabouço fiscal e as
mudanças no Carf. E disse que o Parlamento também espera do governo "reconhecimento,
respeito e compromisso com a palavra dada".
"Vejam que não faltamos ao governo e esperamos da mesma forma, reconhecimento,
respeito e compromisso com a palavra dada. É uma cláusula pétrea de nosso dia a dia no
Parlamento, que nos permite, permitiu e permitirá construir uma lealdade interna firme e
capaz de se reverter em tantos avanços", disse.
Nos últimos meses, deputados têm reclamado de quebras de acordo do governo federal em
relação ao Congresso — por exemplo, ao vetar trechos de leis aprovadas pelos
parlamentares sem que antes houvesse um diálogo ou na demora para a liberação de
emendas parlamentares.
A interlocutores, Lira também tem se queixado da articulação política conduzida por
Padilha, principal responsável pelo diálogo entre o Congresso e o Planalto.
Apesar de citar Padilha no início do seu discurso, ao fim de sua fala Lira se dirigiu mais
especificamente ao ministro da Casa Civil, Rui Costa — com quem, reservadamente, tem
preferido manter conversas para dialogar com o Executivo.
Reitero, pois, o compromisso de liderar por mais esse ano o ritmo destas entregas, ministro
Rui [Costa], para o Brasil com harmonia, trabalho e honrando cada compromisso
estabelecido", disse
A palavra do governo é diálogo
Em mensagem enviada ao Congresso, que foi lida no plenário, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva listou as metas e desafios do Planalto para este ano. O governo reconhece o
fortalecimento do diálogo com o parlamento como um dos desafios.
“Os desafios para 2024 giram em torno da continuidade do restabelecimento e
fortalecimento do diálogo institucional com o Congresso Nacional, com vistas a promover
um encontro de agendas em torno de objetivos comuns ao desenvolvimento sustentável do
país”, diz o Planalto.
No documento, o governo destaca, de forma positiva, a relação com o Parlamento em 2023
e diz assumir o compromisso de “buscar soluções compartilhadas e de respeitar as
instâncias institucionais no sentido de consolidar os alicerces de uma relação republicana e
democrática com os demais Poderes”.
A retomada do diálogo, segundo o Executivo, será primordial para a análise das propostas
que regulamentam a reforma tributária, promulgada em 2023 após décadas de discussão.
Parte dos textos, como o que trata da atualização dos tributos sobre a renda, deve ser
enviada pelo Planalto em março.
“A reforma aprovada em 2023 é um marco deste governo, e os esforços de 2024 serão a
regulamentação. Ademais, o governo dialogará com o Congresso Nacional para construir a
segunda etapa da reforma tributária, focando na tributação sobre a renda”, afirma o
governo.
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Pacheco: É nosso dever manter postura de equilíbrio
Pacheco defende autonomia parlamentar
O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), iniciou seu discurso
dizendo ser "necessário o fortalecimento da autonomia parlamentar".
"Proteger os mandatos parlamentares é proteger as liberdades. Proteger a tão necessária
liberdade de expressão – que não se confunde com liberdade de agressão", afirmou.
Na quarta-feira (31) da semana passada, Pacheco pediu ao Supremo Tribunal Federal
(STF) uma lista com os nomes dos deputados e senadores que podem ter sido
monitorados, de forma ilegal, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair
Bolsonaro. Segundo o senador, houve uma "afronta às prerrogativas parlamentares".
Nesta segunda, Pacheco classificou o Congresso como "o mais democrático" dos Três
Poderes. Ele disse que o parlamento deve combater "privilégios".
O presidente do Senado disse que serão retomados temas como a restrição das decisões
monocráticas (individuais) e a criação de mandatos para ministros do STF. Em novembro do
ano passado, o Senado aprovou proposta que limita as decisões tomadas individualmente
por magistrados da Corte.
Pacheco defendeu a aprovação de projetos que tratam da regulamentação da inteligência
artificial e da atuação das redes sociais, "principalmente quanto à imposição de
responsabilidades na veiculação de informações", em referência ao chamado "PL das Fake
News".
O presidente do Congresso afirmou ainda que o parlamento vai debater neste ano o fim da
reeleição para cargos do Executivo, coincidência e prazo de mandatos e formas de
financiamento das campanhas eleitorais.
​ ALEXANDRE PADILHA

​ CONGRESSO NACIONAL

​ CÂMARA DOS DEPUTADOS

​ LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

​ PLANALTO


​ RODRIGO PACHECO

​ STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

​ SENADO

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