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O QUE CONVÉM AO CRISTÃO?

A vida cristã é composta de diversos dilemas morais quanto ao comportamento e postura ante Deus e à
sociedade. Cristo no afirma que devemos ser Luz do Mundo e Sal da Terra (Mt 5.13-14). Essa é a vontade
Deus para nossas vidas: a nossa santificação (1 Ts 4.1-9). Assim, ser cristão é agradar (amar) a Deus
sobre todas as coisas e se preocupar com (amar) o próximo como nos preocupamos (amamos) conosco
(Mt 22.35-40).

Diante de tantas dúvidas quanto ao agir do cristão, vêm à tona muitas indagações: “é correto o cristão
beber? Posso comer sangue? Posso pintar o cabelo? Posso beber um pouco? Posso assistir novelas e
reality shows? Posso apostar na mega da virada? Somos “atacados” constatemente com uma série de
questões de cunho: “pode ou não pode?

Daí entramos num dilema entre o legalismo fatal e a liberdade cristã. Para entendermos a distinção
entre os limites morais e comportamentais do cristão e o legalismo moral, temos que partir para o
entendimento do que era a Lei mosaica e seu real objetivo. “Para entender melhor a Palavra de Deus e o
real significado do que é graça temos que parar de pensar em forma de lista de "pode ou não pode"
(Mario Persona).

Para ser salvo na velha Aliança seria necessário cumprir todos os preceitos legais (Lv 18.3-5; Mc
10.17,19-22), entretanto isso era impossível ao ser humano (Tg 2.8-12; Rm 7.10-12,14,15; Gl 3.11-13).
No final entendemos que o propósito da Lei era mostrar que o homem era pecador e nos apontar a
solução: Cristo (Gl 3.24-25; Rm 3.20,28). Com a morte de Cristo, o cumprimento da Lei (Mt 5.17) e a
Nova Aliança hoje nós fomos libertos da lei (Rm 7.4-6).
Isso não significa que somos livres para pecar. Pois justificados e regenerados, vivamos em Santificação.
Assim não sou salvo porque só faço boas obras, porém faço boas obras porque já sou liberto, portanto
salvo (Ef 1.8-10; Tg 2.26).

Em Gálatas 5 Paulo repreende os legalistas judeus que queriam circuncidar os gentios convertidos por
causa da Lei (v. 1-3,6); dizendo que fomos libertados do jugo da Lei, porém alguns aproveitavam para
dizer que Paulo era libertino, isto é, que tudo agora era lícito praticar (Gl 5.13).

Mas o que deve de fato orientar as nossas decisões e ações? Respondo: A lei do amor (Gl 5.6,14,15)
isto é, princípios bíblicos. Por exemplo, leia (1Jo 3.14-15) ali João equipara o pecado de ódio ao irmão
com o homicídio. Porque? Ambos quebraram o segundo princípio: “amar o próximo como a si mesmo”.

Assim, tudo é lícito mas nem tudo convém - "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. Os alimentos são
para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros.
Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo." (1 Co 6:12-13).

Princípios norteadores de nossas ações:

 Glorifica a Deus? (1Co 10.31; Rm 14.6)


 Escandaliza meu irmão? (Rm 14.1-3,15,16,20,21; 1Co 10.24-29,32,33)
 Edifica minha vida?(1Co 10.23)
 Tem ocupado meu tempo de devocional ou tem se tornado vício (1Co 6.12)
 Tenho dúvida? (Rm 1422,23).

CONCLUSÃO

Pois justificados e regenerados, vivamos em Santificação e nos alimentemos das coisas que são do alto e
faça morrer a carne (Cl 3.2-17)

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