Você está na página 1de 62

COMUNICAÇÃO SOCIAL

Comunicação e Sociedade

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230201053326

PRISCILLA PEIXOTO

Professora. Jornalista com mais de 10 anos de experiência no setor público e


privado. Formada pela UNIEURO e pós-graduada pelo IESB em jornalismo digital e
produção multimídia. Habilitada em gerenciamento de crise, assessoria de imprensa
e media training, além de diversas especializações na área de comunicação. Já
atuou como repórter local e nacional da Rádio CBN, foi apresentadora do programa
“Trabalho e Justiça” no Tribunal Superior do Trabalho, com materiais veiculados na
Rádio e TV Justiça, além da Voz do Brasil. Exerceu a função de roteirista, editora e
chefe de reportagem na TV Justiça. Atualmente, é coordenadora de comunicação
na Associação dos Juízes Federais do Brasil, respondendo por todas as ações de
comunicação interna e administrativa da instituição.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Comunicação e Sociedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Noções de Sociologia da Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2. Público, Massa e Audiência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3. Opinião Pública. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4. Cultura de Massa e os Meios de Comunicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5. Massificação X Segmentação dos Públicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
6. Crítica da Mídia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 3 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

APRESENTAÇÃO
Olá, meus queridos e minhas queridas! Como vocês estão? 😀
Espero que vocês tenham gostado da nossa aula e aprendido, de fato, a importância da
comunicação e todos os seus processos. Aposto que todo mundo gabaritou as questões,
não é? Se não, passaram perto disso. Confia! Hehehe
Bom, dando seguimento ao nosso material em pdf., vou abordar, nesta aula, a parte
sociológica da comunicação. Trarei algumas noções de sociologia da comunicação, as mais
cobradas nas últimas provas, o papel social da comunicação e as definições de crítica da mídia.
Veremos ainda os conceitos de público, massa e audiência, opinião pública, massificação
e segmentação do público.
Para fixar ainda mais o conteúdo, veremos como as bancas aplicam esses conceitos na
prática, com uma série de questões comentadas por tia Pri.
Vem comigo?!
Bons estudos e fiquem com Deus!
Beijos,
Priscilla Peixoto

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 4 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE

1. NOÇÕES DE SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO


Para darmos início à fundamentação teórica desta aula, vejamos a afirmação proposta
por Gabriel Cohen (1973, p. 14) que afirma que: “[...] enquanto processo fundamental
constitutivo de toda sociedade, a comunicação não é esquecida por nenhuma modalidade
de análise sociológica, e mesmo assume papel nuclear em algumas delas.”
Dito isso, fica mais fácil entender que a comunicação tem papel de extrema relevância
na construção de nossa sociedade, certo? Mas qual o papel dos meios de comunicação e
das mídias em nossa vida?

EXEMPLO
Pensem comigo! Hoje é inevitável não consumir os meios de comunicação, certo? Passamos
horas em frente à TV, mais horas navegando em nossos smartphones. E, cada vez mais, esse
contato tem influenciado o nosso comportamento e as nossas relações.

Mas e a formação de nossa identidade social? De que modo os meios de comunicação


influenciam nisso?

Bom, desde os primórdios, como vimos em nossa primeira aula, a comunicação já fazia
parte das relações humanas. Em uma linha do tempo, na qual destacamos o surgimento
da escrita, a prensa, criada por Gutenberg, a evolução dos meios de comunicação e a era
tecnológica, vimos a progressão e a presença da comunicação cada vez mais forte no
meio social.
Em cada um desses períodos, a comunicação era tida como um produto, concordam? A
linguagem utilizada, os processos de interação entre público e mídia. É claro que, atualmente,
os produtos que giram em torno da comunicação são mais percebidos, mas desde o século
XX teóricos estudam o efeito dos meios de comunicação na sociedade.
A Escola de Frankfurt, por exemplo, já falava na indústria cultural. Vamos contextualizar
um pouco...
O século XX trouxe consigo muita turbulência. O mundo havia presenciado a Primeira
Guerra Mundial, no início da década de 1920, pouco depois veio a grande crise econômica,
em 1929. Houve, portanto, uma grande mudança social e tecnológica.
Foi a partir daí que os teóricos da Escola de Frankfurt notaram que os ideais do iluminismo
e positivismo tinham falhado ao propor que o avanço científico aliado à ampliação do
conhecimento por meio da escolarização e disseminação da informação levariam ao avanço
moral da sociedade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 5 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Obs.: Lembremos, neste contexto, que os filósofos franceses, a partir do iluminismo,


acreditavam que a sociedade evoluiria a partir do conhecimento científico e filosófico.
Já os iluministas como Voltaire, Montesquieu e Diderot defendiam a popularização
do conhecimento para a melhoria social, se opondo ao absolutismo francês.
Os positivistas, liderados por Augusto Comte, foram mais longe. Eles acreditavam que
apenas com a disseminação da ciência e numa reorganização social era possível ocorrer
avanço social.
Os teóricos de Frankfurt, por sua vez, foram contra essas duas correntes, defendendo
que ambas teorias, iluminista e positivista, não se sustentavam diante dos acontecimentos
do século XX.
Isso porque os pensadores viveram a Primeira Guerra Mundial, a perseguição nazista
em meio a Segunda Guerra Mundial, dentre tantos acontecimentos que comprovaram que
não houve um progresso, mas um regresso social.
Ademais, o socialismo estava em alta na Europa após a Revolução Russa, o que dividia os
intelectuais quanto à aplicação ou não dos ideais socialistas na política europeia. A ideia era
de que o marxismo não mais satisfazia as necessidades do século XX, que se modificaram
e ultrapassaram a relação entre trabalhador e burguesia no mundo industrial.
Com isso, pensadores de diferentes gerações se reuniram na Escola de Frankfurt
dedicando-se a construir teorias críticas contra o capitalismo, reforçando as leituras sobre
o marxismo, a fim de propor novas roupagens ao socialismo marxista que estivessem de
acordo com o contexto social do século XX.
O aspecto cultural foi justamente um dos temas mais debatidos por esses pensadores.
Eles defendiam, por exemplo, que a base capitalista era sólida devido à disseminação de
uma cultura que favorecia o capitalismo.
E é nesse cenário da Escola de Frankfurt que acaba surgindo o conceito de indústria
cultural. O livro Dialética do Esclarecimento,, escrito pelos filósofos Theodor Adorno e Max
Horkheimer, reforça que a dominação capitalista se daria pela cultura.
Adorno e Horkheimer entenderam que havia dois tipos de cultura autêntica: a erudita e
a popular. A primeira produzida por uma elite intelectual, mais refinada e menos intuitiva.
Já a segunda é autêntica, com menor refinamento técnico e intelectual, portanto, mais
intuitiva.
Diferentemente desses dois tipos, desenvolve-se a cultura de massa: fruto da fusão de
elementos de ambas culturas, a popular e a erudita, e da alta possibilidade de reprodutibilidade
técnica. A cultura de massa era vista como um recurso capitalista para vender uma forma
inferior de arte.
Trocando em miúdos: a indústria cultural limitava-se a levar entretenimento como
se fosse arte ao consumidor, que se sentiria satisfeito com elementos agradáveis e de
fácil consumo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 6 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Como exemplo das formas de grande reprodutibilidade, à época os teóricos citavam a


gravação audiovisual (filmes, discos, fotografia e rádio). Dentro desse conceito de indústria
cultural, o artista não precisaria criar uma obra a cada performance, mas reproduzir em
larga escala a obra original.
De maneira geral, eles se referiam às indústrias interessadas na produção em massa
de bens culturais. Havia uma necessidade de tal conceito, “Indústria Cultural”, substituir
“cultura de massas”, uma vez que cultura de massas poderia levar a uma ideia equivocada
de uma cultura espontaneamente popular, vinda “das massas”.
Adorno, por sua vez, explica que o termo “cultura de massa” foi substituído por indústria
cultural a fim de excluir interpretação errônea de que “se trata de algo como uma cultura
surgindo espontaneamente das próprias massas, em suma, da forma contemporânea da
arte popular”. (ADORNO, 1986, p. 82).
Não iremos nos aprofundar ainda mais nos detalhes da Escola de Frankfurt porque
mais a frente, na aula sobre Teorias da Comunicação, faremos isso. Mas é importante
contextualizarmos para que vocês entendam a influência dos estudos culturais na
comunicação.
Veja o MAPA MENTAL para não esquecer mais:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 7 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Para entendermos de que maneira a comunicação influenciou, ainda mais, as discussões


a respeito do avanço social, vamos definir alguns conceitos importantes a seguir. Antes
disso, vamos praticar!

001. (FCC/ALE AP/ANALISTA LEGISLATIVO/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2020)


Sobre a indústria cultural, é correto afirmar que foi uma expressão:
a) idealizada por Walter Benjamin para explicar a perda de aura da cultura popular, que seria
produzida pelas massas. A indústria cultural utiliza o processo de serialização e padronização
dos bens culturais.
b) criada por Adorno e Horkheimer para se diferenciar da cultura erudita, que é
espontaneamente aprendida pelas massas. A indústria cultural se apropria da cultura
erudita para produzir cultura popular.
c) cunhada por Adorno e Horkheimer para evitar a confusão com cultura de massa, que seria
a cultura gerada espontaneamente pelas massas. A indústria cultural utiliza o processo de
serialização e padronização dos bens culturais.
d) pensada por Adorno e Habermas para explicar a padronização da circulação de bens
culturais dentro da esfera pública. A indústria cultural seria o mecanismo de agendamento
das ideias da opinião pública.
e) explicada pela primeira vez por Umberto Eco na obra Viagem à Irrealidade Cotidiana. A
indústria cultural seria a forma de integrar os indivíduos dentro da sociedade democrática,
na medida em que as massas entram em contato com a reprodução de obras de arte.

Vamos analisar item por item.


a) Errada. Não foi Walter Benjamin o cunhador do termo “indústria cultural”. Apesar de
participar dos estudos, a dupla Adorno e Horkheimer foi a responsável pela expressão.
b) Errada. A intenção de Adorno e Horkheimer era diferenciar o termo da cultura de massas,
não da cultura erudita como propõe o item.
c) Certa. O item descreve perfeitamente o conceito e o principal pensamento da indústria
cultural.
d) Errada. O item traz o teórico Habermas, inclusive com o mesmo H de Horkheimer, apenas
para te confundir. Se liga!:P
e) Errada. Outra viagem da banca. Umberto Eco até vai discutir a indústria cultural mais a
frente, porém não foi explicada pela primeira vez por ele, ok?
Letra c.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 8 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

2. PÚBLICO, MASSA E AUDIÊNCIA


Em sociologia da comunicação, alguns conceitos são fundamentais para a total
compreensão da matéria. O primeiro deles, o público, é peça-chave.
Segundo Dias (2001, p.337), “um público passa a existir quando há um assunto social
relevante que canaliza a atenção”. O autor ainda leva em conta que o termo define o conjunto
de pessoas, geralmente dispersas geograficamente, que compartilham do mesmo interesse.
O público nem sempre atua em conjunto, mas, individualmente, pode tomar as mesmas
decisões. Ou seja, há um nível de racionalidade que não existe em outras coletividades.
Mills (2000, p.303-304 apud Habermas, 2003, p.289), define que

as comunicações são organizadas de tal modo que há uma chance imediata e efetiva de responder
a qualquer opinião expressa em público”. E ainda que “opiniões formadas através de tal discussão
rapidamente encontram uma saída na ação efetiva, mesmo contra – quando necessário – o
sistema dominante de autoridade.

Dias (2001, p.337) afirma ainda que “o público pode aceitar líderes [...] mas não lhes
confere autoridade legítima para falar em seu nome”. O resultado das discussões e do
pensamento do público se configura na opinião pública, que pode ser influenciada através
da mídia. Veremos isso mais adiante.
O segundo conceito indispensável à compreensão da comunicação como ciência
sociológica é o de massa. No conceito clássico, pode-se dizer que há duas correntes sobre
o seu significado. A primeira considera que massa diz respeito a múltiplas coletividades em
oposição a um aglomerado único, e a existência de pessoas e grupos que não reagem de
forma homogênea aos estímulos da mídia. A segunda corrente teórica afirma que Massa é
o ocaso da sociedade, atualizando e ampliando as ideias de Frankfurt: “Não há sociedade,
há o socius, não há futuro nem ação lógica e sim o buraco negro da massa indiferente”
(Herculano, 1996, p.93-106).
A massa, vista teoricamente, é um grupo de indivíduos anônimos, com comportamento
homogêneo, de atitudes automatizadas. A coesão da massa é débil, e a interação, mínima.
Torquato (2015) afirma que foi por convenção do contexto que os jornais, rádio, televisão e
cinema passaram a ser chamados de “meios de comunicação de massa”. E essa categorização
decorreu pelo fato de esses meios atenderem às características que a maioria dos pensadores
entendem pelo termo “massa”.
Essa orientação, no entanto, não é unânime, segundo Torquato (2015). “Há quem não
considere o público dos jornais, do rádio, da televisão e do cinema como sendo “massa”, no
sentido sociológico do termo.”

Talvez o autor que mais tenha defendido a tese de que a audiência dos chamados “meios de
comunicação de massa” não se constitui realmente em “massa” seja o norte-americano Eliot
Freidson. Para desenvolver seu argumento, Freidson toma como padrão a definição de massa dada
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 9 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

por H. Blumer, e bastante aceita nos meios da Sociologia: “A massa é destituída das características
de uma sociedade ou de uma comunidade. Não possui organização social, costumes, tradição, um
corpo estabelecido de regras ou rituais, um conjunto organizado de sentimentos, nem qualquer
estrutura de status-papéis ou liderança institucionalizadas. Na verdade, é constituída por um
agregado de indivíduos que se encontram separados, desligados e anônimos e, mesmo assim,
formando um grupo homogêneo em termos de comportamento de massa que, justamente
por não resultar de regras ou expectativas preestabelecidas é espontâneo, inato e elementar.”
(TORQUATO, 2015. p. 29)

Para Lakatos e Marconi (1999, p.114-115), massa é “uma coleção abstrata de indivíduos”,
“uma pluralidade indiferenciada de receptores”. E ela sofre uma grande influência dos
agentes institucionais.
A existência da massa implica em uma elite reduzida, pensante, ativa, governante. Ela é
provocada, orientada, por esses formadores de opinião. Não há, ou é mínima, a circulação de
informações, o que torna “reduzida a formação da opinião através da discussão” (Lakatos
e Marconi, 1999, p.115).
A audiência, terceiro termo fundamental na compreensão do processo de comunicação,
diz respeito aos receptores da mensagem – leitores, usuários, internautas, telespectadores -.
O conceito atual de audiência, que conhecemos hoje, surgiu no século XV, junto com
a invenção da imprensa. Segundo Briggs e Burke (2004, p. 72-74), a audiência pode ser
compreendida como “um público leitor, esparso e recluso, mas tomado como um conjunto de
indivíduos escolhendo um mesmo texto”. A leitura privada é outro fenômeno que acompanha
o desenvolvimento da indústria gráfica e que caracteriza a audiência.
A partir do século XIX, com a alta publicação de veículos impressos, as audiências começam
a ser diferenciadas segundo faixa etária, sexo, gênero. Em 1920 tem início a radiodifusão,
que identifica a audiência com líderes políticos. Na mesma época, surge o cinema, “primeira
audiência genuína de ‘massas’”, e que identifica a audiência consigo mesma.
A audiência moderna foge às regras ou à identidade. A composição está sempre se
transformando. Isso porque a interação entre membros da audiência e emissores das
mensagens é mínima.
Dito tudo isso, vamos praticar?!

002. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) A massa é


constituída por um agregado homogêneo de indivíduos que são substancialmente iguais,
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 10 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

mas também é composta por pessoas que não se conhecem e estão separadas, sem
possibilidade de interagir.

Item corretíssimo. Devemos levar em conta o consenso entre os autores a respeito da


definição de massa. Podemos ter um grupo homogêneo de indivíduos agindo da mesma
forma, por pessoas que não se conhecem e não possuem interação entre si. Lembrem-se
do conceito de H. Blumer que diz que a massa é constituída por um agregado de indivíduos
que estão separados, mas mesmo assim formam um grupo homogêneo em termos de
comportamento de massa.
Certo.

3. OPINIÃO PÚBLICA
O conceito de opinião pública está relacionado às diferentes formas de expressão
manifestadas em sociedade a respeito de temas públicos, não privados. Tal conceito existe
há muito tempo, desde quando se falava em reação ou manifestação do povo frente a
acontecimentos sociais, políticos, culturais ou econômicos.
As discussões acerca da opinião pública, no entanto, ganharam força nas últimas décadas
com a chegada das novas tecnologias e o surgimento da internet que acabou facilitando e
ampliando as formas de expressão pública diante dos acontecimentos.
O conceito de opinião pública encontra uma infinidade de significados nas teorias e
diversos estudos se concentram em definir o que seria a tal opinião pública, mas muitas
são as dificuldades encontradas pelos pesquisadores.

As dificuldades enfrentadas por alguém que se aventure a conceituar o que seja a opinião

pública advém de quatro ordens de fatores mais relevantes. Em primeiro lugar, quando nos

referimos à opinião pública, agrupamos eventos e situações que se apresentam como objetos

de estudo de diferentes áreas das Ciências Humanas: Ciência Política, Sociologia, Antropologia,

Comunicação, Economia e Psicologia Social. Desse modo, uma conceitualização que se pretenda

universal deve utilizar os instrumentos dessas diversas ciências, ou seja, a abordagem teria

que ser necessariamente multidisciplinar. Qualquer conceituação que dê ênfase a um aspecto

específico - a economia e suas expectativas racionais, por exemplo -, certamente pecará pelo

reducionismo. (CERVELLINI; FIGUEIREDO, 1995, p. 172)

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 11 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Cervellini; Figueiredo (1995) trazem em seus estudos uma tentativa, de Harwood L.


Childs, que sistematiza uma análise de várias definições sobre opinião pública e “concluiu”
que todas pecavam por “confinar” o sentido da expressão com base em alguma premissa
limitadora, conforme mostra o quadro resumido abaixo.”
Tabela 1

Definições de Opinião Pública

Analisando essa tabela proposta por H. L. Childs, podemos ver que a opinião pública,
para este conjunto de autores, pode ser um julgamento social ou consciência comunitária,
sentimentos sobre quaisquer assuntos, ideias de um grande número de pessoas, opinião
majoritariamente aceita, entre outros. O que podemos afirmar, sem dúvidas, é de que não
existe um consenso, uma predefinição ou especificidades a partir de sua formação, mas
existe a certeza de que a opinião pública deve ser levada em conta.
E, ainda, que a opinião pública tem sua origem nos grupos, que se transformam em
públicos quando se organizam em torno dos temas de discussão e de interesse público.
Walter Lippman, por sua vez, é um dos autores que as bancas gostam de se concentrar
para trabalhar o termo opinião pública nas provas. E ele diferencia o conceito de opinião
em massa do de opinião das massas. Lippmann (2008) aborda a legitimidade da opinião
pública nas sociedades de massa pensando na impossibilidade de conhecimento direto
da realidade. Na obra Opinião Pública, Lippmann (2008) difere o “mundo exterior” e as
“imagens
O conteúdo das
deste livro nossas
eletrônico cabeças”.
é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 12 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Aqueles aspectos do mundo que têm a ver com o comportamento de outros seres humanos, na
medida em que o comportamento cruza com o nosso, que é dependente do nosso, ou, que nos é
interessante, podemos chamar rudemente de opinião. As imagens na cabeça destes seres humanos,
a imagem de si próprios, dos outros, de suas necessidades, propósitos e relacionamentos, são
suas opiniões públicas” (LIPPMANN, 2008, p.40).

Nesse contexto, Lippman entende que os homens, apesar de suas experiências individuais,
não têm acesso direto à realidade. A partir daí o autor faz uma alusão à alegoria da Caverna,
de Platão, em que os homens veem apenas sombras e são incapazes de enxergar a realidade
em sua totalidade. Todavia, sobre a realidade observada, os homens são capazes de construir
opiniões mais fidedignas ao “mundo exterior” do que em situações em que a percepção
passa pelos mass media..
A opinião pública, então, seria o resultado da média das opiniões que circulam em
determinada sociedade, em um dado momento. E podemos inferir que a opinião pública
é o assunto do momento, o que está sendo dito em sociedade e que pode levar a ações
de um grupo.
Outro pensador importante nos estudos da opinião pública é Pierre Bourdieu. Em um
de seus textos, o autor defende a ideia de que a opinião pública, simplesmente, não existe.
E se apoia à associação da opinião pública às pesquisas, sob três argumentos principais.
O primeiro, de que os pesquisadores partem da premissa de que a produção de opinião
esteja ao alcance de qualquer indivíduo. Segundo, de que todas as opiniões têm o mesmo
valor. Por último, Bordieu duvida que os temas pesquisados sejam de real interesse de
todos os interessados. Ou seja, o autor acredita na imposição de assuntos que parecem
importantes, sem um real consenso a esse respeito.
A filósofa e política alemã Elisabeth Nöelle-Neumann criou o termo “espiral do silêncio”.
O objetivo era explicar a razão pela qual as pessoas permanecem, em muitos casos, em
silêncio quando sentem que estão em minoria com relação às suas opiniões e filosofias,
visão de mundo ou até mesmo o conjunto de intuições.
A teoria começou a ser estudada na década de 60, com base nas pesquisas sobre efeitos
dos meios de comunicação em massa sobre a população. O modelo do conceito de “espiral
do silêncio” de Noelle-Neumann baseia-se em três premissas:
• Os indivíduos têm uma intuição ou um sexto-sentido que lhes permite saber qual a
tendência da opinião pública, mesmo sem ter acesso a pesquisas;
• Os indivíduos têm medo de serem isolados socialmente, e sabem qual o tipo de
comportamento que poderá contribuir para esse isolamento social, tendendo a
evitá-lo;
• Os indivíduos apresentam reticências ou até medo em expressar as suas opiniões
minoritárias, por terem receio de sofrer o isolamento da sociedade ou do círculo social
próximo. Quanto mais uma pessoa acredita que a sua opinião sobre um determinado
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 13 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

assunto está mais próxima da opinião pública julgada majoritária, maior probabilidade
existe que essa pessoa expresse a sua opinião em público. Então, e se a opinião
pública mudar, essa pessoa reconhecerá que a sua opinião não coincide com a opinião
da maioria, e por isso terá menos vontade de expressá-la publicamente. À medida
que a distância entre a opinião dessa pessoa e a opinião pública aumenta, aumenta
também a probabilidade de essa pessoa se calar e de se autocensurar. Os meios de
comunicação de massa são um fator essencial de estabelecimento da “espiral do
silêncio”, na medida em que formatam a opinião pública. Perante uma opinião pública
formatada, as pessoas que não concordam com a mundividência politicamente
correta, emanada da comunicação social, entram em “espiral do silêncio” muitas
vezes constituindo uma “maioria silenciosa”. Daí o termo.
O resultado disso é um processo em espiral que incita os indivíduos a perceberem
as mudanças de opinião e a segui-las até que uma opinião se estabeleça como atitude
prevalecente, enquanto as outras opiniões são rejeitadas ou evitadas por quase todos. Na
teoria, o importante são as opiniões dominantes, e estas tendem a se refletir nos meios.
Vamos também nos aprofundar nesses conceitos mais adiante, em outra aula.
A opinião pública foi também estudada por pensadores importantes como Kant, Burke,
Benthan, Benjamin e Constant. Deve-se ainda trazer à luz o fato de que a mídia acabou
popularizando a expressão “opinião pública”, caracterizando-a como um fenômeno que
fuja à normalidade. Temos como exemplo as campanhas das Diretas Já que “mobilizaram
a opinião pública”, a morte do piloto de fórmula 1, Ayrton Senna, que “consternou a opinião
pública” e as atitudes do ex-presidente Fernando Collor, “que afrontaram a opinião pública”.
Cervellini e Figueiredo (1995) avaliam que:

A ideia de opinião pública ficou muito contaminada com o surgimento das pesquisas de opinião,
na década de 1930 nos EUA. Como o conceito de opinião pública é anterior às pesquisas e como
as pesquisas retratam os aspectos mais visíveis, interessantes e discutidos da opinião pública,
é natural que a associação pesquisa-opinião pública seja feita, ainda que essa associação
certamente não ajude no esforço de se conceituar algo que, afinal, existe independentemente
das pesquisas. (CERVELLINI; FIGUEIREDO, 1995, p. 173)

A grosso modo, temos “opinião pública” de uma comunidade de pessoas, de profissionais,


de um bairro, de uma cidade, de um estado e por aí vai. Pensando assim, fica fácil de
entender o poder e o alcance da opinião pública, certo? E quando a opinião pública se torna
um clamor público, algo poderoso acontece e pode gerar grandes transformações sociais.
Ao longo de todo o século XX, a opinião pública foi um elemento fundamental para os
sistemas políticos que baseiam suas forças no apoio popular. Fato bem diferente de outros
tempos nos quais a opinião pública do povo pouco importava. Mas, a partir do estabelecimento
da democracia e dos regimes mais participativos, a opinião pública se tornou um elemento
fundamental
O conteúdo e queé os
deste livro eletrônico políticos
licenciado levam
para Nome em conta
do Concurseiro(a) na hora devedada,
- 000.000.000-00, obter
por aprovação
quaisquer meios e
e amais apoio.
qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 14 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

É fato, portanto, que o conceito de opinião pública se transformou ao longo do tempo.


Inicialmente relacionado à opinião da massa, como citado, e, atualmente, com uma ampliação
de seu sentido e relevância diante das novas tecnologias e da internet.
Agora, vamos praticar e ver de que maneira a banca pode cobrar esse conceito em
prova. Mãos à obra! 👍

003. (UEG/UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS/COMUNICAÇÃO SOCIAL /ÁRE A


JORNALISMO/2022) Sobre a opinião pública, verifica-se o seguinte:
a) é constituída por um grupo anônimo, sem interação ou troca de experiências sobre um
determinado assunto.
b) não constitui uma opinião unânime ou consenso, mas deve ser encarada como um
produto coletivo.
c) é composta por um grupo de pessoas de gênero específico, em uma mesma organização
social.
d) é constituída por um grupo elementar e espontâneo, semelhante à multidão.
e) não são percebidas discordâncias ou relações de conflito dentro do grupo.

Vejamos item por item.


a) Errada. A opinião pública exige a troca de experiências sobre determinado assunto ou,
ao mínimo, uma vivência entre eles.
b) Certa. De fato, não há concepção unânime ou formal em meio à opinião pública, mas ela
pode e deve ser levada em conta como produto coletivo.
c) Errada. Não há consenso na formação da opinião pública, então não podemos caracterizá-
la por gênero ou especificidades.
d) Errada. Não há associação entre opinião pública e multidão, quanto à espontaneidade
ou grupo elementar.
e) Errada. A opinião pública é tida como o somatório das médias das opiniões que circulam
em uma sociedade. Portanto, podem ser percebidas discordâncias ou conflitos dentro de
um mesmo grupo.
Letra b.

4. CULTURA DE MASSA E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


O desenvolvimento ocorrido em todo o mundo a partir do século XIX provocou grandes
transformações
O conteúdo na érotina
deste livro eletrônico dapara
licenciado população e na forma
Nome do Concurseiro(a) de consumo
- 000.000.000-00, e produção
vedada, de bens
por quaisquer meios culturais.
e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 15 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Produções artísticas, por exemplo, foram deixando de ser autorais e acabaram por seguir
a lógica industrial. O comércio e o lucro eram mais importantes.
Nessa lógica industrial, a arte passou a ser produzida em larga escala, seguindo os
padrões de consumo demandados pelo mercado ou para gerar uma sensação de necessidade
no consumidor ao desejar um produto cultural. A arte deixa de ser consumida de acordo
com o gosto e passa a ser consumida para garantir a diferenciação social ou para que os
indivíduos se sintam parte da sociedade homogeneizada pela padronização das coisas.
Mas foi somente após a Segunda Guerra Mundial que os conceitos Cultura de Massa e
Indústria Cultural ganharam significados dentro do meio intelectual. Na chamada Escola
de Frankfurt, os teóricos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer produziram inúmeras
reflexões sobre o advento da produção cultural para as massas.
Como já falamos, a Indústria Cultural é o principal conceito sociológico que dá sustentação
ao impacto dos meios de comunicação na produção de cultura de massa nas sociedades atuais.

Mas afinal, o que é cultura de massa?

O termo se refere ao processo de produção de livros, cinema, teatro, música ou qualquer


outra manifestação artística produzida pela indústria de entretenimento ou indústria
cultural. A finalidade, portanto, é satisfazer as demandas capitalistas de arte e cultura.
Podemos dizer então que a cultura de massa é o processo de mercantilização cultural
através da indústria. E pode ser chamada ainda de “cultura pop”.
Como vimos, os teóricos avaliaram que a arte passou a ser uma mercadoria a ser
distribuída. Tanto a cultura de massa como a indústria cultural foram alvo dos estudos
dos filósofos e sociólogos Theodor Adorno e Max Horkheimer. Não se esqueça! Veja uma
fotinho deles abaixo:

Músicas, danças, filmes, moda, esportes e até hábitos alimentares podem ser considerados
elementos da cultura de massa. E todos, segundo os filósofos, apresentavam qualidade,
complexidade e nível técnico pouco desenvolvidos.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 16 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

EXEMPLO
Roupas e calçados seguem um mesmo padrão. Músicas são compostas com poucos acordes e
rimas simples, apenas com a função “chiclete” ativada. Vemos, portanto, uma homogeneização
dos gostos e daquilo que se consome.

Assim, podemos dizer que a cultura de massa é o meio e o fim pelo qual se submetem
as mais variadas expressões culturais a um ideal comum e homogêneo. Diante disso, vamos
destacar algumas características importantes da cultura de massa.
São elas: a consequente
consequente ampliação do acesso da população aos bens culturais; a
homogeneização da população, uma vez que são propagados modelos padronizados de
cultura que reproduzem formas de se vestir, de ser e estar no mundo e que não levam
em consideração as individualidades e subjetividades das pessoas. Aqui, os consumidores
são encarados como um corpo homogêneo (lembram do conceito de H. Blumer?), ou seja,
a “massa”.
Além disso, o alcance dos produtos consumidos é enorme, graças às tecnologias de
informação e de transporte disponíveis. Vendas e consumo são objetivos fundamentais
da cultura de massa e são realizados em larga escala, conforme os padrões do mercado
financeiro e industrial.
Os meios de comunicação, em geral, são peças fundamentais, uma vez que são eles os
responsáveis pelo processo de distribuição do consumo.
Outra característica importante desse processo é a alienação dos indivíduos, tendo em
vista que a busca por produtos e sensações de prazer, lazer e diversão é considerada “fuga
da realidade” que, segundo Adorno e Horkheimer, é responsável pela alienação e pacificação
das pessoas em relação à exploração capitalista a que estão submetidas.
Por fim, a cultura de massa apresenta uma audiência heterogênea, visto que atinge a
todos de forma diferenciada, anônima e muito grande. E sua mensagem, por consequência,
é pública, rápida e transitória.
Como vimos, a padronização dos produtos é provocada pela cultura de massas. Esse
processo acaba gerando o mesmo efeito nos consumidores, os quais são induzidos a desejos
e necessidades superficiais. O objetivo é muito simples: vendas, consumo e lucro!
Desse modo, substitui-se a vasta gama da cultura erudita, cultura popular e folclórica,
por simulações dessas culturas autênticas. Essas réplicas são produzidas para satisfazer
um denominador comum, para um consumidor comum.
É essa produção em larga escala que vai ao encontro do capitalismo industrial e financeiro.
Infere-se, portanto, que a cultura de massas agrada uma grande maioria anônima de
consumidores. Mas, no fundo, ela acaba mascarando interesses de lucro garantido para os
produtores. E isso explica o caráter mercantil, alienante e manipulador da Indústria Cultural,
como analisavam os filósofos Adorno e Horkheimer.

E os meios de comunicação, tia Pri? Qual o papel deles nisso tudo?


O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 17 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Como falei anteriormente, eles foram fundamentais para a disseminação de tal cultura.
Foram os meios de comunicação, em especial a Internet, que aceleraram ainda mais o processo
de homogeneização cultural e alienação dos consumidores. Os mass media, portanto, são
os porta-vozes da Indústria Cultural e dominam o campo da comunicação.

Vale reforçar que a cultura de massa é muito distinta da “cultura erudita” e da “cultura
popular”. Entretanto, ela incorpora seus atributos, porém os banaliza e os esvazia de
seu conteúdo original. Isso porque a cultura de massa valoriza apenas os aspectos que
são de interesse comum da massa e possuem grande potencial de lucro. As bancas
ADORAM confundir as cabecinhas nesses conceitos.

004. (FCC/ALE AP/ANALISTA LEGISLATIVO ATIVIDADE DE COMUNICAÇÃO/COMUNICADOR


SOCIAL PUBLICIDADE E PROPAGANDA/2020) Em Dialética do Esclarecimento, Theodor Adorno
e Max Horkheimer propõem o conceito de “indústria cultural” na crítica à ideia sociológica
de que no século XX havia se formado uma cultura típica da sociedade massificada. No
conceito dos autores frankfurtianos, o motivo das pessoas pensarem e consumirem de
forma semelhante é porque
a) quando um emissor envia uma mensagem a um receptor por qualquer meio, sendo ainda
codificada e decodificada, há a possibilidade de geração de ruídos, o que só se pode verificar
quando o receptor recebe o feedback.
b) as mensagens emitidas pelos meios de comunicação, principalmente na linguagem
publicitária, são assimiladas pelos receptores, aceitas e espalhadas aos seus semelhantes,
criando um poderoso efeito de formação da opinião pública.
c) a racionalidade técnica do capitalismo, incluindo a indústria cultural, produz e justifica a
dominação dos proprietários de todos os setores da economia sobre a massa, tendo efeitos
ideológicos sobre posições políticas e necessidades de consumo.
d) no processo de globalização se formaram centros de ponta em termos econômicos e
tecnológicos, concentrados em cidades globais como São Paulo, Nova York, Tóquio, Berlim
etc., que formam uma rede de trocas financeiras e comunicacionais.
e) cada instituição possui uma função específica na sociedade e seu mau funcionamento
pode desregrar ou degenerar esta mesma sociedade. Nesse caso, a comunicação tem algumas
finalidades democráticas e civilizatórias que impulsionam pensamentos e necessidades
similares de consumo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 18 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

A grande crítica dos filósofos e sociólogos Adorno e Horkheimer era ao capitalismo e seu
efeito de produzir cultura de massa. Só daí, vocês podem excluir os itens D e E.
O item A foge ao conceito proposto pela Dialética do Esclarecimento porque quem se dedicou
ao estudo do feedback no processo comunicacional foi Schramm (lembram da Aula 1? Pois
é…). No item B, a banca te força a pensar no conceito de opinião pública que está até ok,
mas foge também à crítica ao capitalismo proposta por Adorno e Horkheimer que sequer
falam em opinião pública, ok? Portanto, item C é a opção correta.
Letra c.

5. MASSIFICAÇÃO X SEGMENTAÇÃO DOS PÚBLICOS


Antes de correlacionar esses dois conceitos, irei explicar cada um para que a compreensão
se torne mais eficaz, ok? Vamos lá!
A massificação nada mais é o efeito de massificar, ou seja, tornar massivo, um produto
da massa. O sentido da palavra está, como percebe-se, associado à ideia de massa - conceito
que já aprendemos nesta aula -. Quando as massas adotam determinada conduta que está
em processo de crescimento chamamos de massificação.
O termo ainda pode ser relacionado ao processo no qual valores e produtos restritos a
grupos de elite se tornam acessíveis a toda uma sociedade.
Podemos pensar, para exemplificar o conceito, na Internet. Quando ela foi desenvolvida,
em 1969, não era um serviço massivo, mas de uso restrito, para poucos. Em 1990, no entanto,
e, mais especificamente nas últimas décadas, a internet se expandiu e pessoas de todo o
mundo e de diversos setores sociais começaram a utilizar a rede.

EXEMPLO
Outro exemplo de tendência de massificação é o home office, o ensino à distância e as audiências
virtuais. Percebe-se um aumento desses formatos que estão em vias de massificação.

Portanto, a massificação tende a ser um modo de padronização de gostos, opiniões


e hábitos de uma sociedade. Bem parecido com o conceito de indústria cultural, né?
Justamente. A massificação é promovida pela indústria cultural.
O nosso outro tema, a segmentação do público, vai de encontro à massificação. Isso
porque a ideia não é atingir a massa, o todo, o pop, mas justamente conhecer o público,
que deixa de ser anônimo e passa a ter um relacionamento com quem faz o produto.
A segmentação de público nada mais é do que uma estratégia de marketing que se
baseia na identificação de subgrupos dentro do público-alvo para fornecer mensagens
mais personalizadas e gerar conexões mais fortes e duradouras.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 19 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Esses subgrupos podem ser baseados em dados demográficos, como localização geográfica,
identidade de gênero, idade, etnia, renda ou nível de educação formal. E ainda podem ser
baseados em comportamentos, como histórico de compras. Já os dados psicográficos estão
relacionados aos insights que determinada organização consegue acessar sobre os tipos
de personalidade, valores, atitudes e crenças do seu público. Uma forma de utilizar tais
insights é segmentar as pessoas baseando-se em valores de família e aspectos subjetivos
sobre suas personalidades, por exemplo, se ela é individualista, líder, caseira e por aí vai.
Especialistas em marketing afirmam que a segmentação do público é essencial, pois
a tentativa de agradar a todos, com a massificação, por exemplo, acaba não agradando
a ninguém. Quando se conhece o público, produzindo um conteúdo atraente, a coisa
muda de lugar.
Os profissionais de marketing segmentam os seus públicos de acordo com cinco fatores
principais: demográfica, psicográfica, comportamental, geográfica e firmográfica, que explica
as características do mercado-alvo empresarial. A estratégia, no entanto, vai depender do
produto ou serviço que é oferecido.
Vamos ver detalhadamente esses tipos de segmentação explorados no marketing::
1. Dados demográficos
Método mais comum de segmentação de público e, geralmente, o mais fácil. Exemplos:
categorização por idade, nível de renda, tipo de trabalho e localização geográfica.
2. Comportamento
Aqui é preciso verificar o que as pessoas compram, com que frequência adquirem um
novo produto e por que compram aquilo. Por exemplo, alguém que faz pequenas compras
regularmente necessita de mensagens diferentes de alguém que só faz uma compra
importante de vez em quando.
Com a segmentação comportamental, a mensagem é adaptada para alcançar os clientes
quando eles têm mais probabilidade de compra.
3. Interesses
Direcionar os clientes com base nos seus interesses pode ajudar na segmentação do
público e, consequentemente, no direcionamento para a compra.
4. Progresso da jornada do comprador
Nessa estratégia, as mensagens são personalizadas com base onde o cliente está
posicionado na jornada do comprador. Tal jornada é formada por: conscientização,
consideração e decisão.
A segmentação, portanto, auxilia no atendimento às diferentes necessidades de cada
comprador e às dúvidas que possam surgir.
5. Nível de envolvimento
Compradores que estão em contato regular com a marca exigem um marketing
diferenciado dos pouco frequentes. Mas não significa que os usuários com baixo nível de
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 20 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

envolvimento devem ser ignorados, pelo contrário. A eles pode-se enviar campanhas com
mensagens personalizadas, como ofertas de retorno e vantagens para que o cliente volte
a comprar o produto.
6. Uso do dispositivo
Os clientes
clientes utilizam desktops e dispositivos móveis de forma diferente, e o site de uma
empresa precisa atender a ambos. Os usuários de dispositivos móveis são mais propensos a
visualizar seu site em qualquer lugar, o que significa que eles provavelmente só terão tempo
para ler postagens curtas. O conteúdo de formato longo fica para os usuários de desktop.
Entenderam a diferença de ambos os processos? Um é bem diverso do outro. Mas para
compreender a segmentação do público é indispensável saber como funciona o processo
da massificação e toda a configuração que o envolve. Dito isso, vamos praticar! 😛

005. (CESGRANRIO/BB/ESCRITURÁRIO/AGENTE COMERCIAL/2021) O portfólio de fundos de


investimento de um banco é formado por fundos de investimentos conservadores, moderados
e arrojados. Segundo o diretor desse banco, os fundos conservadores são adequados para
pessoas que preferem investir em fundos com baixo risco, pois têm pouca experiência em
investimentos. Os fundos moderados são adequados para pessoas que já têm experiência
em investimentos e conhecem melhor o mercado financeiro. Os investidores de fundos
arrojados são mais experientes e não se abalam com eventuais variações nos rendimentos
de suas aplicações porque entendem a dinâmica do mercado financeiro.
Nesse caso, verifica-se que a oferta de fundos de investimento do banco é baseada na
segmentação
a) afetiva
b) geográfica
c) demográfica
d) experimental
e) comportamental

Questão bem bacana a respeito da segmentação de público. Muito texto justamente


para você perder tempo e achar que é difícil, mas não é 😛 Na primeira fase já podemos
identificar que a segmentação de que se trata a pergunta é a comportamental. Isso porque
ela descreve: “os fundos conservadores são adequados para pessoas que preferem investir
em fundos com baixo risco, pois têm pouca experiência em investimentos”, ou seja, descreve
o caráter comportamental desses investidores, não restando dúvida para os demais itens.
Letra e.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 21 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

6. CRÍTICA DA MÍDIA
A capacidade crítica pertence a nós, seres humanos. Somos capazes de avaliar, julgar,
com base em argumentos válidos, qualquer tipo de produto seja ele artístico, midiático
ou cultural. Apesar de ser um movimento comum, a crítica nem sempre foi bem recebida
no campo midiático.
Bittencourt e Silva (2015) dizem que a crítica midiática — sobretudo, a crítica jornalística
— nunca foi bem aceita pelos profissionais da imprensa.
Grande parte dos veículos via a crítica de modo pejorativo e defendia que uma das
funções do jornalismo deveria ser a análise crítica da sua própria produção, sob uma
perspectiva interna.
Somente quando a sociedade compreendeu a importância da mídia nas representações
socioculturais, pauta de temas de interesse público e influência midiática na política e na
economia, esse pensamento começou a mudar e a CRÍTICA DA MÍDIA se estabeleceu.
Para definir os próximos conceitos, vou explicar o conceito de “Quarto poder”. Caso você
ainda não saiba, se liga! Hehe… “Quarto Poder” é uma expressão utilizada para expressar o
grau de importância dos meios de comunicação em um país democrático, tendo em vista
a sua influência em questões socioculturais e político-econômicas ao longo da história
moderna da humanidade. Por essa razão, a mídia foi colocada ao lado dos Três Poderes,
sendo o meio de produção do capital simbólico da credibilidade, o qual é necessário à
atuação eficaz de políticos e demais figuras públicas, por exemplo.
Dines (1965 apud MELO, 1994) afirma que a crítica da mídia foi a forma encontrada
pelo quarto poder — isto é, a própria mídia — para submeter-se ao julgamento público e,
assim, equiparar-se aos Três Poderes oficiais de todo e qualquer Estado democrático de
direito — ou seja, Executivo, Legislativo e Judiciário — por meio da vigilância e do equilíbrio
de poder pressupostos nos regimes democráticos.
O autor ainda afirma que “[...] o jornalismo não é arte para ser julgado, apenas pelos
aspectos estéticos. Dada a função social da imprensa os aspectos éticos e políticos são
mais relevantes [...]” (DINES, 1965 apud MELO,1994, p. 135).
A partir das definições de DINES, podemos trabalhar dois entendimentos importantes:
1) A CRÍTICA é uma estratégia de fiscalização da produção midiática, mas não de
cerceamento ou censura da mesma.
2) A MÍDIA exerce funções sociais de extrema relevância para a sociedade, uma vez que
informa, educa e apresenta fatos, acontecimentos e dados de interesse público que servem
de base para a construção da opinião pública.
Vejamos outra definição de crítica da mídia. Braga (2006) diz que: Os processos críticos
sobre a mídia:

[...] se voltam para os processos de produção midiática e seus produtos em termos de um


enfrentamento tensional que, direta ou indiretamente, possa resultar em crítica interpretativa
ou em controle de desvios e equívocos midiáticos, em aperfeiçoamento qualitativo, na defesa
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 22 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

de valores sociais, em aprendizagem e socialização competentes, na fruição qualificada em


termos reflexivos ou estéticos, em informação de retorno, redirecionamento dos produtos, em
percepções qualificadas (BRAGA, 2006, p. 46).

O autor ainda descreve que a crítica da mídia é um processo de análise e leitura


interpretativa da mídia, ou seja, é por meio da crítica midiática que a sociedade e os
próprios meios de comunicação podem avaliar o desempenho dos produtos midiáticos, os
seus vieses ideológicos e as brechas deixadas por esse sistema no âmbito da sua função
social principal de informar.
Então podemos dizer que a CRÍTICA DA MÍDIA é algo utilizado pela sociedade e pelo
próprio sistema midiático para interpretar/ler a produção da mídia, avaliando também seu
papel social de INFORMAR.
Ao observar erros e acertos dos produtos midiáticos, a crítica da mídia tem o papel
de melhorar percepções midiáticas, garantindo a democracia no exercício das atividades.
Bittencourt e Silva (2015) afirmam que a Crítica da Mídia surgiu no século XIX, na Áustria,
com os escritos de Karl Kraus (1874–1936) para a sua revista Die Fackel — ou O Archote,
em português.
No entanto, as autoras destacam que a crítica produzida por Kraus afasta-se da concepção
de crítica midiática baseada em fundamentos e aproxima-se de um modelo de sátira, pois
vale-se de uma linguagem irônica e sarcástica, além de possuir caráter parcial na intenção
de combater a imprensa.
Por esses motivos, podemos declarar que a contribuição de Kraus refere-se a abrir
caminho para repensarmos a mídia, ainda que sem fundamentos norteadores para isso.
Em 1920, os jornalistas estadunidenses Walter Lippmann (1889–1974) e Charles Merz
(1893–1977) analisaram a atuação do The New York Times na cobertura da Revolução Russa
(1917–1923), apresentando os primórdios de uma crítica das práticas midiáticas muito
próxima do que entendemos como crítica da mídia hoje em dia.
Dines (2003) afirma que a análise realizada por Lippmann e Merz pode ser entendida
como um marco para a história do jornalismo e para a crítica da mídia. A lógica adotada por
Lippmann e Merz para essa análise partia do princípio de que o jornalismo era uma atividade
crítica da sociedade. Com base nesse pressuposto teórico-prático, toda vez que há uma
denúncia é preciso investigar o caso e reunir provas antes de publicar algo a respeito. Da
mesma maneira, a atividade crítica sobre o jornalismo deve seguir essa premissa, de modo
a investigar, rigorosamente, os métodos de produção das notícias.
Bittencourt e Silva (2015), por sua vez, defendem que as preocupações pontuais sobre
a qualidade do jornalismo estadunidense e as possíveis interferências na independência e
na liberdade dos periódicos foram endossadas somente mais tarde, a partir da década de
1940, pelos teóricos da Escola de Chicago.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 23 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

A Crítica da Mídia no Brasil começou com o jornalista Lima Barreto (1881–1922). Mais
tarde, houve iniciativas pontuais dos jornalistas Godin da Fonseca (1899–1977), Otávio
Malta (1902–1984) e Paulo Francis (1930–1997).
Contudo, a crítica da mídia tem início institucionalizado no nosso país apenas em meados
da década de 1970, com o jornalista Alberto Dines (1932–2018), por meio da sua coluna
intitulada Jornal dos Jornais, veiculada entre 1975 e 1977 no periódico Folha de S. Paulo.
Antes disso, entretanto, Dines já havia produzido cadernos de jornalismo e editoração
que circulavam, internamente, pela redação do Jornal do Brasil e continham indicações
sobre aspectos da produção jornalística.
Em terras brasileiras, o modelo de crítica midiática passou a ser mais ativo em meados
dos anos 1990, quando se instituiu a figura do Ombudsman e criou-se o Observatório
da Imprensa.

O termo Ombudsman surgiu em 1809 na Suécia e significa “aquele que representa”.


Naquela época, um ombudsman era a pessoa responsável por intermediar a comunicação
entre o Parlamento e a população. Ou seja, a sua função era mediar e encontrar as
soluções para as reclamações do povo. As bancas ADORAM explorar este termo e suas
aplicações. Tome nota!

São responsáveis pela crítica da mídia os seguintes setores da sociedade:


ACADEMIA - por meio da análise crítica dos conteúdos difundidos nas diferentes
mídias,em diversos formatos e gêneros, possuindo um caráter científico em função dos
agentes e do local responsáveis pelo seu surgimento.
A PRÓPRIA MÍDIA - produzida por jornalistas ou outros profissionais social e culturalmente
reconhecidos como críticos.
RECEPTORES DE PRODUTOS MIDIÁTICOS - aqueles que se expressam em blogs e
redes sociais.
Braga (2006) propõe a teoria do sistema de resposta social, segundo a qual a crítica
também é exercida pela sociedade mediante comentários tecidos no mundo concreto.
O processo da crítica segue uma rotina. Braga (2006) identifica que os dispositivos
sociais que desenvolvem um trabalho verdadeiramente crítico, em um sentido mais amplo,
realizam-se por meio de três processos principais:
a) Exercem critérios, expressos ou implícitos, segundo os quais os produtos são observados;
b) Analisam características e especificidades dos produtos e processos midiáticos
postos em circulação;

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 24 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

c) Lançam vetores interpretativos e/ou de ação em direção aos outros dois subsistemas
(de produção e de recepção).
Braga (2006) argumenta que a articulação entre esses três modelos de crítica midiática
— isto é, acadêmica, jornalística e social — incentiva a mídia a exercer a função de
desenvolvimento da competência de interação social, principalmente no que diz respeito
aos materiais e aos processos da mídia que a sociedade produz, faz circular e utiliza com
os mais variados propósitos.
Algumas correntes teóricas estão presentes na crítica da mídia. Isso porque, a partir
do século XX, os meios de comunicação de massa passaram a alcançar grandes audiências,
impactando a sociedade de modo significativo. Esse processo logo interessou a academia.
A primeira e mais influente corrente teórica é a Escola de Chicago. Ela define que os
processos de interação entre as pessoas constituem-se de modo simbólico por meio da
comunicação.
A Escola de Chicago fomentou estudos que chamaram a atenção para o impacto
tecnológico dos meios de comunicação, de modo que se transformaram no principal meio
de difusão do conhecimento na sociedade moderna. O seu principal pensador foi Herbert
Blumer. Já falamos disso acima, mas é bom frisar.
E foi no cenário europeu que a crítica aos produtos midiáticos e também ao jornalismo
ocorreu de modo mais enfático. A Escola de Frankfurt entra no jogo. E, como parte dos
desdobramentos da teoria crítica, em meados da década de 1960, surgem os estudos culturais
A Escola de Frankfurt, que já citamos acima, critica a indústria cultural, o modo de
produção e o consumo dos produtos midiáticos pela sociedade. E também propõe a teoria
geral da ação comunicativa, a qual se fundamenta no entendimento de que o processo de
comunicação social pauta-se pelas premissas de veracidade, verdade e retidão. Os seus
pensadores, Walter Benjamin, Max Horkhmeimer, Herbert Marcuse, Theodor W. Adorno e
Jürgen Habermas inspiravam-se na teoria marxista.
Outra corrente importante relacionada à crítica da mídia foi a dos Estudos Culturais,
que ocorreu entre 1950 e 1960. Ela explorava as formas de produção de significados a partir
dos produtos culturais e midiáticos, bem como o processo de recepção dos mesmos pela
sociedade contemporânea. Os principais pensadores foram Richard Hoggart, Raymond
Williams, E.P. Thompson e Stuart Hall.
E, por último, mas não menos importante, temos o Sistema de Resposta Social, que se
concentra em entender o que o receptor faz com os produtos midiáticos após recebê-los por
meio de dispositivos sociais críticos. O pensador José Luiz Braga desenvolveu esta corrente.
Dito tuuudo isso, vamos à prática! 😀

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 25 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

006. (CESPE/TRT 21ª REGIÃO/ANALISTA JUDICIÁRIO/2010) A visão crítica e atenta sobre os


meios permite que os observatórios apontem falhas técnicas e deslizes éticos da mídia.

O item traz exatamente o objetivo da crítica da mídia que, por meio de seus observadores,
que podem estar presente no meio acadêmico, na própria mídia, nos receptores de produtos
midiáticos e na sociedade em geral, apontam os deslizes e falhas da mídia. Corretíssimo.
Certo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 26 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

RESUMO
Para facilitar a fixação do conteúdo, vou resumir em tópicos o que aprendemos nesta
aula, ok? Vamos lá!
• Primeiramente, vimos conceitos importantes de sociologia da comunicação que
costumam ser cobrados em prova. Para entendermos o contexto, é necessário reforçar
que a comunicação está presente no processo de construção social, certo? E, ainda,
os meios de comunicação fazem parte de nossa rotina e acabam influenciando o
comportamento e as nossas relações.
A evolução da comunicação perpassa pela evolução da humanidade. Com o passar dos
anos, a linguagem foi se modificando e os processos de interação entre público e mídia
também se diversificaram. Tudo isso foi fruto de estudo de filósofos e sociólogos que
analisavam os efeitos da mídia na construção social.
No século XX, em meio à turbulência das transformações sociais, pensadores da Escola
de Frankfurt notaram que os ideais do iluminismo e positivismo tinham falhado, pois não
se sustentavam diante dos acontecimentos do século XX.
É nesse contexto que os pensadores se reúnem para construir teorias críticas contra o
capitalismo, reforçando as leituras sobre o marxismo, a fim de propor novas roupagens ao
socialismo marxista que estivessem de acordo com o contexto social do século XX.
E é nesse cenário da Escola de Frankfurt que acaba surgindo o conceito de indústria
cultural. O livro Dialética do Esclarecimento,, escrito pelos filósofos Theodor Adorno e Max
Horkheimer, reforça que a dominação capitalista se daria pela cultura.
Em resumo: a indústria cultural limitava-se a levar entretenimento como se fosse arte
ao consumidor, que se sentiria satisfeito com elementos agradáveis e de fácil consumo.
• O segundo ponto que destacamos foram os conceitos de público, massa e audiência.
O primeiro conceito, segundo Dias (2001, p.337), afirma que o público diz respeito ao
conjunto de pessoas, geralmente dispersas geograficamente, que compartilham do
mesmo interesse. O público nem sempre atua em conjunto, mas, individualmente,
pode tomar as mesmas decisões.
O autor ainda avalia que o resultado das discussões e do pensamento do público se
configura na opinião pública, que pode ser influenciada através da mídia. Veremos isso
mais adiante.
O segundo conceito indispensável à compreensão da comunicação como ciência sociológica
é o de massa. Para os teóricos o termo se refere a um grupo de indivíduos anônimos, com
comportamento homogêneo, de atitudes automatizadas. A coesão da massa é débil, e a
interação, mínima.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 27 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Torquato (2015) afirma que a definição padrão de massa pode ser dada por H. Blumer
que diz que a massa é “constituída por um agregado de indivíduos que se encontram
separados, desligados e anônimos e, mesmo assim, formando um grupo homogêneo em
termos de comportamento”.
A audiência, terceiro termo fundamental na compreensão do processo de comunicação,
diz respeito aos receptores da mensagem – leitores, usuários, internautas, telespectadores -.
O conceito atual de audiência, que conhecemos hoje, surgiu no século XV, junto com
a invenção da imprensa. Segundo Briggs e Burke (2004, p. 72-74), a audiência pode ser
compreendida como “um público leitor, esparso e recluso, mas tomado como um conjunto
de indivíduos escolhendo um mesmo texto”.
• Nosso terceiro tema aprendido nesta aula diz respeito ao conceito de opinião pública,
que está relacionado às diferentes formas de expressão manifestadas em sociedade
a respeito de temas públicos, não privados.
A definição de opinião pública é repleta de significados nas teorias e diversos estudos que
se concentram em defini-la, mas muitas são as dificuldades encontradas pelos pesquisadores.
O que podemos dizer de consenso a respeito da opinião pública, é o de que ela seria
o resultado da média das opiniões que circulam em determinada sociedade, em um dado
momento. Ou ainda está relacionada ao que é assunto do momento, o que está sendo dito
em sociedade e que pode levar a ações de um grupo.
Dentre os principais pensadores neste tema, podemos destacar Walter Lippmann e
as definições relacionadas ao conceito de opinião em massa, Pierre Bourdieu que se apoia
à associação da opinião pública às pesquisas, acreditando na imposição de assuntos que
parecem importantes, sem um real consenso a esse respeito, e, por fim a filósofa e política
alemã Elisabeth Nöelle-Neumann, que criou o termo “espiral do silêncio”. O objetivo era
explicar a razão pela qual as pessoas permanecem, em muitos casos, em silêncio quando
sentem que estão em minoria com relação às suas opiniões e filosofias, visão de mundo
ou até mesmo o conjunto de intuições.
A opinião pública foi também estudada por pensadores importantes como Kant, Burke,
Benthan, Benjamin e Constant.
• Nosso quarto tema estudado foi a cultura de massa e a indústria cultural, que
começam a ganhar força a partir do século XIX. Com as grandes transformações na
rotina popular, as produções artísticas, por exemplo, foram deixando de ser autorais e
acabaram por seguir a lógica industrial. O comércio e o lucro eram mais importantes.
É nessa lógica industrial que a arte passa a ser produzida em larga escala, seguindo os
padrões de consumo demandados pelo mercado ou para gerar uma sensação de necessidade
no consumidor ao desejar um produto cultural.
Após a Segunda Guerra Mundial os conceitos Cultura de Massa e Indústria Cultural
ganharam
O conteúdo deste livrosignificados dentro
eletrônico é licenciado do do
para Nome meio intelectual.
Concurseiro(a) Na chamada
- 000.000.000-00, Escola meios
vedada, por quaisquer de Frankfurt, os
e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 28 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

teóricos alemães Theodor Adorno e Max Horkheimer produziram inúmeras reflexões sobre
o advento da produção cultural para as massas.
O termo cultura de massa se refere ao processo de produção manifestações artísticas
produzidas pela indústria de entretenimento ou indústria cultural. A finalidade, portanto,
é satisfazer as demandas capitalistas de arte e cultura.
Tanto a cultura de massa como a indústria cultural foram alvo dos estudos dos filósofos
e sociólogos Theodor Adorno e Max Horkheimer. Músicas, danças, filmes, moda, esportes
e até hábitos alimentares podem ser considerados elementos da cultura de massa. E
todos, segundo os filósofos, apresentavam qualidade, complexidade e nível técnico pouco
desenvolvidos.
Destaco aqui as características importantes da cultura de massa: ampliação do acesso da
população aos bens culturais; homogeneização da população, enorme alcance dos produtos
consumidos; vendas e consumo como objetivos fundamentais da cultura de massa e realizados
em larga escala; meios de comunicação são peças fundamentais; consequente alienação
dos indivíduos; audiência heterogênea, visto que atinge a todos de forma diferenciada,
anônima e muito grande. E sua mensagem, por consequência, é pública, rápida e transitória.
Os meios de comunicação, em especial a Internet, aceleraram ainda mais o processo de
homogeneização cultural e alienação dos consumidores. Os mass media, portanto, são os
porta-vozes da Indústria Cultural e dominam o campo da comunicação.
É importante reforçar que a cultura de massa é muito distinta da “cultura erudita” e da
“cultura popular”. Entretanto, ela incorpora seus atributos, porém os banaliza e os esvazia
de seu conteúdo original.
• O quinto ponto a ser destacado é a diferenciação de massificação e segmentação
de público. Apesar de distintos, ambos os conceitos estão interligados, pois é
impossível compreender o processo de segmentação se não entendermos os efeitos
da massificação.
A massificação está relacionada a um processo de padronização de gostos, opiniões e
hábitos de uma sociedade. Está relacionada ao conceito de indústria cultural e é promovida,
justamente, pela indústria cultural.
O termo ainda pode ser relacionado ao processo no qual valores e produtos restritos a
grupos de elite se tornam acessíveis a toda uma sociedade.
O outro tema, a segmentação do público, vai de encontro à massificação. Isso porque
a ideia não é atingir a massa, o todo, o pop, mas justamente conhecer o público, que deixa
de ser anônimo e passa a ter um relacionamento com quem faz o produto.
Especialistas em marketing afirmam que a segmentação do público é essencial, pois
a tentativa de agradar a todos, com a massificação, por exemplo, acaba não agradando
a ninguém. Quando se conhece o público, produzindo um conteúdo atraente, a coisa
muda de lugar.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 29 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Os profissionais de marketing segmentam os seus públicos de acordo com cinco fatores


principais: demográfica, psicográfica, comportamental, geográfica e firmográfica, que explica
as características do mercado-alvo empresarial. A estratégia, no entanto, vai depender do
produto ou serviço que é oferecido.
O último conceito estudado nesta aula foi a crítica da mídia. Como o nome já diz, trata-se
do processo de interpretar/ler a produção da mídia avaliando o seu papel social de informar.
A partir disso, o objetivo é melhorar percepções midiáticas, garantindo a democracia no
exercício das atividades.
Os teóricos afirmam que a crítica da mídia surgiu no século XIX e que, apesar de ser um
movimento comum, nem sempre foi bem recebida no campo midiático. Isso porque grande
parte dos veículos via a crítica de modo pejorativo e defendia que uma das funções do
jornalismo deveria ser a análise crítica da sua própria produção, sob uma perspectiva interna.
A partir das definições que estudamos, destacam-se dois pontos importantes:
1) A CRÍTICA é uma estratégia de fiscalização da produção midiática, mas não de
cerceamento ou censura da mesma.
2) A MÍDIA exerce funções sociais de extrema relevância para a sociedade, uma vez que
informa, educa e apresenta fatos, acontecimentos e dados de interesse público que servem
de base para a construção da opinião pública.
Em termos históricos, destacamos a crítica da mídia presente no ano de 1920, quando
os jornalistas estadunidenses Walter Lippmann (1889–1974) e Charles Merz (1893–1977)
analisaram a atuação do The New York Times na cobertura da Revolução Russa (1917–1923).
Bittencourt e Silva (2015), por sua vez, defendem que as preocupações pontuais sobre
a qualidade do jornalismo estadunidense e as possíveis interferências na independência e
na liberdade dos periódicos foram endossadas somente mais tarde, a partir da década de
1940, pelos teóricos da Escola de Chicago.
No Brasil, a crítica da mídia tem início institucionalizado apenas em meados da década
de 1970, com o jornalista Alberto Dines (1932–2018), por meio da sua coluna intitulada
Jornal dos Jornais, veiculada entre 1975 e 1977 no periódico Folha de S. Paulo.
Em terras brasileiras, o modelo de crítica midiática passou a ser mais ativo em meados
dos anos 1990, quando se instituiu a figura do Ombudsman e criou-se o Observatório
da Imprensa.
Vale reforçar que o termo Ombudsman surgiu em 1809 na Suécia e significa “aquele que
representa”. Naquela época, um ombudsman era a pessoa responsável por intermediar a
comunicação entre o Parlamento e a população. Ou seja, a sua função era mediar e encontrar
as soluções para as reclamações do povo.
O meio acadêmico, a própria mídia, os receptores dos produtos midiáticos e a sociedade
são responsáveis pela crítica da mídia.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 30 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Algumas correntes teóricas estão presentes na crítica da mídia. A primeira e mais


influente corrente teórica é a Escola de Chicago. Na sequência, a Escola de Frankfurt, que
critica a indústria cultural, o modo de produção e o consumo dos produtos midiáticos pela
sociedade. Em seguida temos a corrente dos Estudos Culturais, que ocorreu entre 1950 e
1960, que explorava as formas de produção de significados a partir dos produtos culturais e
midiáticos, bem como o processo de recepção dos mesmos pela sociedade contemporânea.
E, por último, o Sistema de Resposta Social, que se concentra em entender o que o receptor
faz com os produtos midiáticos após recebê-los por meio de dispositivos sociais críticos.
That’s all! 😛 Lembrando desses pontos, eu tenho certeza que você vai arrasar na
prova quando se tratar de comunicação e sociedade. E, claro, tendo dúvidas, tia Pri segue
à disposição! ❤
Agora, aproveite para treinar esses conhecimentos nos exercícios!

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 31 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

QUESTÕES DE CONCURSO

001. (CESPE/CEBRASPE/TCE PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA COMUNICAÇÃO/


ESPECIALIDADE: PUBLICIDADE/2016) A sociologia da comunicação concentra seus estudos
no processo interativo, desconsiderando o intercâmbio entre símbolos e significantes.

002. (CESPE/CEBRASPE/TCE PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA COMUNICAÇÃO/


ESPECIALIDADE: PUBLICIDADE/2016) O controle, a motivação, a expressão emocional e a
informação são as principais funções da comunicação dentro de um grupo ou organização.

003. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) A expressão


“cultura de massa” foi substituída por “indústria cultural”, para eliminar a interpretação
habitual de que se trata de uma cultura que nasce espontaneamente das próprias massas.

004. (INSTITUTO TUPY/CÂMARA DE TIJUCAS/JORNALISTA/2022) A comunicação tem uma


visão macro da cultura de massa e, individualmente, da cultura popular, partindo do
princípio de que:
a) todos os seres humanos são diversificados.
b) cada ser tem seu próprio pensamento.
c) toda relação humana é ética.
d) a cultura popular é homogênea.
e) a cultura popular é consumida como um todo.

005. (AVANÇA SP/CÂMARA DE VINHEDO/ASSESSOR DE IMPRENSA/2020) Assinale a alternativa


que apresenta corretamente o nome do autor que escreveu a obra “Opinião Pública”:
a) Gabriel de Tarde.
b) Walter Lippmann.
c) Emanuel La Croix.
d) Dimitri Novchenko.
e) Ives Citran.

006. (QUADRIX/CRT 4/ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO/2022) Ao envolver a mídia no debate


sobre opinião pública, Lippmann considera o conceito de opinião em massa como equivalente
ao conceito de opinião das massas.

007. (UERJ/COMUNICADOR SOCIAL/JORNALISTA/2022) Atualizando o conceito de “indústria


cultural” de Theodor Adorno (1903 - 1969) para a cultura digital na contemporaneidade, o
consumidor
O conteúdo pode ser
deste livro eletrônico compreendido
é licenciado como: - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
para Nome do Concurseiro(a)
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 32 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

a) objeto
b) crítico
c) protagonista
d) independente

008. (QUADRIX/CRMV SP/ANALISTA DE SUPORTE DE GESTÃO/COMUNICAÇÃO/2022) A opinião


pública pode ser definida como a expressão dos diferentes modos de pensar de um grupo
ou da sociedade como um todo, diante de uma dada questão de interesse comum e em
um determinado momento.

009. (CESPE/CEBRASPE/DPDF/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/APOIO


ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2022) O conceito
de opinião pública, outrora necessariamente relacionado à opinião da massa, modificou-se
ao longo do tempo: na atualidade, com a ampliação do espaço público dado pela Internet,
a opinião resultante da interação de um grupo, por menor que ele seja, impondo-se
subjetivamente como dominante, já passa a ser considerada opinião pública.

010. (QUADRIX/CRMV MS/JORNALISTA/2022) Segundo a espiral do silêncio, a opinião pública


se forma a partir do processo de interação entre as atitudes individuais e as crenças
individuais sobre a opinião da maioria.

011. (IESES/CÂMARA DE BIGUAÇU/JORNALISTA/2020) A opinião pública tem sua origem nos


grupos e esses grupos transformam-se em públicos, quando se organizam em torno dos
temas de discussão e de interesse público. Baseado nisso, assinale a alternativa correta.
I – A opinião pública pode ter ou não um caráter político.
II – É mais que a pura e simples soma das opiniões, pois resulta de uma elaboração maior.
III – Não é influenciada pelos veículos de comunicação massiva.
IV – Não deve ser confundida com a vontade popular.
a) Alternativas I, II, III e IV estão corretas.
b) Apenas a alternativa II está correta.
c) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
d) Apenas as alternativas I, II, e IV estão corretas.

012. (QUADRIX/CRT 4/ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO/2022) Além dos meios tradicionais de


comunicação, a opinião pública também é formada a partir da livre interação conversacional
entre cidadãos, mediada ou não pelo computador, na medida em que algumas pessoas
exercem o poder de convencimento por meio de suas argumentações.

013. (QUADRIX/CREFITO 4/PRODUTOR DE VÍDEO/2021) O papel da opinião pública nas


democracias contemporâneas necessita de análise dos contextos e processos do Estado
democrático e geopolítico.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 33 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

014. (CESPE/CEBRASPE/DPDF/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/APOIO


ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2022) Na literatura
especializada, há quem defenda a ideia de que, na indústria cultural, a produção industrial
efetiva a degradação do papel filosófico-existencial da cultura.

015. (INSTITUTO TUPY/CÂMARA DE TIJUCAS/JORNALISTA /2022) Ainda sobre a cultura de


massa, é correto afirmar que sua audiência é:
a) heterogênea, pública e diminuta.
b) homogênea, anônima e muito grande.
c) homogênea, pública e diminuta.
d) heterogênea, pública e muito grande.
e) heterogênea, anônima e muito grande.

016. (INSTITUTO TUPY/CÂMARA DE TIJUCAS/JORNALISTA/2022) A cultura de massa é o que


mais interessa aos comunicadores, sua mensagem é:
a) pública, lenta e permanente.
b) pública, lenta e transitória.
c) anônima, rápida e transitória.
d) pública, rápida e transitória.
e) autônoma, lenta e permanente.

017. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) A estrutura


multiestratificada das mensagens reflete a estratégia da indústria cultural de improvisar
o que será comunicado para depois observar se os espectadores se interessaram.

018. (CCV/UFC/2017/UFC/JORNALISTA/ASSESSORIA DE IMPRENSA) A Escola de Frankfurt é


uma referência nos estudos da teoria crítica da comunicação. Sobre a Escola de Frankfurt,
marque a opção incorreta.
a) A teoria marxista está na base do pensamento dos teóricos da Escola de Frankfurt.
b) Indústria Cultural é um dos principais conceitos propostos pelos teóricos da Escola de
Frankfurt.
c) Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Walter Benjamin são os principais
pensadores da Escola de Frankfurt.
d) O conceito de Indústria Cultural pode ser entendido como um processo social que
transforma a cultura em bem de consumo.
e) O centro de pesquisa que reunia pensadores e estudiosos do campo das Ciências Sociais
e Filosofia, embora nomeado como Escola de Frankfurt, estava localizado nos Estados
Unidos, berço das principais teorias da comunicação.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 34 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

019. (UNIOESTE/PREFEITURA DE GUARATUBA/PUBLICITÁRIO/2022) Sobre Comunicação de


Massa, assinale a alternativa correta:
a) Mass media são meios de comunicação que visam fornecer informações ao maior número
possível de pessoas simultaneamente.
b) A primeira mídia de comunicação de massa foi a televisão, em 1921.
c) A internet hoje não pode ser considerada uma mass media, pois proporciona a veiculação
de anúncios pagos apenas em áreas específicas.
d) A função da mass media é apenas educar os telespectadores.
e) O conteúdo da mass media visa fornecer informações específicas a um público alvo menor.

020. (SSPM/MARINHA/QUADRO TÉCNICO DO CORPO AUXILIAR DA MARINHA/COMUNICAÇÃO


SOCIAL/2021) Torquato (2015), ao abordar a comunicação de massa, cita o conceito
apresentado por Blumer (1971) sobre a definição de “massa”. Assinale a opção correta,
considerando as características dessa definição.
a) A massa possui características de uma sociedade ou de uma comunidade.
b) É constituída por um agregado de indivíduos que se encontram separados, desligados e
anônimos, e, mesmo assim, formando um grupo homogêneo, em termos de comportamento
de massa.
c) É constituída por um agregado de indivíduos que se encontram separados, desligados
e anônimos, formando um grupo heterogêneo, em termos de comportamento de massa.
d) A massa compreende indivíduos organizados, cujos status-papéis ou lideranças
institucionalizadas estão estruturados.
e) A massa possui organização social, costumes, tradição, um corpo estabelecido de regras
ou rituais.

021. (QUADRIX/CRC PR/JORNALISTA/2022) A indústria cultural expressa a concepção de


que as mídias de massa (o rádio, o cinema e as revistas impressas) formam um sistema
econômico e social integrado, gerando produtos estandardizados e de baixa qualidade
cultural para o consumo das massas; assim, a cultura — reduzida, na sociedade industrial
capitalista, a um bem de consumo — perde totalmente seu potencial inovador e reflexivo.

022. (IESES/MSGÁS/ANALISTA DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS COMUNICAÇÃO/PUBLICIDADE


EM RELAÇÕES PÚBLICAS/2021) No final da década de 1930 surgiu a expressão “comunicação
de massa”. Mesmo após o surgimento das novas mídias, as características desse tipo de
comunicação não mudaram significativamente. Portanto, suas principais características são:
a) Possibilidade de conexão um a um; fluxo personalizado; emissor e receptor alternadamente;
relação de manipulação do público; financiamento de acordo com interesses do mercado;
regulação social do conteúdo.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 35 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

b) Possibilidade de conexão de todos com todos; fluxo sistêmico; emissor e receptor


simultâneos; relação subjetiva com o usuário; política de mercado segmentada; regulação
estatal do conteúdo.
c) Distribuição e recepção de conteúdo segmentado; fluxo multidirecional; relação assimétrica
entre emissor e receptor; relação pessoal com o público; relação calculista com o consumidor;
autorregulação setorial.
d) Distribuição e recepção de conteúdo em grande escala; fluxo unidirecional; relação
assimétrica entre emissor e receptor; relação impessoal e anônima com o público; relação
calculista ou de mercado com o público; normalização e mercantilização de conteúdo.

023. (IBFC/DETRAN AM/COMUNICAÇÃO SOCIAL/2022) Idealizada pela cientista política


alemã Elizabeth Noelle-Neuman, no âmbito dos estudos sobre a influência dos meios
de comunicação de massa no comportamento do indivíduo, esta Teoria tem entre seus
pressupostos o fato de que pessoas tendem a expressar menos sua opinião quando imaginam
que podem estar em minoria ou serem recebidas com desdém. Essa posição seria tomada
para evitar um possível isolamento do indivíduo, temeroso do que pode acontecer caso
declare uma opinião contrária à da maioria. Assinale a alternativa que apresenta a Teoria
citada acima:
a) Teoria dos efeitos limitados
b) Teoria da minoria isolada
c) Teoria da espiral do silêncio
d) Teoria dos usos e das gratificações

024. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) massa é


constituída por um agregado homogêneo de indivíduos que são substancialmente iguais,
mas também é composta por pessoas que não se conhecem e estão separadas, sem
possibilidade de interagir.

025. (QUADRIX/CRC PR/JORNALISTA/2022) Na sociedade de massa, surgida a partir da


Revolução Industrial e da formação dos grandes conglomerados urbanos, os laços tradicionais
(família, comunidade e religião) que davam sentido à coletividade são quebrados; de acordo
com a teoria da bala mágica, o indivíduo, sem esses importantes referenciais, torna-se
isolado, alienado, anônimo e atomizado, ficando, assim, exposto à influência direta dos
meios de comunicação.

026. (UEG/UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS/COMUNICAÇÃO SOCIAL /ÁRE A


JORNALISMO/2022) Os Estudos Culturais caracterizam-se por:
a) analisar a produção industrial dos bens culturais como movimento global de produção
da cultura.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 36 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

b) estudar um sistema organizado por signos, sendo que cada signo apresenta um aspecto
perceptível (significante) e um contido no precedente, trazido por ele (significado).
c) enfatizar a diferença e as variações, observando os contextos de recepção e atribuindo
um papel ativo ao receptor na construção do sentido das mensagens.
d) estudar a sociedade controlada pelo dispositivo televisual, capaz de organizar espaço,
controlar o tempo e vigiar continuamente o indivíduo.
e) observar a relação dialógica entre texto e leitor, liberando o potencial semântico e
artístico da mensagem.

027. (QUADRIX/CRMV MS/JORNALISTA/2022) De acordo com os teóricos da Escola de


Frankfurt, pela disfunção narcotizante dos meios, o Estado atinge seu objetivo de manter
o indivíduo paralisado, de modo a não agir socialmente.

028. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) As


mensagens da mídia contém características particulares do estímulo, que interagem de
maneira diferente com os traços específicos da personalidade dos membros que compõem
o público, mas é natural pressupor que os efeitos não podem variar.

029. (VUNESP/ALE SP/ANALISTA LEGISLATIVO/ÁREA JORNALISMO/2022) Leia o texto seguinte:


“Aquilo a que outrora os filósofos chamavam vida, reduziu-se à esfera do privado e,
posteriormente, à do consumo puro e simples, que não é mais do que um apêndice do
processo material da produção, sem autonomia e essência próprias.”
Essa afirmação foi feita por Adorno em uma obra publicada em 1951. Em 1967, em outro
título, o mesmo autor reforçou sua opinião dizendo que “o consumidor não é soberano.....
não é o seu sujeito mas o seu objeto”.
A crítica externada por Adorno corresponde à abordagem chamada de
a) Escola de Chicago.
b) Teoria da Informação.
c) Teoria Crítica.
d) modelo comunicativo Semiótico-Informacional.
e) Indústria Cultural.

030. (QUADRIX/CRBM 3/JORNALISTA/2022) Os meios de comunicação de massa resultam


de processos desencadeados pela Revolução Industrial, que levaram a mudanças técnicas
e econômicas, à urbanização e ao aumento da densidade demográfica, entre outros.

031. (IESES/CÂMARA DE BIGUAÇU/JORNALISTA/2020) Ela foi inaugurada no início da década


de 20 na Alemanha, desenvolveu a “Teoria Crítica” de teor marxista. É decorrente do nazismo
e fecha e reabre em Nova York na década de 50. De qual escola estamos falando?
a) Escola de Horkheimer.
b) Escola de Lasswell.
c) Escola Alemã.
d) Escola de Frankfurt.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 37 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

032. (FUNDATEC/IPE SAÚDE RS/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/COMUNICAÇÃO SOCIAL/


JORNALISMO/2022) Em relação à indústria cultural, assinale a alternativa correta.
a) Termo proveniente dos pensadores da Escola de Frankfurt, a indústria cultural abrange
a mercantilização da cultura, através das práticas socialistas de mercado.
b) Na lógica da indústria cultural, as produções intelectuais e culturais favorecem os
pequenos artistas, que passam a vender em larga escala.
c) O consumo massificado dos bens culturais, bem como sua reprodução na mídia, não
integraram o surgimento da indústria cultural.
d) Os criadores do conceito, Theodor Adorno e Max Horkheimer, criticam a indústria cultural,
porque ela é popular e não abrange a arte séria.
e) Criado por Theodor Adorno e Max Horkheimer, integrantes da Escola de Frankfurt,
o conceito de indústria cultural refere-se à transformação da cultura em mercadoria,
fenômeno oriundo do capitalismo do início do século XX.

033. (QUADRIX/CRF GO/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/2022) De acordo com a perspectiva


crítica, na lógica da indústria cultural, toda produção cultural resultante de uma intensa
linha de produção é forçada a passar pelo filtro da mídia enquanto máquina de publicidade.

034. (CESPE/CEBRASPE/DPDF/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/APOIO


ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2022) Os cultural
studies atribuem à cultura um papel meramente refletivo ou residual no que diz respeito
às determinações das esferas econômicas.

035. (FGV/FUNSAÚDE/JORNALISTA/2021) Sobre o conceito de Opinião Pública, leia o


trecho a seguir.
“É por meio da opinião pública que se constrói um saber _________ de crença sobre os
interesses da vida em sociedade e seu ordenamento político. Entretanto, longe de ser
homogênea, ela é ___________ pela diversidade dos grupos que a compõem (...) Diante
da diversidade dos grupos sociais, só pode haver opiniões diversas, mas as instâncias do
mundo político e midiático dedicam-se a homogeneizá-las através de pesquisas estatísticas,
de comentários, de declarações peremptórias (“o povo está cansado dessa situação”) para
melhor apropriar-se delas. (...) Essa opinião, por mais imprecisa que seja, manifesta-se cada
vez que os grupos sociais sentem que seus interesses pessoais foram ___________, mas para
ter razões para protestar, é preciso que esses interesses tenham ao mesmo tempo uma
repercussão coletiva, de maneira a reivindicar um combate contra a __________ social.”
(CHARAUDEAU, Patrick. A Conquista da Opinião Pública – Como o discurso manipula as escolhas políticas.
São Paulo. Contexto, 2016, p.37)

Assinale a opção cujos termos completam corretamente as lacunas do texto acima.


a) individual – silenciada - contemplados - desigualdade.
b) coletivo – fragmentada - atingidos - injustiça.
c) estático – potencializada - minimizados - democracia.
d) indiscutível – conduzida - ignorados -justiça.
e) científico
O conteúdo – censurada
deste livro eletrônico - para
é licenciado atendidos - igualdade.
Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 38 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

036. (COPESE/UFPI/ALE PI/CONSULTOR LEGISLATIVO/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2020)


Segundo Barbara Freitag (1994), a indústria cultural é a forma como a cultura e a arte se
organizam no sistema capitalista e como são avaliadas pela sua lucratividade e aceitação
no mercado, não importando seu valor estético, filosófico, literário etc. Nesse cenário,
é fundamental a participação dos meios de comunicação nos processos de produção e
divulgação da arte e da cultura. Sobre o conceito de Indústria Cultural, cunhado pela Escola
de Frankfurt, marque a opção CORRETA.
a) É um fenômeno analisado sob a ótica marxista por filósofos alemães a partir da década
de 1970.
b) Segundo as análises dos teóricos que criaram esse termo, a articulação mercadológica
entre cultura, arte e diversão criticava e contestava o modo de produção capitalista nos
momentos de lazer da classe trabalhadora.
c) Para Theodor Adorno e Max Horkheimer, responsáveis pela criação do conceito, uma das
características da indústria cultural é a neutralidade ideológica.
d) Segundo os filósofos que criaram o termo indústria cultural, ao desenvolver produtos
culturais com a finalidade do lucro, submetendo os consumidores à lógica industrial, a
classe dominante promove a alienação das classes dominadas.
e) No livro Cultura da Mídia (2001), Douglas Kellner lança a expressão “indústria cultural”.

037. (QUADRIX/CRT 4/ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO/2022) Os conceitos de emissor e


receptor estão presentes na teoria dos estudos culturais.

038. (CESPE/CEBRASPE/SERPRO/ANALISTA/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2013) Para


denunciar a produção voltada para o consumo massificado e para evitar a confusão entre
cultura de massa e arte popular, a Escola de Frankfurt cunhou a expressão indústria cultural.

039. (CESPE/CEBRASPE/SERPRO/ANALISTA/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2013) Massa,


multidão e público são conceitos distintos nos estudos em comunicação social.

040. (CESPE/CEBRASPE/EBC/ANALISTA DE EMPRESA DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA/ÁREA


PRODUÇÃO DE ARTE/2011) Para os estudos culturais, as culturas populares não são espaços
de massificação e reprodução das dinâmicas hegemônicas da elite, mas lugares de atividades
críticas, intervenção ativa e ressignificação do imaginário dominante.

041. (CESPE/CEBRASPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ÁREA COMUNICAÇÃO


SOCIAL/PUBLICIDADE E PROPAGANDA/2010) A comunicação massificada atua, por meio da
mídia, como estímulo sobre o público receptor passivo, percepção que, a partir dos anos 40
do século passado, motivou os estudos da comunicação, que se voltaram para os aspectos
psicológicos das ações coletivas, centrados no conteúdo das mensagens e nos efeitos da
propaganda
O conteúdo sobre éalicenciado
deste livro eletrônico audiência.
para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 39 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

042. (CESPE/CEBRASPE/TELEBRAS/ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES/ÁREA


MARKETING/2022) A empresa que opta pelo marketing de segmento ignora as diferenças
e busca o mercado total com uma única oferta.

043. (CESPE/CEBRASPE/DPDF/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/APOIO


ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2022) Em se tratando
de comunicação pública, o blog, assim como eventos, feiras e reuniões, pode ser considerado
um instrumento de comunicação segmentada.

044. (CESPE/CEBRASPE/FUB/PRODUTOR CULTURAL/2022) A utilização de estratégias de


marketing para fazer que um produto ou serviço ocupe lugar de destaque na mente do
público consumidor em relação aos concorrentes caracteriza um trabalho de segmentação
de mercado.

045. (CESPE/CEBRASPE/TELEBRAS/ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES/


ÁREA MARKETING/2022) A formação do público depende da presença de pessoas ou grupos
organizados de pessoas e da procura de uma atitude comum, sem considerar a existência
de uma controvérsia ou de uma oportunidade de discussão.

046. (CESPE/CEBRASPE/FUB/PRODUTOR CULTURAL/2022) De acordo com algumas teorias


da comunicação de massa, a reprodução em série do quadro da Mona Lisa cria uma áurea
que a destaca das demais obras de Michelangelo, transformando-a no seu trabalho mais
conhecido.

047. (QUADRIX/CRF GO/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/2022) A linguagem coloquial é bem


aceita no jornalismo de massa, facilitando a compreensão do público, ainda que seja
necessário manter o respeito à norma-padrão da língua.

048. (QUADRIX/CRESS PB/ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO/2021) Ainda no século XIX, o


jornalismo ofereceu as bases da comunicação de massa, quando a informação no formato
de notícia se tornou um produto.

049. (CESPE/CEBRASPE/IPHAN/ANALISTA I/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2018) Por


constituírem no seu conjunto uma indústria cultural e dependerem fortemente de
anunciantes, os meios de comunicação de massa não são considerados pelas várias escolas
do pensamento comunicacional como lugar de debate no contexto de uma esfera pública,
mas sim como uma atividade meramente mercantil.

050. (QUADRIX/CRM PR/JORNALISTA/2018) Na concepção de indústria cultural, enquanto


momento de mercadorização da cultura, previu-se a aproximação entre os processos de
produção industrial e de criação artística, colocando, para a cultura de massa, as vanguardas
artísticas do nosso tempo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 40 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

GABARITO

1. E 37. C
2. C 38. C
3. C 39. C
4. b 40. C
5. b 41. C
6. E 42. E
7. a 43. C
8. C 44. E
9. C 45. E
10. C 46. E
11. d 47. C
12. C 48. C
13. C 49. E
14. C 50. E
15. e
16. d
17. E
18. e
19. a
20. b
21. C
22. d
23. c
24. C
25. C
26. c
27. E
28. E
29. e
30. C
31. d
32. e
33. C
34. E
35. b
36. deste
O conteúdo d livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 41 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

GABARITO COMENTADO

001. (CESPE/CEBRASPE/TCE PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA COMUNICAÇÃO/


ESPECIALIDADE: PUBLICIDADE/2016) A sociologia da comunicação concentra seus estudos
no processo interativo, desconsiderando o intercâmbio entre símbolos e significantes.

A sociologia da comunicação, como vimos, estuda justamente a relação entre símbolos e


significantes, contrariando o que afirma o item. Portanto, errado.
Errado.

002. (CESPE/CEBRASPE/TCE PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ÁREA COMUNICAÇÃO/


ESPECIALIDADE: PUBLICIDADE/2016) O controle, a motivação, a expressão emocional e a
informação são as principais funções da comunicação dentro de um grupo ou organização.

A comunicação em termos de organização relaciona justamente o comportamento dos


indivíduos que estão inseridos no processo comunicacional. Item certíssimo.
Certo.

003. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) A expressão


“cultura de massa” foi substituída por “indústria cultural”, para eliminar a interpretação
habitual de que se trata de uma cultura que nasce espontaneamente das próprias massas.

Nos estudos dos filósofos e sociólogos Adorno e Horkheimer o termo cultura de massa é
substituído por indústria cultural para dar ainda mais sentido à industrialização em massa
dos produtos culturais. Correto!
Certo.

004. (INSTITUTO TUPY/CÂMARA DE TIJUCAS/JORNALISTA/2022) A comunicação tem uma


visão macro da cultura de massa e, individualmente, da cultura popular, partindo do
princípio de que:
a) todos os seres humanos são diversificados.
b) cada ser tem seu próprio pensamento.
c) toda relação humana é ética.
d) a cultura popular é homogênea.
e) a cultura popular é consumida como um todo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 42 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

A individualidade do ser humano é fortemente defendida nos estudos de comunicação. E


esse é o princípio que explica a cultura popular como o item propõe.
Letra b.

005. (AVANÇA SP/CÂMARA DE VINHEDO/ASSESSOR DE IMPRENSA/2020) Assinale a alternativa


que apresenta corretamente o nome do autor que escreveu a obra “Opinião Pública”:
a) Gabriel de Tarde.
b) Walter Lippmann.
c) Emanuel La Croix.
d) Dimitri Novchenko.
e) Ives Citran.

Nessa questão, a banca te obriga a saber quem foi o maior dos influenciadores dentre os
pensadores que conceituam a opinião pública. Lembram que, dentre os citados na aula,
Lippmann era o queridinho das bancas? Pois bem. Lippmann e opinião pública, tudo a ver! 😀
Letra b.

006. (QUADRIX/CRT 4/ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO/2022) Ao envolver a mídia no debate


sobre opinião pública, Lippmann considera o conceito de opinião em massa como equivalente
ao conceito de opinião das massas.

Lippmann diferencia o conceito de opinião em massa do de opinião das massas. Na obra


Opinião Pública, Lippmann (2008) difere o “mundo exterior” e as “imagens das nossas
cabeças”. Nesse contexto, Lippman entende que os homens, apesar de suas experiências
individuais, não têm acesso direto à realidade. Portanto, conceitos distintos, item errado.
Errado.

007. (UERJ/COMUNICADOR SOCIAL/JORNALISTA/2022) Atualizando o conceito de “indústria


cultural” de Theodor Adorno (1903 - 1969) para a cultura digital na contemporaneidade, o
consumidor pode ser compreendido como:
a) objeto
b) crítico
c) protagonista
d) independente
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 43 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Ao definir a indústria cultural, Adorno e Horkheimer veem o consumidor como mero


objeto, do qual os produtores apenas querem extrair o lucro. Ele deixa de ser protagonista,
independente ou crítico, a exemplo da cultura erudita e popular.
Letra a.

008. (QUADRIX/CRMV SP/ANALISTA DE SUPORTE DE GESTÃO/COMUNICAÇÃO/2022) A opinião


pública pode ser definida como a expressão dos diferentes modos de pensar de um grupo
ou da sociedade como um todo, diante de uma dada questão de interesse comum e em
um determinado momento.

Como vimos, a opinião pública tem sua origem nos grupos, que se transformam em públicos
quando se organizam em torno dos temas de discussão e de interesse público. O item reflete
justamente essa narrativa.
Certo.

009. (CESPE/CEBRASPE/DPDF/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/APOIO


ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2022) O conceito
de opinião pública, outrora necessariamente relacionado à opinião da massa, modificou-se
ao longo do tempo: na atualidade, com a ampliação do espaço público dado pela Internet,
a opinião resultante da interação de um grupo, por menor que ele seja, impondo-se
subjetivamente como dominante, já passa a ser considerada opinião pública.

De fato, como exploramos nesta aula, o conceito de opinião pública, além de ser muito amplo
e não possuir apenas um significado, foi se modificando ao longo do tempo. Com as novas
tecnologias, esse espaço se amplia ainda mais e a interação que provoca pensamentos de
um grupo, independentemente do seu tamanho, já é considerada opinião pública. Portanto,
item corretíssimo.
Certo.

010. (QUADRIX/CRMV MS/JORNALISTA/2022) Segundo a espiral do silêncio, a opinião pública


se forma a partir do processo de interação entre as atitudes individuais e as crenças
individuais sobre a opinião da maioria.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 44 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Na espiral do silêncio, proposta por Elisabeth Nöelle-Neumann, a ideia parte do princípio de


que os indivíduos têm uma intuição que lhes permite saber a tendência da opinião pública
e evitam o isolamento social a partir de um comportamento que não agrada a maioria e
têm medo de emitir opinião com receio desse isolamento. Portanto, são crenças individuais
a respeito da grande maioria como o item propõe.
Certo.

011. (IESES/CÂMARA DE BIGUAÇU/JORNALISTA/2020) A opinião pública tem sua origem nos


grupos e esses grupos transformam-se em públicos, quando se organizam em torno dos
temas de discussão e de interesse público. Baseado nisso, assinale a alternativa correta.
I – A opinião pública pode ter ou não um caráter político.
II – É mais que a pura e simples soma das opiniões, pois resulta de uma elaboração maior.
III – Não é influenciada pelos veículos de comunicação massiva.
IV – Não deve ser confundida com a vontade popular.
a) Alternativas I, II, III e IV estão corretas.
b) Apenas a alternativa II está correta.
c) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
d) Apenas as alternativas I, II, e IV estão corretas.

Vamos analisar cada proposição:


I – Certa. A opinião pública pode ou não ter um caráter político. Basta você lembrar do
exemplo que dei na aula a respeito da internet, lembra?! Qualquer assunto em alta pode
ter a discussão ampliada e assumir o papel de opinião pública.
II – Certa. Na aula, expliquei que o consenso dos autores acerca da opinião pública é de que
ela se trata do resultado da soma de opiniões, por sua dimensão.
III – Errada. Os veículos de comunicação tem papel fundamental na disseminação da opinião
pública.
IV – Certa. A opinião pública até deve ser levada em conta como termômetro social, por
exemplo, mas não se mistura ao conceito de vontade popular.
Letra d.

012. (QUADRIX/CRT 4/ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO/2022) Além dos meios tradicionais de


comunicação, a opinião pública também é formada a partir da livre interação conversacional
entre cidadãos, mediada ou não pelo computador, na medida em que algumas pessoas
exercem o poder de convencimento por meio de suas argumentações.

O item propõe justamente a reflexão a partir do principal conceito da opinião pública que
afirma que ela é o resultado da soma de opiniões entre as pessoas, que pode ter influência
da Internet, e que sugere a formação de líderes de opinião nesse meio.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 45 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

013. (QUADRIX/CREFITO 4/PRODUTOR DE VÍDEO/2021) O papel da opinião pública nas


democracias contemporâneas necessita de análise dos contextos e processos do Estado
democrático e geopolítico.

Lembram quando eu disse na aula que a opinião pública teve papel fundamental a partir
do estabelecimento da democracia? É justamente essa reflexão proposta pelo item. A
opinião pública está diretamente relacionada, portanto, ao desenvolvimento do estado
democrático e geopolítico. Questão certíssima.
Certo.

014. (CESPE/CEBRASPE/DPDF/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/APOIO


ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2022) Na literatura
especializada, há quem defenda a ideia de que, na indústria cultural, a produção industrial
efetiva a degradação do papel filosófico-existencial da cultura.

Essa ideia de que a indústria cultural degrada a existência da cultura foi o principal objeto
de estudo dos filósofos Adorno e Horkheimer. Eles argumentavam que a produção industrial
de cultura de massa minimizava o objetivo mais profundo dos bens culturais. Certíssimo.
Certo.

015. (INSTITUTO TUPY/CÂMARA DE TIJUCAS/JORNALISTA /2022) Ainda sobre a cultura de


massa, é correto afirmar que sua audiência é:
a) heterogênea, pública e diminuta.
b) homogênea, anônima e muito grande.
c) homogênea, pública e diminuta.
d) heterogênea, pública e muito grande.
e) heterogênea, anônima e muito grande.

Quando a gente pensa em cultura de massa devemos lembrar que o seu principal objetivo é
atingir um alto número de consumidores, certo? Pensando nisso, a primeira característica
diz respeito à sua heterogeneidade, formada por diversos públicos. Só daí já eliminamos
as alternativas a), b), c) segunda condição é que ela é anônima, visto que a produção em
larga escala não visa o conhecimento de personas. Aqui já matamos a questão, mas vamos
à terceira característica que diz respeito ao seu tamanho que é muito grande, tendo em
vista a grande massa atingida. Letra E, portanto, é a opção correta.
Letra e.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 46 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

016. (INSTITUTO TUPY/CÂMARA DE TIJUCAS/JORNALISTA/2022) A cultura de massa é o que


mais interessa aos comunicadores, sua mensagem é:
a) pública, lenta e permanente.
b) pública, lenta e transitória.
c) anônima, rápida e transitória.
d) pública, rápida e transitória.
e) autônoma, lenta e permanente.

Como falamos, a mensagem da cultura de massa é de origem pública, todos que forem
atingidos terão conhecimento. Ela é rápida, pois não há especificações e detalhes, mas
uma padronização. E ela é transitória visto que se transforma a partir do contexto social.
Letra d.

017. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) A estrutura


multiestratificada das mensagens reflete a estratégia da indústria cultural de improvisar
o que será comunicado para depois observar se os espectadores se interessaram.

A indústria cultural era tida pelos filósofos como reproduções rápidas e improvisadas de
produtos culturais, porém não há improviso no que diz respeito aos seus efeitos. O objetivo
é claro: gerar consumo e lucro, no caso é necessário que haja interesse do público. Portanto,
item errado.
Errado.

018. (CCV/UFC/2017/UFC/JORNALISTA/ASSESSORIA DE IMPRENSA) A Escola de Frankfurt é


uma referência nos estudos da teoria crítica da comunicação. Sobre a Escola de Frankfurt,
marque a opção incorreta.
a) A teoria marxista está na base do pensamento dos teóricos da Escola de Frankfurt.
b) Indústria Cultural é um dos principais conceitos propostos pelos teóricos da Escola de
Frankfurt.
c) Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse e Walter Benjamin são os principais
pensadores da Escola de Frankfurt.
d) O conceito de Indústria Cultural pode ser entendido como um processo social que
transforma a cultura em bem de consumo.
e) O centro de pesquisa que reunia pensadores e estudiosos do campo das Ciências Sociais
e Filosofia, embora nomeado como Escola de Frankfurt, estava localizado nos Estados
Unidos, berço das principais teorias da comunicação.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 47 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Vejamos item por item. Atenção! A questão pede o item INCORRETO.


a) Certa. A base utilizada pelos pensadores da Escola de Frankfurt era a teoria marxista
até mesmo para contrapor os ideais iluministas e positivistas.
b) Certa. O principal tema proposto para substituir o conceito de cultura de massa foi a
noção de indústria Cultural na Escola de Frankfurt.
c) Certa. Os pensadores listados no item, de fato, fazem parte da Escola de Frankfurt.
Frisei isso na aula 🙂
d) Certa. A principal linha defendida pelos teóricos da Escola de Frankfurt era de que a
indústria cultural estava relacionada ao aspecto social e tinha a capacidade de massificar
e industrializar a cultura.
e) Errada. Aqui está a nossa opção incorreta porque a banca erra ao afirmar que a Escola
de Frankfurt estava localizada nos Estados Unidos. Ela se situou na Alemanha.
Letra e.

019. (UNIOESTE/PREFEITURA DE GUARATUBA/PUBLICITÁRIO/2022) Sobre Comunicação de


Massa, assinale a alternativa correta:
a) Mass media são meios de comunicação que visam fornecer informações ao maior número
possível de pessoas simultaneamente.
b) A primeira mídia de comunicação de massa foi a televisão, em 1921.
c) A internet hoje não pode ser considerada uma mass media, pois proporciona a veiculação
de anúncios pagos apenas em áreas específicas.
d) A função da mass media é apenas educar os telespectadores.
e) O conteúdo da mass media visa fornecer informações específicas a um público alvo menor.

Vamos aos erros dos demais itens.


b) O primeiro meio de comunicação de massa foi a imprensa escrita, depois o rádio e só
então a televisão.
c) Podemos dizer que a internet é um dos principais meios de comunicação de massa atuais.
d) A função dos mass media está longe de educar os telespectadores. O objetivo é atingir,
informar.
e) O conteúdo dos meios de comunicação de massa pretende fornecer informações gerais
a um grande público-alvo.
Letra a.

020. (SSPM/MARINHA/QUADRO TÉCNICO DO CORPO AUXILIAR DA MARINHA/COMUNICAÇÃO


SOCIAL/2021) Torquato (2015), ao abordar a comunicação de massa, cita o conceito
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 48 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

apresentado por Blumer (1971) sobre a definição de “massa”. Assinale a opção correta,
considerando as características dessa definição.
a) A massa possui características de uma sociedade ou de uma comunidade.
b) É constituída por um agregado de indivíduos que se encontram separados, desligados e
anônimos, e, mesmo assim, formando um grupo homogêneo, em termos de comportamento
de massa.
c) É constituída por um agregado de indivíduos que se encontram separados, desligados
e anônimos, formando um grupo heterogêneo, em termos de comportamento de massa.
d) A massa compreende indivíduos organizados, cujos status-papéis ou lideranças
institucionalizadas estão estruturados.
e) A massa possui organização social, costumes, tradição, um corpo estabelecido de regras
ou rituais.

A letra B traz exatamente o conceito proposto por Blumer a respeito de massa que a tia
Pri trouxe no bojo da nossa aula. Vamos aos erros dos demais itens.
a) Errada. Não podemos afirmar categoricamente que a massa possui características de
uma sociedade ou comunidade porque no conceito de massa os indivíduos estão separados.
c) Errada. Segundo H. Blumer, apesar de a massa ser formada por um grupo heterogêneo
de indivíduos, o comportamento dele é homogêneo.
d) Errada. Os indivíduos que integram a massa não possuem organização ou formas
estruturadas, segundo Blumer.
e) Errada. Não há regras, rituais ou organização no conceito de massa defendido por Blumer.
Letra b.

021. (QUADRIX/CRC PR/JORNALISTA/2022) A indústria cultural expressa a concepção de


que as mídias de massa (o rádio, o cinema e as revistas impressas) formam um sistema
econômico e social integrado, gerando produtos estandardizados e de baixa qualidade
cultural para o consumo das massas; assim, a cultura — reduzida, na sociedade industrial
capitalista, a um bem de consumo — perde totalmente seu potencial inovador e reflexivo.

O item propõe justamente a reflexão trazida por Adorno e Horkheimer a respeito do


conceito de indústria cultural, na qual os meios de comunicação exercem grande influência
ao divulgar produtos produzidos em larga escala voltado ao consumo das massas, inserido
no bojo capitalista.
Certo.

022. (IESES/MSGÁS/ANALISTA DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS COMUNICAÇÃO/PUBLICIDADE


EM RELAÇÕES PÚBLICAS/2021) No final da década de 1930 surgiu a expressão “comunicação
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 49 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

de massa”. Mesmo após o surgimento das novas mídias, as características desse tipo de
comunicação não mudaram significativamente. Portanto, suas principais características são:
a) Possibilidade de conexão um a um; fluxo personalizado; emissor e receptor alternadamente;
relação de manipulação do público; financiamento de acordo com interesses do mercado;
regulação social do conteúdo.
b) Possibilidade de conexão de todos com todos; fluxo sistêmico; emissor e receptor
simultâneos; relação subjetiva com o usuário; política de mercado segmentada; regulação
estatal do conteúdo.
c) Distribuição e recepção de conteúdo segmentado; fluxo multidirecional; relação assimétrica
entre emissor e receptor; relação pessoal com o público; relação calculista com o consumidor;
autorregulação setorial.
d) Distribuição e recepção de conteúdo em grande escala; fluxo unidirecional; relação
assimétrica entre emissor e receptor; relação impessoal e anônima com o público; relação
calculista ou de mercado com o público; normalização e mercantilização de conteúdo.

A letra D traz o conceito fiel da comunicação de massa que expliquei durante nossa aula.
Vamos aos erros dos demais itens.
a) Errada. A possibilidade de conexão da comunicação de massa é unidirecional - um para
todos.
b) Errada. A conexão é do produtor aos consumidores, visando o lucro. Também não há
preocupação com a subjetividade do cliente ou segmentação de mercado.
c) Errada. O conteúdo não é segmentado, não há relação pessoal com o público, tampouco
autorregulação setorial.
Letra d.

023. (IBFC/DETRAN AM/COMUNICAÇÃO SOCIAL/2022) Idealizada pela cientista política


alemã Elizabeth Noelle-Neuman, no âmbito dos estudos sobre a influência dos meios
de comunicação de massa no comportamento do indivíduo, esta Teoria tem entre seus
pressupostos o fato de que pessoas tendem a expressar menos sua opinião quando imaginam
que podem estar em minoria ou serem recebidas com desdém. Essa posição seria tomada
para evitar um possível isolamento do indivíduo, temeroso do que pode acontecer caso
declare uma opinião contrária à da maioria. Assinale a alternativa que apresenta a Teoria
citada acima:
a) Teoria dos efeitos limitados
b) Teoria da minoria isolada
c) Teoria da espiral do silêncio
d) Teoria dos usos e das gratificações
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 50 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

Questãozinha para te fazer ler o texto todo e perder algum tempinho, né? Mas quando
falar de Elizabeth, você já bata o olho e lembre da Espiral do Silêncio. A dica é associar o E
de Elizabeth à Espiral. 😛
Letra c.

024. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) massa é


constituída por um agregado homogêneo de indivíduos que são substancialmente iguais,
mas também é composta por pessoas que não se conhecem e estão separadas, sem
possibilidade de interagir.

O conceito de massa, como vimos, reúne indivíduos heterogêneos, que não interagem ou
se conhecem, mas que formam um grupo homogêneo, que age da mesma forma.
Certo.

025. (QUADRIX/CRC PR/JORNALISTA/2022) Na sociedade de massa, surgida a partir da


Revolução Industrial e da formação dos grandes conglomerados urbanos, os laços tradicionais
(família, comunidade e religião) que davam sentido à coletividade são quebrados; de acordo
com a teoria da bala mágica, o indivíduo, sem esses importantes referenciais, torna-se
isolado, alienado, anônimo e atomizado, ficando, assim, exposto à influência direta dos
meios de comunicação.

A banca propõe uma reflexão histórica a respeito da sociedade de massa que surgiu após a
Revolução Industrial. À época houve uma quebra nos padrões, morais e costumes e o público
se aliena de modo que se submete aos meios de comunicação de massa. Item corretíssimo.
Certo.

026. (UEG/UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS/COMUNICAÇÃO SOCIAL /ÁRE A


JORNALISMO/2022) Os Estudos Culturais caracterizam-se por:
a) analisar a produção industrial dos bens culturais como movimento global de produção
da cultura.
b) estudar um sistema organizado por signos, sendo que cada signo apresenta um aspecto
perceptível (significante) e um contido no precedente, trazido por ele (significado).
c) enfatizar a diferença e as variações, observando os contextos de recepção e atribuindo
um papel ativo ao receptor na construção do sentido das mensagens.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 51 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

d) estudar a sociedade controlada pelo dispositivo televisual, capaz de organizar espaço,


controlar o tempo e vigiar continuamente o indivíduo.
e) observar a relação dialógica entre texto e leitor, liberando o potencial semântico e
artístico da mensagem.

Os Estudos Culturais exploram as formas de produção de significados a partir dos produtos


culturais e midiáticos, bem como o processo de recepção dos mesmos pela sociedade
contemporânea. Nesse sentido, a letra C é a que mais se encaixa ao conceito. Os demais
itens fogem bastante desse significado.
Letra c.

027. (QUADRIX/CRMV MS/JORNALISTA/2022) De acordo com os teóricos da Escola de


Frankfurt, pela disfunção narcotizante dos meios, o Estado atinge seu objetivo de manter
o indivíduo paralisado, de modo a não agir socialmente.

O erro do item está em afirmar que o indivíduo atingido pelos meios de comunicação não
agem socialmente. Pelo contrário, cada um é parte fundamental na construção da massa
que padroniza as coisas.
Errado.

028. (QUADRIX/CRM SC/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO/COMUNICAÇÃO/2022) As


mensagens da mídia contém características particulares do estímulo, que interagem de
maneira diferente com os traços específicos da personalidade dos membros que compõem
o público, mas é natural pressupor que os efeitos não podem variar.

O erro do item está na afirmação de que os efeitos não podem variar a partir dos estímulos
da mídia. Não só podem como, geralmente, se modificam a partir de cada estrutura social.
Errado.

029. (VUNESP/ALE SP/ANALISTA LEGISLATIVO/ÁREA JORNALISMO/2022) Leia o texto seguinte:


“Aquilo a que outrora os filósofos chamavam vida, reduziu-se à esfera do privado e,
posteriormente, à do consumo puro e simples, que não é mais do que um apêndice do
processo material da produção, sem autonomia e essência próprias.”
Essa afirmação foi feita por Adorno em uma obra publicada em 1951. Em 1967, em outro
título, o mesmo autor reforçou sua opinião dizendo que “o consumidor não é soberano.....
não édeste
O conteúdo o seu
livro sujeito
eletrônico émas o seu
licenciado para objeto”.
Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 52 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

A crítica externada por Adorno corresponde à abordagem chamada de


a) Escola de Chicago.
b) Teoria da Informação.
c) Teoria Crítica.
d) modelo comunicativo Semiótico-Informacional.
e) Indústria Cultural.

Falou em Adorno e Horkheimer, nem hesite, já saiba que a questão fala da Indústria Cultural
ou cultura de massa. Os demais itens fogem ao conceito proposto por esses pensadores.
Letra e.

030. (QUADRIX/CRBM 3/JORNALISTA/2022) Os meios de comunicação de massa resultam


de processos desencadeados pela Revolução Industrial, que levaram a mudanças técnicas
e econômicas, à urbanização e ao aumento da densidade demográfica, entre outros.

Mais uma questão com contexto histórico inserido. O surgimento dos mass media emergiu
em meio à Revolução Industrial, que provocou todas essas mudanças citadas no item.
Portanto, corretíssimo.
Certo.

031. (IESES/CÂMARA DE BIGUAÇU/JORNALISTA/2020) Ela foi inaugurada no início da década


de 20 na Alemanha, desenvolveu a “Teoria Crítica” de teor marxista. É decorrente do nazismo
e fecha e reabre em Nova York na década de 50. De qual escola estamos falando?
a) Escola de Horkheimer.
b) Escola de Lasswell.
c) Escola Alemã.
d) Escola de Frankfurt.

Questão de nível fácil apenas para testar sua atenção na hora da prova. A Escola de Frankfurt,
idealizada por Adorno e Horkheimer, dentre outros filósofos, nasceu na Alemanha e se
inspirou nos ideais marxistas.
Letra d.

032. (FUNDATEC/IPE SAÚDE RS/ANALISTA DE GESTÃO EM SAÚDE/COMUNICAÇÃO SOCIAL/


JORNALISMO/2022) Em relação à indústria cultural, assinale a alternativa correta.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 53 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

a) Termo proveniente dos pensadores da Escola de Frankfurt, a indústria cultural abrange


a mercantilização da cultura, através das práticas socialistas de mercado.
b) Na lógica da indústria cultural, as produções intelectuais e culturais favorecem os
pequenos artistas, que passam a vender em larga escala.
c) O consumo massificado dos bens culturais, bem como sua reprodução na mídia, não
integraram o surgimento da indústria cultural.
d) Os criadores do conceito, Theodor Adorno e Max Horkheimer, criticam a indústria cultural,
porque ela é popular e não abrange a arte séria.
e) Criado por Theodor Adorno e Max Horkheimer, integrantes da Escola de Frankfurt,
o conceito de indústria cultural refere-se à transformação da cultura em mercadoria,
fenômeno oriundo do capitalismo do início do século XX.

A letra E traz o conceito correto da indústria cultural. Vamos aos erros dos demais itens:
a) Errada. As práticas de mercado na indústria cultural são capitalistas, não socialistas
como propõe o item.
b) Errada. As produções culturais no contexto da indústria cultural não privilegia o autor
da obra, mas suas reproduções em massa.
c) Errada. O consumo massificado dos bens materiais está diretamente ligado ao conceito
de indústria cultural.
d) Errada. O erro do item está na afirmação de que a indústria cultural é popular. Esta última
é tida como uma cultura autêntica por Adorno e Horkheimer.
Letra e.

033. (QUADRIX/CRF GO/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/2022) De acordo com a perspectiva


crítica, na lógica da indústria cultural, toda produção cultural resultante de uma intensa
linha de produção é forçada a passar pelo filtro da mídia enquanto máquina de publicidade.

Os teóricos que desenvolveram o conceito da indústria cultural acreditavam que os meios


de comunicação de massa eram os principais difusores da produção em larga escala. E a
crítica da mídia vem reforçar esse papel de que são os próprios meios os filtros do conteúdo
propagado.
Certo.

034. (CESPE/CEBRASPE/DPDF/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/APOIO


ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2022) Os cultural
studies atribuem à cultura um papel meramente refletivo ou residual no que diz respeito
às determinações
O conteúdo deste livro eletrônico das esferas
é licenciado econômicas.
para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 54 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

A cultura, na corrente dos Estudos Culturais, tem papel fundamental na produção de


significados, sejam quais forem.
Errado.

035. (FGV/FUNSAÚDE/JORNALISTA/2021) Sobre o conceito de Opinião Pública, leia o


trecho a seguir.
“É por meio da opinião pública que se constrói um saber _________ de crença sobre os
interesses da vida em sociedade e seu ordenamento político. Entretanto, longe de ser
homogênea, ela é ___________ pela diversidade dos grupos que a compõem (...) Diante
da diversidade dos grupos sociais, só pode haver opiniões diversas, mas as instâncias do
mundo político e midiático dedicam-se a homogeneizá-las através de pesquisas estatísticas,
de comentários, de declarações peremptórias (“o povo está cansado dessa situação”) para
melhor apropriar-se delas. (...) Essa opinião, por mais imprecisa que seja, manifesta-se cada
vez que os grupos sociais sentem que seus interesses pessoais foram ___________, mas para
ter razões para protestar, é preciso que esses interesses tenham ao mesmo tempo uma
repercussão coletiva, de maneira a reivindicar um combate contra a __________ social.”
(CHARAUDEAU, Patrick. A Conquista da Opinião Pública – Como o discurso manipula as escolhas políticas.
São Paulo. Contexto, 2016, p.37)

Assinale a opção cujos termos completam corretamente as lacunas do texto acima.


a) individual – silenciada - contemplados - desigualdade.
b) coletivo – fragmentada - atingidos - injustiça.
c) estático – potencializada - minimizados - democracia.
d) indiscutível – conduzida - ignorados -justiça.
e) científico – censurada - atendidos - igualdade.

Com a análise da primeira palavra já é possível matar o item! Vejam só:


É por meio da opinião pública que se constrói um saber coletivo de crença sobre os interesses
da vida em sociedade e seu ordenamento político.
Na definição consensual de opinião pública temos um grupo heterogêneo e diversificado
atuando com comportamento homogêneo, construindo o saber coletivo. Então, a letra B
é a nossa opção correta.
Letra b.

036. (COPESE/UFPI/ALE PI/CONSULTOR LEGISLATIVO/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2020)


Segundo Barbara Freitag (1994), a indústria cultural é a forma como a cultura e a arte se
organizam no sistema capitalista e como são avaliadas pela sua lucratividade e aceitação
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 55 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

no mercado, não importando seu valor estético, filosófico, literário etc. Nesse cenário,
é fundamental a participação dos meios de comunicação nos processos de produção e
divulgação da arte e da cultura. Sobre o conceito de Indústria Cultural, cunhado pela Escola
de Frankfurt, marque a opção CORRETA.
a) É um fenômeno analisado sob a ótica marxista por filósofos alemães a partir da década
de 1970.
b) Segundo as análises dos teóricos que criaram esse termo, a articulação mercadológica
entre cultura, arte e diversão criticava e contestava o modo de produção capitalista nos
momentos de lazer da classe trabalhadora.
c) Para Theodor Adorno e Max Horkheimer, responsáveis pela criação do conceito, uma das
características da indústria cultural é a neutralidade ideológica.
d) Segundo os filósofos que criaram o termo indústria cultural, ao desenvolver produtos
culturais com a finalidade do lucro, submetendo os consumidores à lógica industrial, a
classe dominante promove a alienação das classes dominadas.
e) No livro Cultura da Mídia (2001), Douglas Kellner lança a expressão “indústria cultural”.

A opção é a letra D que traz o conceito correto de indústria cultural. Vamos aos erros dos
demais itens:
a) Errada. O erro do item está no ano explorado pela banca que não foi em 1970, mas na
década de 1920, logo após a Revolução Industrial, lembram?
b) Errada. A articulação da indústria cultural ia ao encontro do capitalismo, não o criticando
como propõe o item.
c) Errada. A indústria cultural não é neutra, mas possui forte apelo ideológico.
e) Errada. A expressão indústria cultural foi lançada por Adorno e Horkheimer, não por
Kellner. Quem é Kellner no jogo do bicho, inclusive?! 😛
Letra d.

037. (QUADRIX/CRT 4/ASSISTENTE DE COMUNICAÇÃO/2022) Os conceitos de emissor e


receptor estão presentes na teoria dos estudos culturais.

A Teoria dos Estudos Culturais, como vimos, analisava o processo de recepção dos produtos
culturais e midiáticos pela sociedade contemporânea. Portanto, inseria nessa lógica os
papéis do emissor e receptor.
Certo.

038. (CESPE/CEBRASPE/SERPRO/ANALISTA/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2013) Para


denunciar a produção voltada para o consumo massificado e para evitar a confusão entre
cultura de massa e arte popular, a Escola de Frankfurt cunhou a expressão indústria cultural.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 56 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

A primeira e principal definição cunhada pela Escola de Frankfurt foi a da indústria cultural,
diferenciando seu significado do de cultura de massa.
Certo.

039. (CESPE/CEBRASPE/SERPRO/ANALISTA/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2013) Massa,


multidão e público são conceitos distintos nos estudos em comunicação social.

Para responder à questão, basta lembrar que tia Pri trouxe, nesta aula, a conceituação
de cada um desses itens: massa, multidão, público e audiência. Fikdik! Heheh 😛
Certo.

040. (CESPE/CEBRASPE/EBC/ANALISTA DE EMPRESA DE COMUNICAÇÃO PÚBLICA/ÁREA


PRODUÇÃO DE ARTE/2011) Para os estudos culturais, as culturas populares não são espaços
de massificação e reprodução das dinâmicas hegemônicas da elite, mas lugares de atividades
críticas, intervenção ativa e ressignificação do imaginário dominante.

Nos Estudos Culturais o objeto de análise era a produção dos significados a partir dos
produtos culturais e midiáticos. E a cultura popular, diferentemente da cultura de massa,
permitia essa ressignificação da massificação e dominação dos produtos culturais.
Certo.

041. (CESPE/CEBRASPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/ÁREA COMUNICAÇÃO


SOCIAL/PUBLICIDADE E PROPAGANDA/2010) A comunicação massificada atua, por meio da
mídia, como estímulo sobre o público receptor passivo, percepção que, a partir dos anos 40
do século passado, motivou os estudos da comunicação, que se voltaram para os aspectos
psicológicos das ações coletivas, centrados no conteúdo das mensagens e nos efeitos da
propaganda sobre a audiência.

Você pode ser levado ao erro pela banca nessa questão, quando ela afirma que os estudos
da comunicação iniciaram a partir dos anos 40. Sabemos que desde a Revolução Industrial os
pensadores mais críticos começaram uma análise mais específica disso, certo? Mas, calma!
Aqui a banca trata, especificamente, dos estudos que analisavam os aspectos psicológicos e
efeitos da propaganda, quando vão surgindo as teorias da comunicação. Então, a definição
do item sobre a comunicação massificada está corretíssima.
Certo.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 57 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

042. (CESPE/CEBRASPE/TELEBRAS/ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES/ÁREA


MARKETING/2022) A empresa que opta pelo marketing de segmento ignora as diferenças
e busca o mercado total com uma única oferta.

É justamente o contrário. A empresa que opta pela segmentação do seu público busca uma
maior troca com o cliente, analisando as diferenças de mercado.
Errado.

043. (CESPE/CEBRASPE/DPDF/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA/APOIO


ESPECIALIZADO/ESPECIALIDADE: COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO/2022) Em se tratando
de comunicação pública, o blog, assim como eventos, feiras e reuniões, pode ser considerado
um instrumento de comunicação segmentada.

Aqui temos uma misturinha de conceitos para te fazer pensar. O blog foi justamente o
desdobramento dos jornais impressos visando a segmentação do público.
Certo.

044. (CESPE/CEBRASPE/FUB/PRODUTOR CULTURAL/2022) A utilização de estratégias de


marketing para fazer que um produto ou serviço ocupe lugar de destaque na mente do
público consumidor em relação aos concorrentes caracteriza um trabalho de segmentação
de mercado.

O erro do item está em um detalhe que, possivelmente, coube até recurso: o destaque não
é na mente do público consumidor, mas NO consumidor específico. Eu, Tia Pri, caracterizo
o item como certo. Mas a banca deu errado, paciência, rs.
Errado.

045. (CESPE/CEBRASPE/TELEBRAS/ESPECIALISTA EM GESTÃO DE TELECOMUNICAÇÕES/


ÁREA MARKETING/2022) A formação do público depende da presença de pessoas ou grupos
organizados de pessoas e da procura de uma atitude comum, sem considerar a existência
de uma controvérsia ou de uma oportunidade de discussão.

A formação do público não depende de grupos organizados ou atitudes comuns. Nem sempre
atua em conjunto, mas, individualmente, pode tomar as mesmas decisões e considera-se,
sim, controvérsia ou discussão.
Errado.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 58 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

046. (CESPE/CEBRASPE/FUB/PRODUTOR CULTURAL/2022) De acordo com algumas teorias


da comunicação de massa, a reprodução em série do quadro da Mona Lisa cria uma áurea
que a destaca das demais obras de Michelangelo, transformando-a no seu trabalho mais
conhecido.

As teorias que estudam o efeito da comunicação de massa vão no sentido contrário ao que
propõe o item: a reprodução em série minimiza a obra original.
Errado.

047. (QUADRIX/CRF GO/ANALISTA DE COMUNICAÇÃO/2022) A linguagem coloquial é bem


aceita no jornalismo de massa, facilitando a compreensão do público, ainda que seja
necessário manter o respeito à norma-padrão da língua.

O objetivo da cultura de massa é justamente o de atingir mais gente. Portanto, quanto


menor técnica ou especificidade, maior o público. E a linguagem coloquial garante isso.
Certo.

048. (QUADRIX/CRESS PB/ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO/2021) Ainda no século XIX, o


jornalismo ofereceu as bases da comunicação de massa, quando a informação no formato
de notícia se tornou um produto.

Foi justamente o jornalismo o fator propulsor da comunicação de massa, ainda com os jornais
impressos do século XIX. A notícia se torna um produto a ser consumido. Item corretíssimo.
Certo.

049. (CESPE/CEBRASPE/IPHAN/ANALISTA I/ÁREA COMUNICAÇÃO SOCIAL/2018) Por


constituírem no seu conjunto uma indústria cultural e dependerem fortemente de
anunciantes, os meios de comunicação de massa não são considerados pelas várias escolas
do pensamento comunicacional como lugar de debate no contexto de uma esfera pública,
mas sim como uma atividade meramente mercantil.

Os meios de comunicação de massa são fundamentais no debate trazido pelas escolas do


pensamento comunicacional, portanto, considerados sim nesse contexto.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 59 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

050. (QUADRIX/CRM PR/JORNALISTA/2018) Na concepção de indústria cultural, enquanto


momento de mercadorização da cultura, previu-se a aproximação entre os processos de
produção industrial e de criação artística, colocando, para a cultura de massa, as vanguardas
artísticas do nosso tempo.

Os processos de produção industrial, na concepção da indústria cultural, não se aproximaram


da criação artística, mas sim afastou a propriedade intelectual e as vanguardas artísticas.
Errado.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 60 de 62
COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comunicação e Sociedade
Priscilla Peixoto

REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, W. C.; SILVA, G. Apontamentos históricos sobre crítica de mídia noticiosa.
Novos Olhares, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 6–18, 2015. Disponível em: http://www.revistas.usp.
br/novosolhares/article/view/104107. Acesso em: 16 fev. 2023.
BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma História Social da Mídia: De Gutenberg à Internet. Rio
de Janeiro: Zahar, 2004.
CERVELLINI, Sílvia; FIGUEIREDO, Rubens. Contribuições para o conceito de opinião pública..
Opinião Pública,, Campinas, v. III, n. 3, p. 171-185, dez. 1995. Disponível em: https://edisciplinas.
usp.br/pluginfile.php/50629/mod_resource/content/1/figueredo_cevellini.pdf Acesso em:
15 fev. 2023.
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2001.
DINES, a) 85 anos de crítica de mídia. Observatório da Imprensa, São Paulo, ed. 205, 2003.
Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/85-anos-
de-crtica-da-mdia-2/. Acesso em: 16 fev. 2023.

HABERMAS, Jurgen. Mudança estrutural da esfera pública: Investigações quanto a uma


categoria da sociedade burguesa, 2ª edição. Biblioteca Tempo Brasileiro: Rio de Janeiro,
2003.

HERCULANO, Selene. Crises, Massas e Sociologia. Rio de Janeiro: Cadernos do ICHF, n.2,
1996.

LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7. ed. rev. e amp. São
Paulo: Atlas, 1999.

LIPPMANN, Walter. Opinião Pública. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

MILLS, C.W. The Power Elite. Nova Iorque: Oxford University Press, 2000.

TORQUATO, Gaudêncio. Comunicação nas organizações: empresas privadas, instituições e


setor público: conceitos, estratégias, planejamento e técnicas. 1. ed. São Paulo: Summus,
2015. 248 p.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

www.grancursosonline.com.br 61 de 62
Abra

caminhos

crie

futuros
gran.com.br

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

Você também pode gostar