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SUMÁRIO
Língua Portuguesa........................................................................ 3
Direito Constitucional .............................................................. 185
Direito Administrativo ............................................................. 239
Geografia do Brasil .................................................................. 293
Matemática ............................................................................... 379

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Língua Portuguesa
1) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018
A palavra graf ada corretamente é:
a) baichela
b) chuchu
c) chícara
d) xamego
e) machiche
Gabarito: B

2) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2018


Texto I
Exagerado
Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel, desenf reada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de f ome
Se você não me amar
E por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado

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Adoro um amor inventado
E por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado
ARAÚJO NETO, Agenor de Miranda (Cazuza); SIQUEIRA JR, Carlos Leoni Rodrigues. Exagerado. In: CAZUZA. Exagerado. Rio de
Janeiro: Sigla/Som Livre, 1985. Lado A, faixa 1.

Qual é a f rase em que a palavra destacada está graf ada de acordo com a norma-padrão da
língua portuguesa?
a) As declarassões de amor são sempre importantes.
b) A paixão trás alegria à vida.
c) Ele se declarou no momento ezato da noite.
d) O coração quase explodiu de tanto amor!
e) O silênsio às vezes f ala mais que as palavras.
Gabarito: D

3) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/Operador de Gás I/2018


Carta aos meus filhos adolescentes
Nossa relação mudará, não se assustem, continuo amando absurdamente cada um de
vocês. Estarei sempre de plantão, para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a mesma
vontade de ajudar.
É uma f ase necessária: uma aparência de indif erença recairá em nossos laços, uma casca
de tédio grudará em nossos olhares.
Mas não durará a vida inteira, posso garantir.
Nossa comunicação não será tão f ácil como antes. A adolescência altera a percepção dos
pais, tornei-me o chato daqui por diante.
Eu me preparei para a desimportância, guardei estoque de cartõezinhos e cartas de vocês
pequenos, colecionei na memória as declarações de “eu te amo” da última década, ciente
de que não ouvirei nenhuma jura por um longo tempo.

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A vida será mais árida, mais constrangedora, mais lacônica. É um período de estranheza,
porém essencial e corajoso. Todos experimentam isso, em qualquer f amília, não tem como
adiar ou f ugir.
Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e aguardar uma licença. Existe uma casa
chaveada no interior de nossa casa. Não desf ruto de chave, senha, passaporte. Não posso
aparecer abrindo a porta de repente. Às vezes mandarei um WhatsApp apenas para s aber
onde estão, mesmo quando estiverem dentro do apartamento. Passarei essa vergonha.
Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de presente. Talvez um ok. Talvez a sorte
de um tudo bem. As conf issões não acontecerão espontaneamente.
“Me deixe em paz” despontará como ref rão diante de qualquer cobrança.
Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma ideia de como, para mim também é
uma experiência nova, tampouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as suas
prioridades.
Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido de convergência para um abraço
demorado.
Já não me acharão um máximo, já não sou grande coisa. Perceberam os meus pontos
f racos, decoraram os meus def eitos, não acreditam mais em minhas histórias, não sou a
única versão de vocês. Qualquer inf ormação que digo, vão checar no Google.
Mas vamos sobreviver: o meu amor é imenso para resistir ao teste da dif erença de idade e
de geração. Espero vocês do outro lado da ternura, quando tiverem a minha idade.
CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. Disponível em: <https://blogs.oglobo.globo.com/fabricio -
carpinejar/post/carta-aos-meus-fi lhos-adolescentes.html>. Acesso em: 10 jul. 2018. Adaptado.

A f rase em que as palavras em destaque estão corretamente graf adas é:


a) A conversa f ranca sempre trás bons resultados na resolução de conf litos f amiliares.
b) Os pais devem proteger os f ilhos, senão podem ser responsabilizados legalmente.
c) Meu f ilho, ao longo da adolescência, sempre deixava a toalha molhada encima da
cama.
d) Devemos educar nossos f ilhos afim de que possam se tornar boas pessoas na vida
adulta.
e) Os f ilhos sempre perguntam porquê não podem ir aonde quiserem sem o
consentimento dos pais.
Gabarito: B

4) CESGRANRIO - Tec Cien (BASA)/BASA/Medicina do Trabalho/2018


A questão baseia no texto apresentado abaixo.
Quanto nós merecemos?
Lya Luf t O ser humano é um animal que deu errado em várias coisas. A maioria das pessoas
que conheço, se f izesse uma terapia, ainda que breve, haveria de viver melhor. Os
problemas podiam continuar ali, mas elas aprenderiam a lidar com eles.
Sem querer f azer uma interpretação barata ou subir além do chinelo: como qualquer pessoa
que tenha lido Freud e companhia, não raro penso nas rasteiras que o inconsciente nos
passa e em quanto nos atrapalhamos por achar que merecemos pouco.
Pessoalmente, acho que merecemos muito: nascemos para ser bem mais f elizes do que
somos, mas nossa cultura, nossa sociedade, nossa f amília não nos contaram essa história
direito. Fomos onerados com contos de ogros sobre culpa, dívida, deveres e... mais culpa.

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Um psicanalista me disse um dia:
– Minha prof issão ajuda as pessoas a manter a cabeça à tona d’água. Milagres ninguém f az.
Nessa tona das águas da vida, por cima da qual nossa cabeça espia – se não nauf ragamos
de vez –, somos assediados por pensamentos nem sempre muito inteligentes ou positivos
sobre nós mesmos.
As armadilhas do inconsciente, que é onde nosso pé derrapa, talvez nos f açam vislumbrar
nessa f enda obscura um letreiro que diz: “Eu não mereço ser f eliz. Quem sou eu para estar
bem, ter saúde, ter alguma segurança e alegria? Não mereço uma boa f amília, af etos
razoavelmente seguros, f elicidade em meio aos dissabores”. Nada disso. Não nos ensinaram
que “Deus f az sof rer a quem ama”?
Portanto, se algo começa a ir muito bem, possivelmente daremos um jeito de que
desmorone – a não ser que tenhamos aprendido a nos valorizar.
Vivemos o ef eito de muita raiva acumulada, muito mal-entendido nunca explicado, mágoas
inf antis, obrigações excessivas e imaginárias. Somos of uscados pelo danoso mito da mãe
santa e da esposa imaculada e do homem poderoso, pela miragem dos f ilhos mais que
perf eitos, do patrão inf alível e do governo sempre conf iável. Sof remos sob o peso de quanto
“devemos” a todas essas entidades inventadas, pois, af inal, por trás delas existe apenas
gente, tão f rágil quanto nós.
Esses f antasmas nos questionam, mãos na cintura, sobrancelhas iradas:
– Ué, você está quase se livrando das drogas, está quase conquistando a pessoa amada,
está quase equilibrando sua relação com a f amília, está quase obtendo sucesso, vive com
alguma tranquilidade f inanceira... será que você merece? Veja lá!
Ouvindo isso, assustados réus, num ato nada f alho tiramos o tapete de nós mesmos e
damos um jeito de nos boicotar – coisa que aliás f azemos demais nesta curta vida.
Escolhemos a droga em lugar da lucidez e da saúde; nos f echamos para os af etos em lugar
de lhes abrir espaço; corremos atarantados em busca de mais dinheiro do que
precisaríamos; se vamos bem em uma atividade, f icamos inquietos e queremos trocar; se
uma relação f loresce, viramos críticos mordazes ou traímos o outro, dando um jeito de
podar carinho, conf iança ou sensualidade.
Se a gente pudesse mudar um pouco essa perspectiva, e não encarar drogas, bebida em
excesso, mentira, egoísmo e isolamento como “proibidos”, mas como uma opção burra e
destrutiva, quem sabe poderíamos escolher coisas que nos f avorecessem. E não passar uma
vida inteira af astando o que poderia nos dar alegria, prazer, conf orto ou serenidade.
No conf litado e obscuro território do inconsciente, que o velho sábio Freud nos ensinaria a
arejar e iluminar, ainda nos consideramos maus meninos e meninas, crianças
malcomportadas que merecem castigo, privação, desperdício de vida. Bom, isso também
somos nós: estranho animal que nasceu precisando urgente de conserto.
Alguém sabe o endereço de uma of icina boa, barata, perto de casa – ah, e que não lide com
notas f rias?
Disponível em: <http://arquivoetc.blogspot.com.br/2005/12/ veja-lya-luft-quanto-ns-merecemos.html>. Acesso em:
16 mar. 2018.

Na língua escrita, há situações em que algumas palavras e locuções of erecem maior


dif iculdade, pois podem ser graf adas junto ou separadamente. A f rase em que a expressão
em negrito está corretamente graf ada é:
a) Não mereço ter sucesso, tão pouco ser f eliz.
b) Nada nos resta se não a angústia de nos saber sabotados.
c) Procuramos um psicólogo a fim de evitarmos maior sof rimento.

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d) Escolhemos a droga, com tudo trata-se de uma opção destrutiva.
e) Conversávamos a cerca de nossas dif iculdades com os sentimentos.
Gabarito: C

5) CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018


A seguinte f rase está escrita de acordo com as normas da ortograf ia vigente:
a) Eu me sinto mais vunerável quando viajo à noite.
b) Preciso que vocês viagem para o Perú imediatamente.
c) Alguns roteiros tem um acúmulo grande de deslocamentos.
d) Fiz um voo gratuito porque ganhei uma passagem num sorteio.
e) Fizemos um multirão para arrumar as malas, mas conseguimos.
Gabarito: D

6) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2018


O grupo em que todas as palavras atendem às exigências ortográf icas da norma-padrão da
língua portuguesa é:
a) abuso, buzina, improviso
b) análise, paralizia, pesquisa
c) atraso, rasoável, uso
d) despreso, acusação, visita
e) piso, aviso, revesamento
Gabarito: A

7) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018


Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades
A população do mundo chegou, em 2011, à marca of icial de 7 bilhões de pessoas. Desse
total, parte cada vez maior vive nas cidades: em 2010, esse contingente superou os 50%
dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se que mais de dois terços da população
mundial será urbana.
No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, de acordo com o Censo 2010.
É preciso, então, que questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem a ser
discutidas.
No passado, a noção de mobilidade era estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como
resultado, os moradores de grande maioria das cidades brasileiras lidam diariamente com
congestionamentos insuportáveis, que causam enormes perdas. Isso, sem f alar no alto
índice de mortes em vias urbanas do país. Depreendemos daí que a dependência do
automóvel como meio de transporte é um f ator que impede a mobilidade urbana.

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É importante investir em inf raestrutura pedestre, cicloviária e em sistemas mais ef icazes e
adequados de ônibus. Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais acessíveis,
onde a maior parte dos serviços esteja próxima às moradias e haja opções de transp orte
não motorizado para nos locomovermos.
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em:
<http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul.
2018. Adaptado.

Glossário:
Mobilidade urbana – É a f acilidade de locomoção das entre as dif erentes zonas de uma
cidade.
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pessoas portadoras de def iciência
ou com mobilidade reduzida,
O grupo em que as duas palavras estão graf adas de acordo com a norma -padrão da língua
portuguesa é
a) beleza, querozene
b) burguezia, esquisito
c) cortesia, pesquiza
d) improvizo, análise
e) represa, paralisia
Gabarito: E

8) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2018


Qual é o par de palavras que está graf ado de acordo com a ortograf ia vigente da língua
portuguesa?
a) procimidade - distânssia
b) cazamento - compreenção
c) carregamento - compaixão
d) criassão - satisf assão
e) f lorez - comemorassão
Gabarito: C

9) CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018


Assim como a palavra desfecho se escreve com ch, a seguinte dupla de palavras se
escreve corretamente com esse dígraf o:
a) tó chico ; f i chinha
b) coa char ; a chatar
c) cheirosa ; in chado
d) ma chismo ; chaveco
e) co cheira ; dei char
Gabarito: C

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10) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2018
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no f luxo mundial de dados, criando uma situação
inédita na história recente. As principais potências econômicas e militares do planeta
decidiram partir para a ação ao perceberem que seus segredos começam a ser divulgados
com f acilidade e f requência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o
controle da inf ormação disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas saber o que
os outros sabem ou podem vir a saber. Os estrategistas em guerra cibernética s abem que
a possibilidade de vazamentos de inf ormações sigilosas é cada vez maior e eles tendem a
se tornar rotineiros.
A datif icação, processo de transf ormação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou
de f orma vertiginosa o acervo mundial de inf ormações. Diariamente circulam na web pouco
mais de 1,8 mil petabytes de dados (um petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes ),
dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas
web indexadas diariamente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adicionados ao
YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre o f luxo de dados na internet, os
centros mundiais de poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela inf ormação.
O manejo dos grandes dados permite estabelecer correlações entre f atos, dados e eve ntos,
com amplitude e rapidez impossíveis de serem alcançados até agora.
Como tudo o que f azemos diariamente é transf ormado em dados pelo nosso banco, pelo
correio eletrônico, pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis de
monitoração em tempo real, em caráter permanente. São esses dados que alimentam os
sof twares analíticos que produzem correlações que servem de base para decisões
estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. Disponível em:
<http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-
virtual-pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado.

Obedecem às regras ortográf icas da língua portuguesa as palavras


a) admissão, paralisação, impasse
b) bambusal, autorização, inspiração
c) consessão, extresse, enxaqueca
d) banalisação, reexame, desenlace
e) desorganisação, abstração, cassação
Gabarito: A

11) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018


Texto II
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o f uturo. O f uturo estampado no passado.
Como São João do Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acontecer, mas que
já está acontecendo.

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Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e
meia late de estranhamento sobre as transf ormações em curso. Pois estava eu e ela
perambulando pela vizinhança quando vi chegar o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha
de jornais, que ia depositando de porta em porta. Fiquei olhando. Ele lá ia cumprindo seu
ritual, como antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas das casas.
Vou conf essar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando garraf as de leite aboletado na
carroça do ‘seu’ Gamaliel, lá em Juiz de Fora.
E pensei: estou assistindo ao f im de uma época. Daqui a pouco não haverá mais jornaleiro
distribuindo jornais de porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas é
semelhante ao acendedor de lampiões que existia antes de eu nascer. Meus pais f alavam
dessa f igura que surgia no entardecer e acendia nos postes a luz movida a gás, e de manhã
vinha apagar a tal chama. [...]
SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lampiões e nós. Estado de Minas/Correio Brasiliense. 22 ago.
2010. Fragmento.

A palavra em destaque está empregada de acordo com a norma -padrão em:


a) Não há como resistir ao progresso tecnológico, mais podemos conservar alguns hábitos
antigos.
b) O acendedor de lampiões é um prof issional que não existe mas.
c) A chama era acesa ao entardecer, mas apagada pela manhã.
d) As casas do subúrbio são simples, mais são lares para seus moradores.
e) Certas mudanças são f ormidáveis, mais também são assustadoras.
Gabarito: C

12) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2018


Texto II
O amor é valente
Mesmo que mil tipos
De ódio o mal invente,
O amor, mesmo sozinho,
Será sempre mais valente.
Valente, f orte, prof undo
Capaz de mudar o mundo
Acalmar qualquer dor
Vivemos nesse conf lito.
Mas conf io e acredito
Na valentia do amor.
BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.

O par de palavras que está graf ado de acordo com a ortograf ia vigente da língua portuguesa
é:
a) amisade – traição

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b) beleza – declarassão
c) vazio – dedicassão
d) entuziasmo – companhera
e) delicadeza – decisão
Gabarito: E

13) CESGRANRIO - Moto (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Caminhão Granel I/2018


O grupo em que todas as palavras estão graf adas de acordo com a norma -padrão da língua
portuguesa é:
a) admissão, inf ração, renovação
b) diversão, excessão, sucessão
c) extenção, eleição, inf ormação
d) introdução, repreção, intenção
e) transmissão, conceção, omissão
Gabarito: A

14) CESGRANRIO - Trad ILS (UNIRIO)/UNIRIO/2016


Texto III
Quando eu for bem velhinho — continuação 2
O tempo do carnaval era obrigatório. A despeito de todas as mudanças, ele continua sendo
a pausa que dá sentido e razão ao tempo como uma majestade humana. Este imperador
sem rivais que diz que passa quando, de f ato, quem passa somos nós.
Uma lenda escandinava, traduzida à luz da análise pelo sábio das línguas e costumes euro-
-europeus Georges Dumézil, conta a história de um camponês que, sem querer, libertou o
diabo de um caixote que ele transportava para um padre na sua carroça. Livre e solto, o
diabo — que está sempre f azendo alguma coisa — começou a surrar o seu involuntário
libertador, perguntando ansiosamente: “O que devo f azer?” O camponês mandou que ele
construísse uma ponte de pedra e, em instantes, ela f icou pronta. E logo o diabo perguntou
novamente: “O que devo f azer?” O camponês mandou que o diabo juntasse todos os
excrementos de cavalo do reino da Dinamarca e, num instante, a taref a estava cumprida.
Aterrorizado porque ia apanhar novamente, o camponês teve a f eliz ideia de mandar que o
diabo recuperasse o tempo. Sabendo que o tempo era precioso, o diabo saiu em sua busca,
mas não conseguia alcançá-lo. Trouxe dele pedaços, mas não o tempo inteiro como
ordenara o camponês. Não tendo observado a taref a, o diabo voltou para a caixa.
O tempo como potência impossível de ser apanhada f oi brilhantemente descrito por Frei
Antônio das Chagas num poema escrito nos mil seiscentos e tanto:
Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta.
Mas como dar, sem tempo, tanta conta
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?

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Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta,
Não quis, sobrando tempo, fazer conta.
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo.
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta!
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, o não ter tempo...
Af inal, somos nós que brincamos o carnaval ou é o carnaval que brinca conosco o tempo
todo?
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 13. Adaptado.

Assim como análise, também se escreve corretamente com s o substantivo


a) valise
b) linse
c) esato
d) maselas
e) cansela
Gabarito: A

15) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016


Texto
Feliz por nada
Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão f eliz!”, é porque engatou um novo
amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que
precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa f elicidade
dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir
f eliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser f eliz por nada.
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma
perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje.
Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor
do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser f eliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as
chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e
não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser f eliz ta mbém. Não
estando “realizado”, também. Estando triste, f elicíssimo igual. Porque f elicidade é calma.
Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é
f icar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é
que f oi acontecer comigo? Pois é, são os ef eitos colaterais de se estar vivo.

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Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem
cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem f alhado, não se torturam por terem
sido contraditórios, não se punem por não terem sido perf eitos. Apenas f azem o melhor que
podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da
patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.
Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a
energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas
qualidades, sua cor pref erida, seu prato f avorito, que bicho seria. Que mania de se
autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperf eito bem -intencionado
e que muda de opinião sem a menor culpa.
Ser f eliz por nada talvez seja isso.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011.

Todas as palavras estão graf adas corretamente em


a) locomoção, intersessão
b) abolissão, estagnação
c) comissão, excurção
d) abreviação, obseção
e) aclamação, emissão
Gabarito: E

16) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016


Texto
Do fogo às lâmpadas de LED
Ao longo de nossa evolução, desenvolvemos uma f orma muito ef iciente de detectar a luz:
nosso olho. Esse órgão nos permite enxergar f ormas e cores de maneira ímpar. O que
denominamos luz no cotidiano é, de f ato, uma onda eletromagnética que não é muito
dif erente, por exemplo, das ondas de rádio ou micro-ondas, usadas em comunicação via
celular, ou dos raios X, empregados em exames médicos.
Para que pudesse enxergar seu caminho à noite, o homem buscou o desenvolvimento de
f ontes de iluminação artif icial. Os primeiros humanos recolhiam restos de queimadas
naturais, mantendo as chamas em f ogueiras. Posteriormente, descobriu-se que o f ogo
poderia ser produzido ao se atritarem pedras ou madeiras, dando o primeiro passo rumo à
tecnologia de iluminação artif icial.
A necessidade de transporte e manutenção do f ogo levou ao desenvolvimento de
dispositivos de iluminação mais compactos e de maior durabilidade. Assim, há cerca de 50
mil anos, surgiram as primeiras lâmpadas a óleo, f eitas a partir de rochas e conchas, tend o,
como pavio, f ibras vegetais que queimavam em óleo animal ou vegetal. Mais tarde, a
ef iciência desses dispositivos f oi aumentada, com o uso de óleo de tecidos gordurosos de
animais marinhos, como baleias e f ocas.
As lâmpadas a óleo não eram adequadas para que áreas maiores (ruas, praças etc.) f ossem
iluminadas, o que motivou o surgimento das lâmpadas a gás obtido por meio da destilação

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do carvão mineral. Esse gás poderia ser transportado por tubulações ao local de consumo
e inf lamado para produzir luz.
O domínio da tecnologia de geração de energia elétrica e o entendimento de ef eitos
associados à passagem de corrente elétrica em materiais viabilizaram o desenvolvimento
de novas tecnologias de iluminação: lâmpadas incandescentes, com f ilamentos de bambu
carbonizado, que garantem durabilidade de cerca de 1,2 mil horas à sua lâmpada; e as
lâmpadas halógenas, com maior vida útil e luz com maior intensidade e mais parecida com
a luz solar.
AZEVEDO, E. R.; NUNES, L. A. O. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje. n. 327, julho 2015, p.
38-40. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2015/327/ do-fogo-as-lampadas-led>. Acesso em: 4
ago. 2015. Adaptado.

Todas as palavras estão corretamente graf adas em:


a) êxito, estensão, machucado
b) começo, salça, sussego
c) enxova, pesquisa, paralizia
d) consciência, açucena, cansaço
e) diciplina, sucesso, ricaço
Gabarito: D

17) CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2016


Festival reúne caravelas em barcos
Dizem que o passado não volta, mas a cada cinco anos boa parte da história marítima da
Europa se reúne para navegar junto entre o Mar do Norte e o canal de Amsterdã. Caravelas
e barcos a vapor do século passado se juntam a veleiros e lanchas contemporâneas que
vêm de vários países para um dos maiores encontros náuticos gratuitos do mundo. Durante
o Amsterdam Sail, entre os dias 19 e 23 de agosto, cerca de 600 embarcações celebram a
arte de deslizar sobre as águas.
Desde 1975 o grande encontro aquático junta apaixonados pelo mar e curiosos às margens
dos canais para ver barcos históricos e gente f azendo f esta ao longo de cinco dias – na
última edição, o público estimado f oi de 1,7milhão de pessoas. Há aulas de vela e de remo
para adultos e crianças, além de atrações musicais. [...]
Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que cada um leva o próprio
balde e simula as taref as a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.
MORTARA, F. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 2015, Caderno D, p. 10. Adaptado.

Assim como apaixonados, também se escreve corretamente com x o substantivo


a) pixação
b) xicote
c) bruxa
d) deboxe
e) f lexa
Gabarito: C

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Pensar Concursos
18) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2015
Texto II
A água do planeta vai acabar?
Dizem que a água do planeta Terra está diminuindo. Ela vai acabar um dia? Existe previsão
de quando isso vai acontecer? O que está sendo feito para resolver a situação?
O engenheiro Léo Heller, da Universidade Federal de Minas Gerais, explicou que a
quantidade de água no planeta é a mesma nos últimos milênios e não deve mudar no f uturo,
ou seja, a água como um todo não vai acabar. O problema, porém, é que a quantidade de
água de boa qualidade e disponível para o consumo humano – aquela que podemos usar
para beber e cozinhar – está diminuindo.
Ele conta que as mudanças no clima do planeta geram secas, enchentes e outros eventos
que causam impactos nos rios e lagoas que abastecem as cidades. “Pouca coisa tem sido
f eita a respeito, mas é hora de planejarmos situações de emergência e de criarmos
condições para que as cidades estejam mais preparadas para enf rentar a f alta de água”,
alerta Léo.
Se cada um f izer sua parte, o desperdício de água será cada vez menor. Pequenas atitudes
como evitar banhos muito demorados, f echar a torneira enquanto escovamos os dentes e
até mesmo regar as plantas ao amanhecer e ao entardecer já f azem uma grande dif ere nça!
Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-agua- -do-planeta-vai-acabar>. Acesso em: 11 maio 2015.

A palavra que é graf ada corretamente com ch, como se verif ica em enchente é
a) ameicha
b) abacachi
c) caicha
d) chão
e) licho
Gabarito: D

19) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2015


Donos do próprio dinheiro
Quando pensamos em bancos, imaginamos grandes empresas com agências elegantes,
equipadas com caixas eletrônicos e f uncionários engravatados, muita burocracia e mil
procedimentos de segurança. Mas dezenas de pequenas instituições f inanceiras estão
mudando a relação que milhares de brasileiros têm com o próprio dinheiro. São os bancos
comunitários, que contam com moeda e sistema de crédito próprios e desenvolvem as
economias locais.
Todas as agências são geridas e f iscalizadas pela comunidade. Hoje já existem 104 dessas
instituições no país, e elas estão prolif erando. De 2006 a 2012, o número de bancos
comunitários aumentou dez vezes, de nove para 98 agências. Dif erentemente das agênc ias
convencionais, essas instituições não consultam o nome do cliente no Serasa ou no Serviço
de Proteção ao Crédito antes de abrir uma conta. Consultam a comunidade.
Uma das condições para a criação de um banco comunitário, como o próprio nome já dá a
entender, é o envolvimento da comunidade. Isso porque o objetivo f inal não é o lucro, e
sim o desenvolvimento da economia do entorno. Para tanto é criada uma moeda própria,

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Pensar Concursos
que circula apenas na comunidade. O dinheiro para iniciar os bancos comunitários também
vem do local, seja de rif as, seja de vaquinhas ou de eventos de arrecadação de f undos.
Os moradores podem pegar dois tipos de empréstimo: um para produção, como ref orma de
uma loja ou compra de estoque, em reais, e outro para consumo, compra de alimentos e
outros produtos, na moeda do banco.
Dessa f orma, artigos como alimentos, roupas, sapatos e até serviços de beleza ou aulas são
consumidos na comunidade, nas lojas que aceitam a nova moeda, f azendo com que o
dinheiro não deixe a região e sirva para desenvolver a economia local.
VELOSO, L. Revista Planeta. n. 504, novembro 2014. Adaptado.

O par de palavras graf adas corretamente é


a) chaminé, xícara
b) chave, xipanzé
c) enxente, chale
d) enxada, xuxu
e) f achina, chif re
Gabarito: A

20) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2015


Texto II
Prova falsa
Quem teve a ideia f oi o padrinho da caçula — ele me conta. Trouxe o cachorro de presente
e logo a f amília inteira se apaixonou pelo bicho. Ele até que não é contra isso de se ter um
animalzinho em casa, desde que seja obediente e com um mínimo de educação.
— Mas o cachorro era um chato — desabaf ou. Desses cachorrinhos de raça, cheios de nhém -
nhém-nhém, que comem comidinha especial, precisam de muitos cuidados, enf im, um chato
de galocha. E, como se isto não bastasse, implicava com o dono da casa.
— Vivia de rabo abanando para todo mundo, mas, quando eu entrava em casa, vinha logo
com aquele latido f ininho e antipático de cachorro de f rancesa.
Ainda por cima era puxa-saco. Lembrava certos políticos da oposição, que espinaf ram o
ministro, mas quando estão com o ministro f icam mais por baixo que tapete de porão.
Quando cruzavam num corredor ou qualquer outra dependência da casa, o desgraçado
rosnava ameaçador, mas quando a patroa estava perto abanava o rabinho, f ingindo -se seu
amigo.
— Quando eu reclamava, dizendo que o cachorro era um cínico, minha mulher brigava
comigo, dizendo que nunca houve cachorro f ingido e eu é que implicava com o “pobrezinho”.
Num rápido balanço poderia assinalar: o cachorro comeu oito meias suas, roeu a manga de
um paletó de casimira inglesa, rasgara diversos livros, não podia ver um pé de sapato que
arrastava para locais incríveis. A vida lá em sua casa estava se tornando insu portável.
Estava vendo a hora em que se desquitava por causa daquele bicho cretino. Tentou mandá -
lo embora umas vinte vezes e era uma choradeira das crianças e uma espinaf ração da
mulher.
— Você é um desalmado — disse ela, uma vez. Venceu a guerra f ria com o cachorro graças
à má educação do adversário. O cãozinho começou a f azer pipi onde não devia. Várias vezes

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Pensar Concursos
exemplado, prosseguiu no f eio vício. Fez diversas vezes no tapete da sala. Fez duas na
boneca da f ilha maior. Quatro ou cinco vezes f ez nos brinquedos da caçula. E tudo culminou
com o pipi que f ez em cima do vestido novo de sua mulher.
— Aí mandaram o cachorro embora? — perguntei ao meu amigo.
— Mandaram. Mas eu f iz questão de dá-lo de presente a um sujeito que adora cachorros.
Ele está levando um vidão em sua nova residência.
— Ué... mas você não o detestava? Como é que arranjou essa sopa pra ele?
— Problema da consciência — explicou: — O pipi não era dele.
E suspirou cheio de remorso.
PONTE PRETA, Stanislaw. Prova falsa. In: Para gostar de ler. v. 13. p. 51-52. São Paulo: Ática, 1993. Adaptado.

A palavra em que o ç f oi empregado corretamente é:


a) mição
b) atenção
c) agreção
d) suspenção
e) transmição
Gabarito: B

21) CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2015


Texto II
Sobe e desce
Ascensorista é uma das prof issões que desapareceram no mundo moderno. Era certamente
a mais tediosa das prof issões, e não apenas porque o ascensorista estava condenado a
passar o dia ouvindo histórias pela metade, anedotas sem desenlace, brigas sem resolução,
só nacos e vislumbres da vida dos passageiros.
Pode-se imaginar que muitos ascensoristas tenham tentado combater o tédio, variando a
sua própria f ala.
Dizendo “ascende”, em vez de “sobe”, por exemplo.
Ou “Eleva-se”.
Ou “Para cima”.
— Para o alto.
— Escalando.
Quando perguntassem “Sobe ou desce?”, responderia “A primeira alternativa”. Ou diria
“Descendente”, “Ruma para baixo”. “Cai controladamente”.
E se justif icaria dizendo:
— Gosto de improvisar.
Mas, como toda arte tende para o excesso, o ascensorista entediado chegaria f atalmente
ao preciosismo. Quando perguntassem “Sobe?”, responderia “É o que veremos...” Ou então,
“Como a Virgem Maria”.
Ou recorreria a trocadilhos:

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Pensar Concursos
— Desce?
— Dei.
Nem todo mundo o compreenderia, mas alguns o instigariam.
Quando comentassem que devia ser uma chatice trabalhar em elevador, ele não responderia
“tem altos e baixos”, como esperavam. Responderia, “cripticamente”, que era melhor do
que trabalhar em escada.
Ou que não se importava, embora seu sonho f osse, um dia, comandar alguma coisa que
também andasse para os lados...
E quando ele perdesse o emprego porque substituíssem o elevador antigo por um moderno,
daqueles com música ambiental, diria:
— Era só me pedirem. Eu também canto!
Mas, enquanto não o despedissem, continuaria inovando.
— Sobe?
— A ideia é essa.
— Desce?
— Se ainda não revogaram a lei da gravidade, sim.
— Sobe?
— Faremos o possível.
— Desce?
— Pode acreditar.
VERISSIMO, L. F. Jornal O Globo, p. 15, 28 jun. 2015.

A palavra em destaque está graf ada corretamente em:


a) É preciso reavaliar o prosesso.
b) O bancos f ortalecem a estrutura finançeira do país.
c) O mercado é sencível ao consumo.
d) Sempre se deve f azer esse tipo de inspeção.
e) A tacha de juros será mantida nesse percentual.
Gabarito: D

22) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2015


Texto II
A água do planeta vai acabar?
Dizem que a água do planeta Terra está diminuindo. Ela vai acabar um dia? Existe previsão
de quando isso vai acontecer? O que está sendo feito para resolver a situação?
O engenheiro Léo Heller, da Universidade Federal de Minas Gerais, explicou que a
quantidade de água no planeta é a mesma nos últimos milênios e não deve mudar no f uturo,
ou seja, a água como um todo não vai acabar. O problema, porém, é que a quantidade de
água de boa qualidade e disponível para o consumo humano – aquela que podemos usar
para beber e cozinhar – está diminuindo.

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Pensar Concursos
Ele conta que as mudanças no clima do planeta geram secas, enchentes e outros eventos
que causam impactos nos rios e lagoas que abastecem as cidades. “Pouca coisa tem sido
f eita a respeito, mas é hora de planejarmos situações de emergência e de criarmos
condições para que as cidades estejam mais preparadas para enf rentar a f alta de água”,
alerta Léo.
Se cada um f izer sua parte, o desperdício de água será cada vez menor. Pequenas atitudes
como evitar banhos muito demorados, f echar a torneira enquanto escovamos os dentes e
até mesmo regar as plantas ao amanhecer e ao entardecer já f azem uma grande dif ere nça!
Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-agua- -do-planeta-vai-acabar>. Acesso em: 11 maio 2015.

Qual é a f rase em que a palavra assinalada está graf ada corretamente?


a) Economisar água é a palavra de ordem.
b) É preciso paciença e decisão para enf rentar o problema.
c) A união traz a força para a resolução.
d) Com o esforsso de todos, a situação mudará.
e) O planejamento é a xave da mudança.
Gabarito: C

23) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2015


Texto II
Superficial
O mal no f utebol é que quase tudo nele é superf icial. As discussões sobre os grandes temas
são f eitas na base da crença e da opinião. Pouco valor se dá aos conceitos, e a simplif icação
toma conta de tudo, desde a raiz. O modelo iceberg, que olha só para o que aparece na
superf ície e evita o mergulho no mais relevante, por sorte, embalou-nos docemente até
2002.
Se não mudarmos, vamos f icar perdendo campeonatos, qualidade e a alegria de curtir
jogos, com estaduais melancólicos e uma seleção que não empolga.
PORTELLA, José Luiz. Lance!, 6331. S. Paulo: Areté Editorial, 1 abr. 2015, p. 24.

Assim como a palavra crença se escreve com ç, a seguinte dupla de palavras se escreve
corretamente com essa letra:
a) balça ; impulço
b) mança ; imença
c) poupança ; f alço
d) dança ; vizinhança
e) of ença ; recompença
Gabarito: D

24) CESGRANRIO - Eng Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Elétrica/2014


Sobre Marte, os drones e vidas humanas
Na missão espacial mais ambiciosa dos últimos tempos, o robô Curiosity pousou
recentemente no solo marciano, um ambiente inóspito para seres humanos. A imagem da

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Pensar Concursos
conquista de um planeta longínquo por uma máquina reúne dois sonhos de f icção científ ica
— a criação de robôs e a exploração espacial. O robô que pousou em Marte é apenas o
exemplo mais recente e eloquente de uma realidade que há tempos já saiu dos livros e
f ilmes para entrar em nosso dia a dia. Há mais de 8 milhões de robôs aqui mesmo na Terra,
em atividades tão distintas quanto aspirar o pó da sala, auxiliar médicos em cirurgias
delicadas, dirigir automóveis, vigiar as f ronteiras e — em seu uso mais controverso — matar
inimigos em conf litos armados.
Na verdade, sem que o percebamos, os robôs começam a tomar conta de dif erentes
aspectos da nossa vida. Até que ponto devemos delegar a máquinas taref as que
consideramos essencialmente humanas ou mesmo a tomada de decisões que envolvem
vidas e valores f undamentais? Qual o risco representado pelos drones, os aviões que,
comandados à distância, conseguem exterminar o inimigo com elevado grau de precisão?
Que tipo de aplicação essa nova realidade tem sobre a sociedade e sobre a visão que temos
de humanidade?
Tais questões representam um dos maiores desaf ios que deveremos enf rentar neste século.
Seria um despropósito deixar de aproveitar as conquistas da robótica para aperf eiçoar
atividades tão necessárias quanto a medicina, o policiamento ou mesmo a limpeza
doméstica. Mas também seria ingênuo acreditar que máquinas ou robôs podem um dia nos
substituir em decisões complexas, que envolvem menos um cálculo racional e mais emoções
ou crenças. Para o f uturo, prenunciam-se perguntas mais dif íceis, mais desaf iadoras — e
até ameaçadoras — do que aquelas relativas ao uso de drones. Perguntas cuja resposta
nenhum robô poderá dar.
GUROVITZ, Hélio. Revista Época, 13 ago. 2012, p. 8. Adaptado.

O grupo em que todas as palavras estão graf adas de acordo com a norma -padrão da Língua
Portuguesa é
a) gorjeta, ogeriza, lojista, f errujem
b) pedágio, ultrage, pagem, angina
c) ref újio, agiota, rigidez, rabujento
d) vigência, jenipapo, f uligem, caf ajeste
e) sargeta, jengiva, jiló, lambujem
Gabarito: D

25) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Exploração de


Petróleo/Geologia/2014
Árvores de araque
— Você está vendo alguma coisa esquisita nessa paisagem? — perguntou o meu amigo Fred
Meyer. Olhei em torno. Estávamos no jardim da residência da Embaixada do Brasil no
Marrocos, onde ele vive — é o nosso embaixador no país —, cercados de tamareiras,
palmeiras e outras árvores de dif erentes tipos. Um casal de pavões se pavoneava pelo
gramado, uma dezena de galinhas d’angola ciscava no chão, passarinhos iam e vinham. No
terraço da casa ao lado, onde f unciona a Embaixada da Rússia, havia um mar de parabólicas,
que devem captar até os suspiros das autoridades locais. Lá longe, na distância, mais
tamareiras e palmeiras espetadas contra um céu azul de doer. Tudo me parecia norm al.
— Olha aquela palmeira alta lá na f rente. Olhei. Era alta mesmo, a maior de todas. Tinha
um ninho de cegonhas no alto.
— Não é palmeira. É uma torre de celular disf arçada.

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Pensar Concursos
Fiquei besta. Depois de conhecer sua real identidade, não havia mais como conf undi-la com
as demais; mas enquanto eu não soube o que era, não me chamara a atenção. Passei os
vinte dias seguintes me divertindo em buscar antenas disf arçadas na paisagem. Fiz dezenas
de f otos delas, e postei no Facebook, onde causaram sensação. A ma ioria dos meus amigos
nunca tinha visto isso; outros já conheciam de longa data, e mencionaram até espécimes
plantados no Brasil. Alguns, como Luísa Cortesão, velha amiga portuguesa que acompanho
desde os tempos do Fotolog, têm posição radicalmente f ormada a seu respeito: odeiam.
Parece que Portugal está cheio de f alsas coníf eras. [...]
A moda das antenas disf arçadas em palmeiras começou em 1996, quando a primeira da
espécie f oi plantada em Cape Town, na Áf rica do Sul; mas a invenção é, como não podia
deixar de ser, Made in USA. Lá, uma empresa sediada em Tucson, Arizona, chamada Larson
Camouf lage, projetou e desenvolveu a primeiríssima antena metida a árvore do mundo, um
pinheiro que f oi ao ar em 1992. A Larson já tinha experiência, se não no conceito, pelo
menos no ramo: começou criando paisagens artif iciais e camuf lagens para áreas e
equipamentos de serviço.
Hoje existem inúmeras empresas especializadas em disf arçar antenas de telecomunicações
pelo mundo af ora, e uma quantidade de disf arces dif erentes. É um negócio próspero num
mundo que quer, ao mesmo tempo, boa conexão e paisagem bonita, duas propostas mais
ou menos incompatíveis. Os custos são elevados: um disf arce de palmeira para torre de
telecomunicações pode sair por até US$ 150 mil, mas há f antasias para todos os bolsos, de
silos e caixas d’água à la Velho Oeste a campanários, mastros, cruzes, cactos, e sculturas.
A Verizon se deu ao trabalho de construir uma casa cenográf ica inteira numa zona
residencial histórica em Arlington, Virgínia, para não f erir a paisagem com caixas de
switches e cabos. A antena f icou plantada no quintal, pintada de verde na base e de azul
no alto; mas no terreno em f rente há um jardim sempre conservado no maior capricho e,
volta e meia, entregadores desavisados deixam jornais e revistas na porta. A brincadeira
custou cerca de US$ 1,5 milhão. A vizinhança, de início revoltada com a ideia de ter uma
antena enf eiando a área, já se acostumou com a f alsa residência, e até elogia a operadora
pela boa manutenção do jardim.
RONAI, C. O Globo, Economia, p. 33, 22 mar. 2014. Adaptado.

Vocabulário: de araque - expressão idiomática que signif i ca “f also”.


No texto abaixo, apenas uma palavra, dentre as destacadas, está graf ada corretamente e
de acordo com a norma- -padrão.
Um f otógraf o sulafricano apresentou uma bela expozição com doze imagens de pássaro
em voo entorno de uma antena disf arçada. Quem não pôde ver o trabalho do f otógrafo
vai têr outra oportunidade em breve.
A palavra nessas condições é
a) sulaf ricano
b) expozição
c) entorno
d) pôde
e) têr
Gabarito: D

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Pensar Concursos
26) CESGRANRIO - AET (BB)/BB/2014
Ando meio desligado
Ando meio desligado
Eu nem sinto meus pés no chão
Olho e não vejo nada
Eu só penso se você me quer
Eu nem vejo a hora de lhe dizer
Aquilo tudo que eu decorei
E depois o beijo que eu já sonhei
Você vai sentir, mas...
Por f avor, não leve a mal
Eu só quero que você me queira
Não leve a mal
BAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete: Os Mutantes. In: MUTANTES. A divina comédia ou
Ando meio desligado. Rio de Janeiro: Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco sonoro, Lado 1, faixa 1 (3 min 2s).

O seguinte par de palavras (verbo e substantivo a ele relacionado) está graf ado
corretamente:
a) Escavar - excavação
b) Expulsar - espulsão
c) Expandir - espansão
d) Explicar - esplicação
e) Estender - extensão
Gabarito: E

27) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2014


A negação do meio ambiente
O século 20 conseguiu consolidar o apartheid entre a humanidade e as dinâmicas próprias
dos ecossistemas e da biosf era. Até o f inal do século 19, quando nasceu meu avô, a vida
na Terra, em qualquer que f osse o país, tinha estreitos laços com os produtos e serviços da
natureza. O homem dependia de animais para a maior parte do trabalho, para locomoção e
mal começava a dominar máquinas capazes de produzir f orça ou velocidade. Na maioria das
casas, o clima era regulado ao abrir e f echar as janelas e, quando muito, acender lareiras,
onde madeira era queimada para produzir calor.
Cem anos depois, a vida é completamente dominada pela tecnologia, pela mecânica, pela
química e pela eletrônica, além de todas as outras ciências que tiveram um exponencial
salto desde o f inal do século 19. Na maior parte dos escritórios das empresas que d ominam
a economia global, a temperatura é mantida estável por equipamentos de ar -condicionado,
as comunicações são f eitas através de telef ones sem f io e satélites posicionados a milhares
de quilômetros em órbita, as dores de cabeça são tratadas com comprim idos, e as comidas
vêm em embalagens com códigos de barra.
Não se trata aqui de f azer uma negação dos benef ícios do progresso científ ico, que
claramente ajudou a melhorar a qualidade de vida de bilhões de pessoas, e também deixou
à margem outros bilhões, mas de f azer uma ref lexão sobre o quanto de tecnologia é
realmente necessário e o que se pode e o que não se pode resolver a partir da engenharia.
As distâncias f oram encurtadas e hoje é possível ir a qualquer parte do mundo em questão
de horas, e isso é f antástico. No entanto, nas cidades, as distâncias não se medem mais em

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22
Pensar Concursos
quilômetros, mas sim em horas de trânsito. E isso se mostra um entrave para a qualidade
de vida.
Há certo romantismo em pensar na vida em comunhão com a natureza, na qual as pessoas
dedicam algum tempo para o contato com plantas, animais e ambientes naturais. Eu
pessoalmente gosto e f aço caminhadas regulares em praias e trilhas. Mas não é disso que
se trata quando f alo na ruptura entre a engenharia humana e as dinâmicas naturais. Há
uma crença que está se generalizando de que a ciência, a engenharia e a tecnologia são
capazes de resolver qualquer problema ambiental que surja. E esse é um engano que pod e
ser, em muitos casos, crítico para a manutenção do atual modelo econômico e cultural das
economias centrais e, principalmente, dos países que agora consideramos “emergentes”.
Alguns exemplos de que choques entre a dinâmica natural e o engenho humano estão
deixando f raturas expostas. A região metropolitana de São Paulo está enf rentando uma das
maiores crises de abastecimento de água de sua história. As nascentes e áreas de
preservação que deveriam proteger a água da cidade f oram desmatadas e ocupadas, no
entanto a mídia e as autoridades em geral apontam a necessidade de mais obras de
inf raestrutura para garantir o abastecimento, como se a produção de água pelo ecossistema
não tivesse nenhum papel a desempenhar.
No caso da energia também existe uma demanda incessante por mais eletricidade, mais
combustíveis e mais consumo. Isso exige o aumento incessante da exploração de recursos
naturais e não renováveis. Pouco ou nada se f ala na elaboração de programas generaliz ados
de ef iciência energética, de modo a economizar energia sem comprometer a qualidade de
vida nas cidades.
Todos esses dilemas, porém, parecem alheios ao cotidiano das grandes cidades. A
desconexão vai além da simples percepção, nas cidades as pessoas se recusam a mudar
comportamentos negligentes como o descarte inadequado de resíduos ou desperdícios de
água e energia. Há muito a mudar.
Pessoas, empresas, governos e organizações sociais são os principais atores de
transf ormação, mudanças desejáveis e possíveis, mas que precisam de uma ref lexão de
cada um sobre o papel do meio ambiente na vida moderna.
DAL MARCONDES, (Adalberto Marcondes). A negação do meio ambiente. Disponível em:
<http://www.cartacapital.com.br /sustentabilidade/ a-negacao-do-meio-ambiente-9277.html>. Acesso em: 02 jul.
2014. Adaptado.

Na conjugação do verbo surgir, alterna-se o uso da letra g e da letra j.


Outro verbo em cuja conjugação se observa a alternância dessas letras é:
a) reger
b) viajar
c) vigiar
d) ingerir
e) enrijecer
Gabarito: A

28) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014


Viver com menos
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial
inclui peças de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos como cama,

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23
Pensar Concursos
geladeira, f ogão, computador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você também
tenha um carro e acredite que para levar uma vida plena só precisa de mais aquela casa na
praia. Se dinheiro não f or um empecilho, a lista pode aumentar. Não é preciso ir m uito longe
para perceber que vivemos cercados por uma enorme quantidade de objetos e acabamos
gastando boa parte do tempo cuidando de sua manutenção.
Nosso objetivo é tornar a vida mais f ácil e conf ortável, mas muitas vezes acabamos ref éns
de nossos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as consequências do
consumo excessivo são os engarraf amentos. Diante do sonho do carro próprio, as p essoas
pref erem f icar presas em um engarraf amento do que andar de transporte público.
Mas de quantas dessas coisas de f ato precisamos e quantas não são apenas desperdícios
de espaço, de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos que não iremos
usar? Para alguns estudiosos, a dif erença entre o que precisamos e o que desejamos acaba
se conf undindo na cabeça do consumidor em meio à enxurrada de publicidade que
recebemos todos os dias. Os objetos que compramos geralmente se encaixam em três
categorias: a das necessidades, a dos desejos e a dos “necejos”, os objetos de desejo que,
por imposição da publicidade, acabam se tornando uma necessidade. Tão necessários que
as pessoas têm de lutar contra a corrente do marketing.
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do minimalismo – também conhecido
como “consumo mínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, alguns assumem o
desaf io de viver um ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos
eletrônicos, lembranças de f amília e objetos pessoais. Outros procuram ir ainda mais f undo,
vivendo sem casa e com apenas 50 itens. Há quem pregue o desaf io de f icar um ano sem
comprar nada, vivendo na base de trocas e doações.
O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em
nossas casas. Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o que é essencial
para si. Então, por def inição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e indiv idual. Por
exemplo, todo mundo que mora numa casa ou apartamento grande em uma área mais
barata da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem localizado.
Essa é uma revolução minimalista: ter menos tralha e mais experiências.
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção
Comportamento. Adaptado.

O verbo contrapor, presente no texto na f orma verbal contrapõe, dá origem ao


substantivo derivado contraposição, graf ado com ç.
Os dois verbos que f ormam substantivos derivados graf ados com ç são
a) valorizar, aceitar
b) ascender, considerar
c) transmitir, polarizar
d) conf irmar, progredir
e) conceder, admitir
Gabarito: A

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29) CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/2014
Texto II
Pichação
Os códigos usados na pichação são símbolos e siglas empregados para identif icar o autor
da obra. Uma pichação é essencialmente a assinatura de um grupo de pichadores, a turma.
Pode conter o nome dela, a abreviação dos apelidos dos integrantes e dados como região e
data. As turmas se relacionam de maneira amistosa ou hostil entre si, e isso também f ica
marcado nas paredes. Existem turmas tradicionais que surgiram na década de 90 e
perduram até hoje: ou porque um de seus membros nunca parou de pichar — sim, existem
pichadores com mais de 40 anos —, ou porque ele selecionou algum sucessor para carregar
o nome para a f rente.
Criado na cidade de São Paulo nos anos 80, o estilo mais popular é chamado de pichação
reta e é respeitado por todos os adeptos. É vandalismo, sim, com marca registrada.
Mundo Estranho. S. Paulo: Abril, n. 147, dez. 2013, p. 46.

Assim como pichação, também se escreve corretamente com ch o substantivo


a) caichote
b) f rouchidão
c) achado
d) luchação
e) micharia
Gabarito: C

30) CESGRANRIO - Asst (CEFET RJ)/CEFET RJ/Administração/2014


BORBOLETAS
Havia em Belo Horizonte um médico chamado Dr. Cathoud, que resolvera dedicar -se à
entomologia, e em especial aos lepdópteros — horrível designação com que são conhecidas
cientif icamente as borboletas.
Certo dia uma amiga, que o Dr. Cathoud f ora visitar, disse-lhe ter uma surpresa para ele.
E deulhe de presente três lindas borboletas que havia apanhado: uma branca, uma amarela
e uma azul. Ela também gostava de borboletas e usava, mesmo, uma daquelas varas com
rede, para caçá-las no pomar de sua casa. Só não dispunha de local adequado para
conservá-las vivas e as havia aprisionado numa compoteira.
Dr. Cathoud exultou com o precioso presente, transf erindo logo as três borboletas da
compoteira para o seu chapéu e colocando-o na cabeça. Assim elas estariam a salvo até
que chegasse em casa.
E f oi então que o Dr. Cathoud se viu personagem de uma cena surrealista digna de uma
página de Lewis Carroll ou um f ilme de Jacques Tati. A caminho de casa, ao cruzar com uma
senhora sua conhecida na Avenida Af onso Pena, cumprimentou-a, tirando-lhe
respeitosamente o chapéu, como se usava então.
E não apenas ela, mas os demais transeuntes, espantados, viram sair da cabeça do Dr.
Cathoud, adejando no ar, três lindas borboletas: uma branca, uma amarela e uma azul.
SABINO, F. Livro Aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 531.

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Num processo seletivo de emprego, o avaliador recebeu o seguinte texto de um dos
candidatos: “Precizamos primeiramente melhorar muito os assuntos aprezentados pelos
canais de televisão, sobretudo nos programas para adolecentes.”
Na correção, o avaliador deveria ter assinalado quantos erros de ortograf ia?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Gabarito: C

31) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014


Viver com menos
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial
inclui peças de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos como cama,
geladeira, f ogão, computador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você t ambém
tenha um carro e acredite que para levar uma vida plena só precisa de mais aquela casa na
praia. Se dinheiro não f or um empecilho, a lista pode aumentar. Não é preciso ir muito longe
para perceber que vivemos cercados por uma enorme quantidade de objetos e acabamos
gastando boa parte do tempo cuidando de sua manutenção.
Nosso objetivo é tornar a vida mais f ácil e conf ortável, mas muitas vezes acabamos ref éns
de nossos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as consequências do
consumo excessivo são os engarraf amentos. Diante do sonho do carro próprio, as p essoas
pref erem f icar presas em um engarraf amento do que andar de transporte público.
Mas de quantas dessas coisas de f ato precisamos e quantas não são apenas desperdícios
de espaço, de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos que não iremos
usar? Para alguns estudiosos, a dif erença entre o que precisamos e o que desejamos acaba
se conf undindo na cabeça do consumidor em meio à enxurrada de publicidade que
recebemos todos os dias. Os objetos que compramos geralmente se encaixam em três
categorias: a das necessidades, a dos desejos e a dos “necejos”, os objetos de desejo que,
por imposição da publicidade, acabam se tornando uma necessidade. Tão necessários que
as pessoas têm de lutar contra a corrente do marketing.
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do minimalismo – também conhecido
como “consumo mínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, alguns assumem o
desaf io de viver um ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos
eletrônicos, lembranças de f amília e objetos pessoais. Outros procuram ir ainda mais f undo,
vivendo sem casa e com apenas 50 itens. Há quem pregue o desaf io de f icar um ano sem
comprar nada, vivendo na base de trocas e doações.
O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em
nossas casas. Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o que é essencial
para si. Então, por def inição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e indiv idual. Por
exemplo, todo mundo que mora numa casa ou apartamento grande em uma área mais
barata da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem localizado.
Essa é uma revolução minimalista: ter menos tralha e mais experiências.
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção
Comportamento. Adaptado.

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No Texto, aparece a palavra empecilho, cuja graf ia da sílaba inicial normalmente provoca
dúvidas que podem resultar em erros, devido ao modo como é produzida na oralidade.
A respeito da graf ia da primeira sílaba, todas as palavras estão graf adas corretamente em:
a) involver, incomodar, encarecer
b) embaraçar, empedir, empurrar
c) impossível, encaixado, impacotado
d) empregado, empolgado, inf ormado
e) indescritível, empregnado, estorvar
Gabarito: D

32) CESGRANRIO - Ass Adm (EPE)/EPE/Apoio Administrativo/2014


Coração e mente de uma cidade
Toda grande cidade cultiva, entre seus prédios, ruas e muros, uma soma de aspirações e
opiniões sobre a sua própria f orma de se organizar. Embora muitas vezes imperceptíveis,
elas apontam tendências do que serão os grandes centros no f uturo.
Para debater a dinâmica dos espaços urbanos, um projeto mergulhou dois anos no cotidiano
das metrópoles Nova York, Berlim e Mumbai. Explorou a f orma como lidam com sua
arquitetura, arte, design, tecnologia, educação, sustentabilidade e disposição urbana. Dessa
experiência, extraiu-se um raio X de uma cidade, uma lista de cem tendências e
pensamentos, cuja conclusão é de que cada vez mais a população f ará a dif erença no f uturo.
São os próprios moradores que promoverão mudanças — e, para isso, precisam de canais
mais diretos para interf erirem nas decisões. Chamada de 100 trending topics, a lista traz
tendências que podem soar utópicas ou abstratas, mas há também exemplos concretos,
que já começam a se impor nas ligações entre população e governos.
Nesse contexto, surge o conceito de “hackear” a cidade, transf ormar seu sistema por meio
de ações inf ormais dos cidadãos. O modelo seria uma contraposição às ditas “cidades
inteligentes”, em que máquinas tomariam conta de todos os ambientes. Seria sim um
urbanismo de “código aberto”, ou seja, em que qualquer um pode interf erir, de f orma
constante, para mudar a estrutura da cidade.
Para atingir esse objetivo, cada vez mais o design passa a ser pensado como uma
f erramenta que promove a inclusão. Em uma população diversif icada como a do mundo de
hoje, as cidades precisam garantir que ambientes e serviços permaneçam igualmente
acessíveis a todos, independentemente da idade, cultura ou condição social.
Outra ideia é o “departamento de escuta”, instituição utópica que tornaria o ato de reclamar
muito mais prático e menos penoso: o governo ouviria nossos anseios com sinceridade e
atenção. No lugar de um atendente estilo telemarketing, que, apenas com um script em
mãos, muitas vezes nos f rustra, estaria alguém preparado para nos responder no ato, sem
parecer seguir um protocolo.
Essas iniciativas demonstram que uma democracia pode ir muito além de um sistema
eleitoral tradicional. É o que diversos grupos e associações no mundo inteiro têm tentado
colocar em prática, estendendo as decisões da cidade a uma série de outras dimensões
sociais. A ideia é f azer com que todos os ambientes de nossas vidas f uncionem de f orma
democrática: trabalho, educação, serviços públicos e outros. A sociedade precisa escolher
qual linha de metrô ela quer, qual praça precisa receber mais atenção, quais investimentos

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devem ser prioritários. E esse processo se dá com novos f óruns locais, que estabeleçam
canais de negociação com os moradores e as associações comerciais.
Para intensif icar a democracia participativa na cidade, deve-se apostar na disseminação da
inf ormação, com dados menos gerais. Os indicadores precisam contemplar as dif erentes
realidades das comunidades, que poderiam ser vistas como microcidades. Também há
necessidade de mais e melhores espaços e f óruns de discussão sobre as políticas públicas.
E o mundo digital trouxe novas f erramentas para medir a inf ormação produzida pelas
cidades e transf ormá-la em f atos, f iguras e visualizações. A quantidade de dados coletados
entre os primórdios da humanidade e 2003 equivale, atualmente, ao que se coleta a cada
dois dias. Mas o volume maciço de dados por si só não torna uma cidade mais inteligente.
É preciso criar mecanismos capazes de f iltrar esta riqueza de inf ormaçã o e torná-la acessível
a todos. Com estimativas mais precisas e transparentes, há mais espaço para ações
independentes. O desaf io é integrar o f luxo de inf ormação através de plataf ormas digitais
abertas em que o cidadão possa inserir, pesquisar dados e cruzar inf ormações que o ajudem
a resolver problemas do cotidiano. Investigar a inteligência social das multidões é
reconhecer suas individualidades para além de números e traduzir anseios em serviços.
Assim, a webcidadania ganha f orça no mundo através de petições on-line, f inanciamentos
colaborativos ou plataf ormas para acompanhar gastos públicos.
TORRES, B. Jornal O Globo, Caderno Amanhã, p. 12-19. 12 nov. 2013. Adaptado.

O grupo em que todas as palavras estão graf adas corretamente, de acordo com a norma -
padrão da Língua Portuguesa é
a) admissão, climatização, repercussão, cooperação
b) adaptação, reverção, presunção, transgressão
c) invensão, obsessão, transmissão, omissão
d) presunção, comissão, proteção, excessão
e) detenção, captação, extenção, demolição
Gabarito: A

33) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Administração e Controle/2013


Morar só por prazer
O número de residências habitadas por uma única pessoa está aumentando velozmente no
Brasil e no mundo. Morar sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão e segue uma
tendência generalizada em países desenvolvidos. Cada vez mais gente batalha para
conquistar o seu espaço individual.
Há quem diga que é coisa de eremita ou então puro egoísmo, típico da “era moderna”.
Chega-se até a f alar na “ruína da f amília” e no “f im do convívio em comunidade”. Entretanto,
o crescimento no número de casas habitadas por uma só pessoa, no Brasil e no mundo, não
signif ica necessariamente isso.
O antropólogo carioca Gilberto Velho, estudioso dos f enômenos urbanos, f az questão de
enf atizar que a cultura que desponta não é marcada pelo egoísmo, mas sim pelo
individualismo. Embora os dois conceitos muitas vezes se conf undam no linguajar inf ormal,
e até nos dicionários, para a f ilosof ia, o egoísmo é um julgamento de valor e o
individualismo, uma doutrina baseada no indivíduo.
De acordo com a psicanalista Junia de Vilhena, ter uma casa só para si é criar um espaço
de individualidade, o que é muito saudável para o crescimento pessoal de cada um, seja
homem, seja mulher, jovem ou adulto, solteiro, casado ou viúvo. “Em muitas f amílias não

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há espaço para o indivíduo. O sistema f amiliar pode abaf ar e suf ocar. Não dá mais para
idealizar o conceito de f amília. Acredito que o aumento dos lares unipessoais nos propõe
uma ref lexão: que tipo de f amília queremos construir?”
Junia lembra que nem sempre uma casa com dois ou vários moradores é um espaço de
troca. Ser sociável, ou não, depende do jeito de ser das pessoas. Morar sozinho não def ine
isso, embora possa ref orçar características dos tímidos. Para os expansivos, ter um
ambiente próprio de recolhimento propicia a tranquilidade que lhes permite recarregar as
energias para viver o ritmo acelerado das grandes cidades.
MESQUITA, Renata. Revista Planeta, ed. 477. São Paulo: Editora Três, junho de 2012. Adaptado.

Todas as palavras estão corretamente escritas, de acordo com a norma-padrão da Língua


Portuguesa, em
a) analizar, pesquisar, anestesiar
b) atrás, admissão, canção
c) concurso, atravez, atenção
d) promessa, progresso, apezar
e) trânsito, atrazo, empresa
Gabarito: B

34) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2013


Todas as palavras estão graf adas de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em
a) amizade, princeza, f usil
b) asa, pezinho, pesquisador
c) briza, portuguesa, repreza
d) despesa, obzéquio, granizo
e) f usível, f elisardo, repouso
Gabarito: B

35) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2013


Texto
Comer, celebrar, amar
É em volta da mesa que mantemos acesos nossos laços sociais e af etivos ao f estejar a
ref eição nossa de cada dia. A alimentação, mais que matar a f ome, f oi um movimento de
construção da nossa sociabilidade.
É bem verdade que, antes de qualquer coisa, comer é uma necessidade. Trata -se de um
dos instintos mais básicos da humanidade esse de alimentar -se, nutrir-se. Sem comida, não
sobreviveríamos.
Entretanto, mal paramos para pensar na representatividade que uma simples ref eição pode
ter em nossa vida. Foi ao redor da mesa (ou da f ogueira, voltando mais o botão da máquina
do tempo) que nos constituímos seres humanos e seres sociais, capazes de sentar, interagir
e celebrar com nossos semelhantes.

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Mesmo que a princípio seja um ato para aplacar uma necessidade individual, comer se
tornou uma atividade essencialmente coletiva para nós. Antes do advento do cozimento,
partilhávamos o trabalho, homens na caça, mulheres a preparar o alimento. Após esse
marco histórico, passamos a nos reunir em volta da f ogueira ou da mesa — passou a valer
a política do “um por todos, todos por um”.
Fizemos de uma necessidade biológica — a f ome — uma necessidade af etiva e social: reunir,
conf raternizar e estar perto das pessoas em f unção do alimento.
TONON, Rafael. Comer, celebrar, amar. Vida simples. São Paulo: Abril, n. 117, Abr. 2012. p. 58-62. Adaptado.

No trecho do texto “capazes de sentar, interagir e celebrar com nossos semelhantes.”, o


verbo destacado dá origem ao substantivo derivado celebração, graf ado com ç.
Os dois verbos que f ormam substantivos derivados graf ados com ç são
a) combinar, nomear
b) elaborar, agredir
c) permitir, denominar
d) progredir, coroar
e) trair, compreender
Gabarito: A

36) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2013


O par de palavras que está graf ado corretamente é
a) asúcar – xá
b) bicicleta – juísa
c) cabessa – conf uzão
d) competissão – ezemplo
e) exame – lixo
Gabarito: E

37) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2013


A palavra em destaque está escrita corretamente, respeitando o contexto em que se
encontra, em:
a) Para evitar acidentes, mantenha o boeiro f echado.
b) O armazenamento de butano deve ser em local f resco.
c) Aqui os carros dormem em pátio cuberto.
d) O cumprimento da mangueira pode ser de 80 cm.
e) Para f ogões domésticos, use o butijão de 13 kg.
Gabarito: B

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38) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2013
Texto
Sozinhos
Esta ideia para um conto de terror é tão terrível que, logo depois de tê -la, me arrependi.
Mas já estava tida, não adiantava mais. Você, leitor, no entanto, tem uma escolha. Pode
parar aqui, e se poupar, ou ler até o f im e provavelmente nunca mais dormir. Vejo que
decidiu continuar. Muito bem, vamos em f rente. Talvez, posta no papel, a ideia perca um
pouco do seu poder de susto. Mas não posso garantir nada. É assim:
Um casal de velhos mora sozinho numa casa. Já criaram os f ilhos, os netos já estão grandes,
só lhes resta implicar um com o outro. Retomam com novo f ervor uma discussão antiga.
Ela diz que ele ronca quando dorme, ele diz que é mentira.
— Ronca.
— Não ronco.
— Ele diz que não ronca — comenta ela, impaciente, como se f alasse com uma terceira
pessoa.
Mas não existe outra pessoa na casa. Os f ilhos raramente visitam. Os netos, nunca. A
empregada vem de manhã, f az o almoço, deixa o jantar e sai cedo. Ficam os dois sozinhos.
— Eu devia gravar os seus roncos, pra você se convencer — diz ela. E em seguida tem a
ideia inf eliz.
— É o que eu vou f azer! Esta noite, quando você dormir, vou ligar o gravador e gravar os
seus roncos.
— Humrf m — diz o velho.
Você, leitor, já deve estar sentindo o que vai acontecer. Pare de ler, leitor. Eu não posso
parar de escrever. As ideias não podem ser desperdiçadas, mesmo que nos custem amigos,
a vida ou o sono. Imagine se Shakespeare tivesse se horrorizado com suas próprias ideias
e deixado de escrevê-las, por puro comedimento. Não que eu queira me comparar a
Shakespeare. Shakespeare era bem mais magro. Tenho que exercer este of ício, esta
danação. Você, no entanto, não é obrigado a me acompanhar, leitor. Vá passear, vá tomar
um sol. Uma das maneiras de controlar a demência solta no mundo é deixar os escritores
f alando sozinhos, exercendo sozinhos a sua prof issão malsã, o seu vício solitário. Você ainda
está lendo. Você é pior do que eu, leitor. Você tinha escolha.
Sozinhos. Os velhos sozinhos na casa. Os dois vão para a cama. Quando o velho dorme, a
velha liga o gravador. Mas em poucos minutos a velha também dorme. O gravador f ica
ligado, gravando. Pouco depois a f ita acaba.
Na manhã seguinte, certa do seu triunf o, a velha roda a f ita. Ouvem -se alguns minutos de
silêncio. Depois, alguém roncando.
— Rarrá! — diz a velha, f eliz.
Pouco depois, ouve-se o ronco de outra pessoa, a velha também ronca!
— Rarrá! — diz o velho, vingativo.
E em seguida, por cima do contraponto de roncos, ouve -se um sussurro. Uma voz
sussurrando, leitor. Uma voz indef inida. Pode ser de homem, de mulher ou de criança. A
princípio — por causa dos roncos — não se distingue o que ela diz. Mas aos poucos as
palavras vão f icando claras. São duas vozes. É um diálogo sussurra do.
“Estão prontos?”
“Não, acho que ainda não...”

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“Então vamos voltar amanhã...”
(VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 33-35).

A palavra horrorizado tem a letra z na terminação izado.


A palavra que apresenta corretamente o emprego da letra z é
a) analizado
b) civilizado
c) improvizado
d) pesquizado
e) reprizado
Gabarito: B

39) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2013


O verbo celebrar dá origem ao substantivo derivado celebração, graf ado com ç.
Os dois verbos que f ormam substantivos derivados graf ados com ç são
a) combinar, nomear
b) elaborar, agredir
c) permitir, denominar
d) progredir, coroar
e) trair, compreender
Gabarito: A

40) CESGRANRIO - Ana (CITEPE)/CITEPE/Comércio Exterior/2012


Texto II
Mais ritos
Coluna recente, em que f alei de certos rituais do cinema americano do passado, envelopes
que se f echavam com uma simples lambida, cigarros soltos dentro dos bolsos, etc.,
despertou a memória de meu amigo Celso Arnaldo Araújo, companheiro de “Manchete” nos
anos 70. Ele me lembrou de outras manias daqueles f ilmes.
Por exemplo, quando as balas do revólver do bandido acabavam, este jogava o revólver
f ora. Qualquer cheque, mesmo de milhões de dólares, era preenchido e assinado
perf unctoriamente, em menos de dois segundos. [...]
As ligações telef ônicas eram sempre interrompidas abruptamente, com a pessoa batendo o
telef one no gancho — ninguém dizia um simples “tchau, tchau” ao f im da conversa, mesmo
que não estivesse braba com o interlocutor. E, nos apartamentos, a campainha tocav a, o
herói ia abrir e a visita era sempre surpreendente — nunca se viu um porteiro ou interf one
nos velhos f ilmes americanos.
Eu acrescentaria aqueles f ósf oros que se acendiam ao ser riscados em qualquer lugar na
parede, na sola do sapato e até na careca do coadjuvante. Em 1974, percorri meio EUA em
busca dos tais f ósf oros, mas não os encontrei em lugar nenhum.

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Assim como eu, Celso Arnaldo vê com divertida perplexidade esses ritos de Hollywood ou
de Brasília, em que, por mais que um político pinte e borde, não bastam as provas mais
contundentes para classif icá-lo como corrupto e justif icar sua def enestração.
Como nos f ilmes, exige-se que se f aça de conta que tudo aquilo é normal.
CASTRO, Ruy. Mais ritos. Disponível em:< http://avaranda.blogspot.com/2009/08/ruy-castro_03.html>. Acesso em:
13 out. 2011. Adaptado.

O verbo acrescentar, destacado no trecho, abaixo, retirado do Texto II, apresenta um


dígraf o (duas letras representando um único som) comum na língua: sc.
“Eu acrescentaria aqueles f ósf oros que se acendiam ao ser riscados em qualquer lugar
na parede [...]”
A seguinte palavra NÃO apresenta essa estrutura ortográf ica:
a) di___iplina
b) pi___ina
c) displi___ência
d) na___imento
e) re___isão
Gabarito: C

41) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Contabilidade/2012


Texto I
Indústria tem a maior queda desde abril
A maior concorrência com os produtos importados e a desaceleração do consumo no
mercado interno f izeram a produção industrial recuar 2% em setembro ante agosto. Foi a
maior queda desde abril, quando caíra 2,3%. Em relação ao mesmo mês de 2010, a
produção industrial f icou 1,6% menor. O resultado veio abaixo das projeções de mercado,
que esperavam baixas entre 0,6% e 1,5%.
De acordo com o IBGE e economistas, a queda se intensif icou em setembro. No mês, 16
dos 27 setores produziram menos. O destaque f icou no setor automotivo. Estoques em alta
e vendas em baixa derrubaram a produção de carros e caminhões em 11% em relação a
agosto. Segundo o gerente da pesquisa, a queda do setor automotivo f oi o principal
responsável pelo recuo de 5,5% entre os bens de capital (máquinas e equipamentos) e de
2,9% entre os de consumo.
A queda nas exportações de produtos em geral, f ruto das incertezas nos países
desenvolvidos, também contribuiu para esse quadro. Economistas também citaram a
concorrência com os importados, que ganharam espaço com a queda do dólar.
Com esse resultado, renomadas consultorias e bancos começam a revisar a projeção do
Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Apesar de outubro já apresentar uma melhora, ainda
há um esf orço de redução de estoques por parte da indústria, pois se criou uma expectativa
maior do que ef etivamente aconteceu.
ROSA, Bruno. Indústria tem a maior queda desde abril. O Globo, Rio de Janeiro, 02 nov. 2011, seção Economia, p. 24.
Adaptado.

No Texto I, aparecem substantivos graf ados com ç que são derivados de verbos,
como produção, redução, desaceleração, projeção.
Os verbos a seguir f ormam substantivos com a mesma graf ia:

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a) admitir, agredir, intuir
b) discutir, emitir, af erir
c) inquirir, imprimir, perseguir
d) obstruir, intervir, conduzir
e) reduzir, omitir, extinguir
Gabarito: D

42) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo A/2012


Texto II
Que calorão!
O clima na Terra não é sempre igual e a temperatura aumenta e diminui de vez em quando.
O grande problema é que nem sempre isso acontece naturalmente. Atualmente os cientistas
estão muito preocupados porque acham que a ação do homem está f azendo o planeta f icar
mais quente.
A causa disso pode ser o ef eito estuf a. Para entender esse f enômeno, imagine uma estufa
daquelas em que se cultivam plantas. Lá dentro f az bastante calor. Com a Terra é a mesma
coisa, mas, em vez de vidros, há gases na atmosf era que conservam o calor. A energia solar
passa por eles e aquece a superf ície do planeta. Parte dessa energia, que seria ref letida
para o espaço, acaba f icando na atmosf era, barrada pelos gases.
Isso é normal e, se não existisse o ef eito estuf a, a temperatura do planeta hoje seria cerca
de −76 o Celsius.
Ninguém conseguiria viver em um lugar tão gelado e até os oceanos congelariam. Mas agora
a quantidade de gases na atmosf era está aumentando e o calor também.
Bichos em perigo
O gás carbônico, por exemplo, sempre existiu, mas nunca em quantidade tão grande, pois
é liberado com a queima de combustíveis como carvão, petróleo e gás natural, muito usados
atualmente. Com isso a temperatura na Terra pode subir demais e esse aquecimento vai
causar muitas mudanças em todo o planeta. [...]
Alguns ef eitos do aquecimento exagerado já f oram percebidos. O derretimento acelerado
do gelo nas regiões polares, por exemplo, está prejudicando a sobrevivência de vários
animais, que não conseguem caçar ou encontrar alimentos.
[...] alguns (cientistas) acreditam que mudanças no clima causaram a extinção de um sapo
da Costa Rica. Para diminuir o problema é preciso usar outras f ontes de energia, como o sol
e o vento, que não emitem gases perigosos.
Revista Recreio. São Paulo: Abril, ano 2, n. 59, 2001.

A palavra cuja separação em sílabas está de acordo com as regras ortográf icas é
a) Te – rra
b) ci – en – ti – sta
c) at – mos – f e – ra
d) sup – er – f í – ci – e
e) ba – rra – da
Gabarito: C

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43) CESGRANRIO - Almo (CITEPE)/CITEPE/2012
TEXTO II
O trabalho
Tal como a chuva caída
Fecunda a terra, no estio,
Para f ecundar a vida
O trabalho se inventou.
Feliz quem pode, orgulhoso,
Dizer: “Nunca f ui vadio:
E, se hoje sou venturoso,
Devo ao trabalho o que sou!”
É preciso, desde a inf ância,
Ir preparando o f uturo;
Para chegar à abundância,
É preciso trabalhar.
Não nasce a planta perf eita,
Não nasce o f ruto maduro;
E, para ter a colheita,
É preciso semear...
Vocabulário:
∙∙ Fecundar: f ertilizar, desenvolver, conceber.
∙∙ Estio: verão.
∙∙ Semear: lançar sementes, tornar f értil.
∙∙ Venturoso: f eliz.
BILAC, Olavo. Poesias Infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1929.

Estão graf adas corretamente todas as palavras do seguinte período:


a) É preciso compreenssão com os trabalhadores af astados do mercado.
b) Não é possível advinhar os bons f rutos que o trabalho pode trazer.
c) É necessário investirmos na qualif icação dos trabalhadores.
d) Trabalhadores sem estímulo produzem pouquícimo.
e) O trabalho é um elemento enobresedor na vida do homem.
Gabarito: C

44) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Química do Petróleo/2012


A f rase em que todas as palavras estão corretamente graf adas é:
a) A obra f oi paralisada devido ao grande vazamento de água.

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b) Quando o assunto é f ome, é impossível banalizar a discução.
c) A análise dos f atos levou a se considerar a excessão como regra.
d) Ao canalisar o rio que passava na cidade, grandes enxentes aconteceram.
e) Não f oi possível utilisar a metodologia programada para a execussão do projeto.
Gabarito: A

45) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração/2012


Texto I
O gigolô das palavras
Quatro ou cinco grupos dif erentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa
mesma missão, designada por seu prof essor de Português: saber se eu considerava o
estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua.
Suspeitei de saída que o tal prof essor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas
af rontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já
estava até preparando, às pressas, minha def esa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão!”).
Mas os alunos desf izeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham
escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo
errado? Não. Então vamos em f rente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser
julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para
evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma quest ão de
uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por
exemplo: dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar.
(E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramo s na área do
talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da
língua. [...] É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não inf orma nada, como a Gramática
é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem f uturo. As múmias conversam
entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância
com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre f ui péssimo
em Português. Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão
dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria.
Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de
um cáf ten prof issional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhec idas são
perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas f lexões
inomináveis para satisf azer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me
deixo dominar por elas. [...]
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão
inef iciente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.
VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção
de língua materna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.

Texto II
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,

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tão f ácil de f alar
e de entender.
A linguagem
na superf ície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Prof essor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, equipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá f ora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português. In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio
Editora, 1974. p. 81.

De acordo com a ortograf ia da língua portuguesa, sabida e ensinada pelo prof essor do
Texto II, a seguinte f rase respeita “a linguagem / na superf ície estrelada de letras”:
a) A última paralização ocorreu há cerca de dois anos.
b) A última paralizassão ocorreu acerca de dois anos.
c) A última paralização ocorreu a cerca de dois anos.
d) A última paralisação ocorreu há cerca de dois anos.
e) A última paralisação ocorreu a cerca de dois anos.
Gabarito: D

46) CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Químico de Petróleo/2012


Ao escrever f rases, que deveriam estar de acordo com a norma-padrão, um f uncionário se
equivocou constantemente na ortograf ia.
Ele só NÃO se enganou em:
a) O homem f oi acusado de estuprar várias vítimas.
b) A belesa da duquesa era realmente de se admirar.
c) Porque o sapato deslisou na lama, a mulher f oi ao chão.
d) Sem exitar, as crianças correram para os brinquedos do parque.
e) Sem maiores pretenções, o time venceu o jogo e se classif icou para a f inal.
Gabarito: A

47) CESGRANRIO - Eng (TERMOBAHIA)/TERMOBAHIA/Segurança/2012


7 bilhões: expresso Terra lotado
Um menino pobre nascido em outubro de 2011, na Índia, pode imprimir um novo marco na
história, por ser o sétimo bilionésimo habitante do planeta. Todas as estatísticas convergem:
o país tem o maior número de nascimentos no mundo – 27 milhões por ano – e a incidência

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natural de nascimentos por sexo, na região, f avorece os meninos. Em 2018, a Índia deterá
o “inacreditável” título de país mais populoso do mundo, à f rente da China.
O expresso Terra está lotado, mas é preciso dar “mais um passinho à f rente” para acomodar
9 bilhões em 2030. Como vamos f azer isso?
Todas as gerações tiveram o seu “prof eta do apocalipse” demográf ico. Porém a grande crise
não chega, e a contagem aumenta, ano após ano, atualizando a pergunta recorrente: até
quando? Não há limite? Quanta gente cabe no mundo? Af inal, há apenas 12 anos o planeta
possuía 6 bilhões de habitantes. Há 100, em 1911, éramos somente 1,6 bilhão.
Uma resposta à ansiedade pode ser “9 bilhões”. Segundo a ONU, a população mundial
deverá estabilizar- se em torno de 2050, atingindo o equilíbrio entre nascimentos e mortes,
com uma população entre 8 bilhões e 10,5 bilhões de habitantes - se não houver
imprevistos. A melhor aposta é 9 bilhões, em 2045. Depois desse patamar, os números
deverão começar a diminuir, uma vez que o crescimento já estagnou na maioria dos países
em desenvolvimento.
O problema será organizar 9 bilhões. Sete bilhões já dão trabalho. “É óbvio que, quanto
mais gente existir, maiores serão os impactos ambientais e sociais”, diz o biólogo Paul
Ehrlich, da Universidade Stanf ord, nos Estados Unidos. “Os 2 bilhões a mais até 2050
gerarão muito mais dano ambiental do que os últimos 2 bilhões agregados, porque os
padrões de consumo são mais intensivos”, ressalta.
Mas o olhar pessimista também pode ser invertido, e o crescimento demográf ico ser visto
como sinal de prosperidade. A mortalidade inf antil declina e a expectativa de vida aumenta
na maior parte dos países. O esgoto, o saneamento e o tratamento da água corrigiram a
incubação de pestes e doenças nas cidades, como tif o e cólera. A higiene e os antibióticos
elevaram a expectativa de vida europeia de 35 anos, em 1800, para 77 anos, em 2010.
Apesar da desigualdade do desenvolvimento tecnológico, depois da Segunda Guerra Mundial
os antibióticos e a Revolução Verde ampliaram enormemente os poderes da medicina e da
agricultura. A biotecnologia e os alimentos processados industrialmente tornaram os surtos
de f ome “nacionais” mais raros, mesmo ampliando o risco de epidemias, como a da vaca
louca, em 1992. Além disso, o crescimento econômico vem aumentando a prosperidade dos
países.
Com tanto crescimento, a espaçonave Terra está cada vez mais pesada. Os cálculos indicam
que o consumo global ultrapassou a capacidade de regeneração do planeta em 1987 e, se
continuarmos no ritmo atual, a humanidade precisará de dois planetas. Para os
ambientalistas, a demanda econômica está erodindo o solo, esgotando a água, poluindo a
atmosf era e gerando montanhas de lixo cada vez maiores. A espécie humana talvez seja
uma “praga” sobre a Terra.
ARNT, Ricardo. 7 bilhões: expresso Terra lotado Revista Planeta. São Paulo: Editora Três. jun. 2011, ano 39, n. 465.
p. 22-28. Adaptado.

No trecho “Os cálculos indicam que o consumo global ultrapassou a capacidade


de regeneração do planeta em 1987”, a palavra destacada é derivada do
verbo regenerar.
O grupo em que todos os verbos também f ormam substantivos derivados graf ados com ç é
a) ampliar, convergir, estagnar
b) agredir, converter, diminuir
c) declinar, imprimir, organizar
d) continuar, estabilizar, poluir
e) discutir, indicar, omitir
Gabarito: D

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48) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo B/2012
A moça tecelã
Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E
logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os f ios
estendidos, enquanto lá f ora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Se era f orte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira
grossos f ios cinzentos do algodão mais f elpudo.
Mas se durante muitos dias o vento e o f rio brigavam com as f olhas e espantavam os
pássaros, bastava a moça tecer com seus belos f ios dourados, para que o sol voltasse a
acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear
para f rente e para trás, a moça passava os seus dias.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira
vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida,
começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos
seu desejo f oi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato
engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último f io do ponto dos sapatos,
quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e f oi
entrando em sua vida.
E f eliz f oi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em f ilhos, logo os
esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas
coisas todas que ele poderia lhe dar.
— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suf iciente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou o homem.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas,
e salas e poços.
Af inal o palácio f icou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear
o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse.
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio
com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha
de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Segurou a lançadeira ao contrário, começou a desf azer seu tecido. Desteceu os cavalos, as
carruagens, as estrebarias, os jardins. E novamente se viu na sua casa pequena.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou
em volta.
Não teve tempo de se levantar. Ela já desf azia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus
pés desaparecendo, sumindo as pernas.

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Então, a moça escolheu uma linha clara. E f oi passando-a devagar entre os f ios, que a
manhã repetiu na linha do horizonte.
COLASANTI, Marina. Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento. Rio de Janeiro: Global Editora, 2000. p. 18.
Adaptado.

No trecho “a claridade da manhã desenhava o horizonte.”, nota -se a correta graf ia das
palavras da nossa língua.
Nas f rases relacionadas a seguir, também ocorre esse respeito à norma ortográf ica, EXCETO
em:
a) Ela percebeu com muita claresa o egoísmo dele.
b) Somente a riqueza importava a ele.
c) O mais importante era sua f ranqueza.
d) A estupidez prejudicou-lhe muito.
e) Ele f risou que queria f icar rico.
Gabarito: A

49) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo A/2012


Texto I
Asa Branca
Quando olhei a terra ardendo
Qual a f ogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que f ornalha
Nem um pé de plantação
Por f alta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração
GONZAGA, Luiz; TEIXEIRA, Humberto. Asa Branca. Intérprete: Luiz Gonzaga. In: O canto jovem de Luiz
Gonzaga [S.L.]: RCA, p.1971. Faixa 6. Adaptado.

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Qual é o par em que a palavra apresenta o plural de f orma adequada, segundo a norma -
padrão da língua?
a) plantação / plantaçãos
b) irmão / irmãs
c) sertão / sertões
d) cão / cões
e) paixão / paixãos
Gabarito: C

50) CESGRANRIO - Mec Tex (CITEPE)/CITEPE/2011


A SEDA
A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza e até um certo f olclore criado em
torno da sua história. Conta-se que ela f oi descoberta por uma imperatriz chinesa, que
tomava uma xícara de chá sob uma amoreira, quando um casulo do bicho -da-seda caiu no
seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de f io do casulo, f ez com que f ino f io de seda se
desenrolasse, amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez
um f ino manto de seda para o imperador.
A f ibra produzida pelo cultivo do bicho-da-seda é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais
têxteis que o homem já utilizou para a f abricação de f ios e tecidos. Seu brilho, aspecto e
toque são próprios e exclusivos.
A seda é muito conhecida por um brilho e toque únicos. Os seus f ilamentos são um dos mais
f inos que conhecemos na natureza e, além disso, é uma f ibra bem resistente, absorve
umidade e suor, o que a torna bastante adequada aos climas quentes e “meia estação”
como temos no Brasil, mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem
de nobreza que ela traz consigo desde a época de sua descoberta.
Tais características f izeram com que a seda f osse um material extremamente desejado
durante centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produção.
Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar um quilo de ouro por um quilo de seda. A
seda então cruzava por terra caminhos intermináveis para ser comercializada, constituindo
o que f icou conhecido pela “rota da seda”.
FERREIRA, Robson. Disponível em: <http://www.fashionbubbles.com/ tecnologia-textil-e-da-confeccao/a-seda/>.
Acesso em: 11 dez. 2010. (Fragmento) (Adaptado)

Dentre os pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda palavra é graf ada com a
mesma letra ou dígraf o destacada(o) na primeira é:
a) nobreza – qui___
b) xícara – en___ente
c) casulo – cateque___e
d) bicho – f a___ina
e) imagem – ___eito
Gabarito: C

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51) CESGRANRIO - Tec Cien (BASA)/BASA/Tecnologia da Inf ormação/2021
A f rase em que a palavra ou expressão destacada respeita as regras ortográf icas e
gramaticais da norma padrão é:
a) As crianças querem estar aonde a f antasia está.
b) Queremos saber por que a ideia de eternidade nos f ascina.
c) O gosto adocicado do chicle mau acaba e queremos outro.
d) Nada como balas e chicletes durante uma seção de cinema.
e) A ideia de viver para sempre persegue o homem a séculos.
Gabarito: B

52) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2018


No trecho “um dos principais desaf ios da humanidade atualmente é construir centros
urbanos onde haja convivência sem discriminação”, o pronome relativo onde f oi utilizado
de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa.
Isso ocorre também em:
a) É necessário garantir respeito à diversidade em todos os espaços onde haja necessidade
de convívio social.
b) Todas as questões onde a diversidade de modelos de cidades f oi analisada mostraram a
necessidade de atingir a sustentabilidade.
c) O século XXI, de acordo com as propostas da ONU, utilizará modelos inovadores onde o
planejamento dos espaços respeitará a diversidade.
d) Os cientistas debatem ideias onde se evidencia que a cidade do f uturo será inadequada
à vida humana.
e) Os países assinaram vários tratados para aprovarem propostas onde estejam detalhadas
as características das cidades do f uturo.
Gabarito: A

53) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2018


A palavra destacada está corretamente graf ada de acordo com a norma -padrão da língua
portuguesa em:
a) A existência de indivíduos com suas dif erentes culturas f az com que o mundo se torne
muito complexo, mais essa convivência só se tornará possível se as dif erenças f orem
respeitadas.
b) A superlotação das cidades prejudica a qualidade de vida, mais a busca por melhores
oportunidades mantém o processo de migração rural para os centros urbanos.
c) A tecnologia nos torna muito dependentes porque precisamos dela em todos os
momentos, mais ela tem proporcionado grandes conquistas para a humanidade.
d) As novas tecnologias de comunicação têm contribuído para a vida das pessoas de f orma
decisiva, mais precisamente nas relações interpessoais de caráter virtual.

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e) As recentes discussões a respeito das desigualdades sociais revelam que ainda f alta
muito para serem eliminadas, mais é preciso enf rentar questões f undamentais.
Gabarito: D

54) CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018


A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente graf ada, de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa, em:
a) A história da energia mostra porquê até a invenção da máquina a vapor a prática de
cortar árvores não prejudicava tanto as f lorestas.
b) A utilização dos combustíveis f ósseis aumentou por quê a indústria automobilística vem
colocando grande número de veículos circulando nas cidades.
c) As pessoas deveriam saber os riscos de um apagão para conhecerem melhor o por
quê da necessidade de economizar energia.
d) Os tóxicos ambientais são substâncias prejudiciais por que causam danos aos seres
vivos e ao meio ambiente.
e) A energia está associada ao meio ambiente porque toda a sua produção é resultado
da utilização das f orças of erecidas pela natureza.
Gabarito: E

55) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2018


A palavra destacada está corretamente empregada de acordo com a norma -padrão da
língua portuguesa em:
a) As atletas olímpicas se esf orçaram para conquistar os títulos cobiçados a poucos dias do
encerramento do campeonato.
b) Daqui há menos de dois anos, o Japão será o anf itrião dos Jogos Olímpicos e os
preparativos estão adiantados.
c) Os jogadores brasileiros de f utebol estão há poucos meses de se dirigirem à Rússia para
participar da Copa do Mundo.
d) Os japoneses comemoravam, a alguns anos, a escolha de Tóquio como sede dos Jogos
Olímpicos de 2020, derrotando Istambul e Madri.
e) Um dos estádios onde serão realizados os Jogos Olímpicos está situado há apenas poucos
quilômetros do centro da capital.
Gabarito: A

56) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2018


Água — a economia que faz sentido
A água é um recurso f inito e não tão abundante quanto pode parecer; por isso deve ser
economizada. Essa é uma noção que só começou a ser dif undida nos últimos anos, à medida
que os racionamentos se tornaram mais urgentes e necessários, até mesmo no Brasil, que
é um dos países com maior quantidade de reservas hídricas — cerca de 15% do total da

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água doce do planeta. Não é por acaso que cada vez mais pessoas e organizações estão se
unindo em def esa de seu uso racional. Segundo os cientistas da Organização das Nações
Unidas (ONU), no século 20 o uso da água cresceu duas vezes mais que a população. A
situação é tão preocupante que existe quem preveja uma guerra mundial originada por
disputas em torno do precioso líquido.
Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar — e o esf orço tem de ser coletivo. “São
questões de comportamento que se encontram no centro da crise”, diz o relatório da ONU
sobre água no mundo. A ideia de que sobra água se deve ao f ato de que ela ocupa 70% da
superf ície terrestre. Mas 97,5% desse total é constituído de água salgada. Dois terços do
restante se encontram em f orma de gelo, nas calotas polares e no topo de montanhas. Se
considerarmos só o estoque de água doce renovável pelas chuvas, chegamo s a 0,002% do
total mundial.
Mesmo a suposta f artura hídrica do Brasil é relativa. A região Nordeste, com 29% da
população, conta com apenas 3% da água, enquanto o Norte, com 7% dos habitantes, tem
68% dos recursos. Até na Amazônia, pela precária inf raestrutura, há pessoas não atendid as
pela rede de distribuição. Portanto, a questão muitas vezes não se resume à existência de
água, mas às condições de acesso a um bem que deveria ser universal.
Somados os dois problemas, resulta que 40% da população mundial não contam com
abastecimento de qualidade. Cinco milhões de crianças morrem por ano de doenças
relacionadas à escassez ou à contaminação da água. Sujeira é o que não f alta: 2 milhões
de toneladas de detritos são despejados em lagos, rios e mares no mundo todo dia, incluindo
lixo químico, lixo industrial, dejetos humanos e resíduos de agrotóxicos.
Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1065/agua-a-economia-
que--faz-sentido>. Acesso em: 18 mar. 2018. Adaptado.

A palavra em destaque está graf ada de acordo com as exigências da norma-padrão da


língua portuguesa em:
a) A população da região Nordeste está a alguns anos sof rendo devido aos ef eitos da seca,
que mata o gado e traz prejuízos às plantações.
b) As reservas hídricas mundiais estão há beira do esgotamento devido ao desperdício dos
usuários e das grandes indústrias.
c) Daqui há cem anos, o nosso planeta poderá vivenciar uma escassez de água tão grande
que gerará disputas pelos mananciais.
d) Estamos a onze dias do início da Conf erência da ONU sobre a Água, que discutirá
soluções para uma distribuição mais equilibrada desse bem universal.
e) Os cientistas anunciavam, a alguns anos, a possibilidade de esgotamento dos
mananciais de água em determinadas regiões do mundo.
Gabarito: D

57) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018


Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades
A população do mundo chegou, em 2011, à marca of icial de 7 bilhões de pessoas. Desse
total, parte cada vez maior vive nas cidades: em 2010, esse contingente superou os 50%
dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se que mais de dois terços da população
mundial será urbana.

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No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do total, de acordo com o Censo 2010.
É preciso, então, que questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem a ser
discutidas.
No passado, a noção de mobilidade era estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como
resultado, os moradores de grande maioria das cidades brasileiras lidam diariamente com
congestionamentos insuportáveis, que causam enormes perdas. Isso, sem f alar no alto
índice de mortes em vias urbanas do país. Depreendemos daí que a dependência do
automóvel como meio de transporte é um f ator que impede a mobilidade urbana.
É importante investir em inf raestrutura pedestre, cicloviária e em sistemas mais ef icazes e
adequados de ônibus. Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais acessíveis,
onde a maior parte dos serviços esteja próxima às moradias e haja opções de transp orte
não motorizado para nos locomovermos.
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em:
<http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul.
2018. Adaptado.

Glossário:
Mobilidade urbana – É a f acilidade de locomoção das entre as dif erentes zonas de uma
cidade.
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às pessoas portadoras de def iciência
ou com mobilidade reduzida,
A palavra destacada está graf ada de acordo com as exigências da norma -padrão da língua
portuguesa em:
a) As cidades mais populosas têm estimulado, há alguns anos, novos hábitos de vida para
melhorar a mobilidade.
b) O aumento do número de carros, verif icado a algum tempo, tem causado grandes
transtornos às populações urbanas.
c) O conceito das pessoas sobre conf orto, bem-estar e sustentabilidade vai modif icar-se
daqui há algumas gerações.
d) O debate sobre a questão da mobilidade urbana intensif ica- se há cada dia, mas ainda
está muito longe de se esgotar.
e) Os habitantes da perif eria dos grandes centros estão a tempos esperando soluções para
seus problemas de transporte.
Gabarito: A

58) CESGRANRIO - Moto (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Caminhão Granel I/2018


O termo destacado está graf ado de acordo com as exigências da norma-padrão da língua
portuguesa em:
a) O estagiário f oi mal treinado, por isso não desempenhava satisf atoriamente as tarefas
solicitadas pelos seus superiores.
b) O time não jogou mau no último campeonato, apesar de enf rentar alguns problemas
com jogadores descontrolados.
c) O menino não era mal aluno, somente tinha dif iculdade em assimilar conceitos mais
complexos sobre os temas expostos.

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d) Os f uncionários perceberam que o chef e estava de mal humor porque tinha sof rido um
acidente de carro na véspera.
e) Os participantes compreendiam mau o que estava sendo discutido, por isso não
conseguiam f ormular perguntas.
Gabarito: A

59) CESGRANRIO - Cond (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Mecãnico/2018


A palavra ou a expressão destacada aparece graf ada de acordo com a norma-padrão da
Língua Portuguesa em:
a) O aquecimento global pode af etar a sobrevivência da população em muitas regiões por
que água e comida já se mostram escassas.
b) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para nos lembrar o por quê de todos terem de
contribuir para a preservação da natureza.
c) O principal tema discutido entre governos e organizações é a globalização, por que af eta
a vida dos indivíduos.
d) Os especialistas def endem que o clima na Terra tem passado por ciclos de mudanças
mas divergem sobre o porquê desse f ato.
e) Os cientistas têm estudado o porque de as emissões de gases poluentes na atmosfera
estarem relacionadas às mudanças climáticas
Gabarito: D

60) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Segurança/2017


Energia eólica na história da Humanidade
Energia, derivada de energeia, que em grego signif ica “em ação”, é a propriedade de um
sistema que lhe permite existir, ou seja, realizar “trabalho” (em Física). Energia é vida, é
movimento — sem a sua presença o mundo seria inerte. Saber usar e administrar sua
produção por meio de dif erentes f ontes de energia é f undamental.
Desde o início da vida em sociedade, as f ontes de energia de que o homem precisa devem
ser geradas continuamente, ou armazenadas para serem consumidas nos momentos de
necessidade. A utilização de diversas f ormas de energia possibilita ao homem cozinhar seu
alimento, f ornecer combustível aos seus sistemas de transporte, aquecer ou ref rigerar suas
residências e movimentar suas indústrias.
Existem f ontes de energia alternativas que, adequadamente utilizadas, podem substituir os
combustíveis f ósseis em alguns de seus usos, reservando-os para aquelas situações em que
a substituição ainda não é possível. A energia eólica é uma delas.
A energia eólica é a energia gerada pela f orça do vento, ou seja, é a f orça capaz de
transf ormar a energia do vento em energia aproveitável. É captada através de estruturas
como: aerogeradores, que possibilitam a produção de eletricidade; moinhos de vento, com
o objetivo de produzir energia mecânica que pode ser usada na moagem de grãos e na
f abricação de f arinha; e velas, já que a f orça do ar em movimento é útil para impulsionar
embarcações.

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46
Pensar Concursos
A mais antiga f orma de utilização da energia eólica f oi o transporte marítimo. Naus e
caravelas movidas pelo vento possibilitaram empreender grandes viagens, por longas
distâncias, levando a importantíssimas descobertas.
Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras f ormas de uso para a f orça
eólica. A mais conhecida e explorada está voltada para a geração de f orça elétrica. Isso é
possível por meio de aerogeradores, geradores elétricos associados ao eixo de c ata-ventos
que convertem a f orça cinética contida no vento em energia elétrica. A quantidade de
energia produzida vai depender de alguns f atores, entre eles a velocidade do vento no local
e a capacidade do sistema montado.
A criação de usinas para captação da energia eólica possui determinadas vantagens. O
impacto negativo causado pelas grandes turbinas é mínimo quando comparado aos
causados pelas grandes indústrias, mineradoras de carvão, hidrelétricas, etc. Esse baixo
impacto ocorre porque usinas eólicas não promovem queima de combustível, nem geram
dejetos que poluem o ar, o solo ou a água, além de promoverem maior geração de empregos
em regiões desf avorecidas. É uma f onte de energia válida economicamente pois é mais
barata.
A energia eólica é uma f onte de energia que não polui e é renovável, mas que, apesar disso,
causa alguns impactos no ambiente. Isso acontece devido aos parques eólicos ocuparem
grandes extensões, com imensos aerogeradores instalados. Essas interf erências n o
ambiente são vistas, muitas vezes, como desvantagens da energia eólica. Assim, citam -se
as seguintes desvantagens: a vasta extensão de terra ocupada pelos parques eólicos; o
impacto sonoro provocado pelos ruídos emitidos pelas turbinas em um parque eólic o; o
impacto visual causado pelas imensas hélices que provocam certas sombras e ref lexos
desagradáveis em áreas residenciais; o impacto sobre a f auna, provocando grande
mortandade de aves que batem em suas turbinas por não conseguirem visualizar as pás em
movimento; e a interf erência na radiação eletromagnética, atrapalhando o f uncionamento
de receptores e transmissores de ondas de rádio, TV e micro-ondas.
Esse tipo de energia já é uma realidade no Brasil. Nosso país já conta com diversos parques
e usinas. A tendência é que essa tecnologia de geração de energia cresça cada vez mais,
com a presença de diversos parques eólicos espalhados pelo Brasil.
Disponível em: <http://www.fontesdeenergia.com/tipos/renovaveis/energia-eolica/>. Acesso em: 5 ago. 2017.
Adaptado.

A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente graf ada, de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa, em:
a) O preço dos combustíveis vem aumentando, mas a indústria automobilística desconhece
o porque do crescimento da f rota veicular nas cidades.
b) Os poluentes derivados dos combustíveis f ósseis são substâncias prejudiciais por
que causam danos aos seres vivos e ao meio ambiente.
c) Os cidadãos deveriam saber os riscos de um apagão para conhecerem melhor
o porquê da necessidade de economizar energia.
d) A f abricação de veículos movidos a combustão explica por quê aumentou
signif icativamente a poluição nas grandes cidades.
e) Seria impossível f alar de energia sem associar o meio ambiente ao tema, porquê toda
a energia produzida é resultado da utilização das f orças of erecidas pela natureza.
Gabarito: C

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61) CESGRANRIO - Ag PT (IBGE)/IBGE/2016
Feliz por nada
Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão f eliz!”, é porque engatou um novo
amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que
precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa f elicidade
dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir
f eliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser f eliz por nada.
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma
perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém
hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais
acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser f eliz por
muito.
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as
chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e
não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser f eliz ta mbém. Não
estando “realizado”, também. Estando triste, f elicíssimo igual. Porque f elicidade é calma.
Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é
f icar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é
que f oi acontecer comigo? Pois é, são os ef eitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem
cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem f alhado, não se torturam por terem
sido contraditórios, não se punem por não terem sido perf eitos. Apenas f azem o melhor que
podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da
patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.
Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a
energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas
qualidades, sua cor pref erida, seu prato f avorito, que bicho seria. Que mania de se
autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperf eito bem -intencionado
e que muda de opinião sem a menor culpa.
Ser f eliz por nada talvez seja isso.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011.

No trecho do Texto “Há sempre um porquê.”, a palavra destacada está graf ada de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa.
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente graf ada em:
a) É dif ícil entender o porquê de não serem implementadas políticas mais ef icientes para
evitar a degradação de nossos principais biomas.
b) Programas de proteção ambiental têm tentado reduzir a pobreza das populações das
f lorestas por quê é uma f orma de evitar o desmatamento.
c) Por quê tantas pessoas são inf elizes e reclamam que não conseguem atingir seus
objetivos na vida?
d) As pressões sociais impedem que as pessoas alcancem a f elicidade porquê impõem
valores que podem não combinar com as aspirações próprias.
e) As pessoas devem procurar viver de uma f orma mais relaxada de modo a conhecerem
melhor o por quê de suas atitudes.
Gabarito: A

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62) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016
Texto
Feliz por nada
Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão f eliz!”, é porque engatou um novo
amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que
precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa f elicidade
dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir
f eliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser f eliz por nada.
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma
perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje.
Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor
do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser f eliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as
chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e
não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser f eliz ta mbém. Não
estando “realizado”, também. Estando triste, f elicíssimo igual. Porque f elicidade é calma.
Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é
f icar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é
que f oi acontecer comigo? Pois é, são os ef eitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem
cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem f alhado, não se torturam por terem
sido contraditórios, não se punem por não terem sido perf eitos. Apenas f azem o melhor que
podem.
Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da
patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.
Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a
energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas
qualidades, sua cor pref erida, seu prato f avorito, que bicho seria. Que mania de se
autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperf eito bem -intencionado
e que muda de opinião sem a menor culpa.
Ser f eliz por nada talvez seja isso.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011.

No trecho do Texto “Há sempre um porquê.”, a palavra destacada está graf ada de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa.
A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente graf ada em:
a) As pessoas devem procurar viver de uma f orma mais relaxada de modo a conhecerem
melhor o por quê de suas atitudes.
b) É dif ícil entender o porquê de não serem implementadas políticas mais ef icientes para
evitar a degradação de nossos principais biomas.
c) As pressões sociais impedem que as pessoas alcancem a f elicidade porquê impõem
valores que podem não combinar com as aspirações próprias.
d) Programas de proteção ambiental têm tentado reduzir a pobreza das populações das
f lorestas por quê é uma f orma de evitar o desmatamento.
e) Por quê tantas pessoas são inf elizes e reclamam que não conseguem atingir seus
objetivos na vida?
Gabarito: B

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63) CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2015
Texto I
Agricultura familiar
O que é agricultura familiar?
A agricultura f amiliar consiste em uma f orma de organização social, cultural, econômica e
ambiental, na qual são trabalhadas atividades agropecuárias e não agropecuárias de base
f amiliar, desenvolvidas em estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas,
gerenciadas por uma f amília com predominância de mão de obra f amiliar e apresenta papel
relevante para o desenvolvimento do País.

Por que a agricultura familiar é importante?


A agricultura f amiliar apresenta importante f unção para garantir a segurança alimentar;
preserva os alimentos tradicionais, além de contribuir para uma alimentação balanceada,
para a proteção da agrobiodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais.
No cenário nacional, a agricultura f amiliar responde por 38% do valor bruto da produção
agropecuária e é responsável por mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos
brasileiros.
Considerando-se o número de estabelecimentos rurais, a agricultura f amiliar consegue
empregar três vezes mais do que a agricultura não f amiliar.
Disponível em: <http://www.bancoamazonia.com.br/index.php/ agriculturaa-familiar>. Acesso em: 29 jul. 2015.
Adaptado.

A palavra ou expressão em destaque está graf ada corretamente e de acordo com a norma -
padrão em:
a) A agricultura f amiliar é importante por que preserva os alimentos tradicionais.
b) A Agricultura Familiar é importante por quê?
c) A Agricultura Familiar apresenta importante f unção porquê garante a segurança
alimentar.
d) O Texto I esclarece o motivo porque a Agricultura Familiar contribui para o uso
sustentável dos recursos naturais.
e) O Texto I expõe o porque de a Agricultura Familiar ser importante para o país.
Gabarito: B

64) CESGRANRIO - Eng Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Mecânica/2015


Daqui a vinte e cinco anos
Perguntaram-me uma vez se eu saberia calcular o Brasil daqui a vinte e cinco anos. Nem
daqui a vinte e cinco minutos, quanto mais vinte e cinco anos. Mas a impressão-desejo é a
de que num f uturo não muito remoto talvez compreendamos que os movimentos caóticos
atuais já eram os primeiros passos af inando-se e orquestrando-se para uma situação
econômica mais digna de um homem, de uma mulher, de uma criança. E isso porque o povo
já tem dado mostras de ter maior maturidade política do que a grande maioria dos políticos,
e é quem um dia terminará liderando os líderes. Daqui a vinte e cinco anos o povo terá
f alado muito mais.

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Pensar Concursos
Mas se não sei prever, posso pelo menos desejar. Posso intensamente desejar que o
problema mais urgente se resolva: o da f ome. Muitíssimo mais depressa, porém, do que
em vinte e cinco anos, porque não há mais tempo de esperar: milhares de homens,
mulheres e crianças são verdadeiros moribundos ambulantes que tecnicamente deviam
estar internados em hospitais para subnutridos. Tal é a miséria, que se justif icaria ser
decretado estado de prontidão, como diante de calamidade pública. Só que é pior: a f ome
é a nossa endemia, já está f azendo parte orgânica do corpo e da alma. E, na maioria das
vezes, quando se descrevem as características f ísicas, morais e mentais de um brasileiro,
não se nota que na verdade se estão descrevendo os sintomas f ísicos, morais e mentais da
f ome. Os líderes que tiverem como meta a solução econômica do problema da comida serão
tão abençoados por nós como, em comparação, o mundo abençoará os que descobrirem a
cura do câncer.
LISPECTOR, C. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. p. 33.

No trecho “E isso porque o povo já tem dado mostras de ter maior maturidade política do
que a grande maioria dos políticos”, verif ica-se a graf ia adequada da expressão destacada,
uma vez que f unciona como conjunção explicativa. A f rase em que a expressão em destaque
também está adequadamente empregada é
a) Não se sabe por que a desigualdade social ainda existe.
b) É comum não se compreender o por quê da f ome no país.
c) Por quê os políticos não se movimentam para acabar com a f ome?
d) O povo liderará os governantes por que tem maior maturidade política.
e) A f ome é uma doença, mas não se entende por que.
Gabarito: A

65) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração/2014


Aprendo porque amo
Recordo a Adélia Prado: “Não quero f aca nem queijo; quero é f ome”. Se estou com f ome e
gosto de queijo, eu como queijo... Mas e se eu não gostar de queijo? Procuro outra coisa
de que goste: banana, pão com manteiga, chocolate... Mas as coisas mudam de f igura se
minha namorada f or mineira, gostar de queijo e f or da opinião que gostar de queijo é uma
questão de caráter. Aí, por amor à minha namorada, eu trato de aprender a gostar de
queijo.
Lembro-me do f ilme “Assédio”, de Bernardo Bertolucci. A história se passa numa cidade do
norte da Itália ou da Suíça. Um pianista vivia sozinho numa casa imensa que havia recebido
como herança. Ele não conseguia cuidar da casa sozinho nem tinha dinheiro para pagar
uma f axineira. Aí ele propôs uma troca: of ereceu moradia para quem se dispusesse a f azer
os serviços de limpeza.
Apresentou-se uma jovem negra, recém-vinda da Áf rica, estudante de medicina. Linda! A
jovem f azia medicina ocidental com a cabeça, mas o seu coração estava na música da sua
terra, os atabaques, o ritmo, a dança. Enquanto varria e limpava, sof ria ouvindo o pianista
tocando uma música horrível: Bach, Brahms, Debussy... Aconteceu que o pianista se
apaixonou por ela. Mas ela não quis saber de namoro. Achou que se tratava de assédio
sexual e despachou o pianista f alando sobre o horror da música que ele tocava.
O pobre pianista, humilhado, recolheu-se à sua desilusão, mas uma grande transf ormação
aconteceu: ele começou a f requentar os lugares onde se tocava música af ricana. Até que
aquela música dif erente entrou no seu corpo e deslizou para os seus dedos. De repente, a

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jovem de vassoura na mão começou a ouvir uma música dif erente, música que mexia com
o seu corpo e suas memórias... E f oi assim que se iniciou uma estória de amor atravessado:
ele, por causa do seu amor pela jovem, aprendendo a amar uma música de que nunca
gostara, e a jovem, por causa do seu amor pela música af ricana, aprendendo a amar o
pianista que não amara. Sabedoria da psicanálise: f requentemente, a gente aprende a
gostar de queijo por meio do amor pela namorada que gosta de queijo...
Isso me remete a uma inesquecível experiência inf antil. Eu estava no primeiro ano do grupo.
A prof essora era a dona Clotilde. Ela f azia o seguinte: sentava -se numa cadeira bem no
meio da sala, num lugar onde todos a viam — acho que f azia de propósito, por maldade —
, desabotoava a blusa até o estômago, enf iava a mão dentro dela e puxava para f ora um
seio lindo, liso, branco, aquele mamilo atrevido... E nós, meninos, de boca aberta... Mas
isso durava não mais que cinco segundos, porque ela logo pegava o nenez inho e o punha
para mamar. E lá f icávamos nós, sentindo coisas estranhas que não entendíamos: o corpo
sabe coisas que a cabeça não sabe.
Terminada a aula, os meninos f aziam f ila junto à dona Clotilde, pedindo para carregar sua
pasta. Quem recebia a pasta era um f elizardo, invejado. Como diz o velho ditado, “quem
não tem seio carrega pasta”... Mas tem mais: o pai da dona Clotilde era dono de um
botequim onde se vendia um doce chamado “mata-f ome”, de que nunca gostei. Mas eu
comprava um mata-f ome e ia para casa comendo o mata-f ome bem devagarzinho...
Poeticamente, trata-se de uma metonímia: o “mata-f ome” era o seio da dona Clotilde...
Ridendo dicere severum: rindo, dizer as coisas sérias... Pois rindo estou dizendo que
f requentemente se aprende uma coisa de que não se gosta por se gostar da pessoa que a
ensina. E isso porque — lição da psicanálise e da poesia — o amor f az a magia de ligar
coisas separadas, até mesmo contraditórias. Pois a gente não guarda e agrada uma coisa
que pertenceu à pessoa amada? Mas a “coisa” não é a pessoa amada! “É sim!”, dizem
poesia, psicanálise e magia: a “coisa” f icou contagiada com a aura da pessoa amada.
[...]
A dona Clotilde nos dá a lição de pedagogia: quem deseja o seio, mas não pode prová -lo,
realiza o seu amor poeticamente, por metonímia: carrega a pasta e come “mata -f ome”...
ALVES, R. O desejo de ensinar e a arte de aprender. São Paulo: Fundação Educar, 2007. p. 30.

No trecho “lugares onde se tocava música af ricana.”, a colocação do pronome em destaque


se justif ica pela mesma regra que determina sua colocação em:
a) O aluno se sentiu inebriado ao ver o seio da prof essora.
b) Os prof essores que se envolvem com o ensino devem ser respeitados.
c) Recorrer-se ao amor é uma estratégia para garantir a aprendizagem.
d) Muitos educadores lembram-se sempre de sua missão em sala de aula.
e) O pianista se deve entregar de corpo e alma a sua arte.
Gabarito: B

66) CESGRANRIO - Eng Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Elétrica/2014


Sobre Marte, os drones e vidas humanas
Na missão espacial mais ambiciosa dos últimos tempos, o robô Curiosity pousou
recentemente no solo marciano, um ambiente inóspito para seres humanos. A imagem da
conquista de um planeta longínquo por uma máquina reúne dois sonhos de f icção científ ica
— a criação de robôs e a exploração espacial. O robô que pousou em Marte é apenas o

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52
Pensar Concursos
exemplo mais recente e eloquente de uma realidade que há tempos já saiu dos livros e
f ilmes para entrar em nosso dia a dia. Há mais de 8 milhões de robôs aqui mesmo na Terra,
em atividades tão distintas quanto aspirar o pó da sala, auxiliar médicos em ciru rgias
delicadas, dirigir automóveis, vigiar as f ronteiras e — em seu uso mais controverso — matar
inimigos em conf litos armados.
Na verdade, sem que o percebamos, os robôs começam a tomar conta de dif erentes
aspectos da nossa vida. Até que ponto devemos delegar a máquinas taref as que
consideramos essencialmente humanas ou mesmo a tomada de decisões que envolvem
vidas e valores f undamentais? Qual o risco representado pelos drones, os aviões que,
comandados à distância, conseguem exterminar o inimigo com elevado grau de precisão?
Que tipo de aplicação essa nova realidade tem sobre a sociedade e sobre a visão que temos
de humanidade?
Tais questões representam um dos maiores desaf ios que deveremos enf rentar neste século.
Seria um despropósito deixar de aproveitar as conquistas da robótica para aperf eiçoar
atividades tão necessárias quanto a medicina, o policiamento ou mesmo a limpeza
doméstica. Mas também seria ingênuo acreditar que máquinas ou robôs podem um dia nos
substituir em decisões complexas, que envolvem menos um cálculo racional e mais emoções
ou crenças. Para o f uturo, prenunciam-se perguntas mais dif íceis, mais desaf iadoras — e
até ameaçadoras — do que aquelas relativas ao uso de drones. Perguntas cuja resposta
nenhum robô poderá dar.
GUROVITZ, Hélio. Revista Época, 13 ago. 2012, p. 8. Adaptado.

A expressão em destaque está graf ada de acordo com a norma -padrão da Língua
Portuguesa em:
a) A civilização maia e as grandes dinastias chinesas entraram em declínio por
que sof reram ef eitos de eventos climáticos.
b) A humanidade precisa compreender a razão por que precisa evitar que os gases do
ef eito estuf a aqueçam o planeta.
c) Algumas civilizações antigas f oram destruídas por quê eventos climáticos af etaram a
produtividade agrícola.
d) Os cientistas pesquisam as variações climáticas por que as consideram essenciais à
previsão de desastres ambientais.
e) Os resultados das pesquisas evidenciam o por quê do aumento do aquecimento global
nas últimas décadas.
Gabarito: B

67) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Manutenção/Mecânica/2014


Árvores de araque
— Você está vendo alguma coisa esquisita nessa paisagem? — perguntou o meu amigo Fred
Meyer. Olhei em torno. Estávamos no jardim da residência da Embaixada do Brasil no
Marrocos, onde ele vive — é o nosso embaixador no país —, cercados de tamareiras,
palmeiras e outras árvores de dif erentes tipos. Um casal de pavões se pavoneava pelo
gramado, uma dezena de galinhas d’angola ciscava no chão, passarinhos iam e vinham. No
terraço da casa ao lado, onde f unciona a Embaixada da Rússia, havia um mar de parabólicas,
que devem captar até os suspiros das autoridades locais. Lá longe, na distância, mais
tamareiras e palmeiras espetadas contra um céu azul de doer. Tudo me parecia normal.

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— Olha aquela palmeira alta lá na f rente. Olhei. Era alta mesmo, a maior de todas. Tinha
um ninho de cegonhas no alto.
— Não é palmeira. É uma torre de celular disf arçada.
Fiquei besta. Depois de conhecer sua real identidade, não havia mais como conf undi-la com
as demais; mas enquanto eu não soube o que era, não me chamara a atenção. Passei os
vinte dias seguintes me divertindo em buscar antenas disf arçadas na paisagem. Fiz dezenas
de f otos delas, e postei no Facebook, onde causaram sensação. A maioria dos meus amigos
nunca tinha visto isso; outros já conheciam de longa data, e mencionaram até espécimes
plantados no Brasil. Alguns, como Luísa Cortesão, velha amiga portuguesa que acompanho
desde os tempos do Fotolog, têm posição radicalmente f ormada a seu respeito: odeiam.
Parece que Portugal está cheio de f alsas coníf eras. [...]
A moda das antenas disf arçadas em palmeiras começou em 1996, quando a primeira da
espécie f oi plantada em Cape Town, na Áf rica do Sul; mas a invenção é, como não podia
deixar de ser, Made in USA. Lá, uma empresa sediada em Tucson, Arizona, chamada Larson
Camouf lage, projetou e desenvolveu a primeiríssima antena metida a árvore do mundo, um
pinheiro que f oi ao ar em 1992. A Larson já tinha experiência, se não no conceito, pelo
menos no ramo: começou criando paisagens artif iciais e camuf lagens para áreas e
equipamentos de serviço.
Hoje existem inúmeras empresas especializadas em disf arçar antenas de telecomunicações
pelo mundo af ora, e uma quantidade de disf arces dif erentes. É um negócio próspero num
mundo que quer, ao mesmo tempo, boa conexão e paisagem bonita, duas propostas mais
ou menos incompatíveis. Os custos são elevados: um disf arce de palmeira para torre de
telecomunicações pode sair por até US$ 150 mil, mas há f antasias para todos os bolsos, de
silos e caixas d’água à la Velho Oeste a campanários, mastros, cruzes, cactos, e sculturas.
A Verizon se deu ao trabalho de construir uma casa cenográf ica inteira numa zona
residencial histórica em Arlington, Virgínia, para não f erir a paisagem com caixas de
switches e cabos. A antena f icou plantada no quintal, pintada de verde na base e de azul
no alto; mas no terreno em f rente há um jardim sempre conservado no maior capricho e,
volta e meia, entregadores desavisados deixam jornais e revistas na porta. A brincadeira
custou cerca de US$ 1,5 milhão. A vizinhança, de início revoltada com a ideia de ter uma
antena enf eiando a área, já se acostumou com a f alsa residência, e até elogia a operadora
pela boa manutenção do jardim.
RONAI, C. O Globo, Economia, p. 33, 22 mar. 2014. Adaptado. Vocabulário: de araque - expressão idiomática que
signifi ca “falso”.

O período em que a(s) palavra(s) em destaque está(ão) usada(s) de acordo com a norma-
padrão é:
a) Não sei porque as garças gostam de f azer ninhos no alto das árvores.
b) Gostaria de verif icar por que você está f alando isso.
c) As crianças sempre nos perguntam o por quê das coisas.
d) Tenho certeza se você vai.
e) Percebi se alguém entrou na sala.
Gabarito: B

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68) CESGRANRIO - AC (IBGE)/IBGE/Geoprocessamento/2014
Comércio ambulante: sob as franjas do sistema
Def inir uma política para a economia inf ormal – ou mais especif icamente para o comércio
ambulante – signif ica situá-la em contextos de desigualdade, entendendo de que maneira
ela se relaciona com a economia f ormal e de que f orma ela é f uncional para a manutenção
dos monopólios de poder político e econômico. Dependendo do contexto, o poder público
f ormula políticas considerando o caráter provisório do trabalho inf ormal, justif icando
políticas de f ormalização com a crença de uma possível “erradicação” da inf ormalidade.
Desse ponto de vista, a f alta de um plano municipal para o comércio ambulante nas grandes
cidades é emblemática. Trata-se de um sinal que aponta que o comércio ambulante é visto
como política compensatória, reservada a alguns grupos com dif iculdades de ent rada no
mercado de trabalho, como def icientes f ísicos, idosos e, em alguns países, veteranos de
guerra. Entretanto, a realidade do comércio ambulante em São Paulo mostra que essa
atividade é uma alternativa consolidada para uma parcela importante dos ocupa dos que não
se enquadram em nenhuma das três categorias acima. [...]
Há políticas que reconhecem a inf ormalidade como exceção permanente do capitalismo e
que acreditam que somente podem “gerenciá-la” ou “domesticá-la” se determinada
atividade não gerar conf litos e disputas entre setores da sociedade. Nessa concepção,
“gerenciar” a inf ormalidade signif ica tolerá-la, limitando-a arbitrariamente a um número
ínf imo de pessoas que podem trabalhar de f orma legalizada, deixando um grande
contingente de trabalhadores à mercê da f alta de planejamento e vulnerável à corrupção e
à violência. Esse perf il de “gestão da exceção” delimita a inclusão de poucos e se omite no
planejamento para muitos. No caso de São Paulo, o número de licenças de trabalho
vigentes, por exemplo, corresponde no ano de 2013 a apenas 2,5% do contingente total de
trabalhadores ambulantes. Em Nova York, apesar de toda a gestão militarizada e
excludente, o percentual é de 20%.
Dentro desse raciocínio, “domesticar” a inf ormalidade signif ica destinar ao comércio
ambulante apenas alguns espaços na cidade, mas somente os que não conf rontem a lógica
de reprodução do capital e, consequentemente, a imagem que se quer manter dos espaços
em valorização imobiliária. Não só trabalhadores ambulantes, como catadores de material
reciclável, moradores de habitações precárias e população em situação de rua são obrigados
a ocupar espaços distantes dos vetores de reconf iguração urbana e dos megaev entos
corporativos e midiáticos. A “demarcação” de terras onde eles podem estar, trabalhar ou
circular passa a ser não uma política af irmativa do direito à cidade, mas do deslocamento
dessa população para longe das vistas do “progresso” e do “moderno”. [...]
Em resumo, a ausência de políticas de inclusão é em si uma política. Em algumas das
grandes cidades brasileiras, as leis que regulam o comércio ambulante apenas
aparentemente servem para incluir, quando, na verdade, são instrumentos de exclusão dos
trabalhadores das ruas.
ALCÂNTARA, A.; SAMPAIO, G.; ITIKAWA, L. Comércio ambulante: sob as franjas do sistema. Disponível em:
<http://www.cartacapital. com.br/sociedade/sob-as-franjas-do-sistema-o-comercio-ambulante-nas-grandes-cidades-
325.html>. Acesso em: 26 dez. 2013. Adaptado.

De acordo com a norma-padrão, o pronome onde em “A demarcação de terras onde eles


podem estar” poderá ser substituído pela palavra aonde, se o verbo estar f or substituído
por
a) f icar
b) chegar
c) trabalhar
d) abrigar-se
e) estabelecer-se
Gabarito: B

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69) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014
Desinteresse de jovens por carros preocupa montadora
Um recente estudo inf orma que os jovens mudaram de atitude em relação à questão da
mobilidade urbana. A geração entre 18 e 24 anos está-se importando mais com os outros
e com o mundo em que vive, superando antigos valores e necessidades de consumo que já
não os convencem e, muito menos, os satisf azem.
Há poucas décadas, o carro representava, para muitas gerações, o ideal de liberdade. Hoje,
com ruas congestionadas, doenças respiratórias, atropelamentos e f alta de espaço para as
pessoas nas cidades, os jovens se deram conta de que isso não tem nada a ver com ser
livre, e passaram a valorizar meios de transporte mais limpos e acessíveis, como bicicleta,
ônibus e trajetos a pé. Além do mais, hoje Facebook, Twitter, Orkut e mensagens de texto
permitem que os adolescentes e jovens de 20 e poucos anos se conectem sem rodas.
Para entender esse movimento, o artigo conta que uma das principais montadoras de
automóvel do mundo, para reconquistar prestígio com o pessoal de 20 e poucos anos,
pretende desenvolver estratégias f ocadas no público jovem. Porém, a situação não parece
ser reversível. Em uma pesquisa realizada com 3 mil consumidores nascidos entre 1981 e
2000 – geração chamada de ‘millennials’ – sobre suas 31 marcas pref eridas, nenhuma
marca de carro f icou entre as top 10, f icando bem abaixo de empresas de internet. Além
disso, 46% dos motoristas de 18 a 24 anos declararam que pref erem acesso à internet a
ter um carro. Assim, f ica bem mais dif ícil acreditar que a liberdade dependa de uma caixa
metálica que desagrega e polui nossas cidades.
Esse é o desejo dos jovens que também já mudaram e, agora, estão sonhando, mas de
olhos bem abertos, para cuidar do mundo em que vivem.
CAVALCANTI, M. Portal Mobilize Brasil. Associação Abaporu. Disponível em:
<http://www.mobilize.org.br/noticias/1838/desinteresse- dos-jovens-por-carros-preocupa-montadora.html?print=s>.
9 abr. 2012. Acesso em: 27 dez. 2013. Adaptado.
A palavra em destaque está graf ada de acordo com a norma- padrão, EXCETO em:
a) Os carros vêm poluindo as cidades a muito tempo.
b) Os ambientalistas procuram há décadas uma solução def initiva.
c) O desinteresse pelos automóveis passou a despertar a atenção dos estudiosos.
d) Nas cidades planejadas, as zonas residenciais devem f icar a dez km do centro comercial.
e) Em alguns países, há excesso de veículos nas ruas.
Gabarito: A

70) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Engenharia Ambiental/2014


O futuro transumano
Um mundo habitado por seres com habilidades sobre-humanas parece f icção científ ica, mas
essa poderia ser a visão que nossos antepassados longínquos teriam de nós. Vive -se mais
e com melhor qualidade que eles; cruzam-se grandes distâncias em poucas horas e
estabelece-se comunicação instantânea com pessoas do outro lado do planeta, só para citar
alguns exemplos que deixariam nossos tataravós boquiabertos. O que esperar então dos
humanos do f uturo?
Uma das tendências, segundo especialistas, é a integração da tecnologia a nossos corpos –
uma espécie de hibridização. Seguindo o movimento que ocorreu ao longo do século 20, de
miniaturização dos artef atos tecnológicos, estes f icariam tão pequenos a ponto de serem
incorporados a nosso organismo e conectados a nosso sistema nervoso. Com o avanço dessa
hibridização, haveria uma escala de radicalidade na adoção da tecnologia, com alguns

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indivíduos optando por todas as modif icações possíveis, e outros sendo mais contidos. Em
um horizonte mais distante, nos questionaríamos sobre qual é o limite entre o natural e o
artif icial.
É provável que o leitor já tenha usado algum tipo de melhoramento das capacidades
cognitivas, ou seja, das habilidades de adquirir, processar, armazenar e recuperar
inf ormação. Se já tomou caf é para se manter acordado, usou o estimulante caf eína,
presente na bebida, para melhorar seu estado de alerta. Isso não parece particularmente
controverso, assim como não é o emprego de técnicas mnemônicas para f acilitar a
memorização de uma determinada inf ormação. Nos últimos anos, porém, novas
modalidades de melhoramento cognitivo surgiram, como o consumo de drogas que não se
desenvolveram para esse objetivo.
Um dos principais problemas éticos associados a esse tipo de melhoramento é que ele
ampliaria a desigualdade social, criando uma elite superinteligente, rica e poderosa, além
de polarizar a sociedade entre os mais e os menos aptos. Entretanto, segundo estu diosos,
a tendência é que melhoramentos se tornem mais baratos com o tempo, sendo acessíveis
para todos. Se as pessoas puderem escolher quais melhoramentos adquirir, é pouco
provável que se f ormem apenas dois grupos sociais distintos, sendo mais f actível q ue haja
um contínuo de indivíduos modif icados.
O melhoramento f ísico e cognitivo dos humanos por meio de novas tecnologias é a principal
bandeira do transumanismo. Esse movimento def ende que a f orma atual do ser humano
não representa o f im do nosso desenvolvimento, mas sim uma f ase relativamente precoce.
Assim como usamos métodos racionais para melhorar as condições sociais e o mundo
externo, podemos utilizar essa mesma abordagem no nosso organismo, sem
necessariamente nos limitarmos a meios tradicionais, como educação e desenvolvime nto
cultural.
Já os opositores dos transumanistas, chamados de bioconservadores, alertam sobre os
vários problemas que tecnologias de melhoramento criarão para a sociedade, como a já
citada polarização e o aumento da desigualdade social.
Além do melhoramento f ísico e cognitivo da humanidade, alguns transumanistas def endem
a eliminação do sof rimento, tanto f ísico quanto emocional. Sua intenção é eliminar males
como depressão e síndrome do estresse pós-traumático, para promover a saúde mental e
a f elicidade. Apesar de ser um objetivo aparentemente nobre, esse tipo de alteração, mais
do que melhoramentos f ísicos, parece tocar na nossa essência, naquilo que consideramos o
cerne da humanidade. Uma questão central nessa discussão é o que é ser humano.
FURTADO, F. O futuro transumano. Revista Ciência Hoje, n. 307, v. 52, set. 2013. Rio de Janeiro: Instituto Ciência
Hoje. p. 18-23. Adaptado

A expressão em destaque está graf ada de acordo com a norma -padrão da Língua
Portuguesa em:
a) A internet, tal como a conhecemos, aberta, livre e democrática, é um f enômeno sem
igual porquê é incontrolável.
b) As melhores universidades do mundo abrem as portas da excelência porque of erecem
na rede cursos inteiros de graça.
c) Os prof essores que pesquisam os cursos a distância explicaram o por quê do sucesso
atual da educação via internet.
d) Os cursos na internet começam a ter peso f ora do mundo virtual por que várias
instituições começaram a aceitar créditos conquistados on-line.
e) Porque a revolução da educação on-line de alto nível já se tornou, de f ato, uma realidade
em todo o mundo?
Gabarito: B

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71) CESGRANRIO - Eng Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Civil/2013
Texto
Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim
Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o f eminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo?
Como se chama o natural do Cairo?
O leitor que responder “não sei” a todas estas perguntas não passará provavelmente em
nenhuma prova de Português de nenhum concurso of icial. Mas, se isso pode servir de algum
consolo à sua ignorância, receberá um abraço de f elicitações deste modesto cronis ta, seu
semelhante e seu irmão.
Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro prof essor de Português,
que eu não deveria conf essar isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever,
não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.
Concordo. Conf esso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido.
De vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica
anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama,
f elicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de
Português; acrescentava que eu produzira uma “página de bom vernáculo, exemplar”. Tive
vontade de responder: “Mera coincidência” — mas não o f iz para não entristecer o homem.
Espero que uma velhice tranquila — no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me
permita um dia estudar com toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que
tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei
por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me
aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me
queixar se o seu marido me descesse a mão?)
Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. “Cada dia você
parece que tem de praticar a sua má ação — contra a língua.” Mas acho que isso é exagero.
Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos
cinquenta que dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa
saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo — e nunca
soube o que f osse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado
ninguém; se o f iz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.
Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o f eminino de cupim.
Morrerei sem saber isso. E o pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber,
e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o f eminino de cupim, tenha a
bondade de não me cumprimentar.
Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que f azer do
estudo da língua portuguesa uma série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que
uma pessoa conta para “pegar” as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense, cairel,
caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para
decif rar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos f uncionários
públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruz adas
da Última Hora ou lendo o horóscopo e as histórias em quadrinhos de O Globo?
No f undo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não
alguma coisa através da qual as pessoas se entendam, mas um instrumento de suplício e
de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.
Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou f êmea de
cupim nem antônimo de póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro,
honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim!

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BRAGA, Rubem. Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim. In: Ai de Ti, Copacabana. 11. ed. Rio de Janeiro: Record,
1993. p. 159-161.

A palavra pois, empregada em “se o f iz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.”,
pode ser substituída, respeitando a norma-padrão e mantendo-se o sentido original, pelo
que se destaca em:
a) Se o f iz, mereço desculpas, por que nunca tive essa intenção.
b) Por que nunca tive essa intenção, se o f iz, mereço desculpas.
c) Se o f iz, mereço desculpas, nunca tive porquê essa intenção.
d) Se o f iz, mereço desculpas, nunca tive essa intenção por quê.
e) Porque nunca tive essa intenção, mereço desculpas se o f iz.
Gabarito: E

72) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2013


Para estar de acordo com a norma-padrão, a f rase abaixo deve ser completada.
Esperamos que, daqui alguns anos, não tenhamos de lidar com os mesmos
problemas que enf rentamos já duas décadas no Brasil.
A sequência de palavras que completa as lacunas acima de acordo com a norma -padrão é:
a) a – mas – há
b) a – mais – a
c) a – mais – há
d) há – mas – há
e) há – mais – a
Gabarito: C

73) CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração/2012


A palavra a, na língua portuguesa, pode ser graf ada de três f ormas distintas entre si, sem
que a pronúncia se altere: a, à, há. No entanto, signif icado e classe gramatical dessas
palavras variam.
A f rase abaixo deverá sof rer algumas alterações nas palavras em destaque para adequar -
se à norma-padrão.
A muito tempo não vejo a parte da minha f amília a qual f oi deixada de
herança a f azenda a que todos devotavam grande af eto.
De acordo com a norma-padrão, a correção implicaria, respectivamente, esta sequência de
palavras:
a) A - a - à - há - à
b) À - à - a - a - a
c) Há - a - à - a - a
d) Há - à - à - a - a
e) Há - a - a - à - à
Gabarito: C

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74) CESGRANRIO - ProV (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/2012
Eu sei, mas não devia
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de f undos e a não ter outra vista que não
as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para f ora. E,
porque não olha para f ora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, p orque não
abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma,
esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o
caf é correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o
tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porq ue
já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter
vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os
mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar
nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da
guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir ao telef one: hoje não posso ir. A sorrir
para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto
ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para
ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a f azer f ila para
pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. [...] E a procurar mais trabalho, para ganhar
mais dinheiro, para ter com que pagar nas f ilas em que se cobra. [...]
A gente se acostuma à poluição. Às salas f echadas de ar -condicionado e cheiro de cigarro.
À luz artif icial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias
da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrof obia
dos cães, a não colher f ruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas de mais, para não sof rer. Em doses pequenas, tentando não
perceber, vai af astando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema
está cheio, a gente senta na primeira f ila e torce um pouco o pescoço. Se a pr aia está
contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. [...] E se no f im de
semana não há muito o que f azer, a gente vai dormir cedo e ainda f ica satisf eito porque
tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma
para evitar f eridas, sangramentos, para esquivar-se de f aca e baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto
acostumar, se perde de si mesma.
COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. p. 9. Adaptado.

As palavras destacadas abaixo não se dif erem somente quanto à pronúncia mais ou menos
f orte.
“A gente se acostuma a coisas de mais.”
“não há muito o que f azer”
A f rase em que a palavra destacada f oi usada adequadamente à norma -padrão é a seguinte:
a) Sua casa f ica a muitos quilômetros daqui.

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b) Visitarei meu irmão daqui há dois dias.
c) Passei no vestibular a cerca de sete anos.
d) Há muitas crianças dediquei a minha vida.
e) A dois dias cheguei da viagem ao Pará.
Gabarito: A

75) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração/2012


Texto I
O gigolô das palavras
Quatro ou cinco grupos dif erentes de alunos do Farroupilha estiveram lá em casa numa
mesma missão, designada por seu prof essor de Português: saber se eu considerava o
estudo da Gramática indispensável para aprender e usar a nossa ou qualquer outra língua.
Suspeitei de saída que o tal prof essor lia esta coluna, se descabelava diariamente com suas
af rontas às leis da língua, e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já
estava até preparando, às pressas, minha def esa (“Culpa da revisão! Culpa da revisão!”).
Mas os alunos desf izeram o equívoco antes que ele se criasse. Eles mesmos tinham
escolhido os nomes a serem entrevistados. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo
errado? Não. Então vamos em f rente.
Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser
julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para
evitar os vexames mais gritantes, as outras são dispensáveis. A sintaxe é uma quest ão de
uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por
exemplo: dizer “escrever claro” não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar.
(E quando possível surpreender, iluminar, divertir, mover… Mas aí entramo s na área do
talento, que também não tem nada a ver com Gramática.) A Gramática é o esqueleto da
língua. [...] É o esqueleto que nos traz de pé, mas ele não inf orma nada, como a Gramática
é a estrutura da língua, mas sozinha não diz nada, não tem f uturo. As múmias conversam
entre si em Gramática pura.
Claro que eu não disse isso tudo para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância
com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre f ui péssimo
em Português. Mas – isso eu disse – vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão
dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria.
Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas exemplar conduta de
um cáf ten prof issional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhec idas são
perigosas e potencialmente traiçoeiras. Exijo submissão. Não raro, peço delas f lexões
inomináveis para satisf azer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me
deixo dominar por elas. [...]
Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão
inef iciente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel.
VERISSIMO, Luis Fernando. O gigolô das palavras. In: LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção
de língua materna e seu ensino. Porto Alegre: L&PM, 1985. p. 36. Adaptado.

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Texto II
Aula de português
A linguagem
na ponta da língua,
tão f ácil de f alar
e de entender.
A linguagem
na superf ície estrelada de letras,
sabe lá o que ela quer dizer?
Prof essor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, equipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá f ora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a prima.
O português são dois; o outro, mistério.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Aula de português. In: Reunião: 10 livros de poesia. Rio de Janeiro: José Olympio
Editora, 1974. p. 81.

Um prof essor de gramática tradicional, ao corrigir uma redação, leu o trecho a seguir e
percebeu algumas inadequações gramaticais em sua estrutura.
Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não entendiam porque havia tanta repressão.
O prof essor corrigirá essas inadequações, produzindo o seguinte texto:
a) Os grevistas sabiam o por quê da greve, mas não entendiam porque havia tanta
repressão.
b) Os grevistas sabiam o porque da greve, mas não entendiam porquê havia tanta
repressão.
c) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas não entendiam por que havia tanta
repressão.
d) Os grevistas sabiam o por que da greve, mas não entendiam porque havia tanta
repressão.
e) Os grevistas sabiam o porquê da greve, mas não entendiam porquê havia tanta
repressão.
Gabarito: C

76) CESGRANRIO - ProV (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/2012


Eu sei, mas não devia
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de f undos e a não ter outra vista que não
as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para f ora. E,
porque não olha para f ora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, p orque não
abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma,
esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

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62
Pensar Concursos
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o
caf é correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o
tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porq ue
já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter
vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os
mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar
nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da
guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir ao telef one: hoje não posso ir. A sorrir
para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto
ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para
ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a f azer f ila para
pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. [...] E a procurar mais trabalho, par a ganhar
mais dinheiro, para ter com que pagar nas f ilas em que se cobra. [...]
A gente se acostuma à poluição. Às salas f echadas de ar -condicionado e cheiro de cigarro.
À luz artif icial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias
da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrof obia
dos cães, a não colher f ruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas de mais, para não sof rer. Em doses pequenas, tentando não
perceber, vai af astando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema
está cheio, a gente senta na primeira f ila e torce um pouco o pescoço. Se a pr aia está
contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. [...] E se no f im de semana
não há muito o que f azer, a gente vai dormir cedo e ainda f ica satisf eito porque tem sempre
sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma
para evitar f eridas, sangramentos, para esquivar-se de f aca e baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto
acostumar, se perde de si mesma.
COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. p. 9. Adaptado.

No parágraf o do texto, a autora propõe uma relação de causa e ef eito para justif icar seu
ponto de vista sobre o tema abordado a partir do emprego do conectivo porque, cuja grafia
é orientada por seu valor gramatical.
Está também graf ado corretamente o que se destaca em:
a) Sei porquê você chorou ontem.
b) Não sei o por quê de tanta pressa.
c) Ele está triste porquê f oi transf erido.
d) Não sei o motivo por que ele não veio.
e) Quero saber porque você não f oi à f esta.
Gabarito: D

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77) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2012
Texto I
Poesia: a melhor autoajuda
Calma, esperançoso leitor, iludida leitora, não f iquem bravos comigo, mas ler autoajuda
geralmente só é bom para os escritores de autoajuda. Pois não existe receita para ser f eliz
ou dar certo na vida.
Sabe por quê?
Porque, na maior parte das vezes, apenas você sabe o que é bom e serve para você. O que
f unciona para um nem sempre f unciona para outro.
Os únicos livros de autoajuda que merecem respeito, e são úteis mesmo, são aqueles que
ensinam novas receitas de bolo, como consertar objetos quebrados em casa ou como operar
um computador. Ou seja, lidar com as coisas concretas, reais, exige um conhecimen to
também real, tintim por tintim, item por item.
Com gente é dif erente. Gente não vem com manual de instruções quando nasce. Nem para
viver nem para morrer.
E se você precisa de conf orto ou conselhos, existem caminhos bem mais f áceis, boa parte
deles de graça: igrejas, templos, botecos, amigos ou parentes… Lembrou? Se alguém anda
necessitado de regras, palavras de ordem e comandos enérgicos sobre o que f azer, melhor
entrar para o exército. Mas, se você não quer deixar ninguém mandar em você, tenha
coragem e encare-se de f rente. Não adianta f ugir de seus medos, suas dores, suas
f ragilidades, suas tristezas. Elas sempre correm juntinho, coladas em você. Tentar ser
perf eito, f azer o máximo, transf ormar-se em outro dói mais ainda. Colar um sorriso no
rosto, enquanto chora por dentro, é para palhaço de circo.
Portanto, entregue-se, seja apenas um ser humano cheio de dúvidas e certezas, alegrias e
af lições. Aproveite e use algo que, isso sim, com certeza é igual em todos nós: a capacidade
de imaginar, de voar, se entregar. Se nem Freud explica, tente a poesia.
A poesia vai resolver seus problemas existenciais? Provavelmente, não. A poesia, às vezes,
é como aquele bordão do Chacrinha, não veio para explicar, mas para conf undir. Quando
acerta, é por acaso, como na vida. Ficar conf uso é o normal, relaxe e aproveite.
Selecionamos alguns trechos de poemas que provavelmente f alam das respostas que você
anda procurando em livros de autoajuda. Tomara que ajudem.
O próprio pai da Psicanálise, Sigmund Freud [...], admitiu que, aonde quer que ele f osse ou
olhasse, um poeta já havia passado por ali. Então, venha junto com os poetas que indicamos
aqui.
O sábio poeta Mário Quintana já dizia que um bom poema é aquele que nos dá a impressão
de que está lendo a gente… e não a gente a ele.
[...] Poesia está mais para lição de vida que lição de casa. E depois vá em f rente. Procure
outros poetas. Estão todos na livraria, biblioteca ou página da internet mais próxima.
Você nunca mais estará tão sozinho a ponto de achar que precisa de um livro de autoajuda
para mostrar o caminho das pedras.
TAVARES, Ulisses. Discutindo Literatura. Escala Educacional. São Paulo, ano 2, n. 8. p. 20-21. Adaptado.

Na sentença “Sabe por quê?” (Texto I), a palavra destacada é um pronome interrogativo.
Em qual das sentenças há também pronome interrogativo?
a) O portão por que você passou quebrou.
b) O porquê da escola é ensinar.

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c) O motivo por que não vou à cidade é particular.
d) Eu vou à cidade porque me pediram.
e) Gostaria de saber por que você não quer ir ao cinema.
Gabarito: E

78) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Geof ísica/Geologia/2012


Texto I
O sonho do livre comércio acabou?
Era uma vez um mundo que negociava a abertura dos mercados. Ele f icou lá atrás, na
década passada, e deu lugar à desglobalização
O cidadão brasileiro que gosta de desf rutar o que há de bom e barato na indústria mundial,
de eletrônicos a vinhos, passando por roupas e calçados, talvez não tenha percebido, mas
uma guerra se aproxima. Há séculos, ocorre um embate entre os interessados e m abrir
mercados – por meio do livre-comércio de bens e serviços entre países – e os interessados
em f echá-los. Nas últimas décadas, os advogados do livre-comércio pareciam em
vantagem, suf iciente até para que os protecionistas temessem o que chamavam de
excessos da globalização. Veio a crise, e os dois lados acreditavam que, assim que ela f osse
embora, retomariam a discussão do ponto em que haviam parado. Estavam errados. A crise,
somada ao impressionante nível de agressividade e competência da China e de outros países
asiáticos na conquista de mercados, mudou as perspectivas para o restante do século XXI.
O mundo deverá se aproximar, nos próximos anos, não de um paraíso global das compras,
mas sim de um campo minado de batalhas comerciais intermináveis. Be m-vindo à era da
desglobalização.
Num cenário em que a crise e os países asiáticos mudam o jogo, as nações esquecem as
negociações sobre abertura comercial e passam a def ender seus mercados contra os
estrangeiros. Como resultado, todos perdem. Nas batalhas comerciais, usa -se, hoje, um
arsenal variado, que inclui subsídios diretos a empresas selecionadas; barreiras que
atendem a supostos padrões ambientais mais elevados; e restrições às compras que os
governos podem f azer. Ao todo, 122 medidas protecionistas f oram adotadas pelos 20
maiores países do mundo entre outubro de 2010 e abril passado, em comparação com as
54 no período anterior.
Em um relatório publicado no primeiro semestre, a OMC concluiu que o alto desemprego
nos países desenvolvidos f ortalecerá os que def endem o f echamento dos mercados e o
isolamento de produtos e trabalhadores estrangeiros. A desglobalização se torna um cenário
assustador e cada vez mais plausível. Se estivermos mesmo nesse caminho, quais as
consequências para o mundo?
CORONATO, M.; CÂNDIDO, K.; CORNACHIONE, D. Revista Época. São Paulo: Abril. n. 697, 26 set. 2011. p. 64-70.
Adaptado.

A palavra ou expressão em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em:


a) A razão porquê quem acorda cedo é mais produtivo é def endida por alguns
especialistas.
b) É melhor você estudar, por que o programa dessa f ase do curso é muito detalhado.
c) Ninguém entendeu o por quê do aumento do lixo doméstico enviado para a reciclagem.
d) Os esportistas às vezes erram durante as partidas decisivas por que são muito ansiosos.
e) Os estudiosos querem saber por que há tantas expressões em inglês no dia a dia do
trabalho.
Gabarito: E

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79) CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Químico de Petróleo/2012
Science fiction
O marciano encontrou-me na rua
e teve medo de minha impossibilidade humana.
Como pode existir, pensou consigo, um ser
que no existir põe tamanha anulação de existência?
Af astou-se o marciano, e persegui-o.
Precisava dele como de um testemunho.
Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se
no ar constelado de problemas.
E f iquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331.

O elemento em destaque está graf ado de acordo com a norma-padrão em:


a) O marciano desintegrou-se por que era necessário.
b) O marciano desintegrou-se porquê?
c) Não se sabe por que o marciano se desintegrou.
d) O marciano desintegrou-se, e não se sabe o porque.
e) Por quê o marciano se desintegrou?
Gabarito: C

80) CESGRANRIO - Op (CITEPE)/CITEPE/Têxtil/2012


Texto I
Interativos demais
Antigamente, os escritores eram admirados apenas pelo que publicavam em livros e
revistas. Quando algum leitor gostava muito do que havia lido e queria compartilhar com
alguém, dava o livro de presente ou emprestava o seu. O conteúdo mantinha -se preservado,
assim como seu autor. [...] Ninguém inf iltrava parágraf os do Rubem Braga num texto do
Sartre, ninguém criava novos f inais para os poemas de Cecília Meireles. O escritor e sua
obra eram respeitados, e os leitores podiam conf iar no que estavam consumindo.
Além disso, artistas de cinema, músicos e esportistas eram mitos a cuja intimidade não se
tinha acesso. Marylin Monroe, Frank Sinatra e Pelé entregavam ao público o que prometiam
— sua arte — e o resto era especulação. Mais tarde pipocavam biograf ias, saciando a
curiosidade do público, mas o legado desses ícones manteve -se para sempre incorruptível:
eram os donos legítimos de sua imagem, de sua voz e de suas palavras.
Era uma época em que aceitávamos pacif icamente nossa condição de plateia, até que se
inventou o conceito de interatividade e as f erramentas para exercê -la. [...]
Mas o uso dessas f erramentas acabou involuindo para a maledicência e a promiscuidade
virtual.
Hoje ninguém consegue mais ter controle sobre sua imagem ou seu trabalho. [...]
Fof ocas se disseminam no Facebook, vídeos íntimos são divulgados no You Tube, f otos de
modelos vão parar em catálogos de prostituição internacional e a credibilidade f oi para o
beleléu. Ninguém mais conf ia totalmente no que vê ou lê e isso pouco importa. Inf ormações

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são inventadas, adulteradas, inexatas porque, por trás das telas dos computadores, há
muita gente querendo ter seu dia de autor, mesmo que autor de uma mentira.
Sinto nostalgia pelo tempo em que éramos seduzidos de f rente, não pelas costas. Não se
sabia toda a verdade sobre nossos ídolos, mas o mistério era justamente a melhor parte.
Sentíamo-nos honrados por sermos receptores apenas do que eles tinham de melhor, o seu
talento.
Hoje não só engolimos qualquer f actoide, qualquer manipulação, como também a
produzimos. A invencionice suplantou a arte.
MEDEIROS, Martha. Revista O Globo. p. 24. 28 ago. 2011. Adaptado.

“A invencionice suplantou a arte.”


Com a intenção de saber a causa, essa f rase, na f orma interrogativa, deve ser:
a) Por que a invencionice suplantou a arte?
b) Por quê a invencionice suplantou a arte?
c) Pôr que a invencionice suplantou a arte?
d) Porque a invencionice suplantou a arte?
e) Porquê a invencionice suplantou a arte?
Gabarito: A

81) CESGRANRIO - AECI (CMB)/CMB/2005


Guarani, a língua proibida
Até meados do século XVIII, f alar português não era o suf iciente para se comunicar
no Brasil. Na Colônia, predominava ainda a chamada língua geral. Baseada originariamente
no tupi, ela passou por modif icações ao longo dos contatos entre índios e europeus, até
tornar-se a linguagem característica da sociedade colonial. A língua geral era, portanto,
f alada não apenas pelos índios, mas também por amplas camadas da população. Em
algumas regiões da Colônia, como em São Paulo e na Amazônia, ela era utilizada pela
maioria dos habitantes, a ponto de exigir que as autoridades portuguesas enviadas a esses
lugares se valessem de intérpretes para se comunicar.
Por tudo isso, na segunda metade do século XVIII, a Coroa portuguesa criou uma série de
leis para transf ormar os índios em súditos iguais aos demais colonos. Com as mudanças,
pretendia-se eliminar as dif erenças culturais características dos grupos indígena s, f azendo
deles pessoas “civilizadas”. (...) O principal mentor desta política f oi Sebastião José de
Carvalho e Melo, conhecido mais tarde como Marquês de Pombal.
A Coroa pretendia impor o uso do idioma português entre as populações nativas da América
porque Pombal entendia que as línguas indígenas ref orçavam os costumes tribais, que ele
pretendia extinguir. Na sua visão, o uso da língua portuguesa ajudaria a erradicar esses
costumes, aumentando a sujeição das populações indígenas ao Rei e à Coroa.
F. GARCIA, Elisa. Revista de História da Biblioteca Nacional, jul. 2005, p.73/74 (com adaptações).

Observe as af irmativas abaixo sobre as razões para que o texto utilize letras maiúsculas
para as palavras “Até”, “Brasil” e “Colônia” e indique se são f alsas (F) ou verdadeiras(V).
( )O uso da letra maiúscula se f az necessário porque as três palavras são substantivos
próprios.
( ) O uso da maiúscula em “Até” deve-se ao f ato de a palavra estar iniciando f rase e o uso
em “Brasil”, porque este é um nome próprio.

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( ) A palavra “Colônia” é um substantivo comum personif icado e, portanto, deve ser graf ado
com maiúscula.
A seqüência correta é:
a) V - F - F
b) V - V - F
c) F - F - V
d) F - V - V
e) F - V - F
Gabarito: D

82) CESGRANRIO - Tec Cien (BASA)/BASA/Tecnologia da Inf ormação/2021


Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu af litivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era
muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recif e f alava -se pouco deles.
Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que e u
tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Af inal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
— Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.
— Como não acaba?
— Parei um instante na rua, perplexa.
— Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e
f adas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer.
Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças , às vezes
tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para f azê -la durar mais. E
eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo
impossível do qual eu já começara a me dar conta. Com delicadeza, terminei af inal pondo
o chicle na boca.
— E agora que é que eu f aço?
— Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto
você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi
vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era bonzinho, não pod ia dizer
que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
— Acabou-se o docinho. E agora?
— Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não sabia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele
puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas
me sentia contraf eita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem d e ser
bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de eternidade
ou de inf inito. Eu não quis conf essar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava
af lição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. Até que não suportei

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mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão
de areia.
— Olha só o que me aconteceu!
— Disse eu em f ingidos espanto e tristeza.
— Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
— Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ele não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde.
Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o
chicle na cama. Não f ique triste, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que
pregara dizendo que o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da
eternidade sobre mim.
LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade.Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 1970.

No texto, f oram empregadas as palavras aí e ótimo, ambas acentuadas graf icamente.


Duas outras palavras corretamente acentuadas pelos mesmos motivos que aí e ótimo são,
respectivamente,
a) juíz e ébano
b) Icaraí e rítmo
c) caquís e incrédulo
d) país e sonâmbulo
e) abacaxí e econômia
Gabarito: D

83) CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019


Texto III
Beira-mar
Quase f im de longa tarde de verão. Beira do mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro
da Viúva, f rente para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a esconder-se atrás
dos edif ícios. Parecia resistir ao chamado da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de
pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar de verão. Cercados por quatro
ou cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.
Bermuda bege de f ino brim, tênis e camisa polo de marcas célebres, Ricardo deixara o carro
em estacionamento de restaurante nas imediações. Nunca f isgara peixe ali. Olhado com
desconf iança. Intruso. Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica
ensina que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta centímetros para a chamada
pesca de molhes, nome sof isticado para quebra-mar. Ponta de agulha metálica para
transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à f isgada do peixe. É preciso
conhecimento de juiz para enganar peixes.
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de
utensílios.
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura entre quinze e dezoito centésimos
de milímetro, ainda f iel à boa técnica.
— Na nossa prof issão vivemos sempre preocupados e tensos: abertura do mercado, sobe e
desce das cotações, situação f inanceira de cada país mundo af ora. Poucas coisas na vida

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relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisagem marítima
— costuma conf essar Ricardo na roda dos colegas da f inanceira onde trabalha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. Adaptado.

A presença ou ausência de acento gráf ico nem sempre se repete quando uma palavra está
no singular ou no plural. Quanto ao emprego do acento gráf ico, a seguinte palavra se altera
quando vai para o plural:
a) item
b) viúva
c) açúcar
d) f iel
e) técnica
Gabarito: D

84) CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019


Texto II
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e Pelé
Os pedaços de coco in natura são colocados no liquidif icador e triturados. O líquido
resultante é coado com uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é batido com
açúcar e leite condensado. Ao f im, adiciona-se aguardente.
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Folha por seu f ilho Otaviano, parece trivial,
mas a conhecida batida de coco resultante não é. Af inal, não é possível que uma bebida
qualquer tenha encantado um time f ormado por Jorge Amado (diabético, tomava sem
açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, Angela Rô Rô, Wando,
Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do carro).
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, interior do estado, Diolino abriu seu
primeiro estabelecimento em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de Salvador.
Localizado em uma garagem, ganhou o nome de MiniBar.
A batida de limão — f eita com cachaça, suco de limão galego, mel de abelha de
primeiríssima qualidade e açúcar ref inado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho —
chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por f alta das mulheres da época. É que
elas não queriam ser vistas bebendo em público, e então arranjavam alguém para comprar
as batidas e bebiam dentro do automóvel.
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos , em que os garçons iam
até os carros que apenas encostavam e saíam em disparada. A novidade alavancou a f ama
do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros de batida por mês.
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio 2019, p. B2. Adaptado.

A palavra saíam contém hiato acentuado.


Deve também ser acentuado o hiato de
a) juizes
b) rainha
c) coroo
d) veem
e) suada
Gabarito: A

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85) CESGRANRIO - Aux Sau (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018
O lado sombrio da luz
O domínio do f ogo, e consequentemente da luminosidade, possibilitou ao ser humano
exercer grande controle sobre o meio em que vivia, proporcionando imensurável vantagem
seletiva. A luz também f oi f undamental para incontáveis avanços tecnológicos, que nos
proporcionam mais comodidade e praticidade. Mas, apesar de ser em muitas culturas
símbolo do progresso, pureza e beleza, a luz também tem seu lado sombrio.
A poluição luminosa — toda luz desnecessária ou excessiva produzida artif icialmente — é a
que mais cresce no planeta e, inf elizmente, os impactos do seu mau uso e os mecanismos
com os quais podemos minimizá-los têm pouquíssimo destaque se comparados aos de
outros tipos de poluição.
A revolução industrial alavancou os ef eitos da poluição luminosa para níveis altíssimos nos
dias de hoje. É possível ver o intenso brilho noturno dos centros urbanos até em f otos de
satélites. Mais de perto, a poluição luminosa pode ser notada quando se observa uma “aura”
de luz no horizonte, olhando na direção de uma grande cidade. Esse brilho do céu noturno
é causado por luzes terrestres direcionadas ou ref letidas para a atmosf era.
A iluminação artif icial excessiva, principalmente na área rural, f oi associada a uma maior
probabilidade de epidemias por atrair vetores de doenças, como o barbeiro (doença de
Chagas), o mosquito-palha (leishmaniose) e o mosquito-prego (malária).
Acredita-se também que a iluminação noturna em centros urbanos inf luencie f atores
psicossociais, sendo mencionada como uma das causas que contribuem para o aumento da
criminalidade e depressão. Quebras no relógio biológico humano são relacionadas aos mais
diversos problemas de saúde, como distúrbios cardiovasculares, diabetes e obesidade.
Não só seres humanos, mas insetos e aves sof rem consequências da poluição luminosa. Na
natureza intacta, as únicas f ontes de luz durante a noite eram as estrelas e a luz ref letida
pela Lua. Os animais, incluindo os humanos, e as plantas evoluíram nos regim es de luz
natural; portanto, é f ácil imaginar que sof ram direta ou indiretamente com as alterações
artif iciais da luz noturna.
Vaga-lumes e outros insetos são af etados pela iluminação artif icial de f ormas
distintas. Alguns insetos utilizam a posição das estrelas e o sentido da luz para navegação.
Mariposas e besouros têm seus ciclos de vida alterados e são atraídos e desorientado s pela
luz, tornando-se vítimas f áceis de aves, morcegos e outros predadores. Esses insetos
desempenham diversas f unções nos ecossistemas, como polinização, alimento para outros
animais, controle de populações de pragas, decomposição de material orgânico e até
dispersão de sementes. Fica claro, portanto, que estamos longe de compreender a poluição
luminosa, seus ef eitos e consequências no meio ambiente.
Como as plantas utilizam a luz solar para realizar f otossíntese e direcionar seu crescimento,
mudanças na duração dos dias causadas por luminárias provocam conf usão em relação à
estação do ano em que se encontram, resultando na produção de f lores, f rutos o u queda
de f olhas em épocas inesperadas. Tais alterações podem resultar em graves consequências
para outros seres que delas dependam, como insetos polinizadores. Nos pássaros, a luz
vermelha interf ere na orientação magnética; e, nas mariposas e nos besouro s, f ocos de luz
atraem as mais diversas espécies, tornando-as mais vulneráveis a predadores.
Com o desenvolvimento tecnológico das lâmpadas LED (sigla em inglês para diodo emissor
de luz), a iluminação artif icial torna-se mais ef iciente energeticamente. Mas, em vez de
usarmos tal ef iciência para reduzir o consumo de energia, o menor custo energético está
sendo utilizado para aumentar o f luxo luminoso e, consequentemente, a poluição luminosa.
Medidas simples podem reduzir a emissão de luz e sua inf luência negativa sobre outros
seres, inclusive sobre nós. Isso sem mencionar a conta de energia. Para combater a poluição

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luminosa, é necessário (i) repensar o que precisa ser iluminado, usando, por exemplo,
holof otes direcionados e que não irradiem luz para a atmosf era; (ii) reduzir o tempo de
iluminação com o uso de temporizadores e sensores de presença; (iii) avaliar se pr ecisamos
de luzes tão f ortes e brancas para todas as taref as; (iv) tentar reduzir a exposição à luz
artif icial f orte f ora dos horários naturais de luz.
Trocar as lâmpadas brancas por luzes mais amareladas nos locais em que elas não são
necessárias, assim como trocar o celular ou o computador por uma boa revista sob luz
branda antes de dormir, podem proporcionar uma noite mais bem dormida.
HAGEN, O.; BARGHINI, A. Revista Ciência Hoje, n. 340. 21 set. 2016. Disponível em: http://www.cienciahoje.org.br/
revista/materia/id/1094/n/o_lado_sombrio_da_luz. Acesso em: 5 dez. 2017. Adaptado.

A palavra tecnológicos, recebe acento gráf ico, de acordo com as regras da norma-padrão
da língua portuguesa. O grupo em que todas as palavras devem ser acentuadas pela mesma
regra é
a) f ácil, orgânico, vítimas
b) satélites, altíssimos, vítimas
c) f otossíntese, atraídos, domínio
d) saúde, possível, biológicos
e) vulneráveis, luminárias, incontável
Gabarito: B

86) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018


A palavra que precisa ser acentuada graf icamente para estar correta quanto às normas em
vigor está destacada na seguinte f rase:
a) Todo escritor de novela tem o desejo de criar um personagem inesquecível.
b) Os telespectadores veem as novelas como um espelho da realidade.
c) Alguns novelistas gostam de superpor temas sociais com temas políticos.
d) Para decorar o texto antes de gravar, cada ator rele sua f ala várias vezes.
e) Alguns atores de novela constroem seus personagens f azendo pesquisa.
Gabarito: D

87) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2018


O grupo em que todas as palavras atendem às exigências da norma-padrão da língua
portuguesa, quanto à acentuação gráf ica, é
a) ambito, ninguém, potável
b) ausência, assembleia, tragédia
c) espécie, econômico, orgãos
d) número, provavel, potência
e) ladainha, saida, consciência
Gabarito: B

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88) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2018
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no f luxo mundial de dados, criando uma situação
inédita na história recente. As principais potências econômicas e militares do planeta
decidiram partir para a ação ao perceberem que seus segredos começam a ser divulgados
com f acilidade e f requência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o
controle da inf ormação disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas saber o que
os outros sabem ou podem vir a saber. Os estrategistas em guerra cibernética s abem que
a possibilidade de vazamentos de inf ormações sigilosas é cada vez maior e eles tendem a
se tornar rotineiros.
A datif icação, processo de transf ormação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou
de f orma vertiginosa o acervo mundial de inf ormações. Diariamente circulam na web pouco
mais de 1,8 mil petabytes de dados (um petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes ),
dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas
web indexadas diariamente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adicionados ao
YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre o f luxo de dados na internet, os
centros mundiais de poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela inf ormação.
O manejo dos grandes dados permite estabelecer correlações entre f atos, dados e eve ntos,
com amplitude e rapidez impossíveis de serem alcançados até agora.
Como tudo o que f azemos diariamente é transf ormado em dados pelo nosso banco, pelo
correio eletrônico, pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis de
monitoração em tempo real, em caráter permanente. São esses dados que alimentam os
sof twares analíticos que produzem correlações que servem de base para decisões
estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. Disponível em:
<http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-
virtual-pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado.

Em conf ormidade com o Acordo Ortográf ico da Língua Portuguesa vigente, atendem às
regras de acentuação todas as palavras em:
a) andróide, odisseia, residência
b) arguição, ref ém, mausoléu
c) desbloqueio, pêlo, escarcéu
d) f eiúra, enjoo, maniqueísmo
e) sutil, assembléia, arremesso
Gabarito: B

89) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2018


Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar

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73
Pensar Concursos
Porque parece que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em f rente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada
E na f achada escrito em cima que é um lar
Pela varanda, f lores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente
É gente humilde, que vontade de chorar.
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORAES, V. Gente humilde. Intérprete: Chico Buarque. In: C.B.
Hollanda nº 4. Direção de produção: Manoel Barebein. Rio de Janeiro: Companhia Brasileira de Discos, p1970. 1
disco sonoro. Lado 1, faixa 4.

A palavra em destaque está corretamente acentuada em:


a) Eu não gostaria de tocar nesse aspécto da questão.
b) Hoje a gente acende lâmpadas, não lampiões.
c) As melâncias já estão maduras?
d) Esse livro é referênte a que assunto?
e) Você pode trabalhar em seu rítmo.
Gabarito: B

90) CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018


Texto II
O Brasil na memória
A viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha do destino, uma f inalidade antevista,
uma partida e um retorno, um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há situações
iniciais e f inais, outras intermediárias, numa dimensão linear, e há atores, um dos quais o
viajante, que serve de f io condutor entre pessoas, acontecimentos, locais e deslocamentos.
Supõe uma subjetividade que se abre ao desconhecido, a perda de ref erências f amiliares,
o abandono do mesmo pelo dif erente, o encontro com o outro e o reencontro consigo
mesmo. Em contrapartida, a narrativa de viagem depende em primeiro lugar da memória e
de anotações. Seleciona experiências, precisa estabelecer um projeto de narração, não
necessariamente cronológico ou causal, torna-se, mesmo sem intenção, um testemunho. E
é orientada por perspectivas do narrador-viajante, que incluem seu estilo de vida, sua
mentalidade, assim como sua visão de mundo e sua posição de sujeito, ou seja, o local
cultural de onde f ala.
BORDINI, Maria da Glória. In: Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011, p. 353.

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74
Pensar Concursos
A primeira palavra acentuada do Texto II é típica.
Pela mesma regra, também se acentuam as palavras
a) rúbrica e túnica
b) íberos e íntimos
c) diagnóstico e protótipo
d) étnico e f ilântropo
e) ínterim e ávaro
Gabarito: C

91) CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2016


Festival reúne caravelas em barcos
Dizem que o passado não volta, mas a cada cinco anos boa parte da história marítima da
Europa se reúne para navegar junto entre o Mar do Norte e o canal de Amsterdã. Caravelas
e barcos a vapor do século passado se juntam a veleiros e lanchas contemporâneas que
vêm de vários países para um dos maiores encontros náuticos gratuitos do mundo. Durante
o Amsterdam Sail, entre os dias 19 e 23 de agosto, cerca de 600 embarcações celebram a
arte de deslizar sobre as águas.
Desde 1975 o grande encontro aquático junta apaixonados pelo mar e curiosos às margens
dos canais para ver barcos históricos e gente f azendo f esta ao longo de cinco dias – na
última edição, o público estimado f oi de 1,7milhão de pessoas. Há aulas de vela e de remo
para adultos e crianças, além de atrações musicais. [...]
Você pode até achar que é coisa de criança, mas o jogo em que cada um leva o próprio
balde e simula as taref as a bordo de um navio é instrutivo e divertido para todas as idades.
MORTARA, F. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 2015, Caderno D, p. 10. Adaptado.

Das palavras acentuadas reúne, países, águas, última e vêm, as duas que recebem
acento por seguirem a mesma norma ortográf ica são:
a) águas e vêm
b) última e vêm
c) reúne e águas
d) reúne e países
e) países e última
Gabarito: D

92) CESGRANRIO - Trad ILS (UNIRIO)/UNIRIO/2016


Texto III
Quando eu for bem velhinho — continuação 2
O tempo do carnaval era obrigatório. A despeito de todas as mudanças, ele continua sendo
a pausa que dá sentido e razão ao tempo como uma majestade humana. Este imperador
sem rivais que diz que passa quando, de f ato, quem passa somos nós.

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75
Pensar Concursos
Uma lenda escandinava, traduzida à luz da análise pelo sábio das línguas e costumes euro-
-europeus Georges Dumézil, conta a história de um camponês que, sem querer, libertou o
diabo de um caixote que ele transportava para um padre na sua carroça. Livre e solto, o
diabo — que está sempre f azendo alguma coisa — começou a surrar o seu involuntário
libertador, perguntando ansiosamente: “O que devo f azer?” O camponês mandou que ele
construísse uma ponte de pedra e, em instantes, ela f icou pronta. E logo o diabo perguntou
novamente: “O que devo f azer?” O camponês mandou que o diabo juntasse todos os
excrementos de cavalo do reino da Dinamarca e, num instante, a taref a estava cumprida.
Aterrorizado porque ia apanhar novamente, o camponês teve a f eliz ideia de mandar que o
diabo recuperasse o tempo. Sabendo que o tempo era precioso, o diabo saiu em sua busca,
mas não conseguia alcançá-lo. Trouxe dele pedaços, mas não o tempo inteiro como
ordenara o camponês. Não tendo observado a taref a, o diabo voltou para a caixa.
O tempo como potência impossível de ser apanhada f oi brilhantemente descrito por Frei
Antônio das Chagas num poema escrito nos mil seiscentos e tanto:
Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta.
Mas como dar, sem tempo, tanta conta
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta,
Não quis, sobrando tempo, fazer conta.
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo.
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta!
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, o não ter tempo...
Af inal, somos nós que brincamos o carnaval ou é o carnaval que brinca conosco o tempo
todo?
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 13. Adaptado.

Das palavras acentuadas (todas retiradas do Texto III) história, camponês,


construísse e impossível, quais recebem acento em razão da mesma norma ortográf ica?
a) Apenas duas, história e construísse, por serem paroxítonas terminadas em vogal.
b) Apenas duas, construísse e impossível, por terem a mesma vogal tônica.
c) Três delas, história, construísse e impossível, por serem proparoxítonas.
d) Apenas duas, história e camponês, por serem substantivos.
e) Nenhuma delas, pois as quatro palavras recebem acento em razão de normas
ortográf icas dif erentes.
Gabarito: E

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76
Pensar Concursos
93) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016
Texto
Do fogo às lâmpadas de LED
Ao longo de nossa evolução, desenvolvemos uma f orma muito ef iciente de detectar a luz:
nosso olho. Esse órgão nos permite enxergar f ormas e cores de maneira ímpar. O que
denominamos luz no cotidiano é, de f ato, uma onda eletromagnética que não é muito
dif erente, por exemplo, das ondas de rádio ou micro-ondas, usadas em comunicação via
celular, ou dos raios X, empregados em exames médicos.
Para que pudesse enxergar seu caminho à noite, o homem buscou o desenvolvimento de
f ontes de iluminação artif icial. Os primeiros humanos recolhiam restos de queimadas
naturais, mantendo as chamas em f ogueiras. Posteriormente, descobriu-se que o f ogo
poderia ser produzido ao se atritarem pedras ou madeiras, dando o primeiro passo rumo à
tecnologia de iluminação artif icial.
A necessidade de transporte e manutenção do f ogo levou ao desenvolvimento de
dispositivos de iluminação mais compactos e de maior durabilidade. Assim, há cerca de 50
mil anos, surgiram as primeiras lâmpadas a óleo, f eitas a partir de rochas e conchas, tend o,
como pavio, f ibras vegetais que queimavam em óleo animal ou vegetal. Mais tarde, a
ef iciência desses dispositivos f oi aumentada, com o uso de óleo de tecidos gordurosos de
animais marinhos, como baleias e f ocas.
As lâmpadas a óleo não eram adequadas para que áreas maiores (ruas, praças etc.) f ossem
iluminadas, o que motivou o surgimento das lâmpadas a gás obtido por meio da destilação
do carvão mineral. Esse gás poderia ser transportado por tubulações ao local de consumo
e inf lamado para produzir luz.
O domínio da tecnologia de geração de energia elétrica e o entendimento de ef eitos
associados à passagem de corrente elétrica em materiais viabilizaram o desenvolvimento
de novas tecnologias de iluminação: lâmpadas incandescentes, com f ilamentos de bambu
carbonizado, que garantem durabilidade de cerca de 1,2 mil horas à sua lâmpada; e as
lâmpadas halógenas, com maior vida útil e luz com maior intensidade e mais parecida com
a luz solar.
AZEVEDO, E. R.; NUNES, L. A. O. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Ciência Hoje. n. 327, julho 2015, p.
38-40. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2015/327/ do-fogo-as-lampadas-led>. Acesso em: 4
ago. 2015. Adaptado.

Todas as palavras do grupo devem receber corretamente acentuação gráf ica em:
a) tranquilo, paciente, poetico
b) juri, nautico, inevitavel
c) heroico, politico, item
d) consciente, gratuito, f acil
e) presente, paises, inf lamavel
Gabarito: B

94) CESGRANRIO - TRPDACGN (ANP)/ANP/Química/2016


Entrevista com Frédéric Martel
Uma guerra mundial pelo conteúdo dos meios de comunicação se trava pela conquista do
público dentro e f ora dos países criadores. Batalhas se desenrolam pelo domínio da notícia,
do f ormato de programas de TV e pela exibição de f ilmes, vídeos, música, livros . Nesse

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77
Pensar Concursos
processo, um gigante domina: os Estados Unidos, com sua capacidade de produzir cultura
de massas que agrada ao grande público em todos os continentes. Essa penetração cultural
americana, que muitos críticos pref erem chamar de imperialismo, leva os f ilmes, a música
e a televisão americana para o mundo. Sua arma é o inverso da alta cultura, da
contracultura, da subcultura, de nichos especializados. Visa o público em geral, cultura de
massa, de milhões. Tornou-se a cultura internacional dominante, principal, a
chamada mainstream, conf orme o título do livro escrito pelo sociólogo f rancês Frédéric
Martel. Para escrever Mainstream, ele percorreu 30 países durante cinco anos, entrevistou
mais de 1.200 pessoas em todas as capitais do entertainment, analisou a ação dos
protagonistas, a lógica dos grupos e acompanhou a circulação internacional de conteúdo.
É um imperialismo dif erente daquele político e militar. É uma espécie de imperialismo
cultural que é bem recebido no mundo. A esse respeito, af irma Frédéric Martel: “É o que
basicamente chamamos de soft power. Soft power signif ica inf luenciar as pessoas com
coisas legais. Você é amigável, não é contundente. Você tem as f orças armadas, tem a
diplomacia tradicional e grandes empresas econômicas, que f ormam o hard power, e tem
o soft power, que inf luencia as pessoas através de f ilmes, de livros, da internet e de
valores.”
“A língua é importante. Eu acredito — e essa é a principal conclusão do meu livro — que,
no mundo em que estamos entrando, que reúne globalização e digitalização, a língua é
importante. E eu acredito que a batalha, a luta, mesmo a guerra de conteúdo, será uma
batalha a respeito da cultura nacional. Você pode ouvir Lady Gaga, gostar de Avatar e ler O
Código Da Vinci, mas, no f inal das contas, a maior parte da cultura que você consome e
ama geralmente é nacional, local, regional, e não global. A cultura global é apenas uma
pequena parte do que você gosta. Então, no f inal das contas, os americanos são os únicos
a poder prover essa cultura dominante global, mas essa cultura dominante global continua
pequena. Por quê? Porque a língua é muito importante, porque a identidade é muito
importante. Quando você compra um livro de não f icção, quer saber o que acontece aqui,
no seu país, e não na Coreia do Sul, por exemplo. Na Coreia do Sul você quer ouvir K -pop,
que é a música pop coreana, e ver um drama coreano, e não ouvir uma música brasileira.
Portanto, nós estamos em um mundo cada vez mais global, mas, ao mesmo tempo, a
cultura ainda é e será muito nacional. Para resumir as coisas, eu diria que todos temos duas
culturas: a nossa e a americana.”
“Nós, como europeus, temos o mesmo tipo de relação que você, como brasileiro, tem com
os EUA. Nós os amamos e odiamos. É uma complicada relação de amor e ódio. Nós
esperamos que eles sejam como são; nós queremos criticá-los, mas, ao mesmo tempo, nós
protestamos contra eles com tênis Nike nos pés. Nós trabalhamos para ser um pouco como
eles, muito embora nós queiramos manter nossa identidade e cultura. E, a propósito, a boa
notícia é que o debate no mundo hoje e no f uturo não será entre nós — brasileiros,
f ranceses, europeus — e os americanos. Será entre todos nós. O que eu quero dizer é que
hoje não há apenas dois povos: nós e os EUA. O mundo é muito mais complicado, com
países emergentes, que serão f undamentais nesse novo jogo.”
“Para resumir, af irma Martel, eu diria que os EUA continuarão sendo peça importante da
guerra de conteúdo, podemos dizer, nos próximos anos e décadas. Eu não acredito e não
compro a ideia do declínio da cultura americana. Eu acho que eles são f ortes e cont inuarão
sendo f ortes. Mas eles não são os únicos no jogo. Agora temos os países emergentes, que
estão emergindo não só demográf ica e economicamente, como pensávamos. E eu f ui um
dos primeiros a mostrar que eles estão emergindo com sua cultura, sua mídia e com a
internet.”
“Nesse mundo, a internet pode ser uma peça importante. O Brasil, por exemplo, vai crescer
com a internet, com certeza. Criam-se f erramentas inovadoras de alf abetização, por
exemplo, em comunidades, em f avelas, em lugares onde os moradores não têm acesso a
uma livraria ou biblioteca. Mas eles terão acesso à internet em lan houses, por exemplo, e

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78
Pensar Concursos
mesmo no telef one. Hoje, todo mundo tem um telef one celular barato. Mesmo na Áf rica,
todos têm celulares com f unções básicas. Em cinco anos, todos terão um smartphone, pois
os preços estão caindo muito. Assim, todos poderão acessar a internet pelo smartphone. Se
você tem acesso à internet, pode baixar livros, acessar a rede, pode ver f ilmes e daí por
diante.”
“A questão não é se essa tecnologia é boa, conclui Martel. A questão é: ela não será boa
ou ruim sozinha. Ela será o que você, o povo, o governo deste país e nós f ormos capazes
de f azer com ela, criando uma boa internet e uma maneira melhor de ter acesso a o conteúdo
através da internet.”
BOCCANERA, S. Entrevista concedida pelo sociólogo Frédéric Martel, Programa Milênio, Globo News. Disponível em:
<http://www.conjur.com.br/2013-jan-25/ideias-milenio-fredericmartel- sociologo-jornalista-frances>. Acesso em: 10
nov. 2015. Adaptado.

O grupo de palavras que obedecem às normas de acentuação da Língua Portuguesa é


a) raizes, dif icil, século
b) rúbrica, saúva, amavel
c) também, possível, êxito
d) idolo, parabéns, ciencia
e) indústria, saude, ninguem
Gabarito: C

95) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Química/2015


A pátria de chuteiras
O estilo de jogo e as celebrações dos torcedores são publicamente reconhecidos no Brasil
como traços nacionais. Em um plano, temos o tão celebrado “f utebol-arte” glorif icado como
a f orma genuína de nosso suposto estilo de jogo, e o entusiasmo e os diversos modos de
torcer como características típicas de ser brasileiro. Mas, no plano organizacional, não
enaltecemos determinados aspectos, uma vez que eles f alam de algo indesejado na
resolução de obstáculos da vida cotidiana. Nesse sentido, tais traços do f amoso “jeitinho”
brasileiro não são considerados como representativos do Brasil que idealizamos.
Repetido diversas vezes e vendido para o exterior como uma das imagens que melhor
retrata o nosso país, o epíteto “Brasil: país do f utebol” merece uma investigação mais
cuidadosa. Essa ideia f oi uma “construção” histórica que teve um papel importante na
f ormação da nossa identidade. Internamente a utilizamos, quase sempre, com um viés
positivo, como uma maneira de nos sentirmos membros de uma nação singular, mais
alegre.
Não negamos a sua f orça nem sua ef icácia simbólica, mas começamos a questionar o papel
dessa representação na virada do século, bem como a atual intensidade de seu impacto no
cotidiano brasileiro. Se a paixão pelo f utebol é um f enômeno que ocorre em divers os países
do mundo, o que nos dif erencia seria a f orma como nos utilizamos dele para construirmos
nossa identidade e conquistas em competições internacionais? Observemos, no entanto,
que ser um af icionado não signif ica necessariamente se valer do f utebol c omo metáf ora do
país.
A Copa do Mundo possui uma estrutura narrativa que estimula os nacionalismos. O encanto
da competição encontra-se justamente no f ato de “f ingirmos” acreditar que as nações estão
representadas por 11 jogadores. O f utebol não é a nação, mas a crença de que e le o é move
as paixões durante um Mundial. Mas, ao compararmos a situação atual com a carga

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Pensar Concursos
emocional de 1950 e 1970, especulamos sobre a possibilidade de estarmos assistindo a um
declínio do interesse pelo f utebol como emblema da nação.
O jogador que veste a camisa nacional também representa clubes da Europa, além de
empresas multinacionais. As marcas empresariais estão amalgamadas com o f enômeno
esportivo. As camisas e os produtos associados a ele são vendidos em todas as partes do
mundo. Esse processo de desterritorialização do ídolo e do f utebol cria um novo processo
de identidade cultural. Ao se enaltecer o f utebol como um produto a ser consumido em um
mercado de entretenimento cada vez mais diversif icado, sem um projeto que o articule a
instâncias mais inclusivas, o que se consegue é esgarçar cada vez mais o vínculo
estabelecido em décadas passadas.
Se o f utebol f oi um dos f atores primordiais de integração nacional, sendo a seleção motivo
de orgulho e identif icação para os brasileiros, qual seria o seu papel no século 21? Continuar
resgatando sentimentos nacionalistas por meio das atuações da seleção ou estimulá -los
despertando a população para um olhar mais crítico sobre o papel desse esporte na vida do
país?
HELAL, R. Ciência Hoje, n. 314. Rio de Janeiro: SBPC e Instituto Ciência Hoje. Maio de 2014. p. 18-23. Adaptado.

No trecho “Em um plano, temos o tão celebrado ‘f utebol- -arte’ glorif icado como a
f orma genuína de nosso suposto estilo de jogo”, a palavra destacada é acentuada
graf icamente pelo mesmo motivo pelo qual se acentua a palavra
a) além
b) declínio
c) ídolo
d) países
e) viés
Gabarito: D

96) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015


Cartilha orienta consumidor
Lançada pelo SindilojasRio e pelo CDL-Rio, em parceria com o Procon-RJ, guia destaca os
principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), selecionados a partir das
dúvidas e reclamações mais comuns recebidas pelas duas entidades.
O Sindicato de Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores
Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) lançaram ontem uma cartilha para orientar lojistas e
consumidores sobre seus direitos e deveres. Com o objetivo de dar mais tr ansparência e
melhorar as relações de consumo, a cartilha tem apoio também da Secretaria Estadual de
Proteção e Def esa do Consumidor (Seprocon)/ Procon-RJ.
Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas
e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Def esa do
Consumidor (CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns recebid as,
tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, como pelo Procon-RJ.
“A partir da conscientização de consumidores e lojistas sobre seus direitos e deveres,
queremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas, tendo como base a ética,
a qualidade dos produtos e a boa prestação de serviços ao consumidor”, explicou o
presidente do SindilojasRio e do CDL-Rio, Aldo Gonçalves.

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80
Pensar Concursos
Gonçalves destacou que as duas entidades estão comprometidas em promover mudanças
que propiciem o avanço das relações de consumo, além do desenvolvimento do varejo
carioca.
“O consumidor é o nosso f oco. É importante inf ormá-lo dos seus direitos”, disse o
empresário, ressaltando que conhecer bem o CDC é vital não só para os lojistas, mas
também para seus f ornecedores.
Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 08 abr. 2014, A-9. Adaptado.
No seguinte período, a palavra em destaque está graf ada de acordo com a ortograf ia
of icial:
a) O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da cartilha.
b) Várias entidades mantêm convênio conosco.
c) O consumidor tem de ser consciênte de seu papel de cidadão.
d) O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”.
e) No rítmo em que a sociedade caminha, em breve exerceremos plena cidadania.
Gabarito: B

97) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2015


Texto I
Caso de canário
Casara-se havia duas semanas. Por isso, em casa dos sogros, a f amília resolveu que ele é
que daria cabo do canário:
— Você compreende. Nenhum de nós teria coragem de sacrif icar o pobrezinho, que nos deu
tanta alegria. Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade. Você é dif erente,
ainda não teve tempo de af eiçoar-se ao bichinho. Vai ver que nem reparou nele, durante o
noivado.
— Mas eu também tenho coração, ora essa. Como é que vou matar um pássaro só porque
o conheço há menos tempo do que vocês?
— Porque não tem cura, o médico já disse. Pensa que não tentamos tudo? É para ele não
sof rer mais e não aumentar o nosso sof rimento. Seja bom; vá.
O sogro, a sogra apelaram no mesmo tom. Os olhos claros de sua mulher pediram -lhe com
doçura:
— Vai, meu bem.
Com repugnância pela obra de misericórdia que ia praticar, ele aproximou-se da gaiola. O
canário nem sequer abriu o olho. Jazia a um canto, arrepiado, morto -vivo. É, esse está
mesmo na última lona, e dói ver a lenta agonia de um ser tão gracioso, que viveu para
cantar.
— Primeiro me tragam um vidro de éter e algodão. Assim ele não sentirá o horror da coisa.
Embebeu de éter a bolinha de algodão, tirou o canário para f ora com inf inita delicadeza,
aconchegou-o na palma da mão esquerda e, olhando para outro lado, aplicou-lhe a bolinha
no bico. Sempre sem olhar para a vítima, deu-lhe uma torcida rápida e leve, com dois dedos
no pescoço.
E saiu para a rua, pequenino por dentro, angustiado, achando a condição humana uma
droga. As pessoas da casa não quiseram aproximar -se do cadáver. Coube à cozinheira

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81
Pensar Concursos
recolher a gaiola, para que sua vista não despertasse saudade e remorso em ninguém. Não
havendo jardim para sepultar o corpo, depositou-o na lata de lixo.
Chegou a hora de jantar, mas quem é que tinha f ome naquela casa enlutada? O sacrif icador,
esse f icara rodando por aí, e seu desejo seria não voltar para casa nem para dentro de si
mesmo.
No dia seguinte, pela manhã, a cozinheira f oi ajeitar a lata de lixo para o caminhão, e
recebeu uma bicada voraz no dedo.
— Ui!
Não é que o canário tinha ressuscitado, perdão, reluzia vivinho da silva, com uma f ome
danada?
— Ele estava precisando mesmo era de éter — concluiu o estrangulador, que se sentiu
ressuscitar, por sua vez.
ANDRADE, C. D. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio, 1966.

A seguinte palavra deve ser acentuada graf icamente:


a) retrospecto
b) ef iciente
c) valvula
d) condutor
e) raio
Gabarito: C

98) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2015


Donos do próprio dinheiro
Quando pensamos em bancos, imaginamos grandes empresas com agências elegantes,
equipadas com caixas eletrônicos e f uncionários engravatados, muita burocracia e mil
procedimentos de segurança. Mas dezenas de pequenas instituições f inanceiras estão
mudando a relação que milhares de brasileiros têm com o próprio dinheiro. São os bancos
comunitários, que contam com moeda e sistema de crédito próprios e desenvolvem as
economias locais.
Todas as agências são geridas e f iscalizadas pela comunidade. Hoje já existem 104 dessas
instituições no país, e elas estão prolif erando. De 2006 a 2012, o número de bancos
comunitários aumentou dez vezes, de nove para 98 agências. Dif erentemente das agênc ias
convencionais, essas instituições não consultam o nome do cliente no Serasa ou no Serviço
de Proteção ao Crédito antes de abrir uma conta. Consultam a comunidade.
Uma das condições para a criação de um banco comunitário, como o próprio nome já dá a
entender, é o envolvimento da comunidade. Isso porque o objetivo f inal não é o lucro, e
sim o desenvolvimento da economia do entorno. Para tanto é criada uma moeda própria,
que circula apenas na comunidade. O dinheiro para iniciar os bancos comunitários também
vem do local, seja de rif as, seja de vaquinhas ou de eventos de arrecadação de f undos.
Os moradores podem pegar dois tipos de empréstimo: um para produção, como ref orma de
uma loja ou compra de estoque, em reais, e outro para consumo, compra de alimentos e
outros produtos, na moeda do banco.

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82
Pensar Concursos
Dessa f orma, artigos como alimentos, roupas, sapatos e até serviços de beleza ou aulas são
consumidos na comunidade, nas lojas que aceitam a nova moeda, f azendo com que o
dinheiro não deixe a região e sirva para desenvolver a economia local.
VELOSO, L. Revista Planeta. n. 504, novembro 2014. Adaptado.

A palavra que deve ser acentuada graf icamente, de acordo com as regras da norma -padrão
do Português, é
a) ali
b) antes
c) dif icil
d) pacto
e) potente
Gabarito: C

99) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014


Viver com menos
De quantos objetos você precisa para ter uma vida tranquila? Certamente o kit essencial
inclui peças de roupas, celular, cartões de crédito, móveis e eletrodomésticos como cama,
geladeira, f ogão, computador, e uma casa para guardar tudo isso. Talvez você também
tenha um carro e acredite que para levar uma vida plena só precisa de mais aquela casa na
praia. Se dinheiro não f or um empecilho, a lista pode aumentar. Não é preciso ir muito longe
para perceber que vivemos cercados por uma enorme quantidade de objetos e acabamos
gastando boa parte do tempo cuidando de sua manutenção.
Nosso objetivo é tornar a vida mais f ácil e conf ortável, mas muitas vezes acabamos ref éns
de nossos próprios objetos de desejo. Um dos lugares que ostentam as consequências do
consumo excessivo são os engarraf amentos. Diante do sonho do carro próprio, as pessoas
pref erem f icar presas em um engarraf amento do que andar de transporte público.
Mas de quantas dessas coisas de f ato precisamos e quantas não são apenas desperdícios
de espaço, de dinheiro e de tempo? Por que compramos coisas que sabemos que não iremos
usar? Para alguns estudiosos, a dif erença entre o que precisamos e o que desejamos acaba
se conf undindo na cabeça do consumidor em meio à enxurrada de publicidade que
recebemos todos os dias. Os objetos que compramos geralmente se encaixam em três
categorias: a das necessidades, a dos desejos e a dos “necejos”, os objetos de desejo que,
por imposição da publicidade, acabam se tornando uma necessidade. Tão necessários que
as pessoas têm de lutar contra a corrente do marketing.
Mas há uma tendência que se contrapõe a isso, a do minimalismo – também conhecido
como “consumo mínimo” ou “simplicidade voluntária”. Por exemplo, alguns assumem o
desaf io de viver um ano com apenas 100 itens, incluindo roupas, livros, aparelhos
eletrônicos, lembranças de f amília e objetos pessoais. Outros procuram ir ainda mais f undo,
vivendo sem casa e com apenas 50 itens. Há quem pregue o desaf io de f icar um ano sem
comprar nada, vivendo na base de trocas e doações.
O minimalismo não trata apenas da quantidade ou do valor dos itens que se encontram em
nossas casas. Minimalismo é viver com o essencial, e cada pessoa decide o que é essencial
para si. Então, por def inição, o minimalismo sempre será algo subjetivo e indiv idual. Por
exemplo, todo mundo que mora numa casa ou apartamento grande em uma área mais
barata da cidade poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem localizado.
Essa é uma revolução minimalista: ter menos tralha e mais experiências.

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Pensar Concursos
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção
Comportamento. Adaptado.

No trecho do Texto “poderia, pelo mesmo valor, morar em um cubículo mais bem
localizado”, a palavra destacada é acentuada graf icamente pelo mesmo motivo pelo qual se
acentua a palavra
a) conteúdo
b) pôr
c) público
d) saída
e) pôde
Gabarito: C

100) CESGRANRIO - Aux (CEFET RJ)/CEFET RJ/Administração/2014


Texto I
Febre de liquidação
Passo em f rente da vitrine. Observo um paletó quadriculado, uma calça preta e duas camisas
polo, devidamente acompanhados de um cartaz discreto anunciando a “remarcação”. Fujo
apressadamente pelos labirintos do shopping. Tarde demais, f ui f isgado. Mal atinjo as
escadas rolantes, inicio o caminho de volta. O coração badala como um sino. A respiração
of egante. São os primeiros sintomas da f ebre por liquidação, que me ataca cada vez que
vejo uma vitrine com promessas sedutoras.
Atravesso as portas da loja, f arejo em torno, com o mesmo entusiasmo de um leão vendo
criancinhas em um saf ári. No primeiro momento, tenho a impressão de que entrei numa
estação de metrô. A f ebre já atingiu a multidão. Os vendedores, cercados, parecem astr os
da Globo envoltos pelos f ãs. Dou duas cotoveladas em um dos rapazes com ar de executivos
e peço o tal paletó. O f uncionário explica que só tem determinado número. Minto:
— Acho que é o meu.
Ele me observa, incrédulo. É dois algarismos menor, mas quem sabe? Acho que emagreci
100 gramas na última semana. Experimento. Não f echa.
Respiro f undo e abotoo. Assim devem ter se sentido as mulheres com espartilho. Gemo,
quase sem voz:
— Está um pouquinho apertado.
— É o maior que temos — diz, cruel.
Decido. Vou levar, apesar da barriga encolhida.
O vendedor arregala os olhos. Explico:
— Estou f azendo regime. No ano que vem vai caber direitinho.
De qualquer maneira, só poderia usá-lo no próximo inverno. É de lã pesada, e está f azendo
o maior calor. Só de experimentar f iquei suando. [...]
Concordo que f ui precipitado em comprar uma roupa para quando estiver magro, só para
aproveitar o preço. Meu regime dura oito anos, sem resultados visíveis.

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Pensar Concursos
Desabaf o com uma amiga naturalista, que vive apregoando um modo de vida mais simples,
sem muitas posses. Ela me aconselha: Não compre mais nada. Resista. Aprendi muito
quando passei a viver apenas com o necessário. Revela, com ar culpado:
— Sabe, na minha f ase consumista, juntei roupa para 150 anos.
Sorrio, solidário. Ela pergunta, por mera curiosidade, os preços da loja. Também pede o
endereço.
Mais tarde a descubro no shopping, mergulhada na arara das blusas de lã. Febre de
liquidação é pior que gripe, dá até recaída. Com um detalhe: a gente gasta, gasta, e ainda
acha que levou vantagem.
CARRASCO, W. O golpe do aniversariante e outras crônicas. In: Para Gostar de Ler. São Paulo: Ática, 2005. v.20, p.
60-63.

No trecho do Texto I “tenho a impressão de que entrei numa estação de metrô”., a palavra
em destaque é acentuada graf icamente segundo a mesma regra que a palavra
a) f uncionário
b) recaída
c) saf ári
d) até
e) incrédulo
Gabarito: D

101) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2014


Texto II
O padeiro
Levanto cedo, f aço minhas abluções, ponho a chaleira no f ogo para f azer caf é e abro a porta
do apartamento — mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de
ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De r esto não
é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno;
acham que obrigando o povo a tomar seu caf é da manhã com pão dormido conseguirão não
sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu caf é com pão dormido, que não é tão ruim assim. E, enquanto tomo
caf é, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha
deixar o pão à porta do apartamento, ele apertava a campainha, mas, para não incomodar
os moradores, avisava gritando:
— Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
“Então você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe
acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra
pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a
pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim
f icara sabendo que não era ninguém...

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Pensar Concursos
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê -
lo para explicar que estava f alando com um colega, ainda que menos importante. Naquele
tempo eu também, como os padeiros, f azia o trabalho noturno. Era pela madrugada que
deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela of icina — e muitas
vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda
quentinho da máquina, como pão saído do f orno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque
no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar,
ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta
de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre
todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 11.ed. Rio de Janeiro:1996. p.36-37. Adaptado.

A palavra acentuada pela mesma regra que se verif ica na palavra símbolos é
a) já
b) está
c) respeitável
d) esf erográf ica
e) desenvolverá
Gabarito: D

102) CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/2014


Texto II
Pichação
Os códigos usados na pichação são símbolos e siglas empregados para identif icar o autor
da obra. Uma pichação é essencialmente a assinatura de um grupo de pichadores, a turma.
Pode conter o nome dela, a abreviação dos apelidos dos integrantes e dados como região e
data. As turmas se relacionam de maneira amistosa ou hostil entre si, e isso também f ica
marcado nas paredes. Existem turmas tradicionais que surgiram na década de 90 e
perduram até hoje: ou porque um de seus membros nunca parou de pichar — sim, existem
pichadores com mais de 40 anos —, ou porque ele selecionou algum sucessor para carregar
o nome para a f rente.
Criado na cidade de São Paulo nos anos 80, o estilo mais popular é chamado de pichação
reta e é respeitado por todos os adeptos. É vandalismo, sim, com marca registrada.
Mundo Estranho. S. Paulo: Abril, n. 147, dez. 2013, p. 46.

Das palavras acentuadas (todas retiradas do Texto II) códigos, símbolos, também,
década e até, três delas recebem acento porque seguem a regra que diz:
a) as palavras proparoxítonas são sempre acentuadas.
b) os ditongos recebem acento quando tônicos.
c) as palavras de três sílabas sempre são acentuadas.
d) os monossílabos tônicos terminados em vogal são acentuados.
e) as palavras oxítonas terminadas em vogal aberta são acentuadas.
Gabarito: A

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Pensar Concursos
103) CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/2014
Texto I
A torcida para que o carioca se anime e vá às compras
Às 10h da última quarta-f eira, um jovem vendedor do Mercadão de Madureira apontava
para si a câmera do seu smartphone. Adriano Silva, de 21 anos, posava entre bandeiras,
cornetas e bandanas amontoadas nas prateleiras de uma das quase 600 lojas ao seu redor.
Ao lado, um colega de trabalho se divertia com a cena. Os dois tinham tempo de sobra,
assim como os outros f uncionários de um dos maiores mercados da cidade. Apesar dos 80
mil visitantes diários, nenhum artigo temático da Copa do Mundo f ora vendido naquela
manhã. Faltam apenas 18 dias para o início do evento. Para quem vê os estoques lotados,
porém, a impressão é de que f alta muito mais.
O encalhe de produtos temáticos é uma realidade f amiliar — e temida — aos comerciantes.
Tanto que eles tentam desovar toda a sorte de artigos em verde e amarelo que
permaneceram no estoque da última Copa, no af ã de amortecer prejuízos de 2010. Exemplo
disso é a grande caixa promocional na entrada de uma das lojas, abarrotada de camisas 10
da seleção brasileira com o nome do jogador Kaká, a R$ 5. Kaká não está no escrete
brasileiro deste ano.
— Tem coisa aqui de 2006 — revela, em tom constrangido, Adriano. A expectativa é que as
vendas alavanquem na primeira semana de junho. Caso contrário, o prejuízo será grande.
De acordo com o cálculo dos lojistas, eles terão de vender cerca de 70% dos produ tos até
o f inal do Mundial, para não saírem perdendo. Mas a porcentagem, até agora, não ultrapassa
a marca dos 5%.
— O que mais tem saído é corneta e bandana. Mas, em relação a 2010, as vendas estão
bem piores. Pelo visto, tem muita coisa que vai f icar aí por mais quatro anos — diz o
vendedor.
A TORCIDA para que o carioca se anime e vá às compras. O Globo. Rio de Janeiro, 25 maio 2014. Caderno 1, p. 18.

A palavra que precisa ser acentuada graf icamente para estar correta quanto às normas em
vigor está destacada na seguinte f rase:
a) Todo torcedor tem um sentimento especial em relação à seleção.
b) Muita gente do exterior vem ao Brasil para ver a Copa do Mundo.
c) Há árbitros que costumam supor que são os principais artistas do espetáculo.
d) Alguns jogadores dizem nas entrevistas que eles sempre se doam nos jogos.
e) Os jornalistas de emissoras dif erentes também se reunem ao f inal do trabalho.
Gabarito: E

104) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Exploração de


Petróleo/Geodésia/2014
Não é meu
(...)
Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética, sua imagem f oi literalmente apagada
de f otograf ias dos líderes da revolução, dando início a uma transf ormação também
revolucionária do conceito de f otograf ia: além de tirar o retrato de alguém, tornou -se
possível tirar alguém do retrato.
A técnica usada para eliminar o Trotsky das f otos f oi quase tão grosseira — comparada com
o que se f az hoje — quanto a técnica usada para eliminar o Trotsky em pessoa (um
picaretaço, a mando do Stalin).

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Pensar Concursos
Hoje não só se apagam como se acrescentam pessoas ou se alteram suas f eições, sua idade
e sua quantidade de cabelo e de roupa, em qualquer imagem gravada.
A f rase “prova f otográf ica” f oi desmoralizada para sempre, agora que você pode provar
qualquer coisa f otograf icamente.
Existe até uma técnica para retocar a imagem em movimento, e atrizes preocupadas com
suas rugas ou manchas não precisam mais carregar na maquiagem convencional — sua
maquiagem é f eita eletronicamente, no ar.
Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela (...).O f otoxópi é um revisor
da Natureza. Lembro quando não existia f otoxópi e recorriam à pistola, um borrif ador à
pressão de tinta, para retocar as imagens.
Se a prova f otográf ica não vale mais nada nestes novos tempos inconf iáveis, a assinatura
muito menos.
Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por outros, e até pelo Jorge
Luís Borges, que nenhum de nós escreveu — a não ser que o Borges esteja mandando
matérias da sua biblioteca sideral sem que a gente saiba —, rolam na internet, e não se
pode f azer nada a respeito a não ser negar a autoria — ou aceitar os elogios, se f or o caso.
Agora mesmo está circulando um texto atacando o “Big Brother Brasil”, com a minha
assinatura, que não é meu. Isso tem se repetido tanto que já começo a me olhar no espelho
todas as manhãs com alguma desconf iança. Esse cara sou eu mesmo? E se eu estiver
f azendo a barba e escovando os dentes de um impostor, de um eu apócrif o? E — meu Deus
— se esta crônica não f or minha e sim dele?!
VERISSIMO, L. F. Não é meu. Disponível em: <http:// oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/01/30/ nao-meu-
359850.asp>. Acesso em: 1 set. 2012. Adaptado.

A palavra fotográfica recebe acento gráf ico em f unção da posição de sua sílaba tônica, o
que f az dela uma proparoxítona.
O mesmo ocorre com a seguinte palavra do texto:
a) possível
b) f otoxópi
c) alguém
d) líderes
e) está
Gabarito: D

105) CESGRANRIO - Asst (CEFET RJ)/CEFET RJ/Alunos/2014


Escrever é fácil?
Para estimular crianças e jovens a escrever, há quem diga que escrever é f ácil: basta pôr
no papel o que está na cabeça. Na maioria das vezes, porém, este estímulo é deveras
desestimulante.
Há boas explicações para o desestímulo: se a pessoa não consegue escrever, convencê -la
de que escrever é f ácil na verdade a convence apenas da sua própria incompetência, a
convence apenas de que ela nunca vai conseguir escrever direito; não se escreve pondo no
papel o que está na cabeça, sob pena de ninguém entender nada; quem escreve
prof issionalmente nunca acha que escrever é f ácil, nem mesmo quando escreve há muito
tempo — a não ser que já escreva mecanicamente, apenas repetindo f rases e f órm ulas.

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Pensar Concursos
Via de regra, nosso pensamento é caótico: f unciona para alimentar nossas decisões
cotidianas, mas não f unciona se f or expresso, em voz alta ou por escrito, tal qual se encontra
na cabeça. Para entender o nosso próprio pensamento, precisamos expressá -lo para outra
pessoa. Ao f azê-lo, organizamos o pensamento segundo um código comum e então,
f inalmente, o entendemos, isto é, nos entendemos. Não à toa o jagunço Riobaldo,
personagem do escritor Guimarães Rosa, dizia: prof essor é aquele que de repente aprende.
Todo prof essor conhece este segredo: você entende melhor o seu assunto depois de dar
sua aula sobre ele, e não antes. Ao f alar sobre o meu tema, tentando explicá -lo a quem o
conhece pouco, aumento exponencialmente a minha compreensão a respeito. Motivado
pelas expressões de dúvida e até de estupor dos alunos, ref ino minhas explicações e, ao
f azê-lo, entendo bem melhor o que queria dizer. Costumo dizer que, passados tantos anos
de prof issão, gosto muito de dar aula, principalmente porque ensinar ainda é o me lhor
método de estudar e compreender.
Ora, do mesmo jeito que ensino me dirigindo a um grupo de alunos que não conheço, pelo
menos no começo dos meus cursos, quem escreve o f az para ser lido por leitores que ele
potencialmente não conhece e que também não o conhecem. Mesmo ao escrever um diário
secreto, f aço-o imaginando um leitor f uturo: ou eu mesmo daqui a alguns anos, ou quem
sabe a posteridade. Logo, preciso do outro e do leitor para entender a mim mesmo e, em
última análise, para ser e saber quem sou.
Exatamente porque esta relação com o outro, aluno ou leitor, é tão f undamental, todo
prof essor sente um f rio na espinha quando encontra uma nova turma, não importa há
quantos anos exerça o magistério.
Pela mesma razão, todo escritor f ica “enrolando” até começar um texto novo, arrumando a
escrivaninha ou vagando pela internet, não importa quantos livros já tenha publicado. Pela
mesmíssima razão, todo aluno não quer que ninguém leia sua redação enquanto a escreve
ou f az questão de colocá-la debaixo da pilha de redações na mesa do prof essor, não importa
se suas notas são boas ou não na matéria.
Escrever def initivamente não é f ácil, porque nos expõe no momento mesmo de f azê -lo. [...]
Quem escreve sente de repente todas as suas hesitações, lacunas e omissões, percebendo
como o seu próprio pensamento é incompleto e o quanto ainda precisa pensar. Que m
escreve de repente entende o quanto a sua própria pessoa é incompleta e f raturada, o
quanto ainda precisa se ref azer, se inventar, enf im: se reescrever.
BERNARDO, G. Conversas com um professor de literatura. Rio de Janeiro: Rocco, 2013. Adaptado.

O acento dif erencial é aquele utilizado para distinguir certas palavras homógraf as, ou seja,
que têm a mesma graf ia.
Ocorre esse tipo de acento em:
a) é
b) está
c) f órmula
d) pôr
e) análise
Gabarito: D

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89
Pensar Concursos
106) CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Administração Escolar/2013
Contra o estigma da pobreza
O livro ‘ Vozes do Bolsa Família – Autonomia, dinheiro e cidadania’ traz pesquisa que
mergulha no universo dos beneficiários do programa do governo
Durante os protestos de junho, alguns cartazes pediam a revogação do direito de voto dos
benef iciários do programa Bolsa Família (BF). Tratava-se de um eco dos preconceitos
veiculados nas redes sociais depois das eleições de 2010, segundo os quais Dilma só se
elegera por causa dos votos das f amílias benef iciárias, alegação f artamente desmontada
por analistas eleitorais. É provável, contudo, que o BF tenha contribuído para a perda de
inf luência de políticos que aproveitavam a dependência de eleitores extrema mente pobres
para f ormar clientelas com f avores eventuais e personalizados, f inanciados com recursos
públicos. O caráter universalista e regular do BF despersonif ica o benef ício e o transf ere do
registro da caridade pessoal para o campo da institucionalidade de Estado.
A desinf ormação não se restringe ao campo das paixões políticas. Empresários já
manif estaram a opinião de que o BF reduz a procura por empregos e dif iculta a contratação,
como se desconhecessem que o valor máximo do benef ício é bem inf erior ao salário mínimo
e que quase metade dos benef iciários é de trabalhadores por conta própria. Alguns estudos
mostram, ao contrário, que o BF tem um ef eito muito positivo sobre o emprego, ao animar
mercados locais de bens e serviços de baixa renda. Também há indícios de que o programa
contribuiu para a redução da migração de regiões pobres para grandes cidades, mas
o deficit de capacitação dos benef iciados não lhes permitiria disputar vagas of erecidas, por
exemplo, pela indústria paulista caso f orçados à migração.[...]
Os autores do livro Vozes do Bolsa Família... partem da hipótese de que os mitos que culpam
o acaso ou os próprios pobres pela pobreza secular herdada legitimam a indif erença dos
ricos e humilham os pobres até levá-los à resignação ou, mais raramente, à violência. No
Brasil, o predomínio de uma visão liberal que culpa os pobres por sua pobreza tem raízes
históricas prof undas. Seus antecedentes são os estereótipos que taxaram homens livres e
pobres como vagabundos depois da Abolição, e que estigmatizavam o e scravo como
preguiçoso, leniente, lascivo e que, portanto, só trabalharia sob a coerção mais absoluta.
A f orça dos estigmas produziu várias consequências políticas. Primeiro, vetou ou limitou
políticas voltadas a ref ormar os arranjos estruturais que reproduzem a pobreza. Esses
arranjos resultam da privação histórica do acesso à terra, à moradia e a oportunidades de
capacitação política, econômica e educacional de grande maioria da população brasileira.
Segundo, legitimou ações que mitigavam os ef eitos da pobreza através da caridade,
mantida no registro do f avor a quem é culpado por seu próprio destino e, par adoxalmente,
incapacitado de mudá-lo. Terceiro, emudeceu os pobres que internalizaram a imagem
depreciativa e os colocou em situação de dependência pessoal do f avor, enf raquecidos como
sujeitos de direitos e incapacitados de mudar sua situação. Enf im, a ausência de reparação
institucional, a carência de capacitações e a internalização da humilhação se ref orçaram
mutuamente para reproduzir a pobreza.
O BF, por sua vez, transf ere o registro da pobreza (e sua atenuação) do campo da caridade
pessoal para a esf era da responsabilidade institucional e do direito à cidadania substantiva,
ou seja, parte do reconhecimento institucional de uma dívida social e inicia o processo de
habilitação de cidadãos. É dif erente do assistencialismo tradicional porque, primeiro,
assegura regularmente o atendimento de necessidades básicas sem as quais qualquer
direito à cidadania é puramente f ormal. Segundo, exige a contrapartida da f requência
escolar e, de f ato, reduz o trabalho inf antil, a repetência e a baixa escolaridade nas f amílias
benef iciadas, um arranjo central da reprodução da pobreza e subcidadania. Terceiro, a
transf erência de dinheiro aumenta a responsabilidade individual e conf ere uma autonomia
mínima antes desconhecida pelas mães benef iciárias.[...]

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90
Pensar Concursos
Os autores def endem que a ampliação dos direitos de cidadania seria ref orçada se as
pref eituras não se limitassem a cadastrar as benef iciárias mas criassem canais de
interlocução e controle social do programa. Af inal, o BF não assegura nem a solução do
problema da pobreza nem a f ormação de uma cultura de cidadania ativa, embora seja o
primeiro passo indispensável para ambas. Seu principal ef eito, argumentam, não é o de
superar o círculo vicioso da pobreza, mas iniciar um círculo virtuoso dos direitos, em qu e a
expansão de um direito dá origem a reivindicações por outros direitos, em uma luta pelo
reconhecimento da legitimidade de novas expectativas. Se estiverem certos, os f ilhos das
f amílias benef iciárias não apenas terão mais capacitações que os pais para cruzar as portas
de saída do programa. Nos protestos de rua e de campo no f uturo, portarão os cartazes que
os pais estiveram incapacitados de escrever.
BASTOS, P.P.Z. Contra o estigma da pobreza. Carta Capital. Disponível
em:<http://www.cartacapital.com.br/economia/vozes-da-pobreza-1525.html>. Acesso em: 26 set. 2013. Adaptado.

As proparoxítonas recebem, por regra, acento gráf ico.


Um exemplo de palavra do texto acentuada por esse motivo é:
a) contribuído
b) caráter
c) através
d) hipótese
e) indispensável
Gabarito: D

107) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2013


A seguinte palavra deve ser acentuada graf icamente:
a) consciente
b) doce
c) cedo
d) ritmo
e) tenis
Gabarito: E

108) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2013


A palavra em destaque está graf ada corretamente e de acordo com a norma -padrão em:
a) A boa ideia têm de ser registrada.
b) Esse conto de terror é muito rúim.
c) Quem escolhe o que lê sábiamente?
d) O júri de meus textos serão os leitores.
e) As personágens de meus contos são destemidas.
Gabarito: D

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91
Pensar Concursos
109) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2013
Texto
Comer, celebrar, amar
É em volta da mesa que mantemos acesos nossos laços sociais e af etivos ao f estejar a
ref eição nossa de cada dia. A alimentação, mais que matar a f ome, f oi um movimento de
construção da nossa sociabilidade.
É bem verdade que, antes de qualquer coisa, comer é uma necessidade. Trata -se de um
dos instintos mais básicos da humanidade esse de alimentar -se, nutrir-se. Sem comida, não
sobreviveríamos.
Entretanto, mal paramos para pensar na representatividade que uma simples ref eição pode
ter em nossa vida. Foi ao redor da mesa (ou da f ogueira, voltando mais o botão da máquina
do tempo) que nos constituímos seres humanos e seres sociais, capazes de sentar, interagir
e celebrar com nossos semelhantes.
Mesmo que a princípio seja um ato para aplacar uma necessidade individual, comer se
tornou uma atividade essencialmente coletiva para nós. Antes do advento do cozimento,
partilhávamos o trabalho, homens na caça, mulheres a preparar o alimento. Após esse
marco histórico, passamos a nos reunir em volta da f ogueira ou da mesa — passou a valer
a política do “um por todos, todos por um”.
Fizemos de uma necessidade biológica — a f ome — uma necessidade af etiva e social: reunir,
conf raternizar e estar perto das pessoas em f unção do alimento.
TONON, Rafael. Comer, celebrar, amar. Vida simples. São Paulo: Abril, n. 117, Abr. 2012. p. 58-62. Adaptado.

Em “que nos constituímos seres humanos”, a palavra destacada é acentuada


graf icamente, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.
O grupo em que as duas palavras devem ser acentuadas pelo mesmo motivo é
a) célebre, cerimônia
b) construídas, móvel
c) raízes, gastronômico
d) saúde, conteúdo
e) sobrevivência, dif ícil
Gabarito: D

110) CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Administração/2013


Texto
Cidade: desejo e rejeição
A cidade da modernidade se conf igurou a partir da Revolução Industrial e se tornou
complexa pelo tamanho territorial e demográf ico, antes jamais alcançado, e pelas
exigências de inf raestrutura e de serviços públicos. No início do século XX, se generalizou a
ideia da cidade como instância pública. Até então, esta seria uma construção que resultava
de interesses específ icos, de setores ou estratos sociais.
A mudança do milênio vê, contraditoriamente, a expansão de modelos urbanísticos e a
ocupação territorial que se opõem à “condição urbana” – de certo modo f azendo retornar a
cidade à instância privada. Tal ambiguidade estabelece um patamar para o debate sobre os
rumos da cidade.

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92
Pensar Concursos
O sistema urbano brasileiro estava em processo de consolidação como instância pública,
quando, a partir dos anos 1960, sof re inf lexão importante. Razões externas ao urbanismo
inf luenciam no redesenho de nossas cidades.
A opção pelo transporte urbano no modo rodoviário, em detrimento do transporte sobre
trilhos, então estruturador das principais cidades, é uma delas.
Outros elementos adentram o cenário brasileiro nas últimas décadas e dispõem a cidade
como instância privada: os condomínios f echados e os shopping centers. Ambos associados
ao automóvel, exaltam a segmentação de f unções urbanas. A multiplicidade e a variedade,
valores do urbano, ali não são consideradas. O importante para os promotores imobiliários
e para os que aderem a tais propostas é a sensação de que o modelo é algo à parte do
conjunto. Há uma explícita “rejeição à cidade”.
Além disso, com o crescimento demográf ico e a expansão do sistema urbano, as áreas
inf ormais adquirem relevo e, em alguns casos, passam a compor a maior parte das cidades.
Isto é, enquanto por um século e meio se concebe e se desenvolve a ideia da cidade como
instância pública, uma parte maiúscula dessa mesma cidade é construída em esf orço
individual como instância privada.
MAGALHÃES, Sérgio Ferraz. Cidade: desejo e rejeição. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: ICH. n. 290, mar. 2012,
p. 75.

O grupo em que ambas as palavras devem ser acentuadas de acordo com as regras de
acentuação vigentes na língua portuguesa é
a) aspecto, inicio
b) instancia, substantivo
c) inocente, maiuscula
d) consciente, ritmo
e) f requencia, areas
Gabarito: E

111) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2013


Ciência do esporte – sangue, suor e análises
Na luta para melhorar a performance dos atletas […], o Comitê Olímpico Brasileiro tem, há
dois anos, um departamento exclusivamente voltado para a Ciência do Esporte. De estudos
sobre a fadiga à compra de materiais para atletas de ponta, a chave do êxito é uma só: o
detalhamento personalizado das necessidades.
Talento é f undamental. Suor e entrega, nem se f ala. Mas o caminho para o ouro olímpico
nos dias atuais passa por conceitos bem mais prof undos. Sem distinção entre gênios da
espécie e reles mortais, a máquina humana só atinge o máximo do potencial se suas
características individuais f orem minuciosamente estudadas. Num universo olímpico em que
muitas vezes um milésimo de segundo pode separar glória e f racasso, entra em campo a
Ciência do Esporte. Porque grandes campeões também são moldados através de análises
laboratoriais, projetos acadêmicos e modernos programas de computador.
A importância dos estudos científ icos cresceu de tal f orma que o Comitê Olímpico Brasileiro
(COB) há dois anos criou um departamento exclusivamente dedicado ao tema. [...]
— Nós trabalhamos para potencializar as chances de resultados. O que se def ine como
Ciência do Esporte é na verdade uma quantidade ampla de inf ormações que são trazidas
para que técnico e atleta possam utilizá-las da melhor maneira possível. Mas o líder será

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Pensar Concursos
sempre o treinador. Ele decide o que é melhor para o atleta — ressalta o responsável pela
gerência de desenvolvimento e projetos especiais, que cuida da área de Ciência do Esporte
no COB, Jorge Bichara.
A gerência também abrange a coordenação médica do comitê. Segundo Bichara, a área de
Ciência do Esporte está dividida em sete setores: f isiologia, bioquímica, nutrição, psicologia,
meteorologia, treinamento esportivo e vídeo análise.

Reposição individualizada
Na prática, o atleta de alto rendimento pode dispor desde novos equipamentos, que o
deixem em igualdade de condições de treino com seus principais concorrentes, até dados
f isiológicos que indicam o tipo de reposição ideal a ser f eita após a disputa.
— No f utebol f eminino, já temos o perf il de desgaste de cada atleta e pudemos desenvolver
técnicas individuais de recuperação. Algumas precisam beber mais água, outras precisam
de isotônico — explica Sidney Cavalcante, supervisor de Ciência do Esporte do c omitê. […]
As Olimpíadas não são laboratório para testes. É preciso que todas as inovações,
independentemente da modalidade, estejam testadas e catalogadas com antecedência.
Bichara af irma que o trabalho da área de Ciências do Esporte nos Jogos pode ser resumida
em um único conceito:
— Recuperação. Essa é a palavra-chave. […]
CUNHA, Ary; BERTOLDO, Sanny. Ciência do esporte – sangue, suor e análises. O Globo, Rio de Janeiro, 25 maio
2012. O Globo Olimpíadas - Ciência a serviço do esporte, p. 6.

A palavra que deve ser acentuada pela mesma regra que olímpico é
a) revolver
b) carater
c) bocaiuva
d) solido
e) amavel
Gabarito: D

112) CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2013


É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia
Trabalho no projeto Saúde e Alegria, que começou com o apoio do BNDES em 1987, e hoje
retomamos uma parceria com o Banco na área de saneamento, premiada pela Cepal, em
Santiago do Chile.
O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade. O Brasil começaria a entender a
Amazônia não como um ônus, mas como um bônus. Vivemos neste exato momento duas
crises. Uma econômica internacional, outra ambiental. Apesar de serem duas, a solução
para a saída de ambas é uma só: pensar um novo modelo de desenvolvimento que una a
questão ambiental à econômica. Sobretudo, que traga alegria, saúde, f elicidade, com base
não apenas no consumo desenf reado.
A questão liga a Amazônia ao mundo não apenas pelo aspecto da regulação climática, mas
também pela motivação na busca de uma solução para aquelas duas crises. Temos uma
oportunidade única — principalmente por ser o Brasil um país que agrega a maioria do
território amazônico — de construir, a partir da Amazônia, um modelo de desenvolvimento

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Pensar Concursos
“2.0” capaz de of erecer respostas em um sentido inverso ao atual. Em lugar de importar
um modelo de desenvolvimento do Sul, construído em outras bases, deveríamos levar
adiante algumas iniciativas que podem ser, até mesmo, replicadas em cidades como Rio de
Janeiro ou São Paulo.
Esse seria o tiro ligado à mudança de mentalidade. Às vezes, pensamos na Amazônia como
um problema, como o escândalo do desmatamento. Raramente chegam às regiões Sul e
Sudeste ou a Brasília notícias boas da Amazônia.
O novo modelo de desenvolvimento — se f osse reduzido a alguns pilares — incluiria,
obviamente, zerar o desmatamento (já há programas para isso) e combater a pobreza,
entendendo-se que a solução para o meio ambiente passa, necessariamente, pela questão
social.
Se analisarmos as áreas que mais desmatam hoje no mundo, constataremos que são áreas
com menor Índice de Desenvolvimento Humano [IDH]. Portanto, há uma necessidade
premente de se criar um ambiente de negócios sustentáveis, com uma economia ligada ao
meio ambiente. O investidor precisa ter segurança de investir, de gerar emprego com o
mínimo de governança, para que esses negócios se perpetuem ao longo do tempo.
Destaco outros pontos, como a política de proteção e f iscalização. É preciso sair da cultura
do ilegalismo e entrar no legalismo. O normal lá é o ilegal. Vamos imaginar que sou do Rio
Grande do Sul, sou um cara do bem, quero investir em produção madeireira na Amazônia.
Faço tudo corretamente, plano de manejo, obtenho as licenças necessárias, pago encargos
trabalhistas, etc. Vou enf rentar uma concorrência desleal, e minha empresa f echará no
vermelho. Como posso concorrer com 99% dos empreendimentos, que são ilegais? Ou volto
para o Rio Grande do Sul ou mudo de lado. Essa é a prática na Amazônia. E essa prática
precisa acabar.
Além da necessidade de governança, de gestão pública, há a necessidade de políticas que
atendam ao f ator amazônico. Às vezes, acho que o Brasil desconhece a Amazônia. Lido com
políticos municipais, principalmente nas áreas de saúde e educação. Evidentement e, não
podemos trabalhar com a mesma política de municípios como Campinas ou Santarém,
equivalente ao tamanho da Bélgica. Na Amazônia, há comunidades que f icam distantes 20
horas de barco e são responsabilidade do gestor municipal. Imaginem um secretário d e
Saúde tentando cumprir a Constituição, o direito do cidadão, com o orçamento limitado,
numa situação amazônica, com as distâncias amazônicas.
Outro ponto a ser levado em consideração é o ordenamento territorial. Também destaco os
aspectos social e de inf raestrutura, as cadeias produtivas, o crédito, o f omento e a
construção de uma nova economia sobre REDD (do inglês Reducing Emissions from
Deforestation and Degradation, que signif ica reduzir emissões provenientes de
desf lorestamento e degradação) e o pagamento de serviços ambientais.
Em resumo, se começarmos a pensar na Amazônia como uma oportunidade, acho que
conseguiremos ef etivar soluções em curto espaço de tempo.
SCANNAVINO, Caetano. É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia. In: BNDES. Amazônia em debate:
oportunidades, desafios e soluções. Rio de Janeiro: BNDES, 2010, p. 147-149. Adaptado.

Seguem a mesma regra de acentuação gráf ica as seguintes palavras do texto:


a) também, saúde, econômica
b) climática, pública, Bélgica
c) áreas, sustentáveis, única
d) amazônica, só, bônus
e) ônus, até, inglês
Gabarito: B

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113) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2013
Texto
Balada no 7 (Mané Garrincha)
Sua ilusão entra em campo no estádio vazio
Uma torcida de sonhos aplaude talvez
O velho atleta recorda as jogadas f elizes
Mata a saudade no peito driblando a emoção
Hoje outros craques repetem as suas jogadas
Ainda na rede balança seu último gol
Mas pela vida impedido parou
E para sempre o jogo acabou
Suas pernas cansadas correram pro nada
E o time do tempo ganhou
Cadê você, cadê você, você passou
E o que era doce, o que não era se acabou
Cadê você, cadê você, você passou
No videoteipe do sonho, a história gravou
Ergue os seus braços e corre outra vez no gramado
Vai tabelando o seu sonho e lembrando o passado
No campeonato da recordação f az distintivo do seu coração
Que as jornadas da vida são bolas de sonho
Que o craque do tempo chutou
LUIZ, Alberto. Balada no 7 (Mané Garrincha). Intérprete: Moacyr Franco. In: MOACYR FRANCO. Nosso primeiro
amor. São Paulo: Copacabana, p1970. 1 disco sonoro. Lado B, faixa 9.

A palavra acentuada pela mesma razão pela qual se acentua Mané é


a) gaúcho
b) pôde
c) juízes
d) caf é
e) conteúdo
Gabarito: D

114) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Administração e Controle/2013


Morar só por prazer
O número de residências habitadas por uma única pessoa está aumentando velozmente no
Brasil e no mundo. Morar sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão e segue uma
tendência generalizada em países desenvolvidos. Cada vez mais gente batalha para
conquistar o seu espaço individual.

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Pensar Concursos
Há quem diga que é coisa de eremita ou então puro egoísmo, típico da “era moderna”.
Chega-se até a f alar na “ruína da f amília” e no “f im do convívio em comunidade”. Entretanto,
o crescimento no número de casas habitadas por uma só pessoa, no Brasil e no mundo, não
signif ica necessariamente isso.
O antropólogo carioca Gilberto Velho, estudioso dos f enômenos urbanos, f az questão de
enf atizar que a cultura que desponta não é marcada pelo egoísmo, mas sim pelo
individualismo. Embora os dois conceitos muitas vezes se conf undam no linguajar inf ormal,
e até nos dicionários, para a f ilosof ia, o egoísmo é um julgamento de valor e o
individualismo, uma doutrina baseada no indivíduo.
De acordo com a psicanalista Junia de Vilhena, ter uma casa só para si é criar um espaço
de individualidade, o que é muito saudável para o crescimento pessoal de cada um, seja
homem, seja mulher, jovem ou adulto, solteiro, casado ou viúvo. “Em muitas f amílias não
há espaço para o indivíduo. O sistema f amiliar pode abaf ar e suf ocar. Não dá mais para
idealizar o conceito de f amília. Acredito que o aumento dos lares unipessoais nos propõe
uma ref lexão: que tipo de f amília queremos construir?”
Junia lembra que nem sempre uma casa com dois ou vários moradores é um espaço de
troca. Ser sociável, ou não, depende do jeito de ser das pessoas. Morar sozinho não def ine
isso, embora possa ref orçar características dos tímidos. Para os expansivos, ter um
ambiente próprio de recolhimento propicia a tranquilidade que lhes permite recarregar as
energias para viver o ritmo acelerado das grandes cidades.
MESQUITA, Renata. Revista Planeta, ed. 477. São Paulo: Editora Três, junho de 2012. Adaptado.

No trecho “Morar sozinho é um luxo que tem pouco a ver com solidão e segue uma tendência
generalizada em países desenvolvidos.”, a palavra destacada é acentuada. Duas palavras
do texto recebem acento gráf ico pelo mesmo motivo da ref erida palavra países. São elas:
a) ruína e viúvo
b) egoísmo e número
c) saudável e única
d) tímidos e indivíduo
e) dicionários e sociável
Gabarito: A

115) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2012


Texto II

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Disponível em: <http://www.tecnologianaeducacaopdg.blogspot. com/2011/09/formacao-do-professor-para-o-
uso.html>. Acesso em: 05 mar. 2012.

A palavra trânsito é acentuada em virtude da mesma regra verif icada em


a) táxi
b) saía
c) atrás
d) incrível
e) número
Gabarito: E

116) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2012


A dupla de palavras em que ambas devem ser acentuadas graf icamente na sílaba destacada
é:
a) facil - tropeço
b) Itaipu - dormencia
c) juiz - Raul
d) viril - juriti
e) serio - tedio
Gabarito: E

117) CESGRANRIO - Tec (CMB)/CMB/Administrativo/Assistente/2012


Algumas palavras são acentuadas com o objetivo exclusivo de distingui-las de outras. Uma
palavra acentuada com esse objetivo é a seguinte:
a) pôr
b) ilhéu
c) sábio
d) também
e) lâmpada
Gabarito: A

118) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo A/2012


Texto II
Que calorão!
O clima na Terra não é sempre igual e a temperatura aumenta e diminui de vez em quando.
O grande problema é que nem sempre isso acontece naturalmente. Atualmente os cientistas
estão muito preocupados porque acham que a ação do homem está f azendo o planeta f icar
mais quente.

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Pensar Concursos
A causa disso pode ser o ef eito estuf a. Para entender esse f enômeno, imagine uma estufa
daquelas em que se cultivam plantas. Lá dentro f az bastante calor. Com a Terra é a mesma
coisa, mas, em vez de vidros, há gases na atmosf era que conservam o calor. A energia solar
passa por eles e aquece a superf ície do planeta. Parte dessa energia, que seria ref letida
para o espaço, acaba f icando na atmosf era, barrada pelos ga ses.
Isso é normal e, se não existisse o ef eito estuf a, a temperatura do planeta hoje seria cerca
de −76 o Celsius.
Ninguém conseguiria viver em um lugar tão gelado e até os oceanos congelariam. Mas agora
a quantidade de gases na atmosf era está aumentando e o calor também.

Bichos em perigo
O gás carbônico, por exemplo, sempre existiu, mas nunca em quantidade tão grande, pois
é liberado com a queima de combustíveis como carvão, petróleo e gás natural, muito usados
atualmente. Com isso a temperatura na Terra pode subir demais e esse aquecimento vai
causar muitas mudanças em todo o planeta. [...]
Alguns ef eitos do aquecimento exagerado já f oram percebidos. O derretimento acelerado
do gelo nas regiões polares, por exemplo, está prejudicando a sobrevivência de vários
animais, que não conseguem caçar ou encontrar alimentos.
[...] alguns (cientistas) acreditam que mudanças no clima causaram a extinção de um sapo
da Costa Rica. Para diminuir o problema é preciso usar outras f ontes de energia, como o sol
e o vento, que não emitem gases perigosos.
Revista Recreio. São Paulo: Abril, ano 2, n. 59, 2001.

O par de palavras que apresenta a acentuação gráf ica de acordo com a norma -padrão é
a) ninguém / soluvél
b) automóveis / poluídos
c) gáses / céu
d) necessáriamente / água
e) oceânos / pântanos
Gabarito: B

119) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2012


Texto II
O Sol vai esfriar?
O Sol, como toda estrela, tem seus altos e baixos. O astro parece nascer f orte, quente e
brilhante todo dia. Mas essa constância é aparente. Nosso Sol passa por períodos de maior
ou menor atividade, que af etam a quantidade de calor que ele transmite para a Terra.
Agora, ele pode estar prestes a dar uma esf riada.
No início de junho, pesquisadores previram que o Sol poderá entrar em uma longa f ase mais
f ria em torno de 2020. Isso aconteceu entre 1600 e 1700, período chamado de Pequena
Era do Gelo. Os invernos f oram tão f rios que a população europeia passou f ome.
Será que estamos diante de uma nova era do gelo como aquela? Não. Como a previsão para
o aquecimento global é de 3 graus Celsius, a baixa atividade solar reduziria a temperatura
no planeta em 0,3 grau até o f im do século, isto é, apenas um décimo da elevação prevista

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Pensar Concursos
pelos cientistas. Portanto, a atividade solar pode se reduzir, mas não vai ref rescar a vida de
ninguém.
TELLES, Margarida; MOON, Peter. Revista Época, n. 685, 4 jul. 2011, p. 28. Adaptado.

As palavras século e décimo do Texto II são acentuadas na antepenúltima sílaba, assim


como
a) alf abeto
b) anatomia
c) reporter
d) sabado
e) sanduiche
Gabarito: D

120) CESGRANRIO - Tec (TERMOBAHIA)/TERMOBAHIA/Administração e Controle/2012


Crescimento da população é “desafio do século”, diz consultor da ONU
O crescimento populacional é o “desaf io do século” e não está sendo tratado de f orma
adequada na Rio+20, segundo o consultor do Fundo de População das Nações Unidas,
Michael Herrmann.
“O desaf io do século é promover bem-estar para uma população grande e em crescimento,
ao mesmo tempo em que se assegura o uso sustentável dos recursos naturais” [...] “As
questões relacionadas à população estão sendo tratadas de f orma adequada nas
negociações atuais? Eu acho que não. O assunto é muito sens ível e muitos pref erem evitá-
lo. Mas nós estaremos enganando a nós mesmos se acharmos que é possível f alar de
desenvolvimento sustentável sem f alar sobre quantas pessoas seremos no planeta, onde
estaremos vivendo e que estilo de vida teremos”, af irmou.
No f im do ano passado, a população mundial atingiu a marca de sete bilhões de pessoas.
As projeções indicam que, em 2050, serão 9 bilhões. O crescimento é mais intenso nos
países pobres, mas Herrmann def ende que os esf orços para o enf rentamento do problema
precisam ser globais.
“Se todos quiserem ter os padrões de vida do cidadão americano médio, precisaremos ter
cinco planetas para dar conta. Isso não é possível. Mas também não é aceitável f alar para
os países em desenvolvimento ‘desculpa, vocês não podem ser ricos, nós não temos
recursos suf icientes’. É um desaf io global, que exige soluções globais e assistência ao
desenvolvimento”, af irmou.
O consultor disse ainda que o Fundo de População da ONU é contrário a políticas de controle
compulsório do crescimento da população. Segundo ele, as políticas mais adequadas são
aquelas que permitem às mulheres f azerem escolhas sobre o número de f ilhos que querem
e o momento certo para engravidar. Para isso, diz, é necessário ampliar o acesso à educação
e aos serviços de saúde reprodutiva e planejamento f amiliar. [...]
MENCHEN, Denise. Crescimento da população é “desafi o do século”,diz consultor da ONU. Folha de São Paulo. São
Paulo, 11 jun. 2012. Ambiente. Disponível em:<http://www1.folha.uol.com. br/ambiente. 1103277-crescimento-da-
populacao-e-desafi o-do- -seculo-diz-consultor-da-onu.shtml>. Acesso em: 22 jun. 2012. Adaptado.

A palavra do Texto I cuja acentuação gráf ica se justif ica segundo a mesma regra observada
em sustentável é
a) século
b) evitá-lo

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100
Pensar Concursos
c) vocês
d) possível
e) também
Gabarito: D

121) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista I/2012


Texto I
O mistério do futebol
Começa quando a gente é criança. Quando qualquer coisa - até o corredor da casa - é um
campo de f utebol e qualquer coisa vagamente esf érica é a bola. Se é genético, não se sabe.
Um brasileiro criado na selva por chimpanzés, quando se pusesse de pé, começaria a f azer
embaixadas com f rutas, mesmo sem saber o que estava f azendo? Não se sabe.
Nenhum prazer que teremos na vida depois, incluindo a primeira transa, se iguala ao prazer
da primeira bola de verdade. Autobiograf ia: sou do tempo da bola de couro com cor de
couro. A of icial, número 5. Ganhei a minha primeira com cinco ou seis anos.
Ainda me lembro do cheiro. Depois de ganhá-la, você f icava num dilema: levá-la para a
calçada e começar a chutá-la, ou preservar o seu couro reluzente? Uma bola f utebol de
verdade era uma coisa tão preciosa que se hesitava em estragá -la com o f utebol.
Futebol de calçada. O tamanho dos times variava. De um para cada lado a 14 ou 15 para
cada lado. Duração das partidas: até escurecer ou a vizinhança reclamar, o que acontecesse
primeiro.
Nada interrompia as partidas. Ninguém saía. Joelho ralado, a mãe via depois. Gente
passando na calçada que se cuidasse. Só se respeitava velhinha, def iciente f ísico e, vá lá,
grávida. Os outros não estavam livres de ser atropelados. Quem mandara invadir no sso
campo?
Comparado com calçada, terreno baldio era estádio. E terreno baldio com goleiras, então,
era Maracanã. As goleiras podiam ser f eitas com sarraf os ou galhos de árvore. Não
importava, eram goleiras.
Um luxo antes inimaginável.
O prazer de acertar um chute no ângulo da goleira. Qualquer goleira. O que pode se
comparar, na experiência humana? Ou na experiência humana de um brasileiro?
Todos estes prazeres passam - com o tempo e as obrigações, com a vida séria, com a
barriga - mas o amor pelo nosso time continua. Conf iamos ao nosso time a taref a de
continuar nossa inf ância por nós. Passamos-lhe a guarda dos nossos prazeres com a bola.
A relação com o nosso time é a única das nossas relações inf antis que perdura, tão intensa
e irracional quanto antes. Ou mais.
De onde vem isso? Que tipo de amor é esse? Um mistério. Dizem que no f undo é uma
necessidade de guerra. De ter uma bandeira, ser uma nação e arrasar outras nações, nem
que seja metaf oricamente.
Psicologia f ácil. Não explica por que a pequena torcida do Atlético Caf undó, que nunca
arrasará ninguém, continua torcendo pelo seu time. Talvez o que a gente ame no f utebol
seja o nosso amor pelo f utebol.
Isso que nos f az dif erentes dos outros, que amam o f utebol mas não tanto, não tão
brasileiramente.

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101
Pensar Concursos
Ou talvez o que a gente ame seja justamente o mistério.
VERISSIMO, Luis Fernando. O mistério do futebol. Marca da Cal, Porto Alegre, p.6, abr. 2007.

VOCABULÁRIO:
∙∙ goleira: baliza, meta, gol. É muito usada no sul do Brasil.
A escrita da língua portuguesa necessita de acentos gráf icos.
Qual palavra abaixo destacada deverá ser acentuada graf icamente?
a) Essa bola é pesada como uma melancia.
b) O cheiro doce do gramado me emociona.
c) A torcida deixou o estádio melancolicamente.
d) Futebol não tem logica.
e) A paixão por f utebol é eterna.
Gabarito: D

122) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021


O grupo de palavras que atende às exigências relativas ao emprego ou não do híf en,
segundo o Vocabulário Ortográf ico da Língua Portuguesa, é
a) extra-escolar / médico-cirurgião
b) bem-educado / vagalume
c) portarretratos / dia a dia
d) arco-íris / contra-regra
e) subutilizar / sub-reitor
Gabarito: E

123) CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019


Texto III
Beira-mar
Quase f im de longa tarde de verão. Beira do mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro
da Viúva, f rente para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a esconder-se atrás
dos edif ícios. Parecia resistir ao chamado da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de
pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar de verão. Cercados por quatro
ou cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.
Bermuda bege de f ino brim, tênis e camisa polo de marcas célebres, Ricardo deixara o carro
em estacionamento de restaurante nas imediações. Nunca f isgara peixe ali. Olhado com
desconf iança. Intruso. Bolsa a tiracolo, balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica
ensina que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta centímetros para a chamada
pesca de molhes, nome sof isticado para quebra-mar. Ponta de agulha metálica para
transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à f isgada do peixe. É preciso
conhecimento de juiz para enganar peixes.

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102
Pensar Concursos
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de
utensílios.
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura entre quinze e dezoito centésimos
de milímetro, ainda f iel à boa técnica.
— Na nossa prof issão vivemos sempre preocupados e tensos: abertura do mercado, sobe e
desce das cotações, situação f inanceira de cada país mundo af ora. Poucas coisas na vida
relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisagem marít ima
— costuma conf essar Ricardo na roda dos colegas da f inanceira onde trabalha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. Adaptado.

Assim como ocorre com a palavra quebra-mar, emprega-se obrigatoriamente o híf en, de
acordo com o sistema ortográf ico vigente, em
a) casa-comercial
b) linha-de-passe
c) peixe-espada
d) pedra-f undamental
e) sala-de-jantar
Gabarito: C

124) CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018


Texto II
O Brasil na memória
A viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha do destino, uma f inalidade antevista,
uma partida e um retorno, um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há situações
iniciais e f inais, outras intermediárias, numa dimensão linear, e há atores, um dos quais o
viajante, que serve de f io condutor entre pessoas, acontecimentos, locais e
deslocamentos. Supõe uma subjetividade que se abre ao desconhecido, a perda de
ref erências f amiliares, o abandono do mesmo pelo dif erente, o encontro com o outro e o
reencontro consigo mesmo. Em contrapartida, a narrativa de viagem depende em primeiro
lugar da memória e de anotações. Seleciona experiências, precisa estabelecer um projeto
de narração, não necessariamente cronológico ou causal, torna -se, mesmo sem intenção,
um testemunho. E é orientada por perspectivas do narrador-viajante, que incluem seu estilo
de vida, sua mentalidade, assim como sua visão de mundo e sua posição de sujeito, ou
seja, o local cultural de onde f ala.
BORDINI, Maria da Glória. In: Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011, p. 353.

No Texto II, a autora criou a palavra “narrador-viajante” e empregou nela corretamente o


híf en.
Usando uma estratégia criativa semelhante, será necessário usar esse sinal gráf ico em
a) pseudo-viajante
b) super-viajante
c) ex-viajante
d) anti-viajante
e) neo-viajante
Gabarito: C

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103
Pensar Concursos
125) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Segurança/2017
Energia eólica na história da Humanidade
Energia, derivada de energeia, que em grego signif ica “em ação”, é a propriedade de um
sistema que lhe permite existir, ou seja, realizar “trabalho” (em Física). Energia é vida, é
movimento — sem a sua presença o mundo seria inerte. Saber usar e administrar sua
produção por meio de dif erentes f ontes de energia é f undamental.
Desde o início da vida em sociedade, as f ontes de energia de que o homem precisa devem
ser geradas continuamente, ou armazenadas para serem consumidas nos momentos de
necessidade. A utilização de diversas f ormas de energia possibilita ao homem cozinhar seu
alimento, f ornecer combustível aos seus sistemas de transporte, aquecer ou ref rigerar suas
residências e movimentar suas indústrias.
Existem f ontes de energia alternativas que, adequadamente utilizadas, podem substituir os
combustíveis f ósseis em alguns de seus usos, reservando-os para aquelas situações em que
a substituição ainda não é possível. A energia eólica é uma delas.
A energia eólica é a energia gerada pela f orça do vento, ou seja, é a f orça capaz de
transf ormar a energia do vento em energia aproveitável. É captada através de estruturas
como: aerogeradores, que possibilitam a produção de eletricidade; moinhos de vento, com
o objetivo de produzir energia mecânica que pode ser usada na moagem de grãos e na
f abricação de f arinha; e velas, já que a f orça do ar em movimento é útil para impulsionar
embarcações.
A mais antiga f orma de utilização da energia eólica f oi o transporte marítimo. Naus e
caravelas movidas pelo vento possibilitaram empreender grandes viagens, por longas
distâncias, levando a importantíssimas descobertas.
Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras f ormas de uso para a f orça
eólica. A mais conhecida e explorada está voltada para a geração de f orça elétrica. Isso é
possível por meio de aerogeradores, geradores elétricos associados ao eixo de cata -
ventos que convertem a f orça cinética contida no vento em energia elétrica. A quantidade
de energia produzida vai depender de alguns f atores, entre eles a velocidade do vento no
local e a capacidade do sistema montado.
A criação de usinas para captação da energia eólica possui determinadas vantagens. O
impacto negativo causado pelas grandes turbinas é mínimo quando comparado aos
causados pelas grandes indústrias, mineradoras de carvão, hidrelétricas, etc. Esse baixo
impacto ocorre porque usinas eólicas não promovem queima de combustível, nem geram
dejetos que poluem o ar, o solo ou a água, além de promoverem maior geração de empregos
em regiões desf avorecidas. É uma f onte de energia válida economicamente pois é mais
barata.
A energia eólica é uma f onte de energia que não polui e é renovável, mas que, apesar disso,
causa alguns impactos no ambiente. Isso acontece devido aos parques eólicos ocuparem
grandes extensões, com imensos aerogeradores instalados. Essas interf erências n o
ambiente são vistas, muitas vezes, como desvantagens da energia eólica. Assim, citam -se
as seguintes desvantagens: a vasta extensão de terra ocupada pelos parques eólicos; o
impacto sonoro provocado pelos ruídos emitidos pelas turbinas em um parque eólic o; o
impacto visual causado pelas imensas hélices que provocam certas sombras e ref lexos
desagradáveis em áreas residenciais; o impacto sobre a f auna, provocando grande
mortandade de aves que batem em suas turbinas por não conseguirem visualizar as pás em
movimento; e a interf erência na radiação eletromagnética, atrapalhando o f uncionamento
de receptores e transmissores de ondas de rádio, TV e micro-ondas.
Esse tipo de energia já é uma realidade no Brasil. Nosso país já conta com diversos parques
e usinas. A tendência é que essa tecnologia de geração de energia cresça cada vez mais,
com a presença de diversos parques eólicos espalhados pelo Brasil.

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104
Pensar Concursos
Disponível em: <http://www.fontesdeenergia.com/tipos/renovaveis/energia-eolica/>.Acesso em: 5 ago. 2017.
Adaptado.

No trecho “Isto é possível através de aerogeradores, geradores elétricos associados ao eixo


de cata-ventos”, a palavra destacada apresenta híf en porque o primeiro elemento é uma
f orma verbal.
O grupo em que todas as palavras apresentam híf en pelo mesmo motivo é
a) porta-retrato, quebra-mar, bate-estacas
b) semi-interno, super-revista, conta-gotas
c) guarda-chuva, primeiro-ministro, decreto-lei
d) caça-níqueis, hiper-requintado, auto-observação
e) bem-visto, sem-vergonha, f inca-pé
Gabarito: A

126) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Engenharia Ambiental/2014


O futuro transumano
Um mundo habitado por seres com habilidades sobre-humanas parece f icção científ ica, mas
essa poderia ser a visão que nossos antepassados longínquos teriam de nós. Vive -se mais
e com melhor qualidade que eles; cruzam-se grandes distâncias em poucas horas e
estabelece-se comunicação instantânea com pessoas do outro lado do planeta, só para citar
alguns exemplos que deixariam nossos tataravós boquiabertos. O que esperar então dos
humanos do f uturo?
Uma das tendências, segundo especialistas, é a integração da tecnologia a nossos corpos –
uma espécie de hibridização. Seguindo o movimento que ocorreu ao longo do século 20, de
miniaturização dos artef atos tecnológicos, estes f icariam tão pequenos a ponto de serem
incorporados a nosso organismo e conectados a nosso sistema nervoso. Com o avanço dessa
hibridização, haveria uma escala de radicalidade na adoção da tecnologia, com alguns
indivíduos optando por todas as modif icações possíveis, e outros sendo ma is contidos. Em
um horizonte mais distante, nos questionaríamos sobre qual é o limite entre o natural e o
artif icial.
É provável que o leitor já tenha usado algum tipo de melhoramento das capacidades
cognitivas, ou seja, das habilidades de adquirir, processar, armazenar e recuperar
inf ormação. Se já tomou caf é para se manter acordado, usou o estimulante caf eína,
presente na bebida, para melhorar seu estado de alerta. Isso não parece particularmente
controverso, assim como não é o emprego de técnicas mnemônicas para f acilitar a
memorização de uma determinada inf ormação. Nos últimos anos, porém, novas
modalidades de melhoramento cognitivo surgiram, como o consumo de drogas que não se
desenvolveram para esse objetivo.
Um dos principais problemas éticos associados a esse tipo de melhoramento é que ele
ampliaria a desigualdade social, criando uma elite superinteligente, rica e poderosa, além
de polarizar a sociedade entre os mais e os menos aptos. Entretanto, segundo estu diosos,
a tendência é que melhoramentos se tornem mais baratos com o tempo, sendo acessíveis
para todos. Se as pessoas puderem escolher quais melhoramentos adquirir, é pouco
provável que se f ormem apenas dois grupos sociais distintos, sendo mais f actível q ue haja
um contínuo de indivíduos modif icados.
O melhoramento f ísico e cognitivo dos humanos por meio de novas tecnologias é a principal
bandeira do transumanismo. Esse movimento def ende que a f orma atual do ser humano

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105
Pensar Concursos
não representa o f im do nosso desenvolvimento, mas sim uma f ase relativamente precoce.
Assim como usamos métodos racionais para melhorar as condições sociais e o mundo
externo, podemos utilizar essa mesma abordagem no nosso organismo, sem
necessariamente nos limitarmos a meios tradicionais, como educação e desenvolvimento
cultural.
Já os opositores dos transumanistas, chamados de bioconservadores, alertam sobre os
vários problemas que tecnologias de melhoramento criarão para a sociedade, como a já
citada polarização e o aumento da desigualdade social.
Além do melhoramento f ísico e cognitivo da humanidade, alguns transumanistas def endem
a eliminação do sof rimento, tanto f ísico quanto emocional. Sua intenção é eliminar males
como depressão e síndrome do estresse pós-traumático, para promover a saúde mental e
a f elicidade. Apesar de ser um objetivo aparentemente nobre, esse tipo de alteração, mais
do que melhoramentos f ísicos, parece tocar na nossa essência, naquilo que consideramos o
cerne da humanidade. Uma questão central nessa discussão é o que é ser humano.
FURTADO, F. O futuro transumano. Revista Ciência Hoje, n. 307, v. 52, set. 2013. Rio de Janeiro: Instituto Ciência
Hoje. p. 18-23. Adaptado

No trecho “Um mundo habitado por seres com habilidades sobre-humanas parece f icção
científ ica” (l.1), a palavra destacada apresenta híf en porque a natureza das partes que a
compõem assim o exige.
O grupo em que todas as palavras estão graf adas de acordo com a ortograf ia of icial é
a) erva-doce, mal-entendido, sobrenatural
b) girassol, bem-humorado, batepapo
c) hiper-glicemia, vice-presidente, pontapé
d) pan-americano, inter-estadual, vagalume
e) subchef e, pós-graduação, inter-municipal
Gabarito: A

127) IDECAN - AgTecN (COGERP SE)/COGERP SE/2023


Texto para a questão.
Mulheres exigem direitos iguais no mundo do trabalho
A garantia de direitos e igualdade de oportunidades para as mulheres no mundo do trabalho
ganha um novo patamar neste Dia Internacional da Mulher. Um conjunto de ações será
apresentado nesta quarta-f eira (8), em ato no Palácio do Planalto pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) e por mim, a f im de reduzir injustiças nessa área.
A começar pelo Projeto de Lei da Igualdade Salarial entre homens e mulheres. Pagar salário
dif erente a pessoas que exercem a mesma f unção é proibido pela Constituição e pela CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho). Apesar disso, dados do IBGE de 2016 mostr am que as
mulheres recebem, em média, 30% a menos do que os homens. Esse cenário perdura
mesmo com as mulheres tendo maior escolaridade que os homens em todos os níveis (IBGE,
2021).
O que pode ser dif erente agora? Uma lei específ ica com f iscalização. E ainda: f ormação dos
agentes públicos responsáveis por esse trabalho, uma vez que a desigualdade pode se
conf igurar como uma discriminação indireta, passível de tentativa de ser maquiada .
Dif erente, por exemplo, de irregularidades óbvias, como a empregabilidade de menores de
idade. Ainda nesse sentido, mas em âmbito internacional, o Brasil anuncia sua adesão à

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Pensar Concursos
Coalizão Internacional de Igualdade Salarial, iniciativa liderada pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT), ONU Mulheres e Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
(...)
(Cida Gonçalves. Ministra das Mulheres, é especialista em gênero e enfrentamento à violência contra as mulheres.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/03/mulheres-exigem-direitos-iguais-no-mundo-do-trabalho.shtml)

No texto, as siglas f oram graf adas corretamente, porém em uma das alternativas a seguir,
isso não ocorreu. Assinale-a.
a) Cof ins
b) UFCE
c) IBAMA
d) Funai
e) BNDES
Gabarito: C

128) Instituto ACCESS - GM (Pref B Jardim)/Pref Belo Jardim/2023


Agricultura nas cidades pode ser forte aliada no combate à fome
O Brasil vive o paradoxo, f ruto de suas desigualdades estruturantes, de ser um dos maiores
exportadores agrícolas do mundo e, ao mesmo tempo, ter 33 milhões de pessoas sem saber
se terão três ref eições diárias. Em um mundo onde o crescimento e a concentração
populacional ocorrem cada vez mais nos centros urbanos, que em 2050 responderá p or
quase 70% desse contingente, o país tem encontrado f ormas de lidar com o desaf io de
combater a f ome em meio a um cenário de crise climática. Essas soluções partilham da
visão de que as cidades precisam também produzir alimentos, superando o tabu de que tal
atividade é exclusiva das zonas rurais.
No cenário global, essas inovações vão desde possibilidades que f lertam com a f icção
científ ica, como a carne produzida com cultura de células, até a construção de arranha -céus
com f azendas verticais. No entanto, o Brasil tem se destacado por outros tipos de soluções,
aquelas que privilegiam as pessoas e a natureza. Esse movimento “pé no chão” conta com
atores dos mais variados perf is (agricultores, urbanistas, ativistas, academia, gestores,
empresários) que se organizam para colocar a “mão na terra”, ganha ndo cada vez mais
capilaridade pela multiplicação de espaços de cultivos nos interstícios das metrópoles.
Esse retorno da agricultura à cidade ganha muitas f ormas: hortas residenciais ou
comunitárias, pomares agrof lorestais, quintais produtivos, jardins comestíveis, praças
públicas agroecológicas, cultivos sob linhas de transmissão, agricultura remanescentes d os
antigos cinturões verdes, agrof lorestas urbanas, entre outras.
Resultado de uma iniciativa do Pnuma, uma pesquisa realizada pela FGVces revelou que as
cidades têm cada vez mais se interessado em apoiar tais iniciativas, desenvolvendo -as
enquanto uma agenda própria de caráter intersetorial, principalmente durante a pandemia
de covid-19. Esse estudo destaca que, além do apoio às iniciativas (terrenos públicos,
insumos, f erramentas, bolsas e estrutura de comercialização), a agenda também tem se
institucionalizado por meio de leis e marcos regulatórios. Assim, f ortalecer e multiplicar os
espaços de cultivos, enquanto se cria um arcabouço legal que convida a agricultura para
retornar à cidade, são pontos vitais para a sobrevida da agenda através dos dif erentes ciclos
políticos.

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107
Pensar Concursos
Hoje muitas cidades têm programas de hortas urbanas que mostraram tal resiliência. Rio
de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Canoas (RS), Maringá (PR) e Diadema (SP) mantêm
áreas de até 50 hectares (correspondendo a 50 campos de f utebol) de hortas comunitá rias,
sendo emblemáticos os 24 km lineares de cultivos que abraçam a cidade de Sete Lagoas
(MG). Tais programas chegam ao patamar produtivo de até 80 toneladas por ano, em vários
casos benef iciando diretamente mais de mil f amílias em situação de vulnerabilidade.
Estudos apontam que f ortalecer essa agricultura e estimular sua transição agroecológica
pode amplif icar esses benef ícios e criar sistemas alimentares mais justos e resilientes às
mudanças climáticas.
Estudos do Instituto Escolhas, em parceria com o Pnuma, apontam que o potencial
produtivo dentro da metrópole paulista, por exemplo, pode ser ampliado para corresponder
à demanda por hortaliças e f rutas dos seus 21 milhões de habitantes e, assim, gerar 180
mil empregos. Adicionalmente, a adoção de práticas agroecológicas pode f ortalecer a
resiliência climática das cidades, ao resf riar 0,2 grau Celsius na temperatura, inf iltrar o
volume de água correspondente a três piscinões de controle de enchentes e melhorar
consideravelmente a recarga aos mananciais. São igualmente relevantes os benef ícios
relacionados à incorporação dos resíduos orgânicos da cidade e à melhoria da saúde f ísica
e mental, que, dentre outros, resultam na diminuição dos gastos públicos.
Essa resposta aos desaf ios da atualidade, construída com o “pé no chão” e a “mão na terra”
por brasileiras e brasileiros, ainda carece de mais estudos que permitam entender como é
possível dar escala às iniciativas, aumentar o investimento público e atrair a iniciativa
privada. Mesmo que ainda existam lacunas, essa agenda tem rendido prêmios internacionais
às experiências já maduras, como o Programa Hortas Cariocas, com mais de 15 anos de
existência. A base que possuímos já é suf iciente para convidar novame nte o governo
f ederal, a iniciativa privada e outros atores estratégicos a celebrarem um pacto pelo retorno
da agricultura às cidades, respondendo de maneira duradoura aos desaf ios da insegurança
alimentar, das mudanças climáticas e da exclusão social.
Com o Decreto 11.700/2023, que institui o Programa Nacional de Agricultura Urbana e
Periurbana, publicado no último dia 12 de setembro, o Brasil dá um passo importante em
busca de soluções sustentáveis para enf rentar os desaf ios da f ome, das mudanças climá ticas
e da exclusão social no cenário urbano. Essa medida se alinha com a tendência global de
repensar a relação entre as cidades e a produção de alimentos, contribuindo para sistemas
alimentares mais sustentáveis.
(Gustau Mañéz e Jay Van Amstel. https://diplomatique.org.br/agricultura -nas-cidades-pode-ser-forte-
aliadano-combate-a-fome/13 de setembro de 2023, com adaptações)

Na linha 31, a sigla Pnuma f oi graf ada corretamente, atendendo às regras convencionadas
para tal.
Assinale a alternativa em que a graf ia da sigla não tenha sido f eita segundo a convenção.
a) Uf pe
b) PGE
c) Ipva
d) Sudene
e) Cof ins
Gabarito: C

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129) FGV - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2023
Texto 1
Menos mortes e engarraf amentos: movimento quer reduzir a velocidade nas cidades
brasileiras (adaptado)
Por Marcela Donini e Tiago Medina

Mais que uma mudança de cidade e país, a vida da f onoaudióloga Paula Dallegrave Priori
mudou de estilo a partir de 2021. Acompanhada do marido e da f ilha, então com menos de
3 anos, ela trocou Porto Alegre por Barcelona. O carro da f amília, tão necessário para
deslocamentos na capital gaúcha, f icou do lado de cá do oceano. Se antes era um elemento
presente no cotidiano, tornou-se anacrônico na nova cidade.
“A percepção do trânsito em relação a Porto Alegre é bem clara: aqui é muito melhor. Não
percebemos o ambiente tóxico que é o trânsito aí”, compara ela, usuária f requente do
metrô, além de pedestre habitual. Aliás, caminhar na rua com a f ilha é, agora, mais
tranquilo. “Os carros não andam em alta velocidade, respeitam o pedestre, f aixa de trânsito,
usam a seta, enf im tu consegues prever o que vai acontecer.”
Tendência em cidades que são exemplo em mobilidade ativa, a redução de velocidade f oi
decretada pelo governo espanhol em maio de 2021. Desde então, os limites na maioria das
vias urbanas de todas as cidades espanholas são de até 30 km/h [...].
Um movimento no Brasil quer entrar nessa onda e readequar os limites nas vias das cidades
de todo o país. A União de Ciclistas do Brasil (UCB), em parceria com outras entidades como
a Fundação Thiago Gonzaga, propõe uma alteração no Código de Trânsito Bras ileiro que
f ixaria em 60km/h o máximo permitido nas vias de trânsito rápido e 50km/h nas vias
arteriais. [...] O máximo para vias coletoras e locais permaneceria em 40km/h e 30 km/h.
[...]
O documento publicado pela entidade apoia-se ainda em experiências brasileiras e
estrangeiras nas quais a redução das velocidades levou a maior segurança no trânsito. São
Paulo, por exemplo, f ez alterações signif icativas nesse sentido desde 2011. Em 2015, f oram
reduzidos os limites em duas das principais vias expressas, as marginais Tietê e Pinheiros
[...]. O sucesso da operação, destaca o relatório da UCB, f oi verif icado no ano seguinte,
quando a cidade registrou uma queda de 52% no número de mortes nas duas marginais.
Outras experiências dentro e f ora do Brasil comprovam a relação entre velocidades menores
e menos mortes, mas ainda f alta comunicar ef etivamente esses dados à população. Uma
pesquisa de opinião encomendada pela UCB a uma empresa terceirizada revelou que 82%
dos entrevistados conhecem alguém que morreu no trânsito, e 9 em cada 10 consideram
alto o número de mortes nas vias brasileiras. Quando a questão são limites de velocidade
mais baixos, metade concorda que isso evitaria mais óbitos, mas 8 em cada 9 deixa ram de
citar a redução dos limites como f ator importante para essa queda.
[...] “As pessoas sempre pensam que vão ter perda se f orem mais devagar. Ao contrário, o
trânsito f lui melhor”, diz, citando o exemplo da ponte Rio-Niterói, onde o limite passou de
110km/h para 80km/h e houve melhoria na f luidez. “Por isso, estamos deixando de f alar
em redução, e usando o termo readequação de velocidades”, explica.
Ana Luiza Carboni, coordenadora do projeto Vias Seguras, destaca uma ilustração didática
aprendida com a engenheira de transportes e prof essora da Universidade Federal de Alagoas
Jessica Lima. “Pense em uma torneira aberta, com ralo pequeno. Se você abrir toda a
torneira, a água vai acumular. Se abrir menos, ela vai escoar, vai passar mais lentamente,
mas constantemente”, exemplif ica. “É preciso mudar a visão de que ‘a velocidade vai f azer
eu chegar primeiro’. Já está provado que a redução da velocidade máx ima não tem impacto

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na velocidade média. As cidades são f eitas de gargalos. Acelerar signif ica apenas que você
vai chegar mais rápido num gargalo”, completa.
[...]
Status do carro
Em cidades planejadas para o carro, não à toa a população mais vulnerável no trânsito são
pedestres, ciclistas e motociclistas – e dentro desse grupo, as vítimas mais comuns são
pessoas negras, destaca Carboni.
Para a engenheira civil e gerente de mobilidade ativa do WRI, Paula Manoela dos Santos, a
questão geracional é chave na mudança de visão que ainda precisa ser f eita para o carro
deixar de ser visto como o elemento central na mobilidade. “Ainda habita em nós uma
questão de status do carro. A bicicleta é vista como veículo só no Código de Trânsito
Brasileiro. Para as pessoas, nem sempre. Diria que até é um pouco marginalizada, como
considerar que quem anda de bicicleta não teve sucesso”, diz.
Carboni sabe bem do que Santos está f alando. A ativista, que não tem carro há oito anos,
costuma contar a história de suas idas ao mercado: “Na hora de pagar, sempre perguntam
se tenho o ticket do estacionamento, e eu respondo que não tenho carro. Até que um dia
uma caixa f alou ‘Deus há de prover um pra você'”.
Apesar de o caminho até um trânsito mais seguro ser longo, os especialistas ouvidos pelo
Matinal são otimistas. Bohn lembra que já se avançou muito: “Hoje não é mais aceitável
beber e dirigir como era 20 anos atrás”. A engenheira da WRI f az questão de ress altar que
as novas gerações têm outro entendimento, especialmente em relação ao carro.
Paula que o diga. A porto-alegrense cuja história abre a reportagem tem convicção de que
o novo estilo de vida irá mudar a perspectiva da f ilha, de 4 anos, sobre mobilidade. “Hoje,
ela está muito mais acostumada a ver as pessoas f azendo as coisas de bicicleta. Os ciclistas
enf rentam dia de chuva, de f rio. Isso é normal”, diz. Além do automóvel, também f icou para
trás o hábito de entregar o celular na mão da pequena para driblar a impaciência dos
momentos de trânsito parado.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/matinal/reportagem -matinal/reduzir-velocidade-nas-cidades-
brasileiras/

“’Por isso, estamos deixando de f alar em redução, e usando o termo readequação de


velocidades’, explica.”
Nessa passagem do texto 1, o emprego do itálico em “redução” e “readequação” cumpre a
f unção de:
a) atenuar o impacto das palavras destacadas, dada sua relevância para o texto;
b) indicar que os termos em destaque f oram usados de f orma imprecisa ou pouco usual;
c) indicar que as palavras em destaque são termos técnicos, pertencendo a um jargão
prof issional especializado;
d) marcar que os itens destacados f azem ref erência a palavras específ icas, e não a
conceitos;
e) sinalizar que as palavras destacadas são estrangeirismos.
Gabarito: D

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130) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2015
Súplica Cearense
Oh! Deus, perdoe este pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair sem parar
Oh! Deus, será que o Senhor se zangou
E só por isso o sol arretirou
Fazendo cair toda a chuva que há
Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho
Pedi pra chover, mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta no chão
Oh! Deus, se eu não rezei direito, o senhor me perdoe
Eu acho que a culpa f oi
Desse pobre que nem sabe f azer oração
Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inf erno
Que sempre queimou o meu Ceará
MACEDO, W. A. (Gordurinha); NELINHO. Súplica cearense. Intérprete: Luiz Gonzaga. In: LUIZ GONZAGA.
Eu e meu pai. São Paulo: RCA, p1979. 1 disco sonoro. Lado 1, faixa 3.

A f rase em que a palavra em negrito está graf ada corretamente é:


a) A mulher deu uma chícara de chá ao pobre coitado.
b) No solo seco, não cressia nenhuma planta.
c) Oh, Deus! Que solo orrível!
d) O sertanejo valoriza suas raízes nordestinas.
e) Os homens pediram uma esplicassão a Deus.
Gabarito: D

131) CESGRANRIO - Rev Tex (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014


Texto III
A escrita e a oralidade em tempos de novas tecnologias da comunicação
Contar histórias sempre f oi uma tradição de todos os povos — dos mais primitivos aos mais
sof isticados. Com essas histórias evocam-se lembranças, exercita-se e revitaliza-se a
memória de pessoas e, principalmente, a coletiva. A dif erença entre os povos primitivos e
sof isticados não é a importância e o prazer de contar e narrar histórias, mas o modo como
essas são registradas. Grandes poetas épicos como Horário, Virgílio, Camões, entre outros,
tinham a f unção de coletar essas histórias e registrá-las para preservar a memória e o
período histórico de seu povo e sua nação.
O homem sempre contou histórias, antes mesmo de poder escrevê -las, porém o conf ronto
entre a cultura oral e a cultura escrita nunca deixou de existir, principalmente devido à visão
preconceituosa da sociedade “letrada”, tanto que à época da colonização tod a a produção
cultural dos povos ameríndios e, posteriormente, a dos povos af ricanos f oram desprezadas.

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111
Pensar Concursos
Uma rápida análise da história da humanidade deixa clara a importância do registro escrito
na história dos povos e em suas relações. [...]
A memória coletiva perpassa pelas histórias orais, que também podem ser produzidas no
campo do poder, a partir de interesses pessoais e f amiliares. O f ilme de 2003, dirigido por
Eliane Caf f é, Narradores de Javé, nos mostra isso. Na possibilidade de ser submerso o
pequeno vilarejo de Javé pelas águas de uma represa, os seus moradores se organizam
para tentar salvá-lo. A salvação seria construir, já que não tinham, um patrimônio histórico,
que são as narrativas orais de cada morador a respeito das origens históricas do vilarejo.
[...]
GARCEZ, F. F. A escrita e a oralidade em tempos de novas tecnologias da comunicação. Língua Portuguesa, n. 45.
São Paulo: Escala. Adaptado.

Observe a graf ia das palavras do trecho a seguir.


A macro-história da humanidade mostra que todos encaram os relatos pessoais como uma
f orma de se manterem vivos. Desde a idade do domínio do f ogo até a era das
multicomunicações, os homens tem demonstrado que querem pôr sua marca no mundo
porque se sentem superiores.
A palavra que NÃO está graf ada corretamente é
a) macro-história
b) multicomunicações
c) tem
d) pôr
e) porque
Gabarito: C

132) CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Administração/2009


O PESO DA PALAVRA E DO RELACIONAMENTO
Quem diz que vai para o escritório para trabalhar e não para f azer amigos está enganado.
Ou melhor, estabelecer uma rede de relacionamentos, ser f lexível, se adaptar rapidamente
a uma nova situação, saber se comunicar com a equipe ou colegas de trabalho, ter
capacidade de negociação são características extras no atual mercado, que exige mais do
que diploma. Não se trata de f azer amigos, mas de aprender o que se chama de linguagem
corporativa. E este be-a-bá é f eito de uma mistura de palavras claras, ditas no momento e
para a pessoa certa, somado a uma dose de carisma.
Não estou f alando da política "mantenha um sorriso no rosto porque o cliente tem sempre
razão", mas, sim, tentando mostrar que a f acilidade em se expressar ou f azer
relacionamentos tem peso tão importante quanto uma boa f ormação acadêmica. O que a
intuição de muitos prof issionais de recursos humanos já indicava f oi comprovado num
estudo f inalizado no primeiro semestre deste ano pela ISMA-BR (International Stress
Management Association no Brasil), associação internacional que estuda o estresse e suas
f ormas de prevenção.
De acordo com a pesquisa, f eita entre 230 prof issionais — gerentes de três grandes
empresas nacionais —, a ef iciência na comunicação interpessoal f unciona como um colete
salva-vidas, atenuando os ef eitos negativos das pressões e demandas nos níveis f ísico,
emocional e comportamental. Para chegar a esta conclusão f oram analisados três f atores:
as pressões e as demandas no trabalho, o nível de ansiedade (somática, comportamental e
cognitiva) e o nível de tensão muscular e a satisf ação prof issional.

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112
Pensar Concursos
Conclui-se, então, que o gerenciamento do estresse passa pelo desenvolvimento pessoal,
além de programas ef etivos de qualidade de vida no trabalho. Isso porque os custos do
estresse não af etam apenas a saúde do trabalhador, mas, também, o bolso do empregad or.
Sabe-se que nos Estados Unidos o estresse prof issional tem custo estimado em 300 bilhões
de dólares ao ano e nos países membros da União Europeia este valor gira em torno de 265
bilhões de euros – números relativos ao absenteísmo, rotatividade, lesões no trabalho e
seguro saúde. Por aqui, ainda não f oi f eito o cálculo desta conta, mas acredita -se que temos
valores similares ao americano.
Então, que tal começar a exercitar a linguagem? Faz bem para você e para aqueles com
quem se relaciona.
ROSSI, Ana Maria. Disponível em: <http://www.catho.com.br> Acesso em: out. 2009. (com adaptações)

O substantivo derivado do verbo está graf ado INCORRETAMENTE em


a) ascender: ascensão.
b) proteger: proteção.
c) catequizar: catequeze.
d) progredir: progressão
e) paralisar: paralisia.
Gabarito: C

133) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo A/2006


Assinale a opção em que a palavra f orma o plural do mesmo modo que cidadão.
a) multidão.
b) guardião.
c) rapagão.
d) irmão.
e) pão.
Gabarito: D

134) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2015


Texto I
Caso de canário
Casara-se havia duas semanas. Por isso, em casa dos sogros, a f amília resolveu que ele é
que daria cabo do canário:
— Você compreende. Nenhum de nós teria coragem de sacrif icar o pobrezinho, que nos deu
tanta alegria. Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade. Você é dif erente,
ainda não teve tempo de af eiçoar-se ao bichinho. Vai ver que nem reparou nele, durante o
noivado.
— Mas eu também tenho coração, ora essa. Como é que vou matar um pássaro só porque
o conheço há menos tempo do que vocês?

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— Porque não tem cura, o médico já disse. Pensa que não tentamos tudo? É para ele não
sof rer mais e não aumentar o nosso sof rimento. Seja bom; vá.
O sogro, a sogra apelaram no mesmo tom. Os olhos claros de sua mulher pediram -lhe com
doçura:
— Vai, meu bem.
Com repugnância pela obra de misericórdia que ia praticar, ele aproximou-se da gaiola. O
canário nem sequer abriu o olho. Jazia a um canto, arrepiado, morto -vivo. É, esse está
mesmo na última lona, e dói ver a lenta agonia de um ser tão gracioso, que viveu para
cantar.
— Primeiro me tragam um vidro de éter e algodão. Assim ele não sentirá o horror da coisa.
Embebeu de éter a bolinha de algodão, tirou o canário para f ora com inf inita delicadeza,
aconchegou-o na palma da mão esquerda e, olhando para outro lado, aplicou-lhe a bolinha
no bico. Sempre sem olhar para a vítima, deu-lhe uma torcida rápida e leve, com dois dedos
no pescoço.
E saiu para a rua, pequenino por dentro, angustiado, achando a condição humana uma
droga. As pessoas da casa não quiseram aproximar -se do cadáver. Coube à cozinheira
recolher a gaiola, para que sua vista não despertasse saudade e remorso em ninguém. Não
havendo jardim para sepultar o corpo, depositou-o na lata de lixo.
Chegou a hora de jantar, mas quem é que tinha f ome naquela casa enlutada? O sacrif icador,
esse f icara rodando por aí, e seu desejo seria não voltar para casa nem para dentro de si
mesmo.
No dia seguinte, pela manhã, a cozinheira f oi ajeitar a lata de lixo para o caminhão, e
recebeu uma bicada voraz no dedo.
— Ui!
Não é que o canário tinha ressuscitado, perdão, reluzia vivinho da silva, com uma f ome
danada?
— Ele estava precisando mesmo era de éter — concluiu o estrangulador, que se sentiu
ressuscitar, por sua vez.
ANDRADE, C. D. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio, 1966.

A palavra “ressuscitar” apresenta o dígraf o sc. Que outra palavra apresenta esse mesmo
dígraf o e está escrita corretamente?
a) Escelência
b) Capascitar
c) Disceminar
d) Inasceitável
e) Crescimento
Gabarito: E

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135) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2014
Texto I
Eu e ele
No vertiginoso mundo dos computadores, o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos,
já pode ser def inido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito conf ortável. Ele
produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no
barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as
laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esf erográfica, não
havia maneira de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge
copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos
ordens ao computador, que f az o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores
braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.
Mas com um custo. Nosso trabalho f icou menos respeitável. O que ganhamos em asseio
perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma
máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever f azia o que
você queria, mesmo que f osse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos,
ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente
do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará m etade
do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo
programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter
recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia
“tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáf ia, o mesmo ar de quem só
aguenta os humanos por f alta de coisa melhor, no momento.
Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente
prof issional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E
seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal
e ele perguntou: “Tem certeza?”
VERISSIMO, L. F. Eu e ele. Disponível em: <http://oglobo. globo.com/opiniao/eu-ele-12305041#ixzz307alRnzu>.
Acesso em: 17 jun. 2014. Adaptado.

Na palavra certeza, o som [z] é representado pela letra z. O mesmo caso é observado na
seguinte palavra, que está graf ada corretamente:
a) azedo
b) cazulo
c) ezílio
d) f ilózof o
e) múzica
Gabarito: A

136) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2012


Texto I
Recomendações para a utilização de torno de bancada
Este torno f oi projetado e f abricado para torneamento simples de peças em metais f rios,
metais f undidos, ossos, madeira, ou outros materiais duros que não apresentam perigo à
saúde. Não pode tornear borracha. Este torno deve ser instalado e operado somente em
local seco e bem ventilado, onde não haja o perigo potencial de explosões.

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Instruções para a segurança no seu uso da máquina:
1) examine o torno para avaliar o estado das peças;
2) respeite os limites máximos especif icados para o torno;
3) observe o manual de instruções para montagem, manuseio, manutenção e reparo;
4) use rede nos cabelos e luvas de segurança;
5) use óculos de proteção, sapatos adequados e protetor de ouvido;
6) observe as normas de prevenção de acidentes e segurança do trabalho;
7) prenda a peça de trabalho com f irmeza antes de ativar o torno;
8) desligue o torno enquanto estuda a peça a ser torneada.
Se o torno f or usado para um f im dif erente do descrito acima, sem conhecimento do inspetor
de segurança, se f or modif icado sem autorização de seu f ornecedor ou operado com dados
de processamento dif erentes, isto será considerado um uso impróprio.
Nesse caso, não nos responsabilizamos por qualquer dano causado.
O uso incorreto do torno pode trazer riscos a você, às outras pessoas, às máquinas e a
outros itens utilizados pelos operadores, além de af etar a operação correta da máquina.
MANROD. Manual de operações de torno de bancada MR-334. p. 8 e 14. Adaptado.

A letra x é utilizada em português para representar sons dif erentes, como, por exemplo,
nas seguintes palavras do Texto I: explosões, examine e máximos.
O mesmo som da letra x em examine está presente em
a) exercício
b) explicação
c) nexo
d) ref lexo
e) vexame
Gabarito: A

137) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Inspetor de Segurança Interna/2011


LOUCOS E SANTOS
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que f azem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das dif erenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.

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Amigo que não ri junto, não sabe sof rer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que f azem da realidade sua f onte de aprendizagem, mas
lutam para que a f antasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade inf ância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca
tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de
que “normalidade” é uma ilusão imbecil e estéril.
WILDE, Oscar. Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/OTQzMw/ Acesso em: 29 jan. 2011.

Em “quero meu avesso.” , o substantivo destacado, quando escrito no plural, mantém o


som f echado da vogal tônica.
O timbre da vogal tônica do substantivo, quando escrito no plural, altera de f echado para
aberto em
a) bolso - bolsos
b) caroço - caroços
c) contorno - contornos
d) acordo - acordos
e) almoço - almoços
Gabarito: B

138) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo A/2010


A palavra que apresenta ERRO na separação de sílabas é
a) f e - rru - gem.
b) es - co - va.
c) pro - du - tos.
d) pro - te - ger.
e) se - guir.
Gabarito: A

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139) CESGRANRIO - ATA (AgeRIO)/AgeRIO/2023
Floresta amazônica vai virar savana
Pesquisadores afirmam que mudança no ecossistema da Amazônia é iminente
Se a Amazônia perder mais de 20% de sua área para o desmatamento, ela pode se
descaracterizar de tal f orma que deixaria de ser uma f loresta e se transf ormaria em área
de savana, alertam dois conceituados pesquisadores da área, em um artigo publicado
recentemente. Hoje, o desmatamento acumulado está em 17%.
Os cientistas acreditam que as sinergias negativas entre desmatamento, mudanças
climáticas e uso indiscriminado de incêndios f lorestais indicam um tipping point (ponto
crítico), um ponto sem volta, para transf ormar as partes Sul, Leste e central da Amazônia
em um ecossistema não f lorestal se o desmatamento chegar a entre 20% e 25%.
Os pesquisadores partiram do conceito da “savanização” da Amazônia, que surgiu após a
descoberta de que as f lorestas interf erem no regime de chuvas. Na Amazônia, por exemplo,
estima-se que metade das chuvas na região é resultado da umidade produzida pela
evapotranspiração (a transpiração das árvores), que “recicla” as correntes de ar úmido
provenientes do Oceano Atlântico.
Caso perca uma quantidade grande de árvores, a f loresta recicla menos chuva, f icando mais
suscetível a incêndios. O f ogo altera a vegetação, f avorecendo o avanço de gramíneas onde
antes havia espécies f lorestais. O resultado desse processo ecológico é que grandes
f ragmentos de f lorestas se transf ormam em savanas ou cerrados, descaracterizando a
Amazônia como a conhecemos hoje.
A primeira estimativa de qual seria o tipping point para a Amazônia virar savana f oi f eita
em um estudo em 2007, e chegou à conclusão de que esse valor era de 40% de f lorestas
derrubadas. Só que esse estudo avaliou apenas uma variável, o desmatamento. Segu ndo
um dos autores, quando se consideram outros f atores, como os incêndios f lorestais e o
aquecimento global, essa margem diminui consideravelmente. Os f ocos de incêndio têm
aumentado. O aquecimento global já está acontecendo, com um aumento de 1 grau Cels ius
na temperatura média da Amazônia.
De acordo com uma especialista em ciência e Amazônia, a hipótese de savanização precisa
ser encarada com seriedade, porque a f loresta amazônica tem resiliência, ela consegue
resistir a algum desmatamento. Mas essa possibilidade não é inf inita, chega a um p onto
que não tem retorno. Além disso, é preciso considerar a população da região, investindo na
produção com sustentabilidade.
Uma das propostas para que se possa evitar o tipping point é o ref lorestamento. Com esse
objetivo, o Brasil se comprometeu, na Conf erência da ONU sobre Clima em Paris, em 2015,
a ref lorestar 12 milhões de hectares até 2030.
CALIXTO, B. O Globo. Sociedade. Rio de Janeiro, 22 fev. 2018. Adaptado.

No trecho “metade das chuvas na região é resultado da umidade produzida pela


evapotranspiração (a transpiração das árvores)” (parágraf o 3), a palavra destacada é
derivada do verbo transpirar, com o acréscimo do suf ixo “ção”.
O grupo em que todos os verbos também f ormam substantivos pelo acréscimo do suf ixo
“ção” é:
a) ceder, conservar, repercutir
b) conceder, transgredir, poluir
c) evaporar, inserir, preservar
d) renovar, devastar, admitir
e) transmitir, permitir, introduzir
Gabarito: C

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140) CESGRANRIO - TRPDACGN (ANP)/ANP/Química/2016
Entrevista com Frédéric Martel
Uma guerra mundial pelo conteúdo dos meios de comunicação se trava pela conquista do
público dentro e f ora dos países criadores. Batalhas se desenrolam pelo domínio da notícia,
do f ormato de programas de TV e pela exibição de f ilmes, vídeos, música, livros. Nesse
processo, um gigante domina: os Estados Unidos, com sua capacida de de produzir cultura
de massas que agrada ao grande público em todos os continentes. Essa penetração cultural
americana, que muitos críticos pref erem chamar de imperialismo, leva os f ilmes, a música
e a televisão americana para o mundo. Sua arma é o inverso da alta cultura, da
contracultura, da subcultura, de nichos especializados. Visa o público em geral, cultura de
massa, de milhões. Tornou-se a cultura internacional dominante, principal, a
chamada mainstream, conf orme o título do livro escrito pelo sociólogo f rancês Frédéric
Martel. Para escrever Mainstream, ele percorreu 30 países durante cinco anos, entrevistou
mais de 1.200 pessoas em todas as capitais do entertainment, analisou a ação dos
protagonistas, a lógica dos grupos e acompanhou a circulação internacional de conteúdo.
É um imperialismo dif erente daquele político e militar. É uma espécie de imperialismo
cultural que é bem recebido no mundo. A esse respeito, af irma Frédéric Martel: “É o que
basicamente chamamos de soft power. Soft power signif ica inf luenciar as pessoas com
coisas legais. Você é amigável, não é contundente. Você tem as f orças armadas, tem a
diplomacia tradicional e grandes empresas econômicas, que f ormam o hard power, e tem
o soft power, que inf luencia as pessoas através de f ilmes, de livros, da internet e de
valores.”
“A língua é importante. Eu acredito — e essa é a principal conclusão do meu livro — que,
no mundo em que estamos entrando, que reúne globalização e digitalização, a língua é
importante. E eu acredito que a batalha, a luta, mesmo a guerra de conteúdo, será uma
batalha a respeito da cultura nacional. Você pode ouvir Lady Gaga, gostar de Avatar e ler O
Código Da Vinci, mas, no f inal das contas, a maior parte da cultura que você consome e
ama geralmente é nacional, local, regional, e não global. A cultura global é apenas uma
pequena parte do que você gosta. Então, no f inal das contas, os americanos são os únicos
a poder prover essa cultura dominante global, mas essa cultura dominante global continua
pequena. Por quê? Porque a língua é muito importante, porque a identidade é muito
importante. Quando você compra um livro de não f icção, quer saber o que acontece aqui,
no seu país, e não na Coreia do Sul, por exemplo. Na Coreia do Sul você quer ouvir K -pop,
que é a música pop coreana, e ver um drama coreano, e não ouvir uma música brasileira.
Portanto, nós estamos em um mundo cada vez mais global, mas, ao mesmo tempo, a
cultura ainda é e será muito nacional. Para resumir as coisas, eu diria que todos temos duas
culturas: a nossa e a americana.”
“Nós, como europeus, temos o mesmo tipo de relação que você, como brasileiro, tem com
os EUA. Nós os amamos e odiamos. É uma complicada relação de amor e ódio. Nós
esperamos que eles sejam como são; nós queremos criticá-los, mas, ao mesmo tempo, nós
protestamos contra eles com tênis Nike nos pés. Nós trabalhamos para ser um pouco como
eles, muito embora nós queiramos manter nossa identidade e cultura. E, a propósito, a boa
notícia é que o debate no mundo hoje e no f uturo não será entre nós — brasileiros,
f ranceses, europeus — e os americanos. Será entre todos nós. O que eu quero dizer é que
hoje não há apenas dois povos: nós e os EUA. O mundo é muito mais complicado, com
países emergentes, que serão f undamentais nesse novo jogo.”
“Para resumir, af irma Martel, eu diria que os EUA continuarão sendo peça importante da
guerra de conteúdo, podemos dizer, nos próximos anos e décadas. Eu não acredito e não
compro a ideia do declínio da cultura americana. Eu acho que eles são f ortes e cont inuarão
sendo f ortes. Mas eles não são os únicos no jogo. Agora temos os países emergentes, que
estão emergindo não só demográf ica e economicamente, como pensávamos. E eu f ui um

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dos primeiros a mostrar que eles estão emergindo com sua cultura, sua mídia e com a
internet.”
“Nesse mundo, a internet pode ser uma peça importante. O Brasil, por exemplo, vai crescer
com a internet, com certeza. Criam-se f erramentas inovadoras de alf abetização, por
exemplo, em comunidades, em f avelas, em lugares onde os moradores não têm acesso a
uma livraria ou biblioteca. Mas eles terão acesso à internet em lan houses, por exemplo, e
mesmo no telef one. Hoje, todo mundo tem um telef one celular barato. Mesmo na Áf rica,
todos têm celulares com f unções básicas. Em cinco anos, todos terão um smartphone, pois
os preços estão caindo muito. Assim, todos poderão acessar a internet pelo smartphone. Se
você tem acesso à internet, pode baixar livros, acessar a rede, pode ver f ilmes e daí por
diante.”
“A questão não é se essa tecnologia é boa, conclui Martel. A questão é: ela não será boa ou
ruim sozinha. Ela será o que você, o povo, o governo deste país e nós f ormos capazes de
f azer com ela, criando uma boa internet e uma maneira melhor de ter acesso a o conteúdo
através da internet.”
BOCCANERA, S. Entrevista concedida pelo sociólogo Frédéric Martel, Programa Milênio, Globo News. Disponível em:
<http://www.conjur.com.br/2013-jan-25/ideias-milenio-fredericmartel- sociologo-jornalista-frances>. Acesso em: 10
nov. 2015. Adaptado.

Algumas palavras são f ormadas pelo acréscimo de pref ixos ou de suf ixos. É o caso de
“contracultura”, que é f ormada pela combinação entre o pref ixo “contra” e a palavra
“cultura”.
O grupo que é f ormado por palavras em que “contra” é um pref ixo que expressa “sentido
contrário” é
a) contraexemplo, contraveneno
b) contrátil, contraespionagem
c) contrassenha, contratual
d) contratura, contraversão
e) contração, contrato
Gabarito: A

141) CESGRANRIO - Ana (FINEP)/FINEP/Análise Estratégica em Ciência, Tecnologia e


Inovação/2014
A polêmica das biografias
A liberdade de expressão está sujeita aos limites impostos pelas demais prerrogativas dos
cidadãos: honra, privacidade etc.
A jornalista Hildegard Angel f ulminou no Twitter: “Num país em que a Justiça é caolha, não
dá para liberar geral as biograf ias de bandeja pros grupos editoriais argentários”.
A controvérsia em torno das biograf ias é a prova da desditosa baraf unda institucional(a) que
atormenta o Brasil. Nos códigos das sociedades modernas, aquelas que acolheram os
princípios do Estado Democrático de Direito, a liberdade de expressão está sujeita aos
limites impostos pelas demais prerrogativas dos cidadãos: a privacidade, a honra, o dir eito
de resposta a of ensas e desqualif icações lançadas publicamente (b) contra a integridade
moral dos indivíduos.
Em 17 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos af irmava: “O
desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que
ultrajaram a consciência da Humanidade e o advento de um mundo em que os homens

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gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da
necessidade f oi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum”.
Em 2008, escrevi um artigo para celebrar os 60 anos da declaração. Naquela ocasião,
percebi claramente que os f antasmas dos traumas nascidos das experiências totalitárias dos
anos 1930 ainda assombram os homens, seus direitos e liberdades.
Segundo a declaração, são consideradas intoleráveis as interf erências na sua vida privada,
na sua f amília, no seu lar ou na sua correspondência – atenção! –, tampouco são toleráveis
ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais
interf erências ou ataques. O cidadão (note o leitor, o cidadão) tem direito à liberdade de
opinião e de expressão. Esse direito inclui a liberdade de, sem interf erência, ter opiniões e
de procurar, receber e transmitir inf ormações por quaisquer meios e independentemente
de f ronteiras.
É proibido proibir, assim como é garantido o direito de retrucar e processar. O presidente
do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, sugeriu a imposição de pesadas
penas pecuniárias (c) aos detratores “argentários” que se valem das inaceitáveis demoras da
Justiça.
No Brasil de hoje não impera a expressão livre das ideias, mas predomina o que Deleuze
chamou de Poder das Potências. Já tratei aqui desse tema, mas vou insistir. Nos tempos da
sociedade de massa e do aparato de comunicação abrigado na grande mídia, as Pot ências
estão desinteressadas em suf ocar a crítica ou as ideias desviantes. Não se ocupam mais
dessa banalidade. Elas se dedicam a algo muito mais importante: f abricam os espaços da
literatura, do econômico, do político, espaços completamente reacionários, pré-moldados e
massacrantes. “É bem pior que uma censura”, continua Deleuze, “pois a censura provoca
ef ervescências subterrâneas, mas as Potências querem tornar isso impossível”.
Nos espaços f abricados pelas Potências não é possível manter conversações, porque neles
a norma não é a argumentação, mas o exercício da animosidade sob todos os seus disf arces,
a prática desbragada da agressividade (d) a propósito de tudo e de todos, presentes ou
ausentes, amigos ou inimigos. Não se trata de compreender o outro, mas de vigiá -lo.
“Estranho ideal policialesco, o de ser a má consciência de alguém”, diz Deleuze.
As redes sociais, onde as ideias e as opiniões deveriam traf egar livremente, se
transf ormaram num espaço policialesco(e) em que a crítica é substituída pela vigilância. A
vigilância exige convicções esf éricas, maciças, impenetráveis, perf eitas. A vigilância deve
adquirir aquela solidez própria da turba enf urecida, disposta ao linchamento.
A Declaração dos Direitos Humanos, na esteira do pensamento liberal e progressista dos
séculos XIX e XX, imaginou que a igualdade e a dif erença seriam indissociáveis na sociedade
moderna e deveriam subsistir reconciliadas, sob as leis de um Estado ético. Esse Estado
permitiria ao cidadão preservar sua dif erença em relação aos outros e, ao mesmo tempo,
harmonizá-la entre si, manter a integridade do todo. Mas as transf ormações econômicas
das sociedades modernas suscitaram o bloqueio das tentativas de impor o Estado ético e
ref orçaram, na verdade, a f ragmentação e o individualismo agressivo e “argentário”. Assim,
a “ética” contemporânea não é capaz de resistir à degradação das liberdades e sua
transmutação em arma de vigilância e de assassinato de reputações.
BELLUZZO Luiz Gonzaga. A polêmica das biografias. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/revista/771/a-polemica- -das-biografias-
3204.html>. Acesso em: 24 nov. 2013.

Uma palavra do texto cuja terminação ref orça a intenção crítica é


a) institucional.
b) publicamente.
c) pecuniárias.
d) agressividade.
e) policialesco.
Gabarito: E

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142) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Exploração de
Petróleo/Geodésia/2014
Não é meu
(...)
Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética, sua imagem f oi literalmente apagada
de f otograf ias dos líderes da revolução, dando início a uma transf ormação também
revolucionária do conceito de f otograf ia: além de tirar o retrato de alguém, tornou -se
possível tirar alguém do retrato.
A técnica usada para eliminar o Trotsky das f otos f oi quase tão grosseira — comparada com
o que se f az hoje — quanto a técnica usada para eliminar o Trotsky em pessoa (um
picaretaço, a mando do Stalin).
Hoje não só se apagam como se acrescentam pessoas ou se alteram suas f eições, sua idade
e sua quantidade de cabelo e de roupa, em qualquer imagem gravada.
A f rase “prova f otográf ica” f oi desmoralizada para sempre, agora que você pode provar
qualquer coisa f otograf icamente.
Existe até uma técnica para retocar a imagem em movimento, e atrizes preocupadas com
suas rugas ou manchas não precisam mais carregar na maquiagem convencional — sua
maquiagem é f eita eletronicamente, no ar.
Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela (...).O f otoxópi é um revisor
da Natureza. Lembro quando não existia f otoxópi e recorriam à pistola, um borrif ador à
pressão de tinta, para retocar as imagens.
Se a prova f otográf ica não vale mais nada nestes novos tempos inconf iáveis, a assinatura
muito menos.
Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por outros, e até pelo Jorge
Luís Borges, que nenhum de nós escreveu — a não ser que o Borges esteja mandando
matérias da sua biblioteca sideral sem que a gente saiba —, rolam na internet, e não se
pode f azer nada a respeito a não ser negar a autoria — ou aceitar os elogios, se f or o caso.
Agora mesmo está circulando um texto atacando o “Big Brother Brasil”, com a minha
assinatura, que não é meu. Isso tem se repetido tanto que já começo a me olhar no espelho
todas as manhãs com alguma desconf iança. Esse cara sou eu mesmo? E se eu estiver
f azendo a barba e escovando os dentes de um impostor, de um eu apócrif o? E — meu Deus
— se esta crônica não f or minha e sim dele?!
VERISSIMO, L. F. Não é meu. Disponível em: <http:// oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/01/30/ nao-meu-
359850.asp>. Acesso em: 1 set. 2012. Adaptado.

A palavra picaretaço (l.5) é f ormada por:


a) aglutinação
b) justaposição
c) parassíntese
d) derivação suf ixal
e) derivação pref ixal
Gabarito: D

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143) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2014
Texto II
O padeiro
Levanto cedo, f aço minhas abluções, ponho a chaleira no f ogo para f azer caf é e abro a porta
do apartamento — mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de
ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a “greve do pão dormido”. De resto não
é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno;
acham que obrigando o povo a tomar seu caf é da manhã com pão dormido conseguirão não
sei bem o que do governo.
Está bem. Tomo o meu caf é com pão dormido, que não é tão ruim assim. E, enquanto tomo
caf é, vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha
deixar o pão à porta do apartamento, ele apertava a campainha, mas, para não incomodar
os moradores, avisava gritando:
— Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo?
“Então você não é ninguém?”
Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe
acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra
pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a
pessoa que o atendera dizer para dentro: “não é ninguém, não senhora, é o padeiro”. Assim
f icara sabendo que não era ninguém...
Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê -
lo para explicar que estava f alando com um colega, ainda que menos importante. Naquele
tempo eu também, como os padeiros, f azia o trabalho noturno. Era pela madrugada que
deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela of icina — e muitas
vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda
quentinho da máquina, como pão saído do f orno.
Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque
no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar,
ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta
de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre
todos útil e entre todos alegre; “não é ninguém, é o padeiro!”
E assobiava pelas escadas.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 11.ed. Rio de Janeiro:1996. p.36-37. Adaptado.

A palavra pão f az o plural pães.


Outra palavra que f az o seu plural também em -ÃES é
a) órf ão
b) gavião
c) capitão
d) coração
e) redação
Gabarito: C

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144) CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2013
É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia
Trabalho no projeto Saúde e Alegria, que começou com o apoio do BNDES em 1987, e hoje
retomamos uma parceria com o Banco na área de saneamento, premiada pela Cepal, em
Santiago do Chile.
O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade. O Brasil começaria a entender a
Amazônia não como um ônus, mas como um bônus. Vivemos neste exato momento duas
crises. Uma econômica internacional, outra ambiental. Apesar de serem duas, a solução
para a saída de ambas é uma só: pensar um novo modelo de desenvolvimento que una a
questão ambiental à econômica. Sobretudo, que traga alegria, saúde, f elicidade, com base
não apenas no consumo desenf reado.
A questão liga a Amazônia ao mundo não apenas pelo aspecto da regulação climática, mas
também pela motivação na busca de uma solução para aquelas duas crises. Temos uma
oportunidade única — principalmente por ser o Brasil um país que agrega a maioria do
território amazônico — de construir, a partir da Amazônia, um modelo de desenvolvimento
“2.0” capaz de of erecer respostas em um sentido inverso ao atual. Em lugar de importar
um modelo de desenvolvimento do Sul, construído em outras bases, deveríamos levar
adiante algumas iniciativas que podem ser, até mesmo, replicadas em cidades como Rio de
Janeiro ou São Paulo.
Esse seria o tiro ligado à mudança de mentalidade. Às vezes, pensamos na Amazônia como
um problema, como o escândalo do desmatamento. Raramente chegam às regiões Sul e
Sudeste ou a Brasília notícias boas da Amazônia.
O novo modelo de desenvolvimento — se f osse reduzido a alguns pilares — incluiria,
obviamente, zerar o desmatamento (já há programas para isso) e combater a pobreza,
entendendo-se que a solução para o meio ambiente passa, necessariamente, pela questão
social.
Se analisarmos as áreas que mais desmatam hoje no mundo, constataremos que são áreas
com menor Índice de Desenvolvimento Humano [IDH]. Portanto, há uma necessidade
premente de se criar um ambiente de negócios sustentáveis, com uma economia ligada ao
meio ambiente. O investidor precisa ter segurança de investir, de gerar emprego com o
mínimo de governança, para que esses negócios se perpetuem ao longo do tempo.
Destaco outros pontos, como a política de proteção e f iscalização. É preciso sair da cultura
do ilegalismo e entrar no legalismo. O normal lá é o ilegal. Vamos imaginar que sou do Rio
Grande do Sul, sou um cara do bem, quero investir em produção madeireira na Amazônia.
Faço tudo corretamente, plano de manejo, obtenho as licenças necessárias, pago encargos
trabalhistas, etc. Vou enf rentar uma concorrência desleal, e minha empresa f echará no
vermelho. Como posso concorrer com 99% dos empreendimentos, que são ilegais? Ou volto
para o Rio Grande do Sul ou mudo de lado. Essa é a prática na Amazônia. E essa prática
precisa acabar.
Além da necessidade de governança, de gestão pública, há a necessidade de políticas que
atendam ao f ator amazônico. Às vezes, acho que o Brasil desconhece a Amazônia. Lido com
políticos municipais, principalmente nas áreas de saúde e educação. Evidentement e, não
podemos trabalhar com a mesma política de municípios como Campinas ou Santarém,
equivalente ao tamanho da Bélgica. Na Amazônia, há comunidades que f icam distantes 20
horas de barco e são responsabilidade do gestor municipal. Imaginem um secretário d e
Saúde tentando cumprir a Constituição, o direito do cidadão, com o orçamento limitado,
numa situação amazônica, com as distâncias amazônicas.
Outro ponto a ser levado em consideração é o ordenamento territorial. Também destaco os
aspectos social e de inf raestrutura, as cadeias produtivas, o crédito, o f omento e a
construção de uma nova economia sobre REDD (do inglês Reducing Emissions from

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Deforestation and Degradation, que signif ica reduzir emissões provenientes de
desf lorestamento e degradação) e o pagamento de serviços ambientais.
Em resumo, se começarmos a pensar na Amazônia como uma oportunidade, acho que
conseguiremos ef etivar soluções em curto espaço de tempo.
SCANNAVINO, Caetano. É preciso mudar a mentalidade sobre a Amazônia. In: BNDES. Amazônia em debate:
oportunidades, desafios e soluções. Rio de Janeiro: BNDES, 2010, p. 147-149. Adaptado.

Palavras como regulação e emissão, embora provenham igualmente de verbos (regular;


emitir), apresentam uma divergência de graf ia em sua terminação. É graf ada com -ção a
palavra criada a partir do verbo
a) omitir
b) competir
c) permitir
d) conceder
e) converter
Gabarito: B

145) CESGRANRIO - Tec IGE (IBGE)/IBGE/2013


Sol novo, Sol velho
Você gostaria de se ver mais velho? Se houvesse um espelho mágico capaz de mostrar sua
imagem em uma, duas ou mais décadas, você olharia?
Imagino que a opinião seria dividida, uns tantos sim, outros tantos não. Af inal, ver o f uturo
teria repercussão sobre como viveríamos no presente, o que criaria uma série de paradoxos.
Se no f uturo eu me visse gordo e resolvesse f azer uma dieta, emagreceria? Se emagrecesse,
não estaria mudando o f uturo? E será que isso é possível? Af inal, o espelho me mostrou
gordo... Ou, quem sabe, o f uturo não seja um apenas, mas f eito de múltiplas opç ões.
Deixando essas preocupações um tanto humanas de lado, o f ato é que em astronomia, ao
menos, ver o f uturo e o passado é extremamente útil.
Tanto assim que um time internacional de astrônomos vem buscando estrelas semelhantes
ao Sol, mais velhas e mais novas, para que possamos aprender sobre a evolução da nossa
estrela-mãe. Para tal, é usado um gigantesco telescópio. Em artigo, o grupo revela dados
de duas estrelas “gêmeas” do Sol, uma bem mais nova e outra bem mais velha. Ou seja,
um olho no nosso passado e outro no nosso f uturo ou, ao menos, no f uturo do Sol.
A mais velha tem 8,2 bilhões de anos e é bem mais velha do que o Sol, que tem 4,6 bilhões
de anos. Na região mais próxima dela, podem existir planetas rochosos como a Terra.
A questão de maior importância para o público é se o Sol é uma estrela típica ou atípica. É
bom saber, pois sua sobrevivência na Terra depende do Sol e da sua estabilidade. Caso seja
uma estrela normal, dentro de sua classif icação (estrelas aparecem em classes dif erentes,
dependendo da sua massa, temperatura etc.), o Sol continuará a gerar luz por muitos
bilhões de anos, em torno do dobro da sua idade. Caso não seja normal, as coisas podem
complicar. E, se complicarem, a vida na Terra poderá estar em apuros mais cedo do que
gostaríamos.
Estudando elementos químicos presentes nas três estrelas, o grupo mostrou que o Sol é
uma estrela normal. Ou seja, da imagem do Sol idoso, aprendemos que o nosso Sol não

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f oge à regra, o que possibilita que outros como ele tenham planetas como a Terra e, quem
sabe, abriguem também f ormas de vida.
GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 1 set. 2013. Adaptado.

O grupo em que ambas as palavras contêm o mesmo pref ixo de negação que ocorre
em atípica é
a) alienado, atópico
b) ativista, aleatório
c) agramatical, acromático
d) agrotóxico, alimentício
e) assimétrico, acalorado
Gabarito: C

146) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Inspetor de Segurança Interna/2012


O futuro segundo os brasileiros
Em 2050, o homem já vai ter chegado a Marte, e comprar pacotes turísticos para o espaço
será corriqueiro. Em casa e no trabalho, vamos interagir regularmente com máquinas e
robôs, que também deverão tomar o lugar das pessoas em algumas f unções de atendimento
ao público, e, nas ruas, os carros terão um sistema de direção automatizada. Apesar disso,
os implantes corporais de dispositivos eletrônicos não serão comuns, assim como o uso de
membros e outros órgãos cibernéticos. Na opinião dos brasileiros, este é o f uturo que nos
aguarda, revela pesquisa da empresa de consultoria OThink, que ouviu cerca de mil pessoas
em todo o país entre setembro e outubro do ano passado. [...]
De acordo com o levantamento, para quase metade das pessoas ouvidas (47%) um homem
terá pisado em Marte até 2050. Ainda nesse ano, 49% acham que será normal comprar
pacotes turísticos para o espaço. Em ambos os casos, os homens estão um pouco mais
conf iantes do que as mulheres, tendência que se repete quando levadas em conta a
escolaridade e a classe social.
As respostas demonstram que a maioria da população tem acompanhado com interesse
esses temas – avalia Wagner Pereira, gerente de inteligência Estratégica da OThink. – E
isso também é um sinal de que aumentou o acesso a esse tipo de inf ormação pelos
brasileiros. [...]
– Nossa vida está cada vez mais automatizada e isso ajuda o brasileiro a vislumbrar que as
coisas vão manter esse ritmo de inovação nos próximos anos – comenta Pereira. – Hoje, o
Brasil tem quase 80 milhões de internautas e a revolução que a internet produziu no nosso
modo de viver, como esse acesso maior à inf ormação, contribui muito para esta visão
otimista do f uturo.
Já a resistência do brasileiro quando o tema é modif icar o corpo humano é natural, analisa
o executivo. De acordo com o levantamento, apenas 28% dos ouvidos creem que a evolução
da tecnologia vai levar ao desenvolvimento e uso de partes do corpo artif iciais que
f uncionarão melhor do que as naturais, enquanto 40% acham que usaremos implantes
eletrônicos para f ins de identif icação, inf ormações sobre histórico médico e realização de
pagamentos, por exemplo.
– Esse preconceito não é exclusividade dos brasileiros – considera Pereira. – Muitos grupos
não gostam desse tipo de inovação. Romper a barreira entre o artif icial e o natural, a
tecnologia e o corpo, ainda é um tabu para muitas pessoas. [...]

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BAIMA, Cesar. O futuro segundo os brasileiros. O Globo, 14 fev. 2012. 1o Caderno, Seção Ciência, p. 30. Adaptado.

A palavra atendimento (l.2) é o substantivo ligado à ação do verbo atender.


Qual verbo tem o substantivo ligado à sua ação com a mesma terminação ( -mento)?
a) Crescer
b) Escrever
c) Ferver
d) Pretender
e) Querer
Gabarito: A

147) CESGRANRIO - Ana (CITEPE)/CITEPE/Comércio Exterior/2012


Texto I
Poesia quentinha
Se a literatura é mesmo o alimento da alma, então os mineiros estão diante de um
verdadeiro banquete. Mais do que o pãozinho com manteiga, os moradores do bairro de
Barreiro, em Belo Horizonte (MG), estão consumindo poesia brasileira no caf é da manhã.
Graças ao projeto Pão e Poesia, que f az do saquinho de pão um espaço para veiculação de
poemas, escritores como Af f onso Romano de Sant’Anna e Fernando Brant dividem espaço
com estudantes que passaram por of icinas de escrita poética. São ao todo 250 mil
embalagens, distribuídas em padarias da região de Belo Horizonte, que trazem a boa
literatura para o cotidiano de milhares de pessoas, além de dar uma chance a escritores
novatos de ver seus textos impressos.
Criado em 2008 por um analista de sistemas apaixonado por literatura, o Pão e Poesia já
recebeu dois prêmios da cultura. [...]
Revista Língua Portuguesa, São Paulo: Segmento n. 71, set. 2011, p.8. Adaptado.

Em dois vocábulos do Texto I, há a ocorrência do suf ixo -inho: pãozinho e saquinho.


Nos dois casos, esse elemento assume um valor de
a) posse
b) ironia
c) af etividade
d) intensidade
e) desrespeito
Gabarito: C

148) CESGRANRIO - Prof (SEEC RN)/SEEC RN/Língua Portuguesa/2011


Texto
As regras de ouro do e-mail
Anterior à internet, o correio eletrônico continua sendo uma das formas de
comunicação mais eficazes

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127
Pensar Concursos
Mais antigo do que a própria internet, o e-mail é uma das f erramentas mais importantes da
comunicação virtual, e seu surgimento f oi importante para que a rede mundial de
computadores f osse aperf eiçoada e desenvolvida. A primeira troca de mensagens
eletrônicas f oi em 1965 e possibilitava a comunicação entre várias pessoas ao mesmo
tempo.
A velocidade dessas mensagens pode ser um prato cheio para desatenções por parte de
redatores, resultando em erros muitas vezes constrangedores. Para que isso não ocorra, o
texto de um e-mail deve ser simples, exigindo cuidados com sua releitura e acertos no tom
da mensagem.
No trabalho, em que a comunicação pode custar dinheiro ou mesmo o sucesso prof issional,
um e-mail deve ser redigido com toda a atenção para não dar margem a mal-entendidos.
Deve priorizar três pontos: simplicidade, clareza e objetividade.
• O vocabulário deve pertencer à linguagem usual, sem expressões rebuscadas que
possam complicar a mensagem;
• Simplicidade não pode ser sinônimo de descuido. É preciso estar atento à repetição de
termos sem necessidade, abreviações obscuras ou construções truncadas;
• Para um texto conciso e claro, basta relê-lo e cortar termos desnecessários, evitando
dizer em muitas palavras o que se poderia dizer em poucas;
• Ter em mente o receptor de sua mensagem e tentar adequar o tom, com o cuidado de
reler no f inal o texto;
• Cuidado com palavras mal colocadas e destinatários errados. Uma simples mensagem
destinada à pessoa errada por engano pode causar grandes estragos.
MURANO, Edgard. Revista Língua. São Paulo: Segmento, ano 5, n. 64, fev. 2011. Adaptado.

“Para um texto conciso e claro, basta relê-lo e cortar termos desnecessários, evitando dizer
em muitas palavras o que se poderia dizer em poucas;”
Na f ormação da palavra desnecessários, o pref ixo desindica negação.
No Texto, a palavra em que ocorre um pref ixo com o mesmo sentido é
a) abreviações
b) aperf eiçoada
c) desatenções
d) destinatários
e) importantes
Gabarito: C

149) CESGRANRIO - Prof (SEEC RN)/SEEC RN/Língua Portuguesa/2011


Texto
As regras de ouro do e-mail
Anterior à internet, o correio eletrônico continua sendo uma das formas de
comunicação mais eficazes
Mais antigo do que a própria internet, o e-mail é uma das f erramentas mais importantes da
comunicação virtual, e seu surgimento f oi importante para que a rede mundial de
computadores f osse aperf eiçoada e desenvolvida. A primeira troca de mensagens

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Pensar Concursos
eletrônicas f oi em 1965 e possibilitava a comunicação entre várias pessoas ao mesmo
tempo.
A velocidade dessas mensagens pode ser um prato cheio para desatenções por parte de
redatores, resultando em erros muitas vezes constrangedores. Para que isso não ocorra, o
texto de um e-mail deve ser simples, exigindo cuidados com sua releitura e acertos no tom
da mensagem.
No trabalho, em que a comunicação pode custar dinheiro ou mesmo o sucesso prof issional,
um e-mail deve ser redigido com toda a atenção para não dar margem a mal-entendidos.
Deve priorizar três pontos: simplicidade, clareza e objetividade.
• O vocabulário deve pertencer à linguagem usual, sem expressões rebuscadas que
possam complicar a mensagem;
• Simplicidade não pode ser sinônimo de descuido. É preciso estar atento à repetição de
termos sem necessidade, abreviações obscuras ou construções truncadas;
• Para um texto conciso e claro, basta relê-lo e cortar termos desnecessários, evitando
dizer em muitas palavras o que se poderia dizer em poucas;
• Ter em mente o receptor de sua mensagem e tentar adequar o tom, com o cuidado de
reler no f inal o texto;
• Cuidado com palavras mal colocadas e destinatários errados. Uma simples mensagem
destinada à pessoa errada por engano pode causar grandes estragos.
MURANO, Edgard. Revista Língua. São Paulo: Segmento, ano 5, n. 64, fev. 2011. Adaptado.

A palavra comunicação deriva do verbo comunicar, e seu suf ixo (ÇÃO) segue o mesmo
padrão ortográf ico do substantivo derivado de
a) conter
b) conceder
c) compreender
d) demitir
e) verter
Gabarito: A

150) CESGRANRIO - Prof (SEEC RN)/SEEC RN/Língua Portuguesa/2011


Texto
Crianças on-line
A onda da virtualização e da mobilidade via tecnologias digitais não é uma novidade da
“nossa Era”. É, sim, a possibilidade da materialização de algo que a humanidade vem
f azendo há milhares de anos, desde que precisou sobreviver e viver melhor em ambientes
diversos e com condições nem sempre f avoráveis.
Virtualizar-se é expandir-se, é promover um movimento de autocriação e de brincar com
dimensões de tempo e espaço de uma f orma mais “palpável”. É proporcionar a ampliação
de conhecimentos e de relações de todos os tipos.
Estamos imersos em um contexto em que viver é estar também virtualmente presente, o
que produz os multicenários e as sincronias midiáticas de criação e de exposição que vemos
diariamente. A Era do Virtual é um caminho para essa perspectiva múltipla, e a mo bilidade

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129
Pensar Concursos
é um meio para o alcance da liberdade de expressão que pode ocorrer a qualquer tempo,
em qualquer lugar e com qualquer pessoa.
Segundo pesquisas, as crianças brasileiras, as nossas crianças, estão passando cada vez
mais tempo on-line, cerca de 73 horas por mês. Esses dados revelam que há uma nova
cultura nascendo em todos os âmbitos, que vai desde o simples brincar ao crescer, estudar,
trabalhar e se relacionar. Tal comportamento independe do que pensamos estar certo ou
errado, pois este binômio não é mais aplicável com uma solução razoável.
As instituições de ensino que incorporarem os meios digitais (tablets, notes, celulares 3G)
estarão dando um passo à f rente na possibilidade de realizar o seu papel de f ormação na
educação, ampliando o espectro de conhecimentos dos alunos - uma vez que as instituições
f ísicas, apenas mundo real, não serão mais capazes de f azer.
No sentido de alargamento do contingente cognitivo, o segredo para uma educação ef icaz
está em permitir que as pessoas possam extrair e ao mesmo tempo “gerar” conteúdo nesse
novo contexto. Estamos em um momento no qual todos somos criadores e consumidores
críticos de inf ormações diversas. Isso signif ica podermos compilar aquilo que desejamos e
transf ormarmos em novas inf ormações.
A geração de novos conhecimentos já está acontecendo dessa f orma. Nesse novo modelo,
os conteúdos não são mais simplesmente empacotados do prof essor para os alunos; mas
são conteúdos que permitem a produção de contribuições pelo estudante, geradas por meio
de buscas ou de interações com qualquer parte do mundo ou da História, e expressos nas
mais diversas f ormas midiáticas que f omos, até ontem, capazes de conhecer.
GARRIDO, Susane. Crianças on-line. O Globo, Opinião. p.7, 25 set. 2011. Adaptado.

A seguinte palavra pode ser considerada um neologismo f ormado por derivação suf ixal e
relacionado às descobertas científ icas e técnicas da atualidade:
a) mobilidade
b) multicenários
c) on-line
d) tablets
e) virtualizar-se
Gabarito: E

151) CESGRANRIO - Prof (Salvador)/Pref Salvador/Língua Portuguesa/2010


Texto
Tive a má ideia de mudar o plano de minha TV por assinatura [A] para passar a receber
canais em HD. Sim, caro leitor, esta é uma daquelas colunas em que o colunista [B] se
aproveita do espaço que tem em jornal para protestar contra o mau trato que recebe
como consumidor [C].(...)
Assinei contrato novo e esperei cinco dias úteis para que a nova aparelhagem [D] f osse
instalada na minha casa. Eu não estava presente. Quando enf im me deparei com a nova
traquitana, surpresa: não havia um só canal em HD no ar. Não me desesperei. Não sou de
me desesperar. Simplesmente, telef onei para o serviço de atendimento ao cliente . Uma voz
f eminina (...) me atendeu prontamente:
— Vou pedir um ref orço de sinal, senhor. O senhor deve estar esperando duas horas para
que os canais entrem no ar.

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130
Pensar Concursos
Estranhei o gerundismo, que acreditava abolido do diálogo do telemarketing nacional, mas
acreditei. Estive esperando por duas horas, e... os canais não entraram no ar.
Não me desesperei. Como já disse, não sou de me desesperar. Liguei de novo para o SAC
da minha TV por assinatura — insisto em não revelar seu nome para não ser acusado de
estar aproveitando a minha coluna para conseguir atendimento especial — e expliquei que,
duas horas depois, os canais em HD continuavam f ora do ar.
— Mas o senhor esperou com a TV ligada ou desligada?
Não sei, não, aquela pergunta me deu a impressão de estar sendo vítima de uma pegadinha,
mas não me desesperei. Fui gentil na resposta:
— Desligada.
— Ah, então f oi por isso. A TV tinha que f icar ligada. Vou pedir um ref orço de sinal e o
senhor, por f avor, deve estar esperando por duas horas com a TV ligada.
Respirei f undo, agradeci e, com a TV ligada, estive esperando mais duas horas. Os canais
não entraram no ar. Não me desesperei. Como todo mundo sabe, não me desespero. E
liguei novamente.
— Então vou estar transf erindo o senhor para um técnico.(...)
Gentilíssimo, o técnico me pediu 213 inf ormações. Solicitou que eu tirasse o cabo 1 do
aparelho. Depois, que eu tirasse o cabo 2. Finalmente, que eu trocasse o cabo 1 com o cabo
2. Diagnóstico: o sinalizador do cabo 2 não estava f uncionando.
— Vou estar agendando uma visita técnica para substituir o cabo.
Três dias depois, o técnico f oi lá em casa, f icou satisf eitíssimo [E] com o comportamento
dos dois cabos e mudou o diagnóstico:
— Vou estar solicitando um ref orço de sinal, o senhor deve estar aguardando duas horas.
Caso os canais HD não entrem no ar, o senhor deverá estar solicitando a troca do aparelho...
Não me desesperei, mas interrompi o técnico. E tentei cancelar a minha assinatura ali
mesmo. O técnico não aceitou. Telef onei, então, para o SAC mais uma vez. Minha ideia era
cancelar a assinatura. Depois de f ornecer meu CPF, a data de nascimento da minha f alecida
mãe, meu endereço, meu telef one celular, meu pintor pref erido do Renascimento e minha
novela inesquecível, a atendente me disse a f rase que enf im me desesperou:
— O senhor está ciente do valor da multa que deverá pagar?
— Multa? Mas multa por quê?
— Por quebra de contrato.
— Mas eu não quebrei o contrato. Minha única obrigação era ef etuar o pagamento da
mensalidade. A obrigação de vocês era me f ornecer os canais em HD. Eu paguei. Vocês não
f orneceram. Quem quebrou o contrato f oram vocês. Se existe uma multa, vocês é que
teriam que me pagar.(...)
E f oi assim que troquei de operadora de TV por assinatura. Mas alguma coisa me diz que,
mais cedo ou mais tarde, a multa da antiga operadora vai chegar. Insisto em não revelar o
nome da operadora, mas já vou logo avisando: se chegar, vou estar transf erindo a multa
para o Bruno Mazzeo.
XEXÉO, Artur. O Globo, 21 jul. 2010.

Ao longo do texto, aparecem várias palavras derivadas por suf ixação.


Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, considerando a semelhança de f unção
e o signif icado dos suf ixos.

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(1) “...assinatura...”
(2) “...colunista...”
(3) “...consumidor...”
(4) “...aparelhagem...”
(5) “...satisf eitíssimo...”
( ) engenheiro
( ) grandão
( ) mostruário
( ) atendente
A sequência correta, de cima para baixo, é
a) 2 – 5 – 4 – 3
b) 2 – 1 – 4 – 5
c) 3 – 5 – 1 – 4
d) 3 – 4 – 1 – 2
e) 5 – 3 – 4 – 1
Gabarito: A

152) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Direito/2010


Texto II
Uma lição de vida
Uma coisa que sempre me comoveu (e intrigou) é a alegria da rapaziada da coleta de lixo.
Dia sim, dia não, o caminhão da SLU desce a minha rua e eles f azem aquela algazarra.
Quase sempre estão brincando, tirando sarro uns com os outros, sorridentes e solíc itos com
os moradores. Mesmo na pressa de apanhar os sacos de lixo, encontram tempo para gritar
“bom dia, patrão” ou para comentar a vitória do Galo, a derrota do Cruzeiro ou vice -versa.
Dia desses levantei de bom humor, o que nem sempre acontece nas manhãs quentes de
verão. No momento em que saía de casa, vi surgir no topo da rua o grande caminhão
amarelo. E eis que de sua traseira saltou um negão todo suado, com um sorriso branco no
meio da cara. A vizinha do lado estava lavando o passeio, desperdiçando água como já é
de costume.
O sujeito limpou o suor na manga da camisa e a cumprimentou. “Será que a senhora me
deixa beber um pouco d’água?”, ele perguntou sem rodeios. “Essa água não é boa”, ela
disse. “Espera um pouco que eu busco água f iltrada.” “Que é isso, madame? Precisa não.
Água da mangueira já está bom demais.”
Ela estendeu o jato d’água e ele se deliciou.
Depois de beber boas goladas, meteu a carapinha sob a água e se ref rescou. O sol no céu
azul estava de arrebentar mamona e o alto da rua oscilava sob o ef eito do calor. O negão
agradeceu a “caridade” da minha vizinha e seguiu correndo atrás do caminhão amarelo,
dentro do qual atirava os sacos de lixo apanhados no passeio.
Na esquina de baixo, o caminhão parou, pois o condomínio em f rente sempre produz muitos
sacos plásticos. Quando passei pelo negão e seu companheiro, ambos atiravam sacos no

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132
Pensar Concursos
triturador do caminhão. Parei na sombra de uma quaresmeira para observar o trabalho
deles enquanto esperava ônibus.
O motorista saiu da boleia com um cigarro na boca e perguntou se eu tinha f ósf oro.
Emprestei-lhe o isqueiro e, enquanto ele acendia o seu “mata rato”, comentei: “Sempre
admirei a alegria com que vocês trabalham.”
O motorista soprou a f umaça, devolveu-me o isqueiro e comentou: “E por que a gente devia
de ser triste?” “Não sei... Um trabalho desses não deve ser mole.”
“Claro que não”, ele retrucou. “Mas duro mesmo é a vida de quem revira o lixo à procura
de comida. A gente pelo menos não chegamos lá.” Em seguida, ele entrou na boleia, os dois
homens de amarelo terminaram a coleta e subiram na carroceria. O caminhão arrancou e
eu f iquei pensativo, enquanto esperava o “busun”.
SANTOS, Jorge Fernando dos. Disponível em <http://umacoisaeoutra.com.br/cultura/jorge.htm>. Acesso em 10 dez.
2009.

O elemento mórf ico destacado NÃO está classif icado corretamente em


a) beber – desinência modo-temporal.
b) trabalham – tema.
c) vizinha – desinência de gênero.
d) sol – radical.
e) triste – vogal temática.
Gabarito: A

153) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Perf uração e Poços/2010


Um dia você aprende…
Depois de algum tempo você aprende a dif erença, a sutil dif erença entre dar a mão e
acorrentar uma alma. E você aprende que amar não signif ica apoiar-se, e que companhia
nem sempre signif ica segurança ou proximidade. E começa a aprender que beijos não são
contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a
cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma
criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é
incerto demais para os planos, uma vez que o f uturo tem o costume de cair em meio ao
vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se f icarmos expostos a ele
durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas
pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma
pessoa, ela vai f eri-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a
perdoá-la.
Aprende que f alar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para
construir conf iança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante,
pode f azer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras
amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de f ato, os bons e
verdadeiros amigos f oram a nossa própria f amília que nos permitiu conhecer. Aprende que
não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como
você), perceberá que seu melhor amigo e você podem f azer qualquer coisa, ou até coisa
alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.

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133
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Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você
muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que
verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa
carrega a possibilidade de ser a última vez em que as veremos; aprende que as
circunstâncias e os ambientes possuem inf luência sobre nós, mas somente nós somos
responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar -se com
os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o
tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto aonde já chegamos, mas para onde
estamos, de f ato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar se rvirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo,
pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser f lexível não signif ica ser f raco ou não ter
personalidade, pois não importa o quão delicada ou f rágil seja uma situação, s empre
existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que f oram suf icientemente corajosas para f azer o que era
necessário f azer, enf rentando as consequências de seus atos. Aprende que paciência requer
muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você e spera que
o chute quando você cai poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar -se. (…)
Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração f oi partido: simplesmente o
mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que
possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés
de esperar eternamente que alguém lhe traga f lores. E você aprende que, realmente, tudo
pode suportar; que realmente é f orte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter
pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e
inquestionável valor perante a vida.
SHAKESPEARE, Willian. Disponível em: http://esconderijosecreto.wordpress.com/2006/08/22/umdia- voce-aprende-
willian-shakespeare/ Acesso: 28 jan 2010. (Adaptado)

Em “incerto” e “inquestionável” os pref ixos indicam negação.


O par abaixo em que os pref ixos têm esse mesmo signif icado é
a) ateu – introduzir.
b) apor – antídoto.
c) desamor – emergir
d) desleal – anormal.
e) ref azer – descascar.
Gabarito: D

154) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Direito/2010


Texto I
O PROFISSIONAL DO FUTURO - Num mundo globalizado
A magnitude e a velocidade das mudanças em todo o mundo têm trazido um impacto
dramático sobre as pessoas e seus locais de trabalho nos últimos tempos. O ritmo das
mudanças é muito rápido. E o f uturo nos acena com uma aceleração ainda maior em termos
de inovação, tecnologia e globalização.
Quando há uma era de prof undas modif icações, o conhecimento se expande e aumenta em
valor e em poder. Uma das maiores mudanças é a transf ormação de uma economia baseada

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134
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em indústrias para uma economia baseada em inf ormações. Atualmente a quantidade de
conhecimento disponível é imensa, sendo necessário saber selecionar o que devemos
aprender e onde investir nosso tempo para nosso crescimento intelectual e prof issional.
Precisamos nos esf orçar para melhorar nossa f lexibilidade, velocidade e qualidade do
trabalho realizado e ainda dar importância para o que permanece como uma das medidas
mais importantes: a produtividade.
Isto porque as organizações sabem que os clientes não apenas exigem produtos e serviços
rápidos e com qualidade impecável: eles também querem que os produtos e serviços não
sejam caros.
Tudo mudou, está mudando e deverá mudar no f uturo com uma rapidez cada vez maior.
Por isso, nas organizações e até mesmo em nossa casa, existem mudanças na maneira
como nos relacionamos, na f orma como buscamos uma vida mais longa, mais saudável e
mais f eliz.
Todos os trabalhadores, independente de trabalharem nas linhas de produção ou nos
escritórios, precisam ver-se como um empresário, um vendedor especializado de serviços
com uma marca especial, que seja conhecida por todos – VOCÊ. Então, se você não
conseguir vender-se, não conseguirá atingir o sucesso.
A cada dia mais os prof issionais precisam preocupar - se em se conhecer para saber quais
características possuem, para poder f ortalecer as qualidades e trabalhar os seus def eitos na
área prof issional. [...]
Uma boa maneira de conseguir dif erenciar-se nesse novo contexto do mercado de trabalho
é usar ao máximo a sua criatividade. Veja que isso é simplesmente buscar f azer de f orma
dif erente aquilo que todos f azem de uma f orma igual. Pensar uma nova maneira, mais
prática, melhor, mais barata ou mais rápida de f azer as suas atividades, para conseguir
atingir os resultados esperados. Assim, o prof issional que quiser crescer nas organizações
precisa ser criativo, a f im de achar novas soluções para os problemas do dia a dia.
Tendo todo um novo mundo de inf ormações disponíveis e conhecendo bem essas regras do
jogo, você poderá destacar-se e inovar. Concentre-se em observar essas pequenas
dif erenças entre os prof issionais, lembrando-se sempre de que o jogo pode mudar a
qualquer hora. E apenas um bom prof issional, que entenda e conheça tudo que acontece
ao seu redor, será capaz de se adaptar a essas mudanças que sempre acontecem.
E procure se lembrar sempre de que os líderes não gostam de dois tipos de colaboradores:
os que não f azem o que eles pedem e os que só f azem o que eles pedem. Busque f azer
sempre mais. E melhor. A melhoria contínua deve ser o maior desaf io do ser humano.
JORDÃO, Sonia. Disponível em:<http://www.endeavor.org.br/wp-
content/themes/endeavor/downloads/artigos/O%20PROFISSIONAL%20DO%20FUTURO.pdf> (Com adaptações)

Em desigual e inf eliz, os pref ixos destacados têm sentido de negação. O pref ixo que
apresenta esse mesmo sentido está na palavra
a) expatriar.
b) imigrar.
c) reação.
d) anarquia.
e) decapitar.
Gabarito: D

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155) CESGRANRIO - Tec ETel (DECEA)/DECEA/2009
Os atropelos da pressa
Há um f renesi de velocidade no ar e muita gente já está f icando suf ocada com esse novo
tipo de poluição. Ser cada vez mais rápido se tornou uma obsessão quase que neurótica na
sociedade consumista atual. É o nosso computador que tem de ser mais veloz e, portanto,
mais potente. É o celular que tem de ser trocado por of ertas mais tentadoras. Plantas q ue
começam a produzir f rutos em questão de semanas. Milhares de hectares de f lorestas são
desmatados em apenas alguns dias pelos correntões dos tratores de esteira. Ef iciência hoje
é mais produção no menor tempo possível, para mais consumo e mais lucro. Até o nosso
presidente, diante dessa crise f inanceira atual, está-nos aconselhando a consumir mais, já
que isso signif ica mais emprego.
Sabemos que os sentimentos não podem conviver com o ef êmero, nem com o f ugidio. As
nossas amizades, valores, crenças e os prazeres da alma são construídos de modo
necessariamente lento. Por outro lado é sabido que todos nós gostamos de consumir, mas
esse consumismo desbragado liberou, de modo tão exagerado, as amarras do desejo, esse
sujeito ansioso, eternamente insatisf eito, que só se f ala em busca, desapego e troca -troca
interminável. Essas coisas passam longe do amor que é encontro, cuidado e merecimento.
É certo que desejo e amor são partes constitutivas do humano, mas só o equilíbrio, que é
a sábia opção do meio termo, poderia tornar a vida mais dignif icante.
O mundo da pressa desgasta nossos valores maiores e dilacera o paciente e delicado tecido
amoroso, que é f eito com muita persistência, alegria, renúncia e doações. O mundo dos
af etos não passa pela regulagem dos megabits, nem pelas trocas periódicas, ele é
sabiamente vagaroso no seu desenvolver. Ele se sustenta nos pilares das coisas que não
mudam assim tão f acilmente. Estas coisas são os valores que nós perenizamos através das
memórias e que comemoramos com o prazer da alma. É em homenagem a eles que f azemos
as f estas e algumas são muito especiais. A f esta natalina, por exemplo, signif ica o
nascimento da esperança em Jesus e o Ano Novo exprime a morte do velho e o nascimento
de um novo tempo. Um tempo que se perpetua, porque não destrói, não muda e nem mata .
Portanto, f ujamos dessa pressa incentivadora maior da ansiedade que penaliza a nossa
capacidade de contemplar, de observar e de degustar com prazer o sabor do instante. Não
podemos esquecer que um pouco de vagareza em nossas atitudes é um sinal positivo de
que estamos tendo mais sabedoria, paz e serenidade em nosso bem viver. E assim,
pronunciaremos mais raramente essa neurótica sentença: não tenho tempo!
TRANCOSO, Alfeu, JB Ecológico, dez. 2008. (Adaptado)

O processo de f ormação da palavra conviver tem a mesma classif icação em


a) neurótica.
b) f ugidio.
c) desmatam.
d) troca-troca.
e) amoroso.
Gabarito: C

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156) CESGRANRIO - Tec IAero (DECEA)/DECEA/2009
Os atropelos da pressa
Há um f renesi de velocidade no ar e muita gente já está f icando suf ocada com esse novo
tipo de poluição. Ser cada vez mais rápido se tornou uma obsessão quase que neurótica na
sociedade consumista atual. É o nosso computador que tem de ser mais veloz e, portanto,
mais potente. É o celular que tem de ser trocado por of ertas mais tentadoras. Plantas que
começam a produzir f rutos em questão de semanas. Milhares de hectares de f lorestas são
desmatados em apenas alguns dias pelos correntões dos tratores de esteira. Ef iciência ho je
é mais produção no menor tempo possível, para mais consumo e mais lucro. Até o nosso
presidente, diante dessa crise f inanceira atual, está-nos aconselhando a consumir mais, já
que isso signif ica mais emprego.
Sabemos que os sentimentos não podem conviver com o ef êmero, nem com o f ugidio. As
nossas amizades, valores, crenças e os prazeres da alma são construídos de modo
necessariamente lento. Por outro lado é sabido que todos nós gostamos de consumir, mas
esse consumismo desbragado liberou, de modo tão exagerado, as amarras do desejo, esse
sujeito ansioso, eternamente insatisf eito, que só se f ala em busca, desapego e troca -troca
interminável. Essas coisas passam longe do amor que é encontro, cuidado e merecimento.
É certo que desejo e amor são partes constitutivas do humano, mas só o equilíbrio, que é
a sábia opção do meio termo, poderia tornar a vida mais dignif icante.
O mundo da pressa desgasta nossos valores maiores e dilacera o paciente e delicado tecido
amoroso, que é f eito com muita persistência, alegria, renúncia e doações. O mundo dos
af etos não passa pela regulagem dos megabits, nem pelas trocas periódicas, ele é
sabiamente vagaroso no seu desenvolver. Ele se sustenta nos pilares das coisas que não
mudam assim tão f acilmente. Estas coisas são os valores que nós perenizamos através das
memórias e que comemoramos com o prazer da alma. É em homenagem a eles que f azemos
as f estas e algumas são muito especiais. A f esta natalina, por exemplo, signif ica o
nascimento da esperança em Jesus e o Ano Novo exprime a morte do velho e o nascimento
de um novo tempo. Um tempo que se perpetua, porque não destrói, não muda e nem mata .
Portanto, f ujamos dessa pressa incentivadora maior da ansiedade que penaliza a nossa
capacidade de contemplar, de observar e de degustar com prazer o sabor do instante. Não
podemos esquecer que um pouco de vagareza em nossas atitudes é um sinal positivo de
que estamos tendo mais sabedoria, paz e serenidade em nosso bem viver. E assim,
pronunciaremos mais raramente essa neurótica sentença: não tenho tempo!
TRANCOSO, Alfeu, JB Ecológico, dez. 2008. (Adaptado)

O processo de f ormação da palavra conviver tem a mesma classif icação em


a) neurótica.
b) f ugidio.
c) desmatam.
d) troca-troca.
e) amoroso.
Gabarito: C

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157) CESGRANRIO - Aux (REFAP)/REFAP/Técnico/Administração/2007
Aquele estranho animal
Os do Alegrete dizem que o causo se deu em Itaqui, os de Itaqui dizem que f oi no Alegrete,
outros juram que só poderia ter acontecido em Uruguaiana. Eu não af irmo nada: sou neutro.
Mas, pelo que me contaram, o primeiro automóvel que apareceu entre aquela brava indiada,
eles o mataram a pau, pensando que f osse um bicho. A história f oi assim (...).
Ia um piazinho estrada f ora no seu petiço — tropt, tropt, tropt (este é o barulho do trote)
— quando de repente ouviu — f uf uf upubum ! f uf uf upubum chiiiipum!
E eis que aí a “coisa”, até então invisível, apontou por detrás de um capão, buf ando que
nem touro brigão, saltando que nem pipoca, se traqueando que nem velha coroca, chiando
que nem chaleira derramada e largando f umo pelas ventas como a mula -sem-cabeça.
“Minha Nossa Senhora.”
O piazinho deu meia-volta e largou numa disparada louca rumo da cidade (...).
Chegado que f oi, o piazinho contou a história como pôde, mal e mal e depressa, que o
tempo era pouco e não dava para maiores explicações, pois já se ouvia o barulho do bicho
que se aproximava.
Pois bem, minha gente: quando este apareceu na entrada da cidade, caiu aquele montão
de povo em cima dele, os homens uns com porretes, outros com garruchas que nem tinham
tido tempo para carregar de pólvora, outros com boleadeiras, mas todos de a pé, porqu e
também nem houvera tempo para montar, e as mulheres umas empunhando as suas
vassouras, outras as suas pás de mexer marmelada, e os guris, de longe, se divertindo com
seus bodoques, cujos tiros iam acertar em cheio nas costas dos combatentes. E tudo abaix o
de gritos e pragas que nem lhes posso repetir aqui.
Até que enf im houve uma pausa para respiração.
O povo se af astou, resf olegante, e abriu-se uma clareira, no meio da qual se viu o auto
emborcado, amassado, quebrado, escangalhado, e não digo que morto, porque as rodas
ainda giravam no ar, nos últimos transes de uma teimosa agonia. E quando as rodas
pararam, as pobres, eis que o motorista, milagrosamente salvo, saiu penosamente
engatinhando por debaixo dos escombros do seu ex-automóvel.
— A la pucha! — exclamou então um guasca, entre espantado e penalizado — o animal deu
cria!
QUINTANA, Mário. Poesia Completa. Rio de Janeiro, Editora Nova Aguilar, 2005.

O vocábulo que apresenta um processo de f ormação de palavras dif erente dos demais é:
a) piazinho.
b) chaleira.
c) girassol.
d) boleadeira.
e) brigão.
Gabarito: C

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158) CESGRANRIO - Inv Pol (PC RJ)/PC RJ/2006
Texto II
A morte da porta-estandarte
Que adianta ao negro f icar olhando para as bandas do Mangue ou para os lados da Central?
Madureira é longe e a amada só pela madrugada entrará na praça, à f rente do seu cordão.
O que o está torturando é a idéia de que a presença dela deixará a todos de cabeça virada,
e será a hora culminante da noite.
Se o negro soubesse que luz sinistra estão destilando seus olhos e deixando escapar como
as primeiras f umaças pelas f restas de uma casa onde o incêndio apenas começou! ...
Todos percebem que ele está desassossegado, que uma paixão o está queimando por
dentro. Mas só pelo olhar se pode ler na alma dele, porque, em tudo mais, o preto se
conserva misterioso, f echado em sua própria pele, como numa caixa de ébano. (...)
Sua agonia vem da certeza de que é impossível que alguém possa olhar para Rosinha sem
se apaixonar. E nem de longe admite que ela queira repartir o amor.(...)
No f undo da Praça, uma correria e começo de pânico. Ouvem-se apitos. As portas de aço
descem com f ragor. As canções das Escolas de Samba prosseguem mais vivas, sinf onizando
o espaço poeirento.
— Mataram uma moça! (...)
A mulata tinha uma rosa no pixaim da cabeça. Um mascarado tirou a mantilha da
companheira, dobrou-a, e f ez um travesseiro para a morta. Mas o policial disse que não
tocassem nela. Os olhos não estavam bem f echados. Pediram silêncio, como se f osse
possível impor silêncio àquela Praça barulhenta. (...)
— Só se você visse, Bentinha, quanto mais a f aca enterrava, mais a mulher sorria ... Morrer
assim nunca se viu ...
O crime do negro abriu uma clareira silenciosa no meio do povo. Ficaram todos estarrecidos
de espanto vendo Rosinha f echar os olhos. O preto ajoelhado bebia -lhe mudamente o último
sorriso, e inclinava a cabeça de um lado para outro como se estivesse contem plando uma
criança. (...)
Ele dobra os joelhos para beijá-la. Os que não queriam se comover f oram-se retirando. O
assassino já não sabe bem onde está. Vai sendo levado agora para um destino que lhe é
indif erente. É ainda a voz da mesma canção que lhe f ala alguma coisa ao desespero:
Quem fez do meu coração seu barracão?
Foi ela ...
MACHADO, Aníbal M. In: Antologia escolar de contos brasileiros. Herberto Sales (Org.) Rio de Janeiro, Ed. Ouro,
s/d.

Assinale a opção em que NÃO há correspondência de signif icado entre os elementos


destacados.
a) Antiaéreo – anteposto
b) Semicerrado – hemisf ério
c) Impossível – desassossegado
d) Indif erente – imóvel
e) Subterrâneo – hipoglicemia
Gabarito: A

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139
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159) CESGRANRIO - Tec 1-I (IBGE)/IBGE/2006
O mundo está envelhecendo. Em três décadas, haverá tantos idosos quantos jovens. Dessa
questão tratam agora a ONU, demógraf os e economistas em pânico com as conseqüências
para a previdência social. São problemas reais, mas do ponto de vista do indivíduo, a notícia
do aumento da longevidade só pode ser alvissareira. Ninguém quer a morte, só saúde e
sorte, sentenciou Gonzaguinha e, desde então, os brasileiros repetem em coro esse ref rão.
A geração dos que entram na terceira idade está começando, se tiver saúde e sorte, uma
terceira vida.
A constatação é perturbadora para quem chegou lá, porque será pioneiro em inventar essa
terceira vida e o f ará sem parâmetros que lhe digam o que é certo ou errado, aceitável ou
ridículo, sadio ou malsão. Janus com uma f ace voltada para a liberdade e a out ra para a
angústia e a incerteza. Uma situação que se assemelha, hoje, estranhamente, à
adolescência.
“O que é chato no envelhecer é que eu sou jovem”, protestava Colette. Pessoas que se
sentem jovens e ainda não se reconhecem em um corpo que não lhes parece seu, lembram
os adolescentes que, com um pé na inf ância, assistem perplexos à revolução hormonal. M as
não é só o corpo que se torna morada incerta. Incerto é o momento em que a chamada
vida ativa já se transf ormou para a maioria em tempo livre, em perda de identidade
prof issional e é preciso buscar um novo perf il, como o adolescente f ace à vida adulta se
perguntando o que eu vou ser quando crescer. O que se vai ser quando envelhecer é uma
questão nova em um tempo em que já ninguém responde simplesmente: velho.
A uma geração a quem se promete mais vinte ou trinta anos de vida, em boa saúde, f ísica
e mental, estão colocados uma f antástica of erta de liberdade e um convite à invenção.
Sobretudo em tempos de mudança de era, quando proscreveram o quadro de valores nos
quais essas pessoas f oram criadas e um corpo de conhecimentos que se tornou anacrônico.
Essa geração f oi atropelada pelas crises da f amília e do trabalho, pela globalização e pelas
novas tecnologias. Já não é possível viver ignorando o que essas mutações representam
como revolução na convivência entre as pessoas, a transf ormação que operam no acesso à
inf ormação, exigindo dos mais velhos um diálogo com essa cultura.
Os jovens sempre olharam para os mais velhos como velhos. Só que, hoje, os chamados
idosos não se comportam segundo a expectativa dos jovens. Mudou sua disposição de vestir
os estereótipos com que se lhes ditava uma vida sem f uturo. A presença maciça na
sociedade de pessoas idosas com projetos, vivendo sua vida com energia e independência,
dotadas de recursos e de tempo disponível, constitui um f enômeno imprevisto que está
mudando as sociedades por dentro e que, para além de saber quem vai pagar a conta da
previdência, questiona os costumes.
OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. O Globo, 05 mar. 2006 (com adaptações)

Obs.: Janus – um dos antigos deuses de Roma, representado com dois rostos, um voltado
para a direita outro para a esquerda. Colette – escritora f rancesa.
Relacione as palavras ao seu respectivo processo de f ormação.
(I) malsão
(II) incerto
(III) envelhecer
(IV) aceitável
(R) derivação suf ixal
(S) derivação pref ixal
(T) derivação parassintética

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140
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A relação correta é:
a) I – R , III – S, IV– T
b) I – S , II – T, III – R
c) I – T , II – S, III – R
d) II – R , III – T, IV– S
e) II – S , III – T, IV– R
Gabarito: E

160) CESGRANRIO - Tec 1-I (IBGE)/IBGE/2006


O mundo está envelhecendo. Em três décadas, haverá tantos idosos quantos jovens. Dessa
questão tratam agora a ONU, demógraf os e economistas em pânico com as conseqüências
para a previdência social. São problemas reais, mas do ponto de vista do indivíduo, a notícia
do aumento da longevidade só pode ser alvissareira. Ninguém quer a morte, só saúde e
sorte, sentenciou Gonzaguinha e, desde então, os brasileiros repetem em coro esse ref rão.
A geração dos que entram na terceira idade está começando, se tiver saúde e sorte, uma
terceira vida.
A constatação é perturbadora para quem chegou lá, porque será pioneiro em inventar essa
terceira vida e o f ará sem parâmetros que lhe digam o que é certo ou errado, aceitável ou
ridículo, sadio ou malsão. Janus com uma f ace voltada para a liberdade e a out ra para a
angústia e a incerteza. Uma situação que se assemelha, hoje, estranhamente, à
adolescência.
“O que é chato no envelhecer é que eu sou jovem”, protestava Colette. Pessoas que se
sentem jovens e ainda não se reconhecem em um corpo que não lhes parece seu, lembram
os adolescentes que, com um pé na inf ância, assistem perplexos à revolução hormonal. M as
não é só o corpo que se torna morada incerta. Incerto é o momento em que a chamada
vida ativa já se transf ormou para a maioria em tempo livre, em perda de identidade
prof issional e é preciso buscar um novo perf il, como o adolescente f ace à vida adulta se
perguntando o que eu vou ser quando crescer. O que se vai ser quando envelhecer é uma
questão nova em um tempo em que já ninguém responde simplesmente: velho.
A uma geração a quem se promete mais vinte ou trinta anos de vida, em boa saúde, f ísica
e mental, estão colocados uma f antástica of erta de liberdade e um convite à invenção.
Sobretudo em tempos de mudança de era, quando proscreveram o quadro de valores nos
quais essas pessoas f oram criadas e um corpo de conhecimentos que se tornou anacrônico.
Essa geração f oi atropelada pelas crises da f amília e do trabalho, pela globalização e pelas
novas tecnologias. Já não é possível viver ignorando o que essas mutações representam
como revolução na convivência entre as pessoas, a transf ormação que operam no acesso à
inf ormação, exigindo dos mais velhos um diálogo com essa cultura.
Os jovens sempre olharam para os mais velhos como velhos. Só que, hoje, os chamados
idosos não se comportam segundo a expectativa dos jovens. Mudou sua disposição de vestir
os estereótipos com que se lhes ditava uma vida sem f uturo. A presença maciça na
sociedade de pessoas idosas com projetos, vivendo sua vida com energia e independência,
dotadas de recursos e de tempo disponível, constitui um f enômeno imprevisto que está
mudando as sociedades por dentro e que, para além de saber quem vai pagar a conta da
previdência, questiona os costumes.
OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. O Globo, 05 mar. 2006 (com adaptações)

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Obs.: Janus – um dos antigos deuses de Roma, representado com dois rostos, um voltado
para a direita outro para a esquerda. Colette – escritora f rancesa.
Marque o único vocábulo f ormado de dois radicais gregos.
a) Anacrônico.
b) Parâmetros.
c) Alvissareira.
d) Demógraf os.
e) Transf ormação.
Gabarito: D

161) CESGRANRIO - Ana Leg (ALETO)/ALETO/Revisão/2005


Analise os f ragmentos abaixo e responda à questão.
I - O projeto f oi aprovado em segunda discussão e segue para a sanção do pref eito.
II - A autoridade máxima do Município já inf ormou que vai sugerir emendas.
III - Dentre as ref ormulações, sugere o recolhimento das f ezes pelos donos e a proibição
de crianças na areia.
IV - A Câmara dos Vereadores aprovou ontem um projeto de lei que autoriza a presença
de cães na Praia do Diabo, no Arpoador.
O Globo, 18 ago. 2005, p. 20 (adaptado)

Os períodos acima f oram retirados de uma notícia jornalística que apresentava a seguinte
manchete: “Diabo agora é praicão”.
Com relação à manchete, NÃO é correto af irmar que:
a) o termo ‘praicão’ sintetiza bem o Projeto de Lei que autoriza a presença de cães na Praia
do Diabo, no Arpoador.
b) o processo de f ormação de palavras utilizado no neologismo ‘praicão’ é a derivação
suf ixal.
c) a terminação -ão não corresponde a um suf ixo de grau aumentativo; logo, ‘praicão’ não
constitui caso de suf ixação.
d) a palavra ‘praicão’, além de f undir os termos ‘praia’ e ‘cão’, também remete o leitor à
expressão “para cão”.
e) “Projeto libera Praia do Diabo para cachorros” constitui resumo apropriado para a
manchete acima.
Gabarito: B

162) CESGRANRIO - Bibl Doc (CP II)/CP II/2004


Texto lI
Os def ensores das dietas ricas em proteínas, como e do doutor Atkins, af irmam que os
grandes inimigos dos corpos esbeltos silo os carboidratos. A explicação para a condenação
é que eles contêm um oito índice glicêmico. Ou seja, depois de digeridos, aumentam

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142
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drasticamente as taxas de açúcar no sangue. E, quanto mais açúcar, maior é a produção
do hormônio Insulina. Em excesso. a Insulina f az com que o organismo retenha mais
gordura e aumente o tamanho das células adiposas. O resultado disso é o catástrof e das
f ormas roliças e o risco de desenvolvimento do diabetes e de doenças cardiovasculares, O
problema é que, no af ã de perder peso, multa gente passou a considerar o índice glicêmico
a única ref erência para determinar quais são os alimentos bons e os ruins. Com Isso, boa
parte dos legumes e f rutas - alimentos essenciais á saúde f oi banida do carda pio.
Preocupados com a importância exagerada dada ao índice glicêmico, pesquisadores da
Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, começaram a questionar esse tipo d e
avaliação.
"O índice glicêmico é apenas um Instrumento de pesquisa. Ele nunca deveria ter saldo dos
laboratórios". diz o médico David Ludwig, de Harvard. Faz sentido. Pegue -se o caso da
cenoura. Ela é lida como um alimento com Indica glicêmico alto. Maior até que o do sorvete
de chocolate Mas, para que esse valor tivesse um ef eito sobre o organismo, seria preciso
comer uma quantidade de legumes digna do coelho Pernalonga. Contra a ditadura do índice
glicêmico, existe mais um argumento. "Há de se levar em conta o total calórico, o modo de
preparo dos alimentos e o quantidade da gordura saturada que possuem", alerta o
endocrinologista Geraldo Medeiros. prof essor da Universidade de São Paulo. Existem
alimentos com alto teor calórico. E outros que, dependendo de maneira como são f eitos,
liberam açúcar de uma f orma menos danosa.
Para questionar a validade do uso do índice glicêmico no dia -a-dla. os especialistas de
Harvard apontam o f ato de que o aumento ou a diminuição das taxas de açúcar no sangue
dependem bastante das combinações alimentares.
NEIVA. Paula Beatriz. Veja. 28 Jun 2002. (com adaptação)

Quanto à classif icação do elemento mórf lco em destaque em cada vocábulo. assinale a
opção correta.
a) Possuem, desinência número- pessoal
b) Aumente· vogal temática.
c) Pesquisa: desinência de gênero,
d) Passou: tema.
e) Retenha. pref ixo Indicador da movimento para trás.
Gabarito: D

163) CESGRANRIO - PEB (SEDUC TO)/SEDUC TO/Língua Portuguesa/2009


Texto III
Poesia Pau-Brasília: Receita
Ingredientes
2 conf litos de gerações
4 esperanças perdidas
3 litros de sangue f ervido
5 sonhos eróticos
2 canções dos Beatles

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143
Pensar Concursos
Modo de preparar
Dissolva os sonhos eróticos
Nos dois litros de sangue f ervido
E deixe gelar seu coração.
Leve a mistura ao f ogo
Adicionando dois conf litos de geração
Às esperanças perdidas
Corte tudo em pedacinhos
E repita com a canção dos Beatles
O mesmo processo usado com os sonhos eróticos
Mas dessa vez deixe f erver um pouco mais
E mexa até dissolver
Parte do sangue pode ser substituída
Por suco de groselha
Mas os resultados não serão os mesmos.
Sirva o poema simples
Ou com ilusões
BEHR, Nicolas, 7 fev. 2008. Disponível em: alldementedforever/http://www.nicolas-behr.com.br (Acessado em abr. de
2009).

Na segunda parte da receita, os ingredientes mencionados na primeira estão precedidos de


artigos def inidos porque
a) retomam elementos citados anteriormente no texto.
b) generalizam o emprego de termos em um universo comunicativo.
c) mantêm o valor dêitico e o anaf órico da origem histórica do termo.
d) empregam termos até então desconhecidos do leitor.
e) tratam de simples representantes de uma dada espécie.
Gabarito: A

164) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo B/2006


Texto
Telefones na cabeça
Existe um livrinho de 140 páginas, em f ormato de bolso, que guardo como quem guarda
um anel da avó que já morreu ou uma f oto do primeiro namorado. Este livro chama -se “A
lista de Ailce”, de Herbert de Souza, o Betinho (é Ailce mesmo, e não Alice). Foi lanç ado em
1996 pela Companhia das Letras e talvez não esteja mais em catálogo, o que seria uma
pena.
É a história da vida – melhor dizendo, da morte – dos moradores de Bocaiúva, cidade
mineira onde Betinho passou a inf ância. Certo dia ele pediu para que sua prima f izesse uma
lista de todos os moradores conhecidos que já haviam f alecido, e ela f ez.
Através desta lista, Betinho produz, no livro, um inventário bem -humorado dos parentes,
dos padres, dos mendigos, das mulheres “de vanguarda” e até mesmo de um trem que
deixou de existir, tudo com uma ternura que hoje a gente só encontra se procurar com
muito empenho e f é, e nem me pergunte onde, porque ternura virou uma espécie de mico -
leão-dourado.

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144
Pensar Concursos
Uma das partes mais comoventes do livro é quando ele f ala – ou melhor, não f ala – dos
irmãos Henf il e Chico, tamanha a dor da ausência. Sobre eles, só diz uma coisa: “ Eram os
dois telef ones que eu sabia de cor”.
Quando eu era menina, sabia todos os telef ones das amigas de cabeça, e sabia também os
das primas e os dos tios, e até os de alguns vizinhos, para o caso de alguma emergência,
nem que a emergência f osse avisar que o pano de prato pendurado no varal lá de cima caiu
na nossa área de serviço.
Naquela época eram só cinco dígitos, moleza. O nosso era 2-6851. Depois virou 22-6851 e
depois se expandiu ainda mais, todos os números esticaram, porém seguiram sendo
discados, um a um, e assim mantinham-se decorados. Até que se inventou o celular, e com
ele uma memória para substituir a nossa. Hoje não sei mais nenhum telef one de cor. Mal
sei o número aqui de casa.
Se quero ligar pra Katia, uma das minhas melhores amigas, não disco seu número, apenas
teclo no K, o nome dela aparece na tela do celular e a ligação se completa. Quando éramos
crianças, o número dela era 2-4325, depois 22-4325 e hoje é outro, este que não vou
lembrar nem que a vaca tussa e implore por uma aspirina.
Às vezes a letra K completa a ligação para eu f alar com a Karin, outra que é uma amigona -
irmã, e que também não f aço a menor idéia por qual número atende. Se eu estiver na rua,
sem celular, e precisar f alar com elas, vou continuar precisando, pois ir até o telef one público
mais próximo não vai adiantar: vou f icar olhando para o aparelho com cara de sei lá.
Tenho em casa uma agenda, destas com o alf abeto descendo em ordem vertical pela borda:
A, B, C, D... Ali mantenho todos os números dos amigos escritos à mão, mas consulto muito
pouco. Está na hora de eu voltar a buscar ali os números de quem eu gosto, e de discá-los
um por um, pacientemente, até guardá-los na cabeça, nem que seja apenas para provar
que minha memória é mais af etiva do que a do celular, e para homenagear as pessoas que
são tão importantes na minha vida que sei seus telef ones de cor.
MEDEIROS, Martha. Revista O Globo, 4 jun. 2006.

Considere as duas f rases e as af irmativas abaixo.


“Eram os dois telef ones que eu sabia de cor.”
Eram dois telef ones que eu sabia de cor.
I - As duas f rases signif icam exatamente a mesma coisa.
II - A primeira f rase signif ica que ele só sabia de cor aqueles dois telef ones.
III - A segunda f rase signif ica que aqueles eram telef ones que ele sabia de cor, não
necessariamente os únicos.
Está(ão) correta(s) a(s) af irmação(ões):
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II e III, apenas.
Gabarito: E

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145
Pensar Concursos
165) CESGRANRIO - Conf (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018
As palavras juiz, suor e várzea, ao serem passadas para o plural, apresentam a seguinte
graf ia:
a) juízes; suores; várzeas
b) juizes; suores; varzeas
c) juízes; suóres; várzeas
d) juizes; suórs; varzeas
e) juízeis; suóreis; várzeeis
Gabarito: A

166) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2015


Texto II
Superficial
O mal no f utebol é que quase tudo nele é superf icial. As discussões sobre os grandes temas
são f eitas na base da crença e da opinião. Pouco valor se dá aos conceitos, e a simplif icação
toma conta de tudo, desde a raiz. O modelo iceberg, que olha só para o que aparece na
superf ície e evita o mergulho no mais relevante, por sorte, em balou-nos docemente até
2002.
Se não mudarmos, vamos f icar perdendo campeonatos, qualidade e a alegria de curtir
jogos, com estaduais melancólicos e uma seleção que não empolga.
PORTELLA, José Luiz. Lance!, 6331. S. Paulo: Areté Editorial, 1 abr. 2015, p. 24.

As palavras futebol, valor, raiz e modelo, ao serem passadas para o plural, apresentam
a seguinte graf ia:
a) f utebóis; valôres; raizes; modelos
b) f utebóis; valores; raízes; modelos
c) f uteboís; valôres; raízes; modêlos
d) f utebois; valores; raizes; modelos
e) f utebois; valores; ráizes; modêlos
Gabarito: B

167) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015


Cartilha orienta consumidor
Lançada pelo SindilojasRio e pelo CDL-Rio, em parceria com o Procon-RJ, guia destaca os
principais pontos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), selecionados a partir das
dúvidas e reclamações mais comuns recebidas pelas duas entidades
O Sindicato de Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e o Clube de Diretores
Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) lançaram ontem uma cartilha para orientar lojistas e
consumidores sobre seus direitos e deveres. Com o objetivo de dar mais tr ansparência e
melhorar as relações de consumo, a cartilha tem apoio também da Secretaria Estadual de
Proteção e Def esa do Consumidor (Seprocon)/ Procon-RJ.

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146
Pensar Concursos
Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prático de direitos e deveres para lojistas
e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de Def esa do
Consumidor (CDC), selecionados a partir das dúvidas e reclamações mais comuns recebid as,
tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, como pelo Procon-RJ.
“A partir da conscientização de consumidores e lojistas sobre seus direitos e deveres,
queremos contribuir para o crescimento sustentável das empresas, tendo como base a ética,
a qualidade dos produtos e a boa prestação de serviços ao consumidor”, explicou o
presidente do SindilojasRio e do CDL-Rio, Aldo Gonçalves.
Gonçalves destacou que as duas entidades estão comprometidas em promover mudanças
que propiciem o avanço das relações de consumo, além do desenvolvimento do varejo
carioca.
“O consumidor é o nosso f oco. É importante inf ormá-lo dos seus direitos”, disse o
empresário, ressaltando que conhecer bem o CDC é vital não só para os lojistas, mas
também para seus f ornecedores.
Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 08 abr. 2014, A-9. Adaptado.
No trecho “Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! - Guia prático de direitos e deveres
para lojistas e consumidores, a publicação destaca os principais pontos do Código de
Defesa do Consumidor (CDC)” , são palavras de classes gramaticais dif erentes
a) vendas e compras
b) prático e principais
c) publicação e pontos
d) direitos e lojistas
e) deveres e destaca
Gabarito: E

168) CESGRANRIO - AET (BB)/BB/2014


Um pouco distraído
Ando um pouco distraído, ultimamente. Alguns amigos mais velhos sorriem,
complacentes, e dizem que é isso mesmo, costuma acontecer com a idade, não é distração:
é memória f raca mesmo, insuf iciência de f osf ato.
O diabo é que me lembro cada vez mais de coisas que deveria esquecer: dados inúteis,
nomes sem signif icado, f rases idiotas, circunstâncias ridículas, detalhes sem importância.
Em compensação, troco o nome das pessoas, conf undo f isionomias, ignoro conhecido s,
cumprimento desaf etos. Nunca sei onde largo objetos de uso e cada saída minha de casa
representa meia hora de atraso em af litiva procura: quede minhas chaves? meus cigarros?
meu isqueiro? minha caneta?
Estou convencido de que tais objetos, embora inanimados, têm um pacto secreto com o
demônio, para me atormentar: eles se escondem.
Recentemente, descobri a maneira inf alível de derrotá-los. Ainda há pouco quis acender um
cigarro, dei por f alta do isqueiro. Em vez de procurá-lo f reneticamente, como já f iz tantas
vezes, abrindo e f echando gavetas, revirando a casa f eito doido, para acab ar plantado no
meio da sala apalpando os bolsos vazios como um tarado, levantei-me com naturalidade
sem olhar para lugar nenhum e f ui olimpicamente à cozinha apanhar uma caixa de f ósf oros.

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147
Pensar Concursos
Ao voltar — eu sabia! — dei com o bichinho ali mesmo, na ponta da mesa, bem diante do
meu nariz, a olhar-me desapontado. Tenho a certeza de que ele saiu de seu esconderijo
para me espiar.
Até agora estou vencendo: quando eles se escondem, saio de casa sem chaves e bato na
porta ao voltar; compro outro maço de cigarros na esquina, uma nova caneta, mais um par
de óculos escuros; e não telef ono para ninguém até que minha caderneta resolva apar ecer.
É uma guerra sem tréguas, mas hei de sair vitorioso. [...]
Alarmado, conf idenciei a um amigo este e outros pequenos lapsos que me têm ocorrido,
mas ele me consolou de pronto, contando as distrações de um tio seu, perto do qual não
passo de um mero principiante.
Trata-se de um desses que põem o guarda-chuva na cama e se dependuram no cabide,
como manda a anedota. Já saiu à rua com o chapéu da esposa na cabeça. Já cumprimentou
o trocador do ônibus quando este lhe estendeu a mão para cobrar a passagem. Já deu
parabéns à viúva na hora do velório do marido. Certa noite, recebendo em sua casa uma
visita de cerimônia, despertou de um rápido cochilo
e se ergueu logo, dizendo para sua mulher: “Vamos, meu bem, que já está f icando tarde.”
[...]
Contou-me ainda o sobrinho do monstro que sair com um sapato dif erente em cada pé,
tomar ônibus errado, esquecer dinheiro em casa, são coisas que ele f az quase todos os dias.
Já lhe aconteceu tanto se esquecer de almoçar como almoçar duas vezes. Outro dia arranjou
para o sobrinho um emprego num escritório de advocacia, para que f osse praticando,
enquanto estudante.
— Você sabe — me conta o sobrinho: — O que eu estudo é medicina...
Não, eu não sabia: para dizer a verdade, só agora o estava identif icando. Mas não passei
recibo — f az parte da minha nova estratégia, para não acabar como o tio dele: dar o dito
por não dito, não f alar mais no assunto, acender um cigarro. É o que f arei ago ra. Isto é, se
achar o cigarro.
SABINO, F. Deixa o Alfredo Falar. Rio de Janeiro: Record, 1976.

Em qual das f rases abaixo as palavras em destaque pertencem à mesma classe gramatical?
a) “Alguns amigos mais velhos sorriem” – Os mais velhos sorriem.
b) “e dizem que é isso mesmo” – Eu quero aquela mesma.
c) “troco o nome das pessoas” – O caixa não deu o meu troco.
d) “Nunca sei onde largo objetos de uso” – Ontem estive no Largo do Estácio.
e) “tais objetos, embora inanimados, têm” – Vou embora amanhã.
Gabarito: B

169) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2014


A negação do meio ambiente
O século 20 conseguiu consolidar o apartheid entre a humanidade e as dinâmicas próprias
dos ecossistemas e da biosf era. Até o f inal do século 19, quando nasceu meu avô, a vida
na Terra, em qualquer que f osse o país, tinha estreitos laços com os produtos e serviços da
natureza. O homem dependia de animais para a maior parte do trabalho, para locomoção e
mal começava a dominar máquinas capazes de produzir f orça ou velocidade. Na maioria
das casas, o clima era regulado ao abrir e f echar as janelas e, quando muito, acender
lareiras, onde madeira era queimada para produzir calor.
Cem anos depois, a vida é completamente dominada pela tecnologia, pela mecânica, pela
química e pela eletrônica, além de todas as outras ciências que tiveram um exponencial

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148
Pensar Concursos
salto desde o f inal do século 19. Na maior parte dos escritórios das empresas que dominam
a economia global, a temperatura é mantida estável por equipamentos de ar -condicionado,
as comunicações são f eitas através de telef ones sem f io e satélites posicionad os a milhares
de quilômetros em órbita, as dores de cabeça são tratadas com comprimidos, e as comidas
vêm em embalagens com códigos de barra.
Não se trata aqui de f azer uma negação dos benef ícios do progresso científ ico, que
claramente ajudou a melhorar a qualidade de vida de bilhões de pessoas, e também deixou
à margem outros bilhões, mas de f azer uma ref lexão sobre o quanto de tecnologia é
realmente necessário e o que se pode e o que não se pode resolver a partir da engenharia.
As distâncias f oram encurtadas e hoje é possível ir a qualquer parte do mundo em questão
de horas, e isso é f antástico. No entanto, nas cidades, as distâncias não se medem mais em
quilômetros, mas sim em horas de trânsito. E isso se mostra um entrave para a qualidade
de vida.
Há certo romantismo em pensar na vida em comunhão com a natureza, na qual as pessoas
dedicam algum tempo para o contato com plantas, animais e ambientes naturais. Eu
pessoalmente gosto e f aço caminhadas regulares em praias e trilhas. Mas não é disso que
se trata quando f alo na ruptura entre a engenharia humana e as dinâmicas naturais. Há
uma crença que está se generalizando de que a ciência, a engenharia e a tecnologia são
capazes de resolver qualquer problema ambiental que surja. E esse é um engano que pod e
ser, em muitos casos, crítico para a manutenção do atual modelo econômico e cultural das
economias centrais e, principalmente, dos países que agora consideramos “emergentes”.
Alguns exemplos de que choques entre a dinâmica natural e o engenho humano estão
deixando f raturas expostas. A região metropolitana de São Paulo está enf rentando uma das
maiores crises de abastecimento de água de sua história. As nascentes e áreas de
preservação que deveriam proteger a água da cidade f oram desmatadas e ocupadas, no
entanto a mídia e as autoridades em geral apontam a necessidade de mais obras de
inf raestrutura para garantir o abastecimento, como se a produção de água pelo ecossistema
não tivesse nenhum papel a desempenhar.
No caso da energia também existe uma demanda incessante por mais eletricidade, mais
combustíveis e mais consumo. Isso exige o aumento incessante da exploração de recursos
naturais e não renováveis. Pouco ou nada se f ala na elaboração de programas generaliz ados
de ef iciência energética, de modo a economizar energia sem comprometer a qualidade de
vida nas cidades.
Todos esses dilemas, porém, parecem alheios ao cotidiano das grandes cidades. A
desconexão vai além da simples percepção, nas cidades as pessoas se recusam a mudar
comportamentos negligentes como o descarte inadequado de resíduos ou desperdícios de
água e energia. Há muito a mudar.
Pessoas, empresas, governos e organizações sociais são os principais atores de
transf ormação, mudanças desejáveis e possíveis, mas que precisam de uma ref lexão de
cada um sobre o papel do meio ambiente na vida moderna.
DAL MARCONDES, (Adalberto Marcondes). A negação do meio ambiente. Disponível em:
<http://www.cartacapital.com.br /sustentabilidade/ a-negacao-do-meio-ambiente-9277.html>. Acesso em: 02 jul.
2014. Adaptado.

Ocorre a f ormação do plural de maneira idêntica à que acontece com a palavra irmão em
a) aproximação
b) alemão
c) cirurgião
d) órgão
e) guardião
Gabarito: D

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149
Pensar Concursos
170) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Exploração de
Petróleo/Geodésia/2014
Não é meu
(...)
Quando Trotsky caiu em desgraça na União Soviética, sua imagem f oi literalmente apagada
de f otograf ias dos líderes da revolução, dando início a uma transf ormação também
revolucionária do conceito de f otograf ia: além de tirar o retrato de alguém, tornou-se
possível tirar alguém do retrato.
A técnica usada para eliminar o Trotsky das f otos f oi quase tão grosseira — comparada com
o que se f az hoje — quanto a técnica usada para eliminar o Trotsky em pessoa (um
picaretaço, a mando do Stalin).
Hoje não só se apagam como se acrescentam pessoas ou se alteram suas f eições, sua idade
e sua quantidade de cabelo e de roupa, em qualquer imagem gravada.
A f rase “prova f otográf ica” f oi desmoralizada para sempre, agora que você pode provar
qualquer coisa f otograf icamente.
Existe até uma técnica para retocar a imagem em movimento, e atrizes preocupadas com
suas rugas ou manchas não precisam mais carregar na maquiagem convencional — sua
maquiagem é f eita eletronicamente, no ar.
Nossas atrizes rejuvenescem a olhos vistos a cada nova novela (...).O f otoxópi é um revisor
da Natureza. Lembro quando não existia f otoxópi e recorriam à pistola, um borrif ador à
pressão de tinta, para retocar as imagens.
Se a prova f otográf ica não vale mais nada nestes novos tempos inconf iáveis, a assinatura
muito menos.
Textos assinados pela Martha Medeiros, pelo Jabor, por mim e por outros, e até pelo Jorge
Luís Borges, que nenhum de nós escreveu — a não ser que o Borges esteja mandando
matérias da sua biblioteca sideral sem que a gente saiba —, rolam na internet, e não se
pode f azer nada a respeito a não ser negar a autoria — ou aceitar os elogios, se f or o caso.
Agora mesmo está circulando um texto atacando o “Big Brother Brasil”, com a minha
assinatura, que não é meu. Isso tem se repetido tanto que já começo a me olhar no espelho
todas as manhãs com alguma desconf iança. Esse cara sou eu mesmo? E se eu estiver
f azendo a barba e escovando os dentes de um impostor, de um eu apócrif o? E — meu Deus
— se esta crônica não f or minha e sim dele?!
VERISSIMO, L. F. Não é meu. Disponível em: <http:// oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/01/30/ nao-meu-
359850.asp>. Acesso em: 1 set. 2012. Adaptado.

O f ragmento do texto em que o vocábulo em destaque f oi substantivado é:


a) “sua imagem f oi literalmente apagada de f otograf ias dos líderes da revolução” (l.1)
b) “A técnica usada para eliminar o Trotsky” (l.4)
c) “Existe até uma técnica para retocar a imagem em movimento” (l.9)
d) “Se a prova f otográf ica não vale mais nada nestes novos tempos inconf iáveis,
a assinatura muito menos” (l.13)
e) “E se eu estiver f azendo a barba e escovando os dentes de um impostor, de
um eu apócrif o?” (l.18-19)
Gabarito: E

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150
Pensar Concursos
171) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2013
A maioria dos nomes da Língua Portuguesa terminados em -ão f azem o plural em -ões.
Essa mesma f ormação de plural é encontrada em todas as palavras do seguinte grupo:
a) capitão, coração, f acão
b) cidadão, órf ão, f igurão
c) leão, destruição, pressão
d) botão, escrivão, rapagão
e) cristão, operação, pão
Gabarito: C

172) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2013


Ciência do esporte – sangue, suor e análises
Na luta para melhorar a performance dos atletas […], o Comitê Olímpico Brasileiro tem, há
dois anos, um departamento exclusivamente voltado para a Ciência do Esporte. De estudos
sobre a fadiga à compra de materiais para atletas de ponta, a chave do êxito é uma só: o
detalhamento personalizado das necessidades.
Talento é f undamental. Suor e entrega, nem se f ala. Mas o caminho para o ouro olímpico
nos dias atuais passa por conceitos bem mais prof undos. Sem distinção entre gênios da
espécie e reles mortais, a máquina humana só atinge o máximo do potencial se suas
características individuais f orem minuciosamente estudadas. Num universo olímpico em que
muitas vezes um milésimo de segundo pode separar glória e f racasso, entra em campo a
Ciência do Esporte. Porque grandes campeões também são moldados através de análises
laboratoriais, projetos acadêmicos e modernos programas de computador.
A importância dos estudos científ icos cresceu de tal f orma que o Comitê Olímpico Brasileiro
(COB) há dois anos criou um departamento exclusivamente dedicado ao tema. [...]
— Nós trabalhamos para potencializar as chances de resultados. O que se def ine como
Ciência do Esporte é na verdade uma quantidade ampla de inf ormações que são trazidas
para que técnico e atleta possam utilizá-las da melhor maneira possível. Mas o líder será
sempre o treinador. Ele decide o que é melhor para o atleta — ressalta o responsável pela
gerência de desenvolvimento e projetos especiais, que cuida da área de Ciência do Esporte
no COB, Jorge Bichara.
A gerência também abrange a coordenação médica do comitê. Segundo Bichara, a área de
Ciência do Esporte está dividida em sete setores: f isiologia, bioquímica, nutrição, psicologia,
meteorologia, treinamento esportivo e vídeo análise.

Reposição individualizada
Na prática, o atleta de alto rendimento pode dispor desde novos equipamentos, que o
deixem em igualdade de condições de treino com seus principais concorrentes, até dados
f isiológicos que indicam o tipo de reposição ideal a ser f eita após a disputa.
— No f utebol f eminino, já temos o perf il de desgaste de cada atleta e pudemos desenvolver
técnicas individuais de recuperação. Algumas precisam beber mais água, outras precisam
de isotônico — explica Sidney Cavalcante, supervisor de Ciência do Esporte do c omitê. […]

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151
Pensar Concursos
As Olimpíadas não são laboratório para testes. É preciso que todas as inovações,
independentemente da modalidade, estejam testadas e catalogadas com antecedência.
Bichara af irma que o trabalho da área de Ciências do Esporte nos Jogos pode ser resumida
em um único conceito:
— Recuperação. Essa é a palavra-chave. […]
CUNHA, Ary; BERTOLDO, Sanny. Ciência do esporte – sangue, suor e análises. O Globo, Rio de Janeiro, 25 maio
2012. O Globo Olimpíadas - Ciência a serviço do esporte, p. 6.

Faz o plural como palavra-chave, com dupla possibilidade de f lexão, o composto


a) lugar-comum
b) guarda-roupa
c) aço-liga
d) amor-perf eito
e) abaixo-assinado
Gabarito: C

173) CESGRANRIO - Ana (PQS)/PQS/Planejamento e Gestão/2012


Texto
A doida
A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado. [...] Os três garotos desceram
manhã cedo, para o banho e a pega de passarinho. Só com essa intenção. Mas era bom
passar pela casa da doida e provocá-la. As mães diziam o contrário: que era horroroso,
poucos pecados seriam maiores. [...] Não explicavam bem quais f ossem esses benef ícios,
ou explicavam demais, e restava a impressão de que eram todos privilégios de gente adulta,
como f azer visitas, receber cartas, entrar para irmandades. E isso não comovia ninguém. A
loucura parecia antes erro do que miséria. E os três sentiam-se inclinados a lapidar a doida,
isolada e agreste no seu jardim. [...]
E assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela porta, f ixavam cuidadosamente
a vidraça e lascavam uma pedra. A princípio, como justa penalidade. Depois, por prazer.
Finalmente, e já havia muito tempo, por hábito. [...]
Os três verif icaram que quase não dava mais gosto apedrejar a casa. As vidraças partidas
não se recompunham mais. [...] Ainda haveria louça por destruir, espelho, vaso intato? Em
todo caso, o mais velho comandou, e os outros obedeceram [...]. Pegaram calha us lisos, de
f erro, tomaram posição. [...] O chef e reservou-se um objetivo ambicioso: a chaminé. O
projétil bateu no canudo de f olha de f landres – blem – e veio espatif ar uma telha, com
estrondo. [...] A doida, porém, parecia não ter percebido a agressão, a casa não reagia.
[...]
Aí o terceiro do grupo, em seus onze anos, sentiu-se cheio de coragem e resolveu invadir o
jardim. [...] O garoto empurrou o portão: abriu-se. [...] Tinha a pedra na mão, mas já não
era necessária; jogou-a f ora. [...] O menino f oi abrindo caminho entre as pernas e braços
de móveis, contorna aqui, esbarra mais adiante. Atrás da massa do piano, encurralada a
um canto, estava a cama. E nela, busto soerguido, a doida esticava o rosto para a f rente,
[A] na investigação do rumor insólito. [...] Ele encarava-a, com interesse. [B] Era
simplesmente uma velha, [...] atrás de uma barricada de móveis. E que pequenininha! O
corpo sob a coberta f ormava uma elevação minúscula. [C] [...] O menino aproximou-se, e
o mesmo jeito da boca insistia em soltar a mesma palavra curta, que entretanto não tomava
f orma. [D] [...] Talvez pedisse água. A moringa estava no criado-mudo, entre vidros e

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152
Pensar Concursos
papéis. Ele encheu o copo pela metade, estendeu-o. [...] Fazia tudo naturalmente, nem se
lembrava mais por que entrara ali, nem conservava qualquer espécie de aversão pela doida.
A própria ideia de doida desaparecera. Havia no quarto uma velha com sede, e que talvez
estivesse morrendo. Nunca vira ninguém morrer, os pais o af astavam se havia em casa um
agonizante. Mas deve ser assim que as pessoas morrem. [E] Um sentimento de
responsabilidade apoderou-se dele. Desajeitadamente, procurou f azer com que a cabeça
repousasse sobre o travesseiro. Os músculos rígidos da mulher não o ajudavam. Teve que
abraçar-lhe os ombros – com repugnância – e conseguiu, af inal, deitá-la em posição suave.
[...] Seria caso talvez de chamar alguém, avisar o f armacêutico mais próximo, ou ir à
procura do médico, que morava longe. Mas hesitava em deixar a mulher sozinha na casa
aberta e exposta a pedradas. E tinha medo de que ela morresse em completo abandono,
como ninguém no mundo deve morrer, e isso ele sabia não apenas porque sua mãe o
repetisse sempre, senão também porque muitas vezes, acordando no escuro, f icara gelado
por não sentir o calor do corpo do irmão e seu baf o protetor. [... ]
Não deixaria a mulher para chamar ninguém. Sabia que não poderia f azer nada para ajudá -
la, a não ser sentar-se à beira da cama, pegar-lhe nas mãos e esperar o que ia acontecer.
Vocabulário:
• Agreste: rústico, áspero, indelicado.
• Busto: parte superior do corpo humano.
• Calhau: pedregulho.
• Folha-de-f landres: material laminado composto de f erro e aço.
• Insólito: incomum, dif erente.
• Lapidar: matar a pedrada, talhar.
• Soerguer: levantar.
ANDRADE, Carlos Drummond de. A doida. Contos de aprendiz. 16. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977, p. 32-40.
Adaptado.

No trecho “E que pequenininha!”, o uso do diminutivo demonstra não apenas o tamanho


do corpo da doida, mas também um compadecimento do menino por ela.
O período do texto que melhor justif ica este último sentido é o seguinte:
a) “E nela, busto soerguido, a doida esticava o rosto para a f rente,”
b) “Ele encarava-a, com interesse.”
c) “O corpo sob a coberta f ormava uma elevação minúscula.”
d) “[...] e o mesmo jeito da boca insistia em soltar a mesma palavra curta, que entretanto
não tomava f orma.”
e) “Mas deve ser assim que as pessoas morrem.”
Gabarito: B

174) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Contabilidade/2012


Texto II
Fábrica de sabores
A maior parte dos sabores que sentimos ao provar alimentos industrializados não vêm de
ingredientes de verdade. Gosto de cogumelos, coco ou morango, nesse caso, é resultado
de combinações de ácidos, cetonas, aldeídos.

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153
Pensar Concursos
Além das substâncias químicas, extratos naturais também entram na equação para dar
sabor e aroma aos alimentos produzidos nas f ábricas. Há 3 f ormas de tudo isso ir parar em
um produto. Quando você lê “aroma natural”, quer dizer que ele f oi obtido por meio de
processos f ísicos que usam matéria-prima, retiram sua essência e aplicam no alimento. Se
está escrito “idêntico ao natural”, f oi criado sinteticamente em laboratório para replicar
essas moléculas encontradas na natureza. Por último, “artif icial” no rótulo signif ica que os
aromistas criaram moléculas que não existem na natureza, a partir das substâncias de
laboratório.
As sintéticas são as mais usadas por serem mais baratas. Para se ter uma ideia, é necessário
espremer uma tonelada de limões para obter cerca de 3 quilos do óleo essencial usado no
“aroma natural”. O processo encarece o produto e, por isso, é menos comum n essa
indústria. Ser artif icial, porém, não signif ica que o aroma f az mal à saúde. Antes de enviar
as moléculas às f ábricas de alimentos, elas passam por testes de toxicologia em instituições
independentes.
PONTES, Felipe; AFFARO, Victor. Revista Galileu. São Paulo: Globo, out. 2011, p. 74-77. Adaptado.

A respeito da f ormação do plural dos substantivos compostos, quando os termos


componentes se ligam por híf en, podem ser f lexionados os dois termos ou apenas um deles.
O substantivo composto que NÃO apresenta f lexão de número como matéria-prima,
contido no Texto II, é
a) água-benta
b) batalha-naval
c) bate-bola
d) batata-doce
e) obra-prima
Gabarito: C

175) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga de Produção/2011


Texto II
Meninos carvoeiros
Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
— Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)
— Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece f eita para eles...
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!

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154
Pensar Concursos
— Eh, carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados.
BANDEIRA, Manuel. Antologia poética: Manuel Bandeira. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1961. p. 56-57.

VOCABULÁRIO:
• Alimária: animal irracional; bruto.
• Aniagem: tecido grosseiro.
• Cangalhas: peça de madeira f orrada de couro em cujas hastes se dependuram sacos.
• Encarapitado: posto no alto, em cima; empoleirado.
• Relho: chicote de cabo de madeira.
Em qual das f rases abaixo o elemento -inho(s) tem a mesma ideia contida no verso
“Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais (...)” ?
a) Meu f ilho é um amorzinho.
b) Esse jornalzinho não presta.
c) Ele é um cantorzinho metido.
d) Tenho uma coleção de vinhos.
e) Esse motorista grosso é um docinho.
Gabarito: A

176) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Química do Petróleo/2011


A f ormação do plural está de acordo com a norma-padrão em
a) água-marinha – água-marinhas
b) navio-escola – navio-escolas
c) alto-mar – alto-mares
d) salva-vida – salva-vidas
e) vice-almirante – vices-almirantes
Gabarito: D

177) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Direito/2011


Texto I
REPIQUE DAS MESMAS PALAVRAS
Palavras consideradas dif íceis, como “engalanada”, já não atraem muitos autores de escola
de samba. A busca agora é pela comunicação direta. Em 2011, “vai” será a palavra mais
repetida nos desf iles das 12 escolas do Grupo Especial: 19 vezes no total. Em seguida, uma
variação do mesmo verbo: “vou”, com dez repetições. Essa também será a incidência de
“vida” e “amor” (dez vezes cada uma). “Luz” e “mar” (nove vezes) f echam o pódio das mais
populares de 2011. Isto sem considerar as repetições de uma mesma mús ica, uma vez que
ela não muda durante todo o desf ile das escolas.

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155
Pensar Concursos
Outrora clássicas, palavras como “relicário” e “divinal” só aparecerão uma vez cada uma. E
“engalanado”, que já teve seus dias de estrela, f icará mesmo de f ora dos desf iles do Grupo
Especial.
Para especialistas, as palavras mais usadas atualmente são curtas, chamam o público e
motivam os componentes.
– “Vai” é a clara tentativa do compositor de empolgar e envolver a plateia desde o concurso
das escolas, quando tem que mostrar às comissões julgadoras que suas músicas têm
capacidade de empolgar. “Vou” está na linha de “vai”: chama, motiva. Quanto a “vida ” e
“amor”, ref letem o otimismo do carnaval. Nenhuma palavra f ica no campo semântico do
pessimismo, tristeza. E “mundo” deixa claro o aspecto grandioso, assim como “céu” – disse
o jornalista Marcelo de Mello, jurado do estandarte de Ouro desde 1993.
Dudu Botelho, compositor do Salgueiro, é um dos compositores dos sambas de 2007, 2008
e 2011. O samba de sua escola, aliás, tem três das seis palavras mais recorrentes: “vida”,
“luz” e “mar”:
– O compositor tenta, através da letra, estimular o componente e a comunidade a se inserir
no roteiro do enredo.
Todas as palavras mais repetidas no carnaval estão entre as mais usadas nos sambas das
últimas campeãs dos anos 2000. “Terra” f oi a mais escolhida (11 vezes). Em seguida,
apareceram “vou” e “pra” (nove vezes); “luz”, “mar”, e “f é” (oito); “Brasil” (sete); e “vai”,
“amor”, “carnaval” e “liberdade” (seis); e “vida” (cinco).
Para Marcelo de Mello, a repetição das mesmas palavras indica um empobrecimento das
letras:
– O visual ganhou um peso grande. A última escola que venceu um campeonato por causa
do samba f oi o Salgueiro em 1993, com o ref rão “explode coração”.
MOTTA, Cláudio. Repique das mesmas palavras. O Globo, 09 fev. 2011. Adaptado.

A última f ala do texto, de Marcelo de Mello, poderia ser introduzida por um conectivo, que
preencheria a f rase abaixo.
“Essa também será a incidência de ‘vida’ e ‘amor’ (dez vezes cada uma).”
O substantivo incidência vem do verbo incidir. Dos verbos a seguir, o único que segue
esse mesmo paradigma é
a) abranger
b) devolver
c) incinerar
d) perceber
e) iludir
Gabarito: A

178) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Ambiental/"Sem


Especialidade"/2011
A f lexão de número dos substantivos está correta em
a) f lorezinhas – trof éis.
b) salário-f amílias – coraçãozinhos.

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156
Pensar Concursos
c) os vaivéns – anães.
d) paisezinhos – beija-f lores.
e) limãos – abdômenes.
Gabarito: D

179) CESGRANRIO - Prof (SEEC RN)/SEEC RN/Língua Portuguesa/2011


Texto
O texto na era digital
Houve um tempo em que o hábito de manter cadernos de anotações era algo bastante
corriqueiro. Os chamados de “livros de lugares-comuns” eram utilizados pelos leitores para
o registro de trechos e passagens interessantes com que se deparavam em suas leituras.
Mas, além de transcrições, esses cadernos também reuniam apontamentos sobre a vida
cotidiana. Essas inf ormações eram agrupadas e reorganizadas à medida que novos excertos
iam sendo acrescidos. O hábito espalhou-se e muitos escritores f amosos cultivaram essa
maneira não linear e f ragmentada de veicular inf ormações.
Hoje, essa tradição de escrita parece mais viva do que nunca, impulsionada por novas
tecnologias e pela comunicação em rede. Não é exagero af irmar que e-mails, blogues e
redes de relacionamento já deixaram uma marca relevante na produção textual
contemporânea. A internet tornou os textos mais naturais e coloquiais, embora não seja a
única responsável por essas mudanças.
Com cada vez mais usuários — o acesso a redes no Brasil aumentou 35% entre 2008 e
2009 — a internet está criando novos hábitos de comunicação entre as pessoas, que acabam
se adaptando às f acilidades da nova tecnologia. Isso vale tanto para a leitura, em vista da
prof usão de textos veiculados na rede, quanto para a escrita, principal meio de expressão
do internauta (pelo menos até que as conversas “via voz” se tornem mais corriqueiras).
Ao contrário da minha opinião, há quem veja nessa torrente de inf ormações que jorra na
internet um f ator negativo, dif icultando nossa concentração em textos de f ôlego como
romances. O crítico de tecnologia Nicholas Carr def ende a tese de que a navegação na
internet está interf erindo em nossa capacidade de leitura, dando a entender que a
experiência de ler proporcionada pela internet é bastante superf icial.
O escritor Michel Laub aprova os novos hábitos de leitura incutidos pela tecnologia. Para
ele, a propensão a mensagens mais curtas em sites e blogues não nos tornou
necessariamente mais dispersos ou desatentos. Ao contrário, lê -se mais do que
antigamente:
— Os que leem textos mais longos e dif íceis são uma minoria como sempre f oram. Mas o
restante das pessoas, que há uma década não lia nada, hoje trabalha com o texto escrito
boa parte do tempo, e isso cria um certo hábito de leitura, mesmo que diluído — af irma.
Embora não se possa af irmar categoricamente que a internet f avoreceu o desenvolvimento
de uma “cultura letrada”, com ênf ase em inf ormações prof undas e relevantes, ela ref orçou
o peso da palavra escrita no cotidiano das pessoas.
MURANO, Edgard. Revista Língua. São Paulo: Segmento, ano 5, n. 64, fev. 2011. Adaptado.

Quanto à f ormação do plural de substantivos compostos, algumas normas devem ser


observadas.
O grupo de palavras compostas que seguem a mesma regra de f lexão de número
de lugares-comuns é

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157
Pensar Concursos
a) obra-prima, navio-petroleiro, água-marinha
b) amor-próprio, vice-presidente, beija-f lor
c) salário-mínimo, cartão-postal, sempre-viva
d) segunda-f eira, bate-boca, tenente-coronel
e) vitória-régia, amor-perf eito, abaixo-assinado
Gabarito: A

180) CESGRANRIO - Ana (FINEP)/FINEP/Administração de Materiais e Licitações/2011


RETRATOS DE UMA ÉPOCA
Mostra exibe cartões-postais de um tempo que não volta mais
Em tempos de redes sociais e da presença cada vez maior da internet no cotidiano, pouca
gente se recorda de que nem sempre tudo f oi assim tão rápido, instantâneo e impessoal.
Se os adultos esquecem logo, crianças e adolescentes nem sabem como os avós de se us
avós se comunicavam. Há 15 dias, uma educadora no Recif e, Niedja Santos, indagou a um
grupo de estudantes quais os meios de comunicação que eles conheciam. Nenhum citou
cartões-postais.
Pois eles já f oram tão importantes que eram usados para troca de mensagens de amor, de
amizade, de votos de f elicidades e de versos enamorados que hoje podem parecer caf onas,
mas que, entre os séculos XIX e XX, sugeriam apenas o sentimento movido a sonho e
romantismo. Para se ter uma ideia de sua importância, basta lembrar um pouco da história:
nasceram na Áustria, na segunda metade do século XIX, como um novo meio de
correspondência. E a invenção de um prof essor de Economia chamado Emannuel Hermann
f ez tanto sucesso que, em apenas um ano, f oram vendidos mais de dez milhões de unidades
só no Império Austro-Húngaro. Depois, espalharam-se pelo mundo e eram aguardados com
ansiedade.
– A moda dos cartões-postais, trazida da Europa, sobretudo da França, no início do século
passado para o Recif e de antigamente, tornou-se uma mania que invadiu toda a cidade –
lembra o colecionador Liedo Maranhão, que passou meio século colecionando - os e reuniu
mais de 600, 253 dos quais estão na exposição “Postaes: A correspondência af etiva na
Coleção Liedo Maranhão”, no Centro Cultural dos Correios, na capital pernambucana.
O pesquisador, residente em Pernambuco, começou a se interessar pelo assunto vendo,
ainda jovem, os postais que eram trocados na sua própria f amília. Depois, passou a comprá -
los no Mercado São José, reduto da cultura popular do Recif e, onde eram encontrado s em
caixas de sapato ou pendurados em cordões para chamar a atenção dos visitantes. Boa
parte da coleção vem daí. [...]
– Acho que seu impacto é justamente o de trazer para o mundo contemporâneo o glamour e
o romantismo de um meio de comunicação tão usual no passado – af irma o curador Gustavo
Maia.
– O que mais chama a atenção é o sentimento romântico como conceito, que pode ser
percebido na delicadeza perdida de uma f orma de comunicação que hoje está em desuso –
ref orça Bartira Ferraz, outra curadora da mostra. [...]
LINS, Letícia. Retratos de uma época. Revista O Globo, Rio de Janeiro, n. 353, p. 26-28, 1º maio 2011. Adaptado.

A f ormação do plural da palavra cartão-postal é a mesma que ocorre em


a) abaixo-assinado

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158
Pensar Concursos
b) alto-f alante
c) porta-voz
d) cavalo-vapor
e) guarda-civil
Gabarito: E

181) CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Administração/2011


Texto
UM MORRO AO FINAL DA PÁSCOA
Como tapetes f lutuantes, elas surgiram de repente, em "muita quantidade", balançando nas
águas translúcidas de um mar que ref letia as cores do entardecer. Os marujos as
reconheceram de imediato, antes que sumissem no horizonte: chamavam -se botelhos as
grandes algas que dançavam nas ondulações f ormadas pelo avanço da f rota imponente.
Pouco mais tarde, mas ainda antes que a escuridão se estendesse sobre a amplitude do
oceano, outra espécie de planta marinha iria lamber o casco das naves, alimentando a
expectativa e desaf iando os conhecimentos daqueles homens temerários o bastante para
navegar por águas desconhecidas. Desta vez eram rabos-de-asno: um emaranhado de
ervas f elpudas "que nascem pelos penedos do mar". Para marinheiros experimentados, sua
presença era sinal claro da proximidade de terra.
Se ainda restassem dúvidas, elas acabariam no alvorecer do dia seguinte, quando os
grasnados de aves marinhas romperam o silêncio dos mares e dos céus. As aves da
anunciação, que voavam barulhentas por entre mastros e velas, chamavam -se f ura-buxos.
Após quase um século de navegação atlântica, o surgimento dessa gaivota era tido como
indício de que, muito em breve, algum marinheiro de olhar aguçado haveria de gritar a f rase
mais aguardada pelos homens que se f azem ao mar: "Terra à vista!"
Além do mais, não seriam aquelas aves as mesmas que, havia menos de três anos, ao
navegar por águas destas latitudes, o grande Vasco da Gama também avistara? De f ato,
em 22 de agosto de 1497, quando a armada do Gama se encontrava a cerca de 3 mil
quilômetros da costa da Áf rica, em pleno oceano Atlântico, um dos tripulantes empunhou a
pena para anotar em seu Diário: "Achamos muitas aves f eitas como garções – e quando
veio a noite tiravam contra o su-sueste muito rijas, como aves que iam para terra."
BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 7-
8

A palavra cujo plural se f az do mesmo modo que fura-buxos e pelas mesmas razões é
a) navio-escola
b) surdo-mudo
c) bolsa-f amília
d) guarda-roupa
e) auxílio-educação
Gabarito: D

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159
Pensar Concursos
182) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Perf uração e Poços/2010
Um dia você aprende…
Depois de algum tempo você aprende a dif erença, a sutil dif erença entre dar a mão e
acorrentar uma alma. E você aprende que amar não signif ica apoiar-se, e que companhia
nem sempre signif ica segurança ou proximidade. E começa a aprender que beijos não são
contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a
cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma
criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é
incerto demais para os planos, uma vez que o f uturo tem o costume de cair em meio ao
vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se f icarmos expostos a ele
durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas
pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma
pessoa, ela vai f eri-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a
perdoá-la.
Aprende que f alar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para
construir conf iança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante,
pode f azer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras
amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de f ato, os bons e
verdadeiros amigos f oram a nossa própria f amília que nos permitiu conhecer. Aprende que
não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (ass im como
você), perceberá que seu melhor amigo e você podem f azer qualquer coisa, ou até coisa
alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você
muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que
verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa
carrega a possibilidade de ser a última vez em que as veremos; aprende que as
circunstâncias e os ambientes possuem inf luência sobre nós, mas somente nós somos
responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar -se com
os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o
tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto aonde já chegamos, mas para onde
estamos, de f ato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar se rvirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo,
pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser f lexível não signif ica ser f raco ou não ter
personalidade, pois não importa o quão delicada ou f rágil seja uma situação, s empre
existem dois lados a serem considerados, ou analisados.
Aprende que heróis são pessoas que f oram suf icientemente corajosas para f azer o que era
necessário f azer, enf rentando as consequências de seus atos. Aprende que paciência requer
muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você e spera que
o chute quando você cai poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar -se. (…)
Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração f oi partido: simplesmente o
mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que
possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés
de esperar eternamente que alguém lhe traga f lores. E você aprende que, realmente, tudo
pode suportar; que realmente é f orte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter
pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e
inquestionável valor perante a vida.
SHAKESPEARE, Willian. Disponível em: http://esconderijosecreto.wordpress.com/2006/08/22/umdia-voce-aprende-
willian-shakespeare/ Acesso: 28 jan 2010. (Adaptado)

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160
Pensar Concursos
Qual dos substantivos abstratos abaixo, derivados do verbo, está
graf ado INCORRETAMENTE?
a) Aceitar – aceitação.
b) Construir – construção.
c) Expor – exposição.
d) Compreender – compreenção.
e) Perceber – percepção.
Gabarito: D

183) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo A/2010


Uma gráf ica começou a distribuir a última edição de sua revista. Na terça-feira sai a que
tem capa sobre viagem, com foto do pessoal que viajou.
Ao passar para o plural as palavras ou expressões em destaque da notícia acima, um
estudante cometeu ERRO ao escrever
a) últimas edições.
b) capas.
c) terças-f eiras.
d) viagens.
e) f otos dos pessoais.
Gabarito: E

184) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo A/2010


Cada alternativa abaixo contém palavras no masculino e no f eminino. Em qual alternativa
a segunda palavra NÃO é o f eminino da primeira?
a) juiz - juíza
b) irmão - irmã
c) presidente - presidenta
d) f ilho - f ilha
e) linho - linha
Gabarito: E

185) CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019


Texto I
Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando um produto tem vida útil(A)(�) menor do
que a tecnologia permitiria, motivando a compra de um novo modelo — eletrônicos,
eletrodomésticos e automóveis são exemplos evidentes dessa prática(B)(�). Uma câmera
com uma resolução melhor pode motivar a compra de um novo celular, ainda que o modelo

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161
Pensar Concursos
anterior f uncione perf eitamente bem. Essa estratégia da indústria pode ser vista como
inimiga do consumidor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente
necessitar deles. No entanto, traz benef ícios, como o acesso às novidades.
Planejar inovação é extremamente importante para melhoria e aumento da capacidade
técnica de um produto num mercado altamente competitivo. Já imaginou se um carro de
hoje f osse igual a um carro dos anos 1970? O desaf io é buscar um equilíbrio entre a
inovação e a durabilidade. Do ponto de vista técnico, quando as empresas planejam um
produto, já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois se trata de uma necessidade
de sobrevivência no mercado.
Sintomas de obsolescência são f acilmente percebidos quando um novo produto of erece
características que os anteriores não tinham, como o uso de reconhecimento f acial(C)(�);
ou a queda de desempenho do produto com relação ao atual padrão de mercado, como
um smartphone que não roda bem os aplicativos atualizados. Outro sinal é detectado
quando não é possível repor acessórios, como carregadores compatíveis, ou mesmo novos
padrões, como tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão de um celular,
por exemplo.
Isso não signif ica que o consumidor está ref ém de trocas constantes de equipamento: é
possível adiar a substituição de um produto, por meio de upgrades de hardware, como
inclusão de mais memória, baterias e acessórios de expansão, pelo menos até o momento
em que essa troca não compense f inanceiramente. Quanto à legalidade, o que se deve
garantir é que os produtos mais modernos mantenham a compatibilidade com os ante riores,
a f im de que o antigo usuário não seja f orçado constantemente à compra de um produto
mais novo se não quiser. É importante dif erenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocorre
quando atualizações cosméticas, como um novo design, f azem o produto parecer sem
condições de uso, quando não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência programada se dá de f orma dif erente em
cada tipo de equipamento. Um controle eletrônico de portão tem uma única f unção e pode
ser usado por anos e anos sem alterações ou troca. Já um celular tem maior taxa de
obsolescência e pode ter de ser substituído em um ano ou dois, dependendo das
necessidades do usuário, que pode desejar f otos de maior resolução ou tela mais brilhante.
Essa estratégia traz desaf ios, como geração do lixo eletrônico(D)(�). Ao mesmo tempo, a
obsolescência deve ser combatida na restrição que possa causar ao usuário, como, por
exemplo, uma empresa não mais disponibilizar determinada f unção que era disponível pelo
simples upgrade do sistema operacional, f orçando a compra de um aparelho novo. O saldo
geral é que as atualizações trazidas pela obsolescência programada trazem benef ícios à
sociedade, como itens de segurança mais ef icientes em carros e conectabilidade imediata e
de alta qualidade entre pessoas. É por conta disso que membros de uma mesma f amília
que moram em países dif erentes(E)(�) podem conversar diariamente, com um custo
relativamente baixo, por voz ou vídeo. Além disso, f uncionários podem trabalhar
remotamente, com mais qualidade de vida, com ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor? Disponível em:
<https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia -programada--inimiga-ou-parceira-do-consumidor-
5z4zm6km1pndkokxsbt4v6o96/>. Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.

Nos seguintes trechos do Texto I, o adjetivo destacado apresenta valor discursivo de


avaliação subjetiva, em relação ao substantivo a que se liga, em:
a) “um produto tem vida útil”
b) “exemplos evidentes dessa prática.”
c) “uso de reconhecimento facial”
d) “geração do lixo eletrônico”
e) “moram em países diferentes”
Gabarito: B

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162
Pensar Concursos
186) CESGRANRIO - Ana (FINEP)/FINEP/Análise Estratégica em Ciência, Tecnologia e
Inovação/2014
A polêmica das biografias
A liberdade de expressão está sujeita aos limites impostos pelas demais prerrogativas dos
cidadãos: honra, privacidade etc.
A jornalista Hildegard Angel f ulminou no Twitter: “Num país em que a Justiça é caolha, não
dá para liberar geral as biograf ias de bandeja pros grupos editoriais argentários”.
A controvérsia em torno das biograf ias é a prova da desditosa baraf unda institucional que
atormenta o Brasil. Nos códigos das sociedades modernas, aquelas que acolheram os
princípios do Estado Democrático de Direito, a liberdade de expressão está sujeita a os
limites impostos pelas demais prerrogativas dos cidadãos: a privacidade, a honra, o direito
de resposta a of ensas e desqualif icações lançadas publicamente contra a integridade moral
dos indivíduos.
Em 17 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos af irmava: “O
desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que
ultrajaram a consciência da Humanidade e o advento de um mundo em que os homens
gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da
necessidade f oi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum”.
Em 2008, escrevi um artigo para celebrar os 60 anos da declaração. Naquela ocasião,
percebi claramente que os f antasmas dos traumas nascidos das experiências totalitárias dos
anos 1930 ainda assombram os homens, seus direitos e liberdades.
Segundo a declaração, são consideradas intoleráveis as interf erências na sua vida privada,
na sua f amília, no seu lar ou na sua correspondência – atenção! –, tampouco são toleráveis
ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais
interf erências ou ataques. O cidadão (note o leitor, o cidadão) tem direito à liberdade de
opinião e de expressão. Esse direito inclui a liberdade de, sem interf erência, ter opiniões e
de procurar, receber e transmitir inf ormações por quaisquer meios e independentemente
de f ronteiras.
É proibido proibir, assim como é garantido o direito de retrucar e processar. O presidente
do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, sugeriu a imposição de pesadas penas
pecuniárias aos detratores “argentários” que se valem das inaceitáveis demoras da Justiça.
No Brasil de hoje não impera a expressão livre das ideias, mas predomina o que Deleuze
chamou de Poder das Potências. Já tratei aqui desse tema, mas vou insistir. Nos tempos da
sociedade de massa e do aparato de comunicação abrigado na grande mídia, as Pot ências
estão desinteressadas em suf ocar a crítica ou as ideias desviantes. Não se ocupam mais
dessa banalidade. Elas se dedicam a algo muito mais importante: f abricam os espaços da
literatura, do econômico, do político, espaços completamente reacionários, pré-moldados e
massacrantes. “É bem pior que uma censura”, continua Deleuze, “pois a censura provoca
ef ervescências subterrâneas, mas as Potências querem tornar isso impossível”.
Nos espaços f abricados pelas Potências não é possível manter conversações, porque neles
a norma não é a argumentação, mas o exercício da animosidade sob todos os seus disf arces,
a prática desbragada da agressividade a propósito de tudo e de todos, presente s ou
ausentes, amigos ou inimigos. Não se trata de compreender o outro, mas de vigiá -lo.
“Estranho ideal policialesco, o de ser a má consciência de alguém”, diz Deleuze.
As redes sociais, onde as ideias e as opiniões deveriam traf egar livremente, se
transf ormaram num espaço policialesco em que a crítica é substituída pela vigilância. A
vigilância exige convicções esf éricas, maciças, impenetráveis, perf eitas. A vigilância d eve
adquirir aquela solidez própria da turba enf urecida, disposta ao linchamento.

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163
Pensar Concursos
A Declaração dos Direitos Humanos, na esteira do pensamento liberal e progressista dos
séculos XIX e XX, imaginou que a igualdade e a dif erença seriam indissociáveis na sociedade
moderna e deveriam subsistir reconciliadas, sob as leis de um Estado ético. Esse Estado
permitiria ao cidadão preservar sua dif erença em relação aos outros e, ao mesmo tempo,
harmonizá-la entre si, manter a integridade do todo. Mas as transf ormações econômicas
das sociedades modernas suscitaram o bloqueio das tentativas de impor o Estado ético e
ref orçaram, na verdade, a f ragmentação e o individualismo agressivo e “argentário”. Assim,
a “ética” contemporânea não é capaz de resistir à degradação das liberdades e sua
transmutação em arma de vigilância e de assassinato de reputações.
BELLUZZO Luiz Gonzaga. A polêmica das biografias. Disponível em:
<http://www.cartacapital.com.br/revista/771/a-polemica- -das-biografias-3204.html>. Acesso em: 24 nov. 2013.

Considere o adjunto adnominal destacado abaixo.


“a mais alta aspiração do homem comum”
Esse termo assume, no contexto, o papel de indicar o sentido de
a) generalização
b) depreciação
c) especif icação
d) contradição
e) exaltação
Gabarito: A

187) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2013


Ciência do esporte – sangue, suor e análises
Na luta para melhorar a performance (a) dos atletas […], o Comitê Olímpico Brasileiro tem,
há dois anos, um departamento exclusivamente voltado para a Ciência do Esporte. De
estudos sobre a fadiga à compra de materiais para atletas de ponta, a chave do êxito é uma
só: o detalhamento personalizado das necessidades.
Talento é f undamental. Suor e entrega, nem se f ala. Mas o caminho para o ouro olímpico
nos dias atuais passa por conceitos bem mais prof undos. Sem distinção entre gênios da
espécie (b) e reles mortais, a máquina humana só atinge o máximo do potencial se suas
características individuais f orem minuciosamente estudadas. Num universo olímpico em que
muitas vezes um milésimo de segundo pode separar glória e f racasso, entra em campo a
Ciência do Esporte. Porque grandes campeões também são moldados através de análises
laboratoriais, projetos acadêmicos e modernos programas de computador.
A importância dos estudos científ icos cresceu de tal f orma que o Comitê Olímpico Brasileiro
(COB) há dois anos criou um departamento exclusivamente dedicado (c) ao tema. [...]
— Nós trabalhamos para potencializar as chances de resultados. O que se def ine como
Ciência do Esporte é na verdade uma quantidade ampla de inf ormações que são trazidas
para que técnico e atleta possam utilizá-las da melhor maneira possível. Mas o líder será
sempre o treinador. Ele decide o que é melhor para o atleta — ressalta o responsável pela
gerência de desenvolvimento e projetos especiais, que cuida da área de Ciência do Esporte
no COB, Jorge Bichara.
A gerência também abrange a coordenação médica do comitê. Segundo Bichara, a área de
Ciência do Esporte está dividida em sete setores: f isiologia, bioquímica, nutrição, psicologia,
meteorologia, treinamento esportivo e vídeo análise.

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164
Pensar Concursos
Reposição individualizada
Na prática, o atleta de alto rendimento pode dispor desde novos equipamentos, que o
deixem em igualdade de condições de treino com seus principais concorrentes, até dados
f isiológicos que indicam o tipo de reposição ideal a ser f eita após a disputa.
— No f utebol f eminino, já temos o perf il de desgaste de cada atleta (d) e pudemos
desenvolver técnicas individuais de recuperação. Algumas precisam beber mais água, outras
precisam de isotônico — explica Sidney Cavalcante, supervisor de Ciência do Esporte do
comitê. […]
As Olimpíadas não são laboratório para testes (e). É preciso que todas as inovações,
independentemente da modalidade, estejam testadas e catalogadas com antecedência.
Bichara af irma que o trabalho da área de Ciências do Esporte nos Jogos pode ser resumida
em um único conceito:
— Recuperação. Essa é a palavra-chave. […]
CUNHA, Ary; BERTOLDO, Sanny. Ciência do esporte – sangue, suor e análises. O Globo, Rio de Janeiro, 25 maio
2012. O Globo Olimpíadas - Ciência a serviço do esporte, p. 6.

Em trechos transcritos do texto, f oram propostas alterações na redação.


Qual alteração mantém o mesmo sentido?
a) “para melhorar a performance” - desde que melhore a performance
b) “gênios da espécie” - gênios especiais
c) “exclusivamente dedicado” - com dedicação exclusiva
d) “o perf il de desgaste de cada atleta” - o perf il de desgaste atlético
e) “laboratório para testes” - testes laboratoriais
Gabarito: C

188) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Produção I/2013


Texto
Sozinhos
Esta ideia para um conto de terror é tão terrível que, logo depois de tê -la, me arrependi.
Mas já estava tida, não adiantava mais. Você, leitor, no entanto, tem uma escolha. Pode
parar aqui, e se poupar, ou ler até o f im e provavelmente nunca mais dormir. Vejo que
decidiu continuar. Muito bem, vamos em f rente. Talvez, posta no papel, a ideia perca um
pouco do seu poder de susto. Mas não posso garantir nada. É assim:
Um casal de velhos mora sozinho numa casa. Já criaram os f ilhos, os netos já estão grandes,
só lhes resta implicar um com o outro. Retomam com novo f ervor uma discussão antiga.
[A] Ela diz que ele ronca quando dorme, ele diz que é mentira.
— Ronca.
— Não ronco.
— Ele diz que não ronca — comenta ela, impaciente, como se f alasse com uma terceira
pessoa.
Mas não existe outra pessoa na casa. Os f ilhos raramente visitam. Os netos, nunca. A
empregada vem de manhã, f az o almoço, deixa o jantar e sai cedo. Ficam os dois sozinhos.

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165
Pensar Concursos
— Eu devia gravar os seus roncos, pra você se convencer — diz ela. E em seguida tem a
ideia inf eliz. [B]
— É o que eu vou f azer! Esta noite, quando você dormir, vou ligar o gravador e gravar os
seus roncos.
— Humrf m — diz o velho.
Você, leitor, já deve estar sentindo o que vai acontecer. Pare de ler, leitor. Eu não posso
parar de escrever. As ideias não podem ser desperdiçadas, mesmo que nos custem amigos,
a vida ou o sono. Imagine se Shakespeare tivesse se horrorizado com suas próp rias ideias
e deixado de escrevê-las, por puro comedimento. Não que eu queira me comparar a
Shakespeare. Shakespeare era bem mais magro. Tenho que exercer este of ício, esta
danação. Você, no entanto, não é obrigado a me acompanhar, leitor. Vá passear, vá t omar
um sol. Uma das maneiras de controlar a demência solta no mundo é deixar os escritores
f alando sozinhos, exercendo sozinhos a sua prof issão malsã, o seu vício solitário. [C] Você
ainda está lendo. Você é pior do que eu, leitor. Você tinha escolha.
Sozinhos. Os velhos sozinhos na casa. [D] Os dois vão para a cama. Quando o velho dorme,
a velha liga o gravador. Mas em poucos minutos a velha também dorme. O gravador f ica
ligado, gravando. Pouco depois a f ita acaba.
Na manhã seguinte, certa do seu triunf o, a velha roda a f ita. Ouvem -se alguns minutos de
silêncio. Depois, alguém roncando.
— Rarrá! — diz a velha, f eliz. [E]
Pouco depois, ouve-se o ronco de outra pessoa, a velha também ronca!
— Rarrá! — diz o velho, vingativo.
E em seguida, por cima do contraponto de roncos, ouve -se um sussurro. Uma voz
sussurrando, leitor. Uma voz indef inida. Pode ser de homem, de mulher ou de criança. A
princípio — por causa dos roncos — não se distingue o que ela diz. Mas aos poucos as
palavras vão f icando claras. São duas vozes. É um diálogo sussurrado.
“Estão prontos?”
“Não, acho que ainda não...”
“Então vamos voltar amanhã...”
(VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 33-35).

O trecho em que a palavra em destaque revela uma avaliação, uma opinião do autor do
texto em relação à palavra que está antes dela é:
a) “Retomam com novo f ervor uma discussão antiga.”
b) “E, em seguida, tem a ideia infeliz.”
c) “exercendo sozinhos a sua prof issão malsã, o seu vício solitário.”
d) “Os velhos sozinhos na casa.”
e) “— Rarrá! — diz a velha, feliz.”
Gabarito: B

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166
Pensar Concursos
189) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2013
Ciência do esporte – sangue, suor e análises
Na luta para melhorar a performance dos atletas […], o Comitê Olímpico Brasileiro tem, há
dois anos, um departamento exclusivamente voltado para a Ciência do Esporte. De estudos
sobre a fadiga à compra de materiais para atletas de ponta, a chave do êxito é uma só: o
detalhamento personalizado das necessidades.
Talento é f undamental. Suor e entrega, nem se f ala. Mas o caminho para o ouro olímpico
nos dias atuais passa por conceitos bem mais prof undos. Sem distinção entre gênios da
espécie e reles mortais, a máquina humana só atinge o máximo do potencial se suas
características individuais f orem minuciosamente estudadas. Num universo olímpico em que
muitas vezes um milésimo de segundo pode separar glória e f racasso, entra em campo a
Ciência do Esporte. Porque grandes campeões (a) também são moldados através de análises
laboratoriais, projetos acadêmicos e modernos programas (b) de computador.
A importância dos estudos científ icos cresceu de tal f orma que o Comitê Olímpico Brasileiro
(COB) há dois anos criou um departamento exclusivamente dedicado ao tema. [...]
— Nós trabalhamos para potencializar as chances de resultados. O que se def ine como
Ciência do Esporte é na verdade uma quantidade ampla (c) de inf ormações que são trazidas
para que técnico e atleta possam utilizá-las da melhor maneira possível. Mas o líder será
sempre o treinador. Ele decide o que é melhor para o atleta — ressalta o responsável pela
gerência de desenvolvimento e projetos especiais, que cuida da área de Ciência do Esporte
no COB, Jorge Bichara.
A gerência também abrange a coordenação médica do comitê. Segundo Bichara, a área de
Ciência do Esporte está dividida em sete setores: f isiologia, bioquímica, nutrição, psicologia,
meteorologia, treinamento esportivo e vídeo análise.

Reposição individualizada
Na prática, o atleta de alto rendimento(d) pode dispor desde novos equipamentos, que o
deixem em igualdade de condições de treino com seus principais concorrentes (e), até dados
f isiológicos que indicam o tipo de reposição ideal a ser f eita após a disputa.
— No f utebol f eminino, já temos o perf il de desgaste de cada atleta e pudemos desenvolver
técnicas individuais de recuperação. Algumas precisam beber mais água, outras precisam
de isotônico — explica Sidney Cavalcante, supervisor de Ciência do Esporte do c omitê. […]
As Olimpíadas não são laboratório para testes. É preciso que todas as inovações,
independentemente da modalidade, estejam testadas e catalogadas com antecedência.
Bichara af irma que o trabalho da área de Ciências do Esporte nos Jogos pode ser resumida
em um único conceito:
— Recuperação. Essa é a palavra-chave. […]
CUNHA, Ary; BERTOLDO, Sanny. Ciência do esporte – sangue, suor e análises. O Globo, Rio de Janeiro, 25 maio
2012. O Globo Olimpíadas - Ciência a serviço do esporte, p. 6.

Abaixo estão transcritos trechos do texto, em que são propostas alterações da posição do
adjetivo nas expressões em destaque.
Em qual delas a troca de posição altera o sentido?
a) “grandes campeões também são moldados através de análises laboratoriais” -
campeões grandes
b) “através de análises laboratoriais, projetos acadêmicos e modernos programas de
computador” - programas modernos de computador

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167
Pensar Concursos
c) “Ciência do Esporte é na verdade uma quantidade ampla de inf ormações” - ampla
quantidade
d) “Na prática, o atleta de alto rendimento” - rendimento alto
e) “igualdade de condições de treino com seus principais concorrentes” - concorrentes
principais
Gabarito: A

190) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2013


100 Coisas
É f ebre. Livros listando as cem coisas que você deve f azer antes de morrer, os cem lugares
que você deve conhecer antes de morrer, os cem pratos que você deve provar antes de
morrer. Primeiramente, me espanta o f ato de todos terem a certeza absoluta de que você
vai morrer. Eu pref iro encarar a morte como uma hipótese. Mas, no caso, de acontecer,
serei obrigada mesmo a cumprir todas essas metas antes? Não dá pra f echar por cinquenta
em vez de cem?
Outro dia estava assistindo a um DVD promocional que também mostra, como imaginei, as
cem coisas que a gente precisa porque precisa f azer antes de morrer. Me deu uma angústia,
pois, das cem, eu f iz onze até agora. Falta muito ainda. Falta dirigir uma Ferra ri, f azer um
saf ári, f requentar uma praia de nudismo, comer algo exótico (um baiacu venenoso, por
exemplo), visitar um vulcão ativo, correr uma maratona [...].
Se dependesse apenas da minha vontade, eu já teria um plano de ação esquematizado,
mas quem f ica com as crianças? Conseguirei cinco f érias por ano? E quem patrocina essa
brincadeira?
Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena. O prêmio está acumulado em cinquenta
milhões de reais. A maioria das pessoas, quando perguntadas sobre o que f ariam com a
bolada, responde: pagar dívidas, comprar um apartamento, um carro, uma casa na serra,
outra na praia, garantir a segurança dos f ilhos e guardar o resto para a velhice.
Normal. São desejos universais. Mas f ica aqui um convite para sonhar com mais
criatividade. Arranje uma dessas listas de cem coisas pra f azer e procure divertir -se com as
opções [...]. Não pense tanto em comprar mas em viver.
Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo com a minha lista de cem coisas a
evitar antes de morrer. É divertido também, e bem mais f ácil de realizar, nem precisa de
dinheiro.
MEDEIROS, Martha. Doidas e santas. Porto Alegre: L&PM, 2008, p. 122-123. Adaptado.

No f ragmento “f azer um saf ári, f requentar uma praia de nudismo, comer algo exótico (um
baiacu venenoso, por exemplo), visitar um vulcão ativo”, são palavras de classes
gramaticais dif erentes
a) “praia” e “ativo”
b) “venenoso” e “exótico”
c) “baiacu” e “nudismo”
d) “ativo” e “exótico”
e) “saf ári” e “vulcão”
Gabarito: A

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168
Pensar Concursos
191) CESGRANRIO - Ana (PQS)/PQS/Planejamento e Gestão/2012
Texto
A doida
A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado. [...] Os três garotos desceram
manhã cedo, para o banho e a pega de passarinho. Só com essa intenção. Mas era bom
passar pela casa da doida e provocá-la. As mães diziam o contrário: que era horroroso,
poucos pecados seriam maiores. [...] Não explicavam bem quais f ossem esses benef ícios,
ou explicavam demais, e restava a impressão de que er am todos privilégios de gente adulta,
como f azer visitas, receber cartas, entrar para irmandades. E isso não comovia ninguém. A
loucura parecia antes erro do que miséria. E os três sentiam-se inclinados a lapidar a doida,
isolada e agreste no seu jardim. [...]
E assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela porta, f ixavam cuidadosamente
a vidraça e lascavam uma pedra. A princípio, como justa penalidade. Depois, por prazer.
Finalmente, e já havia muito tempo, por hábito. [...]
Os três verif icaram que quase não dava mais gosto apedrejar a casa. As vidraças partidas
não se recompunham mais. [...] Ainda haveria louça por destruir, espelho, vaso intato? Em
todo caso, o mais velho comandou, e os outros obedeceram [...]. Pegaram calha us lisos, de
f erro, tomaram posição. [...] O chef e reservou-se um objetivo ambicioso: a chaminé. O
projétil bateu no canudo de f olha de f landres – blem – e veio espatif ar uma telha, com
estrondo. [...] A doida, porém, parecia não ter percebido a agressão, a casa não reagia.
[...]
Aí o terceiro do grupo, em seus onze anos, sentiu-se cheio de coragem e resolveu invadir o
jardim. [...] O garoto empurrou o portão: abriu-se. [...] Tinha a pedra na mão, mas já não
era necessária; jogou-a f ora. [...] O menino f oi abrindo caminho entre as pernas e braços
de móveis, contorna aqui, esbarra mais adiante. Atrás da massa do piano, encurralada a
um canto, estava a cama. E nela, busto soerguido, a doida esticava o rosto para a f rente,
na investigação do rumor insólito. [...] Ele encarava-a, com interesse. Era simplesmente
uma velha, [...] atrás de uma barricada de móveis. E que pequenininha! O corpo sob a
coberta f ormava uma elevação minúscula. [...] O menino aproximou-se, e o mesmo jeito
da boca insistia em soltar a mesma palavra curta, que entretanto não tomava f orma. [...]
Talvez pedisse água. A moringa estava no criado-mudo, entre vidros e papéis. Ele encheu
o copo pela metade, estendeu-o. [...] Fazia tudo naturalmente, nem se lembrava mais por
que entrara ali, nem conservava qualquer espécie de aversão pela doida. A própria ideia de
doida desaparecera. Havia no quarto uma velha com sede, e que talvez estivesse morrendo.
Nunca vira ninguém morrer, os pais o af astavam se havia em casa um agonizante. Mas
deve ser assim que as pessoas morrem. Um sentimento de responsabilidade apoderou-se
dele. Desajeitadamente, procurou f azer com que a cabeça repousasse sobre o travesseiro.
Os músculos rígidos da mulher não o ajudavam. Teve que abraçar -lhe os ombros – com
repugnância – e conseguiu, af inal, deitá-la em posição suave. [...] Seria caso talvez de
chamar alguém, avisar o f armacêutico mais próximo, ou ir à procura do médico, que morava
longe. Mas hesitava em deixar a mulher sozinha na casa aberta e exposta a pedradas. E
tinha medo de que ela morresse em completo abandono, como ninguém no mundo deve
morrer, e isso ele sabia não apenas porque sua mãe o repetisse sempre, senão também
porque muitas vezes, acordando no escuro, f icara gelado por não sentir o calor do corpo do
irmão e seu baf o protetor. [...]
Não deixaria a mulher para chamar ninguém. Sabia que não poderia f azer nada para ajudá -
la, a não ser sentar-se à beira da cama, pegar-lhe nas mãos e esperar o que ia acontecer.
Vocabulário:
• Agreste: rústico, áspero, indelicado.
• Busto: parte superior do corpo humano.

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169
Pensar Concursos
• Calhau: pedregulho.
• Folha-de-f landres: material laminado composto de f erro e aço.
• Insólito: incomum, dif erente.
• Lapidar: matar a pedrada, talhar.
• Soerguer: levantar.
ANDRADE, Carlos Drummond de. A doida. Contos de aprendiz. 16. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977, p. 32-
40. Adaptado.

Leia as f rases abaixo, dando especial atenção aos adjetivos empregados para caracterizar
a doida e o espaço onde ela morava.
“A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado.”
“E os três sentiam-se inclinados a lapidar a doida, isolada e agreste no seu jardim.”
Esses adjetivos indicam que a personagem era
a) doida
b) triste
c) incompreendida
d) destemida
e) abandonada
Gabarito: E

192) CESGRANRIO - Ana (CMB)/CMB/Arquitetura/2012


INCOERENTE, EU?
Uma reflexão sobre coerência e coesão textuais
Você já escreveu ou f alou alguma coisa que f oi considerada incoerente por outra pessoa?
Não? Então, vamos ref ormular a pergunta: você já escreveu ou f alou alguma coisa que f oi
entendida de maneira dif erente da que você gostaria que entendessem?
E aí? Mudou de opinião?
Pois é, que atire o primeiro dicionário quem nunca f oi interpretado de maneira dif erente
daquilo que quis veicular. Seja por causa da f alta de inf ormação ou do seu excesso; seja
pelo f ato de a mensagem não possuir elementos contextualizadores suf icientes, como título,
autoria, assinatura (no caso do escrito) ou gestos, olhares, entoação (no caso do f alado);
ou, ainda, seja porque o conhecimento do conteúdo veiculado não era partilhado
suf icientemente com o interlocutor (leitor ou ouvinte). Todas essas razõe s nos f azem pensar
que, quando chamamos um texto de incoerente, estamos nos ref erindo à não ativação de
elementos necessários para que tanto o f alante/ escritor como o ouvinte/leitor atribuam
sentido.
A escola nos ajudou a pensar assim?
Vários pedagogos e estudiosos da educação têm relatado que o ensino de Língua
portuguesa, por muito tempo, se posicionou sobre o assunto de modo bastante negligente,
não abordando os motivos empíricos que f azem com que os textos possam ser considerados
incoerentes. Quem não se recorda de algum prof essor que tenha devolvido ao aluno seu
texto escrito com uma cruz enorme em vermelho acompanhada da f rase “Seu texto está
incoerente”? Muitas vezes, nessas situações, o aluno recebe a correção, mas não chegam a

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170
Pensar Concursos
ele as orientações para entender o que pode melhorar no texto e o que f az dele incoerente.
[...]
A coerência de um texto depende majoritariamente da troca de inf ormações entre os
interlocutores, muito mais do que a construção sintática que possui, assim como a atribuição
de coerência está ligada diretamente aos nossos conhecimentos sobre o assunto. No
entanto, o puro conhecimento soci-ocognitivo não é suf iciente se não apreendemos os
aspectos estritamente linguísticos. Caso o leitor não compreenda o código ali colocado, a
coerência não se constituirá. Isso pode ocorrer quando há alguma expressão no tex to de
uma língua dif erente daquela usada pelo leitor, como o latim (ad hoc), o f rancês (déjà vu),
ou o inglês (mainstream). Ou, ainda, quando o registro é extremamente específ ico de uma
área, como os f amosos jargões técnicos: vocabulários jurídico, médico etc.
Além do conhecimento das palavras, a relação sintática também é de suma importância.
O estabelecimento da mútua compreensão sobre a sintaxe entre os interlocutores é
chamado de coesão textual. Ela não só está comprometida com a estrutura do texto, isto
é, a ligação entre os termos e as f rases, como também com a semântica, ou seja, o sentid o
que advém dessa estrutura e que é atribuído pelos interlocutores.
MELO, Iran Ferreira de. Incoerente, eu? Uma reflexão sobre coerência e coesão textuais. Revista Conhecimento
Prático: Língua portuguesa. São Paulo: Escala, n. 16, jan. 2009. p. 8-11. Adaptado.

No f inal do terceiro parágraf o do texto, o autor questiona se a escola ajuda os alunos a


entenderem a coerência textual do modo como ele a apresenta.
Qual das palavras abaixo, extraídas do quarto parágraf o, adjetiva a postura que, segundo
a visão do autor, a escola assumiu por vários anos na abordagem do assunto?
a) Bastante
b) Empíricos
c) Incoerentes
d) Negligente
e) Enorme
Gabarito: D

193) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo B/2012


A moça tecelã
Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E
logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os f ios
estendidos, enquanto lá f ora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Se era f orte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira
grossos f ios cinzentos do algodão mais f elpudo.
Mas se durante muitos dias o vento e o f rio brigavam com as f olhas e espantavam os
pássaros, bastava a moça tecer com seus belos f ios dourados, para que o sol voltasse a
acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear
para f rente e para trás, a moça passava os seus dias.

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171
Pensar Concursos
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira
vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida,
começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos
seu desejo f oi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato
engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último f io do ponto dos sapatos,
quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e f oi
entrando em sua vida.
E f eliz f oi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em f ilhos, logo os
esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas
coisas todas que ele poderia lhe dar.
— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suf iciente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou o homem.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas,
e salas e poços.
Af inal o palácio f icou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear
o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse.
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio
com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha
de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Segurou a lançadeira ao contrário, começou a desf azer seu tecido. Desteceu os cavalos, as
carruagens, as estrebarias, os jardins. E novamente se viu na sua casa pequena.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou
em volta.
Não teve tempo de se levantar. Ela já desf azia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus
pés desaparecendo, sumindo as pernas.
Então, a moça escolheu uma linha clara. E f oi passando-a devagar entre os f ios, que a
manhã repetiu na linha do horizonte.
COLASANTI, Marina. Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento. Rio de Janeiro: Global Editora, 2000. p. 18.
Adaptado.

No trecho “E aos poucos seu desejo f oi aparecendo, chapéu emplumado, [...] corpo
aprumado, sapato engraxado”, os adjetivos selecionados caracterizam o homem como
alguém
a) educado
b) vaidoso
c) mau
d) tímido
e) bondoso
Gabarito: B

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Pensar Concursos
194) CESGRANRIO - Mec Tex (CITEPE)/CITEPE/2011
A SEDA
A seda sempre trouxe consigo um certo ar de nobreza e até um certo f olclore criado em
torno da sua história. Conta-se que ela f oi descoberta por uma imperatriz chinesa, que
tomava uma xícara de chá sob uma amoreira, quando um casulo do bicho -da-seda caiu no
seu chá. Ela, ao tentar puxar a ponta de f io do casulo, f ez com que f ino f io de seda se
desenrolasse, amolecido pela água quente do chá. Diz ainda a lenda que a imperatriz fez
um f ino manto de seda para o imperador.
A f ibra produzida pelo cultivo do bicho-da-seda é, sem dúvida, um dos mais nobres materiais
têxteis que o homem já utilizou para a f abricação de f ios e tecidos. Seu brilho, aspecto e
toque são próprios e exclusivos.
A seda é muito conhecida por um brilho e toque únicos. Os seus f ilamentos são um dos mais
f inos que conhecemos na natureza e, além disso, é uma f ibra bem resistente, absorve
umidade e suor, o que a torna bastante adequada aos climas quentes e “meia estação”
como temos no Brasil, mas a qualidade mais importante da seda é exatamente a imagem
de nobreza que ela traz consigo desde a época de sua descoberta.
Tais características f izeram com que a seda f osse um material extremamente desejado
durante centenas de anos. Por muito tempo o oriente manteve em segredo a sua produção.
Na Idade Média, os nobres chegaram a trocar um quilo de ouro por um quilo de seda. A
seda então cruzava por terra caminhos intermináveis para ser comercializada, constituindo
o que f icou conhecido pela “rota da seda”.
FERREIRA, Robson. Disponível em: <http://www.fashionbubbles.com/ tecnologia-textil-e-da-confeccao/a-seda/>.
Acesso em: 11 dez. 2010. (Fragmento) (Adaptado)

O adjetivo destacado em “...fino manto...”, se deslocado para depois do substantivo


“manto”, sof re alteração de sentido, o que NÃO ocorre em:
a) Passamos por negras situações naquela época.
b) Aquele prof issional é um pobre homem.
c) Ela era uma simples pessoa.
d) Recebi uma única of erta de trabalho.
e) Tornou-se, quando adulto, um grande homem.
Gabarito: A

195) CESGRANRIO - Prof (SEEC RN)/SEEC RN/Língua Portuguesa/2011


Texto
O texto na era digital
Houve um tempo em que o hábito de manter cadernos de anotações era algo bastante
corriqueiro. Os chamados de “livros de lugares-comuns” eram utilizados pelos leitores para
o registro de trechos e passagens interessantes com que se deparavam em suas leituras.
Mas, além de transcrições, esses cadernos também reuniam apontamentos sobre a vida
cotidiana. Essas inf ormações eram agrupadas e reorganizadas à medida que novos excertos
iam sendo acrescidos. O hábito espalhou-se e muitos escritores f amosos cultivaram essa
maneira não linear e f ragmentada de veicular inf ormações.
Hoje, essa tradição de escrita parece mais viva do que nunca, impulsionada por novas
tecnologias e pela comunicação em rede. Não é exagero af irmar que e-mails, blogues e

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173
Pensar Concursos
redes de relacionamento já deixaram uma marca relevante na produção textual
contemporânea. A internet tornou os textos mais naturais e coloquiais, embora não seja a
única responsável por essas mudanças.
Com cada vez mais usuários — o acesso a redes no Brasil aumentou 35% entre 2008 e
2009 — a internet está criando novos hábitos de comunicação entre as pessoas, que acabam
se adaptando às f acilidades da nova tecnologia. Isso vale tanto para a leitura, em vista da
prof usão de textos veiculados na rede, quanto para a escrita, principal meio de expressão
do internauta (pelo menos até que as conversas “via voz” se tornem mais corriqueiras).
Ao contrário da minha opinião, há quem veja nessa torrente de inf ormações que jorra na
internet um f ator negativo, dif icultando nossa concentração em textos de f ôlego como
romances. O crítico de tecnologia Nicholas Carr def ende a tese de que a navegação na
internet está interf erindo em nossa capacidade de leitura, dando a entender que a
experiência de ler proporcionada pela internet é bastante superf icial.
O escritor Michel Laub aprova os novos hábitos de leitura incutidos pela tecnologia. Para
ele, a propensão a mensagens mais curtas em sites e blogues não nos tornou
necessariamente mais dispersos ou desatentos. Ao contrário, lê -se mais do que
antigamente:
— Os que leem textos mais longos e dif íceis são uma minoria como sempre f oram. Mas o
restante das pessoas, que há uma década não lia nada, hoje trabalha com o texto escrito
boa parte do tempo, e isso cria um certo hábito de leitura, mesmo que diluído — af irma.
Embora não se possa af irmar categoricamente que a internet f avoreceu o desenvolvimento
de uma “cultura letrada”, com ênf ase em inf ormações prof undas e relevantes, ela ref orçou
o peso da palavra escrita no cotidiano das pessoas.
MURANO, Edgard. Revista Língua. São Paulo: Segmento, ano 5, n. 64, fev. 2011. Adaptado.

O adjetivo desempenha importante papel no texto. É ele que nos permite conf igurar os
seres ou objetos, nomeando-lhes as peculiaridades.
O adjetivo corriqueiras no trecho do Texto “(pelo menos até que as conversas “via voz”
se tornem mais corriqueiras).”, empregado para caracterizar o substantivo “conversas”,
pode ser substituído sem alteração de sentido por
a) alteradas
b) corrompidas
c) decif radas
d) modif icadas
e) triviais
Gabarito: E

196) CESGRANRIO - Prof (SEEC RN)/SEEC RN/Língua Portuguesa/2011


Texto
Crianças on-line
A onda da virtualização e da mobilidade via tecnologias digitais não é uma novidade da
“nossa Era”. É, sim, a possibilidade da materialização de algo que a humanidade vem
f azendo há milhares de anos, desde que precisou sobreviver e viver melhor em ambientes
diversos e com condições nem sempre f avoráveis.

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174
Pensar Concursos
Virtualizar-se é expandir-se, é promover um movimento de autocriação e de brincar com
dimensões de tempo e espaço de uma f orma mais “palpável”. É proporcionar a ampliação
de conhecimentos e de relações de todos os tipos.
Estamos imersos em um contexto em que viver é estar também virtualm ente presente, o
que produz os multicenários e as sincronias midiáticas de criação e de exposição que vemos
diariamente. A Era do Virtual é um caminho para essa perspectiva múltipla, e a mobilidade
é um meio para o alcance da liberdade de expressão que pode ocorrer a qualquer tempo,
em qualquer lugar e com qualquer pessoa.
Segundo pesquisas, as crianças brasileiras, as nossas crianças, estão passando cada vez
mais tempo on-line, cerca de 73 horas por mês. Esses dados revelam que há uma nova
cultura nascendo em todos os âmbitos, que vai desde o simples brincar ao crescer, estudar,
trabalhar e se relacionar. Tal comportamento independe do que pensamos estar certo ou
errado, pois este binômio não é mais aplicável com uma solução razoável.
As instituições de ensino que incorporarem os meios digitais (tablets, notes, celulares 3G)
estarão dando um passo à f rente na possibilidade de realizar o seu papel de f ormação na
educação, ampliando o espectro de conhecimentos dos alunos - uma vez que as instituições
f ísicas, apenas mundo real, não serão mais capazes de f azer.
No sentido de alargamento do contingente cognitivo, o segredo para uma educação ef icaz
está em permitir que as pessoas possam extrair e ao mesmo tempo “gerar” conteúdo nesse
novo contexto. Estamos em um momento no qual todos somos criadores e consumidores
críticos de inf ormações diversas. Isso signif ica podermos compilar aquilo que desejamos e
transf ormarmos em novas inf ormações.
A geração de novos conhecimentos já está acontecendo dessa f orma. Nesse novo modelo,
os conteúdos não são mais simplesmente empacotados do professor para os alunos; mas
são conteúdos que permitem a produção de contribuições pelo estudante, geradas por meio
de buscas ou de interações com qualquer parte do mundo ou da História, e expressos nas
mais diversas formas midiáticas que fomos, até ontem, capazes de conhecer.
GARRIDO, Susane. Crianças on-line. O Globo, Opinião. p.7, 25 set. 2011. Adaptado.

De acordo com as regras de concordância nominal do uso padrão da Língua Portuguesa, o


adjetivo deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se ref ere. No
seguinte trecho do Texto, a f lexão dos adjetivos expressos e geradas segue esse uso
padrão.
Nesse novo modelo, os conteúdos não são mais simplesmente empacotados do prof essor
para os alunos; mas são conteúdos que permitem a produção de contribuições pelos
estudantes, geradas por meio de buscas ou de interações com qualquer parte do mundo ou
da História, e expressos nas mais diversas f ormas midiáticas que f omos, até ontem, capazes
de conhecer.
A f lexão desses adjetivos pode ser justif icada porque eles se ref erem, respectivamente,
a
a) conteúdos e contribuições
b) conhecimentos e interações
c) alunos e contribuições
d) conteúdos e interações
e) estudantes e contribuições
Gabarito: A

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175
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197) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração/2010
Não transforme o seu futuro em um passado de que você possa arrepender -se
O f uturo é construído a cada instante da vida, nas tomadas de decisões, nas aceitações e
recusas, nos caminhos percorridos ou não. Esse movimento é f eito por nós diariamente sem
percebermos e sem muito impacto, contudo, quando analisado em um período de te mpo
maior, f icam nítidos os erros e acertos. Sabemos, internamente, dos melhores caminhos,
entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas, diversas vezes adotamos posturas
impensadas que impactam pelo resto da vida, comprometendo trilhas que poderiam ser
melhores ou mais tranquilas.
Como podemos superar esses momentos? Como f azer para evitar esses erros súbitos?
Perguntas a que também quero responder, af inal, sou humano e cometo todos os erros
inerentes a minha condição, contudo, posso af irmar que o mundo não acaba amanhã e,
retirando a morte, as decisões podem ser adiadas, lembrando que algumas delas geram
ônus e multas. No direito e na medicina isso é mais complexo, mas em muitas outras áreas
isso é perf eitamente aceito. A máxima de que “não deixe para f azer amanhã o que você
pode f azer hoje” não é tão máxima assim. Devemos lembrar que nada é absoluto, mas
relativo.
Uma coisa f az muito sentido nesse tema: não deixe entrar aquilo de que você tem dúvida; se
deixar, limite o espaço. A pessoa mais importante da vida é o seu proprietário, o nosso
maior erro é ser inquilino dela, deixar entrar algo que se acha errado ou não se quer é
tornar-se inquilino do que é seu, pagando aluguel e preocupado com o f inal do co ntrato da
sua vida. Não cometa esse erro.
A f elicidade atual depende do passado, assim como a tristeza, a pobreza, a saúde e muitas
outras coisas. Nunca se esqueça disso, nunca. Torne mais f lexível o seu orgulho, algo que
hoje não deu certo, pode ser perf eitamente aplicável daqui a um tempo. O orgulho impede
de você tentar de novo. Não minta para você, essa é a f orma mais rápida de se perder.
Quando tiver dúvida, f ale alto com você mesmo, escute as suas palavras e pense muito. É
melhor ser taxado de louco do que ser inf eliz.
Aceite que erramos, mas lembre que cometer os mesmos erros é burrice. O ideal é aprender
com os erros dos outros; para que isso aconteça, observe o que acontece com o mundo ao
seu redor, invariavelmente o seu problema já f oi vivido por outras pessoas. Você não f oi o
primeiro a cometer erros e, com absoluta certeza, não será o último. A observação é o
melhor caminho para um f uturo mais tranquilo, mais equilibrado, mais pleno. Temos que
separar um tempo do nosso dia para a ref lexão e meditação.
Utilize-se de prof issionais especialistas, não cometa a bobagem de escutar amigos acerca
de um problema, eles são passionais e tendenciosos pelo nosso lado. Com eles, sentimo -
nos seguros para imaginarmos soluções perf eitas que nunca se concretizarão. O f ra casso
nessas ideias geniais solucionadoras dos seus problemas, tipo “seus problemas acabaram”
causam f rustrações e raivas, sentimentos que atacam nossa autoestima e podem prejudicar
o resto de nossa vida. Cuidado com isso.
Por f im, tente ser f eliz, tente amar, ajude as pessoas que precisam, seja bom. Nunca, mas
nunca mesmo, machuque as pessoas de caso pensado, só por vingança ou maldade, esse
é com absoluta certeza o mais vil de todos os pecados que um ser humano pode f azer.
Quando machucar por outro motivo, arrependa-se e peça desculpas sinceras e tente nunca
mais machucar, tente com af inco. Evite criticar as pessoas; como o mundo dá muitas voltas,
um dia você pode ser o criticado. Aceite as pessoas como são, não tente mudá-las, seja
humilde e aceite os seus erros.
Esses comportamentos não resolvem os problemas, mas podem evitá -los. O nosso f uturo
pode ser um passado legal, depende apenas de nós.

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176
Pensar Concursos
Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/33414/1/NAOTRANSFORME-O-SEU-FUTURO-EM-UM-PASSADO-
QUE-VOCEPOSSA-SE-ARREPENDER-/pagina1.html (adaptado) Acessado em: 9 abril/2010.

Analise o trecho:
“Uma coisa f az muito sentido nesse tema: não deixe entrar aquilo de que você tem dúvida;”
Qual das palavras a seguir conf ere sentido mais específ ico à palavra “coisa”?
a) Insegurança.
b) Situação.
c) Atitude.
d) Distorção.
e) Conf iguração.
Gabarito: C

198) CESGRANRIO - Tec DACTA (DECEA)/DECEA/Jurídica/2009


Audácia, prudência, temperança
Uma sociedade é sustentável quando consegue articular a cidadania ativa com boas leis e
instituições sólidas. São os cidadãos mobilizados que f undam e ref undam continuamente a
sociedade e a f azem f uncionar dentro de padrões éticos.
O presente momento da política brasileira e a situação atual do mundo estigmatizado por
várias crises nos convidam a considerar três virtudes urgentes: a audácia, a prudência e a
temperança.
A audácia é exigida dos tomadores de decisões f ace à situação social brasileira que, vista a
partir das grandes maiorias, é desalentadora. Muito se tem f eito no atual Governo, mas é
pouco f ace à chaga histórica que extenua os pobres. Nunca se f ez uma revolução na
educação e na saúde, alavancas imprescindíveis para transf ormações estruturais. Um povo
ignorante e doente jamais dará um salto para f rente.
Algo semelhante ocorre com a política mundial f ace à escassez de água potável e ao
aquecimento global do planeta. Audácia é aquela coragem de tomar decisões e pôr em
prática iniciativas que respondem ef etivamente aos problemas em questão. O que vemos,
especialmente no âmbito do G-8, do FMI, do BM e da OMC diante dos problemas
ref eridos, são medidas tímidas que mal protelam catástrof es anunciadas. No Brasil a busca
da estabilidade macroeconômica inibe a audácia que os problemas sociais exigem. Dever -
se-ia ir tão longe na audácia que um passo além seria insensatez. Só assim evitar -se-ia que
as crises, nacional e mundial, se transf ormassem em drama coletivo de grandes proporções.
A segunda virtude é a prudência. Ela equilibra a audácia. A prudência é aquela capacidade
de escolher o caminho que melhor soluciona os problemas e mais pessoas f avorece. Por
isso a prudência é a arte de congregar mais e mais agentes e de mobilizar mais vontades
coletivas para garantir um objetivo bom para o maior número possível de cidadãos.
Como em todas as virtudes, tanto a audácia quanto a prudência podem conhecer excessos.
O excesso de audácia é a insensatez. A pessoa vai tão longe que acaba se isolando dos
outros f icando sozinha como um Dom Quixote. O excesso da prudência é o imobilismo. A
pessoa é tão prudente que acaba morrendo de ajuizada. Engessa procedimentos ou chega
tarde demais na compreensão e solução das questões.
Há uma virtude que é o meio termo entre a audácia e a prudência: a temperança. Em
condições normais signif ica a justa medida, o ótimo relativo, o equilíbrio entre o mais e o

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Pensar Concursos
menos. Ela é a lógica do universo que assegura o equilíbrio entre a desordem originária
do big bang (caos) e a ordem produzida pela expansão/ evolução (cosmos). Mas em
situações de alto caos social como é o nosso caso, a temperança assume a f orma de
sabedoria política. A sabedoria implica levar tão longe a audácia até aquele ponto para além
do qual não se poderá ir sem provocar uma grande instabilidade. O ef eito é uma solução
sábia que resolve as questões das pessoas mais injustiçadas, quer dizer, traz -lhes sabor à
existência (donde vem sabedoria).
Ninguém expressou melhor esse equilíbrio sutil entre audácia corajosa e prudência sábia
que Dom Pedro Casaldáliga ao escrever: “Saber esperar, sabendo ao mesmo tempo f orçar
as horas daquela urgência que não permite esperar”.
BOFF, Leonardo. Disponível em: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/boff/

Na passagem “são medidas tímidas que mal protelam catástrof es anunciadas.”, o uso do
adjetivo destacado demonstra uma
a) linguagem f igurada.
b) exacerbação de sentido.
c) impropriedade gramatical.
d) união de conceitos opostos.
e) incoerência com o restante da f rase.
Gabarito: A

199) CESGRANRIO - Tec DACTA (DECEA)/DECEA/Administração de Empresas/2009


Audácia, prudência, temperança
Uma sociedade é sustentável quando consegue articular a cidadania ativa com boas leis e
instituições sólidas. São os cidadãos mobilizados que f undam e ref undam continuamente a
sociedade e a f azem f uncionar dentro de padrões éticos.
O presente momento da política brasileira e a situação atual do mundo estigmatizado por
várias crises nos convidam a considerar três virtudes urgentes: a audácia, a prudência e a
temperança.
A audácia é exigida dos tomadores de decisões f ace à situação social brasileira que, vista a
partir das grandes maiorias, é desalentadora. Muito se tem f eito no atual Governo, mas é
pouco f ace à chaga histórica que extenua os pobres. Nunca se f ez uma revolução na
educação e na saúde, alavancas imprescindíveis para transf ormações estruturais. Um povo
ignorante e doente jamais dará um salto para f rente.
Algo semelhante ocorre com a política mundial f ace à escassez de água potável e ao
aquecimento global do planeta. Audácia é aquela coragem de tomar decisões e pôr em
prática iniciativas que respondem ef etivamente aos problemas em questão. O que vemos,
especialmente no âmbito do G-8, do FMI, do BM e da OMC diante dos problemas
ref eridos, são medidas tímidas que mal protelam catástrof es anunciadas. No Brasil a busca
da estabilidade macroeconômica inibe a audácia que os problemas sociais exigem. Dever -
se-ia ir tão longe na audácia que um passo além seria insensatez. Só assim evitar -se-ia que
as crises, nacional e mundial, se transf ormassem em drama coletivo de grandes proporções.
A segunda virtude é a prudência. Ela equilibra a audácia. A prudência é aquela capacidade
de escolher o caminho que melhor soluciona os problemas e mais pessoas f avorece. Por
isso a prudência é a arte de congregar mais e mais agentes e de mobilizar mais vo ntades
coletivas para garantir um objetivo bom para o maior número possível de cidadãos.

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Pensar Concursos
Como em todas as virtudes, tanto a audácia quanto a prudência podem conhecer excessos.
O excesso de audácia é a insensatez. A pessoa vai tão longe que acaba se isolando dos
outros f icando sozinha como um Dom Quixote. O excesso da prudência é o imobilismo. A
pessoa é tão prudente que acaba morrendo de ajuizada. Engessa procedimentos ou chega
tarde demais na compreensão e solução das questões.
Há uma virtude que é o meio termo entre a audácia e a prudência: a temperança. Em
condições normais signif ica a justa medida, o ótimo relativo, o equilíbrio entre o mais e o
menos. Ela é a lógica do universo que assegura o equilíbrio entre a desordem originária do
big bang (caos) e a ordem produzida pela expansão/ evolução (cosmos). Mas em situações
de alto caos social como é o nosso caso, a temperança assume a f orma de sabedoria política.
A sabedoria implica levar tão longe a audácia até aquele ponto para além do qual não se
poderá ir sem provocar uma grande instabilidade. O ef eito é uma solução sábia que resolve
as questões das pessoas mais injustiçadas, quer dizer, traz-lhes sabor à existência (donde
vem sabedoria).
Ninguém expressou melhor esse equilíbrio sutil entre audácia corajosa e prudência sábia
que Dom Pedro Casaldáliga ao escrever: “Saber esperar, sabendo ao mesmo tempo f orçar
as horas daquela urgência que não permite esperar”.
BOFF, Leonardo. Disponível em: http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/boff/

Na passagem “são medidas tímidas que mal protelam catástrof es anunciadas.”, o uso do
adjetivo destacado demonstra uma
a) linguagem f igurada.
b) exacerbação de sentido.
c) impropriedade gramatical.
d) união de conceitos opostos.
e) incoerência com o restante da f rase.
Gabarito: A

200) CESGRANRIO - Ele Esp (TERMOAÇU)/TERMOAÇU/2008


Texto I
Lembranças
Meu avô Costa Ribeiro morava na Rua da União, Bairro da Boa Vista. Nos meses do verão,
saíamos para um arrabalde mais af astado do bulício da cidade, quase sempre Monteiro ou
Caxangá. Para a delícia dos banhos de rio no Capibaribe. Em Caxangá, no chamado
Sertãozinho, a casa de meu avô era a última à esquerda. Ali acabava a estrada e começava
o mato, com os seus sabiás, as suas cobras e os seus tatus. Atrás de casa, na f unda
ribanceira, corria o rio, à cuja beira se especava o banheiro de palha. Uma manhã, ac ordei
ouvindo f alar de cheia. Talvez tivéssemos que voltar para o Recif e, as águas tinham subido
muito durante a noite, o banheiro tinha sido levado. Corri para a beira do rio. Fiquei siderado
diante da violência f luvial barrenta. Puseram-me de guarda ao monstro, marcando com
toquinhos de pau o progresso das águas no quintal. Estas subiam incessantemente e em
pouco já ameaçavam a casa. Às primeiras horas da tarde, abandonamos o Sertãozinho.
Enquanto esperávamos o trem na Estação de Caxangá, f omos dar uma es piada ao rio à
entrada da ponte. Foi aí que vi passar o boi morto. Foi aí que vi uns caboclos em jangadas
amarradas aos pegões da ponte lutarem contra a f orça da corrente, procurando salvar o
que passava boiando sobre as águas. Eu não acabava de crer que o riozinho manso onde
eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal f urioso de

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179
Pensar Concursos
águas sujas. No dia seguinte, soubemos que tínhamos saído a tempo. Caxangá estava
inundada, as águas haviam invadido a igreja... [23.III.1960]
BANDEIRA, Manuel. Andorinha, Andorinha. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1966. (Com adaptações)

Texto II
Rememoro os Natais da Rua da União, no Recif e... A cozinha da casa de meu avô, aquela
cozinha que era todo o mundo da velha preta Tomásia... As grandes tachas de cobre que
deixavam o sono da despensa, o grande pilão de madeira, que entrava a esmagar o milho
verde cozido... [25.XII.1960]
BANDEIRA, Manuel. Andorinha, Andorinha. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1966. (Com adaptações)

O adjetivo (entre parênteses) NÃO corresponde à locução adjetiva (destacada) em


a) “Nos meses do verão,” (hibernais)
b) “...af astado do bulício da cidade,” (urbano)
c) “Às primeiras horas da tarde,” (vespertinas)
d) “...grandes tachas de cobre...” (cúpreas)
e) “o grande pilão de madeira,” (lígneo)
Gabarito: A

201) CESGRANRIO - ERM (ANM)/ANM/Auditoria Externa/2006

A Amazônia é cheia de superlativos. Ocupa uma área de sete milhões de quilômetros


quadrados – 40% do território nacional. Seu rio principal despeja 200 mil metros cúbicos
por segundo de água doce no mar, o equivalente a um quinto do total lançado por todos os
cursos de água doce no planeta. Seria estranho se o homem só tives se ocupado a região
com a esparsa população atual. Pois, do século XIX até hoje, f oram encontrados mais de
400 sítios arqueológicos – desses, 180 só na última década – com datação de até nove mil
anos.
Os povos da f loresta do passado e do presente se conf undem na Amazônia. Sob as 80 casas
da comunidade de Nossa Senhora das Graças, às margens do Rio Solimões, há um grande
sítio arqueológico. De acordo com um arqueólogo da Uf am e pesquisador do Projeto Pia tam,
quase todos os povoados existentes atualmente na Amazônia estão assentados em solos
habitados nos tempos pré-colombianos.
Os caboclos, diz ele, começaram a compreender os vestígios do passado em suas terras
depois de projetos de arqueologia.
— Eles, às vezes, têm medo do que pode representar o passado. Não identif icam restos de
urnas e de outras peças com seus próprios hábitos e, por isso, pensam que os objetos estão
associados a rituais macabros. Como a comunidade trabalha muito com a enxada na
agricultura, encontra com f reqüência material arqueológico no solo.
O passado debaixo da terra é tão rico quanto a cultura da comunidade ali instalada
atualmente. O pescador Sebastião Mendonça, um dos moradores de Nossa Senhora das
Graças, até viu vestígios de outros povos quando trabalhava com enxada, mas está mais
preocupado com os oito f ilhos, que dormem na rede de sua casa.
[...] Dia desses, passou a receber, de um gerador, uma hora de energia elétrica, por dia.
Comprou televisão, diz o pescador, “para saber do mundo, mas as crianças gostam é da tal
novela”. [...]
Um pesquisador da Uf am explica a estratégia de sobrevivência dessas populações:
— Todo ano,eles plantam na seca do rio e pescam na cheia. [...]

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180
Pensar Concursos
O pesquisador diz que o que def ine a qualidade de vida e o status do morador na
comunidade é a propriedade de um barco e a energia elétrica em casa. Sebastião tem duas
embarcações e é dono de uma das oito casas com uma hora de luz por dia na comunidade.
Portanto, pode ser considerado uma pessoa bem-sucedida.
O pescador conta que já lhe of ereceram na cidade grande — leia-se Manacapuru — o cartão
de crédito de um banco local:
— Recebi uns anúncios de viagem pelo cartão. Eu e minha esposa íamos dar uma volta por
aí, mas depois que eu vi f uracão no noticiário (ref erindo-se ao f enômeno que atingiu Nova
Orleans), pref iro f icar por aqui mesmo. Esse rio eu já conheço.
BRANDÃO, Túlio. Revista O Globo. 11 dez. 2005. (com adaptações).

“A Amazônia é cheia de superlativos.” O termo superlativos se justif ica pelo(a):


a) indisf arçável uf anismo do autor do texto.
b) f ato de os dados sobre a região estarem superestimados.
c) uso dos adjetivos do 1o parágraf o, que estão no grau superlativo.
d) grandiosidade dos números relativos à região.
e) riqueza cultural das comunidades locais.
Gabarito: D

202) CESGRANRIO - Aux Adm (FENIG)/FENIG/2005


Texto II
Pobreza causa um tsunami a cada 5 dias, diz ONU: Organização pede ação global
contra mortes decorrentes da miséria
Doenças evitáveis relacionadas à pobreza matam, a cada cinco dias, tantas pessoas quanto
o desastre da tsunami na Ásia. A cada ano, o total de mortes equivale a 68 tsunamis, de
acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado para o
lançamento de uma estratégia global de combate à pobreza, sua prioridade em 2005.
A estratégia, estabelecida pelo Projeto Milênio da ONU, um grupo consultor independente
chef iado pelo economista Jef f rey Sachs, diz que as Metas de Desenvolvimento para o
Milênio, adotadas pelos países membros da ONU em 2000 com o objetivo de cortar pela
metade a pobreza do mundo na próxima década, são “extremamente atingíveis” com uma
assistência equivalente a 0,5% da renda dos países ricos. Entretanto, sem ação urgente em
2005, muitos países que poderiam alcançar as metas “estarão f adados ao f racasso”, disse
o relatório.
Tal f racasso poderia aumentar o risco de conf litos, adverte o relatório. Alcançar os Objetivos
de Desenvolvimento do Milênio não é só uma questão de direitos humanos e justiça, mas
também “vital à estabilidade e segurança nacional e internacional”, diz o texto.
Enquanto isso, as agências internacionais ainda estão avaliando o tamanho do golpe que o
desastre da tsunami de 26 de dezembro desf eriu sobre os esf orços de redução de pobreza
na região. A devastação inf ligida pelas ondas levou milhões de pessoas à pobreza mais
prof unda, destruiu empregos e modos de vida, rompeu sistemas de educação em algumas
áreas e causou danos ambientais que levarão anos para serem recuperados, observaram
f uncionários da ONU.
Eles expressaram preocupação que as enormes somas que os governos prometeram para
a assistência das vítimas da tsunami asiática sejam retiradas dos f undos existentes para
ajuda e af etem os programas de redução de pobreza em outros países em desenvolvimento.
Entretanto, a ONU vem f azendo esf orços para conseguir a simpatia e o apoio internacional
às vítimas da tsunami a longo prazo, contra agentes igualmente mortíf eros, como a f ome e
a doença.

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181
Pensar Concursos
O relatório, chamado “Investindo no Desenvolvimento”, é o primeiro exercício de cálculo
detalhado de custos desse tipo. Ele diz que os remédios ef icazes requerem um grande
aumento nos f undos arrecadados internamente pelos próprios países em desenvolvimento .
“Estamos em uma posição de acabar com a pobreza extrema em nossa geração”, disse
Sachs na divulgação do relatório. “Não apenas cortar a pobreza ao meio. Se quisermos
eliminar a extrema pobreza, podemos f azer isso até 2025.
Nick Cumming-Bruce. Tradução: Deborah Weinberg. International Herald Tribune, 18 jan.2005(adaptado).
Apenas uma opção apresenta expressões em que as palavras destacadas são adjetivos.
Assinale-a.
a) Doenças evitáveis; enormes somas.
b) Pessoas morrem; poderia aumentar.
c) Muito baixa; freqüentemente inconsistente.
d) Principal razão; relatório sugere.
e) Enquanto isso; esta iniciativa.
Gabarito: A

203) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2023


Pix: é o fim do dinheiro em espécie?
O Pix muda a f orma como realizamos transações f inanceiras. Representará realmente o f im
do DOC e da TED? O boleto bancário está ainda mais ameaçado de extinção? E o velho
cheque vai resistir a esses novos tempos?
Abrangente como é, o Pix pode reduzir ou acabar com a circulação das notas de real? Essa
é uma pergunta sem resposta f ácil. O f ato é que o avanço das transações f inanceiras
eletrônicas, em detrimento do uso do dinheiro em papel, pode ser benéf ico para o Br asil,
em vários sentidos. O Pix tem tudo para ser o empurrãozinho que nos f alta para chegarmos
a esse cenário.
E por que o dinheiro em espécie resiste? Talvez você esteja entre aqueles que compram no
supermercado com cartão de crédito ou usam QR Code para pagar a f armácia. Mas a f eira
da semana e os churros na esquina você paga com “dinheiro vivo”, certo? Um dos f atores
que escoram a circulação de papel-moeda no Brasil é a inf ormalidade.
Atrelada a isso está a situação dos desbancarizados. A dif iculdade que muita gente teve
para receber o auxílio emergencial, durante a pandemia, jogou luz sobre um problema
notado há tempos: a enorme quantidade de brasileiros que não têm acesso a serviços
bancários. O pouco de dinheiro que entra no orçamento dessas pessoas precisa ser gasto
rapidamente para subsistência.
Não há base f inanceira suf iciente para justif icar movimentações bancárias. Também pesa
para o time dos “sem-banco” o baixo nível de educação ou a f alta de f amiliaridade com a
tecnologia.
O f ator cultural também f avorece a circulação do dinheiro em espécie. É provável que você
conheça alguém que, mesmo tendo boa renda, pref ere pagar boletos ou receber
pagamentos com cédulas simplesmente por estar acostumado a elas. Para muita gente que
f az parte dessa turma, dinheiro vivo é dinheiro recebido ou pago na hora. Não é preciso
esperar a TED cair ou o dia virar para o boleto ser compensado. Isso pesa mais do que a
conveniência de se livrar da f ila da lotérica.
Embora o Brasil tenha um sistema bancário que suporta vários tipos de transações, o país
estava f icando para trás no que diz respeito a pagamentos instantâneos. O Pix veio para
preencher essa lacuna.
A modalidade permite transações em qualquer horário e dia, incluindo f inais de semana e
f eriados.
Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a f orma como lidamos com o dinheiro,
pois implica envio ou recebimento imediato: as transações via Pix são concluídas
rapidamente.

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Pensar Concursos
É o f im do papel-moeda? Não é tão simples assim. O Pix não f oi idealizado com o propósito
exclusivo de acabar com os meios de pagamento e transf erência atuais, muito menos com
o papelmoeda, mas para f azer o sistema f inanceiro do Brasil evoluir e f icar mais competitivo.
Apesar disso, não é exagero esperar que, à medida que a população incorpore o sistema à
sua rotina, o uso de DOC, TED, boletos e cartões caia. Eventualmente, algum desses meios
poderá ser descontinuado, mas isso não acontecerá tão cedo — vide o exemplo do cheque,
que não “morreu” com a chegada do cartão.
No caso das cédulas, especialistas do mercado f inanceiro apontam para uma diminuição de
circulação, mas não para um f uturo próximo em que o papel-moeda deixará de existir. Para
que esse cenário se torne realidade, é necessário, sobretudo, atacar a desbanca rização. O
medo ou a pouca f amiliaridade com a tecnologia podem ser obstáculos, mas o Pix é tão
interessante para o país que o próprio comércio incentiva o público mais resistente a aderir
a ele.
ALECRIM, E. Disponível em: https://tecnoblog.net/especiais/ pix-fim-dinheiro-especie-brasil/. Publicado em novembro
de 2020. Acesso em: 2 dez. 2022. Adaptado.
O verbo implicar assume dif erentes sentidos, dependendo de sua regência.
No trecho “Essa característica, por si só, já é capaz de mudar a f orma como lidamos com o
dinheiro, pois implica envio ou recebimento imediato”, o seu sentido é
a) acarretar
b) comprometer
c) hostilizar
d) importunar
e) requerer
Gabarito: A

204) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021


Privacidade digital: quais são os limites
Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasileiros usuários de internet,
representando cerca de 69,8% da população com 10 anos ou mais. Ao redor do mundo,
cerca de 4 bilhões de pessoas usam a rede mundial, sendo que 2,9 bilhões delas f azem isso
pelo smartphone.
Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (quase) utópico. Uma vez na rede, a
inf ormação está registrada para sempre: deixamos rastros que podem ser descobertos a
qualquer momento.
Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, essa é uma discussão que precisa ser
f eita. Ela é importante, inclusive, para trazer mais clareza e consciência para os usuários.
Vale lembrar, por exemplo, que não são apenas as redes sociais que expõem as p essoas.
Inf elizmente, basta ter um endereço de e-mail para ser rastreado por dif erentes empresas
e provedores.
A questão central não se resume somente à política de privacidade das plataf ormas X ou Y,
mas, sim, ao modo como cada sociedade vem paulatinamente estruturando a sua política
de proteção de dados.
A segurança da inf ormação já se transf ormou em uma área estratégica para qualquer tipo
de empresa. Independentemente da demanda de armazenamento de dados de clientes, as
organizações têm um universo de dados institucionais que precisam ser salvaguardados.
Estamos diante de uma realidade já conf igurada: a coleta de inf ormações da internet não
para, e esse é um caminho sem volta. Agora, a questão é: nós, clientes, estamos prontos
e dispostos a def inir o limite da privacidade digital? O interesse maior é nosso ! Esse limite
poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser? O conteúdo é realmente do
usuário?

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Pensar Concursos
Se considerarmos a atmosf era das redes sociais, muito possivelmente não. Isso porque,
embora muitas pessoas não saibam, a maioria das redes sociais prevê que, a partir do
momento em que um conteúdo é postado, ele f az parte da rede e não é mais do usuário.
Daí a importância da conscientização. É preciso que tanto clientes como empresas busquem
mais inf ormação e conteúdo técnico sobre o tema. Às organizações, cabe o desaf io de
orientar seus clientes, já que, na maioria das vezes, eles não sabem quais são os limites da
privacidade digital.
Vivemos em uma época em que todo mundo pode f alar permanentemente o que quer. Nesse
contexto, a inf ormação deixou de ser algo conf iável e cabe a cada um de nós aprender a ler
isso e se proteger. Precisamos de consciência, senso crítico, responsabilidade e cuidado
para levar a internet a um outro nível. É f ato que ela não é segura, a questão, então, é
como usá-la de maneira mais inteligente e contribuir para f ortalecer a privacidade digital?
Essa é uma causa comum a todos os usuários da rede.
Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/privacidade-digital-quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3
fev. 2021. Adaptado.
No trecho “Esse limite poderia ser dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser?”
(parágraf o 6), a f orma verbal destacada expressa a noção de
a) dever
b) certeza
c) hipótese
d) obrigação
e) necessidade
Gabarito: C

205) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Carga e Descarga I/2018


Texto II
O amor é valente
Mesmo que mil tipos
De ódio o mal invente,
O amor, mesmo sozinho,
Será sempre mais valente.
Valente, f orte, prof undo
Capaz de mudar o mundo
Acalmar qualquer dor
Vivemos nesse conf lito.
Mas conf io e acredito
Na valentia do amor.
BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.
No trecho do Texto II “O amor, mesmo sozinho, / Será sempre mais valente”, o verbo
destacado está no tempo f uturo.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, se ele estivesse no tempo presente,
como f icaria o trecho?
a) “O amor, mesmo sozinho, / Seria sempre mais valente”
b) “O amor, mesmo sozinho, / É sempre mais valente”
c) “O amor, mesmo sozinho, / Foi sempre mais valente”
d) “O amor, mesmo sozinho, / Fosse sempre mais valente”
e) “O amor, mesmo sozinho, / Era sempre mais valente”
Gabarito: B

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Direito Constitucional
1) Com. Org. (IFTO) - Ass (IFTO)/IFTO/Aluno/2022
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 def ine direitos e garantias
f undamentais; especif icadamente em seu art. 5º, são tratados direitos e deveres individuais
e coletivos.
Acerca desses direitos, considere as af irmativas abaixo:
I. As normas def inidoras dos direitos e garantias f undamentais têm aplicação imediata;
II. As entidades associativas, independente de autorização, têm legitimidade para
representar seus f iliados judicial ou extrajudicialmente;
III. É assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos
meios digitais;
IV. São gratuitas as ações de “Mandado de Segurança”, "habeas -corpus" e "habeas-data",
e, na f orma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
Com base na Constituição Federal, marque a(s) af irmativa(s) que julgar correta(s).
a) Apenas I, II, IV.
b) Apenas I e III.
c) Apenas a III.
d) Nenhuma das alternativas está correta.
e) I, II, III, IV.
Gabarito: B

2) QUADRIX - Ag (CRESS 23 (RO))/CRESS 23 (RO)/Administrativo/2021


A cidadania é uma espécie de igualdade humana básica, associada com o conceito de
participação integral na comunidade, o qual não é inconsistente com as desigualdades que
dif erenciam os vários níveis econômicos na sociedade. Em outras palavras, a desigualdade
do sistema de classes sociais pode ser aceitável, desde que a igualdade de cidadania seja
reconhecida.
T. H. Marshall. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967, p. 62.

Segundo T. H. Marshall, na obra citada, a expansão da cidadania levaria à diminuição das


desigualdades econômicas geradas pelo capitalismo. Ainda que não se obtivesse a igualdade
absoluta, seria possível remover as desigualdades tidas como injustas, chegando-se, em
certas situações, a anulá-las. No que se ref ere a esse tema, julgue os itens subsequentes.
I São direitos que f azem parte do conceito de cidadania os direitos civis (liberdades
individuais, de movimento, de imprensa, de pensamento e de f é e o direito à propriedade,
à consecução de contratos válidos e ao acesso individual à justiça).
II São direitos que f azem parte do conceito de cidadania os direitos políticos (direito ao
voto e direito de participação nas estruturas de poder).
III São direitos que f azem parte do conceito de cidadania os direitos sociais (um mínimo
de bem-estar econômico e a possibilidade de levar a vida de acordo com os padrões
reconhecidos pela sociedade, notadamente assegurando-se o direito de acesso à educação
e à saúde).

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Assinale a alternativa correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas o item I está certo.
c) Apenas o item II está certo.
d) Apenas o item III está certo.
e) Todos os itens estão certos.
Gabarito: E

3) IADES - PST (CAU MS)/CAU MS/2021


De acordo com o que estabelece a Constituição Federal de 1988, as normas def inidoras dos
direitos e das garantias f undamentais
a) necessitam de lei para produzir ef eitos, em todos os casos.
b) têm aplicação imediata.
c) têm aplicação dif erida.
d) têm aplicação mediata em todos os casos.
e) são de ef icácia limitada em todos os casos.
Gabarito: B

4) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2019


Os direitos f undamentais são bens jurídicos em si mesmos considerados, conf eridos às
pessoas pelo texto constitucional. De acordo com as características desses direitos,
relacione as colunas e em seguida assinale a alternativa com a sequência correta.
1 – Imprescritibilidade
2 – Interdependência
3 – Inalienabilidade
4 – Universalidade
( ) Os direitos f undamentais devem abranger todos os indivíduos, independente de sua
nacionalidade, sexo, raça, credo ou convicção político-f ilosóf ica.
( ) As várias previsões constitucionais, apesar de autônomas, possuem diversas
intersecções para atingirem sua f inalidade.
( ) Não há possibilidade de transf erência dos direitos f undamentais a outrem.
( ) Os direitos f undamentais não desaparecem pelo decurso do tempo.
a) 1 – 2 – 3 – 4
b) 4 – 3 – 2 – 1
c) 4 – 2 – 3 – 1
d) 3 – 2 – 4 – 1
Gabarito: C

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5) INAZ do Pará - Aux Adm (CRF AC)/CRF AC/2019
Do que trata a acepção estrita das garantias constitucionais?
a) Aceita as garantias constitucionais como garantias da própria Constituição.
b) Observa que são concebidas para manter a ef icácia e a permanência da ordem
constitucional.
c) Indica essas garantias como garantias dos direitos subjetivos expressos ou outorgados
na Carta Magna.
d) Of erece um mecanismo primordial e poderoso de segurança e conservação do Estado
de Direito.
e) Estabelece limites para essas garantias, respeitando-se os apontamentos jurídicos,
legais e criminais.
Gabarito: C

6) FCC - TJ TRT21/TRT 21/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017


Diante da disciplina dos Direitos e Garantias f undamentais na Constituição Federal,
a) somente são assegurados direitos f undamentais às pessoas f ísicas, uma vez que esses
decorrem diretamente do princípio da dignidade da pessoa humana.
b) o rol de direitos e garantias f undamentais é taxativo, não sendo admitida a existência
de direitos e garantias que não estejam expressamente previstos na Constituição, ainda
que decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou previstos em tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
c) os direitos f undamentais podem sof rer limitações impostas pela própria Constituição,
assim como pelo legislador ordinário, quando autorizado a tanto por aquela.
d) somente são assegurados direitos individuais e coletivos aos brasileiros, sejam eles
natos ou naturalizados, e não aos estrangeiros.
e) os direitos assegurados pela Constituição aos trabalhadores urbanos e rurais não se
aplicam aos domésticos, uma vez que as atividades desempenhadas por essa categoria se
encontram disciplinadas por legislação própria.
Gabarito: C

7) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2018


Os direitos f undamentais são tradicionalmente classif icados em gerações, levando -se em
conta o momento de seu surgimento e reconhecimento pelos ordenamentos constitucionais.
Assinale a alternativa que compreende a geração dos direitos econômicos, sociais e
culturais.
a) primeira geração
b) segunda geração
c) terceira geração
d) quarta geração
Gabarito: B

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8) CEBRASPE (CESPE) - TJ TRT7/TRT 7/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
Quanto à geração ou à dimensão dos direitos f undamentais, os direitos sociais são
considerados de
a) quarta geração ou dimensão.
b) primeira geração ou dimensão.
c) segunda geração ou dimensão.
d) terceira geração ou dimensão.
Gabarito: C

9) CEBRASPE (CESPE) - TJ (TRE PI)/TRE PI/Administrativa/2016


A respeito dos direitos e das garantias f undamentais, assinale a opção correta.
a) Os direitos sociais, econômicos e culturais são, atualmente, classif icados como direitos
f undamentais de terceira geração.
b) O direito ao meio ambiente equilibrado e o direito à autodeterminação dos povos são
exemplos de direitos classif icados como de segunda geração.
c) A comissão parlamentar de inquérito tem autonomia para determinar a busca e a
apreensão em domicílio alheio, com o objetivo de coletar provas que interessem ao poder
público.
d) A entrada em domicílio, sem o consentimento do morador, é permitida durante o dia e a
noite, desde que haja autorização judicial.
e) A doutrina moderna classif ica os direitos civis e políticos como direitos f undamentais de
primeira geração.
Gabarito: E

10) FCC - TJ TRT23/TRT 23/Administrativa/"Sem Especialidade"/2016


Os chamados direitos de primeira geração (ou dimensão) surgiram no século XVIII, como
consequência do modelo de Estado Liberal. São exemplos de direitos de primeira geração
ou dimensão:
a) direito à vida e direito à saúde.
b) direito à liberdade e direito à propriedade.
c) direito à igualdade e direito à cultura.
d) direito ao lazer e direito à moradia.
e) direito à saúde e direito ao meio ambiente saudável.
Gabarito: B

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11) INCAB (ex-FUNCAB) - Of (CBM RO)/CBM RO/Combatente/2014
Considerando as denominadas gerações ou dimensões dos Direitos Fundamentais, a
garantia do respeito às liberdades individuais com a limitação dos poderes absolutos do
Estado caracteriza a seguinte geração ou dimensão:
a) primeira.
b) segunda
c) terceira.
d) quarta.
e) quinta.
Gabarito: A

12) IBFC - Ass (UFPB)/UFPB/Alunos/2023


Com base na Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir e dê
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição
Federal Brasileira.
( ) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científ ica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença.
( ) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - V - V
b) V - V - F
c) V - F - V
d) F - F - V
e) F - F - F
Gabarito: A

13) Instituto Consulplan - Fisc (CORE GO)/CORE GO/2023


Nos termos da Constituição Federal, sobre os Direitos e Deveres Individuais e Coletivos,
assinale a af irmativa correta.
a) A prática de tortura e o tráf ico ilícito de drogas são considerados crimes hediondos; são
inaf iançáveis, mas suscetíveis de anistia.
b) Cabe indenização ao indivíduo que f or condenado ou absolvido por erro do Poder
Judiciário, devendo o interessado demonstrar a causalidade.
c) O direito de petição aos Poderes Públicos contra ilegalidade ou abuso de poder é
garantido aos hipossuf icientes mediante pagamento de taxa social.
d) Os direitos autorais exclusivos de utilização, publicação ou reprodução de obras são
transmissíveis aos herdeiros, conf orme o tempo previsto na legislação pertinente.
Gabarito: D

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14) FUNDATEC - Sup Tec (CAU RS)/CAU RS/Administração e Fiscalização/2023
O artigo 5º da Constituição Federal de 1988 apresenta um rol de Direitos e Garantias
Fundamentais. Estão previstos no rol do ref erido artigo os seguintes Direitos e
Garantias, EXCETO:
a) Será gratuito para os reconhecidamente pobres, na f orma da lei, a certidão de
casamento.
b) Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória.
c) O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuf iciência de recursos.
d) A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
e) É assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos
meios digitais.
Gabarito: A

15) FUNDATEC - Ass Adm (IFC)/IFC/2023


A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, dispõe sobre os direitos e garantias
f undamentais do indivíduo e, dentre eles, assegura quais são as f ormas de pena que
poderão ser adotadas no Brasil. Assinale a alternativa que NÃO se encontra no rol de penas
passíveis de serem aplicadas conf orme o texto constitucional.
a) Trabalhos f orçados.
b) Privação ou restrição da liberdade.
c) Perda de bens.
d) Multa.
e) Prestação social alternativa.
Gabarito: A

16) FUNDATEC - Ass Alu (IFC)/IFC/2023


De acordo com os Direitos e Garantias Fundamentais previstos no Art. 5º da Constituição
Federal de 1988, analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de f lagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante o dia, por determinação judicial.
II. É livre o exercício de qualquer trabalho, of ício ou prof issão, atendidas as qualif icações
prof issionais que a lei estabelecer.
III. É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa,
nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão incorretas.

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c) Apenas I está correta.
d) Apenas III está correta.
e) Apenas I e II estão corretas.
Gabarito: A

17) OBJETIVA CONCURSOS - MEsc (N Bréscia)/Pref Nova Bréscia/2023


Sobre os direitos garantidos pela Constituição Federal, analisar a sentença abaixo:
É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença (1ª parte). É plena a liberdade de associação
para fins lícitos, sendo permitida inclusive a de caráter paramilitar (2ª parte).
A sentença está:
a) Totalmente correta.
b) Correta somente em sua 1ª parte.
c) Correta somente em sua 2ª parte.
d) Totalmente incorreta.
Gabarito: B

18) OBJETIVA CONCURSOS - MEsc (N Bréscia)/Pref Nova Bréscia/2023


Conf orme previsto na Constituição da República Federativa do Brasil, os tratados e as
convenções internacionais sobre direitos humanos que f orem aprovados, em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros,
serão equivalentes às:
a) Emendas constitucionais.
b) Leis complementares.
c) Leis ordinárias.
d) Medidas provisórias.
Gabarito: A

19) FUNDATEC - Ass Alu (IFC)/IFC/2023


André dos Santos, brasileiro, morador muito conhecido na cidade de Blumenau, cometeu
homicídio em f ace do seu desaf eto José Vieira. De acordo com o que determina a
Constituição Federal de 1988 sobre o processo criminal, assinale a alternativa correta.
a) O processo será julgado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
b) O processo será analisado primeiro por um juízo cível e, após, encaminhado para o juízo
criminal.
c) Para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, é reconhecida a competência do
Tribunal do Júri.

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d) Será criado um Tribunal de Exceção para análise do homicídio provocado por André dos
Santos.
e) Como o André dos Santos praticou homicídio contra um desaf eto, não há que se f alar
em processo criminal.
Gabarito: C

20) Instituto AOCP - Ass (UFRB)/UFRB/Administração/2023


Considerando contexto da privacidade individual, assinale a alternativa que apresenta o
mais recente direito f undamental inserido pelo legislador na Constituição da República.
a) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
b) É assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos
meios digitais.
c) É garantido o direito de herança.
d) Não haverá juízo ou tribunal de exceção.
e) A lei penal não retroagirá, salvo para benef iciar o réu.
Gabarito: B

21) FCM - CEFETMINAS - Ass (IF AM)/IF AM/Administração/2022


Segundo a Constituição da República do Brasil de 1988, são direitos e deveres individuais e
coletivos, EXCETO:
a) Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
b) É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e garantida, na f orma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias.
c) São violáveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, não havendo
o direito à indenização pelo dano material ou moral.
d) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
e) Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e a ampla def esa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Gabarito: C

22) SELECON - Ass Adm (IF RJ)/IF RJ/2022


Ju é mãe de Lu, que está matriculada em escola da rede municipal. Desejosa de manter
contato mais próximo com os gestores do estabelecimento escolar, apresenta proposta de
criar associação de pais e mães, cujo objetivo seria organizar atividades extracurriculares
e, eventualmente, carrear recursos autônomos para a entidade. Após ampla divulgação,
obtém a adesão de cerca de cinquenta por cento do público alvo. Nos termos da Constituição
Federal, os pais e mães têm de:
a) aceitara inclusão nos quadros da associação

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b) optar ou não pela inclusão nos quadros da associação
c) pedir prorrogação para inclusão nos quadros da associação
d) pedir autorização aos gestores da escola para inclusão nos quadros da associação
Gabarito: B

23) SELECON - Ass Adm (IF RJ)/IF RJ/2022


Med é estudante de Medicina e, nos anos iniciais do curso, integra o diretório acadêmico,
participando de todos os eventos culturais organizados. Terminado o curso, após a
f ormatura, estabelece vínculos com organização social cujos propósitos consistem em
f iscalizar as atividades do Poder Público. Por f orça de evento ocorrido em Brasília, a
organização convoca seus membros para encontro na praça P, a mais conhecida do
município TY.
Nos termos da Constituição Federal, todos podem reunir -se pacif icamente, sem armas, em
locais abertos ao público desde que:
a) obtenham autorização of icial
b) agendem como representante do local
c) avisem previamente a autoridade competente
d) exista outra reunião convocada anteriormente
Gabarito: C

24) Com. Org. (IFTO) - Ass (IFTO)/IFTO/Aluno/2022


A Constituição Federal de 1988 dispõe que não há crime sem lei anterior que o def ina, nem
pena sem prévia cominação legal, bem como estabelece limitações, características, medidas
cautelares, como a f iança e dispositivos que extinguem a punibilidade, tais como a graça e
a anistia. Considere os crimes listados abaixo:
I. crimes def inidos como hediondos;
II. prática de tortura;
III. crime contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
IV. tráf ico ilícito de entorpecentes e drogas af ins.
Segundo o art. 5º da Constituição Federal, a lei considerará crimes inaf iançáveis e
insuscetíveis de graça ou anistia, assinale a alternativa que julgar correta.
a) Apenas I e II.
b) Apenas III.
c) Apenas I, II, IV.
d) I, II, III, IV.
e) Nenhuma das af irmativas.
Gabarito: C

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25) FCC - TJ TRT4/TRT 4/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Diante do que dispõe a Constituição Federal sobre os direitos e garantias f undamentais,
considere:
I. O direito à liberdade de prof issão é protegido constitucionalmente, não podendo a lei
estabelecer qualif icações para o seu exercício.
II. A criação de associações e, na f orma da lei, a de cooperativas dependem de autorização,
sendo permitida a interf erência estatal em seu f uncionamento apenas para assegurar o
cumprimento do seu estatuto.
III. A pequena propriedade rural, assim def inida em lei, desde que trabalhada pela f amília,
somente poderá ser objeto de penhora para o pagamento de débitos decorrentes de sua
atividade produtiva.
IV. A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes
de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
V. É assegurado, nos termos da lei, o direito à proteção dos dados pessoais, inclusive nos
meios digitais.
Está correto o que se af irma APENAS em
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II e V.
d) IV e V.
e) III, IV e V.
Gabarito: D

26) Instituto AOCP - Tec Lab (IFNMG)/IFNMG/Biologia/2022


De acordo com o art. 5º da Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza. Com base nesse dispositivo e seus incisos, assinale a
alternativa correta.
a) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, sendo
contudo af astado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação.
b) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de f lagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou,
durante a noite, por determinação judicial.
c) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
d) A criação de associações e, na f orma da lei, a de cooperativas dependem de autorização,
sendo vedada a interf erência estatal em seu f uncionamento.
e) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização prévia.
Gabarito: C

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27) FCC - TJ TRT4/TRT 4/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Diante do que dispõe a Constituição Federal sobre os direitos e garantias f undamentais,
a) é a todos assegurada, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de
certidões em repartições públicas, para def esa de direitos e esclarecimento de situações de
interesse pessoal.
b) tendo em vista o princípio da inviolabilidade, não é admitido o ingresso na casa do
indivíduo sem o consentimento do morador, em nenhuma hipótese.
c) é permitida a criação de tribunal penal especial para o julgamento de crimes hediondos
que provoquem grande repercussão social.
d) o princípio do direito à duração razoável do processo aplica-se exclusivamente no âmbito
judicial, não havendo qualquer disposição a esse respeito àqueles que tramitam no âmbito
administrativo, por serem estes, naturalmente, mais céleres.
e) conceder-se-á mandado de segurança sempre que a f alta de norma regulamentadora
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Gabarito: A

28) FUMARC - TJ TRT3/TRT 3/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


A tortura e o tratamento cruel são
a) ignorados pela Constituição atual.
b) permitidos pela Constituição atual.
c) permitidos, se autorizados por decisão judicial.
d) permitidos, se previstos em Lei.
e) vedados pela Constituição atual.
Gabarito: E

29) SELECON - Ass Adm (IF RJ)/IF RJ/2022


Dy consegue concluir curso universitário tendo colado grau como Bacharel. Ocorre que, para
exercer a prof issão relacionada ao seu curso superior, deve ainda realizar prova de
habilitação. Há previsão legal para a ref erida avaliação. Dy, inconf ormado com a restrição,
propõe medida judicial alegando of ensa à norma constitucional. Nos termos da Constituição
Federal:
a) é livre o exercício de qualquer prof issão
b) é possível a lei estabelecer requisitos além da conclusão de curso superior
c) é considerada inconstitucional qualquer prova de avaliação
d) é irregular o exercício de prof issão sem conclusão de requisito adicional
Gabarito: B

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30) FCC - TJ TRT23/TRT 23/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Maria Amélia estava regando as f lores no jardim de sua casa, às dez horas da noite, quando
se sentiu mal e desmaiou. Eduardo, corretor de imóveis que havia saído para f azer uma
caminhada, estava passando na f rente da casa de Maria Amélia quando a viu cair.
Imediatamente, Eduardo penetrou na casa de Maria Amélia para prestar -lhe socorro, sem
o seu consentimento.
Em conf ormidade com a Constituição Federal de 1988, Eduardo
a) não agiu corretamente, pois a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador em nenhuma circunstância.
b) agiu corretamente, pois a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de f lagrante delito ou desastre, ou
para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
c) não agiu corretamente, pois a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de desastre, tratando -se de policial
ou bombeiro.
d) não agiu corretamente, pois a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo durante o dia, por determinação judicial.
e) agiu corretamente, pois a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo para prestar socorro, ou, em qualquer
horário, por determinação judicial.
Gabarito: B

31) FCC - TJ TRT22/TRT 22/Área Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


Atenção: Para responder à questão, considere a Constituição Federal de 1988.
Augusto, advogado e sócio de determinado escritório de advocacia, é proprietário de um
imóvel na área urbana de Teresina. No caso de iminente perigo público, a autoridade
competente
a) poderá usar da propriedade particular de Augusto, assegurando a ele indenização
ulterior, independentemente de dano.
b) poderá usar da propriedade particular de Augusto, assegurando a ele indenização
ulterior, se houver dano.
c) não poderá usar da propriedade de Augusto por ser ela particular, salvo em caso de
desapropriação por necessidade pública, mediante justa e prévia indenização em dinheiro.
d) poderá usar da propriedade particular de Augusto, sem direito à indenização, mesmo
que haja dano.
e) não poderá usar da propriedade Augusto, por ser ela particular, salvo em caso de
desapropriação por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro.
Gabarito: B

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32) FCC - TJ TRT14/TRT 14/Administrativa/2022
Florêncio e Nair eximiram-se de obrigação legal a todos imposta. Ele, por motivo de
convicção política, e ela, por motivo de crença religiosa. De acordo com a Constituição
Federal, por essas razões,
a) Florêncio e Nair poderão ser privados de direitos, ainda que cumpram prestação
alternativa, tendo em vista que ninguém poderá deixar de f azer alguma coisa senão em
virtude de lei.
b) apenas Florêncio poderá ser privado de direitos, independentemente de cumprimento
de prestação alternativa, garantida a liberdade de crença religiosa a Nair.
c) apenas Nair poderá ser privada de direitos, independentemente de cumprimento de
prestação alternativa, garantida a liberdade de manif estação de pensamento a Florêncio.
d) Florêncio e Nair poderão ser privados de direitos se se recusarem a cumprir prestação
alternativa, f ixada em lei.
e) nem Florêncio nem Nair poderão ser privados de direitos, ainda que se recusem a
cumprir prestação alternativa, tendo em vista a garantia constitucional de proteção dos
direitos e garantias f undamentais.
Gabarito: D

33) SELECON - Ass Alun (IF RJ)/IF RJ/2022


D, sem apresentar identif icação, apresenta crítica pouco gentil em relação aos cidadãos P e
R que lhes causa prof unda indignação e repulsa. Procuram advogado que apresenta medida
judicial e obtém os dados do crítico. Nos termos da Constituição Federal, as críticas podem
ser baseadas na liberdade de expressão, mas é vedado (a):
a) a opinião
b) o anonimato
c) a ironia
d) o satirismo
Gabarito: B

34) COC UFAC - Ass Adm (UFAC)/UFAC/2022


Segundo o artigo 5º, da Constituição Federal de 1988, todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à s egurança e à
propriedade. Com base nisso, assinale a alternativa que possua um direito e/ou garantia
assegurada expressamente pela Carta Maior.
a) É livre a manif estação do pensamento, garantido o anonimato.
b) É garantido o direito de propriedade, ainda que não atendida a f unção social.
c) Garantia absoluta contra a pena de morte.
d) Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.
e) Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita a todos que solicitarem.
Gabarito: D

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35) SELECON - Ass Alun (IF RJ)/IF RJ/2022
R pretende acessar os dados bancários de Z tendo em vista que necessita cobrar dívida
daquele.
Às regras de proteção do sigilo bancário buscam realizar o direito constitucional de:
a) veracidade
b) ideologia
c) intimidade
d) inocência
Gabarito: C

36) CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Sobre aos direitos e deveres individuais e coletivos estabelecidos na Constituição Federal,
é correto af irmar que:
a) o sigilo da correspondência pode ser quebrado por ordem da autoridade administrativa.
b) não haverá prisão civil por dívida, salvo em caso de pensão alimentícia e de depositário
inf iel.
c) os direitos e garantias f undamentais consagrados pela Constituição Federal são
ilimitados.
d) é livre o exercício de qualquer trabalho, of ício ou prof issão, atendidas as qualif icações
prof issionais que a lei estabelecer.
Gabarito: D

37) SELECON - Ass Adm (IF RJ)/IF RJ/2022


Lua é jornalista e publica série de reportagens sobre os bastidores da política. Seus relatos
são verídicos e baseados em inf ormações pesquisadas em depoimentos públicos, mas
também em inf ormes privados. Determinado indivíduo, entendendo que certo relato não
condiz com o que ef etivamente ocorreu, requer a relação de pessoas que ajudaram a
jornalista a construir o seu trabalho. Ocorre a recusa.
Nos termos da Constituição Federal, no caso acima ocorre a proteção ao denominado:
a) segredo decorrente
b) conhecimento primário
c) protetor de pesquisa
d) sigilo de f onte
Gabarito: D

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38) FCC - TJ TRT23/TRT 23/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Suponha que Adriano, hoje com 45 anos de idade, esteja sendo processado por crime de
racismo cometido há vinte e dois anos. Considerando apenas as inf ormações f ornecidas, se
condenado, em conf ormidade com a Constituição Federal de 1988, Adriano
a) se sujeitará à pena de reclusão, nos termos da lei, tendo em vista que a prática do
racismo constitui crime inaf iançável e imprescritível.
b) se sujeitará à pena de detenção, nos termos da lei, tendo em vista que a prática do
racismo constitui crime inaf iançável e imprescritível.
c) poderá ef etuar o pagamento de f iança para aguardar o julgamento em liberdade.
d) não será condenado, pois o crime de racismo prescreve em cinco anos.
e) não será condenado, pois o crime de racismo prescreve em vinte anos.
Gabarito: A

39) SELECON - Ass Adm (IF RJ)/IF RJ/2022


Civ é servidor público do município OR. Desejando visitar os municípios vizinhos, é
surpreendido com a notícia de que existiria lei determinando que os servidores municipais
deveriam obter autorização da chef ia imediata para realizar qualquer saída de OR.
De acordo com a Constituição Federal, essa restrição deve ser considerada como:
a) justif icada no princípio da legalidade
b) restritiva do direito de escolher
c) violadora do direito de locomoção
d) justif icada na hierarquia estatal
Gabarito: C

40) QUADRIX - Ag Fisc (CRT 1)/CRT 1/2021


Quanto aos direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituição Federal de
1988, assinale a alternativa correta.
a) O anonimato garante a liberdade na manif estação do pensamento.
b) A liberdade intelectual, artística e científ ica depende de licença obtida junto ao órgão
competente.
c) O exercício prof issional e laboral não pode ser limitado ou restringido pela lei.
d) Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.
e) Os autores de inventos industriais e marcas têm privilégio permanente para sua
utilização.
Gabarito: D

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41) IUDS - Adm (IF RJ)/IF RJ/2021
Considere a situação hipotética a seguir: O pref eito do município X, que é, notoriamente,
conhecido por ser autoritário e sem urbanidade, sobretudo para com seus opositores,
decretou que todas as associações civis que tivessem sede, no município, estavam
dissolvidas, pois sabia que em algumas delas eram discutidos temas contestatórios ao seu
governo.
Com base, nos conhecimentos acerca da Constituição da República Federativa do Brasil de
1988, está a decisão do pref eito:
a) correta, pois cabe ao Poder Executivo, como Poder máximo do ente f ederativo em
questão, a gestão de temas de interesse público.
b) incorreta, pois as associações só poderão ser, compulsoriamente, dissolvidas ou ter suas
atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
julgado.
c) correta, pois associações, por necessitarem de expedição de alvará, estão sob o controle
do Poder Executivo.
d) incorreta, pois a dissolução de associações civis, somente, pode ser f eita,
conjuntamente, com autorização legislativa.
Gabarito: B

42) CEBRASPE (CESPE) - Tec Adm (COREN CE)/COREN CE/2021


Considere as seguintes situações hipotéticas.
• Godof redo praticou ato de racismo.
• Júlia cometeu crime hediondo.
• Patrícia participou de ação de grupo armado civil contra a ordem constitucional e o Estado
Democrático de Direito.
Nessas situações, de acordo com a CF, os atos de
a) Godof redo e Júlia são imprescritíveis.
b) Godof redo, Patrícia e Júlia são inaf iançáveis.
c) Patrícia e Júlia são imprescritíveis.
d) Godof redo e Patrícia são insuscetíveis de anistia.
Gabarito: B

43) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2021


Assinale a alternativa que indica uma espécie de pena prevista em lei e adotada no Brasil.
a) Banimento
b) Caráter perpétuo
c) Trabalhos f orçados
d) Suspensão ou interdição de direitos
Gabarito: D

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200
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44) IADES - PST (CAU MS)/CAU MS/2021
Conf orme disposto na Constituição Federal de 1988, assegura(m)-se aos litigantes, em
processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral
a) sigilo de dados e de comunicações telef ônicas, mesmo com prévia autorização judicial
para o acesso pela autoridade competente para investigação.
b) contraditório e a ampla def esa, com restrição de meios e mecanismos de def esa.
c) apenas o sigilo de comunicações telef ônicas, mesmo com prévia autorização judicial para
o acesso pela autoridade competente para investigação.
d) apenas o sigilo bancário, mesmo com prévia autorização judicial para o acesso pela
autoridade competente para investigação.
e) contraditório e a ampla def esa, com os meios e os recursos a ela inerentes.
Gabarito: E

45) IADES - PST (CAU MS)/CAU MS/2021


Quando o texto constitucional de 1988 assegura que é livre a expressão da atividade
intelectual, artística, científ ica e de comunicação, independentemente de censura ou licença,
a Constituição está se ref erindo ao direito
a) de associação.
b) à vida.
c) de ir e vir.
d) à liberdade de expressão.
e) à liberdade religiosa.
Gabarito: D

46) IBFC - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2020


Segundo o Supremo Tribunal Federal, os direitos e deveres individuais e coletivos não se
restringem ao artigo 5º da Constituição Federal de 1988, podendo ser encontrados ao longo
do texto constitucional, expressos ou decorrentes do regime e dos princípios adotados pela
Magna Carta, ou, ainda, em virtude de tratados internacionais de que o Brasil seja
signatário. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
a) É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e garantida, na f orma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias
b) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de f lagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, em qualquer horário, por determinação judicial
c) A criação de associações e, na f orma da lei, a de cooperativas dependem de autorização,
sendo vedada a interf erência estatal em seu f uncionamento
d) Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
involuntário e escusável de obrigação alimentícia e a do depositário inf iel
Gabarito: A

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201
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47) FUNDAPE - Ass Adm (UFAC)/UFAC/2020
A respeitos dos direitos e garantias previstas na Constituição Federal de 1988, assinale a
alternativa correta.
a) Os direitos e garantias expressos na Constituição Federal de 1988 constituem rol
taxativo, somente admitindo outros com status constitucional, quando decorrentes de
tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que f orem aprovados, em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros.
b) Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado, salvo em caso
de sindicato representativo da categoria prof issional para exercício de trabalho, of ício ou
prof issão.
c) As normas def inidoras dos direitos e garantias f undamentais somente terão aplicação
após a aprovação de lei específ ica.
d) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos inf ormações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à seguran ça da
sociedade e do Estado.
e) A prática do racismo constitui crime af iançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei.
Gabarito: D

48) FUNDAPE - Ass Adm (UFAC)/UFAC/2020


Segundo a Constituição Federal de 1988, a Educação, direito de todos e dever do Estado e
da f amília, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qu alif icação
para o trabalho.
Considerando o exposto, assinale a alternativa que NÃO é responsabilidade do Estado,
como dever constitucional.
a) A garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, assegurada inclusive sua of erta gratuita para todos os que a ela não tiveram
acesso na idade própria.
b) A garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de def iciência,
pref erencialmente na rede regular de ensino.
c) A garantia de educação inf antil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos
de idade.
d) A garantia de acesso universal e gratuito aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa
e da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
e) A garantia de of erta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.
Gabarito: D

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202
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49) QUADRIX - Asst (CREMERS)/CREMERS/Pleno/2020
Com relação a direitos e garantias f undamentais, assinale a alternativa correta.
a) O exercício do direito constitucional de reunião em locais públicos depende de prévia
autorização da autoridade competente.
b) A associação inicialmente criada para f inalidade lícita e posteriormente desvirtuada será
compulsoriamente dissolvida por decisão da autoridade policial.
c) Segundo o texto constitucional, é livre a manif estação do pensamento, sendo vedado o
anonimato.
d) A ação de grupos armados contra a ordem constitucional e o Estado democrático
constitui crime inaf iançável e insuscetível de graça ou anistia.
e) O sigilo das comunicações telef ônicas será violado somente por decisão da autoridade
policial para os casos de investigação criminal.
Gabarito: C

50) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2020


Em relação aos Direitos e Garantias Fundamentais, avalie as af irmações abaixo e
marque V para verdadeiro ou F para f also. Em seguida, assinale a alternativa com a
sequência correta.
( ) Será concedida a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
( ) É livre a manif estação de pensamento, sendo autorizado o anonimato.
( ) A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perf eito e a coisa julgada.
( ) Ninguém será obrigado a f azer ou deixar de f azer alguma coisa senão em virtude de lei.
a) F – F – V – V
b) F – F – F – V
c) V – V – F – F
d) V – V – V – F
Gabarito: A

51) IBFC - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2020


O instituto da requisição tem previsão constitucional e pode ser def inido como uma das
modalidades de intervenção do Estado na propriedade privada. Nesse sentido, leia abaixo o
excerto do artigo 5º, inciso XXV, da CF/88:
"Art. 5º. Inciso XXV - no caso de _____, a autoridade competente poderá _____ de
propriedade particular, assegurada ao proprietário _____ , _____;"
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
a) descumprimento da f unção social / utilizar bens / indenização proporcional / se houver
abuso
b) iminente perigo público / usar / indenização ulterior / se houver dano
c) descumprimento da f unção social / usar / indenização prévia / se houver abuso
d) iminente perigo público / utilizar bens / indenização prévia / calculados possíveis danos
Gabarito: B

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203
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52) RBO - Ag Fisc (CRO SP)/CRO SP/2020
No que se ref ere aos direitos e garantias f undamentais, assinale a alternativa em
conf ormidade com o disposto no artigo 5º da Constituição Federal
a) É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por
dano material, moral ou a imagem.
b) É livre a manif estação do pensamento, nunca sendo vedado o anonimato.
c) É assegurado a todos o acesso à inf ormação, não sendo resguardado o sigilo da f onte,
sem exceção.
d) As entidades associativas, mesmo quando não expressamente autorizadas, têm
legitimidade para representar seus f iliados judicial ou extrajudicialmente.
Gabarito: A

53) CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019


O Supremo Tribunal Federal, ao julgar extradição, exerce, observados os direitos e as
garantias f undamentais expressos na Constituição Federal, o papel de
a) trabalhador voluntário
b) autoridade central
c) órgão de execução
d) agente especial
e) juiz natural
Gabarito: E

54) IADES - Ass Adm (CRF TO)/CRF TO/2019


O nome do princípio segundo o qual ninguém será obrigado a f azer ou deixar de f azer
alguma coisa senão em virtude de lei é o da(o)
a) moralidade.
b) legalidade.
c) devido processo legal.
d) cidadania.
e) obediência civil.
Gabarito: B

55) CESC UFRR - Ass (UFRR)/UFRR/Administrativo/2019


Assinale a alternativa incompatível com os Direitos e Garantias Fundamentais da
Constituição Federal.

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204
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a) É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos egarantida, na f orma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias.
b) Homens e mulheres não são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição
Federal.
c) É assegurado a todos o acesso a inf ormação e resguardado o sigilo da f onte, quando
necessário ao exercício prof issional.
d) A lei punirá qualquer discriminação atentatória aos direitos e liberdades f undamentais.
e) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
Gabarito: B

56) NEC UFMA - Tec (UFMA)/UFMA/Laboratório/Física/2019


A Constituição Federal de 1988 traz uma série de Direitos e Garantias f undamentais,
descritos em seu artigo quinto. Nessa lista, está incluso o Habeas Corpus, uma medida
jurídica que pode ser utilizada por qualquer cidadão para proteger seu direito na seguinte
situação:
a) Para restringir a publicidade dos atos processuais quando a def esa da intimidade ou o
interesse social o exigirem.
b) Sempre que a f alta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania.
c) Para assegurar o conhecimento de inf ormações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público.
d) Para a retif icação de dados, quando não se pref ira f azê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo.
e) Sempre que alguém sof rer ou se achar ameaçado de sof rer violência ou coação em sua
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Gabarito: E

57) FCC - TJ TRF4/TRF 4/Administrativa/Segurança e Transporte/2019


Será compatível com a disciplina dos direitos e garantias f undamentais na Constituição
Federal a
a) obtenção de certidões em repartições públicas, mediante o pagamento de taxas, para
def esa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
b) determinação, pela autoridade policial competente, da interceptação de comunicações
telef ônicas, para f ins de investigação criminal ou instrução processual penal.
c) utilização, pela autoridade competente, de propriedade particular, no caso de iminente
perigo público, assegurada ao proprietário indenização posterior, se houver dano.
d) imprescritibilidade dos crimes decorrentes da prática de racismo, do tráf ico ilícito de
entorpecentes e drogas af ins e da ação de grupos armados contra a ordem constitucional e
o Estado democrático.
e) entrada na casa do indivíduo, independentemente de consentimento do morador, a
qualquer hora, para cumprimento de determinação judicial.
Gabarito: C

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205
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58) Instituto AOCP - Ass (UFRB)/UFRB/Administração/2019
Segundo o artigo 5º da Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Considerando o artigo mencionado da Constituição Federal brasileira, é correto af irmar que
a) ainda que em caso de iminente perigo público, a autoridade competente não poderá
usar de propriedade particular sem autorização judicial.
b) as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão do Poder Executivo.
c) nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráf ico ilícito de
entorpecentes e drogas af ins, na f orma da lei.
d) a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei estrangeira
em benef ício do cônjuge ou dos f ilhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais f avorável
a lei brasileira.
Gabarito: C

59) Com. Org. (IFSertão) - TILS (IF Sertão PE)/IF Sertão PE/2019
A respeito dos Direitos e Garantias Fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988,
marque a alternativa correta:
a) É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a
plenitude de def esa; o sigilo das votações; a irrecorribilidade das decisões; a soberania dos
veredictos; e a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.
b) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de f lagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
c) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos todas as inf ormações de seu interesse
particular ou de interesse coletivo ou geral, ressalvadas, neste último caso, aquelas cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
d) Segundo a Constituição Federal Brasileira, é inadmissível a pena de morte, em qualquer
caso.
e) Todos podem reunir-se pacif icamente, sem armas, em locais abertos ao público, desde
que não f rustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigida prévia autorização da autoridade competente.
Gabarito: B

60) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2019


A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XXXVIII, reconhece expressamente a
instituição do Júri Popular. No que se ref ere a esse instituto,
marque V para verdadeiro ou F para falso e em seguida assinale a alternativa com a
sequência correta.
( ) competência para julgamento dos crimes culposos contra a vida.
( ) publicidade das votações.

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206
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( ) soberania dos veredictos.
( ) plenitude de def esa.
a) F – F – V – V
b) F – V – V – V
c) V – F – V – V
d) V – V – V – F
Gabarito: A

61) IDECAN - Ass (IF Baiano)/IF Baiano/Administração/2019


Acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos, assinale a alternativa correta.
a) Ninguém será obrigado a f azer ou deixar de f azer alguma coisa senão em virtude de lei
ou medida provisória.
b) É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização apenas
por dano moral ou à imagem.
c) Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção f ilosóf ica
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-
se a cumprir prestação alternativa, f ixada em lei.
d) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de f lagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia ou a noite, por determinação judicial.
e) É livre a manif estação do pensamento, sendo permitido, em alguns casos, o anonimato.
Gabarito: C

62) CPCP UTFPR - Asst (UTFPR)/UTFPR/Administração/2019


O artigo 5° da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece um rol
de direitos e deveres individuais e coletivos. De acordo com esse dispositivo, assinale a
alternativa correta.
a) É livre a manif estação do pensamento, sendo assegurado o anonimato.
b) É livre a expressão de atividade intelectual, artística, científ ica e de comunicação,
mediante obtenção de licença a ser expedida por autoridade competente.
c) Todos podem reunir-se pacif icamente, sem armas, em locais abertos ao público,
mediante autorização da autoridade competente, desde que não f rustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local.
d) Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei f ixar.
e) A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio permanente para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes
de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do país.
Gabarito: D

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207
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63) FAURGS - Eng (UFRGS)/UFRGS/Agrônomo/2019
No que diz respeito à Constituição da República Federativa do Brasil, considere as
af irmações abaixo.
I - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos apenas as inf ormações restritas a seu
interesse particular, ainda que resguardadas sob sigilo imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado, dada a supremacia do direito à liberdade do cidadão.
II - A todos é assegurado, desde que por determinação do Poder Judiciário, o direito de
petição aos Poderes Públicos em def esa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
III - A todos é assegurada, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de
certidões em repartições públicas, para def esa de direitos e esclarecimento de situações de
interesse pessoal ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade.
IV - A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas IV.
e) I, II, III e IV.
Gabarito: D

64) CPCP UTFPR - Asst (UTFPR)/UTFPR/Alunos/2019


De acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.
a) A criação de associações e, na f orma da lei, a de cooperativas depende de autorização
prévia, sendo permitida a interf erência estatal em seu f uncionamento.
b) Somente será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
c) São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.
d) Conceder-se-á habeas corpus para assegurar o conhecimento de inf ormações relativas
à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público.
e) Conceder-se-á mandado de segurança sempre que a f alta de norma regulamentadora
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Gabarito: C

65) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2019


A Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XI, determina que “a casa é asilo inviolável
do indivíduo, ninguém nela podendo entrar sem o consentimento do morador”. Porém,
nesse mesmo artigo, são apresentadas exceções a essa inviolabilidade domiciliar. Assinale
a alternativa que não corresponde a uma dessas exceções.

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208
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a) Apenas durante o dia por determinação judicial.
b) Em qualquer hora do dia ou da noite para prestar socorro.
c) Em qualquer hora do dia ou da noite no caso de f lagrante delito.
d) Em qualquer hora do dia ou da noite por determinação judicial.
Gabarito: D

66) IDECAN - Ass (IF AM)/IF AM/Administração/2019


À luz da Constituição Federal, assinale a af irmativa correta a respeito dos direitos e garantias
f undamentais.
a) Não se admitirá ação privada nos crimes de ação pública.
b) Cabe mandado de segurança sempre que alguém sof rer ou se achar ameaçado de sofrer
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
c) Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a f alta de norma regulamentadora
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
d) São gratuitas as ações populares, as ações civis públicas, o habeas corpus e o habeas
data.
e) A Constituição Federal não prevê a possibilidade de impetração de mandado de
segurança coletivo.
Gabarito: C

67) IDECAN - Ass (IF Baiano)/IF Baiano/Administração/2019


Ainda sobre os direitos e deveres individuais e coletivos, assinale a alternativa correta.
a) Não haverá penas cruéis, de caráter perpétuo, trabalhos f orçados, banimento, bem como
de morte, sendo, neste último caso, em qualquer hipótese.
b) Em situações excepcionais, poderá ser concedida extradição de estrangeiro por crime
político ou de opinião.
c) As normas def inidoras dos direitos e garantias f undamentais não têm aplicação imediata.
d) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que f orem aprovados,
em cada casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às leis complementares.
e) O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manif estado adesão.
Gabarito: E

68) Instituto AOCP - Tec (UFRB)/UFRB/Laboratório/Microscopia/2019


O art. 5º da Constituição Federal traz em seu bojo aquilo que se denomina “Direitos e
Garantias Fundamentais”. Dentre esses direitos, é possível destacar

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a) a soberania do indivíduo sobre o coletivo.
b) a não interf erência do Estado na vida privada.
c) o direito a não ser obrigado a nada senão em virtude da lei.
d) a obrigatoriedade de f iliação a sindicatos.
Gabarito: C

69) Instituto AOCP - Ass (UFPB)/UFPB/Administração/2019


No que se ref ere aos direitos e garantias f undamentais, assinale a alternativa correta.
a) É livre a manif estação do pensamento, sendo permitido o anonimato.
b) Todos podem reunir-se pacif icamente, sem armas, em locais abertos ao público,
dependendo de autorização, desde que não f rustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local.
c) A criação de associações e, na f orma da lei, a de cooperativas independe de autorização,
sendo vedada a interf erência estatal em seu f uncionamento.
d) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, inclusive de caráter paramilitar.
e) A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio permanente para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes
de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País.
Gabarito: C

70) INAZ do Pará - Fisc (CORE PE)/CORE PE/2019


Acerca dos Direitos Fundamentais, previstos no art. 5º da Constituição Federal, pode -se
af irmar:
a) É livre a manif estação do pensamento, sendo garantido o anonimato.
b) É livre o exercício de qualquer trabalho, of ício ou prof issão, não podendo haver qualquer
exigência de qualif icação prof issional, legal, contratual ou extracontratual.
c) Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção f ilosóf ica
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-
se a cumprir prestação alternativa, f ixada em lei.
d) As associações poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão administrativa ou judicial, exigindo-se, em ambos os casos, o trânsito
em julgado.
e) Serão gratuitas as ações de habeas corpus, habeas data e mandado de segurança e
mandado de injunção, e, na f orma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
Gabarito: C

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71) IDECAN - Ass Alu (IF PB)/IF PB/2019
Sobre os direitos e garantias f undamentais, analise as af irmativas abaixo:
I. É direito social do trabalhador urbano a assistência gratuita aos f ilhos e dependentes
desde o nascimento até 7 (sete) anos de idade em creches e pré -escolas.
II. São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na f orma da lei, os atos
necessários ao exercício da cidadania.
III. É obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.
Assinale
a) se apenas a af irmativa I estiver correta.
b) se apenas a af irmativa II estiver correta.
c) se apenas a af irmativa III estiver correta.
d) se apenas as af irmativas I e II estiverem corretas.
e) se apenas as af irmativas II e III estiverem corretas.
Gabarito: E

72) INAZ do Pará - Fisc (CORE PE)/CORE PE/2019


Acerca dos Direitos Fundamentais previstos no art. 5º da Constituição Federal, qual a
alternativa que não condiz com as penas que a lei adotará em nosso ordenamento jurídico?
a) Multa.
b) Castração química.
c) Prestação social alternativa.
d) Privação ou restrição da liberdade.
e) Perda de bens.
Gabarito: B

73) QUADRIX - Ag (CRO RS)/CRO RS/Administração/2019


Quanto aos direitos e às garantias f undamentais previstos na Constituição Federal de 1988
(CF), assinale a alternativa correta.
a) Ninguém será obrigado a f azer ou a deixar de f azer alguma coisa senão em virtude de
decisão judicial.
b) A casa é inviolável, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador,
salvo durante o dia, para prestar socorro ou por determinação judicial.
c) É livre o exercício de qualquer trabalho, of ício ou prof issão, sendo vedadas as restrições
para sua prática.
d) A criação de associações e de cooperativas independe de autorização, sendo vedada a
interf erência estatal em seu f uncionamento.
e) São obrigatórias a f iliação a entidades associativas e a permanência mínima estabelecida
no estatuto social.
Gabarito: D

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74) FAU UNICENTRO - Ass (IF PR)/IF PR/Administração/2019
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País:
a) Apenas a liberdade e a igualdade.
b) Apenas a inviolabilidade do direito à vida.
c) Apenas a igualdade e segurança.
d) Apenas a igualdade, segurança e propriedade.
e) A inviolabilidade do direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade.
Gabarito: E

75) QUADRIX - Ag (CRO RS)/CRO RS/Administração/2019


Em relação aos direitos e às garantias f undamentais, assinale a alternativa correta.
a) É assegurado o direito de petição aos Poderes Públicos em def esa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder, mediante o recolhimento de taxas.
b) É assegurada a obtenção de certidões em repartições públicas, para esclarecimento de
situações de interesse pessoal, após o pagamento de tarif as.
c) É assegurado habeas corpus para se ter conhecimento de inf ormações relativas à pessoa
do impetrante, constantes de registros de entidades públicas.
d) São gratuitos para os reconhecidamente pobres o registro civil e as certidões de
nascimento, casamento, interdição e óbito.
e) São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data e, na f orma da lei, os atos
necessários ao exercício da cidadania.
Gabarito: E

76) FCC - TJ TRF4/TRF 4/Administrativa/"Sem Especialidade"/2019


Adão desmaiou no jardim de sua casa no momento em que Adelina transitava na f rente do
imóvel. A pedestre então empurrou o portão e adentrou o imóvel, durante a noite, para
prestar socorro a Adão. De acordo com a Constituição Federal, Adelina
a) não agiu corretamente, pois não podia ter entrado no imóvel de Adão, já que a casa é
asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador.
b) agiu corretamente, pois podia ter penetrado no imóvel de Adão, já que o f ez para lhe
prestar socorro.
c) não agiu corretamente, pois podia ter entrado no imóvel de Adão apenas no caso de
f lagrante delito, já que a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar
sem consentimento do morador.
d) agiu corretamente, pois é permitida a penetração no imóvel de Adão sem o seu
consentimento apenas para prestar socorro e por determinação judicial em qualquer
horário, seja durante o dia ou à noite.

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e) não agiu corretamente, pois podia ter entrado no imóvel de Adão apenas com a sua
permissão ou, durante o dia, por determinação judicial, já que a casa é asilo inviolável do
indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador.
Gabarito: B

77) IADES - Ass Adm (CAU MT)/CAU MT/2019


Acerca dos direitos e das garantias f undamentais previstos na Constituição, assinale a
alternativa correta.
a) A criação de associações e a de cooperativas dependem de autorização prévia do poder
público.
b) É livre a manif estação do pensamento, sendo autorizado o anonimato.
c) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, incluindo a de caráter paramilitar.
d) É livre o exercício de qualquer trabalho, of ício ou prof issão, atendidas as qualif icações
prof issionais que a lei estabelecer.
e) A expressão da atividade intelectual, artística, científ ica e de comunicação depende de
licença dos órgãos de controle
Gabarito: D

78) CSC IFPA - Med (IF PA)/IF PA/Psiquiatra/2019


Quanto aos direitos e garantias f undamentais, nos termos do Constituição Federal de 1988,
assinale a alternativa correta, indicando se são verdadeiras (V) ou f alsas (F),
respectivamente, do item I ao IV:
I- É garantido o direito de propriedade, que não pode ser absoluta, pois deverá atender a
sua f unção social.
II- A instituição do júri é reconhecida, assegurando, inclusive, a competência para
julgamento dos crimes culposos contra a vida.
III- Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, entretanto, as obrigações quanto à
reparação de dano e de perdimento de bens podem ser estendidas aos sucessores e contra
eles executada.
IV - Não haverá prisão civil por dívida, exceto nos casos de pensão alimentícia e do
depositário inf iel, conf orme entendimento do Supremo Tribunal de Federal.
a) V, F, V, F.
b) V, V, F, V.
c) F, F, V, V.
d) V, F, V, V.
e) V, V, F, F.
Gabarito: A

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79) FCC - TJ TRF3/TRF 3/Administrativa/"Sem Especialidade"/2019
Pablo, viúvo, estrangeiro, f aleceu em sua terra natal, onde era domiciliado, deixando dois
únicos f ilhos: Marina, brasileira naturalizada, e Gabriel, brasileiro nato. Em conf ormidade
com a Constituição Federal de 1988, a sucessão dos imóveis de Pablo situados no Brasil
será regulada
a) pela lei pessoal de Pablo em relação a Marina e pela lei brasileira em relação a Gabriel.
b) sempre pela lei brasileira, uma vez que os imóveis se encontram no Brasil, ainda que a
lei pessoal de Pablo seja mais f avorável a Marina e Gabriel.
c) sempre pela lei pessoal de Pablo, uma vez que ele nasceu em território estrangeiro,
ainda que a lei brasileira seja mais f avorável a Marina e Gabriel.
d) pela lei brasileira, salvo se a lei pessoal de Pablo f or mais f avorável a Marina e Gabriel.
e) sempre pela lei pessoal de Pablo, uma vez que teve como último domicílio sua terra
natal, ainda que a lei brasileira seja mais f avorável a Marina e Gabriel.
Gabarito: D

80) COMPROV UFCG - Ass (UFCG)/UFCG/Tecnologia da Inf ormação/2019


Considerando os direitos individuais e coletivos presentes na Constituição Federal de 1988,
marque a alternativa correta:
a) Homens e mulheres são dif erentes em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição.
b) Ninguém será obrigado a f azer ou deixar de f azer alguma coisa senão em virtude de lei.
c) É livre a manif estação do pensamento, sendo permitido o anonimato.
d) A propriedade não atenderá a sua f unção social.
e) Não é plena a liberdade de associação para f ins lícitos, sendo permitida a de caráter
paramilitar.
Gabarito: B

81) INAZ do Pará - Aux Adm (CRF AC)/CRF AC/2019


“Através da lei é possível criar deveres, direitos e impedimentos, estando os indivíduos
dependentes da lei. Pode-se dizer que esse princípio representa uma garantia para todos
os cidadãos, prevista pela Constituição, pois por meio dele, os indivíduos estarão protegidos
pelos atos cometidos pelo Estado e por outros indivíduos. A partir dele, há uma limitação
no poder estatal em interf erir nas liberdades e garantias individuais do cidadão. Assim, de
modo geral, é permitido a todos realizarem qualquer tipo de atividade, desde que esta não
seja proibida ou esteja na lei”.
O trecho textual acima se ref ere ao princípio constitucional da:
a) Liberdade.
b) Integridade.
c) Licitude.
d) Legalidade.
e) Isonomia.
Gabarito: D

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82) IADES - Ass Adm (CRF TO)/CRF TO/2019
Conf orme dispõe a Constituição Federal, no que tange ao artigo 5º , assinale a alternativa
correta.
a) O direito de propriedade é garantido.
b) O direito de associação é obrigatório aos homens e f acultativo às mulheres.
c) A lei penal poderá retroagir para prejudicar o réu.
d) A prova ilícita no processo penal é permitida.
e) A casa é asilo inviolável e em nenhuma hipótese poderá ser autorizado que alguém nela
penetre.
Gabarito: A

83) Instituto AOCP - Adm Edi (UFPB)/UFPB/2019


Com base na temática direitos e garantias f undamentais, assinale a alternativa correta.
a) A lei penal não retroagirá, mesmo que para benef iciar o réu.
b) A prática do racismo constitui crime af iançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei.
c) São a todos assegurados, dependendo do pagamento de taxas, o direito de petição aos
Poderes Públicos em def esa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
d) Conceder-se-á habeas data: para assegurar o conhecimento de inf ormações relativas à
pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público.
e) Será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
Gabarito: D

84) IADES - Ass Adm (CRF TO)/CRF TO/2019


Com base na Constituição Federal, acerca dos direitos e garantias f undamentais, assinale a
alternativa correta.
a) Aplicam-se somente a cidadãos maiores de 18 anos de idade ou aos emancipados por
decisão judicial transitada em julgado.
b) São garantidos somente aos brasileiros que estiverem no pleno gozo dos respectivos
direitos políticos.
c) Não são garantidos aos presidiários que sof reram condenação criminal.
d) São garantidos a todos os brasileiros e estrangeiros residentes no País.
e) Podem ser suspensos por ato do Poder Executivo f ederal.
Gabarito: D

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85) IADES - Ass Adm (CRF TO)/CRF TO/2019
Assinale a alternativa que apresenta direito ou dever individual e coletivo garantido na
Constituição Federal.
a) Ocupação f orçada da propriedade privada para f ins sociais.
b) Livre utilização de quaisquer terras produtivas para f ins de ref orma agrária.
c) Nomeação ampla para cargos públicos em qualquer esf era de governo.
d) Remessa ao exterior de ganhos auf eridos em reais ou em dólares, desde que declarado
à Secretaria de Fazenda do respectivo estado.
e) Livre manif estação do pensamento, sendo vedado o anonimato.
Gabarito: E

86) IADES - Ass Adm (CAU MT)/CAU MT/2019


No que se ref ere ao art. 5º da Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
a) Aplica-se aos brasileiros e não se aplica aos estrangeiros.
b) Trata dos direitos sociais do trabalhador.
c) Assegura às empresas brasileiras vantagens competitivas.
d) Organiza a administração do Estado.
e) Trata dos direitos e dos deveres individuais e coletivos.
Gabarito: E

87) FCC - TJ TRT6/TRT 6/Administrativa/"Sem Especialidade"/2018


A Constituição Federal estabelece que
a) é possível a admissão em um processo criminal de uma prova ilícita, desde que haja
aceitação por parte do réu.
b) ocorrerá automaticamente a perda da nacionalidade, em qualquer hipótese, caso o
cidadão brasileiro adquira outra nacionalidade.
c) nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráf ico ilícito de
entorpecentes e drogas af ins, na f orma da lei.
d) homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, sendo inconstitucional todo
dispositivo legal que estabeleça qualquer f orma de distinção entre os gêneros.
e) a autoridade policial poderá determinar a entrada em domicílio, sem o consentimento
do morador, durante o dia, para a realização de busca e apreensão de objetos que possam
servir de provas em processo criminal.
Gabarito: C

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88) PR4 (UFRJ) - Ass (UFRJ)/UFRJ/Administração/Geral/2018
Sobre os direitos e garantias f undamentais, consagrados na Constituição Federal de 1988,
é correto af irmar que:
a) conceder-se-á mandado de injunção para assegurar o conhecimento de inf ormações
relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou banco de dados de entidades
governamentais ou de caráter público.
b) todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo -se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à segurança e à propriedade.
c) é assegurado, mediante pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos
em def esa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
d) nenhuma pena passará da pessoa do condenado e a obrigação de reparar o dano não
pode ser estendida aos sucessores, tampouco contra eles executada.
e) a lei não poderá restringir a publicidade dos atos processuais, ainda que a def esa da
intimidade ou o interesse social o exijam.
Gabarito: B

89) FCC - TJ TRT2/TRT 2/Administrativa/"Sem Especialidade"/2018


Está em conf ormidade com os direitos e garantias f undamentais previstos na Constituição
Federal a decisão
a) judicial que autoriza a autoridade competente a ingressar no domicílio do réu, durante
a noite, sem seu consentimento, para que seja cumprido mandado de prisão expedido após
o trânsito em julgado de sentença condenatória penal.
b) judicial que autoriza a quebra do sigilo telef ônico para f ins de investigação criminal ou
instrução processual penal, sendo incabível decisão judicial para determinar a mesma
providência para f ins de instrução processual civil.
c) de membro do Ministério Público que autoriza o ingresso em domicílio, sem
consentimento do morador, durante o dia, para que seja preso o devedor de obrigação
alimentícia.
d) de membro do Ministério Público que determina a suspensão das atividades de
associação que persiga f ins ilícitos.
e) administrativa segundo a qual o direito à razoável duração do processo e aos meios que
garantam a celeridade de sua tramitação não se aplica no âmbito administrativo, mas
apenas no judicial.
Gabarito: B

90) CESC UFRR - Med (UFRR)/UFRR/Generalista/2018


Quanto aos princípios e direitos f undamentais assinale a alternativa correta.
a) É condicionado e arbitrado pelo poder estatal o exercício de qualquer trabalho, of ício ou
prof issão, mesmo que atendidas as qualif icações prof issionais que a lei estabelecer.
b) São a todos e a todas assegurados(as), mediante o pagamento de taxas, o direito de
petição aos Poderes Públicos em def esa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

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c) Há crime sem lei anterior que o def ina e pena sem prévia cominação legal.
d) São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
e) A lei não pune discriminação atentatória aos direitos e liberdades f undamentais.
Gabarito: D

91) INSTITUTO ÁGUIA - Insp Seg (CEAGESP)/CEAGESP/2018


A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, assinale a alternativa NÃO prevista no Art. 5º da Constituição Federal salvo
em:
a) Para prestar socorro.
b) Caso de f lagrante delito ou desastre.
c) Para f ins de investigação criminal.
d) Durante o dia, por determinação judicial.
Gabarito: C

92) FAURGS - Tec (UFRGS)/UFRGS/Laboratório/Biologia/2018


Assinale a alternativa que NÃO se enquadra como direito e/ou garantia f undamental, tal
qual previsto na Constituição Federal.
a) Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
b) É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e garantida, na f orma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias.
c) É livre o exercício de qualquer trabalho, of ício ou prof issão, atendidas as qualif icações
prof issionais que a lei estabelecer.
d) Todos podem reunir-se pacif icamente, sem armas, em locais abertos ao público,
dependendo sempre de autorização da autoridade competente.
e) Todos têm direito a receber dos órgãos públicos inf ormações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à seguran ça da
sociedade e do Estado.
Gabarito: D

93) NC UFPR (FUNPAR) - Ass (UFPR)/UFPR/Administração/2018


Sobre os direitos e garantias f undamentais na Constituição brasileira, assinale a
alternativa correta.
a) A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nunca nela podendo penetrar sem
consentimento do morador.

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b) Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, salvo
em caso de resistência à ação policial.
c) A lei penal não retroagirá, em nenhuma hipótese.
d) A todos, no âmbito judicial, são assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação, não se aplicando o mesmo princípio aos
processos em âmbito administrativo.
e) É livre o exercício de qualquer trabalho, of ício ou prof issão, podendo a lei estabelecer
qualif icações prof issionais específ icas, conf orme o caso.
Gabarito: E

94) FUNDEP - Insp G (INB)/INB/2018


Sobre o direito f undamental de associação, é incorreto af irmar:
a) As entidades associativas têm, independentemente de autorização, legitimidade para
representar seus f iliados judicial e extrajudicialmente.
b) Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou permanecer associado.
c) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
d) As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se no primeiro caso o trânsito em julgado.
Gabarito: A

95) INAZ do Pará - Aux Adm (CREFITO 16)/CREFITO 16/2018


“Encontra-se consagrado pela constituição determinado princípio que opera em dois planos
distintos. Tanto voltado para o legislador, quanto para o próprio executivo, pois a edição de
leis, atos normativos e medidas provisórias, não devem criar tratamentos abusivamente
dif erenciados para pessoas que encontram-se em situações idênticas. Noutro plano, há
obrigatoriedade ao intérprete de aplicar a lei e atos normativos sem estabelecimento de
dif erenciações em razão de sexo, religião, convicções f ilosóf icas ou p olíticas, raça, classe
social”.
(MORAES. 2014, p. 34)

O excerto acima se ref ere a qual direito f undamental?


a) Direito à saúde.
b) Direito à igualdade.
c) Direito à liberdade religiosa.
d) Direito ao livre pensamento.
e) Direito à livre associação.
Gabarito: B

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96) QUADRIX - Fisc (CRMV MA)/CRMV MA/2018
São direitos f undamentais previstos no art. 5.º da CF o(a)
a) soberania e a vida.
b) liberdade e a igualdade.
c) cidadania e a nacionalidade.
d) pluralismo político e o alistamento eleitoral.
e) solução pacíf ica dos conf litos e a def esa da paz.
Gabarito: B

97) CESC UFRR - Ass (UFRR)/UFRR/Tecnologia da Inf ormação/2018


Quanto aos direitos e garantias f undamentais, assinale a alternativa incorreta.
a) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
b) É garantido o direito de herança.
c) A prática do racismo constitui crime inaf iançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei.
d) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos(às)
sucessores(as) e contra eles(as) executadas, até o limite do valor do patrimônio transf er ido.
e) A lei penal sempre retroage, menos para benef iciar o réu ou a ré.
Gabarito: E

98) COPS UFLA - Tec (UFLA)/UFLA/Laboratório - Análises Clínicas/2018


A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece que todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade. Sobre o tratamento constitucional dos direitos e garantias
f undamentais, é correto af irmar, EXCETO:
a) Ninguém poderá penetrar à casa de outrem sem consentimento do morador, salvo em
caso de f lagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial.
b) Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Constituição.
c) Ninguém será submetido a tratamento desumano ou degradante, salvo em caso de ser
a pessoa autora de comprovada violação atentatória a direitos e liberdades f undamentais.
d) A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam celeridade de sua tramitação.
Gabarito: C

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99) FUNDEP - Insp G (INB)/INB/2018
Considere as seguintes af irmativas sobre o instituto da extradição.
I. Não há hipótese de extradição de brasileiro nato.
II. O brasileiro naturalizado só pode ser extraditado na hipótese da prática de crime comum
ocorrido antes da naturalização.
III. Não será concedida a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.
Segundo o que dispõe a Constituição da República, está(ão) correta(s) a(s) af irmativa(s):
a) I, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
Gabarito: B

100) FCC - TJ TRT2/TRT 2/Administrativa/Telef onia/2018


A Constituição Federal assegura a liberdade de religião como direito individual f undamental,
a) mas sujeita o exercício dos cultos religiosos à prévia autorização administrativa, salvo se
praticados em locais abertos ao público.
b) mas não permite a prestação de assistência religiosa nas entidades militares de
internação coletiva por razões de segurança.
c) mas não permite que seja invocada pelo indivíduo para que se exima de obrigação legal
imposta a todos, não lhe garantindo a opção pelo cumprimento de obrigação alternativa em
caso de recusa por motivo religioso.
d) mas exige prévia autorização administrativa para que seja exercida coletivamente em
locais abertos ao público, para que não seja prejudicado o exercício de outras liberdades.
e) permitindo, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa em hospitais públicos.
Gabarito: E

101) IDECAN - Ag (CRF SP)/CRF SP/Administrativo/2018


A Constituição Federal limita o princípio da publicidade nos seguintes casos de violação,
EXCETO:
a) Da honra.
b) Da imagem.
c) Da intimidade.
d) Da vida pública.
Gabarito: D

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102) CESC UFRR - Med (UFRR)/UFRR/Generalista/2018
Com f undamento nos direitos e garantias f undamentais da Constituição Federal assinale a
única alternativa correta.
a) A propriedade privada não deve cumprir f unção social alguma.
b) É plena a liberdade de associação para f ins lícitos, incluída a de caráter paramilitar, como
as organizações criminosas e milícias.
c) É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e garantida, na f orma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias, com exceção das seitas e práticas religiosas não admitidas pelo Est ado.
d) Ninguém será obrigado a f azer ou deixar de f azer alguma coisa senão em virtude de lei.
e) É admitida a prática da tortura para a def esa da sociedade.
Gabarito: D

103) DÉDALUS - Aux Adm (CORE BA)/CORE BA/2018


Assinale a alternativa correta acerca dos direitos e garantias f undamentais
constitucionalmente estabelecidos:
a) A liberdade de consciência e de crença e a proteção aos locais de culto e a suas liturgias
apresentam-se como garantias sem reserva legal expressa.
b) São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na f orma da lei, os atos
necessários ao exercício da cidadania.
c) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário prévia indenização.
d) É vedado aos entes f ederados estabelecer aliança e qualquer tipo de colaboração com
entidades religiosas.
Gabarito: B

104) Com. Org. (IFTO) - Ass (IFTO)/IFTO/Aluno/2018


A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, estabelece um rol, não exaustivo,
de direitos e garantias f undamentais. Considere as seguintes af irmativas:
I. Prestação social alternativa.
II. Sujeição a tratamento ambulatorial.
III. Multa.
IV. Conf isco.
V. Suspensão ou interdição de direitos.
Nos termos do disposto no art. 5°, XLVI da Carta Constitucional, exclui-se do rol de penas
aplicáveis no ordenamento pátrio:
a) I e III.
b) II e IV.
c) II e V.
d) I, III, V.
e) Apenas a IV.
Gabarito: B

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105) FCC - TJ TRT15/TRT 15/Administrativa/"Sem Especialidade"/2018
A Constituição Federal, ao disciplinar o direito f undamental à propriedade, ao mesmo tempo
estabelece mecanismos de proteção, e enumera algumas situações de intervenção do
Estado na propriedade privada, regime esse que compreende a regra segundo a qual
a) aos autores pertence o privilégio temporário para utilização de sua obra, transmissível
aos herdeiros, pelo tempo que a lei complementar f ixar.
b) a autoridade competente poderá utilizar, no caso de perigo público iminente, a
propriedade particular, assegurado, nessa hipótese, direito à prévia indenização, em
dinheiro.
c) a desapropriação poderá ocorrer por necessidade, utilidade pública ou por interesse
social, tendo como requisito constitucional inaf astável a ulterior indenização em dinheiro.
d) o direito de herança é garantido, sendo que a sucessão de estrangeiros situados no país
será regulada pela lei brasileira em benef ício do cônjuge ou dos f ilhos brasileiros, sempre
que não lhes seja mais f avorável a lei pessoal do de cujus.
e) a lei assegurará aos autores de inventos industriais o direito exclusivo de sua utilização,
publicação ou reprodução, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das
marcas, aos nomes de empresas, imagem, moral e voz humanas e a outros sig nos
distintivos, tendo em vista a f unção social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do
País.
Gabarito: D

106) PGP UFV - Ass (UFV)/UFV/Administração/2018


Segundo a Constituição de 1988, o direito de certidão pode ser exercido pelo indivíduo:
a) após o pagamento de taxa.
b) após o pagamento de tarif a.
c) para obtenção de documentos em repartições privadas.
d) para esclarecimento de situações de interesse pessoal.
Gabarito: D

107) QUADRIX - Fisc (CRMV MA)/CRMV MA/2018


O cidadão que quiser anular ato lesivo ao meio ambiente poderá propor, sem custas
judiciais,
a) ação popular.
b) habeas corpus.
c) habeas data.
d) mandado de segurança.
e) mandado de injunção.
Gabarito: A

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108) QUADRIX - Ag Fisc (CRMV GO)/CRMV GO/2018
No que diz respeito aos direitos e às garantias f undamentais previstos na CF, assinale a
alternativa correta.
a) O brasileiro naturalizado pode ser extraditado apenas nas hipóteses de crimes comuns
ou políticos praticados antes da naturalização.
b) A criação de associações independe de autorização, sendo vedada a interf erência estatal
em seu f uncionamento.
c) De acordo com a CF, os crimes de tortura e tráf ico de drogas são imprescritíveis e
inaf iançáveis.
d) O direito à liberdade de reunião é garantido pela CF, desde que exercido de f orma
pacíf ica e com prévia autorização do Estado.
e) A CF considera como crimes inaf iançáveis e insuscetíveis de anistia o terrorismo e o
racismo.
Gabarito: B

109) INAZ do Pará - Aux Adm (CREFITO 16)/CREFITO 16/2018


“O início da mais preciosa garantia individual deverá ser dado pelo biólogo, cabendo ao
jurista, tão somente, dar-lhe o enquadramento legal, pois do ponto de vista biológico esse
direito a ser protegido se inicia com a f ecundação do óvulo pelo espermatozóide, resultando
um ovo ou zigoto. Assim a ela se torna viável, portanto, começa com a nidação”.
(MORAES. 2014, p. 34)

O excerto acima se ref ere a qual garantia individual?


a) Direito à liberdade.
b) Direito à saúde.
c) Direito à vida.
d) Direito à livre locomoção.
e) Direito ao devido processo legal.
Gabarito: C

110) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Direito/2018


Nos termos da Constituição de 1988, o direito de propriedade é um direito
a) social, cabendo ao proprietário respeitar os limites da f unção social.
b) social, pois não possibilita ao proprietário dispor conf orme o seu próprio e exclusivo
interesse.
c) individual, que impede qualquer tipo de intervenção do Estado.
d) individual absoluto, que possibilita ao proprietário sempre dispor conf orme o seu próprio
e exclusivo interesse.
e) individual relativo, cabendo ao proprietário respeitar os limites da f unção social.
Gabarito: E

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111) QUADRIX - Recep (CONTER)/CONTER/2017
Acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituição Federal de
1988 (CF), assinale a alternativa correta.
a) Ninguém será obrigado a f azer ou deixar de f azer alguma coisa senão em virtude de lei.
b) É assegurado direito de resposta superior ao agravo, além de indenização por dano
material, moral ou à imagem.
c) É livre a manif estação anônima do pensamento.
d) É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científ ica e de comunicação,
mediante licença.
e) Não é assegurada a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva.
Gabarito: A

112) CCON UFSM - Arq (UFSM)/UFSM/2017


Considerando todos os preceitos constantes da Constituição Federal de 1988 (CF/88),
assinale a alternativa que NÃO corresponde ao seu texto legal.
a) A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
b) Não haverá pena de caráter perpétuo, salvo em caso de guerra declarada, no termos do
art. 84, XIX da CF/88.
c) O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que f icar preso além
do tempo f ixado na sentença.
d) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
e) O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo e o não of erecimento
do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua of erta irregular, importa em
responsabilidade da autoridade competente.
Gabarito: B

113) QUADRIX - Recep (CONTER)/CONTER/2017


João, proprietário de uma área particular no Brasil, possui algumas dúvidas a respeito do
assunto.
Nesse caso hipotético, de acordo com o disposto no Capítulo I – Dos Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos da CF, é correto af irmar que
a) o direito de João à propriedade seja previsto em leis inf raconstitucionais, mas não na
CF.
b) a propriedade de João não precise de atender sua f unção social.
c) a propriedade de João, caso seja uma pequena propriedade rural, assim def inida em lei,
trabalhada pela f amília, poderá ser objeto de penhora para pagamento de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva.

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225
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d) a autoridade competente não poderá usar a propriedade de João no caso de iminente
perigo público.
e) seja previsto na CF que a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação da
propriedade de João por necessidade ou utilidade pública.
Gabarito: E

114) FUNDATEC - Téc (IF RS)/IF RS/Laboratório/Eletrotécnica/2022


Richard, morador de um bairro carente da região metropolitana de Porto Alegre/RS, está
sendo ameaçado de sof rer coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade e abuso
de poder praticadas por autoridade policial. Com base no caso narrado e na Constituição
Federal, assinale a única alternativa que contém o instrumento jurídico adequado a ser
usado por Richard.
a) Mandado de segurança.
b) Ação popular.
c) Habeas corpus.
d) Ação civil pública.
e) Habeas data.
Gabarito: C

115) Marinha - CAP (Marinha)/Marinha/Administração/2021


Sobre os direitos e deveres constitucionais dos militares, assinale a opção correta.
a) É vedado ao militar da ativa, de acordo com a lei, tomar cargo, emprego ou f unção
pública civil temporária não eletiva.
b) Ao militar, são permitidas a greve e a sindicalização.
c) O militar, enquanto em serviço ativo, é f acultado af iliar-se a partidos políticos.
d) O of icial que possui mais de dez anos de ef etivo serviço não poderá perder o posto e a
patente.
e) Não caberá habeas corpus em relação a punições militares disciplinares.
Gabarito: E

116) QUADRIX - Ag Fisc (CRBio 07)/CRBio 07/2017


Nos termos da Constituição Federal, sempre que alguém sof rer ou se achar ameaçado de
sof rer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade, poderá impetrar:
a) habeas data.
b) mandado de segurança.
c) habeas corpus.
d) mandado de injunção.
e) ação popular.
Gabarito: C

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117) FCC - TJ TRT2/TRT 2/Administrativa/Segurança/2014
Considere as af irmativas ref erentes ao habeas corpus:
I. Pode ser preventivo, a ser impetrado antes da concretização da violência ou da coação,
com o objetivo de impedi-la, ou repressivo, a ser utilizado pelo indivíduo quando já
consumada a violência ou a coação, com o objetivo de liberar o paciente.
II. É remédio constitucional destinado a tutelar a liberdade de locomoção, o direito de ir,
vir, parar e f icar do indivíduo.
III. Pode ser impetrado por qualquer pessoa, em seu f avor ou de outrem,
independentemente da existência de advogado.
Está correto o que consta em
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II, apenas.
d) I, II e III.
e) III, apenas.
Gabarito: D

118) FUNDEP - Insp G (INB)/INB/2018


Considere a seguinte hipótese.
Tramita na Câmara dos deputados um projeto de lei que viola f lagrantemente a
Constituição, por tratar de matéria cuja deliberação é vedada pela Constituição da
República. Um determinado partido político, com representação no Congresso Nacional,
decide impetrar mandado de segurança coletivo para impedir a tramitação do projeto.
Na hipótese, é correto af irmar que:
a) não cabe mandado de segurança coletivo, porque o remédio constitucional adequado é
mandado de injunção.
b) não cabe mandado de segurança coletivo, mas, sim, mandado de segurança individual,
porque o partido está def endendo direito próprio.
c) é cabível mandado de segurança coletivo, porém o partido não tem legitimidade para
impetrá-lo.
d) a impetração do mandado de segurança coletivo pelo partido é cabível e apropriada.
Gabarito: D

119) QUADRIX - Ag Fisc (CRT 1)/CRT 1/2021


Conf orme a Constituição Federal de 1988, sempre que a f alta de norma regulamentadora
torne inviável o exercício dos direitos e das liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, caberá
a) mandado de injunção.

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b) mandado de segurança.
c) habeas corpus.
d) habeas data.
e) ação popular.
Gabarito: A

120) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2019


Que nome se dá ao remédio constitucional que será concedido quando a f alta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania?
a) Mandado de segurança.
b) Mandado de injunção.
c) Ação popular.
d) Habeas data.
Gabarito: B

121) QUADRIX - Ag Fisc (CRMV GO)/CRMV GO/2018


Nos termos da CF, quando a f alta de norma regulamentadora tornar inviável o exercício dos
direitos e das liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à
soberania e à cidadania, será possível impetrar
a) habeas corpus.
b) habeas data.
c) mandado de injunção.
d) ação popular.
e) ação civil pública.
Gabarito: C

122) FCC - TJ TRT6/TRT 6/Administrativa/"Sem Especialidade"/2018


O remédio constitucional apto para ser empregado em um caso concreto, individual ou
coletivo, com o intuito de o Judiciário dar conhecimento ao Legislativo sobre a omissão de
norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania é
a) o habeas corpus.
b) o habeas data.
c) o mandado de segurança.
d) a ação popular.
e) o mandado de injunção.
Gabarito: E

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123) PGP UFV - Ass (UFV)/UFV/Administração/2018
Sempre que a f alta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania, é possível impetrar:
a) Habeas Data.
b) Mandado de injunção.
c) Mandado de segurança.
d) Mandado de segurança coletivo.
Gabarito: B

124) FCC - TJ (TRE PB)/TRE PB/Administrativa/2015


A medida judicial que pode ser proposta por qualquer cidadão para suprir omissão
regulamentadora que torne inviável o exercício de liberdade constitucional é
a) o mandado de segurança.
b) a ação popular.
c) o habeas data.
d) o mandado de injunção.
e) o habeas corpus.
Gabarito: D

125) CESGRANRIO - Adv (EPE)/EPE/2014


Sempre que a f alta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania, qualquer pessoa f ísica ou jurídica poderá impetrar o seguinte remédio
constitucional:
a) Habeas Data
b) Habeas Corpus
c) Mandado de Segurança
d) Mandado de Injunção
e) Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão
Gabarito: D

126) IADES - PSA (CRQ 21)/CRQ 21 (ES)/Suporte Administrativo/2014


Assinale a alternativa correta quanto ao instrumento utilizado sempre que a f alta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
a) Mandado de injunção.

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b) Habeas-corpus.
c) Mandado de segurança.
d) Habeas-data.
e) Ação popular.
Gabarito: A

127) FCC - TJ TRE SP/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2012


Na hipótese de um indivíduo estar impossibilitado de exercer um direito que lhe é
assegurado pela Constituição, em f unção da ausência de norma regulamentadora, cuja
elaboração é de competência do Congresso Nacional, poderá o interessado valer -se de
a) mandado de segurança, de competência originária do Supremo Tribunal Federal.
b) habeas data, de competência originária do Supremo Tribunal Federal.
c) habeas data, de competência originária do Superior Tribunal de Justiça.
d) mandado de injunção, de competência originária do Supremo Tribunal Federal.
e) mandado de injunção, de competência originária do Superior Tribunal de Justiça.
Gabarito: D

128) FCC - TJ TRE RN/TRE RN/Administrativa/2011


Considere as assertivas abaixo a respeito dos direitos e deveres individuais e coletivos.
I. A criação de associações e, na f orma da lei, a de cooperativas independem de autorização,
sendo lícita a interf erência estatal em seu f uncionamento.
II. As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas por decisão administrativa,
desde que devidamente f undamentada.
III. A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, a suspensão ou
interdição de direitos.
IV. Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a f alta de norma regulamentadora
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que se af irma APENAS em
a) I e IV.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) I, II e III.
e) III e IV.
Gabarito: E

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129) Instituto Consulplan - Ass Adm (CORE PB)/CORE PB/2023
O habeas data surgiu no ordenamento jurídico brasileiro com a Constituição de 1988, sendo
destinado ao cidadão
a) que sof rer ou se achar ameaçado de sof rer violência ou coação em sua liberdade de
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
b) para proteger o direito líquido e certo, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso
de poder f or autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício das atribuições.
c) toda vez que se torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania sempre que f altar de
norma regulamentadora.
d) para assegurar o conhecimento de inf ormações relativas à pessoa do impetrante,
constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
público e para a retif icação de dados, quando não se pref ira f azê -lo por processo sigiloso,
judicial ou administrativo.
Gabarito: D

130) FCC - TJ TRT18/TRT 18/Administrativa/"Sem Especialidade"/2023


Josaf á não possuía acesso às inf ormações sobre sua pessoa contidas no banco de dados de
determinada entidade de caráter público. Josaf á requereu, então, a essa entidade, que lhe
f osse dado acesso àqueles dados cujo teor desconhecia, o que lhe f oi expressamente negado
sob o f undamento de serem sigilosas essas inf ormações. Nesse caso, de acordo com a
Constituição Federal, Josaf á
a) poderá impetrar mandado de injunção para que lhe seja assegurado o conhecimento
das inf ormações relativas à sua pessoa.
b) poderá impetrar habeas corpus, pois se trata de um direito líquido e certo obter o
conhecimento das inf ormações relativas à sua pessoa.
c) não poderá ter conhecimento dessas inf ormações, dado o caráter sigiloso que elas
possuem, não podendo, portanto, solicitar judicialmente o seu acesso.
d) não poderá solicitar judicialmente o acesso às inf ormações relativas à sua pessoa, pois
a entidade governamental possui autonomia nas suas decisões.
e) poderá impetrar habeas data para que lhe seja assegurado o conhecimento das
inf ormações relativas à sua pessoa.
Gabarito: E

131) QUADRIX - Assis Adm (CRF MA)/CRF MA/2021


O art. 5.o da Carta Magna, em seu inciso LXXII, traz uma importante f erramenta de controle
judicial ao cidadão: o habeas data. A respeito desse remédio constitucional, assinale a
alternativa correta.
a) É possível o ajuizamento de habeas data contra entidades privadas, desde que as
inf ormações do interessado contidas em seus bancos de dados sejam destinadas ao
conhecimento de terceiros.

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231
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b) O ajuizamento de habeas data será isento de custas processuais somente àqueles que
f orem hipossuf icientes, nos moldes do inciso LXXIV do art. 5. o da Constituição Federal, que
prevê a gratuidade de justiça.
c) O cidadão poderá impetrar ação de habeas data solicitando a retif icação de seus dados
pessoais assim que tiver conhecimento dos erros na base de dados do Poder Público.
d) O Supremo Tribunal Federal será competente para processar e julgar o pedido de habeas
data quando se tratar de ato praticado por ministro de Estado.
e) A ação de habeas data é o remédio cabível contra a autoridade que se nega a divulgar
inf ormações de interesse coletivo.
Gabarito: A

132) DÉDALUS - Ass Adm (CORE RJ)/CORE RJ/2019


De acordo com a Constituição Federal de 1988, o “remédio” utilizado para a retif icação de
dados, quando não se pref ira f azê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo, é
denominado:
a) Mandado de segurança.
b) Habeas Data.
c) Habeas Corpus.
d) Mandado de injunção.
e) Ação popular.
Gabarito: B

133) FCC - TJ TRF5/TRF 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017


Adamastor, advogado, pretende ingressar com medida destinada à proteção de direito
líquido e certo à retif icação de dados a seu respeito constantes dos arquivos de repartição
pública f ederal. Sabendo-se que Adamastor não tem condições de pagar custas processuais
sem prejuízo do sustento de sua f amília, pode-se af irmar que para a retif icação desejada
deverá ingressar com
a) habeas data, sem que necessite pleitear os benef ícios da Justiça gratuita em seu f avor,
já que, consoante a Constituição Federal, o habeas data, o mandado de injunção e o habeas
corpus são ações gratuitas.
b) mandado de segurança e pleitear os benef ícios da Justiça gratuita em seu f avor.
c) habeas data e pleitear os benef ícios da Justiça gratuita em seu f avor.
d) habeas corpus, se se tratar de dados pertinentes à vida pregressa na esf era criminal,
pleiteando os benef ícios da Justiça gratuita em seu f avor.
e) habeas data, sem que necessite pleitear os benef ícios da Justiça gratuita em seu f avor,
já que, consoante a Constituição Federal, o habeas data e o habeas corpus são ações
gratuitas.
Gabarito: E

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134) CEBRASPE (CESPE) - TJ (TRE BA)/TRE BA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2017
O remédio constitucional que representa, no plano institucional, a mais expressiva reação
jurídica do Estado às instituições que lesem, ef etiva ou potencialmente, os direitos de
conhecimento de inf ormações relativas à pessoa interessada constantes de regis tros ou
bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público, bem como de
retif icação de dados e complementação de registros existentes, é o(a)
a) habeas data.
b) mandado de segurança.
c) habeas corpus.
d) ação popular.
e) mandado de injunção.
Gabarito: A

135) CEBRASPE (CESPE) - TJ TRE TO/TRE TO/Administrativa/2017


Jonas, servidor público f ederal, respondeu a processo administrativo disciplinar e, ao f inal,
f oi absolvido das acusações. No entanto, por um equívoco, no seu assentamento f uncional
passou a constar a inf ormação de que ele havia sido condenado. Ao saber do erro, Jonas
solicitou a retif icação dos dados, mas o seu pedido f oi indef erido.
Nessa situação hipotética, a ação cabível, de acordo com a CF, é
a) a ação direta de inconstitucionalidade.
b) a ação popular.
c) o habeas corpus.
d) o mandado de injunção.
e) o habeas data.
Gabarito: E

136) CEBRASPE (CESPE) - TJ TRT8/TRT 8/Administrativa/2023


De acordo com o texto constitucional, a irredutibilidade do salário é direito dos trabalhadores
urbanos e rurais,
a) ressalvado o disposto em contrato de trabalho ou em convenção ou acordo coletivo de
trabalho.
b) não havendo exceções.
c) ressalvado apenas o disposto em contrato de trabalho.
d) ressalvado apenas o disposto em convenção coletiva de trabalho.
e) ressalvado apenas o disposto em convenção ou acordo coletivo de trabalho.
Gabarito: E

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137) Instituto Verbena - Ass (UFG)/UFG/Administração/2023
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 prevê inúmeros direitos individuais
e coletivos. Nela, são identif icados os direitos à saúde, à educação, à moradia, ao trabalho,
entre outros. Nesse sentido, quanto ao direito dos trabalhadores, a Constituição assegura
a) a jornada de trabalho de oito horas diárias, para os turnos ininterruptos de trabalho.
b) a licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, pelo período de cento e
oitenta dias.
c) a assistência gratuita aos f ilhos e dependentes, desde o nascimento até os cinco anos
de idade, em creches e pré-escolas.
d) a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezesseis anos,
salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze.
Gabarito: C

138) Instituto Consulplan - Asst (IF PA)/IF PA/Alunos/2023


Dulcineia decidiu se candidatar à vaga de emprego de secretária, que está sendo of ertada
pela empresa Bonsucesso Empreendimentos. Nos termos da Constituição Federal, caso
Dulcineia seja contratada como trabalhadora pela empresa, gozará dos seguintes
direitos, EXCETO:
a) Garantia de salário, nunca inf erior ao mínimo, para os que percebem remuneração
invariável.
b) Gozo de f érias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal.
c) Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias.
d) Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, f acultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo
ou convenção coletiva de trabalho.
Gabarito: A

139) Instituto Consulplan - Ass Adm (CORE GO)/CORE GO/2023


Nos termos do que dispõe a Constituição Federal, dentre os direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, alguns apresentam ressalvas expressas e outros não. Assinale a af irmativa
que aponta corretamente três garantias constitucionais.
a) Repouso semanal remunerado aos domingos; licença-paternidade, nos termos f ixados
em lei; e, aposentadoria.
b) Fundo de garantia do tempo de serviço; remuneração do trabalho noturno superior ao
diurno; e, repouso semanal remunerado, pref erencialmente aos domingos.
c) Gozo de f érias anuais remuneradas com um terço a mais do que o salário normal;
seguro-desemprego; e, décimo terceiro salário com base na remuneração integral.
d) Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária; aviso prévio proporcional ao
tempo de serviço; e, proibição de trabalho insalubre a menor de vinte e um anos.
Gabarito: B

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140) IBFC - Ass (UFPB)/UFPB/Alunos/2023
Considerando os direitos sociais, elencados na Constituição Federal de 1988,
assinale a alternativa correta.
a) Apenas são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho e a moradia
b) O transporte não é considerado um direito social
c) Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica
f amiliar, garantida pelo poder público em programa permanente de transf erência de renda
d) O salário-mínimo tem valor dif erente em cada Estado, não sendo nacionalmente
unif icado
e) O servidor ocupante de cargo público tem direito a licença- gestante, com prejuízo do
emprego e do salário, com a duração de cem dias
Gabarito: C

141) SUSTENTE - Estag (TRT 6)/TRT 6/Direito/2023


Analise as assertivas e responda.
I – Extensão do trabalho.
II – Complexidade do trabalho.
III – Produção.
Em consonância com o disposto pela Constituição Federal de 1988, tratando dos direitos
dos trabalhadores urbanos, é CORRETO af irmar que será expressamente garantido, das
assertivas dispostas, piso salarial proporcional à
a) I e II apenas.
b) II e III apenas.
c) I e III apenas.
d) I apenas.
e) I, II e III.
Gabarito: A

142) IBFC - Ass (UFPB)/UFPB/Administração/2023


São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais:
a) repouso mensal remunerado, pref erencialmente aos sábados
b) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em sessenta por cento à
do normal
c) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de vinte dias, nos
termos da lei
d) duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, f acultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo
ou convenção coletiva de trabalho
e) redutibilidade do salário
Gabarito: D

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143) SUSTENTE - Estag (TRT 6)/TRT 6/Direito/2023
À luz da Constituição Federal, sobre os direitos e garantias previstas aos trabalhadores
urbanos e rurais, que vem também proteger o salário. Nesse sentido, sobre o salário,
é CORRETO af irmar que
a) constituirá crime sua retenção culposa.
b) constituirá crime sua retenção dolosa.
c) constituirá crime sua retenção dolosa ou culposa.
d) não constituirá crime sua retenção dolosa ou culposa.
e) não será protegido na f orma da Lei.
Gabarito: B

144) FCC - TJ TRT18/TRT 18/Administrativa/"Sem Especialidade"/2023

Francisca, trabalhadora rural, f oi demitida de seu emprego, sem nunca ter recebido
remuneração superior à do seu serviço normal, pela realização de serviço extraordinário.
Nesse caso, de acordo com a Constituição Federal, conf orme apenas as inf ormações
f ornecidas, Francisca, para obter o que lhe é devido e que o empregador se recusa a lhe
pagar,
a) terá direito de ajuizar ação, com prazo prescricional de cinco anos, até o limite de dois
anos após a extinção do contrato de trabalho.
b) não terá direito de ajuizar ação, por se tratar de trabalhadora rural.
c) terá direito de ajuizar ação a qualquer tempo, pois os créditos resultantes das relações
de trabalho são imprescritíveis.
d) não terá direito de ajuizar ação, pois recebeu remuneração pelo serviço extraordinário
exercido.
e) terá direito de ajuizar ação, com prazo prescricional de dois anos, até o limite de cinco
anos após a extinção do contrato de trabalho.
Gabarito: A

145) CETREDE - Ass (UFC)/UFC/Administração/2022


Marque a alternativa que contém apenas direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais
previstos na Constituição Federal.
a) Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; duração do trabalho
normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais; licença -paternidade,
nos termos f ixados em lei.
b) Licença à gestante, com redução do salário e duração de cento e vinte dias; aviso prévio
proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
repouso semanal remunerado.
c) Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na f orma
da lei; aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de quarenta e cinco
dias, nos termos da lei; participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da
remuneração.

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236
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d) Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de def iciência; proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezesseis e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salv o na
condição de aprendiz.
Gabarito: A

146) FCC - TJ TRT5/TRT 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


Aos brasileiros são garantidos, constitucionalmente, direitos individuais, coletivos e sociais,
entre outros. No âmbito dos direitos sociais, a Constituição Federal estabelece que:
I. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica
f amiliar, garantida pelo poder público em programa permanente de transf erência de renda,
cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação
f iscal e orçamentária.
II. É livre a associação sindical ou prof issional, desde que autorizada pelo Estado, f acultada
a intervenção do Poder Público nos termos da lei.
III. É direito do trabalhador urbano ou rural, entre outros constitucionalmente previstos, a
proteção do salário na f orma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa.
IV. É direito do trabalhador jornada de oito horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento.
Está correto o que consta APENAS de
a) I, II e IV.
b) I e III.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
Gabarito: B

147) FCC - TJ TRT14/TRT 14/Administrativa/2022


Jaciara tem 37 anos de idade e deseja exercer trabalho noturno em determinada empresa.
Seu f ilho, Joel, de 17 anos de idade, quer também exercer of ício no mesmo horário que sua
mãe. De acordo com a Constituição Federal, com base apenas nas inf ormações f ornecidas,
com relação ao trabalho noturno,
a) poderão exercê-lo Jaciara, por ser maior de idade e, também, Joel, por ter mais de 16
anos.
b) apenas Jaciara poderá exercê-lo, sendo ele proibido para Joel, em razão de sua idade.
c) apenas Joel poderá exercê-lo, por ter mais de 16 anos, sendo proibido para Jaciara, por
ser mulher.
d) nenhum dos dois poderá exercê-lo, pois o trabalho nesse horário é proibido para
mulheres e para menores de 18 anos.
e) Jaciara poderá realizar o trabalho nesse período e Joel apenas poderá exercê -lo na
condição de aprendiz.
Gabarito: B

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148) CEBRASPE (CESPE) - TJ TRT8/TRT 8/Administrativa/2022
Conf orme o texto constitucional, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais o seguro
contra acidentes de trabalho, a cargo do
a) empregado, sem excluir a indenização a cargo do empregador, quando incorrer em dolo.
b) empregado, sem excluir a indenização a cargo do empregador, quando incorrer em dolo
ou culpa.
c) empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
dolo ou culpa.
d) empregador, excluindo-se a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
culpa.
e) empregador, excluindo-se a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em
dolo.
Gabarito: C

149) COC UFAC - Ass Adm (UFAC)/UFAC/2022


Além de Direitos Individuais e Coletivos, a Constituição de 1988 prevê um rol amplo de
Direitos Sociais. Nesse sentido, é correto af irmar que a nossa Constituição garante:
a) Jornada de oito horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociação coletiva.
b) Duração do trabalho normal não superior a dez horas diárias e quarenta e cinco
semanais, f acultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo
ou convenção coletiva de trabalho.
c) A obrigatoriedade de associação prof issional ou sindical em prol da def esa dos interesses
de categoria prof issional.
d) Remuneração do trabalho diurno superior à do noturno.
e) Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.
Gabarito: E

150) CEBRASPE (CESPE) - Tec (COREN SE)/COREN SE/Administrativo/2021

De acordo com a CF, assinale a opção correta no que se ref ere à cidadania.
a) Em regra, o direito ao voto para eleger governadores e senadores é uma f aculdade do
eleitor, que o exerce se quiser, ou seja, não há nenhuma relação com cidadania.
b) A liberdade de expressão, o direito à propriedade e o acesso à justiça são exemplos de
direitos sociais dos cidadãos.
c) A cidadania f ormal compreende os direitos civis e sociais do cidadão.
d) A saúde, o lazer e a assistência aos desamparados são exemplos de direitos sociais.
Gabarito: D

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Direito Administrativo
1) IBFC - Ass (EBSERH UNIFAP)/EBSERH HU-UNIFAP/Administrativo/2022
O Estado é a única organização, que de f orma legítima, detém o poder de constituir
unilateralmente obrigações em relação a terceiros. Portanto, a administração pública só
pode f azer . Assinale a alternativa que preencha a lacuna corretamente:
a) tudo o que não estiver proibido por lei
b) tudo o que estiver em estatutos f ederais
c) o que a lei permite
d) o que rege a supremacia do interesse público
e) o que gera continuidade da prestação do serviço público
Gabarito: C

2) VUNESP - Esc (CODEN)/CODEN/2021


O Estado determina a esf era do poder público por intermédio do exercício de sua f unção
legislativa; depois é determinada a esf era privada, por exclusão e residualmente. Essa
ordem de precedência revela
a) a primazia do público sobre o privado.
b) a dicotomia entre público e privado.
c) o pilar da regulação do Estado.
d) o pilar da emancipação do Estado.
e) o f ato do príncipe.
Gabarito: A

3) FUNDAPE - Ass Adm (UFAC)/UFAC/2020


As alternativas seguintes constituem atividades típicas da Administração Pública, exceto
uma. Assinale-a:
a) serviços públicos.
b) polícia administrativa.
c) edição de atos normativos que inovem da ordem jurídica.
d) f omento.
e) intervenção.
Gabarito: C

4) FUNDEP - Aux Adm (CRO MG)/CRO MG/2023


No âmbito do Direito Administrativo e seus conhecimentos f undamentais, analise as
af irmativas a seguir.

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239
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I. O f undamento que deve vincular toda a administração pública em todas as suas decisões
é a supremacia do interesse da coletividade, em que os interesses públicos têm prevalência
sobre os individuais.
II. O princípio da legalidade se constitui como uma das principais delimitações aos direitos
individuais, pois def ine a atuação da administração de modo a impor os limites das ações
particulares.
III. O princípio da especialidade é relativo à ideia de descentralização administrativa, em
que a criação das entidades e órgãos é f undamentada nas f inalidades às quais essas
entidades e órgãos irão atender.
Estão corretas as af irmativas
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III.
Gabarito: C

5) COPEVE (UFAL) - Ass Adm (IF AL)/IF AL/2023


Quando a administração pública não cumpre as metas estabelecidas para determinado
período ou a prestação de serviço público não se enquadra nos padrões de economicidade
e agilidade, entende-se que o princípio administrativo constitucional af etado f oi o da
a) competitividade.
b) produtividade.
c) moralidade.
d) legalidade.
e) ef iciência.
Gabarito: E

6) VUNESP - Ass Adm (UFABC)/UFABC/2023


Quando um governador comete um ato relacionado à indistinção entre os patrimônios
público e privado, ele está violando o princípio da
a) impessoalidade.
b) moralidade.
c) publicidade.
d) ef iciência.
e) razoabilidade.
Gabarito: B

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240
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7) Instituto ACCESS - Ass Adm (UFFS)/UFFS/2023
O princípio da Administração Pública que não constava originalmente na redação da
Constituição em 1988 é o da
a) legalidade.
b) impessoalidade.
c) moralidade.
d) publicidade.
e) ef iciência.
Gabarito: E

8) Ibest - At Tec (CRF SC)/CRF SC/2023


Considerando-se a conceituação da administração pública, aquilo que assegura a
observância dos critérios objetivos e não discriminatórios nas tomadas de decisão, evitando -
se o nepotismo, privilégios indevidos e perseguições políticas é o princípio da
a) legalidade.
b) moralidade.
c) ef iciência.
d) igualdade.
e) publicidade.
Gabarito: D

9) CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Advocacia/2023


Um administrador de empresas exerce cargo comissionado em determinado órgão público
que está assoberbado de requerimentos com pleitos diversos. Com o intuito de resolver o
problema, cria sistema de metas, com prêmios de produtividade, buscando respaldo em
autorização normativa recentemente aprovada. No caso em tela, está sendo realizado o
princípio, aplicável à administração pública, da
a) moralidade
b) publicidade
c) ef iciência
d) organização
e) solidariedade
Gabarito: C

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241
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10) IUDS - Ass Adm (CORE CE)/CORE CE/2022
Analise os dois princípios administrativos apresentados abaixo:
I- Esse princípio "se traduz a ideia de que Administração tem que tratar a todos os
administrados sem discriminações benéf icas ou detrimentosas". Para a garantia deste
princípio, o texto constitucional completa que para a entrada em cargo público é necessário
a aprovação em concurso público.
II- Impõe à Administração Pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem
comum, por meio do exercício de suas competências de f orma imparcial, neutra,
transparente, participativa, ef icaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade,
rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização
possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem -se desperdícios e garantir-se maior
rentabilidade social.
Após a análise dos dois princípios, é CORRETO af irmar que:
a) O princípio da Moralidade encontra-se descrito no item I.
b) O princípio da Legalidade encontra-se descrito no item II.
c) O princípio da Impessoalidade encontra-se descrito no item I.
d) Apenas um dos princípios descritos encontra-se expresso no art. 37 da Constituição
Federal.
Gabarito: C

11) FCC - TJ TRT17/TRT 17/Administrativa/2022


Com relação aos princípios da Administração Pública,
a) o rol dos princípios da Administração Pública elencados na Constituição Federal é
exaustivo.
b) os Poderes Legislativo e Judiciário não estão sujeitos aos princípios da Administração
Pública no exercício de suas f unções típicas ou atípicas.
c) o princípio da ef iciência não constava da redação original da Constituição Federal, sendo
posteriormente incluído por meio de uma emenda, quase dez anos após a sua promulgação.
d) os princípios da Administração Pública se aplicam somente à administração direta, não
se aplicando às empresas públicas e às sociedades de economia mista.
e) a obrigação do poder público de disponibilizar para a sociedade a remuneração dos
servidores públicos está relacionada ao princípio da ef iciência.
Gabarito: C

12) FCC - TJ TRT4/TRT 4/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


Dentre os princípios básicos que inf ormam toda a Administração pública estão os da
a) legitimidade, independência, maturidade, publicidade e ef iciência.
b) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e ef icácia.
c) legitimidade, impessoalidade, maturidade, paraf iscalidade e ef icácia.
d) legalidade, independência, maturidade, paraf iscalidade e ef icácia.
e) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e ef iciência.
Gabarito: E

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13) FCC - TJ TRT5/TRT 5/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022
Quanto ao princípio da legalidade, a
a) administração pública pode tudo que não lhe seja vedado por lei.
b) administração privada somente pode o que lhe é determinado pela lei.
c) norma é inválida até que decisão judicial a conf irme.
d) administração pública somente pode o que lhe é ordenado pela lei.
e) norma só é válida se conf irmada por decisão judicial ou nova norma que reitere sua
legalidade.
Gabarito: D

14) QUADRIX - Ag Adm (CRA SC)/CRA SC/2022


Julgue os próximos itens.
I Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da f inalidade.
II Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da motivação.
III Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da razoabilidade.
IV Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da proporcionalidade.
V Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da segurança jurídica.
VI Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da f ungibilidade.
VII Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da singularidade.
VIII Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da anterioridade tributária.
IX Os princípios que devem ser observados pela Administração Pública nos processos
administrativos incluem o princípio da moralidade.
Estão certos apenas os itens
a) I, II, III, IV e V.
b) VI, VII, VIII e IX.
c) I, II, III, IV, V e IX.
d) I, II, III, VI, VII e VIII.
e) IV, V, VI, VII, VIII e IX.
Gabarito: C

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243
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15) FCM - CEFETMINAS - Ass (IF BA)/IF BA/Administração/2022
A moralidade, a legalidade, a ef iciência, a impessoalidade e a publicidade são princípios da
administração pública, estabelecido na Emenda Constitucional n° 19, de 1998, a serem
observados nas três esf eras de Governo.
A esse respeito, segundo Chiavenato (2009, p. 458- 459), é correto af irmar que
a) a ef iciência guarda relação com o modus operandi; tem a ver com o consumo inadequado
dos insumos utilizados em um determinado processo.
b) na impessoalidade, aqueles que estiverem em situações idênticas devem receber o
tratamento com isonomia.
c) a legalidade é entendida como o agir f azendo tudo o que a lei não proíbe.
d) moralidade é característica dos atos praticados com ilicitude.
e) a publicidade é orientada para atos administrativos levados ao conhecimento privado
dos interessados.
Gabarito: B

16) FCC - TJ TRT14/TRT 14/Administrativa/2022


Considere a seguinte situação hipotética: O Pref eito de determinado Município e candidato
à reeleição permitiu, durante o último mês do período de campanha eleitoral, que f ossem
publicadas algumas notícias de obras públicas realizadas na sua gestão no sítio eletrônico
da Pref eitura, com menção expressa ao seu nome. A situação narrada constitui violação ao
princípio da
a) proporcionalidade.
b) ef iciência.
c) publicidade.
d) impessoalidade.
e) motivação.
Gabarito: D

17) FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


Adebaldo, após ser eleito pref eito de um pequeno município brasileiro, decide construir um
parque público no centro da cidade e, após terminada a obra, nomeia -o como Parque
Adebaldo, visando assegurar que sua imagem f ique eternizada na história do local.
Considerando os princípios que regem a administração pública, f ica evidente que a conduta
de Adebaldo violou o Princípio da
a) Publicidade.
b) Impessoalidade.
c) Ef iciência.
d) Segurança Jurídica.
e) Sindicabilidade.
Gabarito: B

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18) IDECAN - Asst (IF PA)/IF PA/Administração/2022
Na Administração Pública, determinados princípios constitucionais proíbem a contratação de
parentes próximos pelos gestores públicos, evitando que os órgãos públicos sejam lotados
de apadrinhados políticos, bem como tornando a atividade administrativa mais prof issional.
No caso, estamos nos ref erindo aos princípios da
a) legalidade, publicidade e isonomia.
b) moralidade, impessoalidade e isonomia.
c) legalidade, pessoalidade e moralidade.
d) isonomia, razoabilidade e publicidade.
Gabarito: B

19) IDECAN - Asst (IF PA)/IF PA/Administração/2022


Analise as af irmativas a seguir sobre o princípio da ef iciência na Administração Pública:
I. Na gestão pública, a ef iciência deve ser buscada em todas as ações dos gestores, ainda
que não se consiga atingir a ef etividade ou a ef icácia.
II. O princípio da ef iciência está expresso na Constituição Federal, daí a sua importância
para guiar as decisões tomadas pela Administração Pública em prol da coletividade.
III. Uma das f ormas de inef iciência é se f azer menos com mais recursos públicos.
É correto o que se af irma
a) apenas em I.
b) apenas em I e II.
c) apenas em II e III.
d) em I, II e III.
Gabarito: D

20) COC UFAC - Ass Adm (UFAC)/UFAC/2022


Cada ramo do Direito possui um arcabouço princípio lógico próprio, o qual é essencial para
a compreensão do sistema jurídico em f ormação. O Direito Administrativo, por exemplo,
possui uma série de princípios que são responsáveis por delimitar o campo de atuação da
Administração Pública e sua relação com os administrados. Considerando os princípios do
Direito Administrativo, assinale a af irmativa correta.
a) Os princípios expressos do Direito Administrativo são: legalidade, indisponibilidade,
moralidade, publicidade e ef iciência.
b) O Princípio da Supremacia do Interesse Público traz uma série de limitações à atuação
da Administração Pública, a f im de proteger o próprio interesse público e direitos
f undamentais.
c) O Princípio do Contraditório e da Ampla Def esa tem aplicabilidade para a Administração
Pública apenas diante de demandas levadas ao Judiciário, vez que no âmbito administrativo
prevalece o Princípio da Supremacia do Interesse Público.

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d) O Princípio da Legalidade é aplicável à administração pública direta, contudo, não alcança
a administração pública indireta, em razão da prevalência do regime jurídico de direito
privado quanto à maioria das pessoas jurídicas que a compõem.
e) Os Princípios da Impessoalidade e Moralidade têm uma f undamentação ético -
administrativa e buscam inibir a prática de atos de promoção pessoal e improbidade
administrativa.
Gabarito: E

21) Marinha - CAP (Marinha)/Marinha/Contabilidade/2022


Ainda que diante de situações em que o agente estatal possa escolher praticar atos que
considere corretos, na Administração Pública não há liberdade, nem vontade pessoal; à
Administração Pública só é permitido f azer o que a lei autoriza. O administrador pú blico
está, em toda a sua atividade f uncional, sujeito aos mandamentos da lei. Assinale a opção
que se ref ere ao princípio básico da Administração Pública apresentado no trecho acima.
a) Legalidade.
b) Impessoalidade.
c) Moralidade.
d) Publicidade.
e) Ef iciência.
Gabarito: A

22) AMEOSC - ALg (CM Bandeirante)/CM Bandeirante/2022


Os princípios constituem, por assim dizer, os f undamentos da ação administrativa, ou, por
outras palavras, os sustentáculos da atividade pública.
Relegá-los é desvirtuar a gestão dos negócios públicos e olvidar o que há de mais elementar
para a boa guarda e zelo dos interesses sociais. (Hely Lopes Meirelles)
Acerca dos princípios da Administração Pública expressamente previstos no art. 37, CF, é
CORRETO af irmar que:
a) O princípio da supremacia do interesse público está intimamente ligado ao da f inalidade.
A primazia do interesse público sobre o privado é inerente à atuação estatal e domina -a, na
medida em que a existência do Estado justif ica-se pela busca do interesse geral.
b) O princípio da segurança jurídica é considerado como uma das vigas mestras da ordem
jurídica. A ele está visceralmente ligada a exigência de maior estabilidade das situações
jurídicas.
c) O princípio da motivação deverá constituir a norma, não só por razões de boa
administração, como porque toda autoridade ou Poder em um sistema de governo
representativo, deve explicar legalmente, ou juridicamente, suas decisões.
d) O princípio da ef iciência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza,
perf eição e rendimento f uncional.
Gabarito: D

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23) COMPEC UFAM - Ass (UFAM)/UFAM/Administração/2022
Denise Nakajima é assistente administrativa em um órgão público, para o qual f oi aprovada
em concurso público há 4 anos. No seu dia a dia ela precisa seguir princípios que regem a
administração pública. Em relação a esses princípios:
I. Foi solicitado a Denise que f aça uma tratativa em um processo de um cidadão com base
em uma nova legislação em trâmites f inais no Congresso Nacional. Como há uma percepção
de que a chance desta legislação ser aprovada é alta, mesmo divergindo da legislação em
vigor, Denise executou a tratativa conf orme solicitado pelo cidadão. Neste caso, ela inf ringiu
o princípio da legalidade.
II. Um cidadão atendido por Denise precisa de um atendimento urgente para tratamento
de saúde de um f amiliar e, nos trâmites regulares, o atendimento demorará cerca de 6
meses, com base no histórico de atendimento. Denise se compadece do cidadão, assim
como ela f az em situações similares, e o ensina que há outras f ormas de conseguir o
atendimento em outra instância legalmente acessível com a chance de um atendimento
mais rápido. Neste caso, Denise inf ringiu o princípio da impessoalidade.
III. Uma pessoa com def iciência requereu a Denise inf ormações sobre como f azer para
acelerar seu atendimento dada a sua condição pessoal. Denise inf ormou que, ao f azer a
solicitação via aplicativo ao invés de solicitar na própria unidade onde ela trabalha,
possibilita escolher uma opção para pessoas com def iciência que pode agilizar os trâmites
administrativos e o ajudou a acessar o aplicativo a partir de seu celular. Neste exemplo,
Denise utilizou adequadamente o princípio da ef iciência
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente a af irmativa I é verdadeira.
b) Somente a af irmativa III é verdadeira.
c) Somente as af irmativas I e III são verdadeiras.
d) Somente as af irmativas II e III são verdadeiras.
e) Todas as af irmativas são verdadeiras.
Gabarito: C

24) FCC - TJ TRT9/TRT 9/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


A Lei no 13.874/2019 – Lei de Liberdade Econômica – dispõe, em seu artigo 3o , inciso IV,
que todas as pessoas, naturais ou jurídicas, têm direito de “receber tratamento isonômico
de órgãos e de entidades da Administração Pública quanto ao exercício de atos de liberação
da atividade econômica, hipótese em que o ato de liberação estará vinculado aos mesmos
critérios de interpretação adotados em decisões administrativas análogas anteriores,
observado o disposto em regulamento”.
Tal disposição é considerada decorrência direta do princípio da
a) economicidade.
b) impessoalidade.
c) ef iciência.
d) celeridade.
e) publicidade.
Gabarito: B

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25) FCM - CEFETMINAS - Ass (IF AM)/IF AM/Administração/2022
Segundo a Emenda Constitucional nº 19, de 1998, os princípios da Administração Pública
devem se caracterizar pela (CHIAVENATO, 2009, p. 458-459)
a) moralidade, característica dos atos praticados com ilicitude.
b) publicidade, orientada para atos administrativos levados ao conhecimento privado dos
interessados.
c) ef iciência; tem a ver com o consumo inadequado dos insumos utilizados em um
determinado processo.
d) impessoalidade; aqueles que estiverem em situações idênticas devem receber o
tratamento com heterogeneidade.
e) legalidade, entendida por agir em conf ormidade com a lei, f azendo estritamente o que
esta determina.
Gabarito: E

26) IUDS - Ass Adm (CORE CE)/CORE CE/2022


O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações
of iciais decorre:
a) Da ausência de impressões individuais de quem comunica.
b) Da prevalência do interesse público sobre o privado.
c) Do pragmatismo necessário a ef iciência da administração pública.
d) Da ênf ase que se deve dar à autoridade do Poder Público.
Gabarito: A

27) FUNDATEC - Téc (IF RS)/IF RS/Contabilidade/2022


Para terem ef icácia, ou seja, para que gerem os ef eitos desejados, as leis precisam ser
publicadas para o conhecimento público, não basta que elas sejam aprovadas pelo Poder
Legislativo, nem mesmo que elas sejam sancionadas pelo Chef e do Poder Executivo. Isto
se deve à observância de um dos princípios constitucionais que regem a Administração
Pública, o Princípio da:
a) Ef iciência.
b) Impessoalidade.
c) Legalidade.
d) Publicidade.
e) Transparência.
Gabarito: D

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28) Instituto Verbena - Ana TI (IFG)/IFG/2022
O princípio da publicidade na administração pública determina que
a) os atos irregulares deixam de se convalidar com a publicação.
b) a publicidade é um elemento f ormativo do ato.
c) os atos regulares dispensam a publicidade para sua exequibilidade.
d) a publicidade atinge os atos concluídos e em f ormação.
Gabarito: D

29) COC UFAC - Ass Adm (UFAC)/UFAC/2022


A adstrição da Administração Pública à lei em sentido estrito é corolário do Princípio do(a):
a) Legalidade
b) Finalidade
c) Interesse Público
d) Moralidade
e) Ampla def esa
Gabarito: A

30) Com. Org. (IFSP) - Asst (IF SP)/IF SP/Administração/2022


A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e ef iciência.
Marque a ação correta que def ine o princípio da MORALIDADE (de acordo com o orçamento
público):
a) Na condução do procedimento licitatório, com estrita observância de princípios legais, o
agente público deve ter sempre em f oco o interesse público, o bem comum.
b) Os atos do administrador estarão restritos ao que estiver determinado na lei, sendo tal
imperativo uma garantia dos indivíduos em geral contra abusos e desvios de conduta por
parte do administrador público e dos particulares que venham a f ornecer e con tratar a
administração pública.
c) No campo das licitações, os agentes públicos deverão observar o devido processo legal,
as modalidades certas para licitar, as f ases corretas da licitação, somente deixar de licitar
(dispensar a licitação, por exemplo) nos casos expressos na lei etc.
d) Este princípio está muito ligado ao da Igualdade que determina que o administrador
deve dispensar idêntico tratamento a todos os administrados que se encontrem na mesma
situação jurídica.
Gabarito: A

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31) IUDS - Ass Adm (CORE CE)/CORE CE/2022
São princípios f undamentais da administração pública, EXCETO:
a) A supremacia do interesse público sobre o interesse privado.
b) A indisponibilidade do interesse público pela Administração.
c) Princípio da Legalidade.
d) Princípio da imoralidade legal.
Gabarito: D

32) IUDS - Ass Adm (CORE CE)/CORE CE/2022


Leia o trecho.
“Este princípio impõe que a Administração atue com transparência, dando a mais ampla
divulgação possível dos seus atos, porque no Estado Democrático de Direito a população
tem o direito de ser inf ormada sobre os assuntos de interesse público.”
Assinale qual princípio da administração pública o “trecho acima diz respeito.
a) Princípio da Impessoalidade.
b) Princípio da moralidade.
c) Princípio da publicidade.
d) Princípio da ef iciência.
Gabarito: C

33) IUDS - Fisc (CORE CE)/CORE CE/2022


No direito administrativo temos a existência de alguns princípios básicos para o
administrador público.
O princípio da probidade é:
a) a obrigação do Estado de não interromper a prestação dos serviços que disponibiliza.
b) a obrigação conf erida ao administrador de motivar todos os atos que edita, gerais ou de
ef eitos concretos.
c) um princípio constitucional incluído dentro dos princípios específ icos da licitação, é o
dever de todo o administrador público, o dever de honestidade e f idelidade com o Estado,
com a população, no desempenho de suas f unções.
d) um instrumento usado na solução de conf litos que se estabeleçam entre direitos,
notadamente quando não há legislação inf raconstitucional específ ica abordando a temática
objeto de conf lito.
Gabarito: C

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34) QUADRIX - Ag (CRESS 23 (RO))/CRESS 23 (RO)/Administrativo/2021
O processo administrativo, em sentido prático e amplo, é o conjunto de medidas jurídicas e
materiais, praticadas em certa ordem e cronologia, necessárias ao registro de atos da
Administração Pública, ao controle do comportamento dos administrados e de seus
servidores, a compatibilizar, no exercício do poder de polícia, os interesses público e
privado, a punir seus servidores e terceiros, a resolver controvérsias administrativas e a
outorgar direitos a terceiros.
Diogenes Gasparini. Direito administrativo. 17.a ed. São Paulo: Saraiva, 2012 (com adaptações).

A Administração Pública obedecerá, entre outros, aos princípios da legalidade, do


inf ormalismo, da of icialidade, da moralidade, da ampla def esa, da publicidade, do
contraditório, da segurança jurídica, do interesse público e da ef iciência. O princípio que
exige o respeito ao decoro, aos padrões éticos, à boa -f é, à lealdade, à honestidade e à
probidade, na prática diária da boa administração e no processo administrativo, é o princípio
do(a)
a) legalidade.
b) publicidade.
c) inf ormalismo.
d) moralidade.
e) of icialidade.
Gabarito: D

35) CEBRASPE (CESPE) - Tec (COREN SE)/COREN SE/Administrativo/2021


Considerando a aplicação dos princípios da Administração Pública expressos no art. 37 da
Constituição Federal – legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e ef iciência às
atividades desenvolvidas pelos Técnicos Administrativos do Conselho Regional de
Enf ermagem de Sergipe (COREN/SE), assinale a opção correta.
a) A proibição de nepotismo para o exercício de cargo em comissão ou de conf iança, ou,
ainda, de f unção gratif icada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios viola o prin cípio da
ef iciência.
b) Mesmo quando eivados de ilegalidade a administração pública não pode anular seus
próprios atos, pois para que isso aconteça exige-se decisão judicial.
c) O Estado Democrático de Direito instaurado pela Constituição de 1988 estabeleceu, como
regra, o sigilo das inf ormações ref erentes às despesas públicas, prescrevendo a publicidade
como exceção, apenas quando imprescindível à segurança da sociedade e do E stado.
d) O princípio da moralidade administrativa – enquanto valor constitucional revestido de
caráter ético-jurídico – condiciona a legitimidade e a validade de todos os atos estatais.
Gabarito: D

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36) QUADRIX - Ass NM (CRM MS)/CRM MS/Assistente Administrativo/2021
A respeito dos princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) Segundo o princípio da legalidade, expressamente previsto na Constituição, a
Administração Pública pode f azer tudo o que a lei não proíbe.
b) De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública pode anular seus
próprios atos quando eivados de vícios que os tornem ilegais.
c) O princípio da publicidade obriga a publicação de todos os atos praticados pela
Administração Pública, até mesmo dos relacionados à segurança nacional.
d) A publicidade é um princípio constitucional que norteia apenas a administração pública
direta.
e) O princípio da ef iciência não está expressamente previsto na Constituição Federal de
1988.
Gabarito: B

37) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2021


Quanto aos princípios basilares da Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.
a) Legalidade
b) Publicidade
c) Pessoalidade
d) Supremacia do Interesse Público
Gabarito: C

38) VUNESP - Esc (CODEN)/CODEN/2021


Entre os conhecimentos básicos da Administração Pública, encontra -se a f orma como deve
ser realizada a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos, que deverá ter caráter educativo, inf ormativo ou de orientação social, conf orme
parágraf o 1º do inciso XXII do art. 37 da Constituição Federal, nessa publicidade não
podendo constar
a) a sua f unção social e as f ormas de f iscalização pelo Estado e pela sociedade.
b) o valor da obra previsto.
c) inf ormação de texto ou apresentação visual que direta ou indiretamente, por implicação,
omissão, exagero ou ambiguidade, leve o cidadão a engano quanto ao objeto de inf ormação
que está sendo comunicada.
d) o tempo estimado para a realização do serviço.
e) nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.
Gabarito: E

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39) FUNDATEC - AAO (CRF PR)/CRF PR/2021
Com base em Meirelles (2018), analise as assertivas que seguem:
• É um dos princípios básicos da Administração Pública.
• Esse princípio não é elemento f ormativo do ato.
• É requisito de ef icácia e moralidade.
• Está expressamente previsto no Art. 37 da Constituição Federal vigente.
• Para cumprimento desse dever, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os
meios e instrumentos legítimos de que dispuserem.
Qual é esse princípio?
a) Legalidade.
b) Razoabilidade.
c) Lealdade.
d) Proporcionalidade.
e) Publicidade.
Gabarito: E

40) FUNDATEC - AAO (CRF PR)/CRF PR/2021


Meirelles (2018) def ine que, entre os princípios básicos da Administração Pública, estão
aqueles que não estão expressos na Constituição Federal e entre eles estão os seguintes
princípios:
I. Ef iciência.
II. Ampla def esa.
III. Segurança jurídica.
Quais estão corretos?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Gabarito: D

41) QUADRIX - Ag Fisc (CRT 1)/CRT 1/2021


No que se ref ere aos princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) O princípio da impessoalidade consiste no f ato de que a atividade administrativa
encontra na lei seu f undamento e seu limite de validade.
b) O princípio da moralidade exige a observância de padrões éticos de conduta e a atuação
não corrupta dos gestores públicos, de f orma a atender as necessidades coletivas.

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c) O princípio da publicidade é aquele que atribui um status especial ao Estado, em relação
ao particular, já que, nas condutas estatais, devem prevalecer as necessidades dos
indivíduos.
d) O princípio da ef iciência tem por principal f inalidade o conhecimento público das
atividades praticadas no exercício da f unção administrativa.
e) O princípio do contraditório consiste em produzir resultados práticos, com qualidade e
menos gasto, para benef iciar a coletividade.
Gabarito: B

42) UFMT - Ass (UFMT)/UFMT/Administração/2021


A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
a) ser inf ormativo e indicar o servidor público que merece a promoção pessoal.
b) conter o nome e os símbolos que promovam a autoridade responsável.
c) ter caráter educativo ou de orientação social sem constar imagens que caracterizem
promoção de autoridades.
d) ser de orientação social com a obrigatoriedade da indicação dos nomes dos autores.
Gabarito: C

43) FCM - CEFETMINAS - Ass Adm (CEFET MG)/CEFET MG/2021


Associe os princípios da administração pública às suas características.
PRINCÍPIOS
1. Ef iciência
2. Impessoalidade
3. Legalidade
4. Moralidade
5. Publicidade
CARACTERÍSTICAS
( ) O administrador está obrigatoriamente vinculado aos mandamentos da Lei. Todos os
atos administrativos praticados por um servidor durante o desempenho das atividades
deverão, impreterivelmente, estar previstos em lei.
( ) Também conhecido como princípio da f inalidade, impõe ao administrador que somente
pratique o ato para o seu f im legal, qual seja, objetivar o interesse público, excluindo -se,
então, qualquer motivação pessoal ou individual.
( ) A administração deve ser orientada de f orma que ao legal se junte o honesto e o
conveniente, não se limitando à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da
ideia de que o f im é sempre o bem comum.
( ) É um requisito de ef icácia. Os atos praticados pela Administração Pública devem ser
publicizados of icialmente, para conhecimento e controle da população.
( ) Exige que a Administração atue com presteza, perf eição, e sempre tenha por objetivo
atingir resultados práticos (busca pelo interesse público).

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A sequência correta é:
a) 5, 3, 2, 4, 1
b) 4, 2, 3, 1, 5
c) 3, 2, 4, 5, 1
d) 3, 4, 2, 1, 5
e) 4, 3, 2, 5, 1
Gabarito: C

44) QUADRIX - Assis Adm (CRF MA)/CRF MA/2021


De acordo com a jurista Maria Sylvia Zanella Di Pietro, existe, no direito administrativo,
uma bipolaridade entre a liberdade do indivíduo e a necessidade de satisf ação dos interesses
coletivos. Desses aspectos decorrem os dois princípios f undamentais desse ramo do direito:
a legalidade e a supremacia do interesse público sobre o particular. A respe ito dos princípios
da Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a) Todos os atos praticados pela Administração Pública, dos mais simples aos mais
impactantes na sociedade, sem exceção, devem passar por ampla divulgação como requisito
de ef icácia, conf orme preconiza o princípio da publicidade.
b) A divulgação de nomes ou imagens de autoridades ou servidores públicos em obras
públicas f ere o princípio da autotutela.
c) A possibilidade de um servidor público estável perder o cargo em virtude de
procedimento de avaliação periódica de desempenho traduz-se na aplicação do princípio da
ef iciência.
d) O agente público, pautado pelo princípio da supremacia do interesse público, poderá
praticar qualquer ato administrativo não proibido por lei, desde que tenha como objetivo
f inal um resultado positivo para a coletividade.
e) A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios não são obrigados a dar
publicidade de seus dados contábeis, orçamentários e f iscais, em decorrência da
sensibilidade dessas inf ormações.
Gabarito: C

45) QUADRIX - Ag (CRESS 23 (RO))/CRESS 23 (RO)/Administrativo/2021


O princípio da legalidade signif ica estar a Administração Pública presa aos mandamentos da
lei. Qualquer ação estatal sem o correspondente embasamento legal ou que exceda o
âmbito demarcado pela lei é injurídica e expõe-se à anulação. A partir dessas inf ormações,
assinale a alternativa correta.
a) Todos os órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, estão sujeitos ao princípio
da legalidade.
b) O Poder Judiciário, em suas atribuições jurisdicionais, está acima do que prescrevem as
leis, pois cabe a ele julgar as aplicações da lei.
c) O Poder Legislativo não pode, livremente, alterar o texto constitucional de qualquer
f orma e a qualquer tempo.
d) O Poder Executivo pode f azer tudo o que a lei permite e tudo o que a lei não proíbe.
e) O agente público, no cumprimento de suas obrigações legais, está acima da lei. Mesmo
que pratique algum desvio de sua competência, seu ato não poderá ser invalidado nem
poderá ser ele responsabilizado, disciplinar, civil e criminalmente.
Gabarito: A

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46) COMPEC UFAM - Ass (UFAM)/UFAM/Administração/2021
Considere as assertivas a seguir:
I. Um gestor público não obteve aprovação integral de suas contas de um determinado
exercício f inanceiro, devido à concessão de auxílio f inanceiro sem uma lei que disciplinasse
tal questão, def inindo critérios e procedimentos para tal prática. Este gestor não observou
o princípio da .
II. Di Pietro, em sua obra Direito Administrativo (2011), af irma: “...a Administração não
pode atuar com vistas a prejudicar ou benef iciar pessoas determinadas, uma vez que é
sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento”. O autor ref ere-se
ao princípio da .
III. Um servidor responsável pelo registro da f requência de um determinado setor de um
órgão público teve uma desavença pessoal com um outro servidor e decidiu atribuir f alta a
este, por retaliação, mesmo que a ausência ao serviço não tenha ocorrido de f ato. O primeiro
servidor não obedeceu aos princípios da .
V. O princípio da tem entre os seus objetivos garantir a transparência nos propósitos
dos atos ou contratos administrativos executados pelos gestores públicos.
Assinale a alternativa que indica, respectivamente, a qual princípio da administração pública
cada assertiva se ref ere:
a) I: Legalidade; II: Impessoalidade; III: Moralidade; IV: Impessoalidade; V: Publicidade
b) I: Moralidade; II: Publicidade; III: Legalidade; IV: Impessoalidade; V: Transparência
c) I: Legalidade; II: Moralidade; III: Impessoalidade; IV: Transparência; V: Publicidade
d) I: Impessoalidade; II: Legalidade; III: Publicidade; IV: Impessoalidade; V: Moralidade
e) I: Publicidade; II: Legalidade; III: Moralidade; IV: Impessoalidade; V: Transparência
Gabarito: A

47) QUADRIX - AAdm (CRESS 8 (DF))/CRESS 8 (DF)/2021


Nos processos administrativos, cabe ao administrador público exercer atuação segundo os
padrões éticos de probidade, decoro e boa-f é.
Assim o f azendo, ele estará cumprindo o princípio da
a) legalidade.
b) impessoalidade.
c) moralidade.
d) publicidade.
e) ef iciência.
Gabarito: C

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48) FCM - CEFETMINAS - Ass Adm (CEFET MG)/CEFET MG/2021
Em relação aos princípios constitucionais da Administração Pública, analise as af irmações
abaixo:
I. O agente público no exercício das atribuições do seu cargo pode adotar quaisquer atos
que a lei não proíba, tendo em vista que tudo que não é proibido é permitido, sendo este
um postulado basilar do princípio da legalidade administrativa.
II. São princípios da Administração Pública expressos no caput do art. 37 da Constituição
Federal de 1988: publicidade, ef iciência, impessoalidade, legalidade e moralidade.
III. Um pref eito autorizou contratação de empresa publicitária para campanha de
divulgação de notícia em diversos outdoors da cidade e no site of icial da Pref eitura,
enumerando e elogiando as obras realizadas durante seu mandato, além de ressaltar a
economia praticada no período, af irmando ser o pref eito perf eito para o município. Tal
notícia não af ronta princípios da Administração Pública, denotando a aplicação dos princípios
da publicidade e da ef iciência, tendo em vista que o pref eito tornou públicos atos de gestão
por ele praticados e comprovou ser econômico.
IV. Os atos de improbidade administrativa denotam af ronta ao princípio da ef iciência.
Conf orme disposto no art. 37, §4º, da Constituição Federal de 1988, “os atos de
improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da f unção
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na f orma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.
V. A exigência de concurso público para investidura em cargo ou emprego público prevista
no art. 37, inciso II, da Constituição Federal de 1988 é exemplo de aplicação do princípio
da impessoalidade.
Estão corretas apenas as af irmativas
a) I, II.
b) I, III.
c) II, V.
d) III, IV.
e) IV, V.
Gabarito: C

49) IADES - PST (CAU MS)/CAU MS/2021


Representa o que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza,
perf eição e rendimento f uncional. É o mais moderno princípio da f unção administrativa, que
já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo res ultados
positivos para o serviço público e o satisf atório atendimento das necessidades da
comunidade e de seus membros.
MEIRELES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo, Editora Malheiros 2003, com
adaptações.

O texto apresentado traduz o princípio da


a) legalidade, insculpido no texto original da Constituição Federal (CF).
b) ef iciência, insculpido no texto original da (CF).
c) moralidade, elegido a princípio constitucional expresso por emenda constitucional.
d) legalidade, elegido a princípio constitucional expresso mediante emenda constitucional.
e) ef iciência, elegido a princípio constitucional expresso por meio de emenda constitucional.
Gabarito: E

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50) SELECON - Ass Adm (CRA RR)/CRA RR/2020
O princípio básico da Administração pública que é entendido como o conjunto de regras
tiradas do interior da administração, que determina que o agente público deve ser dotado
da capacidade de atuar distinguindo o bem do mal, o honesto do desonesto, e não podendo
desprezar o elemento ético de sua conduta, é o princípio da:
a) publicidade
b) legalidade
c) moralidade
d) impessoalidade
Gabarito: C

51) QUADRIX - Asst (CREMERS)/CREMERS/Pleno/2020


Quanto aos princípios da Administração Pública, julgue os itens seguintes.
I As empresas públicas e as f undações não estão sujeitas ao princípio da ef iciência, pois
são pessoas jurídicas de direito público que não visam ao lucro.
II Enquanto os indivíduos, no campo privado, podem f azer tudo o que a lei não veda, a
Administração Pública só pode atuar onde a lei autoriza, consoante o princípio da legalidade.
III As entidades paraestatais (empresas públicas, sociedades de economia mista e
f undações públicas) não estão sujeitas aos princípios da publicidade.
IV A administração pública direta e a administração pública indireta submetem -se a
princípios expressos pela Constituição Federal, entre os quais o da moralidade
administrativa.
Assinale a alternativa correta.
a) Nenhum item está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens II e IV estão certos.
e) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
Gabarito: D

52) AMEOSC - Mon Cre (Anchieta)/Pref Anchieta (SC)/2019


“A administração pública deve ser regida por princípios legais, ou seja só pode ser feito o
que a lei, o aparato legal autoriza.”
A f rase acima está relacionada com o princípio:
a) De legalidade.
b) Imoralidade.
c) Publicidade.
d) Ef iciência.
Gabarito: A

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53) COPESE-UFT - Ass Adm (P Nacional)/Pref Porto Nacional/2019
Este princípio da Administração Pública diz respeito à divulgação of icial dos atos de gestão,
para conhecimento público. Trata-se de um requisito da ef icácia e da moralidade. Como
exemplo do atendimento a este princípio temos a divulgação dos salários de s ervidores
públicos e as publicações dos atos no Diário Of icial da União, Estado ou Município, de acordo
com o caso. Estamos nos ref erindo ao princípio da:
a) Moralidade.
b) Ef iciência.
c) Publicidade.
d) Legalidade.
Gabarito: C

54) AMEOSC - Mon Cre (Anchieta)/Pref Anchieta (SC)/2019


O princípio da administração pública de impessoalidade expressa:
a) A necessidade de dar publicidade ao trabalho realizado pelo f uncionalismo público.
b) A produtividade do serviço público.
c) A ação voltada para o bem coletivo, e não para o benef ício pessoal.
d) Uma ação que deve ser voltada para os interesses pessoais.
Gabarito: C

55) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Logística de


Transporte/Controle/2018
São princípios constitucionais que regem a administração pública, EXCETO
a) Legalidade
b) Impessoalidade
c) Moralidade
d) Marketing
e) Publicidade
Gabarito: D

56) CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Advocacia/2018


No âmbito do princípio da legalidade atuam a supremacia da lei e a reserva de lei.
No que concerne à reserva de lei, a doutrina assente estabelece uma relação com a
denominada
a) atuação negativa
b) vinculação positiva
c) juridicidade atual
d) mecânica limitativa
e) inclusão das lacunas
Gabarito: B

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259
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57) CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Direito/2018
É considerado um princípio geral do direito administrativo, o princípio da
a) isonomia
b) dualidade
c) probabilidade
d) unitariedade
e) f inalidade
Gabarito: A

58) CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014


Quando a lei estabelece que as inf ormações dos órgãos públicos devem estar disponíveis a
todos mediante acesso f acilitado, atende-se ao primado do princípio aplicável à
Administração Pública que consiste na
a) proporcionlidade
b) impessoalidade
c) publicidade
d) razoabilidade
e) f inalidade
Gabarito: C

59) CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Administração Geral/2014


Em um determinado município, por f alta de consenso nas discussões políticas, o Poder
Legislativo municipal encerrou a segunda parte da sessão sem aprovar a proposta
orçamentária para o exercício subsequente. Em decorrência da necessidade de execução de
serviços e obras imprescindíveis à manutenção das atividades do município, o pref eito
decidiu dar início à execução dos programas previstos na proposta orçamentária enviada ao
Poder Legislativo.
A situação acima descrita f ere um princípio da administração pública, que é o da
a) moralidade
b) publicidade
c) transparência
d) legalidade
e) ef iciência
Gabarito: D

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60) CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
A Emenda Constitucional nº 45/2004, denominada Ref orma do Judiciário, acrescentou o
inciso LXXVIII ao art. 5º da Constituição Federal em vigor, o qual estabelece que “ a todos,
no âmbito judicial e administrativo, são assegurados razoável duração de proces so e os
meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.
Tal mandamento, que alcança o modo pelo qual se processa a atividade estatal, tem por
conteúdo o princípio da
a) publicidade
b) ef icácia
c) ef etividade
d) ef iciência
e) impessoalidade
Gabarito: D

61) CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Advocacia/2023


O pref eito de um município verif icou que tinha sido def erida licença sem esteio legal para
prática de ato de competência municipal. Após ser cientif icado do ocorrido, editou portaria
declarando nulo o def erimento e cancelando a licença. Nos termos dos princípios aplicáveis
à administração pública, a portaria municipal realiza o princípio da
a) preponderância
b) razoabilidade
c) comunidade
d) autotutela
e) iniciativa
Gabarito: D

62) CEBRASPE (CESPE) - TJ TRT8/TRT 8/Administrativa/2023


A administração pública possui o poder-dever de rever os seus próprios atos, seja para
anulá-los por vício de legalidade, seja para revogá-los por questões de conveniência e de
oportunidade. Trata-se, nesse caso, do princípio da administração pública da
a) ef iciência.
b) moralidade.
c) segurança jurídica.
d) autotutela.
e) impessoalidade.
Gabarito: D

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63) CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Advocacia/2023
Determinado cidadão f oi eliminado de concurso público, a investigação social, por ter
cometido ilícito sete anos antes do certame. No recurso contra sua eliminação, aduziu que,
além do tempo decorrido, passou a exercer outro cargo público, onde permanece, com
elogios a sua atuação. Nos termos dos princípios aplicáveis à administração pública, o ato
que eliminou o cidadão do concurso of ende a
a) veracidade
b) necessidade
c) validade
d) publicidade
e) proporcionalidade
Gabarito: E

64) FCC - TJ TRT23/TRT 23/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


O princípio pelo qual a Administração Pública direta f iscaliza as atividades dos entes da
Administração indireta, com o objetivo de garantir a observância de suas f inalidades
institucionais, é conhecido pela doutrina como princípio da
a) tutela.
b) ef iciência.
c) hierarquia.
d) autotutela.
e) continuidade do serviço público.
Gabarito: A

65) OBJETIVA CONCURSOS - Ag Met (TRENSURB)/TRENSURB/2021


Em relação aos princípios da Administração Pública, assinalar a alternativa CORRETA:
a) Na autotutela, o controle se exerce sobre os próprios atos da Administração, com a
possibilidade de revogar os ilegais e anular ou convalidar os inconvenientes ou inoportunos.
b) Dos princípios da legalidade e da disponibilidade do interesse público decorre,
exclusivamente, o da especialidade, concernente à ideia de centralização administrativa.
c) A presunção de legitimidade ou de veracidade abrange dois aspectos: de um lado, a
presunção de legalidade, que diz respeito à certeza dos f atos; de outro lado, a presunção
de verdade, pois, se a Administração Pública se submete à lei, presume -se, até prova em
contrário, que todos os seus atos sejam verdadeiros e praticados com observância das
normas legais pertinentes.
d) A motivação exige que a Administração Pública indique os f undamentos de f ato e de
direito de suas decisões.
e) A legalidade estabelece que a Administração Pública tenha liberdade para f azer tudo o
que a lei não proíbe, enquanto os particulares só podem f azer o que a lei permite.
Gabarito: D

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66) QUADRIX - Assis Adm (CRF MA)/CRF MA/2021
O art. 476 do Código Civil traz o instituto da exceptio non adimpleti (exceção do contrato
não cumprido), que impede que uma das partes contratantes exija da outra o cumprimento
da obrigação, sem antes ter cumprido com a sua. Por outro lado, a Lei n. o 8.666/1993, que
dispõe sobre licitações, determina, em seu art. 78, inciso XV, algumas limitações para que
o particular invoque esse instituto contra a Administração Pública, quando se tratar de
contrato que tenha por objeto a execução de serviço público. O f undamento de tais
limitações é o princípio da
a) especialidade.
b) autotutela.
c) indisponibilidade.
d) segurança jurídica.
e) continuidade do serviço público.
Gabarito: E

67) IBFC - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2020


O regime jurídico administrativo pode ser conceituado como o "conjunto de princípios que
def inem a lógica da atuação do ente público, a qual se baseia na existência de limitações e
prerrogativas em f ace do interesse público".
Sobre o tema, assinale a alternativa incorreta.
a) Havendo conf lito entre os interesses da sociedade e as necessidades específ icas de
indivíduos, os primeiros deverão prevalecer, em virtude da posição privilegiada assegurada
à Administração Pública quando se relaciona com particulares, f undamentada no Princípio
da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado
b) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter educativo, inf ormativo ou de orientação social, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades o u
servidores públicos. Essa norma conf igura corolário do Princípio da Impessoalidade,
expressamente previsto no artigo 37 da Constituição Federal de 1988
c) O Princípio da Moralidade, embora goze de conceito jurídico indeterminado, visa
estabelecer a obrigatoriedade de observância dos padrões éticos de conduta, para que se
assegure o exercício da f unção pública de f orma a atender as necessidades coletivas
d) A Administração Pública detém o poder de controlar os seus atos de of ício, mediante a
anulação de atos praticados em suas atividades essenciais, quando ilegais, ou a revogação
de atos importunos ou inconvenientes, sem que seja necessária a interf erência do Poder
Judiciário, com f undamento no Princípio da Intranscendência.
Gabarito: D

68) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2020


Assinale a alternativa que indica o princípio que possibilita a Administração Pública controlar
seus próprios atos, podendo anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos,
independente de recurso ao Poder Judiciário.

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a) Tutela
b) Legalidade
c) Autotutela
d) Especialidade
Gabarito: C

69) Instituto AOCP - Tec (UFRB)/UFRB/Laboratório/Microscopia/2019


Princípios são diretrizes primárias e que, no ordenamento jurídico, servem como parâmetros
para criação de leis, bem como na sua aplicabilidade. Nesse sentido, são princípios da
Administração Pública, EXCETO
a) publicidade.
b) laicidade.
c) impessoalidade.
d) legalidade.
Gabarito: B

70) INAZ do Pará - Aux Adm (CRF AC)/CRF AC/2019


Processo administrativo pode ser def inido como um conjunto de atos ordenados,
cronologicamente praticados e necessários a produzir uma decisão sobre certa controvérsia
de natureza administrativa. São estruturados através de princípios, como o que diz que:
“Cabe à Administração Pública, e somente a ela, a movimentação do processo
administrativo, ainda que instaurado por provocação de particular”. Esse princípio é do (a):
a) Primazia pública.
b) Of icialidade.
c) Competência pública.
d) Formalismo.
e) Legalidade objetiva.
Gabarito: B

71) CESC UFRR - Ass (UFRR)/UFRR/Administrativo/2019


Assinale a alternativa que contém uma af irmativa incorreta a respeito dos princípios
f undamentais da administração pública f ederal.
a) Princípio do controle exige o acompanhamento assistemático da execução dos planos e
programas governamentais pelos órgãos e chef ia competentes, balizando -se pela
observância do ordenamento legal de regência.
b) Princípio do planejamento introduz para a Administração o dever de elaborar planos e
programas, visando promover o desenvolvimento econômico-social do país.

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c) Princípio da coordenação, visa harmonizar as ações administrativas, mantendo -se nos
limites do planejamento, objetivando evitar duplicidade de atuação, soluções divergentes e
desperdício de recursos f inanceiros.
d) Princípio da descentralização administrativa consiste em atribuir à pessoa distinta
daquela do Estado poderes suf icientes para que, atuando por sua conta e risco, mas sob
ordenamento e controle estatal, desempenhe atividade pública ou de utilidade pública.
e) Princípio da delegação de competência subentende a transmissão de poderes decisórios
atribuídos originalmente à autoridade superior para a autoridade subordinada,
caracterizando-se pelo caráter transitório e f acultativo, processando-se segundo o
ordenamento jurídico e mediante ato próprio.
Gabarito: A

72) Instituto AOCP - Tec (UFFS)/UFFS/Laboratório/Aquicultura/2019


Princípios são proposições básicas, f undamentais, típicas, que condicionam todas as
estruturas e institutos organizados pelo sistema legal de um país, por exemplo. São, ainda,
considerados os alicerces, os f undamentos de uma ciência e surgem como parâmetro para
a interpretação das demais normas jurídicas. Assim, a materialização de princípios
relacionados aos atos ou poderes, que podem ser exercidos pela Administração Pública,
expressa os limites de seus atos. Dessa f orma, a Administração Pública, quando ut iliza a
desapropriação, f orma originária de aquisição da propriedade, tem por f undamento de sua
atuação qual princípio?
a) O princípio da indisponibilidade do interesse público.
b) O princípio da imperatividade.
c) O princípio da legalidade.
d) O princípio da supremacia do interesse público.
e) O princípio da responsabilidade do Estado.
Gabarito: D

73) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração e Controle/2018


A logística inbound de uma empresa é o setor da logística que, entre outras atividades,
realiza a compra de materiais, sempre buscando o menor custo e as melhores condições
para a empresa. A administração pública também busca realizar as suas compras com o
intuito de garantir, entre outros quesitos, o menor custo, respeitando-se os princípios
presentes na Constituição Federal de 1988.
Um desses princípios, que une qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço
ou no trato com os bens públicos, é o princípio da
a) razoabilidade
b) economicidade
c) impessoalidade
d) moralidade
e) publicidade
Gabarito: B

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74) CESGRANRIO - Adv (EPE)/EPE/2014
Ao se estabelecer que o Estado deve perseguir o interesse público em detrimento do
interesse privado, busca-se realizar, primacialmente, o princípio da
a) f inalidade
b) continuidade
c) legalidade
d) impessoalidade
e) indisponibilidade
Gabarito: A

75) SELECON - Ass Adm (IF RJ)/IF RJ/2022


Toda manif estação unilateral da vontade da administração pública que, agindo nessa
qualidade, tenha por f im imediato adquirir, resguardar, transf erir, modif icar, extinguir ou
declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria é chamada de:
a) Lei provisória
b) Norma interna
c) Ato administrativo
d) Função pública
Gabarito: C

76) INAZ do Pará - Aux Adm (CRF AC)/CRF AC/2019


Pode-se conceituar o ato administrativo como sendo toda prescrição unilateral, juízo ou
conhecimento, predisposta à produção de ef eitos jurídicos, expedida pelo Estado ou por
quem lhe f aça as vezes, no exercício de suas prerrogativas e como parte interessada numa
relação, estabelecida na conf ormidade ou na compatibilidade da lei, sob o f undamento de
cumprir f inalidades assinaladas no sistema normativo, sindicável pelo Judiciário.
Assim sendo, pode-se entender que o ato administrativo:
a) Alcança atos dos que não estão investidos de poder, como, em princípio, são os
particulares.
b) Não possui uma def inição clara sobre a condição de expedição por se reportar,
amplamente, como Estado.
c) Abriga, mesmo que de f orma indireta, os atos materiais e não materiais, devidamente
preordenados.
d) Alcança uma condição concreta, mas não explicita seguramente os ef eitos e suas
prescrições.
e) Abriga os atos concretos e os abstratos, mas não chega a acolher os contratos
administrativos.
Gabarito: E

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77) COCP IFMT - Tecno (IF MT)/IF MT/Gestão Pública/2019
De acordo com Hely Lopes Meirelles (2004), o Ato administrativo é toda manif estação
unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha, por fim
imediato, adquirir, resguardar, transf erir, modificar, extinguir e declarar direitos; ou impor
obrigações aos administrados ou a si própria. Com relação às espécies, tem -se: os Atos
Normativos, Atos Ordinatórios, Atos Negociais, Atos Enunciativos e Atos Punitivos. São
exemplos de Atos Ordinatórios, EXCETO:
a) Portarias
b) Ordens de Serviços
c) Decretos
d) Avisos
e) Circulares
Gabarito: C

78) Instituto Verbena - Ass (UFG)/UFG/Administração/2019


Um dos objetivos do ato administrativo é:
a) expor os f atos conf orme a verdade.
b) identif icar o interessado ou quem o represente.
c) garantir que o devido processo seja f ormalizado.
d) resguardar os administrados.
Gabarito: D

79) CONSEP - Tec (CRMV PI)/CRMV PI/Administrativo/2019


Toda manif estação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta
qualidade, tenha por f im imediato resguardar, adquirir, modif icar, extinguir e declarar
direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria é chamada de:
a) Ato administrativo;
b) Ação pública;
c) Ação de f é pública;
d) Publicidade pública.
Gabarito: A

80) CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Direito/2018


Conf orme entendimento doutrinário, os atos administrativos
a) subordinam-se ao f ato jurídico do direito privado.
b) são incompetentes quando considerados de interesse pessoal do administrador público.
c) podem ser objeto de delegação em que conste a edição de atos de caráter normativo.

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267
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d) permitem a exoneração do Servidor em estágio probatório, sem as f ormalidades de
apuração de sua capacidade.
e) são delegáveis ao administrador, que pode adotar f undamentos genéricos e indef inidos
como de interesse público.
Gabarito: B

81) SELECON - Ag Fisc (CREA RJ)/CREA RJ/2023


Uma servidora obteve licença-maternidade, concedida em ato com a seguinte redação:
“Tendo em vista o nascimento de seu f ilho e a previsão legal, def ere-se o pedido f ormulado
pela servidora, sendo-lhe garantido salário-maternidade”. Os f undamentos que embasaram
o def erimento do pedido da servidora constituem o seguinte elemento do ato administrativo:
a) o objeto
b) o móvel
c) o motivo
d) o conteúdo
e) a motivação
Gabarito: E

82) FUNDATEC - AAO (CRF PR)/CRF PR/2021


Meirelles (2018) def ine que o exame do ato administrativo revela nitidamente a existência
de determinados requisitos necessários à sua f ormação. Segundo o ref erido autor, para
prática do ato administrativo, a ______________ é a condição primeira de sua validade.
Nenhum ato – discricionário ou vinculado – pode ser realizado validamente sem que o
agente disponha de poder legal para praticá-lo. Assinale a alternativa que preenche
corretamente a lacuna do trecho acima.
a) f inalidade
b) competência
c) f ormalidade
d) ef icácia
e) motivação
Gabarito: B

83) CEBRASPE (CESPE) - Tec (COREN SE)/COREN SE/Administrativo/2021


Os requisitos dos atos administrativos constituem pressupostos necessários à sua validade.
Assim, praticado o ato sem a observância de qualquer desses requisitos, estará este
contaminado de vício de legalidade, f ato que o deixará, como regra, sujeito à anulação.
Quando o ato administrativo é realizado sem que seu autor aponte o f undamento f ático ou
jurídico, deverá ser anulado por vício no requisito:

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268
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a) competência.
b) f orma.
c) motivo.
d) objeto.
Gabarito: C

84) UFMT - Ass Adm (UFR)/UFR/2021


NÃO é necessário que os atos administrativos sejam motivados, com indicação dos f atos e
dos f undamentos jurídicos, quando
a) decidam a aplicação de jurisprudência f irmada sobre a questão.
b) importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
c) dispensam ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório.
d) decorram de reexame de of ício.
Gabarito: A

85) Instituto CONSULPAM - Ass Adm (CRF PI)/CRF PI/2021


Atos administrativos são toda manif estação unilateral de vontade da administração pública
que, agindo nesta qualidade, tenha por f im imediato resguarda,·, adquirir, modif icar,
extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados.
Sobre o terna, atribua V pata item verdadeiro e F para item f also.
( ) Ato administrativo é a declaração jurídica do Estado ou de quem lhe f aça as vezes, no
exercício de prerrogativas públicas, praticada enquanto comando complementar de lei e
sempre passível de reapreciação pelo Poder Judiciário.
( ) A Competência é a primeira condição de sua vai idade; nenhum ato - discricionário ou
vinculado - pode ser realizado validamente sem que o agente disponibilidade de poder legal
para praticá-lo; sendo um requisito de ordem pública, é intransf erível e improrr ogável pela
vontade dos interessados. podendo ser delegada e avocada .
( ) O Motivo é o bem jurídico objetivado pelo ato administrativo. O Administrador não pode
f ugir da f inalidade que a lei imprimiu ao ato, sob pena de nulidade do ato pelo desvio de
f inalidade específ ica. Havendo qualquer desvio, o ato é nulo por desvio de f inalidade, mesmo
que haja relevância social.
( ) Forma: revestimento exteriorizador do ato administrativo, a vontade da administração
exige procedimentos especiais e f orma legal; todo ato administrativo, é, em princípio,
f ormal.
( ) A Finalidade é a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato administrativo.
Respondidos os itens, a sequencia CORRETA é:
a) F - F - F - V - F.
b) V - V - V - F - V.
c) V - V - F - V - F.
d) V - V - V - V - F.
e) V - V - F - V - V.
Gabarito: C

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86) QUADRIX - Assis Adm (CRF MA)/CRF MA/2021
Segundo José dos Santos Carvalho Filho, entre os requisitos do ato administrativo,
encontra-se a situação de f ato ou de direito que gera a vontade do agente quando pratica
o ato administrativo. Essa descrição se ref ere ao(à)
a) objeto.
b) f orma.
c) competência.
d) motivo.
e) f inalidade.
Gabarito: D

87) IDECAN - Ass (IF CE)/IF CE/Administração/2021


Em relação aos aspectos do ato administrativo, analise as af irmativas a seguir:
I. Na delegação, o agente repassa para outro agente (de mesma hierarquia ou de hierarquia
inf erior) a competência para a prática de um ato.
II. A avocação pode se dar tanto de competência de agente de nível hierárquico superior
ou inf erior.
III. Na avocação, o agente busca para si a competência de outro agente.
Assinale
a) se apenas as af irmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as af irmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as af irmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as af irmativas estiverem corretas.
Gabarito: B

88) COPEVE UFMG - Ass (UFMG)/UFMG/Administração/2021


Os atos administrativos se conf iguram na manif estação de vontade humana com a aptidão
de produzir ef eitos na ordem jurídica, dependendo de regulamentação por normas de
conduta. Marque a alternativa CORRETA que apresenta elementos que compõem um ato
administrativo.
a) Fundamentos, partes e mérito.
b) Assunto, matéria e f undamentos.
c) Objeto, análise de mérito e f echo.
d) Forma, f inalidade e objeto.
Gabarito: D

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89) VUNESP - AsAd (EBSERH HC-UFU)/EBSERH HC-UFU/2020
O revestimento exteriorizador do ato administrativo normal é a escrita, embora existam
atos consubstanciados em ordens verbais e até mesmo em sinais convencionais. Esse
requisito do ato é denominado
a) objeto.
b) motivo.
c) f orma.
d) mérito.
e) f inalidade.
Gabarito: C

90) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2020


Assinale a alternativa que não apresenta um elemento de validade dos atos administrativos.
a) Tipicidade
b) Finalidade
c) Motivo
d) Objeto
Gabarito: A

91) FUNDAPE - Ass Adm (UFAC)/UFAC/2020


A respeito dos atos administrativos, assinale a alternativa incorreta.
a) Nos atos administrativos vinculados f ixados por lei, ao administrador é dispensada a
análise de conf ormação com a Constituição Federal.
b) Em decisão que não se acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os
atos que apresentarem def eitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria
Administração.
c) A revogação é modalidade de extinção de ato administrativo que não produz ef eitos
retroativos.
d) A anulação de ato administrativos ocorre quando há contrariedade à norma jurídica,
produzindo ef eitos retroativos.
e) A presunção de legitimidade, a imperatividade e autoexecutoriedade são atributos dos
atos administrativos.
Gabarito: A

92) FAPEC - Ass Adm (UFMS)/UFMS/2020


Segundo o Manual de Atos Of iciais da UFMS, versão 2019, “O ato of icial é, pois, um ato
jurídico praticado pela Administração Pública que se ref ere ao Poder Executivo, mas nem

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por isso deixam de ser atos of iciais praticados pelo Poder Legislativo e Judiciário no que
tange à sua organização administrativa”.
Sobre os atos of iciais, é correto af irmar que:
a) o ato of icial se desdobra em duas f ases distintas. Na f ase da legalidade, é realizada a
indagação política de sua conveniência ou oportunidade.
b) para serem válidos, os atos of iciais devem conter os seguintes requisitos: competência,
f inalidade, f orma, motivo e objeto.
c) a presunção de legitimidade do ato of icial é absoluta, por isso pode ser executado
imediatamente.
d) os atos of iciais ilegais somente podem ser sustados por recursos internos da própria
Administração.
e) a obrigatoriedade de cumprimento do ato of icial depende de ordem judicial prévia.
Gabarito: B

93) FUNDATEC - Aux (GHC)/GHC/Administrativo/2020


Os atributos são características inerentes aos atos administrativos e que decorrem do
regime de direito público ao qual se submetem, e que outorgam certas prerrogativas ao
Poder Público. Trata-se, pois, do pressuposto de f ato e de direito que serve de f undamento
ao ato administrativo. Se def ine com a razão que justif ica a prática do ato. O texto
apresentado se ref ere ao elemento:
a) Finalidade.
b) Objeto.
c) Motivo.
d) Competência.
e) Finalidade.
Gabarito: C

94) FAU UNICENTRO - Ass (IF PR)/IF PR/Administração/2019


Os atos administrativos são uma denominação especial dos atos jurídicos da administração
pública no que tange ao poder executivo, porém os poderes judiciários e legislativos,
utilizam quando ordenam seus serviços. Em qual das opções abaixo encontramos um
requisito que corresponda a seguinte descrição: “é o poder atribuído ao agente da
administração pública, por meio de lei, para o desempenho específ ico da f unção”.
a) Competência.
b) Objeto.
c) Forma.
d) Motivo.
e) Finalidade.
Gabarito: A

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95) IADES - Ass Adm (CRF TO)/CRF TO/2019
Assinale a alternativa que apresenta um dos requisitos do ato administrativo, necessário
para o respectivo aperf eiçoamento e para a produção de ef eitos jurídicos válidos.
a) Competência
b) Veracidade
c) Imperatividade
d) Legitimidade
e) Legalidade
Gabarito: A

96) IADES - Ass Adm (CAU MT)/CAU MT/2019


Quanto aos elementos do ato administrativo, assinale a alternativa correta.
a) Competência representa a habilidade técnica e o zelo com que se pratica o ato
administrativo.
b) Motivo é o resultado que se pretende alcançar com a prática do ato.
c) Forma é a materialização de como o ato se apresenta, que, em regra, deve ser escrito
e motivado.
d) Objeto é a justif icativa, por escrito, que ampara a existência do ato praticado.
e) Finalidade trata do poder conf erido a determinados agentes públicos para a prática do
ato.
Gabarito: C

97) PRGP UNIFEI - Ass Adm (UNIFEI)/UNIFEI/2019


Para que o ato administrativo seja capaz de produzir os ef eitos jurídicos a que se destina,
é necessário que ele seja composto por determinados requisitos. Considerando os requisitos
dos atos administrativos, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta.
I) A competência é o poder, resultante da lei, que dá ao agente administrativo a capacidade
de praticar o ato administrativo.
II) O objeto é o conteúdo do ato administrativo.
III) A f orma é o bem jurídico objetivado pelo ato administrativo.
IV) O motivo é a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato administrativo.
V) A f inalidade é aquilo que o ato decide, enuncia, certif ica, opina ou modif ica na ordem
jurídica.
a) I, II e IV estão corretas.
b) I, III e V estão corretas.
c) II e III estão corretas.
d) Todas estão corretas.
Gabarito: A

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98) INAZ do Pará - Aux Adm (CORE PE)/CORE PE/2019
Os atos administrativos são atos jurídicos praticados, segundo o Direito Administrativo,
pelas pessoas administrativas. O exame do ato administrativo revela nitidamente a
existência de cinco requisitos necessários a sua f ormação. Qual alternativa represent a um
deles?
a) Jurisprudência.
b) Def inição.
c) Finalidade.
d) Justif icativa.
e) Legalidade.
Gabarito: C

99) FCC - TJ TRF3/TRF 3/Apoio Especializado/Inf ormática/2019


Um particular apresentou requerimento de licença de f uncionamento para seu
estabelecimento comercial. Protocolou o pedido no órgão municipal equivocado, cujo
diretor, inadvertidamente, def eriu o pedido, sem atentar que a natureza da atividade que o
particular pretendia realizar se subordinava a atribuições legalmente previstas pa ra outro
órgão municipal. O ato de licença def erido
a) é válido, ainda que contenha impropriedades, tendo em vista que o erro da
Administração pública não projeta ef eitos sobre o particular interessado.
b) possui vício de competência, sendo necessário o encaminhamento de pedido para análise
pelo órgão competente, que emitirá licença válida.
c) reputa-se inalterável após o decurso do prazo de 30 dias, o mesmo estabelecido para a
interposição de recurso administrativo pelo particular.
d) está eivado de vício de f inalidade, o que enseja a anulação do ato, decisão privativa da
autoridade competente.
e) não pode ser questionado sob o aspecto da validade, considerando que a competência
é municipal e os órgãos públicos não têm personalidade jurídica própria.
Gabarito: B

100) INAZ do Pará - Fisc (CORE SP)/CORE SP/2019


Os atos administrativos possuem requisitos de validade, também chamados de elementos
dos atos administrativos, pois, caso o ato não atenda a um desses requisitos, em regra,
será considerado um ato nulo. A doutrina administrativista costuma apontar cinco
requisitos. São eles:
a) Competência, f inalidade, sujeito, motivo e objeto.
b) Finalidade, sujeito, f orma, competência e objeto.
c) Motivo, objeto, sujeito, prazo e competência.
d) Forma, competência, motivo, objeto e f inalidade.
e) Finalidade, competência, prazo, motivo e f orma.
Gabarito: D

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101) CESGRANRIO - Prof Jun (BR)/BR/Direito/2015
Determinada norma estabelece que cabe ao Diretor do órgão administrativo X a edição de
específ icos atos administrativos. Aqui, trata-se de identif icar, no que se ref ere ao elemento
do ato, a denominada
a) f orma
b) competência
c) f inalidade
d) motivação
e) abrangência
Gabarito: B

102) Instituto Consulplan - Fisc (CORE PB)/CORE PB/2023


Dentre os atributos do ato administrativo temos a autoexecutoriedade, que permite à
Administração Pública realizar a execução material dos atos administrativos ou de
dispositivos legais, usando a f orça f ísica, se preciso f or, para desconstruir a situação
violadora da ordem jurídica. São considerados exemplos de autoexecutoriedade, EXCETO:
a) Dispersão de passeata imoral.
b) Fechamento de açougue pela vigilância sanitária.
c) Interdição de estabelecimento comercial irregular.
d) Aplicação de multa de trânsito a veículo parado em local proibido.
Gabarito: D

103) COCP IFMT - Ass Adm (IF MT)/IF MT/2023


O ato administrativo é uma declaração jurídica que produz efeitos de direito, visando criar,
modificar ou extinguir direito. E praticado pelo Estado ou por quem o represente.
(Fonte: MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. Editora Impetus. 8º ed, 2014, p. 272.)

Acerca dos atos administrativos, analise as assertivas abaixo e assinale a


alternativa CORRETA:
a) Os atos administrativos caracterizam providências complementares à lei e não estão
sujeitos ao controle realizado pelo Poder Judiciário.
b) O direito da Administração de anular os atos administrativos com ef eitos f avoráveis aos
destinatários decai em dez anos, contados da data em que f oram praticados, conf orme
disposto na Lei n. 9.784/1999.
c) Os atos com def eitos não poderão ser convalidados pela própria Administração, mesmo
que não acarretem lesão ao interesse público e nem prejuízo a terceiros.
d) Não é necessária a motivação para a anulação de um ato administrativo que possui vício
de ilegalidade.
e) O atributo da autoexecutoriedade autoriza a Administração a executar diretamente seus
atos e f azer cumprir suas determinações, sem precisar recorrer ao Judiciário.
Gabarito: E

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104) COMPEC UFAM - Ass (UFAM)/UFAM/Administração/2023
O atributo do ato administrativo que permite que ele produza ef eitos jurídicos,
independentemente da concordância do destinatário, é a:
a) autoexecutoriedade.
b) imperatividade.
c) motivação.
d) presunção de legitimidade.
e) tipicidade.
Gabarito: B

105) Instituto Consulplan - Fisc (CORE GO)/CORE GO/2023


Atos administrativos são todas manif estações unilaterais de vontade da Administração
Pública que, agindo nesta qualidade, tenha, por f im, imediato adquirir, resguardar,
transf erir, modif icar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou
a si própria.
(MEIRELLES, 2010.)

Os atos administrativos possuem atributos próprios que são “propriedades jurídicas


especiais decorrentes da supremacia do interesse público sobre o privado constituindo -se
em traço distintivo f undamental entre os atos administrativos e os demais atos juríd icos”.
(HIGA, CASTRO, OLIVEIRA, 2018.)

Relacione adequadamente os atributos dos atos administrados aos conceitos apresentados.


1. Autoexecutoriedade.
2. Exigibilidade.
3. Imperatividade.
4. Presunção de legitimidade.
5. Tipicidade.
( ) A Administração Pública deve respeitar a f inalidade específ ica def inida em lei para cada
espécie de ato administrativo, estando impedida de praticar atos atípicos ou inominados.
( ) A Administração Pública por meio de certos atos pode exigir de terceiros a observação
e o cumprimento das obrigações que impôs, inclusive aplicar sanções sem necessidade de
ordem judicial.
( ) A criação de obrigações aos particulares independente de sua vontade, ou seja, de
f orma unilateral, é permitida à Administração Pública por meio de certos atos.
( ) A execução certos atos para compelir materialmente os administrados, sem necessidade
de intervenção judicial, pode ser praticados pela Administração Pública visando o
cumprimento da obrigação que se impôs.
( ) Todos os atos administrativos praticados pela Administração Pública são
presumivelmente legais e verdadeiros, até prova em contrário.
A sequência está correta em
a) 2, 4, 1, 5, 3.
b) 3, 1, 2, 4, 5.
c) 4, 3, 5, 2, 1.
d) 5, 2, 3, 1, 4.
Gabarito: D

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106) CEBRASPE (CESPE) - TJ TRT8/TRT 8/Administrativa/2022
A administração pública possui a prerrogativa de executar diretamente a sua vontade,
inclusive com o uso moderado da f orça, independentemente da autorização do Poder
Judiciário. Tal prerrogativa é expressão do atributo dos atos administrativos da
a) presunção de legitimidade.
b) f inalidade.
c) tipicidade.
d) imperatividade.
e) autoexecutoriedade.
Gabarito: E

107) FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


Cláudio, ocupante do cargo ef etivo de Técnico Judiciário de determinado Tribunal Regional
do Trabalho, no bojo de uma ação civil pública que tramita em f orma de processo eletrônico,
atendendo a um despacho do magistrado, emitiu um termo de inf ormação que, segundo a
doutrina de Direito Administrativo, constitui um ato administrativo.
O ato praticado por Cláudio traduz uma situação de f ato real e goza de f é pública, em razão
do atributo do ato administrativo chamado
a) autoexecutoriedade, que é um meio indireto de execução do ato, que independe de
ratif icação judicial.
b) exigibilidade, que é um meio direto de execução do ato administrativo, que independe
de ratif icação judicial.
c) presunção de legitimidade, que consiste em presunção absoluta de que o ato f oi
praticado de acordo com a lei e o determinado pelo juízo.
d) coercibilidade, segundo o qual o jurisdicionado está obrigado a cumprir o ato cinco dias
após sua inequívoca ciência.
e) presunção de veracidade, que é relativa, pois admite prova em sentido contrário, mas
causa inversão do ônus da prova dos f atos constantes no ato administrativo.
Gabarito: E

108) COMPEC UFAM - Ass (UFAM)/UFAM/Administração/2022


Milene Chaves, assistente administrativa de uma Pró-reitoria de uma Universidade Federal
Pública, f icou responsável por realizar o parecer de um processo interno da Universidade. O
primeiro item a ser verif icado f oi a validade do ato administrativo. Nesta análise, ela deve
considerar que um ato administrativo:
a) não gera nunca um ef eito jurídico; como o próprio nome diz, ele tem ef eito somente
administrativo.
b) é uma manif estação conjunta com quaisquer pessoas f ísicas ou jurídicas interessadas
neste ato.
c) possui o atributo de imperatividade, pois pode criar, unilateralmente, obrigações a serem
seguidas por aqueles af etados pelo ato.

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d) não possui presunção de legalidade, pois ele precisa ser comprovado como legal para
entrar em vigor.
e) possui o atributo da exequibilidade, onde se conf irma que ele alcançou os resultados
previstos.
Gabarito: C

109) IUDS - Fisc (CORE CE)/CORE CE/2022


Podemos entender atributos como particularidades, qualidade e características que são
próprias de alguém ou algo. De mesma maneira, os atos administrativos são dotados de
determinadas características inerentes a eles. Nesse sentido, assinale a alternativa que não
apresente um atributo do ato administrativo.
a) Publicidade.
b) Imperatividade.
c) Autoexecutoriedade.
d) Tipicidade.
Gabarito: A

110) CEBRASPE (CESPE) - Tec Adm (COREN CE)/COREN CE/2021


Suponha que, em determinado estado, servidores públicos, no exercício da polícia
administrativa, deparem-se com a necessidade de demolição de um prédio que ameace ruir.
Nessa situação, o atributo do ato administrativo pelo qual o ato pode ser posto em execução
pela própria administração, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, é o da
a) tipicidade.
b) imperatividade.
c) autoexecutoriedade.
d) presunção de legitimidade.
Gabarito: C

111) RBO - Ass Adm (CRO SP)/CRO SP/2020


Um dos atributos dos atos administrativos é a imperatividade. Sobre tal atributo, assinale
a alternativa correta.
a) Os atos administrativos devem ser observados por terceiros, independentemente de sua
concordância.
b) Estabelece que os f atos contidos, declarados ou certif icados por um ato administrativo
são verdadeiros.
c) Os alas administrativos podem ser executados pela própria Administração Publica, sem
necessidade de recorrer ao Judiciário.
d) O ato deve estar previsto em Lei para que seja executado.
Gabarito: A

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112) FCC - TJ TRF4/TRF 4/Administrativa/Segurança e Transporte/2019
Os atos administrativos, como manif estações ou declarações de vontade da Administração
pública, para assim serem considerados, são dotados de
a) discricionariedade, porque resultado de juízo de conveniência e oportunidade.
b) autoexecutoriedade, porque podem ser editados independente de expressa previsão
legal.
c) tipicidade, ou seja, de características típicas e peculiares, como a impossibilidade de
serem objeto de controle externo.
d) legalidade e veracidade, admitida sua invalidação apenas por meio judicial.
e) imperatividade, porque os atos administrativos unilaterais se impõem aos administrados
independentemente da vontade deles.
Gabarito: E

113) COSEAC UFF - Ass Adm (UFF)/UFF/2019


O poder que a Administração Pública tem para obrigar à submissão ao ato administrativo
praticado por todos que se encontram no círculo de incidência desse ato decorre de um
atributo (característica) do ato administrativo, denominado de:
a) tipicidade.
b) autoexecutoriedade.
c) presunção de legitimidade.
d) imperatividade.
e) impositividade.
Gabarito: D

114) AMEOSC - Adm (Pref Anchieta)/Pref Anchieta (SC)/2019


Marina estava estudando sobre os atos administrativos em livros de Direito Administrativo
e descobriu que pode-se def inir o ato administrativo como a declaração do Estado ou de
quem o represente, que produz ef eitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob
regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário. Marina f icou
curiosa ao identif icar no livro sobre um dos atributos do ato administrativo, pelo qual pode
ser posto em execução pela própria Administração Pública, sem necessidade de intervenção
do Poder Judiciário. O atributo identif icado por Marina é conhecido como:
a) Imperatividade.
b) Legalidade.
c) Presunção de legitimidade.
d) Autoexecutoriedade.
Gabarito: D

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115) INAZ do Pará - Aux Adm (CORE PE)/CORE PE/2019
Os atos administrativos, como emanação do Poder Público, trazem em si certos atributos
que os distinguem dos atos jurídicos privados e lhes emprestam características próprias e
condições peculiares de atuação. Qual alternativa ref ere um destes atributos?
a) Determinação.
b) Jurisprudência.
c) Anulação.
d) Revogação.
e) Auto-executoriedade.
Gabarito: E

116) COPERVE UFSC - Ass (UFSC)/UFSC/Administração/2019


Sobre os princípios da administração pública e os atos administrativos, analise as
af irmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. Integram o caput do artigo 37 da Constituição Federal os princípios da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade administrativa, da publicidade, do interesse público e da
ef iciência.
II. A presunção de legitimidade e a presunção da veracidade podem ser consideradas
atributos do ato administrativo.
III. Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros,
independentemente de sua concordância.
a) Somente as af irmativas I e II estão corretas.
b) Todas as af irmativas estão corretas.
c) Somente as af irmativas I e III estão corretas.
d) Somente as af irmativas II e III estão corretas.
e) Somente a af irmativa I está correta.
Gabarito: D

117) CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019


Um gerente administrativo de determinado órgão público recebe treinamento para diminuir
os equívocos na atuação do Estado na relação com os administrados.
Em uma das aulas do curso, são abordados os atributos do ato administrativo que, segundo
a doutrina, inclui a
a) condicionalidade
b) estabilização
c) certeza de origem
d) presunção de legitimidade
e) simplicidade
Gabarito: D

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118) FUNDATEC - Ass Adm (CRP 7)/CRP 7 (RS)/2019
Os atos administrativos pautam a atuação da administração pública e, assim, a f orma pela
qual é manif estada a sua vontade. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta um
atributo dos atos administrativos.
a) Motivação.
b) Forma.
c) Finalidade.
d) Competência.
e) Presunção de legitimidade.
Gabarito: E

119) QUADRIX - Ag Fisc (CRMV GO)/CRMV GO/2018


Os atos administrativos apresentam atributos que os distinguem dos atos de direito privado.
Relativamente ao tema, julgue os itens que se seguem.
I Presumem‐se verdadeiros todos os f atos alegados pela Administração, pois que dotados
de autoexecutoriedade.
II O Poder Público impõe obrigações a terceiros, mediante atos unilaterais, em razão do
atributo da imperatividade.
III Os atos administrativos meramente enunciativos não são dotados do atributo da
imperatividade.
IV A autoexecutoriedade dispensa a Administração de ir preliminarmente a Juízo (para
execução de determinado ato), mas essa circunstância não af asta a possibilidade de
controle judicial a posteriori.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas os itens I e III estão certos.
b) Apenas os itens II e III estão certos.
c) Apenas os itens II e IV estão certos.
d) Apenas os itens I, III e IV estão certos.
e) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
Gabarito: E

120) FCC - TJ TRT2/TRT 2/Administrativa/Telef onia/2018


Dentre os atributos dos atos administrativos, a autoexecutoriedade não está sempre
presente, assim como
a) a presunção de veracidade, já que somente os atos administrativos constitutivos de
direito assim a demandam.
b) a legalidade não está presente nos decretos autônomos, porque não dependem da
existência de norma prévia à regulamentação.
c) não está presente em todos os atos que conf iguram expressão do poder de polícia, este
que também pode possuir caráter preventivo.
d) a imperatividade só se mostra presente nos atos administrativos para os quais haja
expressa previsão de publicidade, sem o quê não há imposição de ef eitos externos.

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e) não há que se f alar em legalidade quando da atuação discricionária de polícia por parte
da Administração pública, considerando que a previsão em lei é prescindível.
Gabarito: C

121) FUNDEP - Tec (INB)/INB/Logística/2018


Os atos administrativos, como emanação do Poder Público, trazem em si certos atributos
que os distinguem dos atos jurídicos privados e lhes emprestam características próprias e
condições peculiares de atuação.
São atributos dos atos administrativos, EXCETO:
a) Adequabilidade.
b) Imperatividade.
c) Autoexecutoriedade.
d) Presunção de legitimidade.
Gabarito: A

122) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2018


Qual atributo do ato administrativo corresponde a f iguras def inidas previamente pela lei
como aptas a produzir determinados resultados, ou seja, para cada f inalidade busca -se
alcançar um ato anteriormente def inido?
a) Tipicidade
b) Motivação
c) Imperatividade
d) Presunção de legitimidade
Gabarito: A

123) IBAM - Ass (CAU RJ)/CAU RJ/Técnico/2023


Decretos, regimentos e resoluções são atos classif icados como:
a) normativos
b) negociais
c) de controle
d) ordinatórios
e) de comunicação
Gabarito: A

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124) IBAM - Ass (CAU RJ)/CAU RJ/Técnico/2023
Atos administrativos enunciativos são aqueles em que a administração pública certif ica ou
atesta um f ato, ou emite uma opinião sobre determinado assunto, constante de registros,
processos e arquivos públicos, sendo sempre, por isso, vinculados quanto ao motivo e ao
conteúdo. São exemplos de atos enunciativos:
a) ata – portaria
b) relatório – edital
c) of ício – parecer
d) apostila – alvará
e) certidão – atestado
Gabarito: E

125) SELECON - Ag Fisc (CREA RJ)/CREA RJ/2023


Um imóvel alugado f oi desapropriado, o proprietário perdeu o domínio do bem e,
consequentemente, a sua relação jurídica mantida com o inquilino teve de ser desf eita. A
rescisão do contrato de locação, em decorrência da desapropriação, é um ef eito do ato
denominado:
a) típico
b) ref lexo
c) próprio
d) preliminar
e) prodômico
Gabarito: B

126) Com. Org. (IFTO) - Ass (IFTO)/IFTO/Administração/2022


Ato administrativo é a f orma como as ações da administração pública se exteriorizam e
produzem ef eitos na esf era jurídica, seja reconhecendo, extinguindo ou modif icando
direitos, impondo restrições ou obrigações, sob a égide da legalidade.
Em se tratando de ato administrativo e seus tipos, assinale a alternativa que relaciona
corretamente o tipo de ato administrativo e seu conceito.

Tipo de Ato Administrativo

1) Negocial

2) Ordinatório

3) Normativo

4) Punitivo

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283
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Conceito

I) Possui característica de abstração e regramento de situações gerais f uturas.


São discricionários e se submetem ao controle judicial assim como as leis.

II) Possuem a f inalidade de disciplinar o f uncionamento da Administração e a


conduta f uncional dos agentes públicos, portanto, eles têm alcance interno.
São relativos ao poder hierárquico existente dentro das organizações públicas.

III) São aqueles em que o ato é realizado unilateralmente pela administração,


no entanto sua realização é de interesse do particular, esse solicita que a
administração conf ira anuência para que exerça determinada atividade.
Não se conf undem com contratos administrativos, visto que possuem
caráter bilateral.

IV) São aqueles que, com f undamento no poder disciplinar da administração


pública, impõem sanções aos servidores e particulares.

a) 1 – II; 2 – III; 3 – I; 4 – IV.


b) 1 – I; 2 – IV; 3 – III; 4 – II.
c) 1 – III; 2 – I; 3 – IV; 4 – II.
d) 1 – III; 2 – II; 3 – I; 4 – IV.
e) 1 – IV; 2 – I; 3 – III; 4 – II.
Gabarito: D

127) PRGP UNIFEI - Ass Adm (UNIFEI)/UNIFEI/2022


Assinale a alternativa que apresenta apenas exemplos corretos de atos administrativos, de
acordo com a sua classif icação:
a) Atos administrativos discricionários: autorização, admissão e decreto.
b) Atos administrativos individuais: tombamento, regimento e nomeação.
c) Atos administrativos normativos: resolução, circular e regimento.
d) Atos administrativos gerais: licença-paternidade, deliberação e autorização.
Gabarito: C

128) IDECAN - Asst (IF PA)/IF PA/Administração/2022


Acerca dos atos administrativos complexos, analise as af irmativas a seguir:
I. Forma-se o ato administrativo complexo pela conjugação de duas ou mais vontades
independentes entre si.

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284
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II. O ato administrativo complexo tem várias etapas na sua f ormação, razão pela qual
também é chamado de procedimento administrativo complexo.
III. No ato administrativo complexo, não existe o atributo da exequibilidade.
É correto o que se af irma
a) apenas em I.
b) apenas em I e II.
c) apenas em II e III.
d) em I, II e III.
Gabarito: A

129) IDIB - Ass Adm (CRM PB)/CRM PB/2022


Consiste em ato emanado, por exemplo, por ministro de Estado, secretário de Estado,
dirigente de entidade da administração pública f ederal, presidente ou diretor -geral de
Tribunal, com o objetivo de instruir sobre assuntos de natureza predominantemente
administrativa, especialmente os relativos à gestão de pessoas (administração, exoneração,
designação, delegação de competência, elogio, punição, etc) e, também, para tratar da
organização e do f uncionamento dos serviços da repartição.
Estamos f alando do conceito de
a) decreto.
b) portaria.
c) despacho.
d) resolução.
e) apostila.
Gabarito: B

130) FGV - TJ TRT13/TRT 13/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


Cláudia, servidora pública ef etiva e Diretora da Zª Vara do Trabalho do Tribunal Regional
do Trabalho da Yª Região, no regular exercício de sua competência, editou uma ordem de
serviço, com a f inalidade de distribuir e ordenar o serviço interno do órgão e dos servidores
lá lotados.
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, a ordem de serviço expedida por
Cláudia é um ato administrativo
a) normativo, decorrente do poder disciplinar.
b) ordinatório, decorrente do poder hierárquico.
c) enunciativo, decorrente do poder regulamentar.
d) ordinário, decorrente do poder normativo.
e) organizacional, decorrente do poder disciplinar.
Gabarito: B

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131) PRGP UNIFEI - Ass Adm (UNIFEI)/UNIFEI/2022
Decretos regulamentares e instruções normativas são exemplos de atos administrativos
___________. A exoneração de um servidor e a nomeação de vários candidatos aprovados
em concursos são exemplos de atos administrativos ____________.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
a) gerais / individuais.
b) compostos / gerais.
c) discricionários / gerais.
d) individuais / discricionários.
Gabarito: A

132) FUNDATEC - AAO (CRF PR)/CRF PR/2021


Os atos administrativos negociais, segundo Rossi (2020), são os que contêm uma
declaração de vontade do Poder Público, que coincide com o interesse do particular, que por
sua vez cumpriu os requisitos necessários à sua obtenção. Sendo assim, são atos
administrativos negociais, EXCETO:
a) Licença.
b) Permissão.
c) Autorização.
d) Provimento.
e) Aprovação.
Gabarito: D

133) FUNDATEC - AAO (CRF PR)/CRF PR/2021


Segundo Meirelles (2018), entre as espécies de atos administrativos, estão os atos
_____________ que são atos administrativos em sentido f ormal, visto que materialmente
não contêm manif estação da vontade da Administração. Entre os atos administrativos mais
comuns desta espécie, estão as ____________ que são cópias ou f otocópias f iéis e
autenticadas de atos ou f atos constantes de processo, livro ou documento que se encontre
nas repartições públicas. Podem ser de inteiro teor, ou resumidas, desde que expressem
f ielmente o que se contém no original de onde f oram extraídas.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
a) enunciativos – certidões
b) enunciativos – apostilas
c) ordinatórios – circulares
d) ordinatórios – instruções
e) normativos – resoluções
Gabarito: A

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134) COPEVE UFMG - Ass (UFMG)/UFMG/Administração/2021
Os atos administrativos podem ser classif icados de diversas maneiras.
Marque a alternativa CORRETA sobre essa classif icação.
a) O s atos vinculados são aqueles def inidos em lei e que conf erem ao agente público
margem de escolha no processo decisório.
b) O s atos simples resultam de uma votação em órgão colegiado ou manif estação de um
agente, em órgãos singulares.
c) O s atos discricionários evitam se basear em análises de pressupostos subjetivos
exarados pelo agente estatal.
d) O s atos complexos são aqueles f ormados por uma vontade principal (ato principal) e a
vontade que a ratif ica (ato acessório).
Gabarito: B

135) QUADRIX - Assis Adm (CRF MA)/CRF MA/2021


João, recém-f ormado em farmácia, procurou o Conselho Regional de Farmácia de seu estado
para protocolar o processo de inscrição def initiva. Ele apresentou todos os documentos
exigidos pelo Conselho e preencheu corretamente todo o f ormulário de pedido de inscrição.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a classif icação do ato
administrativo que resultará na inscrição def initiva do solicitante no quadro de
f armacêuticos do estado.
a) autorização
b) admissão
c) licença
d) aprovação
e) permissão
Gabarito: C

136) QUADRIX - PAT1 (CRP 4 (MG))/CRP 4 (MG)/Assistente Administrativo/2021


Assinale a alternativa que apresenta o ato administrativo consistente na cassação de uma
licença de f uncionamento.
a) ablativo
b) inexistente
c) constitutivo
d) complexo
e) de gestão
Gabarito: A

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137) FUNDATEC - AAO (CRF PR)/CRF PR/2021
Os atos administrativos punitivos, segundo Rossi (2020), são os que contêm uma sanção,
um castigo, aos agentes públicos e aos particulares sujeitos ao controle administrativo, com
oportunidade de exercício de contraditório e ampla def esa. Sendo assim, estão entre as
sanções externas que decorrem da relação Administração versus administrado sempre que
violar a norma administrativa:
I. Multa.
II. Interdição de atividades.
III. Apreensão de bens.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Gabarito: E

138) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2021


Sobre os atos Administrativos em espécie, quanto ao conteúdo, assinale V para verdadeiro
e F para f also e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Admissão é um ato bilateral e vinculado em que a Administração concede o direito à
prestação de um serviço público ao particular, desde que preenchidos os requisitos legais.
( ) Parecer é um ato praticado pelos órgãos consultivos da Administração em que emitem
opiniões sobre assuntos técnicos ou jurídicos, conf orme sua competência.
( ) Licença é um ato Administrativo unilateral e vinculado em que a Administração f aculta
o exercício de uma atividade, desde que preenchidos os requisitos legais.
( ) Aprovação é um ato discricionário e bilateral pelo qual se exerce o controle a priori ou a
posteriori de um ato administrativo.
a) V - V - F - F
b) F - V - V - F
c) V - F - F - V
d) F - V - F - V
Gabarito: B

139) IDIB - Ass Adm (CREMEC)/CREMEC/2021


Analise as af irmativas a seguir sobre a classif icação dos atos administrativos:
I. Os atos administrativos podem ser unilaterais, bilaterais ou plurilaterais, sendo que estes
dois últimos não podem ser acessórios.
II. Quanto ao alcance, os atos administrativos são de império ou de gestão.

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III. Segundo o grau de discricionariedade, os atos administrativos são classif icados em
simples, compostos ou complexos.
É correto o que se af irma
a) apenas em I.
b) apenas em I e III.
c) apenas em II e III.
d) em nenhuma das af irmativas.
Gabarito: D

140) IDECAN - Ass (IF CE)/IF CE/Administração/2021


Atos praticados de of ício pelos agentes públicos e impostos coercitivamente aos
administrados, em nome do princípio da supremacia do interesse público. Trata-se de atos
a) de gestão.
b) de império.
c) de expediente.
d) vinculados.
Gabarito: B

141) DIRENS Aeronáutica - EAGS (EEAR)/EEAR/Administração/2021


Indique a alternativa que corresponde a um dos atos Administrativos em espécie, que se
def ine como um ato unilateral e vinculado de que a Administração se utiliza para reconhecer
a legalidade de um ato jurídico, sempre a posteriori.
a) Parecer
b) Permissão
c) Aprovação
d) Homologação
Gabarito: D

142) FUNDATEC - Aux (GHC)/GHC/Administrativo/2020


São atos que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei;
estabelecem regras gerais e abstratas, pois visam a explicitar a norma legal. Exemplos
desses atos são Decretos, Regulamentos, Regimentos, Resoluções, Deliberações etc. Tais
características denotam o conceito da espécie de quais atos administrativos?
a) Ordinatórios.
b) Negociais.
c) Enunciativos.
d) Normativos.
e) Punitivos.
Gabarito: D

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143) CESGRANRIO - PTNS (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Advocacia/2018
Quando um ato administrativo é revogado por conveniência e oportunidade da
Administração, deve ser observado, quanto à f orma, o princípio da
a) simetria
b) motivação
c) vinculação
d) acidentalidade
e) essencialidade
Gabarito: A

144) CESGRANRIO - Aud (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014


Os atos administrativos podem ser classif icados de diversas f ormas.
Assim, quando se indica que o ato administrativo de desapropriação representa a
onipotência do Estado e o seu poder de coerção, está-se f azendo ref erência ao ato de
a) gestão
b) expediente
c) império
d) internalização
e) alienação
Gabarito: C

145) CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Auditoria/2013


Vladimir é responsável por organizar as compras do órgão onde atua, coordenando o setor
competente. Ao elaborar um edital de licitação, é surpreendido por requerimento de um
interessado impugnando determinada cláusula que considerou violadora do princípio da
isonomia. A impugnação veio a ser rejeitada. Posteriormente, o mesmo interessado lançou
mão de medida judicial e obteve liminar suspendendo a licitação ainda não iniciada, até as
correções do edital. Após aguardar o desf echo do processo judicial que durou vários meses
sem resolução, decidiu Vladimir cancelar as compras, objeto do ref erido edital.
Tal ato deve ser considerado como de
a) anulação
b) admissão
c) aprovação
d) homologação
e) revogação
Gabarito: E

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146) CESGRANRIO - Adv (Innova)/Innova/2012
Qual ato de consentimento de polícia se caracteriza por sua vinculação, de f orma que, uma
vez atendidos os requisitos previstos em lei, o interessado passa a ter direito subjetivo à
sua obtenção?
a) Concessão
b) Licença
c) Permissão
d) Autorização
e) Adjudicação
Gabarito: B

147) Por ter SELECON - Ag Fisc (CREA RJ)/CREA RJ/2023


excedido o limite de velocidade permitido em determinado trecho de uma estrada, um
motorista f oi multado. Contudo, não havia nenhum tipo de sinalização ao longo da via
indicando a restrição de velocidade máxima. Assim, a sanção administrativa deve ser:
a) anulada
b) revogada
c) indef erida
d) promulgada
e) convalidada
Gabarito: A

148) SELECON - Ag Adm (CREA RJ)/CREA RJ/2023


Julgando conveniente e oportuno, a autoridade administrativa tem o poder de revogar ato
que, no mérito, contraria o interesse público. O controle exercido mediante a revisão do ato
é uma demonstração do princípio da:
a) precaução
b) especialidade
c) sindicabilidade
d) subsidiariedade
e) sancionabilidade
Gabarito: C

149) FCC - TJ TRT18/TRT 18/Administrativa/"Sem Especialidade"/2023


Quando constatado que as razões de f ato ou de direito consignadas para a prática de
determinado ato administrativo são f alsas, tem-se

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291
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a) vício de motivo, sendo cabível a invalidação administrativa ou judicial do ato, ainda que
se trate de ato discricionário.
b) vício de f inalidade, não passível de invalidação em sede judicial, salvo em se tratando
de ato vinculado.
c) ato jurídico inexistente, dada a ausência de um de seus elementos constitutivos
essenciais.
d) vício meramente f ormal, descabendo invalidação na medida em que o motivo é elemento
extrínseco ao ato.
e) a obrigação de convalidação do ato pela autoridade superior, no exercício da autotutela
administrativa, com a correção da f alha identif icada.
Gabarito: A

150) FCC - TJ TRT23/TRT 23/Administrativa/"Sem Especialidade"/2022


A respeito das modalidades de extinção dos atos administrativos, a
a) anulação deve ocorrer quando há algum vício no ato, relativo à legalidade e constitui
sempre um controle de legalidade, nunca um controle de mérito.
b) cassação ocorre quando uma nova legislação impede a permanência da situação
anteriormente consentida pelo poder público.
c) revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato inválido, por determinação do Poder
Judiciário.
d) caducidade é a extinção do ato administrativo quando o seu benef iciário deixa de cumprir
os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do
ato e de seus ef eitos.
e) renúncia se conf igura quando um ato, emitido com f undamento em determinada
competência, extingue outro ato, anterior, editado com base em competência diversa, vindo
a se extinguir porque os ef eitos daquele são opostos aos deste.
Gabarito: A

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Geografia do Brasil
1) FUNDATEC - Prof (Pref Sta Rosa)/Pref Santa Rosa/Geograf ia/2023
Analise a imagem abaixo:

Fonte: SEPLAG/DEPLAN – Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul.

O mapa acima mostra a distribuição da população no território brasileiro.


Sobre o assunto em questão, de acordo com o que é apresentado no mapa, analise as
assertivas a seguir:
I. As áreas do mapa que apresentam menor concentração populacional estão na região
Norte e Centro-Oeste – as duas regiões que vêm apresentando o menor crescimento
proporcional de população nos últimos censos.
II. O processo de colonização europeia no território, que hoje conf igura o país, se deu a
partir do litoral – região que hoje apresenta as maiores concentrações populacionais.
III. Segundo dados do censo realizado em 2010, a região que apresentou a menor média
de crescimento anual da população residente f oi a Sudeste, superando por pouco a região
Sul (que não garantiu esse posto graças ao elevado crescimento apresentado em Santa
Catarina).
IV. É possível observar no mapa que a região Sudeste apresenta elevada concentração
populacional. No censo de 2010, a região f oi a que apresentou o maior crescimento
populacional absoluto, tendo absorvido mais de 35% do crescimento total do país no período
entre os censos de 2000 e 2010.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e IV.
e) Apenas III e IV.
Gabarito: D

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2) VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2023
A estimativa do Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística aponta que o Brasil tem, na
atualidade, mais de 215 milhões de habitantes. A taxa de crescimento anual tem diminuído
nas últimas décadas estando, na atualidade, inf erior a 1%, devido, principalm ente,
a) aos altos índices de criminalidade.
b) à manutenção das migrações internas.
c) ao incremento da população urbana nas grandes cidades.
d) ao aumento da imigração nas últimas décadas.
e) ao crescimento natural ou vegetativo.
Gabarito: E

3) CETREDE - Prof (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/Geograf ia/2023


Leia o trecho.
[...] desigualdades socioeconômicas, municipalismo autárquico, metropolização acelerada,
problemas de governabilidade, capacidade de gestão, cultura política adversa ao
accountability democrático, modus operandi das relações intergovernamentais, além da
disparidade econômica entre os municípios, pois um contingente enorme não tem condições
de sobreviver com recursos próprios.
(Fonte: ABRUCIO, Fernando Luiz. Reforma do Estado no federalismo brasileiro: a situação das administrações
públicas estaduais. RAP, no. 39, pág.45. Rio de Janeiro. 2005).

Sobre os problemas sociais e a desigualdade brasileira, podemos af irmar que


a) a população brasileira sof re com diversas situações de desigualdades, entre classes e
entre grupos de pessoas, que interf erem e prejudicam a qualidade de vida de grande parte
da população.
b) a desigualdade e os problemas sociais são recentes no Brasil, tendo início pós processo
de industrialização e modernização agrícola, sendo agravado pelo processo de urbanização.
c) a desigualdade social brasileira é resultado apenas da pobreza enf rentada por uma
pequena parcela da população.
d) a Constituição de 1988 f oi um marco na regulamentação e def inição de relações de
igualdade, respeito e cidadania o que garante que no Brasil não tenha qualquer tipo de
desigualdade social.
e) a ef icácia dos programas de proteção social desenvolvidos no País como f orma de
minimizar as consequências da pobreza são satisf atórias e têm sido suf icientes para
amenizar os problemas sociais.
Gabarito: A

4) FGV - Prof (Pref SP)/Pref SP/Ensino Fundamental II e Médio/Geograf ia/2023


“A mudança do padrão demográfico brasileiro tem implicações profundas em diversas
políticas públicas, como aquelas relacionadas à saúde, à educação, ao emprego e à
previdência social.”

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(LACERDA, Antônio Corrêa de; et al. (Org..). Economia brasileira. São Paulo: Saraiva. 6ª Ed., 2018)

Com relação aos impactos da nova estrutura etária sobre o sistema educacional, analise as
af irmativas a seguir.
I. Ao contrário da década de 1970, atualmente, ocorre a diminuição da demanda de
crescimento para o Ensino Fundamental e Médio.
II. Com o f im do bônus demográf ico, ocorrido na primeira década do século XX, f oi reduzida
a necessidade de expansão do Ensino Técnico.
III. Com a redução da demanda por cursos de graduação, aumentou a presença de vagas
ociosas no Ensino Superior.
Está correto o que se af irma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
Gabarito: A

5) VUNESP - Prof (Pref St André)/Pref Santo André/Educação Fundamental


II/Geograf ia/2023
Observe o gráf ico a seguir.

(THÉRY, H.; MELLO, N. A. Atlas do Brasil – Disparidades e dinâmicas do território, 2010. Adaptado)

A partir da análise da evolução temporal (1940-2000) do total da população rural e urbana


no Brasil, expressa no gráf ico, é correto af irmar que
a) a população rural aumentou no período analisado em f unção da modernização da
agricultura e de seus ref lexos nos parâmetros de análise demográf ica.
b) a mudança observada na segunda metade do século XX explica a classif icação do país
enquanto um país povoado.
c) a população rural, no f inal do século XX, sof reu importante redução motivada pelas altas
taxas de mortalidade no campo.

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d) o predomínio da população urbana, na década de 1960, traduz a superação do rural nas
cinco regiões brasileiras.
e) o ponto de inf lexão, na década de 1960, pode ser compreendido pelo crescimento
vegetativo dos citadinos e pelo êxodo rural.
Gabarito: E

6) IBFC - Prof (SEC BA)/SEC BA/Educação Básica/Geograf ia/2023


A região Sudeste concentra o maior número de população residente no Brasil,
seguida pela região Nordeste (AGÊNCIA BRASIL, 2019). No que se refere às
Unidades Federativas (UF) mais populosas do Brasil, segundo o Censo
demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
em 2010, assinale a alternativa incorreta.
a) São Paulo é a UF mais populosa do Brasil
b) Minas Gerais é a segunda UF mais populosa do Brasil
c) Rio de Janeiro é a terceira UF mais populosa do Brasil
d) Bahia é a quarta UF mais populosa do Brasil
e) Ceará é a quinta UF mais populosa do Brasil
Gabarito: E

7) FUNDATEC - Prof (Pref Sta Rosa)/Pref Santa Rosa/Geograf ia/2023


Um gráf ico em f orma de pirâmide – em cuja ordenada aparecem os grupos de idade e em
cuja abscissa encontra-se o contingente populacional em números absolutos ou percentuais
– é a f orma usual de representar a estrutura etária de uma população. Por meio desse
gráf ico, conhecido como pirâmide etária, podemos conhecer o estágio da transição
demográf ica em que se encontra a população representada.
Acerca das pirâmides etárias, analise as assertivas abaixo:
I. O f ormato da pirâmide etária de um país considera f undamentalmente as taxas de
natalidade e de mortalidade da população. Encontramos países que possuem altas taxas de
natalidade (subdesenvolvidos) e países que apresentam taxas de crescimento vegetativo
muito baixas ou nulas (desenvolvidos).
II. As estruturas etárias (pirâmides) de países mais ricos apresentam a base mais larga e
o topo mais estreito, o que demonstra um elevado equilíbrio demográf ico na região
mostrada pelo gráf ico.
III. Uma pirâmide é dividida em três níveis: na base encontramos os jovens, no centro, os
adultos, e no topo, os idosos. Países mais pobres apresentam uma base mais larga quando
comparada com o centro e o topo, o que possibilita que percebamos o elevado cresc imento
natural naquele local.
IV. Atualmente, o Brasil apresenta uma pirâmide típica de países subdesenvolvidos, com a
base bem mais larga que o topo e o centro, o que ajuda a explicar a elevada natalidade e a
baixa expectativa de vida que encontramos em nosso país.

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Quais estão corretas?
a) Apenas I e III.
b) Apenas I e IV.
c) Apenas II e III.
d) Apenas II e IV.
e) Apenas III e IV.
Gabarito: A

8) CETREDE - Prof (Pref Caucaia)/Pref Caucaia/Geograf ia/2023


Observe as pirâmides etárias do Brasil.

Fonte: Population Pyramids of the World from 1950 to 2100 disponível em


https://www.populationpyramid.net/brazil/2017/ acesso em 11 de jan. 2023

A população brasileira está em constantes mudanças sobretudo pós década de 50 com a


intensif icação do processo de industrialização e avanços das tecnologias. Considerando
estas alterações e as pirâmides etárias podemos concluir que
a) o Brasil vem passando por uma mudança em suas estruturas etárias, que se ref lete em
uma diminuição relativa na proporção de crianças e jovens e um aumento na proporção de
adultos e idosos no conjunto da população.
b) ao f inal da década de 60, os níveis de f ecundidade passaram a apresentar trajetória
ascendente, inicialmente nos grupos populacionais menos privilegiados e nos polos menos
desenvolvidos, estendendo-se rapidamente às demais regiões.
c) no período em análise, o índice de envelhecimento da população tem diminuído
paulatinamente.
d) o envelhecimento constante da população pós 1950 é resultado da considerável melhora
nas condições de vida de toda a população brasileira.
e) as alterações na conf iguração demográf ica brasileira estão ligadas ao aumento nas taxas
de f ecundidade e natalidade e redução das taxas de mortalidade.
Gabarito: A

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9) FCC - Sold (PM BA)/PM BA/2023
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística (IBGE), em 1991 existiam
12 cidades com população superior a 1 milhão de habitantes. Em 2020, o número de cidades
milionárias chegou a 17. Sobre esse crescimento observado entre 1991 e 2020 é correto
af irmar que
a) o dinamismo socioeconômico da sociedade brasileira se ref lete, principalmente, nas
grandes cidades.
b) mais da metade da população brasileira passou a viver concentrada nessas 17 cidades.
c) o f orte crescimento vegetativo da população f oi o f ator responsável pelo crescimento
urbano no país.
d) o aumento do número de grandes cidades teve pouca inf luência sobre as densidades
demográf icas do país.
e) as regiões Sudeste e Sul, as mais populosas, passaram a concentrar 15 das 17 cidades
milionárias do país.
Gabarito: A

10) IADES - APPGG (SEPLAD DF)/SEPLAD DF/Gestão Governamental/2023


Crescimento em ritmo menor da população residente no Distrito Federal e taxa de
crescimento média anual decrescente

Fonte: Projeções Populacionais para as Regiões Administrativas do Distrito Federal 2010-2030, feito pela Companhia
de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Esse gráf ico mostra os dados do Censo de 2010 e as estimativas relativas à população total
e à taxa de crescimento médio anual do Distrito Federal (DF) no período 2010-2030. Com
base nesses dados, a respeito da realidade social do DF, assinale a alternativa correta.
a) A população apresenta um ritmo de decrescimento populacional em razão de políticas
de controle da natalidade.
b) As taxas de crescimento revelam um crescimento relativamente tímido, mas que
impactará as inf raestruturas e os serviços de apoio à população, principalmente a de menor
renda.

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c) O Censo de 2020 apresenta, nos dados da tabela, um ritmo de crescimento da população
do DF.
d) O DF perde, a cada ano, a capacidade de atração de migrantes, portanto sua população
tende a diminuir.
e) A cada intervalo de cinco anos, a população do DF praticamente dobra em relação à cifra
anterior.
Gabarito: B

11) VUNESP - Asst EPCC (EPC)/EPC/2023


Até 25 de dezembro [2022], 83,9% da população brasileira já havia sido recenseada,
somando 87,7 milhões de domicílios particulares e mais de 178 milhões de pessoas. O censo
2022 está em campo realizando coletas desde 1 o de agosto e continuará durante o mês de
janeiro de 2023.
(Valor. https://glo.bo/3YI9Ez5. 28.12.2022)

Os dados preliminares do Censo 2022 indicam que


a) cerca de 40% da população brasileira habita na zona rural.
b) os idosos já representam 20% do total da população.
c) o total de habitantes do país é menor do que o esperado.
d) a população das capitais dos estados permaneceu semelhante a 2015.
e) as taxas de natalidade estão mais elevadas do que em 2010.
Gabarito: C

12) VUNESP - Alun Of (PM SP)/PM SP/2022


Analise o gráf ico.

Considerando a análise do gráf ico e conhecimentos sobre a estrutura da população


brasileira, a projeção da PIA no Brasil justif ica-se pelas atuais tendências
a) de queda da metropolização e de redução do crescimento vegetativo.
b) de elevação do êxodo rural e de aumento da taxa de f ecundidade.
c) de redução da natalidade e de aumento da expectativa de vida.

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d) de retração do mercado de trabalho e de redução da densidade demográf ica.
e) de redução do f luxo migratório e de diminuição da renda per capita.
Gabarito: C

13) FCC - Prof B (SEDU ES)/SEDU ES/Ensino Fundamental e Médio/Geograf ia/2022


Observe, abaixo, as pirâmides etárias do Brasil.

Descreve adequadamente a dinâmica demográf ica:


a) A base mais estreita mostrada na pirâmide II indica que ela é de 1950, época marcada
pela Segunda Guerra Mundial e que f oi acompanhada por programas governamentais de
expansão da natalidade.
b) A pirâmide I é do ano de 1970 e mostra a consolidação da transição demográf ica gerada
pela intensif icação dos processos de industrialização e urbanização no país.
c) A pirâmide III se ref ere à projeção para o ano de 2040, quando a maior parte da
população brasileira será de idosos, o que acarretará mudanças necessárias nos atuais
regimes previdenciários.
d) A pirâmide II se ref ere ao ano de 2020 e revela a continuidade da diminuição das taxas
de f ecundidade e natalidade, além do processo de envelhecimento da população brasileira.
e) A baixa expectativa de vida na pirâmide I indica a projeção para o ano de 2030, quando
os ef eitos da pandemia de Covid-19 poderão ser mais precisamente mensurados.
Gabarito: D

14) FGV - Prof (SEAD AP)/SEAD AP/Educação Básica Prof issional/Ensino Especial/2022
No Censo do IBGE de 2010, cerca de 24% da população, isto é, quase 46 milhões de
brasileiros, declarou ter algum grau de dif iculdade em pelo menos uma das habilidades
investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou possuir def iciência
mental/intelectual.

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Observe o gráf ico com a porcentagem da população brasileira, por tipo e grau de dif iculdade
e def iciência.

Com base no gráf ico, a respeito das políticas de inclusão e educação especial, assinale (V)
para a af irmativa verdadeira e (F) para a f alsa.
( ) O censo subsidia os programas do governo que promovem a inclusão da pessoa com
def iciência, apresentando a incidência dos principais impedimentos de caráter f ísico,
sensorial, mental/intelectual.
( ) As políticas de educação inclusiva devem considerar os indicadores de ocorrência e grau
de severidade das def iciências para alocar investimentos adequados às demandas
prioritárias
( ) A def iciência visual é, entre as elencadas no gráf ico, a que apresenta o espectro mais
amplo de possibilidades, desde a incidência majoritária de cegueira total até algum grau de
baixa visão.
As af irmativas são, de cima para baixo,
a) V – F – V.
b) F – V – V.
c) V – V – F.
d) F – F – V.
e) V – V – V.
Gabarito: C

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301
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15) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Magistério/Geograf ia/2022
Considere o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) das seguintes regiões
metropolitanas:

Região Metropolitana IDHM 2000 IDHM 2010

Belém 0,621 0,729

Belo Horizonte 0,682 0,729

Curitiba 0,698 0,783

Fortaleza 0,622 0,732

Manaus 0,585 0,720

Rio de Janeiro 0,686 0,771

São Paulo 0,714 0,794

(https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&id=24037)

O aumento dos índices das regiões metropolitanas entre 2000 e 2010 deveu-se,
principalmente,
a) à melhoria dos f atores longevidade, educação e renda per capita.
b) ao aumento do PIB (Produto Interno Bruto) ref letindo nas metrópoles.
c) à redução das desigualdades sociais nas áreas urbanas.
d) ao avanço das políticas demográf icas nas áreas de maior adensamento de população.
e) à expansão do pleno emprego e consequente aumento da renda per capita.
Gabarito: A

16) INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Regular/2022


Macrocef alia urbana pode ser entendida como a massiva concentração das atividades
econômicas em algumas metrópoles que propicia o
desencadeamento de processos descompassados: redirecionamento e convergência de
f luxos migratórios, déf icit no número de empregos, ocupação desordenada de
determinadas regiões da cidade e estigmatização de estratos sociais, que comprometem
substancialmente a segurança pública urbana.
SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. São
Paulo: Edusp, 2004.

O processo de concentração espacial apresentado f oi estimulado por qual f ator geográf ico?
a) Limitação da área ocupada.
b) Êxodo da população do campo.
c) Ampliação do risco habitacional.
d) Def iciência do transporte alternativo.
e) Crescimento da taxa de f ecundidade.
Gabarito: B

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302
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17) FGV - Prof (SEAD AP)/SEAD AP/Educação Básica Prof issional/Geograf ia/2022
Analise as pirâmides demográf icas a seguir.
Mudança no perfil da população (1980-2040)

A partir da análise das pirâmides demográf icas, assinale a af irmativa incorreta.


a) A população brasileira envelheceu muito rapidamente e vai começar a encolher.
b) O Brasil realizou a transição demográf ica e caminha para ser um país de velhos.
c) A população brasileira adotou uma política natalista e mantém a taxa de f ecundidade
estabilizada.
d) O Brasil diminuiu a natalidade para 1,7 f ilhos/mulher e não consegue atender à reposição
da população.
e) O Brasil aumentou o contingente de adultos e equilibrou a relação entre ativos e
dependentes.
Gabarito: C

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303
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18) INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2022
O volume anual de população que se incorporará à f aixa de 65 anos e mais aumentará
continuamente. Em média, anualmente, o acréscimo será, talvez, de mais de 550 mil idosos,
no primeiro quartel do século XXI, e superará a casa de um milhão, entre 2025 e 2050.
CARVALHO, J. A. M.; RODRIGUEZ-WRONG, L. A transição da estrutura etária da população brasileira na primeira
metade do século XXI. Cad. Saúde Pública, n. 3, mar. 2008 (adaptado).

A dinâmica demográf ica descrita resulta no processo de expansão do(a)


a) topo da pirâmide etária.
b) taxa de f ecundidade anual.
c) nível de mortalidade inf antil.
d) índice de desemprego estrutural.
e) política de controle da natalidade.
Gabarito: A

19) FURB - Geo (Pref Blumenau)/Pref Blumenau/2022


A taxa de f ecundidade é a relação entre o número de nascidos vivos e a população em idade
de reprodução ativa em um determinado ano. O mais habitual é que o cálculo seja f eito
com a população f eminina e, para ser considerada em idade reprodutiva, uma mulher deve
estar na f aixa entre:
a) 18 e 49 anos.
b) 15 e 49 anos.
c) 15 e 39 anos.
d) 21 e 35 anos.
e) 18 e 39 anos.
Gabarito: B

20) VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2022


Observe o gráf ico.

(Fonte: Tábuas de vida do IBGE)

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304
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A leitura do gráf ico e os conhecimentos sobre as condições socioeconômicas da população
brasileira permitem af irmar que
a) as pequenas e as médias cidades tendem a apresentar expectativas de vida mais altas
e, de modo geral, mais semelhantes entre si.
b) a evolução da expectativa de vida f oi contínua entre 1950 e 2019, mas não f oi
homogênea entre os estados e regiões do país.
c) desde 1980 houve um f enômeno típico de país desenvolvido: o aumento da expectativa
de vida acelerou o crescimento vegetativo.
d) a expectativa de vida apresentou maior crescimento a partir do f inal do século XX devido
à expansão do processo de urbanização.
e) entre 1950 e 1991, o aumento da expectativa de vida f oi maior na zona rural, onde as
condições de vida são mais saudáveis.
Gabarito: B

21) FGV - APPGG (Pref S André)/Pref Santo André/2022


O gráf ico a seguir mostra as pirâmides demográf icas do Brasil, em 1960 e 2010.

(Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1960/2010. Adaptado)

Sobre a evolução da população brasileira, no período 1960/2010, assinale a af irmativa


correta.
a) O estreitamento da base da pirâmide, em 2010, indica um ligeiro aumento da taxa de
natalidade.
b) O alargamento do ápice da pirâmide, em 2010, mostra um leve decréscimo do
contingente de idosos.
c) O maior contingente de adultos, em 2010, indica um aumento da população
economicamente ativa.
d) A base da pirâmide mais larga, em 1960, mostra um pequeno aumento do contingente
de jovens.
e) O alargamento da pirâmide, no período, atesta um acréscimo signif icativo da taxa de
mortalidade.
Gabarito: C

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305
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22) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Inf ormática/2022
Considere a pirâmide etária do Brasil para responder à questão.
Pirâmide etária (2010)

(Théry, H. e Mello-Théry, N.A. Atlas do Brasil: Disparidades e dinâmicas do território.)

A pirâmide etária de 2010 ref lete


a) a relativa homogeneidade demográf ica obtida neste século XXI.
b) a reorganização socioeconômica da população brasileira.
c) a dinâmica demográf ica em que predomina a redução do crescimento vegetativo.
d) a superação do bônus demográf ico do f inal do século XX.
e) os vários ciclos migratórios ocorridos ao longo do século XX.
Gabarito: C

23) IDECAN - Ag PT (IBGE)/IBGE/2022


O padrão de distribuição populacional no Brasil sof reu alterações regionais desde o período
de sua f undação colonial, imperial e republicana. Os movimentos migratórios e as novas
centralizações de atividades econômicas conf iguraram novo padrão espacial de
assentamento demográf ico no país. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD) 2015 indicam que “a maior parte da população brasileira, 84,72%, vive em áreas
urbanas. Já 15,28% dos brasileiros vivem em áreas rurais (...) e a Região com maior
percentual de população urbana é o Sudeste, com 93,14% das pessoas vivendo em áreas
urbanas. A Região Nordeste é a que conta com o maior percentual de habitantes vivendo
em áreas rurais, 26,88%” (IBGE).
(Fonte: IBGE Educa, 2022. Disponível em: População rural e urbana | Educa | Jovens - IBGE.

Partindo da discussão apresentada pelo texto do IBGE e seus conhecimento sobre perda
populacional no campo, assinale a alternativa correta sobre o que explica esse padrão
populacional no Brasil atual.
a) No Brasil, a população se concentra nas regiões Sudeste e Sul, respectivamente,
predominando na região Sul as populações rurais, e, na região Sudeste, as populações

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306
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urbanas, no processo de êxodo rural que ocorreu entre as décadas de 1930-1950 em todo
o país.
b) As regiões com maior concentração de população rural são Nordeste e Norte, nesta
ordem, o que representa ambas como sendo o f oco de projetos de desenvolvimento intra e
interurbano no Brasil, corroborando com a ausência do processo de êxodo rural durant e os
anos 1960 nessas porções.
c) Com as sucessivas f ases de industrialização no Brasil o f luxo de população do campo
para a cidade aumentou consideravelmente, registrado principalmente entre a região
nordeste e norte para a sul e sudeste, respectivamente, durante a década de 1960.
d) A população brasileira ainda é mal distribuída territorialmente, concentrando -se no
Sudeste do país, com pouco menos de 1/5 de sua população vivendo no campo, e, resultado
do processo de êxodo rural entre as décadas de 1950-1970.
e) A perda de população no campo impactou negativamente na produção industrial
brasileira, já que esta depende primordialmente da agroindústria, removendo grandes
massas de trabalhadores para os grandes centros urbanos, def inhando a economia rural
durante a década de 1950.
Gabarito: D

24) FGV - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2022


Analise o gráf ico a seguir.
Brasil em Números

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307
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(Fonte: IBGE in Folha de São Paulo, 2022)

Sobre as mudanças observadas no período 2012/2021, assinale a af irmativa correta.


a) A população com menos de 20 anos diminuiu em todos os segmentos apresentados,
como ref lexo da adoção de políticas antinatalistas.
b) A população com menos de 5 anos teve um pequeno declínio, devido à diminuição da
taxa de f ecundidade (nº de f ilhos/mulher em idade f értil).
c) A população com mais de 60 anos teve um aumento signif icativo porque, durante a
Covid-19, as medidas anticonceptivas e de planejamento f amiliar f oram suspensas.
d) A população entre 20 e 60 anos aumentou, o que signif icou um bônus demográfico, isto
é, o contingente da população em idade produtiva aumentou o suf iciente para suplantar o
aumento do número de dependentes.
e) A população entre 20 e 30 anos manteve crescimento positivo graças ao saldo
migratório, isto é, a entrada de imigrantes dos países vizinhos f oi maior que a saída de
brasileiros.
Gabarito: D

25) DECEx - CHQAO (EsIE)/EsIE/2022


Analise o gráf ico abaixo e marque a alternativa CORRETA:

a) O Brasil está se tornando um país cada vez mais jovem.


b) Analisando a linha da população entre O e 14 anos, conclui-se que houve um aumento
da taxa de natalidade entre 1980 até 2020.
c) A participação relativa dos idosos na população total vem aumentando
signif icativamente, devido ao aumento da expectativa de vida.
d) A diminuição das taxas de natalidade e o aumento da expectativa de vida no Brasil estão
levando a um progressivo envelhecimento da população e a um aumento da população
economicamente ativa (PEA).
e) As mudanças na estrutura etária da população brasileira não têm ref lexos na economia
do Brasil.
Gabarito: C

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308
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26) FUNDATEC - Prof (Flores Cunha)/Pref Flores da Cunha/Geograf ia/2022
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística) divulgou a população estimada do
Brasil no ano de 2021. Segundo o órgão, o país tem hoje um contingente populacional que
já supera as 213 milhões de pessoas. Vale destacar que, este ano ainda, devere mos ter um
Censo que nos trará inf ormações mais claras acerca da população brasileira. Sobre os
principais aspectos populacionais do Brasil, analise as assertivas a seguir:
I. O Brasil tem uma densidade demográf ica aproximada de 22,43 habitantes por km 2. Esse
número não é dos mais signif icativos, já que outros países apresentam densidade
demográf ica muito superior, o que f az do Brasil um país pouco populoso.
II. Segundo dados do IBGE, a f ecundidade no país tem apresentado constante encolhimento
nas últimas décadas. E um dos principais motivos para essa diminuição da f ecundidade está
nas mudanças do papel da mulher em nossa sociedade, que agora possui um espaço m aior
no mercado de trabalho.
III. O cálculo da densidade demográf ica de uma região é f eito através de uma divisão.
Pega-se o valor da população total de um país e divide-se pela área deste. O resultado
dessa divisão é a população relativa do país (que no caso do Brasil é de 22,43 habitan tes
por km 2).
IV. Dados do último Censo af irmam que mais de 80% da população brasileira vive em áreas
urbanas. Isso signif ica que, economicamente f alando, as áreas rurais do Brasil estão cada
dia menos importantes.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) Apenas II e III.
c) Apenas II e IV.
d) Apenas III e IV.
e) Apenas I, II e IV.
Gabarito: B

27) VUNESP - Prof (Guaratinguetá)/Pref Guaratinguetá/Geograf ia/2022


Sobre a distribuição e a organização da população no território brasileiro (Théry; Mello,
2010), é correto af irmar que
a) se concentram nos eixos das principais rodovias, em especial aquelas que interligam as
regiões norte e nordeste.
b) ocupam as áreas rurais em um movimento de retorno ao campo em busca de melhor
qualidade de vida.
c) se concentram nas regiões litorâneas e em suas proximidades, em oposição às
interioranas derivadas de um processo de colonização e ocupação do território.
d) ocupam as regiões interioranas em busca de oportunidades de trabalho aliadas à
expansão do agronegócio.
e) se distribuem de maneira homogênea pelo território brasileiro colocando o Brasil como
um país povoado e populoso.
Gabarito: C

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309
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28) CEBRASPE (CESPE) - Ag PT (IBGE)/IBGE/2021

Tendo a f igura anterior como ref erência sobre a dinâmica da população brasileira, assinale
a opção correta.
a) O território brasileiro apresenta zonas de concentração intensa de população ao longo
dos principais rios da bacia Amazônica.
b) A interiorização da ocupação do território se revela na região Nordeste, que apresenta
índices elevados de concentração demográf ica no interior e a diminuição da população no
litoral.
c) A f igura apresenta a concentração de população nas dif erentes regiões brasileiras, que
se mantém inalterada desde a segunda metade do século XX.
d) As f aixas de f ronteira apresentam uma concentração demográf ica em expansão,
principalmente ao sul e norte do país.
e) A região concentrada corresponde à área de maior concentração de população no Brasil
e também de maior inf raestrutura, sendo f ormada pelo Sudeste e Sul do país.
Gabarito: E

29) DECEx - CHQAO (EsIE)/EsIE/2021


“Proposta nas primeiras décadas do século XX, a teoria da transição demográf ica f oi
f ormulada à luz da relação entre o crescimento populacional e o desenvolvimento
socioeconômico. Segundo essa teoria, o desenvolvimento econômico e o processo de
modernização das sociedades estariam na origem das mudanças nas taxas de natalidade e
de mortalidade verif icadas em países europeus, com consequentes mudanças nos ritmos de
crescimento populacional.
A passagem de uma sociedade rural e tradicional com altas taxas de natalidade e
mortalidade para uma sociedade urbana e moderna com baixas taxas de natalidade e
mortalidade constituiria o esquema da transição."
Fonte: Transição demográfica: a experiência brasileira, Disponível
em:http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-9742012000400003, acessado em 18 de maio
de2021.

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310
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Considere as af irmativas a seguir sobre a temática em questão.
I - Em termos percentuais, a taxa de mortalidade brasileira já atingiu um patamar
equivalente ao de países desenvolvidos, próximo a 6 nascimentos por mil habitantes.
II - Atualmente, a taxa média de f ecundidade no Brasil está próxima a 1,7 f ilho por mulher,
ou seja, a taxa média de f ecundidade já está abaixo do nível de reposição.
III - O Brasil vive, atualmente, um período conhecido como bônus demográf ico, o qual se
caracteriza pelo predomínio de adultos em relação às crianças (0 a 14) e aos idosos (65
anos ou mais).
IV – Projeções of iciais indicam que a população brasileira deve parar de crescer e passará
a sof rer retração a partir da década de 2040.
Assinale a opção que contém todas as af irmativas CORRETAS.
a) I, II e III
b) I, III e IV
c) II, III e IV
d) I, II e IV
e) Todas as af irmativas
Gabarito: E

30) CEBRASPE (CESPE) - Ag PT (IBGE)/IBGE/2021

Tendo a f igura precedente como motivadora, assinale a opção correta, a respeito da


dinâmica da população brasileira
a) A diminuição da taxa de f ecundidade, o aumento da expectativa de vida e o
envelhecimento da população brasileira têm provocado mudanças nas dinâmicas da
população e na composição das f amílias.
b) A composição da f amília brasileira em 2020 é do tipo monoparental: um casal e um f ilho.
c) A urbanização da sociedade não impactou as dinâmicas demográf icas do Brasil.
d) No transcorrer da evolução histórica, a organização f amiliar permanece inalterada, tanto
no que se ref ere a sua tipologia quanto ao número de integrantes.
e) A f amília brasileira atual é do tipo nuclear, ou seja, um casal e dois f ilhos.
Gabarito: A

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311
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31) Marinha - Alun (CN)/CN/2021
Observe as imagens abaixo.

Em 1872, quando f oi realizada a primeira contagem demográf ica do nosso país, a população
brasileira chegava, ,a cerca de 9, 9 milhões de habitantes. Desde então, ela passou a
aumentar de maneira singular.
Martinez, Rogério #Contato geografia. -1. ed. - São Paulo: Quinteto Editorial, 2016. p. 125.

Com base nas inf ormações acima, assinale a opção correta sobre a evolução demográf ica
brasileira.
a) A imigração f oi o principal f ator no incremento populacional brasileiro, especialmente
entre os anos de 1940 e 1980, quando as entradas de italianos e alemães se f izeram
necessárias para o incremento industrial nacional.
b) Nas duas primeiras décadas do século passado, o crescimento natural da população se
manteve constante, pois, embora a taxa de natalidade f osse elevada, em torno de 4,6%, a
taxa de mortalidade também se mantinha alta.
c) Na década de 1940, o crescimento natural da população diminuiu aceleradamente, f ato
decorrente do crescimento acentuado da taxa de mortalidade ref lexo das dif iculdades que
a maioria da população passou a ter pelas precárias condições de saúde no país.
d) Em 1960, com o crescente aumento da taxa de mortalidade e a queda brusca da taxa
de natalidade, o crescimento natural declinou sensivelmente, o que inf luenciaria um baixo
incremento populacional na década seguinte.
e) A partir dos anos 1970 o crescimento natural passou a aumentar no país, uma vez que
as taxas de natalidade aumentaram signif icativamente, obedecendo ás políticas
governamentais que passaram a incentivar as proles numerosas.
Gabarito: B

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312
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32) CEBRASPE (CESPE) - Ag PT (IBGE)/IBGE/2021

IBGE. Sinopse do Censo Demográfico 2013. In: Wagner Costa Ribeiro. Por dentro da geografia. São Paulo:
Saraiva, 2015. Internet: <www.ibge.gov.br>.

O gráf ico apresentado demonstra o comportamento percentual das populações urbana e


rural no Brasil. Tendo esse gráf ico como ref erência inicial, assinale a opção correta.
a) O crescimento da população urbana se deu em virtude de o crescimento vegetativo das
cidades ser historicamente maior que a taxa de reprodução da população rural.
b) A redução da população rural se deveu aos altos índices de mortalidade no campo, devido
às precárias condições socioeconômicas e à f alta de saneamento básico.
c) O comportamento do gráf ico pode ser explicado pelo êxodo rural, causado pela
modernização do campo e pelas oportunidades de emprego surgidas no setor urbano.
d) O cruzamento das duas linhas do gráf ico responde pela indução governamental que levou
a maior parte da população do campo para as cidades.
e) A análise do gráf ico permite inf erir que a tendência é que as duas linhas se cruzem em
um f uturo próximo, devido à redef inição nas relações entre o campo e a cidade.
Gabarito: C

33) CEBRASPE (CESPE) - Ag PT (IBGE)/IBGE/2021

Internet: <contextoshistoricos.blogspot.com>.

O processo de urbanização no Brasil produziu uma série de distorções e desequilíbrios que


se manif estaram empiricamente de variadas f ormas, pois f oi, e é, gerador de uma ampla
gama de demandas de exclusão e reinclusão que concretamente cristalizam -se sob as
f ormas de desequilíbrios regionais, urbano-rurais e urbano-urbanos.
Internet: <rigs.ufba.br> (com adaptações).

Considerando-se o papel do Estado perante as classes sociais no que se ref ere ao espaço
de moradia da população urbana brasileira, a charge e o texto remetem à(ao)

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313
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a) desigualdade socioespacial urbana.
b) f ragmentação da dicotomia campo-cidade.
c) estado atual da perif eria urbana.
d) auxílio emergencial à população urbana total.
e) unif icação econômica do espaço rural e do urbano.
Gabarito: A

34) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Administração/2021


Observe os gráf icos da população total, urbana e rural (em milhões de habitantes) do Brasil
entre os anos de 1950 e 2010.

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314
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Fonte: THÉRY, H.; MELLO, N. A. Atlas do Brasil. Disparidades e dinâmicas do território, 2018, p.123.

Baseando-se nos totais absolutos representados no eixo das ordenadas e na evolução


temporal da população rural e urbana, é correto apontar que os gráf icos A, B e C
representam, respectivamente, as regiões brasileiras:
a) Sudeste, Nordeste e Sul.
b) Sul, Nordeste e Norte.
c) Nordeste, Sul e Sudeste.
d) Norte, Centro-Oeste e Sul.
e) Sudeste, Norte e Centro-Oeste.
Gabarito: A

35) CEBRASPE (CESPE) - Sup C Qual (IBGE)/IBGE/2021

Camelódromo de Uruguaiana no Rio de Janeiro. Internet: <vejario.abril.com.br>.

No Brasil, as atividades que mais concentraram pessoas em ocupações sem carteira


assinada, no ano de 2020, f oram serviços domésticos (72,5%), agropecuária (67,2%) e
construção (64,5%). Segundo o IBGE, desde 2014, em decorrência do desaquecimento do
mercado de trabalho, houve ampliação relativa das ocupações sem carteira assinada, com
destaque para transporte, armazenagem e correio, alojamento e alimentação e construção.
Internet: <agenciabrasil.ebc.com.br> (com adaptações).

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315
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A f igura e o texto apresentados remetem
a) ao papel do Estado e das classes sociais no trabalho f ormal.
b) à situação da população diante da inf ormalidade na economia brasileira.
c) ao poder de consumo da população mais abastada de capital.
d) às modernizações capitalistas urbano- industriais e inf ormacionais.
e) ao modelo de f lexibilização das relações de trabalho e da mão de obra.
Gabarito: B

36) CEBRASPE (CESPE) - Ag PM (IBGE)/IBGE/2021

O cartograma precedente tem por tema a distribuição da população brasileira. Cada ponto
equivale ao quantitativo de 10 mil habitantes. Acerca desse cartograma, assinale a opção
correta.
a) O cartograma representa a distribuição equitativa da população brasileira pelo território.
b) Essa representação indica a quantidade de municípios brasileiros e sua localização no
território.
c) Os pontos indicam a concentração de população ao redor da rede rodoviária que integra
o território brasileiro.
d) A concentração de pontos representa as áreas densamente povoadas do território
nacional, as áreas com menor concentração de pontos são de ocupação raref eita ou em
menor quantidade.
e) Os espaços em branco denotam os vazios de ocupação do território.
Gabarito: D

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316
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37) CEBRASPE (CESPE) - Ag PM (IBGE)/IBGE/2021

O gráf ico precedente mostra o crescimento populacional no Brasil a partir dos anos 40 do
século passado e as tendências a partir do último censo (2010). Considerando os dados do
gráf ico, assinale a opção correta sobre crescimento populacional.
a) O crescimento da população brasileira tende a diminuir no século XXI em razão do
aumento da expectativa de vida, do envelhecimento da população e da queda drástica das
taxas de natalidade.
b) O crescimento populacional brasileiro apresenta uma tendência de equilíbrio para a
primeira metade do século XXI.
c) No que se ref ere ao crescimento populacional ao longo do século XX, manteve -se uma
distribuição equilibrada entre a população rural e a urbana no Brasil.
d) Na medida em que o Brasil moderniza a sua estrutura produtiva, aumenta-se a
expectativa de vida da população brasileira aumenta, bem como o ritmo do crescimento
vegetativo.
e) O Brasil passou por uma explosão demográf ica no século XX e as projeções indicam a
continuidade desse processo no século XXI.
Gabarito: A

38) FCC - Vest (UNILUS)/UNILUS/Medicina/2021


A sequência de mapas abaixo revela a manif estação de um f enômeno no território brasileiro,
a partir da porcentagem da população atingida em cada estado e macrorregião.

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317
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Os mapas mostram a população af etada pelo f enômeno
a) da vulnerabilidade quanto à crise hídrica.
b) das mudanças climáticas locais.
c) da insegurança alimentar grave.
d) das taxas médias de desemprego.
e) da residência em aglomerados subnormais.
Gabarito: C

39) VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021


O Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística (IBGE) realiza periodicamente censos para
analisar a distribuição da população brasileira segundo a cor da pele. Nesse contexto, as
inf ormações obtidas pelos censos permitem a
a) apresentação de planos de contingência à entrada de imigrantes, grupos constituídos
por indivíduos com potencial de descaracterizar o perf il demográf ico nacional.
b) construção de políticas af irmativas articuladas à hegemonia populacional, assegurando
o combate aos preconceitos no Brasil.
c) reestruturação da territorialidade das comunidades tradicionais, deslocando populações
segundo sua participação no todo nacional.
d) elaboração de políticas públicas que busquem reduzir desigualdades sociais,
especialmente aos grupos minoritários.
e) reavaliação da def inição dos grupos f ormadores da população brasileira, minimizando a
participação de populações pouco expressivas.
Gabarito: D

40) DECEx - CFGS (ESA)/ESA/Geral/2021


Leia o texto da campanha do Ministério da Saúde em f avor da amamentação publicado em
2008: “NADA MAIS NATURAL QUE AMAMENTAR. NADA MAIS IMPORTANTE QUE APOIAR.
AMAMENTAÇÃO: PARTICIPE E APOIE A MULHER”. O uso deste tipo de campanha pelo
Governo Federal do Brasil está diretamente relacionado:
a) à redução da expectativa de vida ao nascer verif icada no país no último decênio.
b) à dif usão da ideologia de gênero.
c) às altas taxas de mortalidade inf antil que ainda persistem no país.
d) à necessidade de f ragilizar a ação de multinacionais que monopolizam o comércio de
laticínios.
e) às elevadas taxas de f ecundidade verif icadas no país nas últimas décadas.
Gabarito: C

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318
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41) VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021
O crescimento horizontal, conceito demográf ico importante para a compreensão do
processo de f ormação da população brasileira, caracteriza -se
a) pela manutenção no território de povos dele originários, especif icamente comunidades
indígenas estabelecidas antes do século XVI.
b) pelo saldo positivo na participação de imigrantes na população, sobretudo de
portugueses entre os séculos XVI e XX.
c) pelo espraiamento na base da pirâmide etária nacional, f ato que possibilitou a ocupação
e a posse territorial entre os séculos XVI e XVIII.
d) pela ampliação da longevidade, que aumentou em números absolutos a densidade
demográf ica nacional no século XX.
e) pela disparidade entre as taxas de natalidade e de mortalidade, condição que contribuiu
para o bônus demográf ico no século XX.
Gabarito: B

42) INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2020


A pirâmide de f ormato triangular da década de 1970 f oi dando lugar a uma pirâmide mais
retangular de base mais estreita e topo mais largo. Em 1991, a população de 0 a 14 anos
correspondia a 34,7% da população brasileira, tendo passado para 24,1% em 2010. A
população em idade ativa, entre 15 e 59 anos, por sua vez, passou de 58,0% a 65,1% no
mesmo período.
IBGE. Brasil em números. Rio de Janeiro: IBGE, 2014.

As alterações no perf il demográf ico brasileiro, descritas no texto, trouxeram como


consequência socioeconômica o(a)
a) aumento da mortalidade inf antil.
b) crescimento das desigualdades regionais.
c) redução dos gastos na educação superior.
d) restrição no atendimento público hospitalar.
e) expansão na demanda por ocupações laborais.
Gabarito: E

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319
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43) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Administração/2020
Observe o gráf ico.

(H. Théry e N. A. Mello-Théry. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2018.
Adaptado)

Considerando as transf ormações recentes na pirâmide etária brasileira, uma das suas
consequências é
a) o aumento da população absoluta do país.
b) a pressão sobre o sistema de proteção social.
c) a adoção de políticas restritivas à natalidade.
d) o estímulo à produtividade da mão de obra f ormal.
e) a recomposição da população economicamente ativa.
Gabarito: B

44) DECEx - CFGS (ESA)/ESA/Geral/2020


Nas últimas décadas, o Brasil vem passando por signif icativas mudanças estruturais em sua
composição demográf ica. Sobre esse assunto, assinale a opção correta.
a) O Brasil permanece como um país cuja maior parte da população vive no campo, onde
a taxa de natalidade é muito baixa.
b) Os avanços na medicina ainda não f oram suf icientes para reduzir a taxa de mortalidade
ao longo dos anos.
c) A taxa de f ecundidade, que indica o número de nascidos vivos, tem apresentado
expressivo aumento neste século.
d) O envelhecimento da população brasileira se mantém em níveis baixíssimos, seguindo
a tendência mundial.
e) Paralelamente à redução da natalidade, a esperança de vida ao nascer tem aumentado
no Brasil.
Gabarito: E

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320
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45) EDUCA PB - Prof (Pref Cabedelo)/Pref Cabedelo/Educação Básica II Geograf ia/2020
Atualmente, o Brasil possui a quinta maior população do mundo, conf orme dados do
Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística (IBGE).
Sobre os dados relativos a população do Brasil, é correto af irmar que, EXCETO:
a) A taxa de crescimento demográf ico do Brasil está em constante processo de declínio.
Esse f ato é consequência do planejamento f amiliar, e, principalmente, da redução da taxa
de f ecundidade (número de f ilhos gerados por cada mulher).
b) Apesar de ser um país populoso (população absoluta), o Brasil é pouco povoado
(população relativa), pois sua densidade demográf ica é de apenas 22,4 habitantes por
quilômetro quadrado. Seu território é habitado de f orma extremamente desigual – São Paulo
é o estado mais populoso, com 41.262.199 habitantes, enquanto Roraima, estado menos
populoso, possui 450.479 habitantes.
c) A Região Sudeste é a mais populosa e mais povoada do Brasil, com destaque para os
estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Há quatro décadas, o Sudeste caracteriza -se como
tal.
d) O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro também está ampliando a cada
ano, de acordo com o relatório mais recente, divulgado em 2010, o Brasil possui média de
0,699, ocupando a 73° posição no ranking mundial, composto por 169 países.
e) A expectativa de vida do brasileiro está crescendo a cada ano, f ator resultante de
melhorias nas condições de vida e saúde no país. Conf orme pesquisa realizada pelo IBGE,
a população do Brasil vive em média 80,1 anos. Atualmente, o país ocupa o 75° lug ar no
ranking mundial da expectativa de vida da Organização das Nações Unidas (ONU).
Gabarito: E

46) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Administração/2020


Analise o gráf ico para responder à questão.

(H. Théry e N. A. Mello-Théry. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicasdo território. São Paulo: Edusp, 2018.
Adaptado)

A leitura do gráf ico e os conhecimentos sobre a dinâmica demográf ica brasileira permitem
af irmar que
a) desde as décadas f inais do século XX, f oram observados dois processos concomitantes:
a explosão demográf ica acelerada e o incremento do processo de urbanização.

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321
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b) entre as décadas de 1960 e 1980, o processo de urbanização e a ampliação dos sistemas
de comunicação em massa contribuíram para o início de uma nova f ase da transição
demográf ica.
c) por volta da década de 1960, a taxa de natalidade acompanhou o ritmo de queda da
taxa de mortalidade devido à implementação de políticas públicas d caráter natalista.
d) entre a década de 1940 e 1980, o crescimento natural apresentou oscilações, o que
conf irmava a dif iculdade de se iniciar o processo de transição demográf ica.
e) a partir do f inal do século XX, o crescimento natural da população tornou-se mais
acelerado, dando início à f ase f inal da transição demográf ica.
Gabarito: B

47) FCM - CEFETMINAS - Prof (Ponte Nova)/Pref Ponte Nova/Geograf ia/2020


Leia o trecho e analise a tabela a seguir:
Outra f orma de medir a desigualdade é pela relação entre o percentual do total dos
rendimentos apropriados pelos 10% com maiores rendimentos sobre o percentual do total
dos rendimentos apropriados pelos 40% com menores rendimentos – a chamada razão
10/40. Trata-se de uma medida que está em voga no âmbito internacional e é conhecida
também como índice de Palma.
IBGE. síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de janeiro:
IBGE, 2015. Disponível em: https://biblioteca. ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv95011.pdf. Acesso em 08 set 2019. p.
83-84

Sobre os indicadores socioeconômicos brasileiros, apresentados pelo IBGE, af irma -se que:
I – No decênio analisado, houve redução gradual na desigualdade de renda interna
brasileira.
II – Além do Índice de Palma, outro índice que pode ser utilizado para averiguar
desigualdade é o Gini.
III – Os dados coletados a partir do Índice de Palma são utilizados no cálculo do Índice de
Desenvolvimento Humano.
IV – A redução no Índice de Palma, no período analisado, demonstra a necessidade da
descontinuidade de políticas públicas de saneamento no Brasil.
Estão corretas apenas as af irmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
Gabarito: A

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322
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48) INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Digital/2020
A redução do valor da aposentadoria se deve ao f ator previdenciário, mecanismo utilizado
pelo INSS para tentar adiar a aposentadoria dos trabalhadores mais jovens, penalizando
quem se aposenta mais cedo, já que esse segurado, teoricamente, vai receber o benef ício
por mais tempo.
RESENDE, T. Disponível em: http://ieprev.com.br.Acesso em: 25 out. 2015 (adaptado).

Políticas previdenciárias como a apresentada no texto têm sido justif icadas com base na
dinâmica populacional de aumento da
a) f uga de cérebros.
b) taxa de natalidade.
c) expectativa de vida.
d) proporção de adultos.
e) imigração de ref ugiados.
Gabarito: C

49) IBADE - Prof (Vila Velha)/Pref Vila Velha/Geograf ia/2020


“Finalmente, depois de muito tempo conf inados às esf eras técnicas e acadêmicas, no âmbito
dos órgãos de Planejamento Público e universidades, os Indicadores Sociais passaram a
integrar o vocabulário corrente dos agentes políticos responsáveis, em última instância, pela
def inição das prioridades das políticas sociais e alocação dos recursos públicos. Os
Indicadores Sociais deixaram de f igurar apenas nos diagnósticos e relatórios
governamentais ganhando um papel mais relevante nas arenas de discussão político -social
da sociedade brasileira nesta virada de século”.
(JANUZZI, P. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fonte de dados e aplicações. São Paulo: Alínea, 2006.)

Com base no texto, em seus conhecimentos sobre Indicadores Sociais e, reconhecendo a


importância destes para o entendimento da realidade brasileira, identif ique a que indicador
se ref erem as def inições a seguir.
( ) : estabelece os parâmetros básicos para dimensionamento da
população f utura, consumidora de bens e serviços – públicos e privados – e dos públicos-
alvo das políticas sociais.
( ) : é calculada como uma f unção da razão entre os quantitativos
populacionais em dois momentos (tn e t1), e é expressa em termos de % ao ano.
( ) : mede a parcela da população nacional ou regional que reside
em áreas urbanas, e portanto, em tese, com maior acessibilidade aos bens públicos,
serviços básicos de inf raestrutura urbana e serviços sociais.
( ) : tem sido empregada tradicionalmente como um indicador social
representativo das condições gerais de vida ou saúde prevalecentes em uma região ou
segmento populacional.
( ) : número médio de anos que se espera que um recém-nascido
possa viver em uma dada sociedade, considerando as probabilidades de sobrevivência
registradas no momento presente para cada f aixa etária.
( ) : corresponde ao coef iciente da PEA pela PIA, isto é, à proporção
de indivíduos ocupados ou que buscam trabalho dentre a mão -de-obra potencialmente
disponível para a atividade econômica.

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323
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Assinale a alternativa que corresponde a esses indicadores, na ordem em que aparecem:
a) Taxa de Crescimento Demográf ico; Taxa de Natalidade; Taxa de Urbanização; Esperança
de Vida ao Nascer; Taxa de Mortalidade Inf antil; Taxa de Participação.
b) Taxa de Natalidade; Taxa de Crescimento Demográf ico; Taxa de Acessibilidade Urbana;
Taxa de Mortalidade Inf antil; Esperança de Vida ao Nascer; Taxa de Desemprego.
c) Taxa de Natalidade; Taxa de Crescimento Demográf ico; Taxa de Urbanização; Taxa de
Mortalidade Inf antil; Esperança de Vida ao Nascer; Taxa de Participação.
d) Taxa de Crescimento Demográf ico; Taxa de Natalidade; Taxa de Acessibilidade Urbana;
Esperança de Vida ao Nascer; Taxa de Mortalidade Inf antil; Taxa de Desemprego.
e) Taxa de Crescimento Vegetativo; Taxa de Crescimento Demográf ico; Taxa Acessibilidade
Urbana; Taxa de Mortalidade Juvenil; Esperança de Vida ao Nascer; Taxa de Participação.
Gabarito: C

50) IBADE - Prof (Vila Velha)/Pref Vila Velha/Geograf ia/2020


A f igura a seguir revela a estrutura etária brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro
de Geograf ia e Estatística (IBGE) e a partir da construção de pirâmides etárias absolutas.
Analisando os gráf icos, observamos uma tendência de ampliação do número de pessoas
idosas (com 60 anos ou mais), alterando o f ormato da pirâmide etária em relação ao ano
de 1980, com alargamento do topo e estreitamento da base. A estimativa do IBGE é de que
em 2060, aproximadamente 1/3 da população brasileira será de pessoas idosas. Sendo
assim, torna-se necessário pensar em estratégias para promover um envelhecimento ativo,
saudável, cidadão e sustentável da população brasileira. Nesse sentido, f oi instituída a
Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa, por meio do Decreto nº 9.328, de 3 de abril de
2018.

I. Of erta de oportunidades para a convivência das pessoas idosas com pessoas de dif erentes
idades, como f orma de evitar o isolamento social.
II. Ambientes f ísicos e relacionais mais f avoráveis ao envelhecimento, livres de barreiras
arquitetônicas e urbanísticas e de discriminação por idade.
III. Combate ao abuso f inanceiro, psicológico ou f ísico e à violência contra a pessoa idosa.
IV. Eliminação da perda de autonomia e de dependência.
V. Erradicação de f ragilidades e doenças crônicas, alcançada por ações de promoção da
saúde e do bem-estar;
VI. Superação total de vulnerabilidades e de desigualdades sociais.

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324
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Baseando-se nessa estratégia, assinale a seguir a alternativa que apresenta apenas os
resultados esperados por ela:
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) II, III e IV.
d) II, IV e V.
e) I, III e IV.
Gabarito: A

51) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Administração/2020


Em 1998, o Brasil f oi um dos países pioneiros ao adaptar e calcular um IDH subnacional
para todos os municípios brasileiros, com dados do Censo Demográf ico, criando o Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
(http://atlasbrasil.org.br/2013/data/rawData/publicacao_atlas_rm_pt.pdf)

Um dos pontos positivos do IDHM é o f ato de ele


a) levar em conta duas das principais dimensões da vida humana: a saúde e a educação,
embora estes dois elementos não sejam comparáveis entre as regiões brasileiras.
b) ref letir os avanços socioeconômicos da população, f ato que indica a persistente redução
das dif erenças regionais observadas no país há décadas.
c) destacar com nitidez as dif erenças de condições socioeconômicas e culturais entre a
população urbana daquelas encontradas na população rural.
d) ter se tornado uma medida nacional para estabelecer as condições de vida dos
brasileiros, embora seja obtido após a divulgação dos dados do IDH mundial f ornecido pela
ONU.
e) popularizar o conceito de desenvolvimento centrado nas pessoas, e não na visão de que
o desenvolvimento se limita a crescimento econômico e ao PIB.
Gabarito: E

52) Instituto AOCP - Prof (Pref Betim)/Pref Betim/Geograf ia/2020


O Brasil é considerado um país com dimensões continentais, ocupa quase metade da
América do Sul e apresenta dif erenças climáticas, geomorf ológicas e botânicas
consideráveis, o que justif ica a atual distribuição populacional pelo país. Segundo dados
of iciais, é correto af irmar que
a) os três estados mais populosos estão na Região Sudeste, enquanto os cinco menos
populosos, na Região Norte.
b) a população brasileira é a 7ª maior do mundo, com mais de 260 milhões de pessoas, o
que representa 4,8% da população mundial.
c) a população brasileira se concentra no estado de São Paulo, sendo o estado do Acre o
menos populoso, com 401.545 habitantes em 2019.
d) a região nordeste apresenta a menor densidade demográf ica entre as regiões do Brasil,
já que grande parte de seu território apresenta clima semiárido.
e) a maior parte da população brasileira reside em área rural, devido ao grande
desenvolvimento agrícola nacional.
Gabarito: A

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53) DSEA UERJ - Vest (UERJ)/UERJ/2019
Considere o perf il histórico e socioeconômico do Brasil retratado no texto a seguir.
Em 1974, f inal do governo Médici, o Brasil crescia como poucos países, e o salário mínimo
valia muito pouco. O ministro da f azenda da época, Delf im Netto, pedia para o povo f icar
calmo: “Temos que esperar o bolo crescer para depois distribuir os pedaços.” O bolo f icou
enorme, e o povo não deu nem uma mordida! Chico Buarque, usando o pseudônimo de
Julinho de Adelaide, compôs a música “Milagre brasileiro”:
Cadê o meu?
Cadê o meu, ó meu?
Dizem que você se def endeu.
É o milagre brasileiro.
Adaptado de DINIZ, A.; CUNHA, D. A República cantada: do choro ao funk, a história do Brasil através da música.
Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

O gráf ico que expressa, para o ano de 1989, a distribuição social da riqueza resultante da
política econômica implementada ao longo do período histórico abordado no texto é:
a)

b)

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c)

d)

Gabarito: D

54) INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Regular/2019


O bônus demográf ico é caracterizado pelo período em que, por causa da redução do número
de f ilhos por mulher, a estrutura populacional f ica f avorável ao crescimento econômico. Isso
acontece porque há proporcionalmente menos crianças na população, e o perce ntual de
idosos ainda não é alto.
GOIS, A. O Globo, 5 abr. 2015 (adaptado).

A ação estatal que contribui para o aproveitamento do bônus demográf ico é o estímulo à
a) atração de imigrantes.
b) elevação da carga tributária.
c) qualif icação da mão de obra.
d) admissão de exilados políticos.
e) concessão de aposentadorias.
Gabarito: C

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55) STRIX - Vest (EBMSP)/EBMSP/Medicina/2019
A história da Previdência no Brasil começa há 130 anos, em 1888, com um decreto que
regulava a aposentadoria de f uncionários dos Correios - e que era curiosamente mais
rigoroso do que o sistema atual, levando-se em consideração a expectativa de vida na
época: era preciso ter 30 anos de serviço e idade mínima de 60 anos para se aposentar.
Nas décadas seguintes f oram instituídos sistemas de aposentadoria para f uncionários de
diversos setores ligados ao Estado - da Casa da Moeda à Alf ândega. Com o tempo, vários
desses sistemas que atendiam apenas uma categoria f oram f undidos, a rede de proteç ão
social no Brasil f oi se estruturando e, em 1990, surgiu o Instituto Nacional do Seguro Social,
o INSS.
O debate sobre a eventual necessidade e a maneira de se ref ormar a Previdência também
não é novo. Desde o surgimento do Plano Real, todos os governos tentaram reestruturar o
INSS e o sistema de aposentadorias dos servidores públicos.
O déf icit no atual sistema previdenciário é antigo, ele nasceu praticamente com o INSS.
Pelo dado mais recente divulgado pela Secretaria da Previdência, chegou-se a R$ 186,3
bilhões, o maior da série histórica.
Disponível em. <http://www.bbc.com/portuguese>. Acesso em: mai 2019. Adaptado.

A Ref orma da Previdência é um dos temas mais importantes discutidos, atualmente, no


Brasil. Uma das principais razões que justif icam a necessidade de rever a atual Previdência
Social do Brasil é
a) a redução da taxa de f ecundidade, ocasionando um aumento no número de aposentados.
b) a ampliação da taxa de f ertilidade, pressionando as despesas da União com as
aposentadorias.
c) a desaceleração do crescimento demográf ico e a redução da economia subterrânea.
d) o aumento da expectativa de vida, acompanhado da redução da população
economicamente ativa.
e) o crescimento signif icativo da taxa de natalidade, ref letindo no aumento da expectativa
de vida.
Gabarito: C

56) VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2019

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Considerando as inf ormações apresentadas, é correto af irmar que o Brasil se caracteriza
como um país
a) pouco populoso e povoado.
b) populoso e pouco povoado.
c) continental e hierarquizado.
d) ocupado e descontínuo.
e) populoso e intermitente.
Gabarito: B

57) FEPESE - Prof (Campos Novos)/Pref Campos Novos/Geograf ia/2019


Leia o f ragmento de texto abaixo:
“É o movimento diário de vaivém da população que se desloca da perif eria, ou localidade
vizinha, para o centro de uma cidade e vice-versa”.
O f ragmento de texto ref ere-se:
a) à Migração intrarregional.
b) à Migração pendular.
c) ao Êxodo rural.
d) aos Imigrantes.
e) aos Emigrantes.
Gabarito: B

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58) STRIX - Vest (EBMSP)/EBMSP/Medicina/2019
O Brasil passou meio século desf rutando o perf il demográf ico ideal para um país que quer
enriquecer e se desenvolver. Não soube aproveitar a chance e agora essa vantagem está
indo embora.
Pelo menos, uma vez na história, os países passam por um período especialmente f avorável
ao desenvolvimento, em que parcela da população economicamente ativa, com idade para
trabalhar, entre 20 e 64 anos, cresce mais rapidamente do que a f atia dos idosos e crianças,
que não se sustentam sozinhos.
BUSTAMANTE, Luisa. Revista Veja. ed. 2594. P. 58-61. Adaptado.

A análise do texto e os conhecimentos sobre dinâmica demográf ica brasileira e suas


implicações, permitem concluir que
a) esse intervalo positivo de tempo dura, em média, 80 anos em tod os os países.
b) nesse período no Brasil, ocorreu a explosão demográf ica, mas o país não aproveitou a
mão-de-obra disponível.
c) as políticas demográf icas implantadas no país f oram responsáveis pelo não
aproveitamento da oportunidade de crescimento e de desenvolvimento.
d) o período destacado é chamado de “bônus demográf ico”, sendo a porta de entrada para
o desenvolvimento.
e) “a janela" brasileira para o desenvolvimento abriu-se na década de 1950 e f echou-se
em 2001.
Gabarito: D

59) AVANÇASP - Prof (Pref Pereiras)/Pref Pereiras/Educação Básica I/2019


Como se sabe, o Brasil é um país multiétnico. Assinale a alternativa que apresenta os
principais grupos f ormadores na nação brasileira:
a) af ricanos, indígenas e europeus brancos.
b) italianos, árabes, portugueses e holandeses.
c) indígenas, negros, portugueses e f ranceses.
d) indígenas, negros, alemães e suíços.
e) indígenas, negros, árabes e portugueses.
Gabarito: A

60) CSEP IFPI - PEBTT (IF PI)/IF PI/Geograf ia/2019


Sobre a dinâmica populacional brasileira e os indicadores sociais do Brasil, assinale a
alternativa incorreta:
a) A população brasileira está distribuída de f orma irregular no território se concentrando
na porção oriental, f ato que é ref lexo do processo histórico de ocupação do país.
b) O envelhecimento da população brasileira traz novas pautas importantes para as
políticas públicas, como as questões relativas à previdência social, assistência social e saúde
voltada aos idosos.

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330
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c) Há uma queda na taxa de f ecundidade no Brasil que não se verif ica apenas nas regiões
mais ricas, é um f enômeno generalizado, ainda que maior nas regiões Sul e Sudeste.
d) A população brasileira vem atravessando o processo chamado de transição demográf ica,
o que resulta em uma diminuição da população absoluta ocasionada pelo declínio nas taxas
de natalidade e f ecundidade.
e) O critério de autoavaliação da cor da pele incorporado nos últimos censos do IBGE
permitiu avaliar a composição populacional por etnia. O ultimo censo realizado em 201 O
revelou que a população preta e parda já é maioria no país.
Gabarito: D

61) CEV UECE - Vest (UECE)/UECE/2019


Há um crescente debate no Brasil sobre a f ormação e a diversidade étnica da população,
em especial sobre o papel dos povos indígenas e a valorização da sua cultura. Considerando
esse assunto, assinale a af irmação verdadeira.
a) A cultura dos povos indígenas no Brasil passa por grandes transf ormações, entre as
quais podem ser citadas o f im das relações coletivas de trabalho nas aldeias e o aumento
da noção de propriedade privada na relação com a terra.
b) O princípio que assegura as condições de vida em comunidade e a demarcação de terras
para a habitação dos povos indígenas se embasa no f ato de os mesmos terem sido os
primeiros habitantes do território.
c) Depois de décadas de repressão e de medidas políticas que provocaram genocídio de
povos indígenas no território nacional, atualmente eles têm recebido garantias importantes
de demarcação de suas terras e de valorização de seus costumes.
d) No Brasil, como as taxas de alf abetização dos povos indígenas são mais altas do que a
taxa da população não indígena, as heranças originárias sobre suas línguas, crenças e
tradições estão asseguradas para as próximas gerações.
Gabarito: B

62) CSEP IFPI - PEBTT (IF PI)/IF PI/Geograf ia/2019


O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, elaborado por Amartya Sen e outros
colaboradores, em 1990, se constitui em uma f orma de avaliar o grau de desenvolvimento
e as condições de vida de uma dada realidade socioespacial. Os critérios utilizados no cálculo
do IDH são:
a) saúde, igualdade racial e produção per capita.
b) saúde, educação e renda.
c) desemprego, longevidade e educação.
d) liberdade econômica, situação política e educação.
e) f aixas etárias, concentração de terra e concentração de renda.
Gabarito: B

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331
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63) FAUSCS - Vest (USCS)/USCS/Medicina/2019
Observe o gráf ico abaixo:

https://www.google.com/search?q=raz%C3%A3o+de+dependencia+alta&source=lnms&tbm=isch&sa=
X&ved=0ahUKEwiX4
8Db48nlAhVhH7kGHe26DCYQ_AUIEigB&biw=1366&bih=625&safe=active&ssui=on#imgdii=k4IPoSMWqB
ElM:& imgrc=FIiZFV4Iky1BuM:

Considerando os seus conhecimentos sobre demograf ia, a maneira como um país com uma
razão de dependência alta pode promover o desenvolvimento:
a) Fortalecendo a qualif icação da população potencialmente produtiva e introduzir políticas
de controle de natalidade.
b) Com políticas de controle de natalidade, estabelecendo um equilíbrio no crescimento
vegetativo.
c) Ampliando os tratamentos médicos alternativos e preventivos, reduzindo os gastos com
remédios e internações da população idosa.
d) Dependerá de políticas ef icazes de educação, do aumento da participação de mulheres,
idosos e de imigrantes no mercado de trabalho.
Gabarito: D

64) FAUSCS - Vest (USCS)/USCS/Medicina/2019


A grande São Paulo envolve 39 municípios, com população superior a 21 milhões de
habitantes, numa superf ície de 8000 km quadrados. Historicamente, transf ormou-se em um
dos principais polos de atração do país, porém apresentou mudanças na economia nas
últimas décadas. A Grande Rio de Janeiro tem mais de 12 milhões de habitantes em 19
municípios, numa área que ultrapassa 5 000 km quadrados. Concentra numerosas
atividades. Destacando-se as redes portuárias e de serviços, polarizando todo o país.
Com relação à dinâmica urbana/industrial das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, é
correto af irmar que:
a) O crescimento da população urbana em relação à rural coincidiu com o período de
consolidação da industrialização do país, sendo, em 1950, a primeira vez em que houve
mais habitantes nas cidades do que no campo.

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332
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b) Seguindo uma tendência internacional, na década de 1990, a indústria paulista começou
a automatizar-se e a terceirizar alguns serviços, empregando mais pessoas e valorizando o
setor terciário.
c) Verif ica-se na atualidade o processo de desmetropolização das cidades de São Paulo e
do Rio de Janeiro, acarretando o inchaço da mancha urbana na perif eria desses grandes
centros.
d) Até os anos de 1970, a estrutura industrial caracterizava-se pelo elevado uso da mão
de obra, ocupando uma grande parcela da população paulista.
Gabarito: D

65) IADES - Ass Adm (CAU MT)/CAU MT/2019


A população brasileira passa por grandes transf ormações na própria estrutura etária, na
organização por gênero e nas atividades econômicas existentes. As modif icações exigem
acompanhamento do Estado e de toda a sociedade, pois é necessário adequação à
modernização do planeta. Acerca desse tema e de assuntos correlatos, assinale a alternativa
correta.
a) Uma justif icativa para a possível ref orma da Previdência Social é o envelhecimento
rápido da população. O percentual de população idosa está próximo a 10% da população
absoluta.
b) A pirâmide etária brasileira é típica de um país extremamente subdesenvolvido, no qual
a base é muito mais larga que o meio e o ápice do gráf ico.
c) O número de homens (51,7%) é maior que o de mulheres (48,3%), segundo o Plano
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
d) O setor primário da economia é o que mais cresce em número absoluto de habitantes
no Brasil, f ato justif icado pelo avanço contínuo da tecnologia no setor.
e) O setor terciário da economia é hipotrof iado, gerando assim o denominado desemprego
estrutural, comprometedor para o País de f orma geral.
Gabarito: A

66) COMVEST UNICAMP - Vest (UNICAMP)/UNICAMP/Vestibular Indígena (VI)/2019


A pirâmide etária representa a distribuição de uma população por grupos de idade. A f igura
abaixo expõe os grupos etários no Brasil, de duas f ormas: a primeira pirâmide corresponde
à população no ano de 2013, a segunda é uma previsão para o ano de 2060.

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333
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Comparando essas duas pirâmides etárias, conclui-se que
a) a população brasileira está envelhecendo. A previsão indica que até 2060 ocorrerá
aumento do número de pessoas com mais de 65 anos, comparativamente a 2013.
b) a população inf antil de 0 a 9 anos sof rerá poucas alterações. A previsão indica que, até
2060, o número de pessoas desta f aixa etária se manterá igual ao de 2013.
c) a quantidade de pessoas que vive mais de 65 anos é proporcional à diminuição da
população inf antil de 0 a 9 anos, situação que ajudará no equilíbrio demográf ico do país.
d) a população jovem de 10 a 24 anos deverá ter aumento numérico até 2060, sendo que
essa f aixa etária tem participação reduzida em 2013.
Gabarito: A

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334
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67) VUNESP - Prof (Dois Córregos)/Pref Dois Córregos/Educação Básica II Geograf ia/2019
Observe o mapa que representa a densidade demográf ica brasileira.

O mapa utiliza uma técnica de representação cartográf ica em que há def ormação de áreas.
Essa técnica é def inada como
a) ampliação dos extremos.
b) redução dos dados.
c) analítica.
d) anamorf ose.
e) sobreposição de mapas.
Gabarito: D

68) UFMT - Prof (CN Parecis)/Pref CN Parecis/Geograf ia/2019


Leia o texto e analise o gráf ico.
UM NOVO BRASIL
PARA AS APOSENTADORIAS FUTURAS
A população idosa vem crescendo no Brasil. Em 2060, haverá mais idosos do que jovens.
Isso signif ica que, ao longo dos anos, teremos menos trabalhadores para sustentar a
Previdência. E, sem mudanças no sistema de Previdência, poderá ser inviável manter o
acesso à aposentadoria, às pensões, ao auxílio-doença e aos benef ícios assistenciais para
pessoas com def iciência ou idosos em situação de pobreza.
(Disponível em: https://www.brasil.gov.br/novaprevidencia/um-novo-brasil. Acesso em: 30/09/2019.)

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335
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(Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18318-piramide-etaria.html. Acesso:
30/09/2019.)

Em relação ao atual debate sobre a ref orma da Previdência no Brasil, as transf ormações da
pirâmide etária no período considerado
a) contrariam a af irmação do governo de que a população está envelhecendo, uma vez que
revelam o crescimento da participação de jovens no total populacional.
b) validam parcialmente a af irmação do governo, uma vez que o envelhecimento está
restrito à população masculina.
c) corroboram a af irmação do governo de que a população está envelhecendo, já que os
percentuais de idosos na população têm aumentado nos últimos anos.
d) conf irmam parcialmente a af irmação do governo, pois o envelhecimento tem se dado
somente entre as mulheres.
Gabarito: C

69) CEV URCA - Vest (URCA)/URCA/2019


BRASIL JÁ TEM 30,2 MILHÕES DE IDOSOS
A população com 60 anos ou mais de idade passou de 25,4 milhões em 2012 para 30,2
milhões em 2017, um aumento de 18,8% em cinco anos. O crescimento evidencia o
envelhecimento gradativo dos brasileiros e f oi constatado na pesquisa “Características
Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2017”, divulgada no dia 26 de abril de 2017 pelo
IBGE. As mulheres são maioria com 16,9 milhões (56% dos idosos).
Fonte: Diário de Pernambuco. Disponível em: www.diariodepernambuco.com.br. Acesso em: 13 ago. 2018. (adaptado)

O gradativo envelhecimento da população brasileira tem prof undas implicações e traz


importantes desaf ios. Portanto, assinale a alternativa correta que aponta um desses
desaf ios para o Brasil, como:

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336
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Fonte: Jornal Diário de Pernambuco
a) Garantir políticas públicas educacionais a esse grupo etário como f orma de atrair
investimentos diante da reabertura da “janela de oportunidades”.
b) Ampliar a of erta políticas específ icas para os imigrantes e ref ugiados estrangeiros.
c) Redirecionar políticas públicas para as áreas de saúde, previdência social e cuidado a
pessoa idosa.
d) A redução da idade mínima de aposentadoria, por meio de uma ref orma previdenciária.
e) Desenvolver políticas públicas que visem aprof undar as desigualdades entre homens e
mulheres jovens.
Gabarito: C

70) VUNESP - Vest (FAMERP)/FAMERP/2019


Este grupo tende a crescer no Brasil nas próximas décadas, como aponta a Projeção da
População, do IBGE, atualizada em 2018. A consultora em demograf ia e políticas de saúde,
Cristina Guimarães Rodrigues, considera necessário ter políticas públicas voltadas para
tratamentos de saúde, alimentação mais saudável e exercícios f ísicos, além de construções
e transportes mais acessíveis. “Há o aumento de doenças crônicas”, cita, “que são doenças
mais caras e requerem tratamentos um pouco mais custosos”.
(Camille Perissé e Mônica Marli. Retratos: a revista do IBGE, no 16, fevereiro de 2019. Adaptado.)

O excerto apresenta características relacionadas


a) ao f luxo migratório.
b) às políticas antinatalistas.
c) às mudanças na população relativa.
d) ao adensamento demográf ico.
e) ao envelhecimento da população.
Gabarito: E

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337
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71) IDECAN - PEBTT (IF PB)/IF PB/Geograf ia/2019
Com base nos movimentos migratórios no Brasil, a partir de 1950 verif ica -se o acelerado
movimento migratório no país, f enômeno que se impõe nos decênios seguintes em um nível
consideravelmente mais elevado [...] Desse modo, a população brasileira tem uma
movimentação cada vez mais crescente, misturando, sobre todo o território, pessoas das
mais diversas origens. A situação ora mencionada tem relação com os seguintes f atores:
a) aumento da taxa de desemprego e colapso da agricultura.
b) f im da escravidão e avanço do agronegócio.
c) f alência das indústrias têxteis e aceleração do comercio externo.
d) crescimento da caf eicultura e restrição à entrada de imigrantes.
e) instalação da planta industrial pesada e acelerado crescimento econômico.
Gabarito: E

72) VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2019


Analise a tabela a seguir.
Brasil – Taxa de natalidade (%o)

(https://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/ taxas-brutas-de-natalidade.html. Acesso em 15.05.2019)

A leitura da tabela e os conhecimentos sobre o contexto socioeconômico brasileiro permitem


af irmar que
a) a taxa de natalidade é um dado demográf ico que mostra a homogeneidade da população
brasileira.
b) a queda da taxa de natalidade está relacionada à redução dos movimentos internos da
população.
c) o recuo da taxa de natalidade demonstra que o Brasil caminha para se tornar um país
emergente.
d) a evolução da taxa de natalidade nas últimas décadas se ref letiu na estrutura da
população brasileira.
e) a redução da taxa de natalidade indica que o país deverá passar por uma transição
demográf ica.
Gabarito: D

73) FGV - Doc (Angra)/Pref Angra/I Educação Inf antil e do 1º ao 5º ano de


escolaridade/2019
Analise os gráf icos a seguir.

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338
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Sobre o processo demográf ico brasileiro, analise as af irmativas a seguir.
I. A pirâmide etária de 2010 é chamada de adulta, pois a maior concentração da população
está entre as f aixas de 20 a 59 anos.
II. O aumento do contingente de idosos é devido ao aumento da qualidade de vida e,
consequentemente, da expectativa de vida.
III. O estreitamento da base é justif icado pela redução da taxa de natalidade graças à
entrada da mulher no mercado de trabalho e à dif usão de métodos anticonceptivos.
Está correto o que se af irma em
a) II, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Gabarito: E

74) IBFC - Prof (Pref C S Agos)/Pref C Sto Agostinho/II Geograf ia/2019


Dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística (IBGE) mostram que a
população brasileira permaneceu, em sua maioria, rural até a década de 1960 e, nas
décadas seguintes, passou a ser mais urbana. Sobre uma causa do êxodo rural no período
citado, assinale a alternativa incorreta.
a) A industrialização e a of erta de empregos nas cidades
b) A ampliação das relações capitalistas e a mecanização do campo
c) A desestruturação das relações tradicionais de trabalho no campo
d) A desconcentração das terras no campo e a expansão dos latif úndios
Gabarito: D

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339
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75) VUNESP - AuxP MPE SP/MPE SP/Administrativo/2019
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística (IBGE), em 2018, a
população brasileira era de 208.494.900 habitantes. O Instituto apresentou como
característica importante dessa população
a) o baixo percentual de pessoas vivendo em grandes cidades.
b) a elevada participação de imigrantes no crescimento demográf ico.
c) o grande predomínio de população na f aixa entre 0 e 14 anos de idade.
d) o declínio da proporção de pessoas com mais de 60 anos no conjunto da população.
e) a f orte concentração, principalmente no litoral e na região Sudeste.
Gabarito: E

76) UNEB - Of (CBM BA)/CBM BA/2019


A partir da década de 1970, a maior parte da população brasileira passou a residir na cidade
e/ ou em áreas urbanas.
Em f unção disso, podemos af irmar que
a) as cidades brasileiras são constituídas por todos os habitantes de um determinado
município.
b) as regiões metropolitanas do Brasil são compostas por cidades que se encontram entre
as maiores do Brasil, logo estão localizadas nas regiões sul e sudeste.
c) as áreas das cidades que passaram por um processo de conurbação são aquelas onde
têm a presença do metrô enquanto meio de transporte.
d) os critérios de evolução das cidades, em f orma de rede urbana, são delineados a partir
da quantidade de pessoas que habitam em f avelas.
e) as cidades, o urbano e o rural constituem termos dif erenciados, visto que a primeira está
situada em um sítio específ ico, enquanto que os dois últimos podem estar localizados em
qualquer área do município.
Gabarito: E

77) AVANÇASP - PEB (Pref Anhembi)/Pref Anhembi/Ciclo I 1° ao 5° ano/2019


Assinale a alternativa que aponta a região brasileira menos populosa:
a) Centro-Oeste.
b) Norte.
c) Nordeste.
d) Sul.
e) Sudeste.
Gabarito: A

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340
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78) UNEB - Of (CBM BA)/CBM BA/2019
As dez cidades com maior percentual da população vivendo em f avelas, no ano 2000.

Valor
Cidade Região Percentual
absoluto

Teresópolis Sudeste 33.291 24,11

Macaé Sudeste 21.237 13,72

Santos Sudeste 19.035 12,89

Fortaleza Nordeste 361.101 11.77

Rio de
Sudeste 1.246.430 11,44
Janeiro

Belo
Sudeste 430.404 10,08
Horizonte

Teresina Nordeste 95.437 9,92

São Paulo Sudeste 1.666.033 9,32

Manaus Norte 170.851 9,16

Ilhéus Nordeste 38.067 8,93

Com base nos dados do quadro, marque V ou F, conf orme seja verdadeiro ou f also.
( ) A cidade de São Paulo f oi a recordista em f avelas, no ano 2000.
( ) as cidades de Manaus e de Teresópolis são as únicas do quadro que não pertencem a
nenhuma capital brasileira.
( ) no ano de 2000, todas as regiões do Brasil dispõem de alguma cidade que se encontra
no grupo entre as dez maiores f avelas do Brasil.
( ) as cidades de São Paulo e de Rio de Janeiro possuem melhores distribuições de renda,
logo são recordistas em f avelas.
( ) os estados de Rio de Janeiro e Belo Horizonte são aqueles que mais apresentaram
cidades no grupo das f avelas, no ano de 2000.
A sequência correta encontrada, de cima para baixo, é
a) V V F V V
b) V F F F F
c) V V F V V
d) F V F V F
e) F F V V F
Gabarito: B

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341
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79) Instituto AOCP - Vest (FCN)/FCN/2019
O bônus demográf ico começou no Brasil por volta dos anos de 1980, ampliando
signif icativamente o potencial produtivo do país, pois tornou disponível um grande
contingente de mão de obra para expandir a economia. Porém novas projeções
populacionais divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística (IBGE) mostram
que esse f enômeno demográf ico pode ter chegado ao f im em 2018, cinco anos mais cedo
do que o previsto, segundo avaliação de economistas. O ref erido bônus demográf ico pode
ser entendido como
a) uma janela de oportunidade devido à estrutura etária da população, mais
especif icamente em momentos nos quais há uma redução da razão de dependência, em
decorrência de uma maior proporção de pessoas em idade produtiva e uma menor
proporção de pessoas em idades dependentes (idosos e crianças).
b) uma redução das taxas de f ecundidade, atingindo os níveis inf eriores ao de substituição
(2,1 f ilhos por mulher).
c) uma geração de pessoas nascidas entre 1946 e 1964, depois da Segunda Guerra
Mundial, devido ao súbito aumento de natalidade e mortalidade.
d) uma teoria demográf ica de crescimento populacional, na qual a população cresce
segundo uma progressão geométrica, e a produção de alimentos cresce segundo uma
progressão aritmética, considerando, então, que a população dobra a cada 25 anos.
e) o valor obtido por meio da dif erença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade
de determinada região.
Gabarito: A

80) FAUEL - Ag End (Mandaguari)/Pref Mandaguari/2019


Segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística
(IBGE), são dezessete os municípios brasileiros que possuem uma população maior que um
milhão de habitantes. Assinale a alternativa que indica uma dessas cidades.
a) Brasília.
b) Cascavel.
c) Londrina.
d) Taubaté.
Gabarito: A

81) CESGRANRIO - Ag PT (IBGE)/IBGE/2016


A diminuição da razão de dependência permite que o país comece a mudar suas prioridades
em termos de políticas públicas. É preciso lembrar, contudo, que essa queda não é
homogênea entre as regiões, os estados e os dif erentes grupos de renda.
LACERDA, Antônio Corrêa de. [et al.] Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2013, p.266.

O conteúdo do trecho acima envolve o conceito de Razão de Dependência Total.

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342
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Esse conceito tem relação direta com a razão
a) de uma situação populacional de altas taxas de mortalidade e natalidade para uma de
baixas taxas
b) da população entre 0 e 14 anos sobre a população em idade ativa
c) da população dependente (0 a 14 anos e 65 anos ou mais) sobre a população em idade
ativa
d) da quantidade da população economicamente ativa sobre o número de desempregados
e) do número médio de nascidos vivos de mulheres entre 14 e 49 anos
Gabarito: C

82) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016

Disponível em:
<http://www.atlassocioeconomico.rs.gov.br/upload/mapa_popula%C3%A7%C3%A3o_absoluta_brasil_2010.gif>.
Acesso em: 31 maio 2016.

O estado do Sudeste com menor população absoluta é


a) Rio Grande do Sul
b) São Paulo
c) Rio de Janeiro
d) Minas Gerais
e) Espírito Santo
Gabarito: E

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343
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83) CESGRANRIO - Ag PT (IBGE)/IBGE/2016
No gráf ico a seguir, é apresentada a evolução das populações urbana e rural no Brasil.

A partir da década de 1970, verif ica-se a ultrapassagem do contingente de população


urbana em relação à rural, que decorre do seguinte f ator estrutural:
a) Expansão da agroecologia
b) Redução do analf abetismo
c) Regressão do rodoviarismo
d) Avanço da industrialização
e) Realização de megaeventos
Gabarito: D

84) CESGRANRIO - Tec IGE (IBGE)/IBGE/2013


BRASIL: VARIAÇÃO RELATIVA DA POPULAÇÃO RESIDENTE RURAL – 1980-1991

MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: Contexto, 2008. p.82.

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344
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No mapa acima, verif ica-se que a variação relativa mais elevada representando acréscimo
de população residente rural ocorre no seguinte Estado:
a) Pará
b) Ceará
c) Roraima
d) Pernambuco
e) Santa Catarina
Gabarito: C

85) CESGRANRIO - APE (EPE)/EPE/Meio Ambiente/Desenvolvimento Regional -


Socioeconomia/2012
No Brasil, a dinâmica demográf ica pode ser analisada levando-se em conta a taxa de gênero,
um indicador ref erente à proporção entre o número de homens e de mulheres na população
de cada lugar. No país, essa proporção é marcada, atualmente, por um f orte con traste
espacial entre as regiões litorâneas e as zonas de f rentes pioneiras do interior.
Nesse contexto demográf ico, nas zonas pioneiras do Nordeste – oeste baiano –, do Centro-
Oeste e da Amazônia, encontra-se predominantemente, uma população
a) masculina adulta, constituída por prof issionais liberais
b) masculina jovem, como mão de obra pouco qualif icada
c) masculina senil, f ormada por pequenos produtores rurais
d) f eminina adulta, como f orça de trabalho urbano-industrial
e) f eminina jovem, com ocupações autônomas remuneradas
Gabarito: B

86) CESGRANRIO - Prof (SEEC RN)/SEEC RN/Pedagogia/Sem Especialidade/2011


Agora, segundo os dados do novo Censo, divulgados em novembro de 2010, sabemos que
somos 190.755.799 pessoas em todo o Brasil. O aumento de 12% da população nos últimos
dez anos f icou bem abaixo dos 15,6% registrados na década anterior (1991-2010), o que
comprova que o ritmo de crescimento populacional vem caindo.
Revista Atualidades, São Paulo: Ed. Abril, n.14, 2o sem. de 2011. p. 139.

A principal causa para a situação retratada é o(a)


a) aumento da população f eminina
b) aumento da expectativa de vida
c) redução das taxas de f ecundidade
d) redução das taxas de mortalidade
e) redução da qualidade de vida
Gabarito: C

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87) CESGRANRIO - Prof (SEEC RN)/SEEC RN/Geograf ia/2011
Considere as pirâmides etárias brasileiras de 1980 e 2010 e a projeção para 2050.

De acordo com os perf is das pirâmides apresentadas, conclui-se que


a) o país já tinha completado a transição demográf ica em 2010, mas a taxa de natalidade
continuava alta.
b) a base mais larga signif icava baixas taxas de natalidade e de mortalidade, em 1980.
c) a evolução das pirâmides expressa a manutenção dos índices de natalidade altos.
d) a evolução das pirâmides expressa queda da taxa de f ecundidade e aumento da
proporção de idosos.
e) as taxas de mortalidade continuarão altas em 2050, apesar da reversão na estrutura
populacional.
Gabarito: D

88) CESGRANRIO - Prof (Salvador)/Pref Salvador/Geograf ia/2010


“De acordo com o Censo Demográf ico de 2000 do IBGE, cerca de 82% da população
brasileira viviam, naquela ocasião, em espaços considerados como urbanos — cidades e
vilas.”

SOUZA, Marcelo Lopes de. ABC do Desenvolvimento Urbano. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

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346
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Sobre o processo de f ragmentação do tecido sociopolítico- espacial da cidade, considere a
lista de estratégias abaixo.
I - Planejamento urbano participativo.
II - Programas consistentes de geração de emprego e renda.
III - Políticas articuladas de segurança pública tomadas em mais de uma escala de ação.
IV - Ótica essencialmente empresarial no tratamento da cidade em busca da atração de
investimentos e de maior competitividade.
São estratégias ef icazes para reverter a f ragmentação do tecido sociopolítico espacial da
cidade e que privilegiam o bem-estar social e a cidadania APENAS
a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
Gabarito: D

89) CESGRANRIO - PEB (SEDUC TO)/SEDUC TO/Geograf ia/2009

Gráfico elaborado com base nos dados do IBGE, Anuário Estatístico do Brasil, 1995, pp. 2-9 e 2-17

A análise do gráf ico sobre a estrutura da população brasileira conduz à conclusão de que
a) há retração dos gastos ef etivos com a previdência social.
b) ocorre expansão da população economicamente ativa.
c) é mantida a tendência de incremento da população jovem.
d) é alterada a tendência de avanço da transição demográf ica.
e) existe grave desamparo à criança e ao adolescente no País.
Gabarito: B

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347
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90) CESGRANRIO - Rec (IBGE)/IBGE/2006
Historicamente, o Censo de 1970, realizado pelo IBGE, apresentou uma especial importância
para o conhecimento sobre o Brasil, por ter revelado que:
a) a população total ultrapassara os 100 milhões de habitantes.
b) a população urbana ultrapassara a população rural.
c) o número de jovens era menor do que o de adultos e idosos.
d) o êxodo rural havia sido reduzido em todo o País.
e) as migrações internas tinham como principal destino o Nordeste.
Gabarito: B

91) IBFC - Prof (SEC BA)/SEC BA/Educação Básica/Geograf ia/2023


Jonas está cursando Geograf ia na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Como ele mora
com a f amília em Lauro de Freitas - BA, todos os dias ele se desloca para Salvador - BA e,
após terminar as suas atividades, retorna para a cidade na qual reside. Assinale a alternativa
que corresponde ao tipo de migração realizada diariamente por Jonas, de f orma correta.
a) Transumância
b) Êxodo urbano
c) Migração pendular
d) Migração intraurbana
e) Nomadismo
Gabarito: C

92) FGV - Prof (Pref SP)/Pref SP/Ensino Fundamental II e Médio/Geograf ia/2023


Proprietários brasileiros têm 14% das terras paraguaias.

CASTILHO, A.; BASSI, B. Proprietários brasileiros têm 14% das terras paraguaias. Disponível em:
https://racismoambiental.net.br/2017/11/08/proprietarios-brasileiros-tem-14-das-terras-paraguaias/ Acesso em 25
dez. 2022.

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348
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Sobre a migração e a aquisição de terras por brasileiros no Paraguai, analise as af irmativas
a seguir.
I. A compra de terras por brasileiros no Paraguai teve início na década de 1990, a partir da
criação do MERCOSUL.
II. A expansão do agronegócio no Paraguai ocorre sobre o bioma amazônico e sobre terras
devolutas.
III. O controle de terras por brasileiros no Paraguai tem resultado em conf litos no campo
no país vizinho.
IV. A expansão da f ronteira agrícola paraguaia ameaça o bioma Chaco, o segundo maior,
em área, da América do Sul.
Está correto o que se af irma em
a) I e II, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) II e IV, apenas.
Gabarito: B

93) FUNDATEC - Prof (Pref Sta Rosa)/Pref Santa Rosa/Geograf ia/2023


Leia o trecho a seguir:
Hoje longe, muitas léguas,
numa triste solidão.
Espero a chuva cair de novo,
pra mim voltar pro meu sertão.
GONZAGA, Luiz; TEIXEIRA, Humberto. Asa Branca. Disponível em: https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/47081/.

O trecho f az parte da canção Asa Branca, de autoria de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga,
e apresenta o relato de um indivíduo que precisou se ausentar da sua terra natal. Dos vários
tipos de migração conhecidos, qual das alternativas abaixo indica a que melhor se encaixa
na situação vivida pelo personagem da canção?
a) Migração pendular.
b) Migração diária.
c) Êxodo rural.
d) Transumância.
e) Êxodo urbano.
Gabarito: D

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349
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94) COCP IFMT - PEBTT (IF MT)/IF MT/Geograf ia/2023
Observe a f igura, leia o trecho da matéria e indique a alternativa correta:

Fonte: Disponível em https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-04/brasil-e-o-5o-pais-mais-buscado-por-


imigrantes-venezuelanos Acesso em 12/10/2022

“Entre olhares desconf iados e cansados, crianças brincando e malas que se amontoam, f ilas
se f ormam nas tendas da Operação Acolhida, com centenas de venezuelanos que ainda
buscam no Brasil um local para recomeçar a vida. Na f ronteira entre Santa Elena de Uairén
e Pacaraima, cerca de 750 pessoas por dia, em média, atravessam para o lado brasileiro,
carregando o que coube em malas e trazendo também expectativas: de encontrar parentes
e amigos que já estão no país, de conseguir emprego e de uma nova vida. [.. .] O país é o
quinto destino mais procurado por esses migrantes para viver”.
Segundo a reportagem, de janeiro de 2017 a março de 2022, o Brasil recebeu 325.763
venezuelanos que permaneceram aqui, sendo que o país que mais recebeu venezuelanos
f oi a (o):
a) Peru.
b) Equador.
c) Chile.
d) Colômbia.
e) Bolívia.
Gabarito: D

95) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Magistério/Geograf ia/2022


Historicamente, as possibilidades de sucesso para as populações de migrantes estão muito
relacionadas com as disponibilidades de recursos para a ocupação dos novos territórios. Nos
casos em que estes f oram abundantes, os imigrantes encontraram pouca resist ência,
chegando mesmo a ser planejada a sua vinda, o que lhes permitiu não somente a f ixação,
mas também a ascensão social.
(ROSS, J. L. S. (org). Geografia do Brasil. 6a ed. São Paulo: EDUSP, 2019. p. 397 e p. 398)

Dentro desse contexto, são exemplos de sucesso os imigrantes constante na alternativa:


a) as ondas migratórias de nordestinos para as regiões mais ricas do país.
b) os imigrantes venezuelanos, principalmente no Norte do Brasil, desde 2015.

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350
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c) os imigrantes bolivianos, principalmente para a cidade de São Paulo.
d) os imigrantes europeus, principalmente no Sul do Brasil, desde o século XIX.
e) os imigrantes haitianos, que saíram de seu país após o terremoto de 2010.
Gabarito: D

96) IDECAN - Ag PT (IBGE)/IBGE/2022


Fenômenos migratórios podem ser categorizados de distintas maneiras, de acordo com os
motivos principais que impulsionam determinado deslocamento populacional. Baseando -se
em dados dos censos populacionais entre 2000 e 2010, pesquisadores da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), publicaram em 2013 um estudo que diagnostica os
padrões espaciais de migrações nas áreas metropolitanas do Estado de São Paulo. Observe
o mapa:

(Fonte: Demografia Unicamp, 2013. Disponível em: “ O fenômeno da mobilidade pendular na Macrometrópole do
Estado de São Paulo: uma visão a partir das quatro Regiões Metropolitanas oficiais” – Demografia Unicamp
(wordpress.com).

Sobre o padrão das migrações pendulares na macrometrópole paulista, assinale a


af irmativa correta.
a) Permanece igual para todas as RMs, porque em toda macrometrópole paulista os
movimentos pendulares são concentrados somente no entorno da RM de São Paulo,
estendendo-se, no máximo para a RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte.
b) Demonstra desigualdade de atração, sendo a RM de São Paulo o único grande polo
atrativo, enquanto em todas as outras RMs, predomina o padrão espacial de repulsão, isto
é, o envio de migrantes pendulares.
c) A dinâmica espacial da mobilidade pendular é mais concentrada na RM de São Paulo e
RM de Campinas, respectivamente, com direções para o entorno da região, prevalecendo,
em ambas, f orças de atração e repulsão.

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351
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d) O mapa de mobilidade pendular da macrometrópole paulista apresenta um perf il de
migrações compatível com a desigual e desequilibrada distribuição das of ertas de emprego
no Estado de São Paulo, que só são positivos na RMSP, enquanto seu entorno carece d e
oportunidades.
e) Não é possível af irmar com substância que as regiões metropolitanas são distintas em
sua relação de migração pendular, exceto a RM da Baixada Santista, que claramente
participa como grande área de gravidade atraindo migrantes pendulares.
Gabarito: C

97) VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2022


Ao longo do século XIX, os estímulos à ampla imigração para o Brasil apresentaram como
marcos
a) a política econômica desenvolvimentista e a f ormação de áreas de união aduaneira.
b) a escalada de discursos nacionalistas e a ocupação de áreas de f ronteira.
c) a independência em relação a Portugal e a proibição do tráf ico de escravizados.
d) a concessão de terras para projetos industriais e a incorporação de mão de obra f abril
qualif icada.
e) a superação da segregação racial e a melhora dos elementos que compõem o IDH.
Gabarito: C

98) FUNDATEC - Prof (Flores Cunha)/Pref Flores da Cunha/Geograf ia/2022


Analise o texto a seguir:
TRENSURB TRANSPORTOU 25,3 MILHÕES DE PASSAGEIROS EM 2021.
Média de passageiros por dia útil no ano passado f oi 29,1% maior que no período desde o
início da pandemia até o f im de 2020.
Em 2021, a Trensurb transportou 25.273.432 usuários, o que equivale a uma média de
2.106.119 passageiros mensais. A média de usuários transportados por dia útil f oi de
85.819. Em 2020, haviam sido transportados 24.386.843 passageiros, com média de
82.366 por dia útil. As estações que registraram, no ano passado, o maior número de
embarques no metrô f oram Mercado (3.512.570), Canoas (2.336.913), Sapucaia
(2.136.026), Rodoviária (1.811.651) e Mathias Velho (1.715.896).
Fonte: Trensurb, 2022. Acesso em: 03 abr. 2022. Disponível em:
<http://www.trensurb.gov.br/paginas/paginas_noticias_detalhes.php?codigo_sitemap=5958>.

Todos os dias, milhares de pessoas utilizam o trem de superf ície para chegar ao seu
emprego ou ao seu local de estudo. E boa parte destas pessoas sai de suas casas, na região
metropolitana, e viajam para a metrópole Porto Alegre. Depois de horas de trabalho/estudo,
retornam para suas casas, utilizando muitas vezes o mesmo transporte coletivo. Qual é o
tipo de migração temporária que estas pessoas estão realizando?
a) Migração Sazonal.
b) Migração de Êxodo Rural.
c) Migração Urbana-Rural.
d) Transumância.
e) Migração Pendular.
Gabarito: E

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352
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99) CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Prova Integral (PI)/2022
O Estado de São Paulo recebeu grandes levas de migração a partir de 1950. Esse f ato
deveu-se à industrialização nascente, que atraiu pessoas que estavam em busca de
estabilidade f inanceira e melhores condições de vida, sobretudo na capital paulista.
Entre as alternativas a seguir, assinale aquela que explica, CORRETAMENTE, o f ato de São
Paulo ter se tornado um dos primeiros estados brasileiros a se industrializar.
a) O clima paulista associado à grande disponibilidade de recursos minerais f oram
f undamentais para o seu desenvolvimento industrial.
b) A estrutura de transporte e portos e o desenvolvimento de sistema bancário herdados
do período do ciclo do caf é f oram f undamentais para o seu desenvolvimento industrial.
c) O f ato de São Paulo ser um estado centralizado no mapa, f avorecendo o escoamento da
produção industrial.
d) A população paulista ser constituída em sua maioria por estrangeiros, sobretudo
japoneses, que imigravam para o país exclusivamente para desenvolver a industrialização
naquele local.
e) Devido ao imenso volume de recursos f inanceiros adquiridos através de empréstimos
chineses, em troca da f acilidade de venda de produtos nos territórios internacionais.
Gabarito: B

100) MS CONCURSOS - Prof (Uberlândia)/Pref Uberlândia/Geograf ia/2022


Todo ano milhares de pessoas migram de um país para outro pelos mais dif erentes motivos.
A guerra entre Ucrânia e Rússia, por exemplo, levou milhões de ucranianos a migrarem
para países vizinhos por conta desse conf lito, que já matou milhares de pessoas en tre
militares e civis. E esse tipo de migração recebe o nome de:
a) Migração f orçada.
b) Migração espontânea.
c) Êxodo Urbano.
d) Migração Inter-regional.
Gabarito: A

101) MS CONCURSOS - Prof (Pref M Mirim)/Pref Mogi-Mirim/Educação


Básica/Geograf ia/2022
O gráf ico a seguir diz respeito ao reconhecimento da condição de ref ugiados no Brasil.
Distribuição relativa dos solicitantes de reconhecimento da condição de ref ugiado, segundo
principais países de nacionalidade, ou residência habitual, Brasil – 2020.

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353
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Fonte: Polícia Federal. Ministério da Justiça e Segurança Pública: Imigração. Abr. 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/seus-direitos/refugio/refugio-em-numeros-e-
publicacoes/anexos/refugio_em_numeros-5e.pdf Acesso: 21 de jan. 2022.

Com a intensif icação da crise mundial de ref ugiados em meados da década de 2010, o país
passou a receber um maior número de pessoas f ugidas de guerras, conf litos, perseguições
políticas e religiosas. Com base nos dados apresentados e as situações dos ref ug iados no
Brasil, marque a alternativa incorreta.
a) Os ref ugiados venezuelanos correspondiam a 60,2%, seguida dos haitianos (22,9%) e
cubanos (4,7%) das pessoas reconhecidas como ref ugiadas com base nesta
f undamentação.
b) Em novembro de 2017, entrou em vigor uma nova lei de imigração no Brasil, que
possibilita aos imigrantes de diversas nacionalidades a legalização de sua situação.
c) A partir de 2014, intensif icou-se a entrada no Brasil de imigrantes haitianos, que f ugiram
do seu país de origem, devido a crise humanitária provocada pela catástrof e de 2010.
Considerados ref ugiados no Brasil ocupam, atualmente, a Região Sul.
d) Precisamente em 23 de junho de 2021, f oi publicada uma decisão do Governo Federal
do Brasil, a Portaria 655/2021, que permite a restrição excepcional e temporária sobre a
entrada no País de estrangeiros de qualquer nacionalidade, por rodovias, por outros meios
terrestres, ou por transporte aquaviário.
e) Por não f azerem parte do Mercosul (Mercado Comum do Sul), os cubanos não têm
direitos garantidos como outros imigrantes latino-americanos que chegam no Brasil. Além
disso, não têm nenhuma garantia jurídica como a dos haitianos e dos sírios, que têm vis tos
humanitários previstos em lei.
Gabarito: C

102) INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/Digital/2021


A categoria de ref ugiado carrega em si as noções de transitoriedade, provisoriedade e
temporalidade. Os ref ugiados situam-se entre o país de origem e o país de destino. Ao
transitarem entre os dois universos, ocupam posição marginal, tanto em termos identitários
— assentada na f alta de pertencimento pleno enquanto membros da comunidade receptora
e nos vínculos introjetados por códigos partilhados com a comunidade de origem — quanto
em termos jurídicos, ao deixarem de exercitar, ao menos em caráter temporário, o status
de cidadãos no país de origem e portar o status de ref ugiados no país receptor.
MOREIRA, J. B. Refugiados no Brasil: reflexões acerca do processo de integração local. REMHU, n. 43, jul. -dez. 2014
(adaptado).

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354
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A condição de transitoriedade dos ref ugiados no Brasil, conf orme abordada no texto, é
provocada pela associação entre
a) ascensão social e burocracia estatal.
b) miscigenação étnica e limites f ronteiriços.
c) desqualif icação prof issional e ação policial.
d) instabilidade f inanceira e crises econômicas.
e) desenraizamento cultural e insegurança legal.
Gabarito: E

103) CEBRASPE (CESPE) - Sup C Qual (IBGE)/IBGE/2021


Setembro passou
Outubro e Novembro
Já tamo em Dezembro
Meu Deus, que é de nós,
Meu Deus, meu Deus
Assim f ala o pobre
Do seco Nordeste
Com medo da peste
Da f ome f eroz [...]
Sem chuva na terra
Descamba Janeiro,
Depois Fevereiro
E o mesmo verão
Meu Deus, meu Deus
Entonce o nortista
Pensando consigo
Diz: “isso é castigo
não chove mais não”
[...]
Agora pensando
Ele segue outra tria
Chamando a f amia
Começa a dizer
Meu Deus, meu Deus
Eu vendo meu burro
Meu jegue e o cavalo
Nós vamos a São Paulo

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355
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Viver ou morrer
[...]
Em um caminhão
Ele joga a f amia
Chegou o triste dia
Já vai viajar
Meu Deus, meu Deus
A seca terrível
Que tudo devora
Lhe bota pra f ora Da terra natá
[...]
Patativa do Assaré. Triste partida. Internet: <www.letras.mus.br>.

Os trechos da poesia de Patativa do Assaré apresentados remetem à


a) partida do sertanejo da cidade para o campo.
b) volta da população do meio urbano para o meio rural.
c) relação campo-cidade no contexto do êxodo rural.
d) dependência da cidade em relação ao campo.
e) desigualdade entre os espaços rural e urbano.
Gabarito: C

104) INEP (ENEM) - Part (ENEM)/ENEM/PPL (Pessoa Privada de Liberdade)/2021


Existe um processo cada vez maior de globalização da mão de obra especializada. 1sto é,
não só da mão de obra especializadíssima, mas da mão de obra que vem sendo
excepcionalmente requisitada no mundo inteiro e, portanto, não seguirá as regras normais
de leis de imigração, do salário e das condições de trabalho.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

De acordo com o texto, na globalização, o tratamento ao migrante laboral condiciona -se


pelo(a)
a) origem nacional.
b) padrão f inanceiro.
c) pertencimento étnico.
d) desemprego estrutural.
e) qualif icação prof issional.
Gabarito: E

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356
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105) CEBRASPE (CESPE) - Ag PM (IBGE)/IBGE/2021
Nas últimas décadas, a questão migratória no Brasil deixou de concentrar -se apenas no
clássico movimento rural-urbano que, nos anos 50 e 60 do século XX, preocupou e mobilizou
a maior parte dos estudos. As migrações inter-regional, intrarregional, internacional e as
mobilidades pendular (commuting) e sazonal são cada vez mais reconhecidas como f aces
distintas desse f enômeno demográf ico.
José Marcos Pinto da Cunha. Migração e urbanização no Brasil: alguns desafios metodológicos para
análise. São Paulo em perspectiva, A, v. 19, n. 4, p. 3-20, out./dez. 2005 (com adaptações).

A respeito das migrações no Brasil, assinale a opção correta.


a) A existência de regiões de migração de saída como o Norte e o Nordeste e regiões de
atração como o Sul e o Sudeste mantêm na atualidade uma estrutura de distribuição de
população desigual pelo território, estabelecida na primeira metade do século XX.
b) O Brasil atual não é destino f inal das migrações internacionais, como f oi em outros
momentos de sua história.
c) A migração no Brasil ainda mantém uma tendência de esvaziamento do campo e
concentração em regiões metropolitanas e cidades médias.
d) As migrações pendulares são características de metrópoles, sendo um f enômeno ainda
não observado na escala das cidades médias e pequenas.
e) Os movimentos populacionais se estabelecem sob diversas f ormas, intensidades e
escalas no Brasil, desde a escala local até escalas que envolvem dif erentes regiões e países.
Gabarito: E

106) CEBRASPE (CESPE) - Ag PM (IBGE)/IBGE/2021


As migrações de saída e entrada tendo o Brasil como país de ref erência mostram a
diversidade e a complexidade das migrações no século XXI. Enquanto país do Sul Global, o
Brasil apresenta diversos movimentos migratórios na escala internacional. Assinale a opção
correta relacionada às migrações internacionais que têm o Brasil como espaço de saída ou
entrada de migrantes.
a) O isolamento secular do Brasil em relação à América Latina resultou na pouca presença
de brasileiros nos países vizinhos.
b) A emigração de brasileiros revela equidade em relação às questões de gênero: em geral,
há um equilíbrio na saída de homens e mulheres para outros países, principalmente do
Norte Global.
c) O Brasil é um destino de migração que atrai populações de países do sul, como o Haiti,
a Venezuela, a Bolívia e uma pluralidade de f luxos provenientes da Áf rica.
d) A entrada de estrangeiros no Brasil tem por destino f inal as cidades de f ronteira ao longo
do vasto território brasileiro: no geral, os migrantes estrangeiros buscam cidades do Sul e
do Sudeste brasileiros próximas às f ronteiras do país.
e) As cidades médias nos estados do Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São
Paulo têm se tornado atrativas para a entrada de migrantes estrangeiros no Brasil, pois
of erecem empregos em larga escala tanto no setor de serviços quanto na agroindústria.
Gabarito: C

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357
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107) CEBRASPE (CESPE) - Prof (SEED PR)/SEED PR/Geograf ia/2021
Entre os f atores que inf luenciam os processos migratórios, o trabalho é o preponderante.
Esse movimento pode ocorrer dentro de um mesmo país, estado ou município. São as
chamadas migrações internas, que são aquelas em que as pessoas se deslocam dentro de
um mesmo território.
Internet: <brasilescola.uol.com.br> (com adaptações).

O tipo de migração diária que obriga a maioria das pessoas a se deslocar porque vive em
locais dif erentes do seu local de emprego, sobretudo, nas grandes cidades, denomina-se
a) migração transumância ou sazonal.
b) migração pendular.
c) migração urbana – rural.
d) nomadismo.
e) êxodo rural.
Gabarito: B

108) FUVEST - Vest (USP)/USP/2021


Os gráf icos mostram a variação nas taxas de emigração, imigração, mortalidade e
natalidade de uma dada população de mamíf eros ao longo de 20 anos.

Com base nesses gráf icos, o tamanho dessa população deve


a) diminuir nos 5 primeiros anos e manter-se constante no restante do período considerado.
b) manter-se constante nos 5 primeiros anos e diminuir no restante do período
considerado.
c) diminuir continuamente ao longo do período considerado.
d) manter-se constante ao longo do período considerado.
e) aumentar nos 5 primeiros anos e diminuir no restante do período considerado.
Gabarito: D

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358
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109) STRIX - Vest (UNINORTE)/UNINORTE/Medicina/2021
Em março de 2011, começou um dos maiores conf litos armados do nosso tempo, e que
ainda não terminou. Ao longo desses dez anos, várias reportagens apresentaram diversas
f aces dos combates na Síria. No começo de 2020, antes da pandemia começar e antes da
recomendação do uso de máscaras, a equipe de reportagem viajou à Turquia, onde vivem
3,6 milhões sírios, e o conf lito na Síria já matou pelo menos 30 mil crianças, muitas delas
vítimas de bombardeiros.
Disponível em: <https://g1.globo.com/fantastico/noticia>. Acesso em: mai. 2021.Adaptado

Com base na notícia e nos conhecimentos sobre a dinâmica das migrações no mundo, pode -
se af irmar que uma consequência dessa guerra é:
a) A garantia da def esa nacional da Síria contra a repressão do atual governo de Bashar
al-Assad.
b) A intensif icação da xenof obia e o aumento dos f luxos de imigração para países do Oriente
Médio.
c) O avanço do processo de democratização da Síria a partir das eleições diretas.
d) O aumento das migrações voluntárias na tentativa de sobreviver aos ataques das milícias
da Síria.
e) A grande capacidade de destruição da inf raestrutura do país, além do agravamento da
situação de pobreza da população local.
Gabarito: E

110) VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2021


Analise o mapa.

(http://g1.globo.com. 15.07.2011.)

No contexto dos movimentos realizados pela população brasileira em seu território, as


regiões e os f luxos destacados no mapa f azem ref erência à
a) migração de retorno.
b) macrocef alia urbana.
c) economia inf ormal.
d) densidade demográf ica.
e) imigração sazonal.
Gabarito: A

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359
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111) VUNESP - Vest (FICSAE)/FICSAE/2021
Uma pesquisa f eita em 2019 pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Ref ugiados
(Acnur) mostra que 20% dos estrangeiros ref ugiados no Brasil vêm procurando trabalho,
mas sem sucesso. Trata-se praticamente do dobro da taxa nacional de desemprego, que,
segundo o IBGE, é de 12% da população economicamente ativa.
(Ricardo Westin. www12.senado.leg.br, 14.10.2019. Adaptado.)

A condição dos ref ugiados no Brasil, retratada no excerto, é explicada


a) pelas ações de valorização e regularização da condição dos imigrantes no Brasil.
b) pela dif iculdade de os imigrantes se adaptarem às características do mercado de trabalho
brasileiro.
c) pelos estereótipos que envolvem os imigrantes e pela desinf ormação das empresas
contratantes.
d) pelo preconceito linguístico e pela classe social em que os imigrantes se originam.
e) pela política que impede a substituição da mão de obra brasileira por imigrantes.
Gabarito: C

112) FCM - CEFETMINAS - Est (ETNM Cam Belo)/ETNM Campo Belo/2020


Leia o f ragmento a seguir.
“Pouco tempo depois, viajou para participar de uma f eira de artesanato em Machado, no
Sul de Minas Gerais (...) Enquanto arrumava tudo sobre uma mesa, alguns vendedores que
estavam expondo no chão começaram a incomodá-la, xingando e mandando que se
retirasse por não ser brasileira e ocupar aquele espaço.
– Eu f ingia que não entendia nada. Calada continuei. Veio um cara todo louco e começou a
me xingar e eu peguei um f erro e encarei ele. Falei que, se ele encostasse um dedo nas
minhas coisas, eu ia avançar nele. Ele f icou surpreso com a minha atitude, e aí começou a
me xingar de longe, sabe?”
(CONSOLAÇÃO, Maria da et al. (Orgs.) Entre-lugares: trajetórias de migrantes refugiados e apátridas. Belo Horizonte:
Jornalismo na Fronteira, 2019, p. 22-23).

A narrativa da vida de Marinela, peruana residente no Brasil, retrata a situação vivenciada


por muitos imigrantes no nosso país.
Nesse contexto, o f ragmento f az ref erência à
a) contribuição dos ref ugiados na disseminação da violência urbana.
b) intolerância de nativos com relação aos estrangeiros residentes.
c) resistência do migrante em f ixar residência nas grandes capitais.
d) ampliação do desemprego estrutural causado pelos apátridas.
e) dif iculdade de socialização entre os grupos pela dif erença linguística.
Gabarito: B

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360
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113) Marinha - Alun (CN)/CN/2020
Após três séculos de construção de um espaço geográf ico f ormado por luso -brasileiros,
indígenas e negros, a partir do século XIX o Brasil passaria a receber uma renovação
populacional. As elites agrárias, sentindo o peso do movimento abolicionista e das pr essões
da Grã-Bretanha pelo f im da escravidão, começaram a ter cada vez mais dif iculdades para
manter o tráf ico de escravos.
Martini, Alice de. Geografia Ação e Transformação. 1. ed. São Paulo: Escala Educacional, 2016, pg. 84.

Sobre a realidade que envolve o contexto dos principais f luxos imigratórios para o Brasil e
que contribuíram para a sua f ormação étnica e econômica, assinale a opção correta.
a) Os portugueses representam o grupo mais numeroso de imigrantes que vieram para o
Brasil, mesmo considerando apenas a imigração a partir de 1822. Esse grupo se dedicou
apenas a atividades urbanas e se concentrou especialmente no Estado de São Paulo,
b) A imigração italiana ocorreu a partir de 1870, concentrando-se no Estado do Rio Grande
do Sul e Paraná, onde desenvolveram atividades ligadas ao setor vinícola. Somente a partir
da segunda metade do século XIX e início dos anos 1970 esses imigrantes se f ixaram no
Estado de São Paulo.
c) A imigração dos espanhóis teve início no f im do século XIX, quando f oram encaminhados
para trabalhar nas f azendas de caf é no Estado de São Paulo. São considerados um dos cinco
maiores grupos de imigrantes europeus que se deslocaram para o Brasil,
d) A imigração alemã associou-se a um programa de colonização idealizado pelo governo
brasileiro, cujo objetivo era o desenvolvimento da agricultura e ocupação da Região
Sudeste. Esse grupo de imigrantes teve grande importância na f ormação do mercado
consumidor dessa região,
e) A entrada de japoneses no país teve início na primeira metade do século XIX, com a
chamada “imigração subsidiada”. Esse grupo se f ixou no Estado de São Paulo e contribuiu
para o desenvolvimento das plantações de caf é e, ali, especialmente, da pimenta d o reino.

114) IDIB - Prf (Pref Jaguaribe)/Pref Jaguaribe/Geograf ia/2020


Observe os dados levantados pela ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para
Ref ugiados), no ano de 2019:

Fonte: ACNUR, 2019. Disponível em: https://www.acnur.org/portugues/dados-sobre-refugio Acesso em: 15 set 2020.

Comparando os gráf icos dos principais países de acolhida e de origem, marque a alternativa
mais coerente quanto às causas que explicam a listagem dos países descritos nos dois
gráf icos:

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361
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a) Os principais países de acolhida são sul-americanos ou do Oriente Médio, pois essas
zonas são as mais instáveis no mundo do ponto de vista geopolítico e etnográf ico e
demográf ico, o que ajuda-nos a justif icar suas longas e terríveis crises sociais.
b) A única relação possível entre os dados dos gráf icos ref erem -se à Guerra na Síria,
responsável pela exportação de grandes contingentes de ref ugiados pelo mundo.
c) Os principais países de acolhida justif icam-se pela proximidade aos de origem (Turquia
e Síria, Colômbia e Venezuela, Paquistão e Af eganistão, por exemplo) bem como pelas
regulamentações nas leis de imigração (Alemanha).
d) Os gráf icos indicam que os ref ugiados pref erem se instalar nos países mais próximos
que necessariamente para aqueles mais desenvolvidos (Europeus e Norte Americanos),
porque esses países são mais f lexíveis nas leis de recebimento de ref ugiados.
Gabarito: C

115) UNESC - Prof (Pref Maracajá)/Pref Maracajá/Geograf ia/2020


Diariamente, milhares de brasileiros saem de suas casas localizadas na perif eria para o
centro da cidade, ou das cidades-satélites para as metrópoles, retornando após a jornada
de trabalho. Que tipo de migração é essa?
a) Transumância.
b) Nomadismo.
c) Temporária.
d) Pendular.
Gabarito: D

116) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Magistério/Geograf ia/2020


Analise o mapa.

(THÉRY, H.; MELLO-THÉRY, N. A. Atlas do Brasil – Disparidades e dinâmicas do território)

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362
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Sobre esse movimento migratório apresentado, é correto af irmar que há
a) dispersão de migrantes por todo o território nacional em especial para a região do Arco
do Desmatamento, corroborando para a expansão e consolidação do agronegócio na região
sul da Amazônia.
b) ocorrência de f luxo de migrantes para os estados de Mato Grosso e Pará impulsionados
pela possibilidade de exploração de ouro nas jazidas recém descobertas nesses estados.
c) grande f luxo para os estados de Minas Gerais e Paraná, além dos destinados ao nordeste
que são denominados migração de retorno.
d) atração de f luxos migratórios para o entorno de Brasília onde se f orma uma perif eria em
crescimento rápido em busca de melhores condições de vida.
e) atração de f luxos migratórios para as capitais e grandes cidades em busca de melhores
de condições de trabalho e oportunidades.
Gabarito: C

117) Instituto Consulplan - Prof (Pref Colômbia)/Pref Colômbia/Educação Básica


I/AEE/2020
Analise as af irmativas correlatas.
I. “Em 2016, a maior parte dos ref ugiados estava abrigada no Oriente Médio e na Ásia,
enquanto apenas 6% se ref ugiaram no continente europeu.”
PORQUE
II. “A centralidade da crise migratória só passou a vigorar a partir do momento em que os
países centrais do continente europeu passaram a receber grandes f luxos de ref ugiados,
abrigando a maior porcentagem dos ref ugiados da Áf rica e Oriente Médio.”
Assinale a alternativa correta.
a) A primeira af irmativa é f alsa e a segunda, verdadeira.
b) A primeira af irmativa é verdadeira e a segunda, f alsa.
c) As duas af irmativas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
d) As duas af irmativas são verdadeiras, e a segunda é uma justif icativa correta da primeira.
Gabarito: B

118) IBGP - Vest (UNIPAC)/UNIPAC/Medicina/2019


Analise a tabela a seguir:
Tabela 1: Migrantes com registro no Brasil (2019)

PAÍS NÚMERO DE MIGRANTES

Estados Unidos 9.861

Peru 9.214

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363
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Haiti 70.129

Uruguai 13.652

Colômbia 24.709

Bolívia 19.457

Argentina 13.954

Venezuela 36.349

China 13.056

Cuba 11.455

Disponível em: https://noticias.r7.com/internacional/registro-demigrantes- sobe-mas-brasil-reconhece-mil-refugiados-


04022019. Acesso em: 15 out. 2019. (Adaptado).

Sobre o processo de migração para o Brasil, é INCORRETO af irmar que:


a) O número de uruguaios é inf erior ao número de argentinos.
b) Os venezuelanos representam a maior parte dos migrantes latino-americanos.
c) O continente asiático está representado pela presença de chineses no Brasil.
d) Há mais estadunidenses no Brasil do que peruanos, conf orme registro.
Gabarito: B

119) CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Educação a Distância (EAD)/2019


O deslocamento populacional no mundo contemporâneo tem sido alvo de discussões, devido
às novas demandas que se apresentam f rente a esse processo.
Com base nessa af irmação e considerando outros conhecimentos sobre essa problemática,
é incorreto af irmar que:
a) A capital do estado de Roraima, Boa Vista, tem sido a principal porta de entrada terrestre
de imigrantes venezuelanos no Brasil, nos últimos anos;
b) Nos últimos anos, o Brasil tem se tornado área de atração populacional para imigrantes
oriundos da Venezuela;
c) Para conter a imigração, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump com sua política
econômica protecionista, quer construir um muro na f ronteira com o México;
d) O elevado número de imigrantes venezuelanos no Brasil tem relação direta com o
agravamento da crise política, econômica e social do país.;
e) O processo de interiorização de venezuelanos no Brasil conf igurou-se em uma das
alternativas encontradas para reduzir o impacto social do grande f luxo de imigrantes no
estado de Roraima e, também, em uma f orma de of erecer oportunidades de trabalho aos
imigrantes.
Gabarito: A

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364
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120) COMVEST UNICAMP - Vest (UNICAMP)/UNICAMP/Vestibular Unicamp (VU)/2019
O chamado Triângulo Norte da América Central (TNAC) é uma das regiões mais violentas
do planeta, equiparando-se às zonas de guerra. Grupos organizados praticam diariamente
extorsão, perseguição, sequestros, assassinatos, abuso sexual, entre outros crimes. Em
2018, sob condições extremas de pobreza e violência, sem escolha, milhares de pessoas do
TNAC abandonaram suas casas, deslocando-se por perigosas rotas em direção ao México e
aos EUA.
Considerando essa situação geográf ica, indique os países que compõem a região do TNAC
e a atual estratégia adotada pela população emigrante.
a) Venezuela, Costa Rica, Nicarágua; pequenos grupos deslocam -se por trens para f ugir da
violência dos guias ilegais (coyotes).
b) El Salvador, Honduras, Guatemala; os emigrantes deslocam -se a pé em grandes
caravanas por ser mais seguro e para se benef iciarem de apoio mútuo.
c) Cuba, Haiti, República Dominicana; pequenos grupos deslocam -se em barcos, por ser
mais seguro e para diminuir os custos da travessia.
d) Belize, Nicarágua, Guatemala; os emigrantes deslocam -se a pé em grandes caravanas
para diminuir os custos com os guias ilegais (coyotes).
Gabarito: B

121) CESGRANRIO - Ag PT (IBGE)/IBGE/2016


As Figuras abaixo mostram os f luxos migratórios ocorridos no Brasil entre as décadas de
1950 e 1990.

Os f luxos migratórios dos estados do Sul, além de São Paulo e de Minas Gerais, para as
regiões Centro-Oeste e Norte aconteceram, especialmente, em que época e por qual
motivo?
a) Na década de 1950, devido à expansão da cultura da soja
b) A partir da década de 1950, devido ao aumento do garimpo
c) Entre o f inal da década de 1950 e a década de 1960, devido à construção de Brasília
d) No início da década de 1970, devido ao incremento da atividade industrial
e) A partir da década de 1970, devido à expansão das áreas de f ronteira agrícola na
Amazônia
Gabarito: E

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365
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122) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016
No Brasil, durante muito tempo, as migrações internas, do Norte para o Sul e do mundo
rural para as cidades, constituíram uma tentativa de resposta individual à extrema pobreza
de algumas regiões. Fator de diversif icação do tecido social e de desenvolvimento de
associações e ONG, essa mobilidade contribuiu para a riqueza do Sul, assim como para a
expansão das f avelas urbanas. A esses ef eitos devem -se acrescentar, hoje, f luxos
populacionais mais diversif icados.
DURAND, M-F. et al. Atlas da mundialização. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 130. Adaptado.

Na atual realidade brasileira, ocorre um novo e recente f luxo populacional denominado


a) movimento pendular
b) êxodo rural
c) migração de retorno
d) transumância
e) transmigração
Gabarito: C

123) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016

Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-uFhzVTgnAg4/UlFrYoV--


wyI/AAAAAAAAWkc/SpmLbMHjEUQ/s400/Anos_60-80.png>. Acesso em: 31 maio 2016.

No período mencionado acima, o f luxo migratório indicado pelas setas decorreu do seguinte
f ator principal:
a) apoio de instituições regionais
b) compra de imóvel próprio
c) ref úgio à perseguição política
d) acesso à educação superior
e) of erta de emprego industrial
Gabarito: E

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366
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124) CESGRANRIO - Ag PT (IBGE)/IBGE/2016
A partir de 1950 verif ica-se uma aceleração do movimento migratório no país, f enômeno
que se impõe nos decênios seguintes em um nível consideravelmente mais elevado. [...]
Desse modo, a população brasileira tem uma movimentação cada vez maior, misturando,
sobre todo o território, pessoas das mais diver sas origens estaduais.
SANTOS, Milton & SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil – Território e Sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro:
Record, 2001, p.212.

A situação retratada acima tem estreita associação com os seguintes f atores:


a) f im da escravidão e avanço do agronegócio
b) f alência das indústrias têxteis e aceleração do comércio externo
c) instalação da planta industrial pesada e a aceleração do crescimento econômico
d) crescimento da caf eicultura e restrição à entrada de imigrantes
e) aumento da taxa de desemprego e colapso da agricultura de exportação
Gabarito: C

125) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2014


Com o avanço da urbanização do território brasileiro, nas áreas metropolitanas, surgiu um
processo demográf ico caracterizado pela migração diária de população trabalhadora entre
municípios próximos, dependente, em grande medida, dos transportes coletivos e de massa.
Esse movimento de população é denominado
a) imigração
b) migração de retorno
c) transmigração
d) migração pendular
e) transumância
Gabarito: D

126) CESGRANRIO - Tecno (IBGE)/IBGE/Geograf ia/2013


A partir de meados dos anos 1980, a migração internacional passou a se conf igurar como
uma questão demográf ica emergente em âmbito nacional. Nesse sentido, cabe mencionar
a recente entrada de estrangeiros no Brasil, destacando-se os latino-americanos, em
especial bolivianos e peruanos, bem como os coreanos, que se dirigem ao País para
trabalhar na indústria de conf ecção.
BERQUÓ, E. Evolução demográfi ca. In: SACHS, I. et al. (Org.). Brasil. um século de transformações. São Paulo: Cia.
das Letras, 2001, p. 25. Adaptado.

Em relação à imigração descrita acima, a metrópole que recebe o maior contingente desses
estrangeiros é
a) Belo Horizonte
b) Rio de Janeiro
c) Florianópolis
d) São Paulo
e) Cuiabá
Gabarito: D

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367
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127) CESGRANRIO - APE (EPE)/EPE/Meio Ambiente/Desenvolvimento Regional -
Socioeconomia/2012

Considerando-se a participação percentual do total dos migrantes instalados no Estado de


São Paulo, identif ica-se como movimento migratório mais intenso aquele
a) consolidado, ao longo de décadas, pelo af luxo de nordestinos à capital estadual e às
metrópoles interioranas.
b) provocado pelos f luxos populacionais direcionados para as capitais estaduais do Centro -
Sul.
c) induzido pela mobilidade do capital f inanceiro em direção aos tecnopolos da região
Sudeste do país.
d) condicionado pela reestruturação produtiva da f aixa litorânea, polarizada por hubports,
como o de Santos.
e) ref orçado pelos deslocamentos de saída da metrópole paulistana rumo às cidades do
interior do Estado.
Gabarito: E

128) CESGRANRIO - Prof (Salvador)/Pref Salvador/Educação Inf antil ao 5º Ano/Séries


Iniciais/2010
O conceito utilizado para nomear uma f orma de deslocamento das populações rurais em
direção aos centros urbanos é
a) mercantilismo.
b) globalização.
c) êxodo rural.
d) regionalização.
e) desmetropolização.
Gabarito: C

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368
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129) CESGRANRIO - Tec Red (TCE-RO)/TCE RO/2007
Leia o texto abaixo para responder à questão.
A Região Norte do Brasil sempre teve sua economia marcada pelo extrativismo vegetal e,
pelas próprias condições socioespaciais, pela utilização da mão de - obra indígena. Contudo,
no início do século XX, duas mudanças são sentidas: o aparecimento de uma mão -de-obra
não indígena e a queda da borracha no mercado internacional.
O f ator que justif icou o surgimento da mão-de-obra não indígena na região f oi a:
a) saída dos holandeses do Nordeste, provocando o desmantelamento das pequenas
empresas e o crescente desemprego dos nordestinos.
b) grande seca no sertão do Nordeste no f inal do século XIX, provocando a migração de
nordestinos para a região.
c) escravização dos negros af ricanos comprados pelos regatões para o trabalho nos
seringais.
d) decadência da caf eicultura do Sudeste, resultando no deslocamento da mão -de-obra
ociosa para o Vale do Guaporé.
e) libertação dos escravos af ricanos e seu conseqüente emprego no extrativismo
amazônico, como mão-de-obra livre.
Gabarito: B

130) OBJETIVA CONCURSOS - Prof (Pref Butiá)/Pref Butiá/Geograf ia/2023


Considerando‐se os modelos industriais de produção, numerar a 2ª coluna de acordo com a
1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(1) Fordismo.
(2) Taylorismo.
(3) Toyotismo.
(_) Propunha mudanças organizacionais internas às unidades f abris como f orma de
alcançar o máximo de ef iciência dentro da dinâmica capitalista.
(_) Série de normas e métodos de racionalização da produção, como o preceito de que a
empresa deveria verticalizar a produção.
(_) Modelo produtivo que busca reduzir o volume de estoque, pois as peças são requisitadas
na medida em que há necessidade delas.
(_) Uma das normas propostas pelo modelo produtivo é a remuneração extra pelo aumento
da produtividade, almejando atingir o ápice da ef iciência produtiva.
a) 1 ‐ 2 ‐ 3 ‐ 2.
b) 3 ‐ 2 ‐ 1 ‐ 1.
c) 2 ‐ 3 ‐ 2 ‐ 3.
d) 2 ‐ 1 ‐ 3 ‐ 2.
Gabarito: D

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369
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131) FUNDATEC - Prof (Pref Sta Rosa)/Pref Santa Rosa/Geograf ia/2023
O processo de industrialização brasileiro f oi, ao longo dos anos, passando por intensas
transf ormações. O século XX f oi marcado pelo amplo desenvolvimento desse setor
econômico no país, mesmo a indústria já existindo no Brasil desde o século XIX.
Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
a) A primeira grande etapa do processo de industrialização do país ocorreu entre os
governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Esse período f oi marcado por f orte
investimento de capital estrangeiro com pouquíssimas intervenções estatais.
b) A crise do petróleo, ocorrida em 1973, permitiu que a indústria brasileira f osse
consolidada como a principal atividade econômica do país. Isso se deu, principalmente, pelo
uso do etanol, que tinha capacidade de suprir qualquer utilização que se f azia do petróleo
naquele momento.
c) Os anos 90 f oram marcados pela globalização da economia mundial, pela política
neoliberal e pelas crises econômicas em países emergentes como o Brasil. Em consequência,
o capital transnacional passou a controlar cada vez mais não só a industrialização, mas
também toda a economia brasileira, incluindo setores como o agropecuário e o de serviços.
d) No f inal dos anos 70, os Estados Unidos promoveram a elevação das taxas de juros no
mercado internacional, reduzindo investimentos destinados aos países em
desenvolvimento. A solução encontrada pelo governo brasileiro f oi a de subsidiar
investimentos no setor industrial brasileiro, f omentando o desenvolvimento da nossa
indústria sem a necessidade do uso de capital estrangeiro. Além disso, impostos de
importação f oram reduzidos, possibilitando que indústrias brasileiras pudessem investir em
novas tecnologias, aumentando a competitividade do país no cenário econômico
internacional.
e) A indústria brasileira – e a economia como um todo – f oi a nocaute durante a década de
80. Foi só a partir do governo Collor que a indústria brasileira voltou a “respirar sem a ajuda
de aparelhos”. Isso se deu principalmente pelo aumento considerável da participação do
Estado no setor produtivo por intermédio da criação de estatais e de parcerias entre o setor
público e privado.
Gabarito: C

132) FGV - Prof (SEAD AP)/SEAD AP/Educação Básica Prof issional/Geograf ia/2022
Os avanços científ icos e tecnológicos provocaram radicais alterações nas economias de
escala, reduzindo o peso das vantagens comparativas em relação ao uso da mão de obra e
dos recursos naturais. Assim, os novos espaços industriais passaram a exigir uma
estruturação territorial inovadora: os tecnopolos.
Sobre os tecnopolos, assinale a af irmativa incorreta.
a) São pontos singulares de um território, em que se concentram as atividades ligadas à
inovação tecnológica.
b) Atraem contingentes de mão de obra não qualif icada, o que aumenta a ef iciência dos
serviços de uso coletivo.
c) Facilitam o surgimento de produtos, processos e serviços, em que o conhecimento é o
principal insumo de produção.
d) Possibilitam inovações tecnológicas, ao reunir centros de pesquisa, universidades,
empresas e organismos f inanceiros.
e) Estão apoiados, como estratégia de desenvolvimento, na valorização do potencial de
pesquisa das empresas e das universidades.
Gabarito: B

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370
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133) VUNESP - Sold (PM SP)/PM SP/2ª Classe/2022
Observe o gráf ico.

(Confederação Nacional da Indústria – CNI)

A partir da leitura dos dados do gráf ico e dos conhecimentos sobre a participação industrial
das regiões, é correto af irmar que
a) a instalação de várias multinacionais do setor de inf ormática nas regiões Nordeste e
Norte são responsáveis pelo aumento da participação industrial.
b) o f raco crescimento de participação da região Sul deve ser atribuído, entre outros, à
expansão da agroindústria instalada no Centro-Oeste.
c) o processo de descentralização industrial ocorrido no Brasil é f ator importante para
explicar a perda de participação industrial do Sudeste.
d) o crescimento da participação das regiões Norte e Nordeste deve -se, principalmente, à
expansão da indústria extrativa mineral.
e) a redução do papel do Sudeste está relacionada ao f ato de a região apresentar f raco
crescimento dos setores de construção civil e metalúrgico.
Gabarito: C

134) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Magistério/Geograf ia/2022


Sob os aspectos técnicos e econômicos as indústrias podem ser classif icadas em dif erentes
ramos. O ramo que trabalha com os produtos obtidos diretamente da natureza é classif icado
como
(ROSS, J. L. S. (org). Geografia do Brasil. 6ª ed. São Paulo: EDUSP, 2019. p. 361)

a) indústrias de transf ormação.


b) indústrias de bens de produção de uso único.
c) indústrias de bens de uso durável.
d) indústrias de bens de consumo imediato ou não duráveis.
e) indústrias extrativas e de benef iciamento.
Gabarito: E

135) VUNESP - Vest (FICSAE)/FICSAE/2022


Podemos extrair da expressão “guerra f iscal” a disputa praticada pelos entes f ederativos,
por meio de ações concorrenciais extremas e não cooperativas no que diz respeito à gestão

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371
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de suas políticas públicas, de modo a f avorecer empresas interessadas em investir ou
transf erir investimentos para suas bases territoriais. Na “guerra f iscal”, os entes f ederativos
concedem benef ícios f iscais, f inanceiros e de inf raestrutura às empresas.
(https://ipojur.com.br. Adaptado.)

Considerando o excerto, a expressão “guerra f iscal” estimula


a) o avanço das privatizações.
b) o processo de gentrif icação.
c) a industrialização tardia.
d) a centralização da rede urbana.
e) a desconcentração industrial.
Gabarito: E

136) FCC - Prof B (SEDU ES)/SEDU ES/Ensino Fundamental e Médio/Geograf ia/2022


A indústria automotiva é fortemente integrada e sua produção é altamente móvel. É
realmente fácil mover a montagem de um modelo de carro de uma fábrica para outra.
Estima-se que um aumento de 1% nos custos relativos de uma fábrica reduz em quase 8%
a probabilidade desta fábrica ser escolhida para produzir um modelo de carro.
(Disponível em: https://www.cairn.info)

A respeito da indústria automobilística na atualidade,


a) as grandes empresas automobilísticas não têm promovido a instalação de novas f ábricas
devido aos elevados investimentos.
b) neste século XXI, houve um af unilamento da indústria automobilística, cada vez mais
concentrada nos países ricos.
c) a ideia de automóvel mundial está relacionada, entre outros, ao f ato de os f abricantes
possuírem várias f ábricas ao redor do mundo.
d) em várias partes do mundo em desenvolvimento a produção automobilística carece de
inovações técnico-científ icas inf ormacionais.
e) a tendência das automobilísticas é promover a descentralização da produção e das
atividades de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).
Gabarito: C

137) IADES - Prof (SEDUC GO)/SEDUC GO/Geograf ia/2022


Assinale a alternativa que apresenta uma das principais características da Terceira
Revolução Industrial.
a) Descentralização industrial
b) Elevação dos custos de produção
c) Consolidação do capitalismo industrial
d) Exigência de mais trabalhadores para operarem as máquinas
e) Utilização massiva de combustíveis f ósseis
Gabarito: A

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372
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138) CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Prova Integral (PI)/2022
O avanço da 4ª Revolução Industrial está produzindo alterações em dif erentes dimensões
da sociedade. Dentre os impactos, observam-se as transf ormações no processo produtivo,
somadas a transf ormações nas f ormas de trabalho, bem como as f ormas de emprego. Sobre
a relação entre a 4ª revolução Industrial e a divisão do trabalho, é INCORRETO af irmar
que:
a) Um dos resultados do avanço da Revolução 4.0 é a emergência de trabalho por e para
plataf ormas digitais, que vem promovendo aquilo que está sendo chamado de “uberização
do trabalho”.
b) O uso ampliado da inteligência artif icial pode ampliar a divisão internacional do trabalho,
cujos resultados podem aumentar as distâncias entre nações, sobretudo aquelas mais
pobres e tecnicamente atrasadas.
c) Do ponto de vista trabalhista, a f lexibilidade permitida pelo uso intenso de tecnologias
inf ormáticas estão produzindo alterações nas relações de emprego, que igualmente tendem
a ser mais f lexíveis, onde o f oco está mais na produtividade do que, o tempo de trabalho
do empregado.
d) Outro impacto está na relação com a representação sindical, visto que há uma tendência
à pulverização dos sindicatos, à f ragmentação dos trabalhadores, e ao enf raquecimento das
ações coletivas.
e) As atuais transf ormações produzidas pelo intenso uso de tecnologias, que está
ref ormulando o mundo do trabalho, é resultado do movimento a partir da década de 1930,
onde, naquele momento, as grandes indústrias f oram gradativamente incorporando a
microeletrônica e a conectividade em rede ao sistema produtivo.
Gabarito: E

139) FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento Legislativo/Economia Regional e Políticas de


Desenvolvimento Urbano/2022
Em um período de vinte anos, entre 1996 e 2016, observou-se um quadro de estagnação e
baixo crescimento da Produtividade Média do Trabalho (PMeT) da indústria brasileira. O
indicador corresponde à divisão do valor da transf ormação industrial (VTI) pela pop ulação
ocupada (PO).
Considerando a variação da PMeT da atividade industrial, segundo as grandes regiões
brasileiras entre 1996 e 2016, e o agrupamento das indústrias segundo o f ator competitivo
predominante, a saber, indústrias a) baseadas em recursos naturais, b) intensivas em
trabalho, c) intensivas em escala, d) baseadas em produtos dif erenciados e, e) baseadas
em ciência, analise as af irmativas a seguir.
I. Na região Sudeste houve uma queda da produtividade no grupo de indústrias intensivas
em trabalho.
II. Na região Norte, houve uma expansão da produtividade no grupo de indústrias baseadas
em recursos naturais.
III. Na região Centro-Oeste, houve um aumento da produtividade no grupo de indústria
baseadas em produtos dif erenciados.
Está correto o que se af irma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.

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373
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c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Gabarito: E

140) VUNESP - CFO/QC (EsFCEx)/EsFCEx/Magistério/Português/2022


Nas últimas décadas tem-se observado um crescente processo de desconcentração
industrial no Brasil. Dentre os argumentos utilizados para explicar o processo destaca -se
a) a presença de matérias-primas que garanta a diversif icação de produtos.
b) a busca por mão de obra abundante e, predominantemente, barata.
c) a existência de sólidas estruturas de f ormação de novas tecnologias.
d) a decisão política do governo f ederal ou dos estados em f avorecer a migração.
e) a necessidade de ref orçar a coesão entre os estados ou regiões.
Gabarito: D

141) IADES - Prof (SEDUC GO)/SEDUC GO/Geograf ia/2022


O processo brasileiro de industrialização é considerado tardio e ocorreu em diversas f ases.
Tendo em vista a quarta f ase, é correto af irmar que ela f oi marcada pela(o)
a) criação da Petrobrás, maior empresa estatal do setor energético petroleiro do Brasil.
b) aumento da demanda por bens de consumo industriais.
c) implementação de medidas protecionistas.
d) maior introdução de capital estrangeiro no País.
e) aplicação dos investimentos nas chamadas indústrias de base.
Gabarito: D

142) CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Prova Integral (PI)/2022


Sobre o atual processo de industrialização, baseado naquilo que vem sendo chamado de
Indústria 4.0, é INCORRETO af irmar que:
a) Está f undamentada na automação industrial, que exige a integração da inteligência
artif icial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem.
b) A partir do uso e integração entre dif erentes tecnologias há a alteração das etapas da
produção e os modelos de negócios, mas que no Brasil exigirá adaptação para os dif erentes
setores e empresas.
c) O elevado conhecimento sobre o uso de tecnologias digitais e dos benef ícios alcançados,
apontam para um acelerado processo de dif usão da indústria 4.0 no Brasil, f ato que também
é resultado da homogeneidade industrial brasileira.

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374
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d) Produz impacto signif icativo na produtividade, pois a partir do uso de máquinas,
computadores e dados é possível aumentar a ef iciência do uso de recursos e no
desenvolvimento de produtos.
e) No Brasil, um dos desaf ios da indústria 4.0 é superar as desigualdades sociais e regionais
quanto à inf raestrutura técnico-científ ico-inf ormacional, que segue bastante concentrada
em porções específ icas do território nacional.
Gabarito: C

143) CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Prova Integral (PI)/2021


Na atual conjuntura técnico-científ ico-inf ormacional, verif ica-se a importância da inovação
no processo produtivo. Por essa razão, os Parques Científ icos e Tecnológicos (PCTs)
contribuem ao processo de inovação, já que, enquanto ambientes de inovação, conc entram
empresas com elevada qualidade da mão de obra, sendo inf luenciados por um contexto
espacial composto por centros de pesquisa, universidade, empresas inovadoras, entre
outros. A partir disso, julgue as assertivas a seguir.
I. A distribuição desigual das iniciativas de parques tecnológicos no Brasil decorre das
dif erenças econômicas, inf raestruturais e sociais existentes nas regiões e estados.
II. Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul existe maior número de parques tecnológicos
em operação.
III. Considerando as regiões com menor participação no PIB brasileiro, os parques
tecnológicos da região Nordeste encontram-se em um estágio bastante incipiente, apesar
de existirem projetos para a região.
IV. O número de empregos nas empresas localizadas em parques tecnológicos é maior nas
regiões Sul, Sudeste e Nordeste
Assinale a alternativa que apresenta somente assertivas CORRETAS.
a) I e IV.
b) I e II.
c) III e IV.
d) II e III.
e) I e III.
Gabarito: A

144) FADURPE - Vest (CESMAC)/CESMAC/Medicina/2021


Durante a Revolução Industrial, surgiram algumas f ormas de organização e sistematização
do tipo de produção, entre as quais o Fordismo. As principais características desse modo de
organização estão relacionadas com:
a) a minimização da produção.
b) a maximização da produção atrelada ao máximo aproveitamento da mão de obra.
c) o impedimento da atuação dos sindicatos de f abricas de tecidos.
d) a minimização da produção e livre atuação dos sindicatos operários.
e) o surgimento das f ábricas organizadas, segundo o modelo estatal socialista.
Gabarito: B

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375
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145) VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021
Analise o gráf ico.
Evolução da indústria e da agricultura no Brasil no período 1939-1982 (em % do PIB)

Destacado pela seta, o momento em que os percentuais da indústria ultrapassam os da


agricultura na composição do PIB brasileiro possui relação com
a) o processo de internacionalização da economia brasileira, destacando-se a indústria
automobilística.
b) o investimento nacional em plataf ormas de exportação, destacando -se a indústria de
eletrodomésticos.
c) a inserção do Brasil em acordos de livre-comércio, destacando- se a indústria siderúrgica.
d) a f lexibilização na tributação de empresas nacionais, destacando -se a indústria
petroquímica.
e) a f ormação de conglomerados nacionais, destacando-se a indústria de construção civil.
Gabarito: A

146) STRIX - Vest (UNIDOMPEDRO)/UNIDOMPEDRO/Medicina/2021


O Brasil tem hoje nove áreas de concentração urbana com mais de 2,5 milhões de
habitantes, segundo o estudo "Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil"
divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geograf ia e Estatística (IBGE). Esse processo teve
momentos de grande expansão, todavia, nos dias atuais, ocorre uma desaceleração no
ritmo do crescimento demográf ico, principalmente nos centros urbanos.
Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil / IBGE, Coordenação de Geografia. 2. ed. - Rio de Janeiro.
IBGE, 2016. e-Book (PDF). Adaptado

Uma das causas para a ocorrência do tipo de processo socioespacial mencionado no texto
é:
a) A escassez de matérias-primas e de mão de obra qualif icada para o trabalho nos centros
urbanos.
b) A degradação da inf raestrutura urbana como o sistema de transporte urbano.
c) O aumento do crescimento vegetativo nas grandes metrópoles brasileiras.
d) A centralização do poder político e econômico das regiões Sul e Sudeste.
e) A desconcentração da atividade industrial como um movimento de relocação para novas
áreas geográf icas.
Gabarito: E

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376
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147) VUNESP - Vest (UNESP)/UNESP/2021
Os meios de transporte e comunicação em massa, as mercadorias, casa, alimento e roupa,
a produção irresistível da indústria de diversões e inf ormação trazem consigo atitudes e
hábitos prescritos, certas reações intelectuais e emocionais que prendem os consumidores
mais ou menos agradavelmente aos produtores e, através destes, ao todo. Os produ tos
doutrinam e manipulam; […] E, ao f icarem esses produtos benéf icos à disposição de maior
número de indivíduos e de classes sociais, a doutrinação que eles portam deixa de ser
publicidade; torna-se um estilo de vida.
(Herbert Marcuse. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional, 1973.)

Marcuse critica o modelo de produção da sociedade industrial, que, segundo o texto, se


expressa na
a) manipulação, pela propaganda, de consumidores e produtores.
b) def esa, pela publicidade, de valores masculinos e patriarcais.
c) substituição da pureza do artesanato pela ganância da f ábrica.
d) alienação do trabalhador provocada pelo trabalho f abril.
e) imposição cultural de hábitos e atitudes individuais.
Gabarito: E

148) FADESP - PROSEL (FORMA PARÁ)/FORMA PARÁ/2021


Sobre o processo de industrialização brasileiro é correto af irmar o seguinte:
a) se inicia tardiamente a partir dos governos do regime militar entre as décadas de 1960
e 1980.
b) durante o período colonial a coroa portuguesa incentivou a industrialização apenas na
região nordeste do Brasil.
c) embora o Brasil ainda seja um país com expressivo parque industrial, nos últimos anos
esse parque vem rapidamente diminuindo sua relevância na composição do PIB nacional.
d) a f ase neoliberal da economia brasileira, ao promover a expansão dos investimentos
privados para a indústria e diminuir a participação do Estado em tais investimentos, tem
proporcionado uma signif icativa dinamização industrial do país.
Gabarito: C

149) FADESP - PROSEL (FORMA PARÁ)/FORMA PARÁ/2021


O Brasil passou por um rápido e intenso processo de crescimento demográf ico dos centros
urbanos. Em 1960, pouco mais de 30% da população brasileira morava em cidades, 20 anos
depois, em 1980, esse número já era de 66%. Hoje, mais de 80% da população vive na
cidade. Esse f enômeno pode ser explicado pelo f ato de
a) a industrialização nos centros urbanos, aliada à mecanização do campo, ter gerado a
expulsão da população rural em direção aos grandes centros.
b) a partir da metade do século XX diversas cidades brasileiras terem passado por
importantes ref ormas urbanas, criando, com isso, um atrativo para a emigração da
população do campo.

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377
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c) a política nacional- desenvolvimentista de meados do século XX ter estabelecido como
um de seus objetivos estratégicos o f omento desse movimento migratório.
d) o Brasil ter colocado em prática diretrizes internacionais de desenvolvimento sustentável
que incentivavam o crescimento urbano em detrimento do rural.
Gabarito: A

150) CEBRASPE (CESPE) - Ag PT (IBGE)/IBGE/2021


A cidade é uma gigantesca f ábrica de homens modernos. Com base nessa certeza, o projeto
nacional-desenvolvimentista f ormulou — no Brasil e em quase toda a América Latina —,
durante as décadas de 50 e 60 do século passado, uma grande questão e avivou uma grande
esperança: como o Estado pode construir uma sociedade cultural e politicamente moderna?
O projeto nacional-desenvolvimentista carregava consigo a grande esperança de extensão
ampla dos benef ícios econômicos, políticos e sociais da modernidade a toda a sociedade
brasileira.
Internet: <memorialdademocracia.com.br> (com adaptações).

O desenvolvimentismo brasileiro f ormulou uma visão econômica politicamente engajada no


país, e uma das suas ideias mais f ortes, diante da sua implantação, e que melhor se encaixa
como slogan para a época seria:
a) O capital externo é a solução para a erradicação da pobreza social no Brasil.
b) Sem as indústrias de bens de consumo e de base, não há solução para esse país.
c) O capital nacional é todo o suporte para o desenvolvimentismo industrial.
d) A industrialização é a via da superação da pobreza e do subdesenvolvimento.
e) Com a exportação e a mecanização agrícola, o crescimento econômico virá.
Gabarito: D

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378
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Matemática
1) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2010
O gráf ico abaixo apresenta os percentuais de acerto dos candidatos do concurso Z ao
responderem às 5 questões de uma prova, todas de múltipla escolha.

Sabendo-se que 24.000 candidatos acertaram mais da metade das questões, mas não
gabaritaram a prova, quantos candidatos há no concurso Z?
a) 32.000
b) 40.000
c) 48.000
d) 64.000
e) 72.000
Gabarito: B

2) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2008


Considere os dados a seguir para responder à questão.
Em uma amostra de cinco residências de uma determinada rua, registram -se os seguintes
números de moradores em cada uma:

Casa A Casa B Casa C Casa D Casa E


3 6 2 7 2
Seja X a variável que corresponde ao número de moradores em cada uma das 5 residências.
Qual o gráf ico da f unção de distribuição acumulada de X?
a)

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379
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b)

c)

d)

e)

Gabarito: D

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380
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3) CESGRANRIO - Tec IE (INEP)/INEP/"Sem Área"/2008
Resolva a questão tendo como ref erência os resultados do Enem 2006, em certo Município
do estado do Paraná, apresentados na tabela a seguir.
Notas Médias do Enem por Escola do Município X – PR dos alunos concluintes do
Ensino Médio em 2006

Médias*
Dependência Código da Número de Número de
Administrativa Escola Matrículas Participantes Redação e Prova
Prova Objetiva
Objetiva
(média)
(média)

Estadual 4102531X 117 45 29,17 42,99

Privada 4138289X 14 2 SC SC

Estadual 4102565X 90 49 33,79 43,35

Estadual 4102569X 130 94 36,69 46,02

Estadual 4102580X 99 42 29,93 38,33

Estadual 4102586X 62 33 32,95 39,56

Estadual 4102589X 42 29 39,52 41,35

Privada 4102595X 52 14 53,52 59,44

Estadual 4102599X 370 190 35,27 45,09

Estadual 4102605X 19 15 31,11 45,31

Privada 4102546X 107 51 57,92 58,72

Estadual 4102615X 182 93 34,32 45,31

Privada 4136864X 11 7 SC SC

Privada 4102624X 115 78 48,45 55,08

Estadual 4102628X 21 8 SC SC

* 'SC': Sem Conceito (menos de 10 alunos concluintes, participantes do ENEM em 2006)


MEC/INEP

A representação gráf ica adequada para os dados relativos à dependência administrativa é


a) polígono de f reqüências ou gráf ico de setores.
b) histograma ou gráf ico de linhas.

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381
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c) gráf ico de barras ou histograma.
d) gráf ico de setores ou gráf ico de barras.
e) gráf ico de linhas ou polígono de f reqüências.
Gabarito: D

4) CESGRANRIO - Ass (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2014


A Tabela a seguir apresenta a f requência absoluta das f aixas salariais mensais dos 20
f uncionários de uma pequena empresa.

Faixa salarial (R$) Frequência Absoluta

Menor que 1.000,00 6

Maior ou igual a 1.000,00 e menor que 2.000,00 7

Maior ou igual a 2.000,00 e menor que 3.000,00 5

Maior ou igual a 3.000,00 2

Total 20

A f requência relativa de f uncionários que ganham mensalmente menos de R$ 2.000,00 é


de
a) 0,07
b) 0,13
c) 0,35
d) 0,65
e) 0,70
Gabarito: D

5) CESGRANRIO - Ass Adm (EPE)/EPE/Apoio Administrativo/2012


Quando um estudo de sustentabilidade de usinas hidrelétricas é realizado, diversos f atores
são levados em consideração. Um desses f atores é o “indicador de área alagada”, i, que
corresponde à razão entre a área (em km²) alagada na f ormação do reservatório de água
da usina e a potência instalada da mesma (em MW). O valor encontrado deve ser situado
nas classes estabelecidas para esse indicador. Essas classes são apresentadas na tabela
seguinte.

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382
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Classes do indicador de área alagada

valores em km² / MW
Classes Intervalos das classes
Muito Alta i ≤ 0,25
Alta 0,25 < i ≤ 0,50
Média 0,50 < i ≤ 0,75
Baixa 0,75 < i ≤ 1,0
Muito Baixa i >1,0
Disponível em: <http://www.epe.gov.br>. Adaptado.

Uma usina hidrelétrica, cuja área alagada é de 2.600 km² e a potência instalada é de 8.400
MW, apresenta indicador de área alagada i na classe
a) Muito Alta
b) Alta
c) Média
d) Baixa
e) Muito Baixa
Gabarito: B

6) CESGRANRIO - Aux Cen (IBGE)/IBGE/Administrativo/2006


A tabela mostra algumas inf ormações extraídas do Censo Demográf ico/2000 ref erentes à
f ecundidade das mulheres no Brasil.

Grupos de mulheres Tiveram Filhos nascidos Filhos nascidos


Total
por idade filhos vivos mortos

10 a 14 anos 8 569 844 37 282 40 269 6 540

15 a 17 anos 5 329 967 453 876 515 106 24 876

18 a 19 anos 3 591 328 886 675 1 146 363 43 825

20 a 24 anos 8 094 476 3 857 716 6 407 202 238 045

É correto af irmar que o total de f ilhos nascidos, vivos ou mortos, de mães:


a) menores de 15 anos f oi de 40 269.
b) maiores de 19 anos f oi de 6 645 247.
c) com idades de 20 a 24 anos f oi de 238 045.
d) com idades de 18 e 19 anos f oi de 1 146 363.
e) com idades de 10 a 17 anos f oi de 586 791.
Gabarito: E

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383
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7) CESGRANRIO - Of (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Manutenção I/Mecânica/2014
Quando os dados ref erentes aos problemas são mostrados em histograma, objetiva-se
a) analisar o processo procurando pontos f ora dos limites de controle.
b) f acilitar o entendimento da distribuição de dados.
c) verif icar se o processo f oi estabilizado após uma atividade de melhoria.
d) buscar causas ativamente, de f orma sinérgica e devidamente registradas e
hierarquizadas.
e) representar graf icamente cada processo, inf ormando seu respectivo peso e a expectativa
de execução.
Gabarito: B

8) CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/"Sem Área"/2021


Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou suas diretrizes sobre
atividades f ísicas, passando a recomendar que adultos f açam atividade f ísica moderada de
150 a 300 minutos por semana. Seguindo as recomendações da OMS, um motorista decidiu
exercitar-se mais e, durante os sete dias da última semana, exercitou- se, ao todo, 285
minutos. Quantos minutos diários, em média, o motorista dedicou a atividades f ísicas na
última semana?
a) Mais de 46 min
b) Entre 44 e 46 min
c) Entre 42 e 44 min
d) Entre 40 e 42 min
e) Menos de 40 min
Gabarito: D

9) CESGRANRIO - TRPDACGN (ANP)/ANP/Geral/2016


Os f aturamentos de uma empresa nos três primeiros trimestres de 2015 f oram conf irmados
e são dados a seguir.
1º Trimestre: R$ 1.000.000,00
2º Trimestre: R$ 3.000.000,00
3º Trimestre: R$ 5.000.000,00
O f aturamento da empresa previsto para o 4º Trimestre é de R$ 6.000.000,00. A média
aritmética dos quatro f aturamentos f oi calculada e considerada como uma previsão em um
relatório de f inal de ano, sendo representada por M prov.
A média aritmética dos quatro f aturamentos trimestrais conf irmados será 20% maior do
que Mprov se o f aturamento do 4º Trimestre f or maior do que o previsto em
a) 20%
b) 25%
c) 40%
d) 50%
e) 80%
Gabarito: D

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384
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10) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016
Cinco amigos passaram o f inal de semana juntos em uma pousada. O valor total da conta
f oi de R$ 3.720,40, e cada um pagou apenas a parte que lhe cabia, dentre as despesas de
hospedagem, passeios e f rigobar.
É necessariamente verdade que
a) algum amigo gastou mais do que R$ 744,05.
b) cada amigo gastou mais do que R$ 740,05.
c) algum amigo gastou menos do que R$ 744,00.
d) cada amigo gastou menos do que R$ 745,00.
e) algum amigo gastou entre R$ 744,00 e R$ 745,00.
Gabarito: A

11) CESGRANRIO - Ass (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2014


Uma equipe de natação é f ormada por 10 atletas. A média das idades desses atletas é de
16,2 anos. Na última competição, a equipe participou com um atleta a menos e, assim, a
média das idades dos atletas participantes f oi de 16 anos.
Quantos anos tem o atleta que não participou da última competição?
a) 18
b) 20
c) 22
d) 24
e) 26
Gabarito: A

12) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2014


Um f ornecedor envia componentes para uma indústria de produtos eletrônicos. A remessa
f ica 5 dias em trânsito.
Como a demanda anual dessa indústria é de 520 unidades, tomando-se por base o ano com
365 dias, a média do estoque anual em trânsito, em unidades, está compreendida entre
a) 1,1 e 1,6
b) 1,8 e 2,4
c) 3,5 e 4,2
d) 4,4 e 5,1
e) 6,9 e 7,8
Gabarito: E

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385
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13) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2013
Sabe-se que a média aritmética das massas de 5 tanques de combustível é igual a 40
toneladas. Dois desses cinco tanques possuem, cada um, massa inf erior ou igual a 20
toneladas.
A soma das massas dos outros três tanques, em toneladas, é, no mínimo, igual a
a) 180
b) 160
c) 120
d) 60
e) 40
Gabarito: B

14) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Química do Petróleo/2012


A média aritmética das notas dos 110 aprovados em um concurso f oi 6,08. Mas os
candidatos do sexo masculino saíram-se melhor: a média aritmética das notas obtidas pelos
homens f oi 6,6, enquanto a média das mulheres f oi 5,5.
Quantos homens f oram aprovados nesse concurso?
a) 52
b) 54
c) 56
d) 58
e) 62
Gabarito: D

15) CESGRANRIO - Tec (Innova)/Innova/Administração e Controle/2012


O valor da conta de telef one de Sebastião variou muito nos três primeiros meses de 2012.
Em janeiro, Sebastião pagou R$ 48,50; em f evereiro, R$ 78,00 e em março, R$ 65,20. Qual
f oi, em reais, o valor mensal médio da conta telef ônica de Sebastião no primeir o trimestre
de 2012?
a) 60,60
b) 61,90
c) 62,20
d) 63,90
e) 64,20
Gabarito: D

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386
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16) CESGRANRIO - Almo (CITEPE)/CITEPE/2012
O supervisor de uma f ábrica anotou o tempo de utilização de uma máquina durante 5 dias.
Os dados estão na tabela abaixo.

Dia Tempo de utilização

1 6h

2 7 h 30 min

3 5 h 30 min

4 8h

5 8h

Em média, quantas horas diárias essa máquina f oi utilizada nesses 5 dias?


a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
Gabarito: C

17) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Administração e Controle/2010


Observe, na tabela abaixo, o registro das vendas de bombas de combustível para postos de
gasolina, ef etuadas por uma empresa.

Vendas de Bombas para


Posto de Gasolina

Quantidade de
Mês
bombas vendidas

janeiro 120

Fevereiro 150

março 210

Aplicando-se o modelo da média aritmética, a previsão de vendas de bombas de


combustível para o mês de abril é de
a) 110
b) 120
c) 160
d) 180
e) 240
Gabarito: C

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387
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18) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Suprimento de Bens e
Serviços/Administração/2010
Utilize as inf ormações abaixo para responder a questão.
A tabela abaixo apresenta a magnitude de alguns terremotos registrados no mundo, no
século XXI.

Ano Local Magnitude

2008 Brasil 5,2

2009 Costa Rica 6,1

2010 Haiti 7,2

2005 Paquistão 7,6

2008 China 7,9

2007 Peru 8,0

2001 Peru 8,4

2010 Chile 8,8

2004 Oceano Índico 8,9

A magnitude média dos terremotos ocorridos após 2006 f oi


a) 7,2
b) 7,3
c) 7,4
d) 7,5
e) 7,6
Gabarito: A

19) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Perf uração e Poços/2010


Os 24 alunos de uma turma f izeram prova de Matemática. Após a correção, o prof essor
ef etuou alguns cálculos e concluiu que a média da turma f oi 6,30. Quando o prof essor
entregou as provas, João, cuja nota havia sido 5,20, pediu revisão da prova. A prova de
João f oi recorrigida e sua nota, alterada, o que f ez com que a média da turma subisse para
6,35. Houve essa alteração porque a nota de João passou a ser
a) 5,25
b) 5,70
c) 5,85
d) 6,20
e) 6,40
Gabarito: E

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388
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20) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Inspetor de Segurança Interna/2010
QUANTO CUSTA SALVAR A AMAZÔNIA
Um grupo de dezoito cientistas calculou quanto seria necessário gastar para interromper o
desmatamento da Amazônia brasileira num prazo de dez anos.

MÁXIMO POR ESTADO (em dólares)

ACRE 800 milhões

AMAPÁ 300 milhões

AMAZONAS 3 bilhões

MARANHÃO 700 milhões

MATO GROSSO 5 bilhões

PARÁ 4,8 bilhões

RONDÔNIA 2,5 bilhões

RORAIMA 500 milhões

TOCANTINS 500 milhões

TOTAL 18,1 bilhões

In Revista Veja, 09 dez. 2009.

Considerando apenas os estados nos quais os gastos máximos necessários para interromper
o desmatamento em 10 anos superam 1 bilhão de dólares, o gasto máximo, em média, por
estado, em bilhões de dólares, será
a) 3,675
b) 3,825
c) 3,915
d) 4,025
e) 4,175
Gabarito: B

21) CESGRANRIO - Elet (PQS)/PQS/2010


Uma doceira anotou as quantidades de doces vendidas durante a última semana: 299 na
2ª f eira, 320 na 3ª, 270 na 4ª, 325 na 5ª e 291 na 6ª. Considerando-se esses cinco dias,
quantos doces, em média, ela vendeu por dia?
a) 301

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389
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b) 303
c) 305
d) 307
e) 309
Gabarito: A

22) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2010


A média aritmética de 4 números é obtida somando-se os 4 números e dividindo-se essa
soma por 4. Se acrescentarmos uma unidade a cada um desses quatro números, a média
aritmética aumentará de quantas unidades?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Gabarito: A

23) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo E/Sem Especialidade/2010


“Temporada 2010/2011 de cruzeiros no Brasil já programa 1.676 escalas, com 850 mil
passageiros, diz a Brasilcruise, que reúne 20 portos turísticos. (...) Búzios é o principal
destino, com previsão de receber meio milhão de visitantes a bordo de 254 cruzeir os.”
Jornal O Globo, 20 jul. 2010.

Considerando-se que as previsões da Brasilcruise se conf irmem, Búzios receberá, por


cruzeiro, um número médio de visitantes que está entre
a) 100 e 500
b) 500 e 900
c) 900 e 1.300
d) 1.300 e 1.700
e) 1.700 e 2.100
Gabarito: E

24) CESGRANRIO - EMMT (CITEPE)/CITEPE/2010


Uma f ábrica de tecidos produziu 2.020 m de tecido em janeiro, 1.950 m em f evereiro e
2.060 m em março. Em média, quantos metros de tecido essa f ábrica produziu, por mês,
nesse trimestre?
a) 1.970
b) 1.990

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390
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c) 2.010
d) 2.080
e) 2.100
Gabarito: C

25) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2009


A média aritmética de seis números é 17. Somando-se 2 a cada um dos números, a média
aritmética passará a ser
a) 19
b) 22
c) 25
d) 29
e) 33
Gabarito: A

26) CESGRANRIO - Tec IE (INEP)/INEP/"Sem Área"/2008


Segundo dados divulgados pelo Inep, no resumo técnico do censo 2004, a distribuição das
2013 Instituições de Educação Superior, por Organização Acadêmica, se dá conf orme a
f igura abaixo.

Segundo esse censo, em 2004 ocorreram 200.695 matrículas nas 119 Faculdades
Integradas. O número médio de alunos matriculados, por instituição, nessa categoria de
organização acadêmica f oi
a) 1.686,5
b) 1.187,6
c) 1.184,1
d) 168,6
e) 118,4
Gabarito: A

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391
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27) CESGRANRIO - Tec (MPE RO)/MPE RO/Administrativo/2005
Numa repartição onde trabalham 6 f uncionários, a média de idade é 35 anos. Se o mais
novo dos f uncionários saísse, a média de idade entre os 5 restantes passaria a ser 37 anos.
Assim, pode-se concluir que a idade do f uncionário mais novo, em anos, é de:
a) 22
b) 23
c) 24
d) 25
e) 26
Gabarito: D

28) CESGRANRIO - Tec IE (INEP)/INEP/"Sem Área"/2008


Analise as af irmativas a seguir.
A média aritmética nem sempre é a melhor medida de tendência central.
PORQUE
A média aritmética é inf luenciada por valores extremos do conjunto de dados.
Considerando-se as relações entre as af irmações, conclui-se que
a) as duas asserções são verdadeiras e a segunda é uma justif icativa correta da primeira.
b) as duas asserções são verdadeiras e a segunda não é uma justif icativa correta da
primeira.
c) a primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda, uma proposição f alsa.
d) a primeira asserção é uma proposição f alsa e a segunda, uma proposição verdadeira.
e) tanto a primeira como a segunda são proposições f alsas.
Gabarito: A

29) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2006


Se a média aritmética dos valores de X é 2, quanto vale a média dos valores de Y = 2X+1?
a) 4
b) 5
c) 6
d) 8
e) 9
Gabarito: B

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392
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30) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Inspetor de Segurança Interna/2010
As notas f inais dos alunos de determinado curso estão representadas no gráf ico abaixo.

A média da turma f oi, aproximadamente,


a) 5,8
b) 6,0
c) 6,2
d) 6,4
e) 6,6
Gabarito: E

31) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2004


A tabela a seguir mostra o número de gols marcados pela equipe X nas partidas do último
torneio que disputou.

Gols marcados Número de partidas

0 3

1 5

2 2

3 2

Qual f oi o número médio de gols, por partida, marcados por essa equipe?
a) 1
b) 1,25
c) 1,5
d) 1,75
e) 2
Gabarito: B

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393
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32) CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2022
A Tabela abaixo representa as f requências ref erentes aos resultados de alcatrão (mg)
encontrados em cigarros sem f iltro, a partir de uma amostra de 30 cigarros selecionados de
várias marcas.

Alcatrão (mg) Frequência

[10, 14) 2

[14, 18) 4

[18, 22) x

[22, 26) y

[26, 30] 2

Se a média de alcatrão na amostra f oi de 20,4 mg, qual o valor de x-y?


a) 6
b) 8
c) 10
d) 12
e) 14
Gabarito: B

33) CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2013


Uma revista acadêmica publicou um artigo no qual estava inserida a Tabela a seguir.

Classes de rendimento
mensal Frequência relativa (%)
(em salários mínimos)

Total 100

Até 1 30
Mais de 1 a 2 30
Mais de 2 a 3 10
Mais de 3 a 5 10
Mais de 5 a 10 8
Mais de 10 a 20 2
Sem rendimentos 10

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394
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A melhor estimativa para a média do rendimento mensal, em salários mínimos, é
a) 2,05
b) 2,15
c) 2,35
d) 2,45
e) 2,65

Gabarito: B

34) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2023


Considere que, em uma agência bancária, o tempo médio que um cliente aguardou para
começar a ser atendido, na primeira semana de um determinado mês de 2022, f oi de 8min
30s e, na semana seguinte, esse tempo médio passou para 5min 30s. Considere, ainda,
que na primeira semana f oram atendidos 2.700 clientes, e na segunda sema na, 1.350
clientes.
O tempo médio de espera para um cliente começar a ser atendido no caixa, considerando
essas duas semanas, f oi de, aproximadamente,
a) 5min 50s
b) 6min 30s
c) 6min 50s
d) 7min 30s
e) 7min 50s
Gabarito: D

35) CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Especialista em Segurança


de Área Protegida de Nuclear/2022
Em um determinado concurso, a nota f inal de cada candidato é calculada por meio da média
aritmética ponderada das notas de quatro provas: Matemática, Português, Inf ormática e
Inglês. A Tabela a seguir mostra os pesos de cada prova e as notas de um candidat o em
três delas, pois ele desconhece sua nota na prova de Inglês.

Matemática Português Inf ormática Inglês

Nota 7 6 8 ?

Peso 2 1 3 2

Supondo que esse candidato tenha recebido nota x na prova de Inglês, a sua nota f inal será
dada por
a) 44+2x444+2x4
b) 21+x821+x8

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395
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c) 22+2x422+2x4
d) 44+x844+x8
e) 22+x422+x4
Gabarito: E

36) CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2018


Sabe-se que 30% dos clientes de um banco são do sexo masculino e os 70% restantes são
do sexo f eminino. Entre os clientes do sexo masculino, a média do tempo de vínculo com o
banco é igual a 4 anos e, entre os clientes do sexo f eminino, é igual a 6 anos.
Considerando-se todos os clientes, de ambos os sexos, qual é a média do tempo de vínculo
de cada um com o banco?
a) 5 anos
b) 5,3 anos
c) 6 anos
d) 5,4 anos
e) 5,7 anos
Gabarito: D

37) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2011


O consumo de determinado item de estoque f oi acompanhado durante 6 meses, de acordo
com a tabela a seguir

Mês Consumo

1 500

2 400

3 300

4 400

5 200

6 100

Para prever a demanda do sétimo mês, o analista decidiu usar, isoladamente, 3 métodos:
1 - média móvel simples para 4 períodos;
2 - média móvel simples para 3 períodos; e
3 - média móvel ponderada para 3 períodos, assumindo-se os pesos 0,5 para o período
mais recente, 0,3 para o período anterior e 0,2 para o período restante.

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396
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Se a demanda real do sétimo mês f oi 200 unidades, conclui-se que o
a) método 1 f orneceu uma previsão com menor erro absoluto que o método 2.
b) método 2 f orneceu uma previsão com menor erro absoluto que o método 3.
c) maior erro absoluto f oi obtido pelo método 2.
d) menor erro absoluto f oi obtido pelo método 1.
e) menor erro absoluto f oi obtido pelo método 3.
Gabarito: E

38) CESGRANRIO - Op (PQS)/PQS/Júnior/2009


Para calcular a média de Pedro, em Matemática, são consideradas três notas. A primeira
tem peso 1, a segunda, peso 2 e a terceira, peso 3. Pedro obteve a mesma nota nas duas
primeiras avaliações e a nota da terceira avaliação f oi 0,8 ponto maior do que a da segunda.
Se a média de Pedro f oi 7,6, a sua nota na terceira avaliação f oi
a) 7,2
b) 7,5
c) 7,8
d) 8,0
e) 8,3
Gabarito: D

39) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2010


Quando três números reais, positivos e não nulos f ormam uma progressão geométrica,
dizemos que o termo do meio corresponde à média geométrica dos outros dois. Desse
modo, qual é a média geométrica entre 28 e 252?
a) 84
b) 168
c) 882
d) 1.764
e) 3.528
Gabarito: A

40) CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/"Sem Área"/2021


Seis candidatos, aprovados para a penúltima etapa de um processo seletivo, f oram
submetidos a um teste de conhecimentos gerais com 10 itens do tipo “verdadeiro/f also”.
Os dois primeiros candidatos acertaram 8 itens cada, o terceiro acertou 9, o quarto acertou
7, e os dois últimos, 5 cada. Pelas regras do concurso, passariam, para a etapa f inal da
seleção, os candidatos cujo número de acertos f osse maior ou igual à mediana do número
de acertos dos seis participantes.

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397
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Quantos candidatos passaram para a etapa f inal?
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
Gabarito: B

41) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2018


A Tabela a seguir mostra a distribuição de pontos obtidos por um cliente em um programa
de f idelidade of erecido por uma empresa.

A mediana da pontuação desse cliente é o valor mínimo para que ele pertença à classe de
clientes “especiais”.
Qual a redução máxima que o valor da maior pontuação desse cliente pode sof rer sem que
ele perca a classif icação de cliente “especial”, se todas as demais pontuações f orem
mantidas?
a) cinco unidades
b) quatro unidades
c) uma unidade
d) duas unidades
e) três unidades
Gabarito: A

42) CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2015


Em uma instituição f inanceira 55% dos clientes não possuem seguro, 20% possuem 1
seguro, e o restante, 2 seguros.
A média e a mediana do número de seguros que cada cliente possui são, respectivamente:
a) 730e12730�12.
b) 1e11�1.
c) 710e0710�0.
d) 0e00�0.
e) 13e1213�12.
Gabarito: C

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43) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Ambiental/"Sem Especialidade"/2010
Utilize as inf ormações abaixo para responder a questão.
A tabela abaixo apresenta a magnitude de alguns terremotos registrados no mundo, no
século XXI.

Ano Local Magnitude


2008 Brasil 5,2
2009 Costa Rica 6,1
2010 Haiti 7,2
2005 Paquistão 7,6
2008 China 7,9
2007 Peru 8,0
2001 Peru 8,4
2010 Chile 8,8
2004 Oceano Índico 8,9
A mediana dessa distribuição é
a) 7,2
b) 7,6
c) 7,9
d) 8,0
e) 8,4
Gabarito: C

44) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Inspetor de Segurança Interna/2010


QUANTO CUSTA SALVAR A AMAZÔNIA
Um grupo de dezoito cientistas calculou quanto seria necessário gastar para interromper o
desmatamento da Amazônia brasileira num prazo de dez anos.

MÁXIMO POR ESTADO (em dólares)


ACRE 800 milhões
AMAPÁ 300 milhões
AMAZONAS 3 bilhões
MARANHÃO 700 milhões
MATO GROSSO 5 bilhões
PARÁ 4,8 bilhões
RONDÔNIA 2,5 bilhões
RORAIMA 500 milhões
TOCANTINS 500 milhões
TOTAL 18,1 bilhões
In Revista Veja, 09 dez. 2009.

Construindo-se uma nova tabela com nove linhas, com os valores máximos dos nove
estados da região amazônica dispostos em ordem crescente e expressos em bilhões de
dólares, a mediana dessa nova tabela será

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399
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a) 0,8
b) 2,5
c) 4,8
d) 5,0
e) 8,0
Gabarito: A

45) CESGRANRIO - Tec (PBIO)/PBIO/Comercialização e Logística Júnior/2010


Uma consultoria em Recursos Humanos realizou levantamento sobre o valor homem/hora
pago por diversas empresas de determinado setor da economia para certa classe de
prof issionais. Foram observados os seguintes valores (em reais) retirados de uma amostra
aleatória de salários dessa classe prof issional:

8,52 9,15 7,95 6,24 9,14 8,42 7,56 9,65 8,45 6,24 7,45 8,36

Qual é o valor correspondente, em reais, ao terceiro quartil dessa série de observações?


a) 6,24
b) 7,95
c) 8,42
d) 8,45
e) 8,83
Gabarito: E

46) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2008


Leia a tabela a seguir para responder à questão.
Idades de pessoas de uma turma preparatória para um concurso e f reqüências absolutas
acumuladas

Idades (anos) Freqüência Acumulada


20 |— 24 20
24 |— 28 52
28 |— 32 78
32 |— 36 90
36 |— 40 100

Sejam μ� e md, respectivamente, a média e a mediana das idades. O valor de μ� – md é


a) 0,80
b) 0,75
c) 0,70
d) 0,65
e) 0,60
Gabarito: D

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400
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47) CESGRANRIO - Tec IE (INEP)/INEP/"Sem Área"/2008
Os Quartis da distribuição de notas de uma prova aplicada em um sistema de avaliação
f oram:
Primeiro Quartil (Q1) = 35
Segundo Quartil (Q2) = 47
Terceiro Quartil (Q3) = 66
Um intervalo no qual se encontram aproximadamente 50,0% das notas dessa prova é
a) (0, 35)
b) (35 a 47)
c) (35 a 66)
d) (47 a 66)
e) (66, 100)
Gabarito: C

48) CESGRANRIO - Tec IE (INEP)/INEP/"Sem Área"/2008


Resolva a questão tendo como ref erência os resultados do Enem 2006, em certo Município
do estado do Paraná, apresentados na tabela a seguir.
Notas Médias do Enem por Escola do Município X – PR dos alunos concluintes do
Ensino Médio em 2006

Médias*
Número
Dependência Código da Número de Prova Redação e Prova
de
Administrativa Escola Participantes Objetiva Objetiva
Matrículas
(média) (média)
Estadual 4102531X 117 45 29,17 42,99
Privada 4138289X 14 2 SC SC
Estadual 4102565X 90 49 33,79 43,35
Estadual 4102569X 130 94 36,69 46,02
Estadual 4102580X 99 42 29,93 38,33
Estadual 4102586X 62 33 32,95 39,56
Estadual 4102589X 42 29 39,52 41,35
Privada 4102595X 52 14 53,52 59,44
Estadual 4102599X 370 190 35,27 45,09
Estadual 4102605X 19 15 31,11 45,31
Privada 4102546X 107 51 57,92 58,72
Estadual 4102615X 182 93 34,32 45,31
Privada 4136864X 11 7 SC SC
Privada 4102624X 115 78 48,45 55,08
Estadual 4102628X 21 8 SC SC
* 'SC': Sem Conceito (menos de 10 alunos concluintes, participantes do ENEM em 2006)

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401
Pensar Concursos
MEC/INEP

A mediana do número de participantes nas escolas privadas é


a) 78
b) 76
c) 51
d) 38
e) 14
Gabarito: E

49) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2004


A tabela abaixo mostra o preço médio, em reais, do litro de gasolina na região metropolitana
do Rio de Janeiro, nos meses de julho a dezembro de 2003.

Preço Médio do Litro de Gasolina/RJ


julho a dezembro 2003

Mês Preço (*)

jul 2,032

ago 2,009

set 2,005

out 1,983

nov 1,979

dez 1,978

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Departa-


mento de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao
Consumidor.

Nota: (*) Os preços se encontram com três


casas decimais pois assim são cobrados ao
consumidor.

Qual f oi, aproximadamente, a mediana dos preços, em reais, do litro de gasolina nesse
período?
a) 1,991
b) 1,994
c) 1,998
d) 2,002
e) 2,005
Gabarito: B

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402
Pensar Concursos
50) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2021
Designado para relatar a qualidade das atividades desenvolvidas em um determinado
banco, um f uncionário recebeu a seguinte Tabela, com a quantidade de notas relativas à
avaliação dos correntistas sobre o atendimento no caixa, sendo 1 a pior nota, e 5, a melhor
nota.

Nota Quantidade

1 3.000

2 9.500

3 12.000

4 15.000

5 8.000

Qual é a moda das notas dessa avaliação?


a) 2
b) 3
c) 3,33
d) 4
e) 5
Gabarito: D

51) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2010


O gráf ico abaixo apresenta os percentuais de acerto dos candidatos do concurso Z ao
responderem às 5 questões de uma prova, todas de múltipla escolha.

A moda dessa distribuição é


a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Gabarito: D

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403
Pensar Concursos
52) CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/"Sem Área"/2021
Os alunos de certa escola f ormaram um grupo de ajuda humanitária e resolveram arrecadar
f undos para comprar alimentos não perecíveis. Decidiram, então, f azer uma rif a e venderam
200 tíquetes, numerados de 1 a 200. Uma f uncionária da escola resolveu ajudar e comprou
5 tíquetes. Seus números eram 75, 76, 77, 78 e 79. No dia do sorteio da rif a, antes de
revelarem o ganhador do prêmio, anunciaram que o número do tíquete sorteado era par.
Considerando essa inf ormação, a f uncionária concluiu acertadamente que a probabilidade
de ela ser a ganhadora do prêmio era de
a) 1,0%
b) 2,0%
c) 3,0%
d) 4,0%
e) 5,0%
Gabarito: B

53) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018


Para montar uma f ração, deve-se escolher, aleatoriamente, o numerador no conjunto N =
{1,3,7,10} e o denominador no conjunto D = {2,5,6,35}.
Qual a probabilidade de que essa f ração represente um número menor do que 1(um)?
a) 50%
b) 56,25%
c) 25%
d) 75%
e) 87,5%
Gabarito: B

54) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2018


A Figura a seguir mostra um jogo eletrônico no qual, a cada jogada, a seta, após ser girada,
para, aleatoriamente e com igual probabilidade, em qualquer uma das oito casas com as
letras da palavra LIQUIGÁS.

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404
Pensar Concursos
Um jogador só é vencedor se, em duas jogadas consecutivas, a seta apontar para letras
iguais.
A probabilidade de um jogador ser vencedor, f azendo apenas duas jogadas, é igual a
a) 4/64
b) 8/64
c) 10/64
d) 14/64
e) 16/64
Gabarito: C

55) CESGRANRIO - Ass (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2014


Durante cinco dias, um supermercado distribuiu cupons aos seus clientes, que deveriam
preenchê-los e depositá-los em uma urna para participar do sorteio de um automóvel. A
Tabela a seguir apresenta o número de cupons depositados na urna, em cada dia da
semana, durante a promoção.

Dia da semana Quantidade de cupons

Segunda 534

Terça 566

Quarta 495

Quinta 511

Sexta 644

Se todos os cupons têm a mesma chance de serem sorteados, a probabilidade de que o


cupom sorteado tenha sido depositado na urna antes de quarta-f eira é de
a) 18%
b) 40%
c) 42%
d) 58%
e) 60%
Gabarito: B

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405
Pensar Concursos
56) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Administração e Controle/2013
O gerente de vendas de certa empresa tem 32 f uncionários em sua equipe, dos quais 12
são mulheres.
Se esse gerente escolher aleatoriamente um dos integrantes da sua equipe, qual a
probabilidade de que a pessoa escolhida seja do sexo masculino?
a) 11161116
b) 5858
c) 3838
d) 3434
e) 1414
Gabarito: B

57) CESGRANRIO - CTA (DECEA)/DECEA/2012


João reuniu-se com alguns amigos para jogar bingo. Assim que as cartelas do jogo f oram
distribuídas, João af irmou: “O primeiro número sorteado será um múltiplo de 4”. Nesse
jogo, só podem ser sorteados números de 1 a 90 (inclusive), e qualquer um deles tem a
mesma chance de ser sorteado.
Qual é a probabilidade de que a af irmativa de João esteja correta?
a) 11451145.
b) 415415.
c) 1313.
d) 2525.
e) 1212.
Gabarito: A

58) CESGRANRIO - Ass Adm (EPE)/EPE/Apoio Administrativo/2012


Em um pote há 20 jujubas, sendo cinco amarelas, cinco verdes, cinco vermelhas e cinco
laranjas. Um menino coloca uma das mãos dentro do pote e, sem olhar, pega duas jujubas.
A probabilidade de que ele pegue duas jujubas da mesma cor é
a) 419419
b) 320320
c) 1414
d) 1515
e) 119119
Gabarito: A

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406
Pensar Concursos
59) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Administração e Controle/2012
Em uma pesquisa sobre tempo de uso de internet, 1.000 pessoas responderam à seguinte
pergunta: “Durante quantas horas, por dia, você utiliza a internet?”
O resultado da pesquisa é mostrado no gráf ico a seguir.

Escolhendo-se ao acaso uma das pessoas entrevistadas, a probabilidade de que ela utilize
a internet durante mais de 3 horas por dia será de, aproximadamente,
a) 6%
b) 18%
c) 24%
d) 42%
e) 60%
Gabarito: C

60) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Contabilidade/2012


Um dado não viciado, com a f orma de um cubo e com as f aces numeradas de 1 até 6, f oi
lançado por 3 vezes.
Sabendo-se que a soma dos resultados obtidos f oi igual a 5, qual é a probabilidade de o
resultado do segundo lançamento do dado ter sido igual a 2?
a) 118118
b) 1616
c) 1515
d) 1313
e) 1212
Gabarito: D

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407
Pensar Concursos
61) CESGRANRIO - PMO I (CHESF)/CHESF/Técnico em Mecânica/2012
No lançamento de um dado viciado, com seis f aces numeradas de 1 até 6, sabe-se que a
probabilidade do resultado obtido ser um número par é igual a 1313.
Isso signif ica que, se o dado f or lançado por 9.n vezes, onde n IN , então a(o)
a) probabilidade de se obter resultado 3 é igual a 2929.
b) razão entre o número de resultados pares e o número de resultados ímpares se
aproximará de 1212, se n crescer indef inidamente.
c) razão entre o número de resultados “4” e o número dos demais resultados se aproximará
de 1919, se n crescer indef inidamente.
d) número 2 será o resultado de n lançamentos .
e) número 5 será o resultado de 6.n lançamentos.
Gabarito: B

62) CESGRANRIO - Tec (TERMOBAHIA)/TERMOBAHIA/Administração e Controle/2012


Uma pesquisa sobre mercado de trabalho f oi realizada com 600 pessoas. Desse total, 402
eram trabalhadores f ormais, 126, trabalhadores inf ormais, e os demais estavam
desempregados.
Escolhendo-se, ao acaso, um dos participantes dessa pesquisa, a probabilidade de que ele
esteja desempregado é de
a) 24%
b) 21%
c) 18%
d) 16%
e) 12%
Gabarito: E

63) CESGRANRIO - Tec (Innova)/Innova/Administração e Controle/2012


Ao participarem de uma pesquisa sobre desenvolvimento sustentável, 200 empresários
responderam à seguinte pergunta: “Na sua empresa, qual é a principal barreira para ação
na área de sustentabilidade?”. Todos os empresários responderam escolhendo uma única
barreira como principal, e as escolhas estão apresentadas no gráf ico abaixo.

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408
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Escolhendo-se, ao acaso, um dos empresários que participaram dessa pesquisa, a
probabilidade de que ele tenha apontado como principal barreira “f alta de mão de obra” ou
“f alta de inf raestrutura” é de
a) 9%
b) 15%
c) 18%
d) 24%
e) 30%
Gabarito: B

64) CESGRANRIO - Tec (FINEP)/FINEP/Apoio Administrativo/2011


João comprou diversos números de uma rif a que teve todos os seus 300 números vendidos.
Se a probabilidade de um dos números de João ser sorteado é de 6%, quantos números ele
comprou?
a) 6
b) 12
c) 16
d) 18
e) 24
Gabarito: D

65) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Inspetor de Segurança Interna/2011


Dentro de uma urna há bolas brancas e bolas pretas. Retirando-se uma bola ao acaso, a
probabilidade de que ela seja preta é 2323. Se f ossem retiradas da urna 5 bolas pretas e
colocadas 10 bolas brancas, a probabilidade de uma bola branca ser retirada ao acaso
passaria a ser 4747.
Quantas bolas há nessa urna?
a) 30
b) 35
c) 42
d) 45
e) 56
Gabarito: A

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409
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66) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Abastecimento/2010
Em uma pesquisa, 8.500 pessoas responderam à seguinte pergunta: “Existe amizade entre
homem e mulher?”. Desse total, 6.035 responderam “sim, eu até tenho”; 2.040
responderam “não existe” e as demais responderam “sim, mas eu não tenho”. Escolhendo -
se ao acaso uma das pessoas entrevistadas, qual a probabilidade de que ela tenha
respondido “sim, mas eu não tenho”?
a) 5%
b) 8%
c) 12%
d) 16%
e) 24%
Gabarito: A

67) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Suprimento de Bens e


Serviços/Administração/2010
FGV traça perfil de alunos on-line
Mulheres solteiras, com curso superior e renda até R$2.000,00. Esse é o perf il do brasileiro
que busca aperf eiçoamento prof issional gratuito na Internet, como mostra levantamento
f eito pelo FGV on-line, de março a setembro de 2009.
Jornal O Globo, 03 mar. 2010.

O resultado desse levantamento é apresentado no quadro abaixo.

Perf il dos alunos %

São mulheres 58,3

Ganham até R$2 mil por mês 77,7

Têm graduação 68,1

Concentram-se em SP, RJ e MG 62,8

Ocupam o cargo de analista 34,1

Considere que 2.000 pessoas participaram dessa entrevista e que, do total de pessoas que
se concentram em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, 50% são homens. Escolhendo -
se, ao acaso, um dos homens entrevistados, qual é, aproximadamente, a probabilidade de
que ele seja de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais?
a) 75,3%
b) 41,7%
c) 31,4%
d) 19,5%
e) 10,3%
Gabarito: A

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410
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68) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Perf uração e Poços/2010
Certa associação de corredores tem 140 membros cadastrados, dos quais 30% são
mulheres. Outra associação de corredores tem 360 membros cadastrados, dos quais 60%
são homens. Em um evento esportivo promovido pelas duas associações será f eito um
sorteio do qual participarão todos os membros cadastrados. Considerando -se que todos os
participantes tenham igual chance de serem sorteados, a probabilidade de que a pessoa
sorteada seja uma mulher é
a) 35,0%
b) 37,2%
c) 45,0%
d) 48,4%
e) 51,6%
Gabarito: B

69) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Perf uração e Poços/2010


A tabela abaixo apresenta dados sobre as Copas do Mundo de f utebol realizadas no século
XX.

Ano País-sede Campeão


1930 Uruguai Uruguai
1934 Itália Itália
1938 França Itália
1950 Brasil Uruguai
1954 Suíça Alemanha Oc
1958 Suécia Brasil
1962 Chile Brasil
1966 Inglaterra Inglaterra
1970 México Brasil
1974 Alemanha Oc. Alemanha Oc.
1978 Argentina Argentina
1982 Espanha Itália
1986 México Argentina
1990 Itália Alemanha Oc.
1994 Estados Unidos Brasil
1998 França França
Escolhendo-se ao acaso um dos anos do século passado, em que f oi realizada uma Copa do
Mundo, qual a probabilidade de que no ano escolhido o campeão do evento tenha sido o
país-sede?
a) 3838
b) 2525
c) 1313
d) 1616
e) 1919 Gabarito: A

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411
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70) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2010
A tabela apresenta dados sobre a idade e o sexo dos alunos matriculados no Ensino Médio
de certa escola em março de 2010.

Idade Sexo

(anos)
Feminino Masculino

14 6 5

15 48 43

16 44 50

17 51 50

18 1 8

Total 150 156

Um desses alunos será escolhido, por sorteio, para representar a escola em um evento
educacional. A probabilidade de que o aluno escolhido seja uma menina com menos de 16
anos é de
a) 4915349153
b) 851851
c) 925925
d) 317317
e) 413413
Gabarito: D

71) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2010


“O consumidor ainda não sente segurança na hora de pagar as contas por meio do telef one
celular. É isso o que revela pesquisa divulgada hoje pela Fundação Procon de São Paulo
(Procon-SP). De acordo com o levantamento, 75% dos entrevistados pessoalmente
responderam que não achariam seguro utilizar o aparelho celular para pagar contas,
enquanto entre os internautas o porcentual atingiu 66% dos pesquisados.”
Disponível em: http://epocanegocios.globo.com/Revista. Acesso em: 29 jun. 2010. (Adaptado)

Considere que o número de entrevistados pela Internet (internautas) corresponda ao


quíntuplo do número de entrevistados pessoalmente. Escolhendo-se, ao acaso, uma das
pessoas que participaram dessa pesquisa, qual a probabilidade de que a pessoa escolhida
tenha respondido à pesquisa pessoalmente e não se sinta segura ao utilizar o celular para
pagar contas?
a) 6,0%
b) 7,5%

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412
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c) 12,5%
d) 15,0%
e) 27,5%
Gabarito: C

72) CESGRANRIO - Tec ETel (DECEA)/DECEA/2009

Unilever/Knoor. Revista Veja, 18 fev. 2009.

Admita que todas as brasileiras que consideram as ref eições muito importantes para reunir
a f amília também as considerem o melhor momento para f alar com o marido. Sendo assim,
se uma brasileira que considera as ref eições o melhor momento para f alar com o marido for
escolhida ao acaso, a probabilidade de que ela também as considere muito importantes para
reunir a f amília será de, aproximadamente,
a) 14%
b) 26%
c) 52%
d) 75%
e) 84%
Gabarito: E

73) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2009


Uma pesquisa mostrou que, de um total de 180 empresas, 75% atuam em programas
sociais para jovens. Dessas, 80% trabalham com temas relativos à educação. Escolhendo -
se, ao acaso, uma das empresas pesquisadas, qual a probabilidade de que ela atue em
programas sociais para jovens que não sejam relativos à educação?
a) 15%
b) 20%
c) 25%
d) 27%
e) 30%
Gabarito: A

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413
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74) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2008
Leia a tabela a seguir para responder à questão.
Idades de pessoas de uma turma preparatória para um concurso e freqüências
absolutas acumuladas

Idades (anos) Freqüência Acumulada

20 |— 24 20

24 |— 28 52

28 |— 32 78

32 |— 36 90

36 |— 40 100

Considerando-se que uma pessoa será escolhida ao acaso, qual a probabilidade de que a
sua idade esteja entre 28 e 36 anos, dado que a pessoa escolhida terá 24 anos ou mais?
a) 11/40
b) 13/32
c) 19/40
d) 19/32
e) 29/40
Gabarito: C

75) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Manutenção/Elétrica/2008


Ao tentar responder a uma questão de múltipla escolha com 5 opções distintas, das quais
apenas uma era correta, João eliminou as duas primeiras opções, pois tinha certeza de que
estavam erradas. Depois, João escolheu aleatoriamente (“chutou”) uma das opções
restantes. Considerando que as opções eliminadas por João estavam mesmo erradas, a
probabilidade de que ele tenha assinalado a resposta correta é de
a) 1515
b) 1313
c) 1212
d) 3434
e) 3535
Gabarito: B

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414
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76) CESGRANRIO - Tec Arq (BNDES)/BNDES/2007
O enunciado abaixo refere-se à questão.
Um grupo é f ormado por 10 pessoas, cujas idades são: 17 19 19 20 20 20 20 21 22 22
Escolhendo-se, aleatoriamente, uma pessoa do grupo, qual a probabilidade de que sua idade
seja maior do que a moda?
a) 10%
b) 15%
c) 20%
d) 25%
e) 30%
Gabarito: E

77) CESGRANRIO - Ass Adm (EPE)/EPE/2006


Bruno e Carlos pegaram cinco cartas do mesmo baralho, numeradas de 1 a 5, para uma
brincadeira de adivinhação. Bruno embaralhou as cartas e, sem que Carlos visse, as colocou
lado a lado, com os números voltados para baixo. Eles combinaram que Carlos deveria virar
duas das cinco cartas simultaneamente e somar os números obtidos. A probabilidade de
que a soma obtida f osse maior ou igual a 7 era de:
a) 10%
b) 20%
c) 30%
d) 40%
e) 50%
Gabarito: D

78) CESGRANRIO - Tec (INSS)/INSS/2005


Analisando um lote de 360 peças para computador, o departamento de controle de
qualidade de uma f ábrica constatou que 40 peças estavam com def eito. Retirando -se uma
das 360 peças, ao acaso, a probabilidade de esta peça NÃO ser def eituosa é:
a) 1/9
b) 2/9
c) 5/9
d) 7/9
e) 8/9
Gabarito: E

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415
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79) CESGRANRIO - Tec Leg (ALETO)/ALETO/Assistência Administrativa/2005
Em uma sala, assistindo a uma palestra, 40 pessoas estão usando crachás numerados de 1
a 40. Uma pessoa é escolhida ao acaso e convidada a dar sua opinião sobre a palestra.
Qual a probabilidade de que ela esteja usando crachá com número múltiplo de cinco?
a) 110110
b) 1818
c) 1616
d) 1515
e) 1212
Gabarito: D

80) CESGRANRIO - Tec (MPE RO)/MPE RO/Administrativo/2005


Pedro e Paulo estavam brincando com dados perf eitos. Um dos meninos lançava dois dados
e o outro tentava adivinhar a soma dos pontos obtidos nas f aces voltadas para cima. Pedro
lançou os dados sem que Paulo visse e disse: “Vou te dar uma dica: a soma dos p ontos é
maior que 7”. Considerando que a dica de Pedro esteja correta, Paulo terá mais chance de
acertar a soma se disser que esta vale:
a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) 12
Gabarito: A

81) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2012


Duas distribuidoras de gás, P e Q, são as responsáveis pela distribuição de botijões de gás
de uma cidade. Dos 2.500 botijões distribuídos diariamente por P, 2% apresentam def eito
e, dos 4.500 botijões distribuídos diariamente por Q, 5% apresentam def eito.
Se João é um morador dessa cidade e recebeu, nessa manhã, um botijão de gás def eituoso,
qual é a probabilidade de João tê-lo recebido da distribuidora Q?
a) 911911
b) 914914
c) 5757
d) 2525
e) 120120
Gabarito: A

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416
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82) CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Auxiliar de Técnico/2010
Certo site pesquisou a nacionalidade de seus usuários e constatou que 50% moram nos
EUA, 9%, no Brasil, 7%, na Inglaterra, 4%, no Canadá, e os demais, em outros países.
Sorteando-se ao acaso um usuário desse site que não more nos EUA, a probabilidade de
que ele more f ora do Brasil é de
a) 9%
b) 18%
c) 40%
d) 82%
e) 91%
Gabarito: D

83) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2023


Após uma f esta de casamento, a anf itriã percebeu que f oram esquecidos quatro telef ones
celulares. Na manhã seguinte, enviou uma mensagem para o grupo de convidados pelo
WhatsApp sobre o esquecimento, e apenas quatro pessoas não responderam, f azendo com
que ela presumisse, corretamente, que estas quatro pessoas seriam os proprietários dos
telef ones. Para devolvê-los, a anf itriã preparou quatro envelopes, cada um contendo um
dos endereços desses quatro proprietários. Ato contínuo, colocou aleatoriamente cada
celular em um envelope e os despachou para uma entrega expressa.
A probabilidade de que apenas um desses quatro convidados tenha recebido o seu próprio
celular é de
a) 3/4
b) 2/3
c) 1/2
d) 3/8
e) 1/3
Gabarito: E

84) CESGRANRIO - ATA (AgeRIO)/AgeRIO/2023


Uma moeda com f aces cara e coroa e um dado usual, com seis f aces numeradas de 1 a 6,
ambos honestos, serão lançados simultaneamente.
Qual é a probabilidade de o resultado do lançamento ser coroa e um número par menor do
que 6?
a) 1616
b) 5656
c) 1414
d) 2323
e) 1313
Gabarito: A

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417
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85) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2021
A relação do cliente com o sistema bancário tradicional vem passando por transf ormações
nos últimos cincos anos com o crescimento dos bancos digitais. Analisar o perf il dos clientes
dos bancos digitais, considerando idade, classe social, renda e motivação, é uma tarefa
importante para os bancos tradicionais com o objetivo de preservar a posição de principal
Banco na relação com o Cliente.
Para tal f im, uma agência bancária analisou os seguintes dados de uma pesquisa amostral
sobre bancos digitais:

Escolhendo-se ao acaso um dos entrevistados dessa pesquisa, qual é, aproximadamente, a


probabilidade de esse cliente ter um relacionamento com banco digital e de ter apresentado
como motivo para iniciar esse relacionamento a f acilidade de poder resolver tu do pela
internet?
a) 5,7%
b) 6,2%
c) 6,4%
d) 7,2%
e) 7,8%
Gabarito: A

86) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2011


Utilize as informações da reportagem abaixo para responder à questão.
SÃO PAULO. Quatro entre nove brasileiros já têm computador em casa ou no trabalho. (...)
É o que revela a 22ª Pesquisa do Centro de Tecnologia de Inf ormação Aplicada da Fundação
Getúlio Vargas (...). De acordo com o levantamento, existem 85 milhões de computadores
no Brasil. No ano passado, f oram vendidos 14,6 milhões de unidades. (...)
Jornal O Globo, Rio de Janeiro, p. 27, 20 abr. 2011.

Considere que a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas f oi f eita entrevistando pessoas e


perguntando se possuíam, ou não, computador. Suponha que, dentre os entrevistados que

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418
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declararam ainda não ter computador, três em cada cinco tenham a intenção de adquiri-lo
nos próximos 12 meses.
Escolhendo-se, ao acaso, uma das pessoas que participaram da pesquisa, a probabilidade
de que a pessoa escolhida não tenha computador mas pretenda adquirir um nos próximos
12 meses é de, aproximadamente,
a) 24%
b) 33%
c) 40%
d) 52%
e) 60%
Gabarito: B

87) CESGRANRIO - Ass Adm (EPE)/EPE/2010


Considere o texto a seguir para responder à questão.
“A Bacia do Araguaia compreende municípios dos estados do Pará, Tocantins, Goiás e Mato
Grosso, abrangendo (...) 168 municípios. Desses, 24 estão localizados na área de estudo.”
Nota Técnica DEA 01/09. Análise socioambiental do atendimento ao PA/MT/TO, p.16 (Adaptado). Disponível em
http://www.epe.gov.br/MeioAmbiente

Escolhendo-se ao acaso dois municípios da Bacia do Araguaia, a probabilidade de que ambos


estejam localizados na área de estudo é
a) 149149.
b) 184184.
c) 23352335.
d) 75117511.
e) 231169231169.
Gabarito: E

88) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Inspetor de Segurança Interna/2010


Numa pesquisa sobre a participação dos pais na criação dos f ilhos, realizada
pelo site www.veja.com, 71% dos entrevistados eram casados e 79% tinham menos de 50
anos. Sorteando-se ao acaso um dos entrevistados, a probabilidade de que o escolhido seja
casado e tenha menos de 50 anos será de, no mínimo,
a) 21%
b) 29%
c) 35%
d) 40%
e) 50%
Gabarito: E

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419
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89) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2010
Leonardo pegou um baralho com 52 cartas (13 de cada naipe), embaralhou-as e, em
seguida, f ez, sem olhar, um monte com as 52 cartas dispostas para baixo. Se Leonardo
retirar a primeira carta desse monte, qual a probabilidade de que esta não seja vermelha e
nem apresente um número par?
a) 1414
b) 413413
c) 813813
d) 526526
e) 726726
Gabarito: B

90) CESGRANRIO - Tec (PBIO)/PBIO/Agrícola Júnior/2010


Paulo e Raul pegaram 10 cartas de baralho para brincar: A, 2, 3, 4, 5, 8, 9, 10, J e Q, todas
de copas. Paulo embaralhou as 10 cartas, colocou-as aleatoriamente sobrea mesa, todas
voltadas para baixo, e pediu a Raul que escolhesse duas. Considerando -se que todas as
cartas têm a mesma chance de serem escolhidas, qual a probabilidade de que, nas duas
cartas escolhidas por Raul, esteja escrita uma letra (A, J ou Q)?
a) 110110
b) 310310
c) 115115
d) 215215
e) 145145
Gabarito: C

91) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Administração e Controle/2009


Numa pesquisa realizada com empresas nacionais e multinacionais, constatou-se que 8, em
cada 10 empresas, vão ampliar o uso da mídia digital em 2010. Dentre as empresas que
vão ampliar o uso da mídia digital em 2010, uma, em cada 4, investirá mais de 5 milhões
de reais nesse tipo de propaganda. Escolhendo-se, ao acaso, uma das empresas
participantes da pesquisa, qual é a probabilidade de que ela amplie o uso da mídia digital,
em 2010, investindo mais de 5 milhões de reais?
a) 5%
b) 10%
c) 15%
d) 20%
e) 25%
Gabarito: D

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420
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92) CESGRANRIO - Tec ETel (DECEA)/DECEA/2006
Lança-se um dado não-tendencioso até que sejam obtidos dois resultados consecutivos
iguais. Qual a probabilidade de o dado ser lançado exatamente três vezes?
a) 1/2
b) 1/6
c) 1/9
d) 5/36
e) 1/36
Gabarito: D

93) CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2005


Para ter acesso à sua conta bancária através da Internet, o correntista de determinado
banco registra uma senha eletrônica composta por 4 algarismos, repetidos ou não. A senha
precisa ser digitada em um “teclado virtual” composto de 5 teclas, como mostra a f igura
abaixo.

Uma pessoa inescrupulosa descobre o número da conta bancária de um correntista e tenta


acessá-la digitando aleatoriamente uma senha qualquer de 4 algarismos. A probabilidade
de que essa pessoa acerte a senha na primeira tentativa é de:
a) 11201120
b) 12561256
c) 13521352
d) 16251625
e) 17201720
Gabarito: D

94) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2013


João e Maria estão enf rentando dif iculdades em algumas disciplinas do 1o ano do Ensino
Médio. A probabilidade de João ser reprovado é de 20%, e a de Maria é de 40%.
Considerando-se que João e Maria são independentes, qual é a probabilidade de que um ou
outro seja reprovado?
a) 0
b) 0,2
c) 0,4
d) 0,52
e) 0,6
Gabarito: D

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421
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95) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2012
Uma moeda não tendenciosa é lançada até que sejam obtidos dois resultados consecutivos
iguais.
Qual a probabilidade de a moeda ser lançada exatamente três vezes?
a) 1/8
b) 1/4
c) 1/3
d) 1/2
e) 3/4
Gabarito: B

96) CESGRANRIO - TA (ANM)/ANM/Apoio Administrativo/2006


Segundo uma reportagem sobre o uso do celular, publicada na Revista Veja de 26 de abril
de 2006, uma pesquisa realizada com os americanos mostrou que 70% dos entrevistados
af irmam que não saberiam viver sem ele, 52% o deixam ligado 24h por dia e 40% ocupam
o tempo ocioso f azendo ligações pelo aparelho. Escolhendo-se ao acaso uma das pessoas
entrevistadas, a probabilidade de que esta pessoa tenha af irmado não sa ber viver sem o
celular e, também, que o deixa ligado 24h por dia será de, no mínimo:
a) 10%
b) 12%
c) 18%
d) 22%
e) 30%
Gabarito: D

97) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Administração e Controle/2012


Dentro de um estojo, há somente 6 canetas, cada uma com uma cor dif erente (rosa, roxo,
verde, azul, vermelha e preta).
Retirando-se, ao acaso, duas canetas de dentro desse estojo, qual é a probabilidade de que
nenhuma delas seja verde?
a) 1313.
b) 2323.
c) 17361736.
d) 25362536.
e) 5656.
Gabarito: B

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98) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2012
Um dado comum (6 f aces), não viciado, teve três de suas f aces pintadas de verde, duas
pintadas de amarelo e uma, de azul.
Lançando-se esse dado duas vezes, qual a probabilidade de que a f ace voltada para cima
seja azul em pelo menos um dos lançamentos?
a) 1313
b) 1616
c) 518518
d) 11361136
e) 736736
Gabarito: D

99) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2010


Em uma caixa há 4 balas de mel, 3 balas de tamarindo e 3 balas de anis. Duas balas serão
retiradas aleatoriamente dessa caixa, sucessivamente e sem reposição. Qual a
probabilidade de que, pelo menos, uma das balas seja de mel?
a) 3535
b) 2525
c) 2323
d) 1313
e) 1212
Gabarito: C

100) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2010


Uma urna contém 5 bolas amarelas, 6 bolas azuis e 7 bolas verdes. Cinco bolas são
aleatoriamente escolhidas desta urna, sem reposição. A probabilidade de selecionar, no
mínimo, uma bola de cada cor é
a)

b)

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423
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c)

d)

e)

Gabarito: A

101) CESGRANRIO - Tec Arq (BNDES)/BNDES/2009


Em um dado com seis f aces numeradas de 1 a 6, a probabilidade de que cada um dos
resultados ocorra é a mesma. Esse dado será lançado até que se obtenha o resultado 6. A
probabilidade de que isso aconteça em, no máximo, 2 lançamentos é
a) 136136
b) 536536
c) 636636
d) 736736
e) 11361136
Gabarito: E

102) CESGRANRIO - TJ (TJ RO)/TJ RO/Registro Taquigráf ico/2008


Ao f azer uma prova de múltipla escolha, José decidiu “chutar” as três últimas questões, pois
não havia mais tempo para responder a elas. Assim, ele marcou aleatoriamente uma opção
por questão, sem ter lido os enunciados, nem as opções de resposta. Se cada questão tinha
cinco opções de resposta, qual a probabilidade de que José tenha acertado pelo menos uma
das questões que “chutou”?
a) 4812548125
b) 6112561125
c) 6412564125
d) 7212572125
e) 124125124125
Gabarito: B

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103) CESGRANRIO - PTNM (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/Ambiental/2018
Considere 2 urnas: na primeira urna há 1 bola branca e 1 bola preta; na segunda urna, há
1 bola branca e 2 pretas. Uma bola é selecionada aleatoriamente da urna 1 e colocada na
urna 2. Em seguida, uma bola é selecionada, também aleatoriamente, da urna 2.
Qual a probabilidade de que a bola selecionada na urna 2 seja branca?
a) 12,5%
b) 25%
c) 37,5%
d) 50%
e) 62,5%
Gabarito: C

104) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2018


Dentre as atribuições de um certo gerente, encontra-se o of erecimento do produto A, de
f orma presencial e individualizada, aos seus clientes. A probabilidade de o gerente ef etuar
a venda do produto A em cada reunião com um cliente é 0,40. Em 20% dos dias de trabalho,
esse gerente não se reúne com nenhum cliente; em 30% dos dias de trabalho, ele se reúne
com apenas 1 cliente; e em 50% dos dias de trabalho, ele se reúne, separadamente, com
exatos 2 clientes. Em um determinado dia de trabalho, a probabilidade de esse gerente
ef etuar pelo menos uma venda presencial do produto A é
a) 0,54
b) 0,46
c) 0,20
d) 0,26
e) 0,44
Gabarito: E

105) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015


Um grupo de analistas f inanceiros composto por 3 especialistas – X, Y e Z – possui a
seguinte característica:
X e Y decidem corretamente com probabilidade de 80%, e Z decide corretamente em
metade das vezes.
Como as decisões são tomadas pela maioria, a probabilidade de o grupo tomar uma decisão
correta é:
a) 0,16
b) 0,64
c) 0,48
d) 0,32
e) 0,80
Gabarito: E

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106) CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/Administrativa/2008
Joga-se N vezes um dado comum, de seis f aces, não-viciado, até que se obtenha 6 pela
primeira vez. A probabilidade de que N seja menor do que 4 é
a) 150216150216
b) 9121691216
c) 7521675216
d) 5521655216
e) 2521625216
Gabarito: B

107) CESGRANRIO - CTA (DECEA)/DECEA/2007


Há duas urnas sobre uma mesa, ambas contendo bolas distinguíveis apenas pela cor. A
primeira urna contém 2 bolas brancas e 1 bola preta. A segunda urna contém 1 bola branca
e 2 bolas pretas. Uma bola será retirada, aleatoriamente, da primeira urna e será colocada
na segunda e, a seguir, retirar-se-á, aleatoriamente, uma das bolas da segunda urna. A
probabilidade de que esta bola seja branca é:
a) 5/12
b) 1/3
c) 1/4
d) 1/6
e) 1/12
Gabarito: A

108) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2023


Para melhorar a educação f inanceira de seus clientes quanto ao uso do crédito, um banco
contratou uma empresa de análise de risco, que classif ica os clientes quanto à propensão
de usar o cheque especial, em dois tipos: A e B, sendo o tipo A propenso a usar o cheque
especial, e o tipo B, a não usar o cheque especial. Para uma determinada agência, um
estudo da empresa mostrou que a probabilidade de um cliente tipo A usar o cheque especial,
em um intervalo de um ano, é de 80%. Já para o tipo B, a probabilidade de usar é de 10%,
no mesmo intervalo de tempo. Considere que, nessa agência, 30% dos clientes são
considerados do tipo A.
Nesse contexto, se um cliente entrou no cheque especial, a probabilidade de que seja do
tipo A, é de, aproximadamente,
a) 65%
b) 70%
c) 77%
d) 82%
e) 85%
Gabarito: C

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109) CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/"Sem Área"/2021
Um analista de investimentos acredita que o preço das ações de uma empresa seja af etado
pela condição de f luxo de crédito na economia de um certo país. Ele estima que o f luxo de
crédito na economia desse país aumente, com probabilidade de 20%. Ele estima também
que o preço das ações da empresa suba, com probabilidade de 90%, dentro de um cenário
de aumento de f luxo de crédito, e suba, com probabilidade de 40%, sob o cenário contrário.
Uma vez que o preço das ações da empresa subiu, qual é a probabilidade de que o f luxo de
crédito da economia tenha também aumentado?
a) 1212
b) 1515
c) 2929
d) 925925
e) 950950
Gabarito: D

110) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2018


Três caixas eletrônicos, X, Y e Z, atendem a uma demanda de 50%, 30% e 20%,
respectivamente, das operações ef etuadas em uma determinada agência bancária. Dados
históricos registraram def eitos em 5% das operações realizadas no caixa X, em 3% das
realizadas no caixa Y e em 2% das realizadas no caixa Z.
Com vistas à melhoria no atendimento aos clientes, esses caixas eletrônicos passaram por
uma revisão completa que:
I - reduziu em 25% a ocorrência de def eito;
II - igualou as proporções de def eitos nos caixas Y e Z; e
III - regulou a proporção de def eitos no caixa X que f icou reduzida à metade da nova
proporção de def eitos do caixa Y.
Considerando-se que após a conclusão do procedimento de revisão, sobreveio um def eito,
a probabilidade de que ele tenha ocorrido no caixa Y é
a) 40%
b) 35%
c) 20%
d) 25%
e) 30%
Gabarito: A

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111) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2018
Os analistas de uma seguradora estimam corretamente que a probabilidade de um
concorrente entrar no mercado de seguro de f iança locatícia é de 30%. É certo que se, de
f ato, o concorrente entrar no mercado, precisará aumentar seu quadro de f uncionários.
Sabe-se que, caso o concorrente não pretenda entrar no mercado desse segmento, existem
50% de probabilidade de que ele aumente o quadro de f uncionários.
Se o concorrente aumentou o quadro de f uncionários, a probabilidade de que ele entre no
mercado de seguro de f iança locatícia é de:
a) 13/20
b) 7/13
c) 3/10
d) 7/20
e) 6/13
Gabarito: E

112) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2021


Um certo sistema anti-incêndio f unciona com 3 sensores acoplados de temperatura, de
maneira a minimizar as chances de mau f uncionamento. O alarme desse sistema soa
sempre que grandes variações de temperatura são detectadas por, pelo menos, 2 desses 3
sensores.
Considerando-se que a probabilidade de um sensor não reagir corretamente a uma grande
variação de temperatura é 1/5, qual a probabilidade de esse sistema não disparar o alarme
em uma situação de grande variação de temperatura?
a) 1/125
b) 5/125
c) 12/125
d) 13/125
e) 16/125
Gabarito: D

113) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2018


Em um jogo, os jogadores escolhem três números inteiros dif erentes, de 1 a 10. Dois
números são sorteados e se ambos estiverem entre os três números escolhidos por um
jogador, então ele ganha um prêmio. O sorteio é f eito utilizando-se uma urna com 10 bolas
numeradas, de 1 até 10, e consiste na retirada de duas bolas da urna, de uma só vez,
seguida da leitura em voz alta dos números nelas presentes.
Qual é a probabilidade de um jogador ganhar um prêmio no sorteio do jogo?
a) 190190
b) 130130
c) 1515
d) 115115
e) 120120
Gabarito: D

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114) CESGRANRIO - TA (ANP)/ANP/2016
Semanalmente, o gerente de um restaurante, que f unciona todos os dias, escolhe, por
sorteio, dois dias da semana nos quais of erece aos clientes descontos especiais.
A probabilidade de que, no sorteio de determinada semana, apenas um dos dias sorteados
pertença ao f inal de semana (sábado ou domingo) é de
a) 2727
b) 521521
c) 10211021
d) 249249
e) 10491049
Gabarito: C

115) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Exploração de


Petróleo/Geodésia/2014
Em um centro de pesquisa trabalham 30 pesquisadores, dos quais 14 são biólogos. O diretor
comunicou aos pesquisadores que três deles seriam escolhidos para participar de um
congresso.
Considerando-se que a escolha seja f eita de f orma aleatória, qual a probabilidade de que
exatamente dois biólogos sejam escolhidos?
a) 1717
b) 314314
c) 715715
d) 5214552145
e) 5243552435
Gabarito: D

116) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Operação/2014


João retirou de um baralho as 7 cartas de copas numeradas de 2 a 8 e as colocou dentro
de um saco plástico opaco. Em seguida, pediu a seu amigo Augusto que retirasse de dentro
desse saco, sem olhar, duas cartas.
Qual é a probabilidade de que a soma dos números escritos nas cartas retiradas por Augusto
seja maior do que 10?
a) 3737
b) 4747
c) 13211321
d) 12491249
e) 24492449
Gabarito: A

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117) CESGRANRIO - Tec Adm (BNDES)/BNDES/2013
Ricardo precisa escolher dois CD de seu acervo para tocar em uma f esta. Ele tem um CD
de rock, dois de MPB, três de música clássica e dois de jazz.
Se ele escolher dois CD aleatoriamente, qual é a probabilidade de que os dois escolhidos
sejam de jazz ou de que um CD seja de MPB, e o outro, de música clássica?
a) 1/2
b) 1/4
c) 1/6
d) 1/14
e) 3/14
Gabarito: B

118) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2013


Quatro bolas idênticas são postas em uma sacola inicialmente vazia. Numa delas, está
registrado o número 7, em outra, o número 15, na terceira, o número 11, e na quarta, o
número 3. Em seguida, as bolas são retiradas da sacola, uma por vez, aleatoriamente e
sem reposição, f ormando uma sequência numérica.
Qual a probabilidade de a sequência numérica f ormada ser uma progressão aritmética?
a) 124124
b) 112112
c) 1616
d) 1414
e) 1212
Gabarito: B

119) CESGRANRIO - Alu-Pub (PROMINP)/PROMINP/Grupo C/2012


Em uma turma com 25 alunos, 4 são canhotos, e os demais, destros.
Escolhendo-se, ao acaso, dois alunos dessa turma, a probabilidade de que apenas um deles
seja canhoto é de
a) 14%
b) 16%
c) 20%
d) 28%
e) 40%
Gabarito: D

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120) CESGRANRIO - Tec Arq (BNDES)/BNDES/2011
Três pessoas, X, Y e Z, terminaram empatadas em uma competição de um programa de
auditório. A produção do programa decide, então, premiar os três ou nenhum deles,
dependendo exclusivamente da sorte. Para cada pessoa, é of erecida uma urna com bolinhas
idênticas, numeradas de 1 a 5. A pessoa X tira de sua urna uma bolinha com número x, a
pessoa Y tira de sua urna uma bolinha com o número y, e a pessoa Z tira de sua urna uma
bolinha com o número z. As três pessoas ganham o prêmio se xy + z f or par, e todos perdem
caso contrário.
Sabendo que x = 3, qual a probabilidade de eles ganharem o pr êmio?
a) 16%
b) 36%
c) 48%
d) 50%
e) 52%
Gabarito: E

121) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Inspetor de Segurança Interna/2011


Um menino guardou seis notas em uma caixa, sendo uma de R$ 10,00, duas de R$ 5,00 e
as restantes de R$ 2,00. Se ele retirar, ao acaso, duas notas dessa caixa, a probabilidade
de que o valor retirado seja superior a R$ 10,00 será de
a) 1616
b) 1313
c) 2525
d) 415415
e) 730730
Gabarito: B

122) CESGRANRIO - Eng (PQS)/PQS/Manutenção/Elétrica/2011


Uma lanchonete dispõe de 8 tipos de f rutas. Quando se pede uma “vitamina caótica”, o
computador seleciona, ao acaso, três dessas f rutas que são misturadas em quantidades
iguais no liquidif icador.
Se laranja é uma das f rutas disponíveis e se o pedido é de uma “vitamina caótica”, a
probabilidade de que a vitamina contenha laranja é
a) 1/4
b) 1/8
c) 2/7
d) 3/7
e) 3/8
Gabarito: E

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123) CESGRANRIO - SEAD AM (SEAD AM)/SEAD AM/2005
Com seus 8 enf ermeiros plantonistas, entre os quais 5 mulheres e 3 homens, uma clínica
f ormou equipes de 4 pessoas. Se f or escolhida uma dessas equipes, ao acaso, a
probabilidade de ela ser f ormada por 2 homens e 2 mulheres é:
a) 1717
b) 2727
c) 3737
d) 4747
e) 5757
Gabarito: C

124) CESGRANRIO - Tec 1-I (IBGE)/IBGE/2006


Sejam a, b e c números reais distintos, sobre os quais af irma-se:
I - Se b > a e c > b, então c é o maior dos três números.
II - Se b > a e c > a, então c é o maior dos três números.
III - Se b > a e c > a, então a é o menor dos três números.
É(São) correta(s) a(s) af irmativa(s):
a) I, somente.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e III, somente.
e) I, II e III.
Gabarito: D

125) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2023


A sequência dos primeiros 2100 números inteiros positivos f oi disposta em uma Tabela, da
seguinte f orma:

Coluna
Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7
1

Linha 1 1 2 3 4 5 6

Linha 2 7 8 9 10 11 12

Linha 3 13 14 15 16 17 18

Linha 4 19 20 21 22 23 24

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Linha 5 25 26 27 28 29 30

. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .

Nessa distribuição, as linhas de número ímpar recebem só seis números da sequência, a


partir da Coluna 1, f icando a Coluna 7 vazia; já as linhas de número par também recebem
só seis números da sequência, mas a partir da Coluna 2, f icando a Coluna 1 vazia, como
pode ser observado na Tabela apresentada.
Sendo assim, os números 1808 e 2023 estão escritos, respectivamente, nas seguintes
colunas:
a) 6 e 4
b) 3 e 3
c) 6 e 3
d) 6 e 2
e) 3 e 2
Gabarito: E

126) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2023


Uma empresa estava patrocinando um evento musical e resolveu presentear alguns de seus
melhores clientes com ingressos para o evento. Para cada um dos 30 clientes solteiros, f oi
enviado um envelope com apenas um ingresso, e, para cada um dos 40 clientes casados,
f oi enviado um envelope com dois ingressos. Antes de serem enviados por correio, o
conjunto de envelopes com dois ingressos f oi pesado, dando uma m assa total de 5720g, ao
passo que a pesagem do conjunto de envelopes com apenas um ingresso indicou uma massa
total de 3090g.
Sabendo-se que os cônjuges dos clientes não eram clientes da empresa e que os envelopes,
assim como os ingressos, eram idênticos, qual é a massa, em gramas, de cada ingresso?
a) 30
b) 33
c) 40
d) 56
e) 63
Gabarito: C

127) CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Especialista em


Segurança de Área Protegida de Nuclear/2022
Um jogo de estratégia é jogado por dois jogadores num tabuleiro quadriculado com 10
linhas e 10 colunas, conf orme a Figura a seguir.

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Cada jogador recebe 16 f ichas que devem ser colocadas nas casas do tabuleiro e, após a
colocação de todas as f ichas de ambos os jogadores, um jogador é sorteado para colocar
uma peça especial em qualquer uma das casas não ocupadas.
Quantas são as casas não ocupadas nas quais o jogador escolhido pode colocar a peça
especial?
a) 78
b) 72
c) 68
d) 64
e) 62
Gabarito: C

128) CESGRANRIO - Aju (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Motorista Granel I/2018


A capacidade máxima de carga de um caminhão é de 2,670 toneladas (t). Duas cargas de
grãos estão destinadas a esse caminhão: a primeira, de 2,500 t e, a segunda, de 0,720 t.
A soma das massas das duas cargas destinadas ao caminhão excede a sua capacidade
máxima em
a) 0,100 t
b) 0,550 t
c) 0,593 t
d) 1,450 t
e) 1,648 t
Gabarito: B

129) CESGRANRIO - Moto (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Caminhão Granel I/2018


Pouca gente sabe, mas uma volta completa no planeta Terra, no perímetro do Equador,
corresponde a cerca de 40.000 km.
Observe, na imagem, a quilometragem indicada no hodômetro de um veículo.

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434
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Considerando-se os dados do texto e a imagem acima, quantos quilômetros esse veículo
ainda terá que percorrer para completar o equivalente a três voltas no perímetro do Equador
da Terra?
a) 51.308
b) 38.602
c) 31.308
d) 28.692
e) 28.620
Gabarito: D

130) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016


Considere cinco punhados idênticos de f eijões, ou seja, com a mesma quantidade de f eijão.
Tais punhados estão enf ileirados e numerados do primeiro ao quinto. Uma pessoa retira de
cada punhado, exceto do terceiro, três f eijões e os coloca no terceiro punhado. Em seguida,
essa pessoa retira do terceiro punhado tantos f eijões quantos restaram no segundo e os
coloca no primeiro punhado.
Após os procedimentos realizados por essa pessoa, quantos f eijões sobraram no terceiro
punhado?
a) 7
b) 15
c) 9
d) 12
e) 10
Gabarito: B

131) CESGRANRIO - Ag PM (IBGE)/IBGE/2016


A Figura a seguir mostra as f lores de um canteiro, e o número abaixo de cada f lor representa
a quantidade, em mg, de pólen de cada uma das f lores.

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435
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Uma abelha visita esse canteiro para colher pólen, mas consegue carregar, no máximo, 8
mg de pólen por viagem. Sabe-se ainda que, em cada viagem, a abelha colhe o pólen de
uma única f lor, que pode ser revisitada em outras viagens.
Qual a quantidade máxima de pólen, em mg, que essa abelha consegue colher em 24
viagens?
a) 180
b) 192
c) 184
d) 191
e) 190
Gabarito: D

132) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015


Observe a adição:

Sendo E e U dois algarismos não nulos e distintos, a soma E + U é igual a


a) 13
b) 14
c) 15
d) 16
e) 17
Gabarito: D

133) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2015


Pedro estava completamente sem dinheiro e sacou R$ 640,00, em notas de R$ 10,00, de
um caixa eletrônico para f azer alguns pagamentos. Ele ef etuou os pagamentos do mais caro
para o mais barato e, a cada pagamento, ele entregava metade das notas que possuía. Ao
término dos pagamentos, f icou com apenas R$ 10,00.

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Quantos pagamentos Pedro f ez?
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
Gabarito: D

134) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2015


Um agricultor comprou 300 g de sementes de caf é. Ele pesou-as e verif icou que 15
sementes de caf é pesam juntas 1 g.
Quantas sementes de caf é o agricultor comprou?
a) 600
b) 900
c) 1.500
d) 3.000
e) 4.500
Gabarito: E

135) CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Administrativo I/2015


Uma pessoa pretende empreender um negócio no qual precisará de prof issionais e
ajudantes. Ela possui dinheiro reservado suf iciente para pagar, por 3 meses, ou 10
prof issionais ou 20 ajudantes.
Se, ao abrir o negócio, ela contrata 5 prof issionais e 10 ajudantes, por quanto tempo ela
poderá pagar seus empregados com o dinheiro reservado?
a) 1 mês e meio
b) 3 meses
c) 4 meses
d) 6 meses
e) 9 meses
Gabarito: B

136) CESGRANRIO - Ag PT (IBGE)/IBGE/2014


Na multiplicação por 2 mostrada abaixo, que f oi f eita corretamente, cada letra representa
um algarismo; letras iguais representam o mesmo algarismo e letras dif erentes
representam algarismos dif erentes. A palavra GENTE representa um número de 5

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algarismos e IBGE representa um número de 4 algarismos. G e I, portanto, são dif erentes
de zero.
I B G E×2GENTE¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯I B G E×2GENTE¯
O valor da expressão G+E+I+T⋅B−NG+E+I+T⋅B−N é
a) 6
b) 8
c) 13
d) 18
e) 21
Gabarito: A

137) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2013


Durante 185 dias úteis, 5 f uncionários de uma agência bancária participaram de um rodízio.
Nesse rodízio, a cada dia, exatamente 4 dos 5 f uncionários f oram designados para trabalhar
no setor X, e cada um dos 5 f uncionários trabalhou no setor X o mesmo núme ro N de dias
úteis.
O resto de N na divisão por 5 é
a) 4
b) 3
c) 0
d) 1
e) 2
Gabarito: B

138) CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente de Tecnologia/2013


Apenas três equipes participaram de uma olimpíada estudantil: as equipes X, Y e Z.
A Tabela a seguir apresenta o número de medalhas de ouro, de prata e de bronze obtidas
por essas equipes.

ouro prata bronze total

Equipe X 3 4 2 9

Equipe Y 1 6 8 15

Equipe Z 0 9 5 14

De acordo com os critérios adotados nessa competição, cada medalha dá a equipe uma
pontuação dif erente: 4 pontos por cada medalha de ouro, 3 pontos por cada medalha de
prata e 1 ponto por cada medalha de bronze. A classif icação f inal das equipes é dada pela

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438
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ordem decrescente da soma dos pontos de cada equipe, e a equipe que somar mais pontos
ocupa o primeiro lugar.
Qual f oi a dif erença entre as pontuações obtidas pelas equipes que f icaram em segundo e
em terceiro lugares?
a) 6
b) 5
c) 1
d) 2
e) 4
Gabarito: E

139) CESGRANRIO - Tec IGE (IBGE)/IBGE/2013


Ariovaldo escolheu um número natural de 5 algarismos e retirou dele um de seus
algarismos, obtendo assim um número de 4 algarismos (por exemplo, se o número
escolhido é 56.787 e o algarismo retirado é o 8, então o número obtido é 5.677).
A soma do número inicial de 5 algarismos, escolhido por Ariovaldo, com o de 4 algarismos,
obtido retirando-se um dos algarismos do número escolhido, é 81.937. O algarismo retirado
do número inicial de 5 algarismos f oi o algarismo das
a) dezenas de milhares
b) unidades de milhares
c) centenas
d) dezenas
e) unidades
Gabarito: E

140) CESGRANRIO - Tec IGE (IBGE)/IBGE/2013


Renato vai preencher cada quadrado da f ila abaixo com um número, de f orma que a soma
de quaisquer três números consecutivos na f ila (vizinhos) sempre seja 2.014.

O número que Renato terá de colocar no lugar de N é


a) 287
b) 745
c) 982
d) 1.012
e) 1.032
Gabarito: A

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141) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Administração e Controle/2012

Material Quantidade de Paletes

V 13
X 19
Y 21
Z 16
Uma das características importantes a ser considerada num projeto de um armazém é a
acessibilidade aos produtos nele armazenados. Suponha um armazém que dispõe de uma
ponte rolante e que estoca 4 tipos de materiais que são empilhados em um máximo de três
estrados ou paletes. Um carregamento com os materiais apresentados no quadro chegou a
esse armazém.
Qual é o número de pilhas necessárias para armazenar o carregamento, considerando que
uma pilha não pode conter dif erentes materiais?
a) 21
b) 22
c) 23
d) 25
e) 69
Gabarito: D

142) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Administração e Controle/2012


Arthur administra um pequeno negócio de cópias. Atualmente ele possui apenas uma
máquina, que é capaz de f azer 50 cópias por minuto, mas pretende comprar mais uma
máquina para que possa f azer um total de 7.500 cópias por hora.
Qual a capacidade da máquina que será comprada, em cópias por minuto, para que Arthur
alcance o que pretende?
a) 175
b) 125
c) 100
d) 80
e) 75
Gabarito: E

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440
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143) CESGRANRIO - Tec Jr (BR)/BR/Administração e Controle/2012
Um bazar de títulos de videogames troca três jogos de ação por 4 jogos de tiro em primeira
pessoa ou 5 jogos de tiro em primeira pessoa por 3 jogos de esportes. O mesmo bazar
vende um jogo de esporte por 40 reais.
Mantendo as proporções observadas nas trocas para determinar o preço de cada tipo de
jogo, por quantos reais o bazar deveria vender um jogo de ação?
a) 32
b) 28
c) 25
d) 24
e) 20
Gabarito: A

144) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Contabilidade/2012


Ao serem divididos por 5, dois números inteiros, x e y, deixam restos iguais a 3 e 4,
respectivamente.
Qual é o resto da divisão de x . y por 5?
a) 4
b) 3
c) 2
d) 1
e) 0
Gabarito: C

145) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Estabilidade/2012


A produção mundial de alimentos vem aumentando, mas o consumo per capita (por
pessoa) também. Há 20 anos, uma pessoa consumia, em média, 33 kg de carne por ano.
Hoje, consome 42 kg.
A quantidade anual média de carne consumida, há 20 anos, por 280 pessoas seria suf iciente,
nos dias atuais, para suprir o consumo anual de quantas pessoas?
a) 110
b) 156
c) 220
d) 234
e) 356
Gabarito: C

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441
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146) CESGRANRIO - Aux Adm (PQS)/PQS/2012
Quando em pleno f uncionamento, a unidade de PET da PetroquímicaSuape terá capacidade
para produzir 450 mil toneladas de resina PET por ano.
Em média, quantos milhares de toneladas de resina PET serão produzidos por mês?
a) 37,5
b) 39,0
c) 42,5
d) 43,5
e) 45,0
Gabarito: A

147) CESGRANRIO - Aux Adm (PQS)/PQS/2012


Em uma caixa, há 12 pacotes, e, em cada pacote, há 6 saquinhos de balas. O dono de uma
venda comprou 4 dessas caixas.
Quantos saquinhos de balas ele comprou?
a) 24
b) 72
c) 120
d) 216
e) 288
Gabarito: E

148) CESGRANRIO - Tec Arq (BNDES)/BNDES/2011


Uma banca de jornal vende f igurinhas a 12 centavos cada, se a pessoa comprar até 24
f igurinhas. Para comprar de 25 até 48 f igurinhas, o preço unitário passa a 11 centavos, e,
para comprar acima de 48 f igurinhas, o preço unitário passa a 10 centavos. Os irmãos Aldo,
Baldo e Caldo colecionam um álbum cada um deles, e, apesar de ainda f altarem f igurinhas
para completar seu álbum, Caldo não tem dinheiro para comprar mais f igurinhas. Aldo e
Baldo precisam de 24 f igurinhas cada um para completar suas coleções e ambos têm o
dinheiro exato para comprar individualmente as f igurinhas que f altam. Caldo vai à banca
com o dinheiro de seus irmãos e compra f igurinhas suf icientes para que todos completem
seus álbuns e ainda traz um troco de 6 centavos.
Quantas f igurinhas f altam para Caldo completar seu álbum?
a) 2
b) 3
c) 4
d) 9
e) 10
Gabarito: D

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149) CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/Ambiental/"Sem
Especialidade"/2011
Certo cometa, descoberto em 1760, f oi novamente visível da Terra por poucos dias nos
anos de 1773, 1786, 1799, etc., tendo mantido sempre essa regularidade. Esse cometa
será novamente visível no ano de
a) 2016
b) 2017
c) 2018
d) 2019
e) 2020
Gabarito: E

150) CESGRANRIO - Mec Tex (CITEPE)/CITEPE/2011


Certo dia, João levou 28 minutos para ir de casa até o trabalho. No mesmo dia, ao voltar
do trabalho para casa, o trânsito estava ruim, e ele levou 13 minutos a mais do que na ida.
Ao todo, quantos minutos João gastou nas viagens de ida e volta nesse dia?
a) 31
b) 41
c) 59
d) 69
e) 73
Gabarito: D

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QUANTIDADE DE QUESTÕES (BLOCO 08)
LÍNGUA PORTUGUESA 205

DIREITO CONSTITUCIONAL 150

DIREITO ADMINISTRATIVO 150

GEOGRAFIA DO BRASIL 150

MATEMÁTICA 150

TOTAL 805

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