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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS - DCEC


PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DE EMPRESAS

DISCIPLINA: Pesquisa Aplicada DOCENTE: Cristiane Aparecida de


Cerqueira
DISCENTE: Tiago de Almeida Santos Tergilene
ORIENTADOR: Marcelo dos Santos Silva

1º CRÉDITO: o “Esquema do Artigo Científico”

ELEMENTOS TEXTO

TÍTULO
(0,5 ponto)

INTRODUÇÃO
(Contextualização)
(1,0 ponto)

INTRODUÇÃO
(Problemática)
(1,0 ponto)

INTRODUÇÃO
(A Pergunta)
(1,0 ponto)

INTRODUÇÃO
(Objetivo geral)
(0,5 ponto)

INTRODUÇÃO
(Objetivos
específicos)
(1,0 ponto)

REFERENCIAL
TEÓRICO/
REVISÃO DE
LITERATURA
(3,0 pontos)

METODOLOGIA
(Métodos e técnicas
de pesquisa;
indicadores,
variáveis, dados;
Métodos de
análises...)
(2,0 pontos)
REFERÊNCIAS
(-0,5 ponto se faltar)
TOTAL DE
PONTOS (0 a 10)
Obs.
i) O texto do “Esquema do Artigo Científico” deve ser enviado ao professor (com cópia para o(a) respectivo(a)
orientador(a)) em até 3 páginas (em Times New Roman, 12, espaço 1,5 entre linhas), sem considerar as
Referências;
ii) Os slides do “Esquema do Artigo Científico” devem ser produzidos e apresentados (em até 15 minutos), conforme
os conteúdos descritos neste “Esquema”, considerando os ajustes solicitados pelo(a) orientador(a);
O Pix e a evolução dos meios de pagamento: efeitos na economia brasileira.

INTRODUÇÃO

A história dos meios de pagamento começou com o escambo, que era uma forma de troca
direta de mercadorias entre as partes envolvidas. Embora primitiva, essa prática teve sua importacia
na relação de troca entre as pessoa, porém, era limitada em termos de eficiência e divisibilidade. A
introdução de moedas metálicas, como ouro e prata, simplificou o comércio e facilitou as transações
comerciais.
A partir daí, os meios de pagamento passaram por constantes melhorias e mudanças, visando
proporcionar maior segurança, agilidade e comodidade aos participantes. Inicialmente, as
transações baseavam-se na manipulação física do dinheiro, mas ao longo dos anos surgiram novas
modalidades, como cheques, cartões, transferências eletrônicas e o pagamento instantaneo. O Pix
foi lançado em 2020 com o propósito de aprimorar a eficiência e rapidez das operações de
pagamento e transferência entre pessoas, empresas e entidades governamentais. Ele permite a
transferência instantânea de recursos entre contas, sem restrições de horário ou dia, e pode ocorrer
por meio da leitura de um QR Code ou através de uma chave Pix (BACEN, 2020).
A evolução dos meios de pagamento é um processo contínuo, impulsionado por fatores
como a tecnologia, a demanda dos consumidores e as mudanças econômicas e sociais. O Pix é um
exemplo recente dessa evolução, representando uma mudança significativa na forma como as
pessoas realizam pagamentos no Brasil.

PROBLEMA

O Pix é um sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central do Brasil (BCB)
em 2020. O sistema permite que pessoas físicas e jurídicas realizem transferências de valores entre
contas bancárias de forma instantânea, 24 horas por dia, 7 dias por semana (BACEN, 2020). Com
isso, o Pix se tornou um marco importante na evolução dos meios de pagamento no Brasil. O
sistema simplificou e tornou mais eficiente o processo de transferência de valores, contribuindo
para a inclusão financeira e o aumento da competitividade do mercado. Sendo assim, sabendo que o
Pix é um sistema de pagamentos inovador que tem transformado o sistema financeiro brasileiro,
perguta-se quais os efeitos da implementação do Pix na economia brasileira?
OBJETIVOS

GERAL

Este projeto de pesquisa tem como objetivo analisar a evolução dos meios de pagamento e
os efeitos do Pix na economia brasileira.

ESPECÍFICOS

 Demostrar historicamente a evolução dos meios de pagamento


 Destacar possiveis impactos do Pix na economia brasileira
 Avaliar a adoção do Pix pelos diferentes setores da economia brasileira
 “Identificar potenciais implicações do Pix na inclusão financeira e na segurança das
transações”
 “Investigar como o Pix afetou as transações financeiras e o comércio eletrônico no Brasil”.
 “Analisar a adoção do Pix pelos diferentes setores da economia brasileira”.

REFERENCIAL TEÓRICO / REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Este trabalho irá apresentar o surgimento e a evolução da moeda, desde o escambo nas
economias primitivas até o papel-moeda e sua evolução. O papel-moeda surgiu na China no século
VII, como uma forma de representar o valor das moedas metálicas. No Brasil, o papel-moeda foi
introduzido no século XIX. O surgimento e a evolução do papel-moeda impactaram a forma com
que os agentes econômicos se relacionam e como as economias se organizam, com isso, permitiu o
desenvolvimento do comércio e da economia, facilitando a realização de transações e a circulação
de bens e serviços.

A evolução da moeda

Será apresentado a ideia de troca nas economias primitivas, quando eram realizadas as
primeiras trocas entre produtos excedentes por outros demandados, abordado por Rossetti (1982).
Em seguida será apresentado a visão de Hume (1988) demostrando como o período pós Revolução
Agrícola trouxe mudanças de entendimento e alterou a maneira dos agentes realizarem suas trocas.
Visão Keynesiana - Demanda de moeda

Será apresentado a teoria keynesiana da demanda de moeda, concentrando nos motivos


pelos quais as pessoas mantêm dinheiro e como as mudanças na demanda por moeda podem afetar
o funcionamento da economia.

Visão de Friedman - Demanda de moeda pelas famílias

Será apresentado a visão de Friedman sobre a demanda de moeda pelas famílias, onde o
autor fundamenta na ideia de que a demanda por moeda é influenciada principalmente pela taxa de
juros, com uma relação inversa entre as duas variáveis, em contraste com a visão keynesiana, que se
concentra em vários motivos para manter dinheiro, incluindo a renda e a incerteza.

Visão de Hicks - A Demanda de Dinheiro

Aqui será apresentado como a visão de Hicks combina elementos da visão keynesiana
(motivo de transações) e da visão de Friedman (motivo de especulação) em um único modelo. O
Autor argumenta que a demanda por dinheiro é uma combinação de fatores relacionados à
necessidade de realizar transações diárias e às oportunidades de investimento e taxas de juros
disponíveis no mercado financeiro.

Visão Schumpeteriana – Inovação e Produtividade na economia

Será apresentado como a visão Schumpeteriana destaca a importância da mudança constante


e da evolução na economia. Segundo Schumpeter, inovações e empreendedores desempenham um
papel fundamental na criação de riqueza, no aumento da produtividade e na transformação dos
mercados, trazendo a compreensão da dinâmica econômica em uma era de rápida mudança
tecnológica e globalização.

METODOLOGIA

A pesquisa será realizada a partir do referencial teórico, revisão bibliográfica e de dados


coletados pelo Bacen. A revisão bibliográfica será realizada a partir de artigos científicos, relatórios
e outros documentos relacionados ao Pix. Os dados do BCB serão utilizados para analisar o volume
de transações Pix, o perfil dos usuários do Pix e o impacto do Pix na economia.
REFERÊNCIAS

BANCO CENTRAL DO BRASIL [BACEN]. Relatório de Economia Bancária, 1. ed. Brasília-DF,


jun. 2023. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/publicacoes/relatorioeconomiabancaria. Acesso em: 20 out. 2023.

BANCO CENTRAL DO BRASIL [BACEN]. O brasileiro e sua Relação com o dinheiro, 1. ed.
Brasília-DF, mai. 2023. Disponível em:
https://www.bcb.gov.br/nor/relcidfin/docs/art1_o_brasileiro_e_sua_relacao_com_dinheiro.pdf.
Acesso em: 20 out. 2023

FRIEDMAN, Milton. The quantity of money: a restatement In: FRIEDMAN, Milton. (Ed).
Studies in the quantity theory of money. Chicago: University of Chicago Press, 1956.

HICKS, John Richard. Valor e capital: estudo sobre alguns princípios fundamentais da teoria
econômica. 3ª ed. São Paulo: Nova Cultural Ltda., 1988. (Os Economistas).

HUME, David. Escritos sobre Economia. 3ª ed. São Paulo: Nova Cultural Ltda., 1988. (Os
Economistas).

KEYNES, John Maynard. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. 4ª ed. São Paulo:
Círculo do Livro Ltda., 1996. (Os Economistas).

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1982. p. 199
220.

SCHUMPETER, J. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril


Cultural, 1982. Coleção Os Economistas.

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