Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
265-302
DOI: https://doi.org/10.32361/20181021586
265
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
1. INTRODUÇÃO
O
mundo digital está em constante evolução. Cada
vez mais, nos deparamos com novas invenções
tecnológicas que, até então, muitos acreditavam serem
impossíveis. Smartphones cada vez mais modernos
e computadores que cabem na palma da mão. Dia após dia, o
mercado digital inova e surpreende a todos.
Destarte, com tudo ao nosso redor estando em constante
evolução, com a moeda não poderia ser diferente. A moeda
também evoluiu, iniciando uma era de moedas virtuais, chamadas
bitcoins.
Em apertada síntese, bitcoin é uma forma de dinheiro, assim
como o real, dólar ou euro, com a diferença de ser puramente
digital e não ser emitido por nenhum governo. O seu valor é
determinado pelos indivíduos no mercado. Logo, para transações
online, pode ser a forma ideal de pagamento, pois é rápido, barato
e seguro (ULRICH, 2014).
Assim, o presente trabalho tem como objetivo, realizar uma
análise econômica e jurídica do bitcoin, para demonstrar que a
sua utilização pode facilitar as transações, reduzir os custos e
maximizar os resultados, aumentando a eficiência da recuperação
judicial.
Para tanto, será realizada uma breve introdução ao estudo
da Análise Econômica do Direito, para então ser feita uma
análise econômica do bitcoin, almejando, de forma construtiva e
acadêmica, refletir se a sua utilização pode, ou não, ser benéfica
na recuperação judicial.
Por fim, será demonstrado como as transações com bitcoin
podem auxiliar a recuperação judicial a cumprir os seus objetivos,
preservando a empresa, ajudando-a a cumprir a sua função social
e, então, superar a situação de crise econômico-financeira.
RD
266
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
267
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
268
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
269
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
270
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
271
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
272
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
7 Lei 11.101/05: Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar
a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de
permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e
dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa,
sua função social e o estímulo à atividade econômica. Art. 75. A falência, ao
promover o afastamento do devedor de suas atividades, visa a preservar
e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos,
inclusive os intangíveis, da empresa.
RD
273
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
274
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
275
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
jurídicas atuais.
Atualmente, existem cerca de 530 criptomoedas baseadas
em sistemas criptográficos disponíveis para transações no
mercado (SILVA, 2016). Porém, a criptomoeda mais conhecida
e utilizada nas relações jurídicas patrimoniais é a chamada
“bitcoin”8, que foi introduzida em 2008 por um programador, não
identificado, usando o pseudônimo de Satoshi Nakamoto9 10, após
este publicar o artigo intitulado “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic
Cash System”11 (FERREIRA, 2014).
Conforme Fernando Ulrich:
276
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
277
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
278
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
279
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
280
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
281
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
282
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
283
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
284
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
285
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
286
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
287
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
288
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
289
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
290
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
291
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
292
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
293
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
294
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
6. CONCLUSÃO
295
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
296
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
REFERÊNCIAS
297
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
298
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
299
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
300
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
301
REVISTA DE DIREITO | VIÇOSA | V.10 N.02 2018 P. 265-302
Recebido em | 25/01/2018
Aprovado em | 21/03/2018
SOBRE OS AUTORES
302