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Residências Urbanas Coloniais

Sobrados:
Define-se como edificação composta por mais de um pavimento, população de maior poder aquisitivo.
As paredes eram construídas com pedra e barro e em alguns poucos casos, em casas de esquina eram empregados
tijolos, ou uma mistura de pedra e cal.
O piso nos sobrados eram assoalhados e suas esquadrias eram de madeira.
As portas eram praticamente sempre iguais e as janelas tinham diferenças nas formas de encaixar as caixilhas das
bandeiras das janelas.
Quando o térreo não era utilizado como loja, servia como acomodação de animais.
Os sobrados sempre ocupavam posições privilegiadas como nas principais e esquinas, com lotes de frente e
superfícies maiores, e casas com mais andares.

Casa Térrea
Eram casas mais simples, sendo habitadas por pessoas mais pobres.
Eram compostas de apenas um andar e ficavam em áreas não privilegiadas.
Suas paredes eram construídas de forma bem primitiva, com técnicas de construção de adobe, pau-a-pique ou taipa
de pilão.
O piso nessas residências era de “chão batido” e suas esquadrias de ripas de madeira.

Pinturas
As pinturas das paredes eram caiadas, feitas com cal obtidos a partir de mariscos. Já as madeiras eram pintadas a
cola, tempero ou óleo, como o óleo de baleia.

Telhados
Os telhados, tanto nos sobrados quanto nas casas térreas, eram sempre em duas águas, lançando uma parte das
aguas pluviais sobre a rua e outra parte no quintal existente no fundo do lote. Nas casas de esquina, o esquema do
telhado apresentava variações, já que havia duas fachadas sobre a rua. Algumas variações que apareciam eram
corpos elevados (camarinha ou água furtada). Logo abaixo desses corpos elevados, repetia-se o esquema tradicional
de telhado em duas águas.

Alcovas
Eram um problema e causadoras da insalubridade pela dificuldade de renovação de ar.
Eram dormitórios situados no interior de uma residência, sem janelas ou portas para o exterior, completamente
inadequadas ao clima brasileiro.
Eram espaços fáceis de transmitir doenças por não terem iluminação e ventilação adequada, e pelas paredes
grossas, que são características das residências urbanas coloniais, o ambiente acaba se tornando um tipo de “estufa”
e quando se tratava das residências térreas a situação era ainda pior por conta do chão batido de terra, que
transmitia e proliferava bactérias e afetava a respiração das pessoas naquele ambiente quente, úmido e fechado.

Importante lembrar:
As residências urbanas coloniais não tinham especificações dos cômodos, não tinham ainda mobiliários específicos,
não tinha banheiro (as pessoas jogavam os dejetos na rua mesmo) e as calçadas tinham até uma inclinação para
poder ter esse escoamento. Os telhados eram sempre de duas águas. Quanto mais aberturas para a rua mais
abastada a casa era.
As camarinhas eram usadas como depósito, e algumas (raras) por serem um pouco maiores eram usadas como
dormitório.
Arquitetura rural
Tem uma diferença muito grande da arquitetura rural entre a produção e o que era construído, cada região vai ter a
sua arquitetura específica.

No Nordeste tinham várias edificações pequenas cada uma com uma função que juntas formavam esse conjunto do
engenho. (casa grande, capela, casa de hóspedes, casa de engenho, cavalaria, olaria, senzala, casa do feitor, etc)
No Nordeste sempre tinha um custo de água, era o engenho monocultor, o tipo era cana de açúcar e todos
derivados da cana de açúcar também, e o resultado plástico é satisfatório, quase todos no Nordeste tem esse
modelo e ainda tem alguns espalhados no sudeste, mas é raro. Mostra-se o mais comum, o geral mesmo.
Tinha a casa grande que tinha uma função de vigia, de controle social de quem ia poder adentrar a casa ou não, pra
olhar a vida dos escravos e o trabalho também era tudo controlado por uma varanda que existia ali. Essas varandas
além da função de controle também tinham a função de sombreamento do espaço, impedindo que chegue o sol
direto dentro da casa, e isso é um elemento que se torna mais adequado ao clima brasileiro.
Tinha uma capela ao lado da casa grande, sempre no ponto mais alto, em relação a senzala e onde acontecia a
atividade de engenho que era a atividade produtora.
Então cada engenho era como se fosse uma agroindústria, então tinham escravos e os capataz também tomando
conta deles
Antes as casas grandes eram separadas da capela, depois eles começaram a compactar e misturar os dois que eram
as produções que tinham um resultado plástico melhor em relação as outras atividades.
A senzala não tinha um tratamento específico, era bem simples, geralmente de adobe ou pau a pique, não tinha
preocupação com conforto, com nada disso. No Nordeste as senzalas ficavam fora da residência.
No nordeste é engenho monocultor

Na região sudeste
Os engenhos eram mais compactos, o resultado era muito mais satisfatório do que no Nordeste, só que era muito
mais compacto também
No sudeste era policultor, eram vários produtos sendo feitos ali, porque tinham núcleos urbanos próximos, então
eles tinham que abastecer esses núcleos urbanos, geralmente tinha uma atividade principal e outra secundária, que
consigam abastecer não só os moradores do engenho mas também quem estava de fora. E a gente encontra a
senzala embaixo da casa grande, a capela era junto, unida com a construção e o engenho funcionando em outra
parte como pé direito um pouco mais alto, Também tinham as varandas que tinha também a função de controle, de
quem entra e quem sai, mas a estética dele por ser mais compacta o tratamento é muito melhor.
Continua mantendo as alcovas, a pesar de ter mais espaço, ainda tem as alcovas com redes, pois os mobiliários nessa
época não era especifico ainda.
As casas de hospede geralmente o hospede não entra na casa pois as mulheres não podiam ter contato com as
pessoas, então o hospede entra pela varanda mesmo sem precisar entrar na dinâmica da família residente ali.
+- 22 min. audio

Na prova vai cair até o ecletismo. N vai ser nada mt detalhado do ecletismo, vai ser mais no geral sobre o que foi o
ecletismo.
Estudas pelos slides, anotações e um livro fases da arquitetura no brasil não é pra ler tudo, nem a parte de
ecletismo.
Tambem vai cair a parte das reformas urbanas do Pereira Passos (vai cair muito)

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