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CAMILA VIAPIANA
MEDIANEIRA
2017
CAMILA VIAPIANA
MEDIANEIRA
2017
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Medianeira
Coordenação de Engenharia de Produção
Curso de Graduação em Engenharia de Produção
TERMO DE APROVAÇÃO
Por
CAMILA VIAPIANA
______________________________________
Edson Hermenegildo Pereira Junior
Prof. Coorientador
______________________________________
Edward Seabra Júnior
Membro titular
______________________________________
Peterson Diego Kunh
Membro titular
Charles Chaplin
RESUMO
A grande concorrência dos mercados produtivos faz com que as empresas precisem
buscar por novas formas de produção a fim de reduzir custos, eliminar desperdícios,
obter melhorias nos processos produtivos e maximizar os resultados finais. Deste
modo, a Produção Enxuta contribui para o alcance de uma produção com mais
eficiência e eficácia através da eliminação de desperdícios e busca pela melhoria
contínua além de agregar valor ao produto final. Com isso, este estudo objetiva a
aplicação de uma das ferramentas da Produção Enxuta, o mapa do fluxo de valor,
para obter melhorias no processo produtivo de uma indústria de esquadrias de
alumínios localizada na região oeste do Paraná. Este estudo classifica-se como uma
pesquisa aplicada, pois envolve um estudo aplicado em uma empresa, qualitativa
por se tratar da observação do processo produtivo, exploratória, pois tende a formar
hipóteses de possíveis melhorias através da observação do processo produtivo e
estudo de caso por envolver um estudo profundo e exaustivo de um objeto de
estudo. A coleta de dados foi realizada a partir de observações diretas do processo
produtivo e entrevista não estruturada de informações relatadas pelos responsáveis
de produção. A partir disso, foi criado o mapa do fluxo valor do estado atual onde foi
possível identificar desperdícios relacionados à espera, transporte, estoque,
movimentação e retrabalho de produtos. Assim o mapa do fluxo de valor do estado
futuro pode ser criado visando o nivelamento dos tempos de produção, nivelamento
do ritmo de produção ao takt time e estabelecimento do fluxo contínuo e unitário dos
produtos, reduzindo assim alguns desperdícios encontrados. Além do mais, foi
aplicado o diagrama de causa-efeito a fim de identificar as causas de desperdícios
de retrabalho. Por fim, notou-se a importância da aplicação da Produção Enxuta nos
processos produtivos proporcionando a melhoria contínua e agregação de valor aos
produtos.
A strong competition in productive markets makes the companies seek for new ways
of production in order to reduce costs, eliminate waste, improve productive
processes and maximize the final results. Thus, Lean Manufacturing contributes to
reach more efficient and effective production, eliminating waste and seeking for
continuous improvement as well as adding value to the final product. This study aims
to apply one of the Lean Manufacturing tools, value stream map, to reach
improvements in the productive process of aluminum frames industry, located in the
western region of Paraná. This study is classified as an applied research, because it
involves a study applied in a company, qualitative because it is the observation of the
productive process, exploratory, since it tends to form hypotheses of possible
improvements through the observation of the productive process and case study by
Involve an in-depth and exhaustive study of an object of study. The data collection
was made from direct observations of the production process and information
reported by the production managers. From this, a flow map was created of the
current state where it was possible to identify wastes related to waiting, transport,
stock, movement and rework of products. Thus the future state value stream map
can be created aiming at leveling production times, leveling the production rate to
takt time, and establishing the unitary and continuous flow of products, thereby
reducing some of the wastes found. In addition, the cause-effect diagram was
applied to identify the causes of the wastes of rework. Finally, it was noted the
importance of the application of Lean Production in the production processes,
providing continuous improvement and aggregation of value to the products.
PE Produção Enxuta
STP Sistema Toyota de Produção
LM Lean Manufacturing
JIT Just in Time
TRF Troca Rápida de Ferramenta
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 14
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 14
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 14
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 15
3.1 PRODUÇÃO ENXUTA ........................................................................................ 15
3.2 COMPONENTES DA PRODUÇÃO ENXUTA ..................................................... 17
3.3 PRINCÍPIOS DA PRODUÇAO ENXUTA............................................................. 19
3.4 DESPERDÍCIOS DA PRODUÇÃO ENXUTA ...................................................... 21
3.5 MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR............................................................. 22
3.5.1. Definição do mapeamento do fluxo de valor ................................................... 23
3.5.2 Etapas para o mapeamento do fluxo de valor .................................................. 25
3.5.2.1 Família de produtos ....................................................................................... 25
3.5.2.2 Desenho do mapa do estado atual ................................................................ 26
3.5.2.3 Desenho do mapa do estado futuro .............................................................. 29
3.5.2.4 Plano de trabalho e implementação .............................................................. 30
3.6 FERRAMENTAS DA PRODUÇÃO ENXUTA ...................................................... 30
3.6.1 Melhoria Contínua (kaizen) .............................................................................. 30
3.6.2 Poka-yoke ........................................................................................................ 32
3.6.3 Troca Rápida de Ferramenta ........................................................................... 32
3.6.4 Takt Time ......................................................................................................... 34
3.7 ESTUDO DE TEMPOS E MÉTODOS ................................................................. 34
3.8 FERRAMENTAS DA QUALIDADE ...................................................................... 38
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................... 41
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ................................................................... 41
4.2 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA .................................................................. 41
4.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................ 43
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 45
5.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO ..................................................... 45
5.2 MAPA DO FLUXO DE VALOR DO ESTADO ATUAL ......................................... 51
5.3 ANÁLISE DE DESPERDÍCIOS ........................................................................... 56
5.4 MAPA DO FLUXO DE VALOR DO ESTADO FUTURO ...................................... 60
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 64
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 65
13
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
b) Atividades que não agregam valor (NAV): são as atividades que aos olhos do
cliente não tornam o produto mais valioso e não são necessárias nas
circunstâncias atuais.
c) Atividades necessárias que não agregam valor: são as atividades que aos
olhos do cliente não tornam o produto mais valioso, mas são necessárias
para produção do produto desde que o processo não seja radicalmente
alterado.
Portanto, segundo Araujo (2003) as atividades que não agregam valor , mas
são necessárias são difíceis de serem eliminadas em curto prazo, porém com um
aprimoramento contínuo do processo e em longo prazo esse objetivo pode ser
alcançado. Já as atividades que não agregam valor e que não são necessárias
(NAV), deve ser o foco de eliminação dos desperdícios a um curto prazo até sua
completa eliminação.
Princípios Descrição
Identificar o valor é o primeiro passo para o alcance da PE. O valor é
definido pelo cliente final e representa o quanto e o que o cliente vê de
diferente ou atraente naquele produto ou serviço, é o que o motiva a
comprá-lo. E é ele quem vai determinar preço, prazo e característica do
Especifique o valor
produto ou serviço que ele está a fim de adquirir. Nem sempre uma
produção de um determinado produto ou serviço eficientemente é
necessariamente o que o cliente final quer, por isso é importante à
especificação do valor.
O fluxo de valor compreende todas as atividades e operações que levam um
Identifique o fluxo de produto ou serviço desde o primeiro contato com o fornecedor até o pós-
valor venda. Identificar toda essa cadeia de ações é o segundo passo para o
alcance da PE.
Quando já identificado o valor, o fluxo de valor já tenha sido mapeado e
melhorias já tenham sido implantadas no processo produtivo é a hora de
Fluxo fazer com que as etapas do processo fluam. Para isso é preciso que os lotes
sejam reduzidos evitando paradas e criações de estoques intermediários.
Tem-se a ideia do jus-in-time que preconiza o fluxo contínuo.
A produção puxada tem início quando um cliente de um processo posterior a
você puxa o produto para ele, em vez de você empurrar o produto para ele,
Puxar onde muitas vezes pode ser indesejados. A produção de um processo só
será iniciada quando o cliente do processo solicitar a produção.
Depois da aplicação dos outros quatro princípios, a busca pela perfeição
será tomada como medidas que não assustam mais e que já se encontram
Perfeição presentes em todos os processos produtivos da empresa e na cultura de
trabalho dos colaboradores.
Quadro 1 - Princípios da Produção Enxuta conforme Woomack e Jones (2004)
Fonte: Autor (2016).
21
3.6.2 Poka-yoke
tempo que uma equipe de Fórmula 1 demora para trocar a mesma atividade em uma
competição mundial (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009).
Para Fernandes e Godinho Filho (2010), o tempo de setup é considerado um
desperdício nas empresas e deve ser eliminado. Como estratégia para redução do
tempo de setup é utilizado à redução do tamanho dos lotes de processamento e a
implantação de melhorias de redução de setup. Para redução do tempo de setup, a
principal ferramenta utilizada na Produção Enxuta é a Troca Rápida de Ferramenta
(TRF) ou no inglês Single Minute Exchange of Dies (SMED).
De acordo com Shingeo (1996), a ferramenta de Troca Rápida de
Ferramenta foi criada por Toyo Kogyo e posteriormente implantada no Sistema
Toyota de Produção e diz que qualquer setup pode ser reduzido pra menos de 10
minutos. Existem oito técnicas da ferramenta Troca Rápida de Ferramenta, sendo
que algumas delas merecem destaque como:
a) Separação de Operações de Setup Interno e Externo: devem ser separadas as
operações que podem ser realizadas enquanto a máquina estiver funcionando
(setup externo) das operações que devem ser realizadas quando a máquina
estiver parada (setup interno).
b) Converter setup Interno em Externo: através de uma análise das operações
realizadas, identificar atividades que podem ser convertidas de setups internos
em externos.
c) Adotar Operações Paralelas: as operações paralelas consistem em realizar
atividades de um setup paralelamente, reduzindo o tempo de setup. Para obter
esse resultado, pode-se utilizar mais de um operador com o propósito de reduzir
a movimentação desnecessária e consequentemente a redução do tempo de
setup.
d) Eliminar Ajustes: os ajustes são diferentes das preparações de máquinas e
influenciam no tempo de setup. Com a adoção de padrões de preparações os
ajustes podem ser eliminados.
34
Todo o fluxo de valor deve ser nivelado e controlado pelo takt time para
alcançar e sustentar os princípios do fluxo contínuo e produção puxada (VOTTO;
FERNANDES, 2014).
Segundo Rother e Shook (2012), a principal função do takt time é sincronizar
a produção de modo a nivelar-se com o ritmo de vendas. O tempo é calculado
dividindo-se o tempo disponível de produção (em segundos) pela demanda de
produtos do cliente (em unidades) por turno e indica a frequência com que os
produtos devem ser produzidos levando em conta a demanda de produtos do cliente
assim como demostrado na Equação 1.
1 .z.s
[ a. ] (2)
Onde:
z= número de desvios padrão da normal padronizada, correspondente ao
grau de confiança C desejado;
s= desvio padrão da amostra de medidas;
a= precisão final desejada, em porcentagem;
x= média da amostra de medidas.
Dado um grau de confiança C, o valor de z pode ser determinado através da
curva normal padronizada ou pela tabela de coeficientes que podem ser vistos na
Tabela 1 (MARTINS; LAUGENI, 2005).
(1 T)
TP+ tolerâncias= T (6)
1
O conceito de qualidade tornou-se referência por volta dos anos 70, com o
renascimento da indústria japonesa e com os preceitos do consultor W. E. Deming,
que efetiva a qualidade como uma arma estratégica para vantagem competitiva
(MARTINS; LAUGENI, 2005).
Qualquer definição de qualidade precisa ser trazida para dentro do âmbito
organizacional, ou seja, precisa que ela seja operacionalizada na organização.
Desta forma, surge a necessidade de gerenciar um conjunto de atividades relativas
à qualidade, através da gestão da qualidade (CARVALHO; PALADINI, 2012).
A gestão da qualidade é incumbida pelas fases da gestão e envolve todas as
atividades que determinam a política da qualidade, os objetivos e as
responsabilidades, e os executam por meio do planeamento da qualidade, o controle
da qualidade a garantia e a melhoria da qualidade (LOBO, 2013).
Segundo Carvalho e Paladini (2012) as ferramentas da gestão da qualidade
tem papel fundamental na garantia da aplicação dos princípios e definições que
caracterizam essa área. E para Lobo (2013) elas são o primeiro passo para a
otimização dos processos e aumento da lucratividade em uma organização.
A implantação de ferramentas da gestão da qualidade utiliza, geralmente, de
um método padrão, que pode ser chamado de lógica da operação. Tal lógica
constitui roteiros pré-estabelecidos a fim de alcançar etapas estipuladas,
39
dos processos produtivos. Ele foi criado para representar a relação entre o
efeito e todas as possibilidades de causas que possam contribuir para ele
ocorra. O diagrama de causa-efeito determina os fatores material, mão-de-
obra, máquinas, método de trabalho, instrumentos de medida e meio
ambiente como influencias na ocorrência de problemas que afetam o
desempenho dos processos produtivos. Na Figura 9 pode se ver um modelo
do diagrama de causa-efeito. (CARVALHO;PALADINI, 2012, LOBO, 2013,
MARTINS; LAUGENI, 2004).
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
elaborados. Diante disso, essa pesquisa é definida como pesquisa aplicada, pois
busca a identificação de possíveis problemas em um processo produtivo de uma
indústria de esquadrias de alumínios para a então proposição de melhorias a fim de
resolvê-los.
Do ponto de vista da abordagem, Marconi e Lakatos (2013) classificam a
pesquisa em quantitativo e qualitativo. As pesquisas quantitativas são focadas em
grandezas, ou seja, possuem valores numéricos, já as pesquisas qualitativas são
baseadas em qualidades ou características. Dessa forma, essa pesquisa é
classificada como qualitativa, pois foi analisado o sistema de produção e as
características do mesmo.
Gil (2010) destaca que as pesquisas, em relação aos seus objetivos, podem
ser classificadas em exploratórias, descritivas e explicativas. A pesquisa exploratória
tem como intuito tornar mais familiar o problema, de forma a deixa-lo mais explícito
ou formar hipóteses. A pesquisa descritiva visa a descrição de determinadas
característica da população. E a pesquisa explicativa tem com propósito definir
fatores que influenciam a ocorrência de fenômenos. Dessa forma, essa pesquisa é
classificada como pesquisa exploratória, pois tende se aprofundar no entendimento
de possíveis problemas em um processo produtivo com o propósito de formar
hipóteses de possíveis melhorias que podem ser aplicadas como solução destes
problemas.
Referente aos procedimentos técnicos, Marconi e Lakatos (2013) classificam
a pesquisa em bibliográfica e documental. A pesquisa bibliográfica envolve os
estudos públicos em relação ao tema em estudo, seja qualquer que for o tipo do
documento. Já a pesquisa documental refere-se ao estudo realizado somente em
fontes restritas de documentos. Gil (2010) cita ainda a pesquisa em outros tipos,
como por exemplo, estudo de caso. O estudo de caso consiste na realização de um
estudo aprofundado e exaustivo de um objeto de estudo, de forma que se obtenha
um grande conhecimento referente a esse objeto de estudo. Nesse sentido,
observa-se que esta pesquisa se classifica como estudo de caso onde busca-se um
estudo profundo e detalhado de um objeto de estudo.
43
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
E por fim, as portas são encaminhadas para a embalagem final. Nesta etapa
de fabricação, também é realizado uma vistoria final em que é examinado se a porta
atende a especificação e está em bom funcionamento. Para a embalagem final, as
portas são envolvidas por uma embalagem de proteção e geralmente são realizadas
para clientes lojistas ou representantes. Quando o cliente é local, a própria empresa
entrega as portas ao cliente, assim realizando uma embalagem final mais simples já
que o transporte é menor e permite mais cuidado.
Após a etapa final de fabricação, as portas juntamente com as vistas são
encaminhadas para os clientes finais a partir de transporte próprio com veículos
especializados. Para os clientes locais, a empresa disponibiliza atendimento e
instalação na obra. Para isso, dois funcionários são encaminhados ao local da obra
e realizam a instalação necessária dando todo suporte ao cliente.
Na Figura 16, pode-se ver a representação do fluxograma do processo
produtivo das portas de alumínio de forma mais detalhada.
Figura 16- Fluxograma do processo produtivo de portas de alumínio
Fonte: Próprio autor (2017).
51
ELEMENTOS
OBSERVAÇÕES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Figura 17- Exemplo de tabela utilizada na coleta de tempos de produção
Fonte: Próprio autor (2017).
ELEMENTOS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Total de tempo dos elementos
Número de observações
Tempo médio
Fator eficiência
Tempo normalizado
% fadiga + tolerâncias pessoais
% troca de ferramentas + ajustes
Tempo padrão + tolerâncias
Frequência
Tempo padrão
Figura 18- Exemplo de tabela para determinação do tempo de produção
Fonte: Próprio autor (2017).
cliente ou de vários clientes podendo alternar entre 10, 15 ou 20 portas por dia.
Desta maneira, para obtenção dos tamanhos dos lotes foi adotado um valor
aproximado através dos tamanhos de lotes mais frequentes relatados pelo
responsável do setor de produção. Tal tamanho de lote adotado é de 15 portas por
lote e demanda diária de 15 portas por dia.
O setor de produção das portas de alumínio conta com quatro funcionários,
que se dividem em responsável pela produção e corte dos perfis, responsável pela
montagem do marco, responsável pela montagem do quadro e responsável pela
montagem da chapa e montagem final. A empresa trabalha em um único turno de 8
horas com duas paradas de 15 minutos de intervalo.
Com a determinação da demanda diária de produção e com o tempo de
jornada de trabalho foi possível encontrar o takt time da produção. Desta forma, os
mesmos foram aplicados a Equação (7), obtendo um takt time= 32 min/pç.
(min)
Takt time= (7)
1 pçs
Por fim, com base nas informações adquiridas com os trabalhadores, foi
possível determinar um lead time de 240 minutos aproximadamente, sendo que
deste tempo apenas 191 minutos são realmente utilizados para a produção das
portas.
Na Figura 20 pode-se observar o mapa do fluxo de valor do estado atual da
fabricação das portas de alumínio.
56
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas
S.A., p. 183, 2010.
66
IMAI, Masaaki. Kaizen: a estratégia para o sucesso competitivo. 5. ed. São Paulo:
IMAM, 235p. 1994.
LOBO, Renato Nogueiro. Gestão da qualidade. 1 ed. São Paulo. Editora Érica Ltda.
2013.