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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

NÚCLEO PEDAGÓGICO DE RONDONÓPOLIS


PSCOLOGIA SOCIAL
DOCENTE: CECÍLIA DE CAMPOS FRANÇA
DISCENTE: RAFAELA SILVA LIMA

JORNALISMO INVESTIGATIVO

Rafaela Silva Lima1

O autor relata sua primeira experiência no jornalismo investigativo quando era


estagiário em um jornal na Bahia. Ele foi designado para investigar uma
reclamação de moradores sobre um cão que latia constantemente em um
prédio. Ele fez a apuração jornalística, conversou com o zelador, entrou no
apartamento e descobriu que o cão estava acostumado com a liberdade no
sítio da família e não se adaptava ao confinamento no apartamento. A matéria
foi publicada e os donos do cão reclamaram por invasão de domicílio. O autor
defende que o termo "jornalismo investigativo" é mais uma marca do que um
conceito, pois a investigação faz parte de qualquer atividade jornalística. Ele
critica a profissionalização do jornalismo, com a influência de assessores de
imprensa e a busca por furos de reportagem em detrimento da ética. O autor
também menciona a influência do jornalismo investigativo dos Estados Unidos
no Brasil, especialmente o caso Watergate. Ele destaca a importância da ética
e da verificação das fontes no jornalismo investigativo, em contraponto ao
sensacionalismo e busca por status. Fortes destaca que as técnicas de
jornalismo em rádio, internet e TV são semelhantes e que a apuração é
fundamental para o sucesso de uma reportagem investigativa. Ele menciona
que a pesquisa deve ser feita com olhar crítico, citando o exemplo do caso
Watergate. O autor enfatiza a importância da curiosidade na prática do
jornalismo investigativo e a necessidade de evitar fontes óbvias. Ele ressalta
que a investigação requer características como paciência, concentração,
perseverança e intuição, e destaca a variedade de documentos e fontes a
serem utilizados para posterior cruzamento de informações. Forte aborda a
polêmica em torno dos limites do Jornalismo Investigativo. Ele defende a
legalidade na profissão, afirmando que o uso de artifícios como microcâmaras,
gravadores escondidos, passar-se por outra pessoa ou violar leis não é ético
nem honesto. Ele cita o exemplo de jornalistas que se arrependeram de utilizar
tais meios, como Ricardo Noblat, que posteriormente refletiu sobre a questão
da ética no jornalismo. Fortes questiona se os jornalistas têm o direito de usar
tais prerrogativas e se possuem imunidade para violar códigos que regulam o
comportamento das demais pessoas. No jornalismo investigativo, as pistas,
mesmo que pequenas, podem levar a grandes notícias. A apuração é
fundamental para a investigação, e é nas perguntas bem-feitas que as pistas
surgem. Segundo Cleofe pequenas contradições nos fatos cotidianos podem
ser um ponto de partida para iniciar uma investigação. A apuração deve ser
rigorosa e planejada, com o repórter se preparando e conhecendo o assunto
antes de entrevistar pessoas. O conhecimento prévio do fato é um pressuposto
do jornalismo investigativo.

Palavras-chave: trabalhos acadêmicos; jornalismo investigativo; psicologia


social.

REFERÊNCIAS
1 – FORTES, Leandro. Jornalismo investigativo. São Paulo, 2005;
2 – SEQUEIRA, Cleofe Monteiro de. Jornalismo investigativo: o fato por trás
da notícia. São Paulo, 2005.
3 – Jornalismo Investigativo. YouTube. Duracao: 15:29s. Data 18 de abril 2023.
Disponível em: link https://www.youtube.com/watch?v=PWwimm8kPTY

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