O poema descreve a saudade do poeta pela lua do sertão em comparação com a lua da cidade, que considera escura. Ele elogia a beleza da lua no sertão e como ela o faz lembrar de sua terra natal, onde gostaria de ser enterrado.
O poema descreve a saudade do poeta pela lua do sertão em comparação com a lua da cidade, que considera escura. Ele elogia a beleza da lua no sertão e como ela o faz lembrar de sua terra natal, onde gostaria de ser enterrado.
O poema descreve a saudade do poeta pela lua do sertão em comparação com a lua da cidade, que considera escura. Ele elogia a beleza da lua no sertão e como ela o faz lembrar de sua terra natal, onde gostaria de ser enterrado.
Luar como esse do sertão Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Luar como esse do sertão Oh! Que saudade do luar da minha terra Ai quem me dera se eu morresse lá Lá na serra branquejando folhas na serra secas pelo chão Abraçado à minha terra, e dormindo Este luar cá da cidade tão escuro de uma vez Não tem aquela saudade do luar lá Ser enterrado numa grota pequenina do sertão onde à tarde a sururina Chora a sua viuvez Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Se a lua nasce por detrás da verde mata Mais parece um sol de prata prateando a solidão E a gente pega na viola que ponteia E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração
Não há, ó gente, ó não
Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão
Quando vermelha , no sertão ,
desponta a lua, Dentro d’alma onde flutua, também rubra nasce a dor ! E a Lua sobe e o sangue muda em claridade. E a nossa dor muda em saudade, branca sim da mesma cor !