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Texto Complementar
• [P.15] “Metrópole nascida com o café e a ferrovia, São Paulo era, nos anos 1920, uma
cidade cuja população aspirava uma semelhança com as belas cidades europeias.”
• [P.24] No quadro do sistema republicano, embora o regime fosse eminentemente civil,
os militares ocupavam posição destacava. Presente na vida política republicana desde
seu nascimento, o Exército tinha como atribuição constitucional o papel de guardião das
instituições, de maneira que parte de seus oficiais se considerava justificadamente capaz
de intervir no processo político. [...] Nos períodos de campanha sucessória expressavam-
se mais claramente as críticas à ordem vigente e as possíveis soluções para corrigir os
rumos, no entanto, sem que se desenhasse uma transformação mais significativa no
sistema de poder em vigor. Nas eleições de 1922, entretanto, o clima político estava
bastante alterado especialmente em virtude da profunda crise econômica, gerada
sobretudo pela diminuição das exportações de café.
• Nilo Peçanha contava com a simpatia dos militares, Arthur Bernardes foi eleito e os
militares buscavam alguma maneira de impedir sua posse. Uma primeira tentativa de
revolução – um movimento armado contra a ordem vigente – ocorreu no Rio em 1922 e
foi rapidamente debelado. [...] Iniciou-se a propaganda conspiratória. Durante todo o
ano de 1923, o general Isidoro Dias Lopes visitou as divisões militares do país inteiro,
verificando as possibilidades de concretizar uma ação efetiva e depor Arthur Bernardes.
Buscavam, principalmente uma maior centralização do poder em detrimento da
autonomia dos estados e a defesa dos interesses nacionais.
• [P. 32] – Na madrugada de julho de 1924, unidades rebeldes do Exército e da Força
Pública – a milícia estadual – ocuparam as ruas de São Paulo no intuito de sublevar os
quarteis e organizar uma marcha revolucionária em direção ao Rio para depor o
presidente da República, Arthur Bernardes. [...] Ainda no Centro, ocuparam ruas,
abrindo trincheiras, estendendo correntes e improvisando cercas de arame farpado,
impedindo assim a circulação dos cidadãos.