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Cultivo do algodão BRS Rubi submetido a rochagem e adubação foliar via

urina de vaca

Rosangela Pereira Gonçalves1; Suenildo J. Costa Oliveira (2); Regina Coeli Elias
Rodrigues (3); Andreza de Fátima da Silva(4); Laura Adelino Oliveira (5).

(1) Estudante de Graduação em Agroecologia; Universidade Estadual da Paraíba; Lagoa Seca,


PB; e-mail: rosangela.goncalves@aluno.uepb.edu.br (2) Professor Dr. do Centro de Ciências
Agrárias e Ambientais-Campus II; Universidade Estadual da Paraíba; Lagoa Seca, PB; e-
mail: suenildo@servidor.uepb.edu.br; (3) Estudante de Graduação em Agroecologia;
Universidade Estadual da Paraíba; Lagoa Seca, PB; e-
mail: regina.rodrigues@aluna.uepb.edu.br (4) Estudante de Graduação em Agroecologia;
Universidade Estadual da Paraíba; Lagoa Seca, PB e-mail: Andresa.fatima@aluno.uepb.edu.br
(5) Estudante de Graduação em Agroecologia; Universidade Estadual da Paraíba; Lagoa Seca,
PB e-mail: Laura.adelino@aluno.uepb.edu.br

RESUMO: O algodão (Gossypium hirsutum L.) é cultivado em vários países por


sua importância socieconômica. Objetivou-se com essa pesquisa analisar o
crescimento e o desenvolvimento do algodoeiro BRS Rubi submetido a
rochagem e adubação foliar via urina de vaca. O experimento foi realizado no
Viveiro da UEPB localizado no Campus II em Lagoa Seca-PB, utilizando a
casualidade o cultivo foi disposto em esquema fatorial (5 x 5) sendo o primeiro
fator correspondente as cinco dosagens de pó de rocha de granito (0, 100, 200,
300 e 400 g), aplicados no solo (fundação) e o segundo correspondente as
concentrações do biofertilizante urina de vaca (0, 100, 200, 300, 400 ml),
aplicadas via foliar. Avaliou-se as variáveis de altura e diâmetro caulinar, área
foliar; Fitomassas Epígea e Hipógea; Número de capulhos/planta, Massa de
frutos/planta, Produtividade em caroço e da fibra; em relação a fibra:
Alongamento, Comprimento, Maturidade, Índice de Fiabilidade e Resistência à
ruptura. A análise da variância foi realizada através do teste F; para análise
quantitativa foi realizado a ánalise de regressão e qualitativa o teste de Tukey,
ambas a 5% de probabilidade. Conclui-se que

INTRODUÇÃO

Algodoeiro é o nome popular dado as varias espécies do gênero


botânico Gossypium L. da família Malvaceae. Existe cerca de 40 espécies
arbustivas, as quais são nativas das regiões tropicais e subtropicais. A espécie
Gossypium hirsutum L. é uma das quais são utilizadas para produções de fibra
têxtil. O clima quente e úmido e a falta ou excesso de água afetam seu bom
desenvolvimento. É cultivado em diversos países do mundo inclusivel o Brasil.

Em relação às condições geográficas está subdividida em duas grandes


regiões: a meridional (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso
do Sul, Goiais e Paraná), onde são cultivados exclusivamente os algodoeiros
herbáceos, já na região setentrional (vai do Pará na região Norte até a Bahia
na região Nordeste) são cultivados os tipos arbóreos. No nordeste a época de
plantio vai da segunda quinzena de abril até a primeira de junho. A parte
radicular se acha aos primeiros 20 cm do solo, mas por ter uma raiz bivoltante
pode atingir os 2 metros por isso a necessidade de um solo espesso e com boa
drenagem. Seu sistema radicular cresce em comprimento até a época de pleno
florescimento, ocorrendo, após esse período, somente incremento na matéria
seca das raízes, sua altura desejável de 100 a 120 centímetros. Seu solo deve
ser poroso, profundo, plano e bem drenado. Nos solos argilosos faz-se uma
aração de 20 a 30 cm antes da gradagem e nos solos arenosos, nos mesmos
centímetros, faz-se duas drenagens, sendo a segunda contrária a caída das
águas. Deve-se evitar solos excessivamente úmido, ácido e pedregoso. Se o
pH for abaixo de 5,3 aplica-se o calcário para corrigir a acidez. Seu ciclo dura
de 130 dias a 220 dias e passa por 5 fases de desenvolvimento e crescimento
da cultura.

Essas fases são: A da semeadura à emergência;

A fase vegetativa (V): da emergência até o aparecimento


do primeiro botão floral;

A fase dos botões florais (B): do aparecimento do primeiro


botão floral até o aparecimento da primeira flor;

A fase de florescimento (F) e

A fase da abertura dos capulhos à colheita, ou seja,


quando as maçãs amadurecem.

MATERIAL E MÉTODOS

O solo utilizado no experimento, foi coletado do Centro de Ciências Agrárias e


Ambientais (campus II) da UEPB, classificado como Neossolo Regolítico.
Foram 9 kg em cada balde, no total de 75 baldes. Para a adubação de
fundação usamos o pó de rocha de granito para que ocorresse a interceptação
radicular e obedece-se os tratamentos delineados. Assim foi pesado, para os
75 baldes, 9 kg de solo para cada um e pesado e colocado o pó de rocha de
granito que foram respectivamente: 0; 100; 200; 300 e 400 g. Após a
organização das unidades experimentais, o solo foi regado com 2 litros de água
utilizando garrafas plásticas de 2 litros para atingir a capacidade de campo
(CC). Após este procedimento, foi feita a semeadura com a colocação de 3
sementes por balde em uma profundidade de 2 cm e distribuídas de forma
equidistantes. Após a emergência das plântulas foi feito o desbaste, deixando
apenas a mais vigorosa. Semanalmente, retiramos as plantas espontâneas
para não haver competição com o algodoeiro. A irrigação foi realizada dois dias
na semana até o final do experimento, utilizando-se garrfa PET com
capacidade para 250 mililitros. As aplicações do biofertilizante urina de vaca
forão feitas quinze dias antes de cada avaliação (15; 45 e 75 dias após a
emergência das plântulas), utilizamos um copo de Becker para acondicionar a
urina diluídas em 1.000 mL de água e colocadas em um pulverizador de
pressurização manual com capacidade de 5 litros para pulverização,
obedecendo-se os tratamentos delineados. Estas fertirrigações foram sempre
realizadas no final da tarde. As avaliações sobre a qualidade fenológica das
plantas do algodoeiro, foram realizadas aos 30 e 60, 90 dias após a
emergência das plântulas (EP). Na avaliação não destrutiva as variáveis
analisadas foram: A altura caulinar total e o diâmetro caulinar total. Para a
altura foi usado uma trena milimetrada e para o diâmetro um paquímetro digital.
As medições foram dadas respectivamente em centimetros e milimetros, a
primeira do colo até o ápice do algodoeiro e o segundo no colo dos mesmos;
também foi contado o número de folhas: contagem simples, acima de 3 cm de
comprimento. As avaliações destrutivas não foram possíveis fazer porque
choveu mais que o esperado e assim nem todos os algodoeiros produzirem em
150 dias.

CONCLUSÕES

O pó de rocha de granito e o biofertilizante urina de vaca demonstraram


eficiência no combate de doenças e algumas pragas (cochonilha e bicudo).
Também foi observado que a falta de sol afetou o desenvolvimento e a
produção do algodoeiro, impediimdo a colheita total dos mesmos.

REFERENCIAS

Estádios Fenológicos do Algodão - Sensix Blog

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