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-2023-
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Sumário
• Introdução
• Pós-larvas
• Sistema Multifásico
• Fase de fortalecimento
• Fase de berçário e fase de engorda
• Instalação dos tanques redes
• Despesca
• Produção de 24 tn/ano
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Introdução
Os tanques rede, também chamados de gaiolas ou jaulas, têm sido utilizados em
cultivo de algumas espécies de peixes marinhos e de água doce, moluscos e
crustáceos marinhos, com resultados satisfatórios nas diferentes fases de
crescimento desses organismos. Entretanto, no cultivo do camarão de água doce
Macrobrachium rosenbergii, na fase de engorda, os tanques-rede não oferecem
bons resultados.
Isso se deve ao fato do M.rosenbergii ser uma espécie territorialista e ainda ter
um crescimento heterogêneo entre os machos, tornando difícil a sincronia entre
os cicIos de mudas.
As perdas econômicas decorrentes disso são grandes pois, durante o curto espaço
de tempo em que ficam completamente moles (estágio de muda E e início do A),
caso não estejam bem protegidos nas “áreas de muda” que consiste nos taludes
dos viveiros, são rapidamente canibalizadas.
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Pós-larvas
Na fase de pós-larvas, entretanto, as mudas acontecem mais seguidamente e com
mais sincronia. Esse fato, associado ao crescimento relativamente pequeno nessa
fase, permite aos criadores utilizarem, nos dois primeiros meses após a
metamorfose, altas densidades populacionais nos tanques de fortalecimento e
berçário.
No Peru, criadores de M. rosenbergii utilizam com sucesso os tanques-rede,
instalando-os dentro dos próprios viveiros de engorda, para estocar as pós-larvas
como se fossem tanques de fortalecimento (Pós-larva de camarões de água doce.
Fonte: Cursos CPT/Internet. 2023)
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Sistemas multifásicos
Em diversos países, assim como no Brasil, o sistema de engorda multifásico é o
que tem dado os melhores resultados na engorda semi-intensiva do M.
rosenbergii. Este sistema consiste em sistemas específicos de cultivo para cada
uma das diversas etapas de vida do camarão, levando em consideração as
características biológicas do animal (crescimento, comportamento, etc.) e o
controle populacional para a obtenção de maiores produtividades.
As diferentes fases são: fortalecimento de pós-larvas, berçário e engorda,
podendo existir ainda uma fase intermediária entre o berçário e a engorda.
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Instalação dos tanques redes
Já utilizados experimentalmente no Brasil (Instituto de Pesca – Estação
Experimental de Pindamonhangaba, SP) os tanques-rede utilizados no Peru, se
caracterizam por ser de malha plástica do tipo mosquiteiro, costurada com linha
de nylon, sem estrutura rígida de sustentação. As dimensões podem variar de
tamanho, sendo as mais usadas as de 10 m de comprimento, 2,5 m de largura e
0,9 m de altura, contando com uma borda de apenas 15 cm, que ficará para fora
da água, evitando a ação de ventos fortes. Devem ficar suspensos, amarrados em
estacas fixas, não podendo ter contato com o fundo. (Fonte: Internet, 2023)
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Instalação dos tanques redes
Os tanques-rede devem ser instalados poucas horas antes da chegada das pós-
larvas. Isso evita problemas com predadores, principalmente com larvas de
odonata (lavadeira). No mesmo viveiro onde são colocados os tanques-rede, é
feita também a engorda do camarão, aproveitando-se desta maneira a mesma área
para as duas fundado ao fato que as gaiolas são suspensas.
As pós-larvas ao chegarem para povoar as gaiolas devem ser aclimatadas e soltas
numa densidade de 500 PLs por m2 de fundo, equivalente a pouco menos de 1
PFL/litro, não sendo utilizado nenhum substrato nem abrigo. As pós-larvas
chegam com peso médio de 0,013 g, atingindo em 30 dias um peso médio de 0,35
g. com sobrevivências que variam de 93% a 98%. Das gaiolas, os camarões
seguem para o viveiro berçário ou em alguns casos, permanecem por mais 10 dias
quando então são colocados diretamente nos viveiros de engorda.
A alimentação das pós-larvas nos tanques-rede, é feita com ração comercial
triturada a aproximadamente 1 mm, contendo 35% de proteína bruta, fornecida
três vezes ao dia. As quantidades, entretanto, variam conforme a qualidade da
água das fazendas. Geralmente, usa-se 15% da biomassa nos primeiros sete dias;
daí até o 15ºdia, 12% da biomassa; do 15º ao 25º usa-se 10% e do 25º dia em
diante, até serem despescados para o viveiro berçário, utiliza-se 5 % da biomassa.
(Fonte: Internet,2023)
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Despesca
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Produção de 24 toneladas/ano