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Tanto o espaço geográfico quanto a produção, mudam juntos criando espaços

globalizados em um ambiente técnico científico-informacional que se sobrepõe aos


ambientes técnicos naturais. As redes se tornaram um elemento central em uma palavra
onde há uma convergência de técnicas. Elas são simultaneamente globais e locais.
Como fato local, as redes são a base material do trabalho e das relações sociais locais,
criando horizontalidades, o espaço banal da ciência geográfica, formando uma
continuidade espacial.

O conceito de "modo de produção técnico-científico" se refere à fase da sociedade


moderna em que a tecnologia e a ciência desempenham um papel central na organização
da produção e da economia. Nessa fase, o conhecimento científico e o uso intensivo de
tecnologia afetam as relações sociais, a produção de bens e serviços, bem como a
configuração do espaço geográfico.

A "diferenciação espacial" aborda como o espaço geográfico é diferenciado em termos


de estruturas, funções e usos de acordo com os padrões econômicos e sociais que
emergem em uma sociedade. Isso implica que diferentes áreas geográficas podem
experimentar desenvolvimento desigual, desigualdades socioeconômicas e segregação
espacial.

Os subespaços são redefinidos de acordo com diferentes níveis de densidade técnica,


informativa e de comunicação. A densidade técnica comanda o trabalho imediato,
enquanto a densidade informacional controla as relações externas de cada lugar e a
criação de relações intersubjetivas; a cultura depende da densidade comunicacional.
Cada lugar é definido por uma combinação específica desses três tipos de densidades,
responsáveis por seu comportamento em relação à globalização.

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