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M A Q U I N A S D E E SC R E V E R
L u c il io B r ig g s B r it o
Da D ivisão d o M aterial d o D Ã S P
M E-1 Máquinas com carro comportando papéis até cessários em virtude de mau funcionamento ou deterioração,
22 cms. e permitindo a escrita em toda a exten proveniente de defeitos de fabricação.
são, sem tabulador decimal. 9 . A presente instrução entrará em vigor 60 dias
após a data da sua publicação.
M E -2 Máquinas com carro comportando papéis até
3 3 .cms. permitindo a escrita em toda a exten
são e com tabulador decim al; com as seguin A N E X O
tes variedades : M E -2-A , M E -2-B , M E-2-C ,
M E -2-D , de acôrdo com o tabulador. E specificações e métodos c/e ensaio de máquinas dc escrerer
quer posição do seu curso. Êste dispositivo terá comando De acôrdo com os tabuladores decimais serão permi
duplo, isto é, uma alavanca em cada extremidade do carro. tidas as seguintes variedades, que seguem -espectivamente
18. Os marginadores devem ter um ajuste positivo e as mesmas indicações das de tipo M E-2A , M E -2B , M E -2C ,
deter o carro nas posições que forem marcadas. O mar- e M E -2D :
ginador direito deve ter um dispositivo que produza a ba
tida de um tímpano, no máximo 10 espaços antes do carro M E -3A
parar no ajuste da margem. Nêste ponto, batida uma M E -3B
tecla, uma trava deve impedir que os tipos cheguem a ba M E -3C •
ter no papel. M E -3D
19. O s tipos devem ser protegidos contra as batidas
M E -4 Máquinas de escrever elétricas
eventuais de um sôbre outro.
20. A escrita deve ser perfeitamente alinhada mesmo M E -5 Máquinas de escrever silenciosas
quando feita em cartões ou fichas e a 3 milímetros da
extremidade inferior. M E -6 Máquinas de escrever portáteis.
21. A linha de escrita deve ser inteiramente visivel
pelo datilografo, quando em sua posição normal de tra 3. As máquinas M E-1 e M E -2 deverão satisfazer aos
balho. seguintes valores máximos :
22. Os seguintes acessórios deverão acompanhar cada
máquina : almotolia, chave de fenda, vidro de óleo para T ecla simples de m aiú sc u la s.......................... 500 gr.
máquina com, no mínimo, 25 cm3, pincel para limpeza ge v T ecla de fixação de maiúsculas . . . . 600 gr:
ral, escova para tipos, flanela, capa de oleado. T ecla de r e tr o c e s s o ............................................. 850 gr.
Barra de espaços .- .............................................. 225 gr.
B) E S P E C IF IC A Ç Õ E S
Transporte do carro :
Todos os tipos de máquinas de escrever devem preen
cher as exigências da presente especificação. 1) ■— No início (somente gira o rôlo) . . 1 .0 0 0 gr.
2) -— No final (transporte do carro) . . 1 .3 0 0 gr.
2. As máquinas de escrever serão designadas por :
T eclas dos c a r a c te r e s ........................................ 15 cm.
M E-1 Máquina com carro comportando papéis até
22 cm. e permitindo a escrita em toda a ex 4. A máquina M E -3 deverá satisfazer aos seguintes
tensão; sem tabulador decimal. valores máximos :
M E -2 Máquinas com carro comportando papéis até T ecla simples de m a iú sc u la s ....................... 650 gr.
33 cm. e permitindo a escrita em toda a ex T ecla de fixação de maiúsculas . . . . 1 .3 0 0 gr.
tensão e com tabulador decimal. T ecla de r e tro c e s s o .............................................. 1 .1 0 0 gr.
Barra de e s p a ç o s ................................................. 225 gr.
De acôrdo com os tabuladores decimais serão permi
tidas as seguintes variedades : Tránsporte do carro :
5. V erificar o esforço necessário para operação da uma apuração de frequência em um trecho de mais
tecla de fixação de maiúsculas, procedendo de modo idên de 1 2 .0 0 0 letras.
tico ao indicado em 4 . A apuração demonstrou a má distribuição
6. V erificar o esforço necessário na tecla de retro
das letras em um teclado comum. Encontramos
cesso, pelo mesmo processo recomendado em 4.
a mão esquerda sobrecarregada, pois, i\o trecho
7. V erificar o esforço na barra para dar os espaços
usado, a ela couberam 7 .5 7 7 batidas, ao passo
de acôrdo com 4 .
8 . A máquina deve permitir a batida, com a maior que à direita, somente 5 .0 1 3 , incluidos nesses
velocidade possivel, de duas letras tais como : m-n, o-s, números os acentos e a pontuação. O bservan
h-u, várias vezes sucessivamente sem que haja superposição do, ainda, em da mão, a distribuição de letras
de letras. por dedo, novu disparidade encontrámos, pois a
9 . Libertando a engrenagem do cilindro pela ala
letra de maior frequência, o A, no trecho citado,
vanca libertadora, deve ser observado que a batida dos
com 1 .5 6 6 , estava destinada a ser batida pelo
tipos não produza deslocamento do cilindro e. portanto
desalinhamento da escrita. dedo mínimo, o menos forte e menos agil da mão.
Estamos fazendo, tambem, observações em
Estam os atualmente fazendo um ajustamento trabalhos existentes sôbre êste assunto ; entre
das exigências da especificação às características êles : o teclado adotado pelo Govêrno português,
das diversas máquinas e às sugestões dos repre o do engenheiro José Alfredo de M arsillac e o do
sentantes, algumas bastante interessantes e de P ro f. O scar Diniz M agalhães, os quais estão sen
monstrando o desejo de cooperar com o Govêr- do- comparados com os estudos feitos por esta
no na solução do problem a. • D ivisão.
N a parte do estudo do teclado para verifi Vam os, dêste modo, observando a orienta
car si a distribuição das letras, como normalmen ção de cada um e tirando os ensinamentos que
te se encontra nas máquinas de escrever, é, de nos fornecem novos rumos para as nossas pes
fato, prejudicial à escrita em Português, fizemos quisas. '
N O Ç Õ E S SOBRE A CONSTITUIÇÃO E
FABRICAÇÃO DO PAPEL
S a l im A. A t t u c ii
D a D ivisão do M aterial do D A S P
< •
O papel ocupa hoje um lugar de destaque fim, todas as plantas que por meio do caule, fo
na economia dos povos ; é um fator de desenvol lha, fruto, raiz, fornecem fibras mais ou menos
vimento cultural, de grande interêsse industrial flexíveis, encerrando maior ou menor quantidade
e com ercial. de celulose. A planta, para satisfazer às necessi
O papel começou a ser fabricado em escala dades da indústria, deve ser abundante na natu
industrial no século 14, empregando-se, como ma reza, de facil cultura, e estar localizada em re
téria prima, trapos de pano. Esta matéria prima, giões de facil acesso.
apesar de ser de primeira qualidade, não pode A té hoje, a planta que mais satisfaz essas
satisfazer às necessidades da indústria e do con condições é o pinho, sendo êste o motivo pelo
sumo devido à sua escassez e, consequentemen qual os países nórdicos ocupam lugar de desta
te, elevado custo. que na indústria papeleira.
Procurou-se então substituir o trapo por ou A indústria do papel consta de duas fases
tras matérias primas. Lima lista enorme de fibras distintas :
tem sido experimentada até hoje, citando-se entre
as principais : pinho, palha, caroá, bambú, ba A ) —' Obtenção da pasta de celulose.
gaço de cana, linho( juta, cânhamo, banana, en B) ■— Fabricação do papel. .