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4 - Refrigeradores
Refrigerador: máquina térmica funcionando com um ciclo invertido
• Refrigerador: recebe calor QC de uma
fonte fria, recebe um trabalho |W| e
rejeita um calor |QH| em uma fonte
quente.
• Para o processo cíclico: ∆U = 0
• 1ª Lei Q = ∆U +W
Q–W=0 Q=W
• ∆U = 0
(W < 0 ; QH < 0 ; QC > 0)
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20.5 – Segunda Lei da Termodinâmica
Máquinas Térmicas
• Evidência experimental: é impossível para uma máquina térmica e = 100%
(conversão total de calor em trabalho)
Ou seja:
Nenhum processo cíclico pode converter completamente calor em
trabalho.
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2ª Lei da Termodinâmica
Movimento macroscópico coorde- Movimento aleatório das moléculas
nado das moléculas de um corpo de um corpo
que se move
Possibilidade:
Energia Cinética Conversão total Energia Interna: En.
de mov. do corpo Cinética e Potencial
Conversão parcial do mov. aleatório das
(2ª Lei) moléculas do corpo
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2ª Lei da Termodinâmica
Refrigeradores
• Evidência experimental: o calor flui espontaneamente de um corpo quente
para um corpo frio, porém nunca se observa o inverso.
É necessário realizar trabalho para transferir calor de um corpo frio para
um corpo quente.
Ou seja:
Nenhum processo cíclico pode transferir calor de um corpo frio para um
corpo quente sem que nenhum trabalho seja fornecido ao sistema.
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Equivalência entre os dois enunciados da Segunda Lei
a) Máquina composta: Refrigerador sem
usar trabalho (viola “enunciado
refrigerador) + Máquina Térmica
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20.6 – O ciclo de Carnot
• Ciclo de Carnot: define a eficiência máxima de uma máquina térmica permitida pela 2ª Lei
(Sadi Carnot (1796-1832))
• Como obter uma eficiência máxima: devemos evitar todo processo irreversível
• O fluxo de calor através de uma diferença de temperatura finita é um processo irreversível
• Estratégia:
a) Toda etapa envolvendo trocas de calor, a uma temperatura TH ou TC deve ser um processo
isotérmico;
b) Qualquer processo no qual a temperatura T da substância de trabalho varia deve ser
adiabático;
c) O equilíbrio térmico e mecânico deve ser sempre mantido de modo que cada processo seja
completamente reversível.
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Ciclo de Carnot:
Duas isotermas reversíveis e dois processos adiabáticos
reversíveis
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Ciclo de Carnot
• Eficiência Térmica da máquina de Carnot utilizando um gás ideal
W QC QC
e= = 1+ = 1−
QH QH QH
Vb
Vb
nRTH
QH = Wab ; Wab = ∫ PdV = ∫V V dV = nRTH ln
a Va
Vb
QH = Wab = nRTH ln
Va
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Ciclo de Carnot
• c → d : compressão isotérmica (TC)
• Analogamente:
Vd Vc
QC = Wcd = nRTC ln = − nRTC ln
Vc Vd
QC TC ln (Vc Vd )
= −
QH TH ln (Vb Va )
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Ciclo de Carnot
γ −1
• b → c : expansão adiabática: TV = cte
γ −1 γ −1 Vbγ −1 Vcγ −1 Vb Vc
TH Vb = TCVc γ −1
= γ −1
⇒ =
Va Vd Va Vd
• d → a : compressão adiabática: TV γ −1 = cte
TH Vaγ −1 = TCVdγ −1
QC TC QC TC QC Q
• Logo:
QH
= −
TH
ou
QH
=
TH
; eCarnot = 1 + = 1− C
QH QH
TC TH − TC
= 1− =
• eCarnot depende apenas de TH e TC
eCarnot • eCarnot é grande p/ (TH-TC) grande
TH TH • eCarnot ≠ 1
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