Você está na página 1de 14

Escola de Química e Alimentos – EQA / SAP

Curso de Engenharia Agroindustrial


Disciplina de Físico-Química I

2a Lei da Termodinâmica
Ciclo de Carnot

Prof. Gilber R. Rosa


SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA

 Expressa em termos de entropia.

 A variação total na entropia, chamada variação


na entropia do universo, e simbolizada por Suniv, é
a soma das variações na entropia do sistema,
S sis, e da vizinhança, Svizin:

Suniv = Ssis + Svizin


 Processo reversível: Ssis + Svizin = 0

 Processo irreversível: Ssis + Svizin > 0

 A entropia do universo aumenta em


qualquer processo espontâneo.

A entropia não é conservada, Suniv está


continuamente crescendo.
4Fe(s)+ 3O2 (g) 2Fe2O3(s)

A oxidação o ferro é um
processo espontâneo. A
reação, leva a diminuição
na entropia do sistema –
isto é, Ssis é negativo.
Todavia, a segunda lei
exige que Suniv seja
postivo, o que significa
que Svizin é um número
positivo cujo valor é
maior que Ssis.
Por exemplo,

2NO(g) + O2(g) 2NO2(g)  S<0

 A formação de novas ligações N-O impõe mais


ordem no sistema (os átomos do sistema estão mais
atados nos produtos que nos reagentes e isso
ocasiona a diminuição na entropia do sistema.

 Diminuição do número de graus de liberdade.


GRAUS DE LIBERDADE

 Movimento translacional

 Movimento vibracional

 Movimento rotacional
http://wps.prenhall.com/br_brown_quimica_9/0,10278,1880154-,00.html
 Diminuição da energia térmica de um
sistema pelo abaixamento da temperatura.

 A energia armazenada nas formas de movimento


translacional, vibracional ou rotacional diminui.

À medida que menos energia é armazenada,


a entropia do sistema diminui.
Ciclo de Carnot

Processo cíclico reversível que utiliza um gás perfeito, e


que consta de duas transformações isotérmicas e duas
adiabáticas. Sadi Carnot
1796 - 1832
Ciclo de Carnot
Ramo A-B: Expansão isotérmica a
temperatura Th. S é qh/Th, onde qh(+) é o
calor fornecido ao sistema pela fonte quente.

Ramo B-C: Expansão adiabática. Não há


troca de calor (S = 0). A temperatura cai de
Th até Tc (temperatura do reservatório frio).

Ramo C-D: Compressão isotérmica a


temperatura Tc. Há rejeição de calor para o
reservatório frio (qc negativo). S é qc/Tc.

Ramo D-A: Compressão adiabática. Não há


troca de calor (S = 0). A temperatura se
eleva de Tc até Th.
qh qc
Ciclo de Carnot  dS  Th  Tc
qh qC q h Th
como  0 então  Justificação no quadro
Th TC q C TC
trabalho efetuado w
Eficiência ()  
calor absorvido qh

Quantidade de trabalho obtida por quantidade de calor absorvido

como w  qh  qc
qh  qC qC TC
  1  1
qh qh Th
Máquina térmica (motor de Carnot)

Um motor de Carnot é um dispositivo ideal que


descreve um ciclo de Carnot. Trabalha entre duas
fontes, tomando calor Q1 da fonte quente e a
temperatura T1, produzindo um trabalho W, e
cedendo um calor Q2 a fonte fria a temperatura
T2.
Em um motor real, a fonte quente é representado
pela caldeira de vapor que adiciona o calor, o
sistema cilindro-êmbolo produz o trabalho, e é
cedido calor a fonte fria que é a atmosfera.
Máquina frigorífica (refrigerador)

A máquina de Carnot também pode funcionar em


sentido inverso, denominando-se então
refrigerador. É extraído calor Q2 da fonte fria
aplicando um trabalho W, e cede Q1 a fonte
quente.
Em um refrigerador real, o motor conectado a
rede elétrica produz um trabalho que é
empregado para extrair um calor da fonte fria
(compartimento interno do refrigerador) e é
cedido calor a fonte quente, que é a atmosfera.

Você também pode gostar