AROMATERAPIA

APLICADA À PODOLOGIA

1
 Formação e experiência
 Bacharel em Farmácia - Habilitação em Análises Clínicas
 Licenciatura em Química
 Especialista em Farmacologia Clínica
 Mestre em Imunologia e Parasitologia Básicas e Aplicadas
 Professor do Centro Universitário Filadélfia (UNIFIL) no curso
superior tecnológico em Podologia: anatomia e fisiologia
humana, bioquímica, ciências biológicas, farmacologia.
 Atua principalmente nos seguintes temas: farmacologia
clínica, interações medicamentosas, farmácia, toxicologia de
cosméticos e semiologia farmacêutica.
 Aromaterapia
Ramo da fitoterapia que se utiliza das
propriedades dos óleos essenciais 100% puros
para restabelecer o equilíbrio e a harmonia
pessoal.

3
 Aromaterapia
→ Terapia holística que proporciona sensação de
bem-estar, tanto físico quanto psicológico, com a
utilização de óleos essenciais. Ela mostra que há
ligações entre o olfato e os sentimentos.

4
Aromaterapia

5
 Aromaterapia
→ Óleos essenciais: são produtos vegetais que
conferem às plantas proteção e reprodução.

Podemos encontrá-los nas folhas, flores, cascas

de fruto, galhos, raízes, sementes e troncos.

6
 Aromaterapia
→ Óleos essenciais = alma e a essência da
planta, e são utilizados há muito tempo por suas
excelentes propriedades.
São altamente concentrados e muito complexos,
podendo ultrapassar 300 componentes.
Podemos encontrá-los nas folhas, flores, cascas
de fruto, galhos, raízes, sementes e troncos.
9
 Aromaterapia
→ Óleos essenciais ≠ óleo vegetal

- denominado “óleo”por solubilizar-se em fase

oleosa e não em água.
- Boa penetração na membrana celular (até 100
vezes mais que a água) e dissolve-se bem nos
lipídeos de nosso corpo.
10
 Óleos essenciais
 Compostos que se destacam por gerar aroma
 Oriundos do metabolismo vegetal secundário
 Produto volátil obtido através de processo de
extração

11
 Histórico
 Origem → EGITO
 berço da arte de
destilação a seco de
óleos.
 Óleos essenciais
usados para para
perfumar, em
cerimônias de adoração 12
 Histórico
Antiguidade
 Uso empírico
 Conhecimento do uso
de óleos passado entre
as mulheres

13
 Histórico
Antiguidade
 7000 – 4000 a.C.
 Tribos neolíticas:
gordura aquecida
absorviam as
propriedades
aromáticas e
curativas das plantas 14
 Histórico
Antiguidade
 Tratados chineses de
uso de plantas e
suas propriedades
terapêuticas
 Índia – literatura
védica
15
 Histórico
Ano 1000 a.C.
 o médico Avicenna
introduziu o sistema de
arrefecimento no processo
de destilação, fazendo da
extração dos óleos
essenciais um processo
mais refinado e eficiente.
16
 Histórico
Grécia antiga
 Hipócrates
– Fumigações com fim de
eliminar a praga em
Atenas
– Soldados se fortaleciam
com banhos aromáticos
17
 Histórico
Aromaterapia no Ocidente
 Cruzadas
 Mercantilismo – Caminho às
Índias

18
 Histórico
 Aromathérapie
 1920 - René Maurice Gattefossé

19
 Histórico
 Aromathérapie
 1920 - René
Maurice
Gattefossé

20
 Obtenção de óleos essenciais
 Estima-se que 30.000
espécies vegetais
produzem óleos
essenciais.
 Os óleos essenciais
possuem características
físicas similares ao álcool
e ao éter
21
 Obtenção de óleos essenciais
 Métodos de extração
– Destilação a vapor
– Prensagem a frio
– Hidrodestilação
– Enfleurage
– Extração por solventes
– Extração por fluído supercrítico
22
 Destilação a vapor
 Consiste em submeter o material vegetal à ação
do vapor d’água extraindo o óleo por meio do
“arraste do vapor”.

23
Destilação a vapor

24
 Prensagem a frio
 Mais empregado para
extração de óleo de
frutas cítricas (laranja,
limão, tangerina,
bergamota etc.)
 Coloca-se a matéria
prima em uma prensa
hidráulica que esmaga
até expelir todo o suco e 25
 Hidrodestilação
 Consiste em mergulhar toda a matéria prima
vegetal, o que o diferencia da destilação a vapor.
 Temperatura inferior a 100ºC
 Mais lenta
 Menos rendimento

27
 Enfleurage
 Enfloração (técnica do
século XVII)
 Extração de matérias-
primas mais delicadas
como rosas, jasmins,
violetas, flores
emblemáticas
29
Enfleurage

30
 Extração por solventes
 Certas plantas e vegetais possuem
características que as tornam muito delicadas e
sensíveis não podendo ser submetidas a altas
temperaturas.

 Uso de solventes como hexano, benzeno,

tolueno ou éter de petróleo
32
 Extração por fluído supercrítico
Técnica atóxica, limpa e não residual que mantém
a integridade quase que total da matéria-prima
usada.

34
 Composição química de óleos
essenciais
 Monoterpenos
 Sesquiterpenos
 Monoterpenóis
 Sesquiterpenóis
 Fenóis
 Ésteres
 Aldeídos
36
 Monoterpenos
 Propriedades gerais
– Anti sépticos
– Analgésicos Aumentam a circulação sanguínea
– Descongestionantes
– Antibacterianos

37
 Monoterpenos
 Óleos essenciais com mais de 60% em
monoterpenos
– Pimenta Preta
– Cipreste,
– Grapefruit
– Junípero
– Limão,
– Laranja Doce, Alecrim, 38
 Monoterpenos
 Considerações importantes
– Facilidade de oxidação
– Vida útil de 1 a 3 anos
– Oxidado o óleo pode causar irritação cutânea

39
 Sesquiterpenos
 Propriedades gerais
– Antifúngicos
– Analgésico
– Antialérgico
– Antisséptico
– Anti-inflamatório
– Antiespasmódico
40
– Sedativo
 Sesquiterpenos
 Considerações importantes
– Vida útil de 6 a 8 anos
– Oxidado pode ser irritante

41
 Monoterpenóis
 Propriedades gerais
– Potente ação anti infecciosa
– Ação antibacteriana
– Ação antifúngica
– Ação antiviral
– Imunoestimulante
– Antiespasmódico
42
 Monoterpenóis
 Alguns Óleos Essenciais com alta concentração de
Monoterpenóis
– Rosa Absoluto (93%)
– Pau Rosa (91%)
– Palmarosa (80%)
– Tomilho (61% de linalol)
– Manjericão (56%)
43
 Monoterpenóis
 Considerações importantes
– Mentol
• um dos monoterpenóis capazes de causar
irritação
• deve ser evitado em crianças com menos
de 5 anos
– Vida útil de 3 a 5 anos. 44
 Sesquiterpenóis
 Propriedades gerais
– Estímulo imunológico
– Anti inflamatórios
– Sedativo
– Cicatrizante cutâneo
– Antibacteriano
– Antiespasmódicos
– Excelentes tônicos para o sistema linfático,bem 45
 Sesquiterpenóis
 Considerações importantes
– Boa segurança
– Vida útil de 6 a 8 anos

46
 Fenóis
 Alta poder anti-infecioso
 Estimula reparação de lesões e feridas
 Virucidas, fungicidas, Imunoestimulantes
 Anestésicos locais
 Alerta!!
– Eugenol
47
 Fenóis
 Considerações importantes
– Óleos Essenciais com alta concentração de
fenóis devem ser bem diluídos
– Não utilize mais do que 5 gotas por 30 ml de
Óleo Carreador
– Vida útil é de aproximadamente 3 anos
48
 Ésteres
 Propriedades gerais
– Sedativos
– Calmantes
– Analgésicos
– Anti inflamatórios
– Ajudam o corpo a lidar com o estresse

49
 Ésteres
 Alguns dos óleos essenciais com altas
porcentagens de ésteres
– Camomila Romana (80 %)
– Jasmim Absoluto (52 %)
– Helichrysum (49%)

50
 Ésteres
 Considerações importantes
– São seguros respeitando-se a diluição
– Perfil tóxico: Salicilato de metila (óleo de
Bétula) e Acetato de sabinil (óleo de Zimbro)
– Vida útil de 3 a 5 anos

51
 Aldeídos
 Propriedades gerais
– Anti fúngicos
– Antibacterianos
– Anti inflamatórios
– Antiespasmódicos
– Sedativo
– Ação antipirética (febre)
52
 Aldeídos
 Óleos com percentual de 80% de aldeídos:
– Óleo Essencial de Melissa
– Óleo Essencial de Capim-Limão

53
 Aldeídos
 Considerações importantes
– Diluição e uso em curto prazo garantem uso
seguro
– Diluições até 1%
– Os aldeídos definitivamente não são
recomendados para uso interno
– Cautela no uso para pacientes com glaucoma
ou câncer relacionado ao estrogênio
54
– Vida útil 1 a 3 anos.
 Cetonas
 Propriedades gerais
– expectorante e mucolítica
– Rubefacientes (hiperemia)
– Eficazes na cicatrização de feridas
– Analgésico
– Antiespasmódico

55
 Cetonas
 Considerações importantes
– Compostos atóxicos
– Cânfora: colapso respiratório em lactentes, convulsões
ou Abortos devido a doses orais quase fatais, estímulo
do sistema nervoso central, distúrbios hepáticos e
renais quando usado a longo prazo
– Não recomendado a grávidas e crianças: óleos
Essenciais de Hissopo, Sálvia, Artemísia, Tuia e Poejo
– Segurança → diluição a 1% e uso a curto prazo
56
– Vida útil 3 a 5 anos
 Composição química de óleos
essenciais
 Monoterpenos
 Sesquiterpenos
 Alcoóis monoterpênicos
 Alcoóis sesquiterpênicos
 Fenóis
 Ésteres
57
Óleos essenciais:
características e
propriedades
58
 Benjoim
 Styrax benzoin
 Nativa do sudeste da
Ásia: Java, Sumatra
 Rico em

59
 Benjoim
 Extração: adiciona-se
álcool à resina e faz-
se a destilação
 Rendimento: 20 kg
de resina = 1kg de
óleo essencial

60
 Benjoim
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Antifúngico → Tinea
pedis (frieira)
– Cicatrizante
– Indicado para dermatite

61
 Benjoim
 Sinergia com óleos
– Gerânio
– Rosa
– Baunilha

62
 Bergamota
 Citrus bergamia
 Nativa da Itália
 Óleo essencial é
extraído da casca do
fruto por prensagem
Rendimento: 2kg de
casca → 10 ml de óleo
63
 Bergamota
 Composição
– 16 a 35 % de
monoterpenóis
(linalol, nerol)
– 50% de limoneno
(monoterpeno)

64
 Bergamota
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Antisséptico (ação
antibacteriana e viricida)
– Ação cicatrizante em
feridas e úlceras
– Ação escabicida (sarna)
65
 Bergamota
 Segurança e cuidado
– Efeito levemente
irritante
– Psoralenos →
bergapteno
(fototoxicidade)
– Use com moderação
(até 1%) 66
 Canela
 Cinnamomum obtusifolium
 Origem: Ásia – China
 Extração: Hidrodestilação da
casca
Rendimento: 60 a 80 kg de casca
→ 1 kg de óleo
67
 Canela
 Composição
– 70 a 90% aldeído cinâmico
– 1,5 a 12 % aldeído
o-meticumárico
– Restante: ácidos e aldeídos
benzílico, salicílico, cumáricos
68
 Canela
Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Antisséptico
– Antifúngico
– Germicida
– Uso cosmético na
espiculoectomia
69
 Canela

Usar bem diluído –

menos de 1%

Atenção – contraindicado
para gestantes
70
 Cedro
 Juniperus virginiana
 Nativa dos EUA
 Extração: destilação a vapor
Rendimento: 30kg de casca →
1 kg de óleo

71
 Cedro
 Composição
– Sesquiterpenos

 Thujopseno
 Cedrol
 α-cedreno
 β-cedreno
 Α-selineno

72
Cedral
 Cedro
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Antisséptico
– Antialérgico
– dermatite

73
 Cedro
Atenção – evitar uso em
gestantes, pacientes
hipertensos ou
cardiopatas

Pode ocorrer irritação

cutânea em pessoas
com pele sensível 74
 Cipreste
 Cupressus sempervirens
 Nativa da região austro-
oriental da Europa e Ásia
 Extração: destilação a vapor
cones e ramos
Rendimento: 100kg dos cones
e ramos → 1 kg de óleo
75
 Cipreste
 Composição
– Furfural
– D-pineno
– Canfeno
– Cimeno
– Terpineol
– Cadineno 76
 Cipreste
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Pés cansados (SPA
para os pés!!)
– Sudorese nos pés
– Antisséptico
– Cicatrizante
77
 Cravo
 Syzygium aromaticum
 Nativo da Austrália
 Extração: hidrodestilação dos
botões florais
 Rendimento: 4 a 6 kg de botões
→ 1 kg de óleo
78
 Cravo
 70 a 98% da composição
– Eugenol – fungistático e fungicida
 Destrói parede celular fúngica

79
 Cravo
 Propriedades terapêuticas de importância
podológica:
– Antifúngica
– Ação sobre calos
– Ação sobre verrugas

80
 Cravo
 Atenção
– Eugenol é muito alergênico e
irritante
– Avaliar o uso em pacientes com
histórico de alergias na pele

81
 Erva doce (funcho)
Foeniculum vulgare
 Nativo da bacia do
Mediterrâneo
 Extração: destilação a vapor
das sementes
 Rendimento: 33 kg de
sementes → 1 litro de óleo
82
 Erva doce (funcho)
 Composição
– E-Anetol (78 a 85%)

83
 Erva doce (funcho)
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Antifúngica
– Antialérgico (coceira)
– Antibacteriana

84
 Eucalipto
 Eucalyptus globulosus
 Nativa da Tasmânia (sul da
Austrália)
 Extração: destilação a vapor
das folhas
 Rendimento: 40 a 50 kg de
folhas → 1 kg de óleo
85
 Eucalipto
 Composição
– 70 a 85% de cineol
(eucaliptol)
– 5 a 15% de alfa-pineno

86
 Eucalipto
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Antifúngica
– Antisséptico
– Cicatrizante

87
 Eucalipto
Cuidados
– Pode irritar peles sensíveis
– Usar diluição menor que
1%

88
 Gerânio
 Pelargonium graveolens
 Nativo da África
 Extração: destilação a
vapor da planta
 Rendimento: 500 a 600 kg
→ 1 kg de óleo
89
 Gerânio
 Composição
– 65 a 78%
– Geraniol
– Citronelol
– Linalol

90
 Gerânio
 Propriedades terapêuticas
de importância podológica:
– Antisséptico
– Bactericida
– Cicatrizante (cortes e
feridas infecciosas)
– Escada pés
91
– Reflexologia
Cuidados
Gerânio
– Pode irritar peles
sensíveis
– Usar diluição até 1%

92
 Hortelã-pimenta
 Mentha piperita
 Nativa da Europa (Inglaterra
e Mediterrâneo)
 Extração: destilação a vapor
 Rendimento: 40 a 60 kg → 1
kg de óleo
93
 Hortelã-pimenta
 Composição
– 50 a 78% de mentol

– 5 a 20% de ésteres
• Acetato de mentila e
isovalerato
94
 Hortelã-pimenta
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica
– Antiséptico
– Analgésico
– Vascoconstritor
– Efeito refrescante para
escalda pés 95
 Hortelã-pimenta
 Cuidados
– Deve ser diluído menos de
1%
– Contraindicações:
gestantes, recém-nascidos,
pessoa com cálculo biliar

96
 Lavanda
 Lavandula spp
 Nativa da França
 Extração: destilação a vapor
da planta inteira
 Rendimento: 200kg para
produzir 1 kg de óleo
97
 Lavanda
 Composição
– Linalool (25 a 38%)
– Acetato de linalol (éster) (45%)
– O-cimeno (4 a 10%)

98
 Lavanda
 Propriedades terapêuticas
de importância podológica:
– Cicatrizante (escaras e
feridas)
– Bactericida
– Antiinflamatório
– Analgésico 99
 Lavanda
 Considerações quanto aos tipos:
– OE (Lavandula angustifolia,
Lavandula officinalis)
– OE (Lavandula latifolia)
– OE (Lavandula dentata) → Cânfora
– OE de lavanda maillete
– OE de lavandim 100
 Limão
 Citrus limon
 Nativa da Índia
 Extração: prensagem da
casca
 Rendimento: 100 a 150 kg de
casca → 1 kg de óleo
101
 Limão
 Composição
– 70 a 80% limoneno
– 8 a 10% de pineno
– 8 a 10% de terpineno
– 2 a 4% citral

102
 Limão
 Cuidados
– Diluir em 2%
– Evitar exposição solar
quando aplicado na pele

103
 Manjerona
 Origanum majorana
 Nativa do Nordeste da África
 Extração: destilação a vapor
 Rendimento: 100 a 200kg →
1 kg de óleo

104
 Manjerona
 Composição
– 40% de d-terpinol e
terpineno
– Restante: eugenol, linalol,
geraniol
– Traços de cânfora
105
 Manjerona
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Fungicida
– Bactericida
– Cicatrizante
Evitar o uso durante a
gravidez 106
 Mirra
 Commiphora myrrha
 Nativa da península arábica
 Extração: álcool (solvente) e
hidrodestilação
 Rendimento: 20 kg de goma
→ 1 kg de óleo
107
 Mirra
 Composição
– Arabinose
– 2,5 a 10%
• Mirrol
• Ácido mirrólico
• Eugenol
108
 Mirra
 Propriedades terapêuticas
de importância podológica
– Bactericida
– Fungicida
– Viricida
– Anti-inflamatório
– Cicatrização (peles secas 109
 Neroli
 Oleum auranti
 Óleo da flor da laranjeira
 Nativa da Eurásia
 Extração: destilação a vapor
 Rendimento: 1000kg → 1 kg de óleo

110
 Neroli
 Composição
– 35 a 67% d-linalol
– 35% B-cimeno, alfa-pineno,
canfeno
– 6 a 24% aceta de linalil
– 0,6% antranilato de metila
111
 Neroli
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica
– Anti-inflamatório
– Xerodermia
– Escalda pés (SPA para os pés)
Indicado para gestantes,
crianças e peles sensíveis 112
 Olíbano
 Boswellia thuifera
 Nativa da península arábica
 Extração: dissolução da
resina em álcool e
destilação a vapor
 Rendimento: 10 a 15 kg de
goma → 1 kg de óleo
113
 Olíbano
 Composição
– 5 a 10% alfa-pineno,
felandreno, candineno,
olibanol e alfa-tuieno
– 70% ácido bosvélico
– 25 a 30% arabinose
114
 Olíbano
 Propriedades terapêuticas
de importância podológica
– Antisséptico
– Anti-inflamatório
– Cicatrizante (ferimentos
– Verruga
– Reduz efeitos alérgicos 115
 Olíbano
 Considerações
– Óleo suave indicado para
gestantes
– Peles sensíveis → usar
diluição de 0,5 a 1% em
óleo vegetal

116
 Palma Rosa
 Cymbopogon martini
 Nativa da região do Himalaia,
Índia e Afeganistão
 Extração: destilação a vapor
das folhas e inflorescências
 Rendimento: 50 a 100 kg →
1 kg de óleo
117
 Palma Rosa
 Composição
– 75 a 95% de geraniol
– 3 a 15% de ácido acético e
capróico
– 5 a 9% de citral

118
 Palma Rosa
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica
– Antisséptico
– Antifúngica
– Regenerador celular
– Emoliente
– Cicatrizante 119
 Palma Rosa
 Considerações
– Evitar o uso prolongado

– Diluir em 1% para
gestantes

120
 Patchouli
 Pogostemon cablin
 Nativo da Índia
 Extração: destilação a vapor
das folhas secas
 Rendimento: 30 a 50 kg → 1 kg
de óleo
121
 Patchouli
 Composição
– 23 a 55% - Patchoulol
– Cadinemo
– α-Bulneseno, α-Guaieno

122
 Patchouli
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica:
– Fungicida
– Bactericida
– Cicatrizante
– Anti-inflamatório
– Rachaduras nos pés 123
 Patchouli
 Cuidados
– Estudos mostram sua ação
antiagregante plaquetária
• Hemofílicos
• Pacientes que usam
anticoagulantes
124
 Melaleuca
 Melaleuca alternifolia (Tea Tree)
 Nativa da Austrália
 Extração: destilação a vapor
 Rendimento: 50 a 55 kg das folhas
e ramos → 1 kg de óleo

125
 Melaleuca
 Composição
 Terpinen-4-ol (29 a 44%)

126
 Melaleuca
 Propriedades terapêuticas de
importância podológica
– Antisséptico
– Germicida
– Antifúngico
– Anti-inflamatório
– Imunoestimulante e antialérgico
127
– Cicatrizante
 Melaleuca
 Considerações
– Ocasionalmente pode causar
irritação cutânea
– Usar diluição de 1 a 2,5%

128
 Tomilho
 Thymus vulgaris
 Nativo
 Extração: destilação a
vapor das sumidades
florais
 Rendimento: 30 a 250 kg
→ 1 kg de óleo
129
 Tomilho
 Composição
– Timol (30 a 70%)
– Carvacrol(2,5 a 14%)
– P-cimeno

130
 Óleo de tomilho
Timol e cavracrol
Mecanismo de ação: atacam paredes celulares e
membranas, afetando a permeabilidade e liberação
de constituintes intracelulares da célula fúngica

131
 Tomilho
 Propriedades terapêutica de
importância podológica
– Fungicida (onicomicose)
– Antibacteriano
– Antiviral
– Cicatrizante
132
 Tomilho
 Cuidados
– Tratamentos que demanda
menor agressividade: usar
o OE (QT linalol, QT
geraniol ou QT p-cimeno)

133
 Diluição de óleos essenciais
 Proporções básicas
– ÓLEO DE MASSAGEM - 50 a 70 gotas da mistura
para 100 mi de óleo carreador
– LOÇÃO - 30 a 50 gotas em 100 mi de loção ou
creme neutro.
– COMPRESSA - Coloque 10 gotas da mistura
adequada de óleos num recipiente com água morna
(200 mL). Embeba um pedaço de pano no líquido e
aplique no local durante 5 min. 134
 Diluição de óleos essenciais
 Sugestões de uso e diluição
– Escalda pés - Diluir 5 gotas em 1 O mi de óleo
vegetal numa bacia com água.
– Fricção - Aplique o óleo vegetal na palma da mão e
1 a 2 gotas de óleo essencial.
– Massagem - 66 gotas num frasco de 100 mL de
óleo vegetal.
135
 Diluição de óleos essenciais
 DILUIÇÃO 1% - Usada para óleos de aroma muito
fortes ou caros como jasmim, rosa, néroli. Comum a
óleos, cremes faciais, argila terapêutica, leite
hidratante e gel.
10 mL ou 10 gramas de óleo vegetal – 1 a 2 gotas de
óleo essencial
50 mL ou 50 gramas - ? gotas de óleo essencial.
100 mL ou 100 gramas - ? gotas de óleo essencial.
136
250 mL ou 250 gramas - ? gotas de óleo essencial.
 Diluição de óleos essenciais
 DILUIÇÃO 2% - Usada para peles muito sensíveis e
com tendência alérgica (tipo de bebês) e óleos caros e
fortes. Comum a óleos, cremes faciais, argila
terapêutica, leite hidratante e gel.

10 mL ou 10 gramas de óleo vegetal – 2 a 3 gotas de

óleo essencial

137
 Diluição de óleos essenciais
 DILUIÇÃO 3% - Usada comumente na massagem
aromaterápica para melhor ação terapêutica. Usada
em óleo, gel e cremes.
10 a 15 mL ou gramas de óleo vegetal - cerca de 4 a 6
gotas de óleo essencial.

138
 Diluição de óleos essenciais
 DILUIÇÃO 5% - Usada em problemas agudos como
dores e inflamações sérias. Óleo de massagem.
Usar com cautela este percentual.

10 a 15 mL ou gramas de óleo vegetal - cerca de 7 a 9

gotas de óleo essencial

139
 Óleos carreadores
SEMENTE DE UVA (Vitis vinifera) - É um óleo
leve de fácil absorção pela pele. Emoliente e
hidratante, é responsável pela regeneração do
tecido cutâneo e revitalização da pele. Pode ser
usado em todos os tipos de pele. É um óleo
excelente para massagens faciais e corporais.
 Óleos carreadores
ROSA MOSQUETA - É um potente regenerador natural, rico
em substâncias vitais, o óleo é extraído da semente da rosa
chilena. Pelo alto teor vitamínico e de sais minerais, rica em
vitamina C. Atua na regeneração das células dérmicas,
revigora, dá firmeza e elasticidade além de hidratar e deixar
a pele macia. Auxilia no reparo de cicatrizes e quelóides e
nas marcas acnéicas, de espinha, lesões alérgicas e
ulcerantes, minimiza linhas de expressão acentuadas.
 Óleos carreadores
AMÊNDOA DOCE - O óleo de amêndoa doce é
rico em vitaminas A e B e tem alto poder
penetrante, o que hidrata e suaviza a pele com
facilidade. Possui propriedades
rejuvenescedoras, regeneradoras, hidratantes,
amaciantes e nutritivas. Atua na pele como
amaciante, cicatrizante, hidratante.
 Forma de utilização
 Massagens
 Banhos
 Compressas
 Fricções

143
 Massagens
 Aplicação: reflexologia
 Associar no mínimo um
tipo de Óleo Vegetal
 Estimar a quantidade
de óleo vegetal a ser
usado e fazer o cálculo
adequado da diluição
do OE 144
 Banhos
 Aplicação: Escalda pés
 Contato com a pele
deverá ser de no
máximo 20 minutos
 Temperatura de 37°
 Usar óleo vegetal,
emulsificante (leite)
145
 Compressas
 Aplicação: ferimentos, cortes e suturas
 As compressas são feitas com água
potável ou água termal associadas a
algumas gotas de Óleos Essenciais
 Aplique no local com gaze estéril

146
 Fricções
 Aplicação: tratamento imediato de dores,
inchaços, pancadas, pequenos cortes, pequenos
ferimentos ou picadas de insetos
 Aplique uma pequena quantidade de Óleo
Vegetal na palma da mão e pingue até 2 gotas
de Óleos Essenciais
 Friccione levemente sobre o local, até que a
mistura tenha penetrado completamente na pele
147
 PRECAUÇÕES E CUIDADOS
 Gestantes e lactantes → óleos contraindicados

148
 PRECAUÇÕES E CUIDADOS
 Faixa etária
– Bebês e crianças → diluição de 0,5% a 2,5% ***
• Evitar o uso de óleo de hortelã-pimenta

– Idosos → maior sensibilidade cutânea

149
 PRECAUÇÕES E CUIDADOS
 Mantenha todos os óleos essenciais fora do
alcance das crianças e animais de estimação.
 Não utilize nem recomende o uso de óleos
essenciais fotossensibilizantes quando for expor
se entrar a bronzeamento artificial ou exposição
ao sol
 Evite o uso prolongado dos mesmos óleos
essenciais a menos que estejam sob a
orientação de um profissional
150
 PRECAUÇÕES E CUIDADOS
 Evite o uso de óleos essenciais que você não
saiba nada a respeito em seus clientes. Pesquise
e conheça o óleo antes de usá lo em outros.
 Evite o uso de óleos essenciais não diluídos na
pele, salvo indicação de um especialista.
 Se você suspeitar que seu cliente é sensível a
óleos essenciais específicos ou que tenha
alergias conhecidas ou outras sensibilidades, é
prudente realizar um teste de contato
151
 PRECAUÇÕES E CUIDADOS
 Conheça os dados de segurança de cada óleo
essencial e coloque no contexto de uso e
conhecimento.
 Tome cuidado especial ao tratar uma cliente que
suspeite estar grávida ou esteja tentando
engravidar.
 Mantenha os óleos essenciais longe dos olhos.
152
 PRECAUÇÕES E CUIDADOS
 Os óleos essenciais são substâncias altamente
inflamáveis e devem ser mantidos longe do
contato direto com o fogo, tais como velas,
fósforos, cigarros, e fogões de gás.

 Não use óleos essenciais internamente, a menos

que devidamente treinados para fazê lo
153
 Referências bibliográficas
ARAUJO, Adauto José Gonçalves de et al . Ocorrência de onicomicose em pacientes atendidos em consultórios
dermatológicos da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro , v. 78, n. 3, p.
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DINATO, Sandra Lopes Mattos e et al . Prevalência de dermatoses em idosos residentes em instituição de longa
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FLORES, Fernanda C.; BECK, Ruy CR; DA SILVA, Cristiane de B. Essential oils for treatment for onychomycosis:
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SOUZA, Eliane Alves de Freitas et al . Freqüência de onicomicoses por leveduras em Maringá, Paraná, Brasil.
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TULLIO, V. et al. Antifungal activity of essential oils against filamentous fungi determined by broth microdilution
and vapour contact methods. Journal of applied microbiology, v. 102, n. 6, p. 1544-1550, 2007.

ZUZARTE, M. et al. Antidermatophytic activity of essential oils. Science against microbial pathogens:
communicating current research and technological advances, v. 1, p. 1167-1178, 2011. 154
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