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LIVRO DE ÊXODO
O título em Hebraico do livro de êxodo significa “E estes são os nomes”, motivo pelo
qual é possível atribuir ao livro a mesma autoria do livro anterior, Gênesis, ou seja,
Moisés. Esse fator, aliado a outros, também possibilita afirmar que o livro foi escrito
por volta do ano 1440 A.C.
Não apenas textos bíblicos, mas também estudos antropológicos nos são úteis para
delimitar passos no estabelecimento da sociedade judaica. No século XVII A.C. os
patriarcas Abraão, Isac e Jacó se fixam na terra de Israel, sem que isso
caracterizasse ainda o que hoje conhecemos por nação. Já por volta de 1750 A.C.,
os israelitas fogem para o Egito motivados pela fome. Cerca de 400 anos, esse
mesmo povo, agora aos milhões, é conduzido por Moisés na fuga do Egito a
caminho da Terra de Israel. É no entanto apenas em 1046 A.C. que Israel passa a
ter a definição clássica de Nação, a partir da instituição de Saúl como seu primeiro
rei.
PRIMEIROS MILAGRES
INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
Como relatado no tópico anterior, a décima praga mandada ao Egito foi a morte dos
filhos primogênitos. Não foram atingidos, no entanto, aqueles que obedeceram a
ordem divina de matar um cordeiro perfeito e aspergir seu sangue na parte superior
das portas de suas casas. Essa foi a praga que finalmente fez com que o faraó
liberasse o povo do domínio do Egito. A partir de então Deus ordenou que
anualmente o povo de Israel celebrasse a Páscoa comendo pães asmos, ou seja,
sem fermento, para lembrar a pressa com que tiveram que deixar os seus lares.
Essa é uma ordenança que para nós cristãos só deixou de valer a partir da
instituição da nova páscoa, que foi a ressurreição de Jesus Cristo.
LEI MOSAICA
INSTITUIÇÃO DA ALIANÇA
INSTITUIÇÃO DO SÁBADO
Em Gênesis 2:13, o Senhor ao criar o mundo e tudo que nele há em seis dias, ele
descansou no sétimo, pois veio a contemplar toda a sua obra magnífica como assim
escrito. A partir daqui vem nos mostrar que temos tempo para tudo e que não
podemos deixar de adorá-lo. Ele mesmo com seu amor deixou um dia como
referência para termos intimidade e comunhão com ele. Em Êxodo 20 nos fala sobre
os mandamentos. E que em seu quarto mandamento fala sobre a guarda do
sábado. Que venha ser dia santo separado e para Deus. O sábado é santo quando
é dedicado ao Senhor e que há o obedecer demos a soberania do altíssimo. Onde
revela que sendo ele o criador de tudo é magnífico triunfante. Nos deixa um
entendimento que os seis dias são habituais para o trabalho mas que no sétimo tem
que ser separado para nos lembrar de que não vivemos nem suprimos as nossas
necessidades fruto do nosso trabalho mas sim vivemos e dependemos
exclusivamente da graça de Deus. Esse número seis que representa os dias
habituais de trabalho futuramente venha ser lembrado lá no tabernáculo aonde
teremos o com sete lâmpadas, onde existem três de cada lado da arte central,
formando seis e que a sétima lâmpada está no centro. Pois representa diante de
tudo. Lá em Êxodo mais uma vez o Senhor diz para que guardem um sábado pois é
um sinal dele com seu povo. E quem desobedecesse e sofreria uma consequência
terrível. Pois seria eliminado no meio do seu povo esse tema do descanso não foi
imposto só para os homens mas foi também ordenado futuramente que a terra que
era lavrada também precisaria descansar pois teriam seis anos de uso e que no
sétimo ano poderia a terra ser lavrada. Este quarto mandamento não cumprimos
mais, pois como vimos anteriormente é um rito cerimonial e que com a vinda de
Jesus não cumprimos mais como no Antigo Testamento.
O TABERNÁCULO
A conexão que se percebe nos livros bíblicos é perfeita de tal modo que um se
conecta a outro ainda que séculos ou talvez milênios separem os anos de suas
escritas. Êxodo foi escrito pelo menos 1.400 antes do nascimento de Cristo. E ainda
assim é possível vislumbrar em diversos acontecimentos desse livro o advento de
Jesus na Terra
1. Moisés como Libertador e Mediador: Assim como Jesus veio como o
Libertador espiritual da humanidade, Moisés libertou o povo de Israel da
escravidão no Egito. Ele também atuou como mediador entre Deus e o povo,
assim como Jesus é considerado o Mediador entre Deus e os seres
humanos.
2. Cordeiro Pascal e a Páscoa: No livro de Êxodo, encontramos a instituição da
Páscoa, onde um cordeiro sem defeito era sacrificado e seu sangue era
colocado nas portas das casas dos israelitas. Isso prefigura Jesus, o Cordeiro
de Deus, cujo sangue derramado na cruz nos liberta da escravidão do
pecado e da morte espiritual.
3. Pão da Vida e o Maná do Deserto: Durante a travessia no deserto, Deus
providenciou maná do céu para alimentar o povo de Israel. Jesus se
identificou como o Pão da Vida que desceu do céu para saciar a fome
espiritual da humanidade.
4. Água da Rocha e a Água da Vida: Em Êxodo, Moisés extrai água de uma
rocha para saciar a sede do povo. Essa água da rocha é vista como uma
prefiguração da água da vida que Jesus oferece, como ele mencionou à
mulher junto ao poço.
5. Tabernáculo e a Presença de Deus: O tabernáculo era o local onde Deus
habitava no meio do povo de Israel. Isso encontra um paralelo com Jesus,
que é a manifestação da presença divina entre os seres humanos, como
afirmado no Evangelho de João.
6. Lei e Graça: Assim como Moisés trouxe a Lei de Deus ao povo de Israel,
Jesus trouxe a plenitude da graça e verdade. Ele não veio abolir a lei, mas
cumpri-la.
7. Oferta pelo Pecado e Redenção: As várias ofertas de sacrifício no Antigo
Testamento apontam para a necessidade de redenção e expiação dos
pecados. Jesus é o sacrifício final e perfeito que realiza a redenção da
humanidade de seus pecados.
8. A Nuvem e a Luz do Mundo: A nuvem que guiou os israelitas durante o dia é
comparável à Luz do Mundo, que é Jesus. Ambos são guias espirituais que
conduzem aqueles que os seguem.