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DIÁRIO
17/01/2024

ANO: 58 – 2024 FECHAMENTO: 17/01/2024 EXPEDIÇÃO: 21/01/2024 PÁGINAS: 026/019 FASCÍCULO Nº: 03

Destaques
ü Confaz aprova Convênios e Protocolos ICMS
ü Alterados prazos de transmissão do Scanc no mês de fevereiro/2024

Sumário

ICMS OUTROS TRIBUTOS ESTADUAIS


CONVÊNIO DÍVIDA ATIVA
Nos 1 a 5/2024 – Aprovação – Informação.......................................025 Cobrança – Decreto 5.599-R ...........................................................024
DÍVIDA ATIVA
Cobrança – Decreto 5.599-R ...........................................................024
COMÉRCIO EXTERIOR

PROTOCOLO DESPACHO ADUANEIRO


Nos 1 e 2/2024 – Aprovação – Informação.......................................025 Normas – Ato Declaratório Executivo 1 Coana................................019
SCANC PROCESSO ADMINISTRATIVO
Prazo para Transmissão – Ato 5 Cotepe/ICMS ...............................020 Forma Digital – Portaria 43 Suara....................................................019

ES – ICMS/IPI 026
COAD FASCÍCULO 03/2024 ICMS

ICMS

INFORMAÇÃO CONVÊNIO E PROTOCOLO


Aprovação

Confaz publica Convênios e Protocolos ICMS

Foram publicados, no DO-U de 16-1-2024, os Protocolos


ICMS 1 e 2, todos de 15-1-2024 e, no DO-U de 17-1-2024, os Convê- ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
nios ICMS 1 a 5, todos de 16-1-2024.
11.0 02.011.00 2208.20.00 Pisco
Os referidos Atos, cujas íntegras podem ser consultadas no
Portal COAD > Legislação > Busca de Atos, dispõem sobre o acordo 12.0 02.012.00 2208.40.00 Rum
de substituição tributária em operações com bebidas, concessão de 13.0 02.013.00 2206.00.90 Saquê
redução da base de cálculo, isenção, parcelamento de débitos e
benefício fiscal. 14.0 02.014.00 2208.90.00 Steinhaeger
Transcrevemos, a seguir, um resumo dos citados Atos: 15.0 02.015.00 2208.90.00 Tequila

PROTOCOLO ICMS 1/2024 16.0 02.016.00 2208.30 Uísque


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Bebida 17.0 02.017.00 2205 Vermute e similares
Dispõe sobre a adesão do Estado de Santa Catarina ao Proto- 18.0 02.018.00 2208.60.00 Vodka
colo ICMS 103, de 16-8-2012, que estabelece a substituição tributá-
19.0 02.019.00 2208.90.00 Derivados de vodka
ria nas operações interestaduais destinadas a Alagoas, Amapá,
Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janei- 20.0 02.020.00 2208.90.00 Arak
ro, Rio Grande do Sul, com efeitos a partir de 1-4-2024. 21.0 02.021.00 2208.20.00 Aguardente vínica / grappa

PROTOCOLO ICMS 2/2024 22.0 02.022.00 2206.00.10 Sidra e similares


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – Bebida 2205
SC e SP estabelecem acordo de substituição tributária em 23.0 02.023.00 2206.00.90 Sangrias e coquetéis
2208.90.00
operações com bebidas quentes especificadas, sendo atribuída ao
estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por Vinhos de uvas frescas, incluindo os
substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhi- 24.0 02.024.00 2204 vinhos enriquecidos com álcool; mos-
tos de uvas.
mento do ICMS relativo às operações subsequentes, com efeitos a
partir de 1-4-2024. 2205
O regime instituído pelo Protocolo ICMS 2/2024 se aplica nas 2206 Outras bebidas alcoólicas não especi-
999.0 02.999.00
2207 ficadas nos itens anteriores
operações com os seguintes produtos: 2208
ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO
CONVÊNIO ICMS 1/2024
2205
1.0 02.001.00
2208.90.00
Aperitivos, amargos, bitter e similares BASE DE CÁLCULO – Redução

2.0 02.002.00 2208.90.00 Batida e similares Dispõe sobre a adesão do Estado de Goiás ao Convênio
ICMS 19, de 3-4-2018, que autoriza a concessão de redução na base
3.0 02.003.00 2208.90.00 Bebida ice de cálculo do ICMS nas prestações de serviços de comunicação.
2207.20
4.0 02.004.00 Cachaça e aguardentes CONVÊNIO ICMS 2/2024
2208.40.00
DÉBITO FISCAL – Parcelamento
2205
5.0 02.005.00 2206.00.90 Catuaba e similares Altera o Convênio ICMS 82, de 13-7-2023, que autoriza o
2208.90.00
Estado do Amapá a dispensar ou reduzir juros, multas e demais
6.0 02.006.00 2208.20.00 Conhaque, brandy e similares acréscimos legais, mediante quitação ou parcelamento de débitos
2206.00.90
fiscais.
7.0 02.007.00 Cooler
2208.90.00
CONVÊNIO ICMS 3/2024
8.0 02.008.00 2208.50.00 Gim (gin) e genebra BENEFÍCIO FISCAL – Concessão
2205 Dispõe sobre a adesão do Estado do Ceará ao Convênio
9.0 02.009.00 2206.00.90 Jurubeba e similares
2208.90.00 ICMS 198, de 8-12-2023, que autoriza os Estados do Espírito
Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Rondônia a efetuar ajuste
10.0 02.010.00 2208.70.00 Licores e similares nos benefícios fiscais relativos ao ICMS em vigor, de forma a que

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COAD FASCÍCULO 03/2024 ICMS

se preservem os mesmos percentuais efetivamente praticados em CONVÊNIO ICMS 5/2024


31-12-2023. DÉBITO FISCAL – Normas
CONVÊNIO ICMS 4/2024 Dispõe sobre a adesão do Estado de Sergipe ao Convênio
ISENÇÃO – Concessão ICMS 210, de 8-12-2023, que autoriza os Estados do Acre, Alagoas,
Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato
Dispõe sobre a adesão do Estado de Mato Grosso do Sul ao Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de
Convênio ICMS 195, de 8-12-2023, que autoriza os Estados do Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e São
Maranhão, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul a conceder Paulo a instituir transação resolutiva de litígios relativos à cobrança
isenção do ICMS nas operações com ativadores de vulcanização da de débitos tributários decorrentes do ICMS que estejam inscritos em
borracha produzidos a partir de resíduos gerados pela indústria de dívida ativa e que atendam condições previstas.
celulose.

DECRETO 5.599-R, DE 11-1-2024 DÍVIDA ATIVA


(DO-ES DE 12-1-2024) Cobrança

Estado dispõe sobre a transferência da inscrição, gestão e processamento da dívida ativa


O referido Ato, com efeitos a partir de 4-3-2024, estabelece que a inscrição em dívida ativa de débitos
tributários e não tributários do Estado será realizada pela Procuradoria-Geral do Estado – PGE.
Os entes estaduais responsáveis pela constituição do débito enviarão à PGE, por meio eletrônico, Reque-
rimento de Inscrição dos débitos exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento a serem inscritos em
dívida ativa.
* O parcelamento do débito inscrito em dívida ativa poderá ser recolhido em:
– até 60 parcelas, mensais e consecutivas, para os débitos inscritos em dívida ativa, ressalvadas as exce-
ções estabelecidas em legislação específica;
– até 84 parcelas, mensais e consecutivas, para débitos inscritos em dívida ativa de empresas em
processo de recuperação judicial; e
– até 24 parcelas, mensais e consecutivas, para débitos inscritos em dívida ativa de natureza não tributária
decorrente da exploração de recursos hídricos e minerais, inclusive petróleo e gás natural, por concessão,
permissão, cessão e outras modalidades administrativas.
Para fixação do número de parcelas, será considerado o valor constante do respectivo termo de inscrição,
atualizado até a data do deferimento do contrato de parcelamento.
* Não será admitida parcela com valor inferior a:
– 50 VRTEs, para débito igual ou inferior a 2.000 VRTEs; ou
– 200 VRTEs, para débito superior a 2.000 VRTEs.
Os débitos inscritos em dívida ativa, tributários ou não, serão atualizados pelo Valor Mensal de Atualização
dos Créditos – VMAC.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no CAPÍTULO II


exercício das atribuições previstas no art. 91, III, da Constituição DO REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO
Estadual, bem como o disposto na Lei Complementar Estadual nº 88, DO CRÉDITO EM DÍVIDA ATIVA
26 de dezembro de 1996, e de acordo com as informações constan- Art. 3º – Os Entes Estaduais responsáveis pela constituição
tes do Processo E-Docs nº 2023-V2HC5, DECRETA: do crédito enviarão à PGE, por meio eletrônico, Requerimento de
CAPÍTULO I Inscrição dos créditos exigíveis pelo transcurso do prazo para paga-
DA DÍVIDA ATIVA mento, a serem inscritos em dívida ativa.
§ 1º – Para os fins deste Decreto, considera-se Ente Estadual
Art. 1º – A inscrição em dívida ativa de créditos tributários e todo e qualquer órgão ou entidade da administração direta e indireta
não-tributários do Estado do Espírito Santo será realizada pela dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Procuradoria-Geral do Estado – PGE, órgão competente para apurar § 2º – O Requerimento de Inscrição deverá ser realizado no
a liquidez e a certeza do crédito nos termos deste Decreto. Sistema de Inscrição e Gestão da Dívida Ativa da PGE – CEZAR
Art. 2º – A Dívida ativa da Fazenda Pública é aquela definida spa/pge.
como tributária ou não tributária na Lei Federal nº 4.320, de 17 de § 3º – O trâmite do Requerimento de Inscrição poderá ser
março de 1964, abrangendo a atualização monetária, juros e multa disciplinado em Portaria Conjunta da PGE e do Ente Estadual
de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato. responsável pela constituição do crédito.

ES – ICMS/IPI 024
COAD FASCÍCULO 03/2024 ICMS

§ 4º O Requerimento de Inscrição de crédito lançado por § 3º – A PGE poderá dispensar a obrigação disposta no caput
Auditor Fiscal da Receita Estadual, relativo aos impostos estaduais quando constatada a sua desnecessidade para as providências
ou às receitas não tributárias será enviado sistemicamente à PGE, estabelecidas neste Decreto.
por meio eletrônico, após sua constituição definitiva, conforme § 4º – Os Entes Estaduais que não utilizam a plataforma
disciplinado em Portaria Conjunta da Secretaria de Estado da e-Docs, na forma prevista no Decreto nº 4.411-R, de 2019, deverão
Fazenda – SEFAZ e PGE.
instruir o Requerimento com cópia do processo administrativo ou da
Art. 4º – O Requerimento de Inscrição a que se refere o art. 3º
conterá, obrigatoriamente: decisão que constituiu o crédito a ser inscrito como dívida ativa.
I – o valor do crédito a ser inscrito em dívida ativa, expresso § 5º – Enquanto não publicada norma pela SEFAZ, determi-
em moeda corrente, atualizado no mês de envio do Requerimento de nando a autuação dos processos exclusivamente pelo e-Docs, bem
Inscrição, com a data de sua atualização, devidamente discriminado como a migração dos processos autuados no Sistema Eletrônico de
em principal, juros e multa; Processos – SEP para o e-Docs, fica dispensada a obrigação
II – a data do trânsito em julgado na esfera administrativa ou disposta no caput e no § 4º para os créditos tributários lançados
da constituição definitiva do crédito a ser inscrito em dívida ativa; e pelos Auditores Fiscais da Receita Estadual, observado o disposto
III – outras informações necessárias para inscrição, conforme no § 4º do art. 3º.
definido em portaria da PGE.
Parágrafo único – O envio padronizado das informações de CAPÍTULO III
que trata o caput é de observância obrigatória pelos Entes Esta- DA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
duais, sob pena de não recebimento pela PGE.
Art. 8º – A inscrição e a gestão da dívida ativa serão feitas
Art. 5º – Após o transcurso da data em que se tornar exigível o
pela Procuradoria a que está submetida a inscrição do crédito em
crédito, os órgãos da Administração direta e indireta do Poder
dívida ativa, sob a supervisão do Procurador Chefe da Dívida Ativa,
Executivo deverão, no prazo de até 60 (sessenta dias) dias, encami-
por meio do Sistema de Inscrição e Gestão da Dívida Ativa – CEZAR
nhar o Requerimento de Inscrição à PGE para o controle administra-
spa/pge.
tivo da legalidade, na forma prevista neste Decreto.
§ 1º – O disposto neste artigo não se aplica aos créditos de Parágrafo único – No âmbito da PGE, a regulamentação
reduzido valor para os quais, por determinação legal, não há obriga- interna poderá dispor sobre procedimentos relativos ao caput.
toriedade de inscrição em dívida ativa. Art. 9º – O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela
§ 2º – No mês de dezembro, o Requerimento de Inscrição PGE, indicará obrigatoriamente os requisitos previstos no art. 202 da
deverá ser encaminhado até o décimo quinto dia. Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário
§ 3º – A atualização de que trata o inciso I do art. 4º deverá ser Nacional), e no § 5º do art. 2º da Lei Federal nº 6.830, de 1980.
realizada no mês do encaminhamento do Requerimento de Inscri- Art. 10 – A certidão de dívida ativa – CDA conterá, além dos
ção. requisitos previstos no art. 9º, a indicação do livro e da folha da inscri-
§ 4º – O disposto neste artigo não se aplica quando: ção, e será autenticada pela PGE.
I – o crédito não estiver na situação de exigível; § 1º – O livro a que se refere o caput deverá ser:
II – houver necessidade de saneamento do processo; ou I – arquivado eletronicamente; e
III – o crédito estiver em cobrança administrativa pelo Ente II – aberto e encerrado a cada início e término do exercício
Estadual de origem. financeiro.
§ 5º – Os Entes Estaduais deverão observar o prazo prescri- § 2º – Para fins de subscrição do termo de inscrição da dívida
cional dos créditos a serem enviados para inscrição em dívida ativa,
ativa e da CDA, deverá ser utilizado processamento eletrônico de
contado, na forma da lei.
dados e chancela eletrônica.
Art. 6º – Recebido o Requerimento de Inscrição pelo Sistema
de Inscrição e Gestão da Dívida Ativa da PGE – CEZAR spa/pge, o § 3º – A CDA somente poderá ser emendada, substituída ou
número de protocolo será disponibilizado eletronicamente ao Ente anulada, mediante autorização expressa do Procurador Chefe res-
Estadual requerente. ponsável pela inscrição, na forma da regulamentação interna da
Parágrafo único – Recusado o Requerimento de Inscrição, o PGE.
Ente Estadual responsável pela constituição do crédito deverá com- § 4º – Na hipótese de redução do valor exigido em decorrência
plementar as informações, encaminhando à PGE novo Requeri- de pagamento parcial do crédito inscrito em dívida ativa, a CDA
mento de Inscrição. poderá ser averbada, independentemente da autorização a que se
Art. 7º – Os Entes Estaduais, a que se refere o Decreto refere o parágrafo anterior.
nº 4.411-R, de 18 de abril de 2019, que utilizam outros sistemas Art. 11 – Após a inscrição do crédito em dívida ativa, os Entes
para autuação e tramitação de documentos arquivísticos não inte- Estaduais não poderão emitir qualquer tipo de guia de pagamento.
grados ao Sistema de Gestão de Documentos Arquivísticos Eletrô-
nicos – e-Docs, deverão migrar para a plataforma e-Docs os pro- Art. 12 – Se no exame de legalidade for constatada a existên-
cessos administrativos constitutivos dos créditos a serem inscritos cia de vícios que obstem a inscrição em dívida ativa, a PGE devol-
como dívida ativa antes do envio do Requerimento de Inscrição de verá o crédito ao órgão de origem, sem inscrição, para fins de corre-
que trata o art. 3º. ção.
§ 1º – Para fins de instrução do Requerimento de Inscrição, Art. 13 – Os créditos inscritos em dívida ativa, tributários ou
deverá ser lançado o número do processo e-Docs como processo não, serão atualizados pelo Valor Mensal de Atualização dos Crédi-
originário da constituição do crédito a ser inscrito como dívida ativa. tos – VMAC, na forma prevista na Lei nº 12.008, de 21 de dezembro
§ 2º – O processo administrativo e-Docs correspondente à de 2023.
constituição do crédito a ser inscrito como dívida ativa será mantido Parágrafo Único – Para fins de inscrição em dívida ativa, os
na repartição competente dos Entes Estaduais, na forma do art. 41 créditos serão atualizados na forma do caput a partir da data da atua-
da Lei Federal nº 6.830, de 22 de setembro de 1980. lização expressa no Requerimento de Inscrição.

ES – ICMS/IPI 023
COAD FASCÍCULO 03/2024 ICMS

CAPÍTULO IV de 2007, que regulamenta a Lei nº 8.501, de 10 de maio de 2007, que


DOS EXPEDIENTES RELATIVOS À dispõe sobre os procedimentos de fiscalização, de arrecadação e de
GESTÃO E MANUTENÇÃO DOS CRÉDITOS lançamento das receitas não-tributárias deste Estado, decorrentes
INSCRITOS EM DÍVIDA ATIVA da exploração de recursos hídricos e minerais, inclusive petróleo e
Art. 14 – Os Entes Estaduais poderão utilizar o Sistema de gás natural, por concessão, permissão, cessão e outras modalida-
Inscrição e Gestão da Dívida Ativa – CEZAR spa/pge, para acesso des administrativas, e poderá ser recolhido em:
às funcionalidades dos fluxos inerentes ao Requerimento de Inscri- I – até 60 (sessenta) parcelas, mensais e consecutivas, para
ção, acompanhamento de pagamentos e de parcelamentos, emis- os crédito inscrito em dívida ativa, ressalvadas as exceções estabe-
são de relatórios e consulta de demais informações. lecidas em legislação específica;
Art. 15 – As decisões judiciais relativas a créditos inscritos em II – até 84 (oitenta e quatro) parcelas, mensais e consecutivas,
dívida ativa, que ensejem qualquer averbação ou alteração na CDA, para crédito inscrito em dívida ativa de empresas em processo de
serão cumpridas diretamente pela PGE, nas seguintes situações: recuperação judicial (Convênio ICMS 59/12); e
I – suspensão da exigibilidade do crédito tributário total ou III – até 24 (vinte e quatro) parcelas, mensais e consecutivas,
parcial; para crédito inscrito em dívida ativa de natureza não tributária decor-
II – inclusão das situações de garantia do crédito tributário, rente da exploração de recursos hídricos e minerais, inclusive petró-
como: leo e gás natural, por concessão, permissão, cessão e outras modali-
a) apólice de seguro garantia; dades administrativas (Lei nº 8.501, de 2007).
b) penhora sobre faturamento; § 1º – Para fixação do número de parcelas, será considerado o
c) penhora de bens móveis ou imóveis; valor constante do respectivo termo de inscrição, atualizado até a
d) fiança bancária; e data do deferimento do contrato de parcelamento na forma do art. 13
e) outras garantias deferidas; deste Decreto.
III – cancelamento da CDA; § 2º – Não será admitido parcela com valor inferior a:
IV – cancelamento parcial de valores inscritos em dívida I – 50 VRTEs, para crédito igual ou inferior a 2.000 VRTEs; ou
ativa; e II – 200 VRTEs, para crédito superior a 2.000 VRTEs.
V – outras não especificadas anteriormente. § 3º – O disposto no inciso I do caput não se aplica ao crédito
§ 1º – Na hipótese do inciso III do caput, a PGE comunicará ao inscrito em dívida ativa devido por contribuinte:
Ente Estadual os efeitos da decisão em relação ao crédito de origem. I – relacionado no Anexo LV do RICMS/ES;
§ 2º – Na hipótese do inciso IV do caput, a PGE poderá reque- II – em decorrência de operações ou de prestações sujeitas ao
rer ao Ente Estadual os devidos cálculos necessários para a averba- regime de substituição tributária;
ção da CDA pela PGE, quando necessário. III – que tenha parcela vencida e não paga, originária de outro
Art. 16 – Após a inscrição em dívida ativa, os requerimentos parcelamento em curso decorrente de crédito inscrito em dívida
do devedor ou do interessado serão analisados pela PGE, podendo ativa;
ser requerido ao Ente Estadual a realização de análise técnica, IV – beneficiário do Programa de Incentivo ao Investimento no
quando necessário. Estado do Espírito Santo – INVEST/ES; ou
Art. 17 – Na hipótese de verificação de ofício de vício ou de V – signatário do termo de adesão ao programa de incentivos
cancelamento parcial de valor do crédito inscrito em dívida ativa, o vinculados à celebração de Contrato de Competitividade – COM-
Ente Estadual deverá solicitar à PGE o cancelamento ou a averba- PETE/ES.
ção da CDA, conforme o caso. § 4º – A vedação prevista no § 3º, IV e V, somente se aplica
Art. 18 – A aplicação da retroatividade benigna prevista no aos fatos geradores beneficiados pelo respectivo programa de in-
art. 106, II da Lei Federal nº 5.172, de 1966, será decidida pela centivo.
SEFAZ, devendo esta informar à PGE, via fluxo próprio, quando for § 5º – O parcelamento disposto no inciso II do caput somente
necessário averbar a CDA, observado o art. 10, § 3º. poderá ser celebrado após o devido cadastramento junto ao órgão
fazendário do deferimento do processamento da recuperação judi-
CAPÍTULO V cial.
DO PAGAMENTO § 6º – É vedada:
Art. 19 – Considera-se crédito inscrito em dívida ativa, para I – a concessão de mais de 3 (três) parcelamentos para crédi-
fins de parcelamento ou pagamento em cota única, a soma do tos inscritos em dívida ativa decorrentes da exploração de recursos
imposto, da multa, da atualização monetária, dos juros e dos acrésci- hídricos e minerais, inclusive petróleo e gás natural, por concessão,
mos previstos na legislação ou no contrato. permissão, cessão e outras modalidades administrativas (Lei
Art. 20 – O pagamento em parcela única do crédito inscrito nº 8.501, de 2007);
em dívida ativa será efetivado por meio do recolhimento do Docu- II – a concessão de mais de 4 (quatro) contratos de parcela-
mento Único de Arrecadação – DUA, disponível no Portal da Dívida mento relativos a crédito tributário inscrito em dívida ativa, nas hipó-
Ativa da PGE, no endereço https://dividaativa.pge.es.gov.br/portal, teses de imposto regularmente declarado e não recolhido ou de
ou no Portal do Acesso Cidadão, no endereço https://acessocida- imposto denunciado espontaneamente; e
dao.es.gov.br. III – a inclusão, no mesmo parcelamento, de créditos inscritos
Art. 21 – O parcelamento do crédito inscrito em dívida ativa em dívida ativa referentes a mais de uma inscrição.
será realizado na forma prevista neste Decreto e, no que couber, no § 7º – Para efeito da vedação de que trata o inciso II do § 6º,
RICMS/ES, aprovado pelo Decreto nº 1.090-R, de 25 de outubro de não serão considerados os parcelamentos vigentes em 31 de
2002, no RITCMD, regulamentado pelo Decreto nº 3.469-R, de 19 de dezembro de 2023.
dezembro de 2013, no RIPVA, aprovado pelo Decreto nº 1.008-R, de § 8º – A parcela inicial será o valor do crédito fiscal, atualizado
05 de março de 2002, e no Decreto nº 1.994-R, de 27 de dezembro até a data do deferimento do contrato de parcelamento na forma do

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art. 13 deste Decreto, dividido pela quantidade de parcelas do parce- sobre o qual se fundam e de eventuais impugnações, defesas e
lamento deferido, ou, 20% (vinte por cento) do valor do mesmo recursos apresentados no âmbito administrativo.
crédito fiscal em caso de reparcelamento. Parágrafo único – A celebração do parcelamento na forma
Art. 22. A simulação e a celebração do parcelamento do deste Decreto, produzirá os efeitos decorrentes da confissão da
crédito inscrito em dívida ativa serão efetuados por meio do Portal da dívida, independentemente da efetivação do respectivo parcela-
Dívida Ativa da PGE, no endereço https://dividaativa.pge.es.gov.br/ mento.
portal ou no Portal do Acesso Cidadão, no endereço https://acesso- Art. 27 – O pagamento parcelado atenderá às disposições
cidadao.es.gov.br. que seguem:
§ 1º – A celebração do parcelamento do crédito inscrito em I – a primeira parcela vencerá no último dia útil do mês da assi-
dívida ativa, de pessoa física, no caso de valores iguais ou superio- natura do contrato; e
res a 250 mil VRTEs, será realizado mediante assinatura digital, em II – as demais parcelas vencerão no dia 15 (quinze) de cada
conformidade com as especificações da Infraestrutura de Chaves mês.
Públicas Brasileira – ICP-Brasil. § 1º – O contribuinte poderá antecipar o pagamento das
§ 2º – A celebração do parcelamento do crédito inscrito em parcelas vincendas, o qual:
dívida ativa, de pessoa jurídica, qualquer que seja o valor, será reali- I – fica condicionado à quitação de eventuais parcelas venci-
zada mediante assinatura digital, em conformidade com as especifi- das; e
cações da ICP-Brasil. II – obedecerá à ordem decrescente das parcelas.
Art. 23 – O parcelamento considera-se: § 2º – Para recolhimento das parcelas mensais, caberá ao
I – celebrado, no ato de adesão à forma de recolhimento das contribuinte a emissão do DUA no Portal da Dívida Ativa da PGE, no
parcelas, nos termos do art. 21. endereço https://dividaativa.pge.es.gov.br/portal ou no Portal do
II – efetivado, no ato do pagamento da primeira parcela; Acesso Cidadão, no endereço https://acessocidadao.es.gov.
III – descumprido, e automaticamente rescindido, indepen- § 3º – O valor da parcela paga após o prazo do seu venci-
dentemente de qualquer ato administrativo da autoridade compe- mento será acrescido de 0,05% (cinco centésimos por cento) por dia
tente, quando ocorrer falta de pagamento de qualquer das parcelas de atraso.
subsequentes à parcela inicial, por prazo superior a 60 (sessenta) Art. 28 – A celebração de contrato de parcelamento não auto-
dias; e riza a restituição ou compensação de importâncias já recolhidas.
IV – desistido, caso não seja efetivado com o pagamento da
parcela inicial, observado do disposto no art. 26. CAPÍTULO VI
§ 1º – Rescindido o contrato de parcelamento: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
I – deverão ser restabelecidos, em relação ao saldo devedor, Art. 29 – Os créditos já inscritos em dívida ativa em data ante-
os valores originários das multas e dos juros dispensados, com o rior ao início da vigência deste Decreto serão enviados pela SEFAZ
prosseguimento da cobrança do crédito remanescente, na forma da para a PGE de maneira eletrônica, quando sua gestão e processa-
lei; e mento passarão a ser de competência da PGE, incluído o paga-
II – o saldo remanescente será acrescido da multa contratual mento, parcelamento, cumprimento de decisão judicial, alteração de
de 5% (cinco por cento) do valor do imposto constante das presta- situação, qualquer averbação do título executivo, entre outros.
ções vincendas e das prestações vencidas e não pagas. Parágrafo único – Os créditos já inscritos em dívida ativa e
§ 2º – O crédito inscrito em dívida ativa, objeto de parcela- com contrato de parcelamento na situação “ativo” na data do início
mento rescindido, poderá ser novamente parcelado, desde que o da vigência deste Decreto continuarão a ser geridos pela SEFAZ, até
valor da primeira parcela não seja inferior a 20% (vinte por cento) do o pagamento de todas parcelas ou da rescisão do contrato, quando a
total do crédito fiscal. SEFAZ, eletronicamente enviará para a PGE a informação relativa
§ 3º – No caso de celebração de parcelamento de crédito ao pagamento integral ou aos novos valores que deverão constar na
inscrito como dívida ativa oriundo de Imposto sobre a Propriedade de CDA, no caso de rescisão.
Veículos Automotores – IPVA, a multa inscrita será acrescida em Art. 30 – A PGE ficará responsável pelo fornecimento mensal
10% do valor do imposto nos termos do art. 26-A da Lei nº 6.999, de de todas as informações necessárias à Subsecretária do Tesouro
27 de dezembro de 2001, desde que não tenha ocorrido nenhum Estadual, para fins de realização da contabilidade do Estado, bem
parcelamento antes da inscrição em dívida. como aos órgãos de controle do Estado, quando solicitado, em rela-
Art. 24 – Após o pagamento da parcela inicial: ção a todos créditos inscritos em dívida ativa.
I – o valor de cada parcela será apurado mediante a divisão do Art. 31 – Será obrigatória para todos Entes Estaduais a utili-
saldo devedor do crédito fiscal, atualizado na forma do inciso II, pelo zação do Sistema de Inscrição e Gestão da Dívida Ativa – CEZAR
número total de parcelas vincendas. spa/pge, no endereço https://dividaativa.pge.es.gov.br ou no Portal
II – as parcelas seguintes serão atualizadas de acordo com as da Dívida Ativa da PGE, no endereço https://dividaativa.pge.es.
regras de atualização do crédito tributário neste Estado; gov.br/portal, no qual serão realizados os requerimentos e demais
III – poderá ser emitida certidão positiva de débito, com efeito expedientes inerentes a gestão e manutenção dos créditos inscritos
de negativa. em dívida ativa.
Art. 25 – Cada estabelecimento do mesmo titular é conside- Parágrafo único – Os Entes Estaduais que já disponham de
rado autônomo para efeito de parcelamento, devendo a celebração sistema informatizado poderão integrar-se, via API, ao Sistema de
referir-se unicamente ao crédito inscrito em dívida ativa do estabele- Inscrição e Gestão da Dívida Ativa – CEZAR spa/pge.
cimento requerente. Art. 32 – Os Entes Estaduais deverão solicitar o credencia-
Art. 26 – A celebração do contrato de parcelamento implica o mento de gestor para acesso ao Sistema de Inscrição e Gestão da
reconhecimento dos créditos nele incluídos e a desistência de even- Dívida Ativa – Cezar spa/pge para a realização dos atos administrati-
tuais ações ou embargos à execução fiscal, com renúncia ao direito vos previstos neste Decreto.

ES – ICMS/IPI 021
COAD FASCÍCULO 03/2024 ICMS

Art. 33 – Os Entes Estaduais responsáveis pela concessão tado com a Representação Fiscal para fins penais, que será instruído
de benefício fiscal deverão informar à PGE, preferencialmente pelo com cópia integral do processo original para ser enviado ao Ministé-
Sistema de Inscrição e Gestão da Dívida Ativa, os contribuintes rio Público Estadual – MPES.
incluídos ou excluídos de eventual benefício fiscal. Parágrafo único – Na impossibilidade de serem juntados os
Art. 34 – Portaria Conjunta SEFAZ/PGE poderá disciplinar documentos exigidos, deverão ser esclarecidos os motivos.
procedimentos e atos administrativos complementares necessários Art. 5º – Após instruída a Representação Fiscal para fins
para a transferência da inscrição, gestão e processamento da dívida penais, conforme disposto no art. 4º, o Subgerente de Recuperação
ativa do Estado para a PGE. de Crédito deverá formalizar o processo a ser encaminhado ao
Art. 35 – Ressalvada a competência para a expedição de MPES por meio do Sistema de Gestão de Documentos Arquivísticos
normas complementares, ficam delegadas as demais competências Eletrônicos – e-Docs.
de que trata este Decreto ao Procurador-Chefe da Setorial da PGE a (...)
que está submetida a inscrição do crédito em dívida ativa, na hipó- Art. 7º – As Notícias Crimes Contra a Ordem Tributária, lavra-
tese de atos de competência do Procurador-Geral do Estado. das em conformidade com este Decreto, após a constituição defini-
Art. 36 – As alterações nas tabelas de código de receita que tiva do crédito tributário, deverão:
importem em alteração da inscrição e gestão dos créditos inscritos I – ser arquivadas junto com os respectivos processos-admi-
em dívida ativa deverão ser comunicadas previamente à PGE. nistrativos fiscais de origem, na hipótese de extinção do crédito tribu-
Art. 37 – O disposto neste Decreto servirá também de orien- tário pelo pagamento ou decisão administrativa irreformável que
tação normativa a ser observada em sua integralidade pelos demais cancelar, declarar a nulidade ou julgar improcedente a ação fiscal; ou
Poderes, inclusive para o Tribunal de Contas e para o Ministério II – instruir o processo apartado que será enviado ao MPES,
Público. nos termos dos arts. 4º e 5º.
Art. 38 – O Decreto nº 1.762-R, de 7 de dezembro de 2006, (...)”(NR)
passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 39 – Este decreto entra em vigor na data de sua publica-
“Art. 4º – Após a constituição definitiva do crédito tributário, o ção, produzindo efeitos a partir do dia 04 de março de 2024. (José
Subgerente de Recuperação de Crédito formalizará processo apar- Renato Casagrande – Governador do Estado)

ATO 5 COTEPE/ICMS, DE 16-1-2024 SCANC


(DO-U DE 17-1-2024) Prazo para Transmissão

Confaz altera prazos de transmissão do Scanc no mês de fevereiro/2024


Este Ato altera o Ato 174 Cotepe/ICMS, de 1-12-2023, que divulga os prazos de transmissão
eletrônica das informações do Scanc, relativas às operações interestaduais com
combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e outros produtos, nos termos
do Convênio ICMS 110/2007, em atendimento à solicitação apresentada pela Secretaria
de Fazenda do Estado de Minas Gerais, referentes ao mês de transmissão fevereiro/2024.

A COMISSÃO TÉCNICA PERMANENTE DO ICMS – COTEPE/ICMS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XVI do art. 9º do seu
regimento, divulgado pela Resolução nº 3, de 12 de dezembro de 1997, na sua 336ª Reunião Extraordinária, realizada no dia 12 de janeiro de
2024, em Brasília, DF, tendo em vista o disposto no § 1º da cláusula vigésima sexta do Convênio ICMS nº 110, de 28 de setembro de 2007, no
§ 1º da cláusula vigésima segunda do Convênio ICMS nº 199, de 22 de dezembro de 2022, e no § 1º da cláusula vigésima segunda do Convênio
ICMS nº 153, de 31 de março de 2023, resolveu:
Art. 1º – Os prazos de transmissão de informações a que se referem o § 1º da cláusula vigésima sexta do Convênio ICMS nº 110, de 28 de
setembro de 2007, e o § 1º da cláusula vigésima segunda do Convênio ICMS nº 199, de 22 de dezembro de 2022, referentes ao MÊS DE
TRANSMISSÃO fevereiro de 2023, divulgados no Ato COTEPE/ICMS nº 174, de 1º de dezembro de 2023, passam a vigorar com as seguintes
redações:
CALENDÁRIO 2024
INCISOS DO § 1º DA CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA DO CONVÊNIO ICMS 110/07; MÊS DE TRANSMISSÃO
INCISOS DO § 1º DA CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA DO CONVÊNIO ICMS 199/22;
INCISOS DO § 1º DA CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA DO CONVÊNIO ICMS 15/23 FEV
I 1
II 2
III 5
IV 1,2,5
V–a Até dia 13
V–b Até dia 23
Art. 2º – Este ato entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União. (Carlos Henrique de Azevedo Oliveira – Presidente
da COTEPE/ICMS)

ES – ICMS/IPI 020
COAD FASCÍCULO 03/2024 COMÉRCIO EXTERIOR

COMÉRCIO EXTERIOR
ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO 1 COANA, DE 8-1-2024 DESPACHO ADUANEIRO
(DO-U DE 11-1-2024) Normas

Coana esclarece sobre o cálculo dos impostos federais incidentes sobre mercadorias extraviadas
Este Ato dispõe sobre os valores que servirão de base para o cálculo dos impostos incidentes na importação, na
impossibilidade de identificação da mercadoria importada, em razão de seu extravio ou consumo, e de descrição
genérica nos documentos comerciais e de transporte disponíveis, para lançamento no 1º semestre de 2024.

O COORDENADOR-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO ADUA-


NEIRA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 147 do Regimento VIA DE TRANSPORTE MEDIANA (Valor CIF/Kg)
Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela da
Rodoviária 35,2067
Portaria nº 284, de 27 de julho de 2020, e tendo em vista o disposto
no art. 11-A da Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de Ferroviária 1,6904
2006, declara: Postal 1.133,3842
Art. 1º – No caso de extravio ou consumo de mercadoria
importada cuja identificação não seja possível, nos termos do art. 67 Art. 2º – Os valores previstos no art. 1º serão utilizados para
da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, serão considerados os definição da base de cálculo na apuração do crédito tributário devido
seguintes valores, em reais, para fins de apuração do crédito tribu- em caso de extravio ou consumo de mercadoria importada cuja iden-
tário: tificação não seja possível, nos termos do art. 67 da Lei nº 10.833, de
VIA DE TRANSPORTE MEDIANA (Valor CIF/Kg)
2003, nos lançamentos efetuados no 1º semestre de 2024.
Art. 3º – Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na
Aérea 1.163,5971 data de sua publicação no Diário Oficial da União. (José Carlos de
Marítima 79,8572 Araujo)

PORTARIA 43 SUARA, DE 15-1-2024 PROCESSO ADMINISTRATIVO


(DO-U DE 17-1-2024) Forma Digital

Estabelecidas novas regras para solicitação de serviços da Receita Federal por processo digital
Este Ato, que altera a Portaria 42 Suara, de 3-10-2023, estabelece
novas disposições sobre serviços requeridos por meio de processo digital.
O cadastramento para fins de parcelamento de débitos do Imposto de Importação
e de Exportação deverá ser solicitado, através de processo digital, aberto no
e-CAC – Centro Virtual de Atendimento da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.

O SUBSECRETÁRIO DE ARRECADAÇÃO, CADASTROS E ATENDIMENTO, no exercício da atribuição prevista no inciso III do art. 357
do Regimento Interno da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria ME nº 284, de 27 de julho de 2020, resolve:
Art. 1º – A Portaria Suara nº 42, de 3 de outubro de 2023, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 2º –.......................................................................................................................................................................................................
IX –...............................................................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................................................................................

Remissão COAD: Portaria 42 Suara/2023


“Art. 2º – Deverão ser solicitados por meio de processo digital aberto no e-CAC os seguintes serviços:
................................................................................................................................................................................................................
IX – cadastramento, para fins de parcelamento e quando não disponíveis no e-CAC, de débitos relativos:”

c) ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) não passíveis de serem informados na Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais (DCTF) ou na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb);
d) ao Imposto de Renda da Pessoa Física sobre o ganho de capital;
e) ao Imposto de Importação (II); e
f) ao Imposto de Exportação (IE).
.......................................................................................................................................................................................................................”(NR)
Art. 2º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. (Mário Jose Dehon São Thiago Santiago)

ES – ICMS/IPI 019

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