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Balança Hidrostática
Segundo relatório
Author
David F. R. Alves
41187 ELM
2 Introdução 2
2.1 Introdução teórica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
3 Procedimento experimental 3
3.1 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.2 Material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.3 Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
4 Cálculos 4
4.1 Dados obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4.2 completamente submerso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4.3 Parcialmente submerso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
5 Conclusão 14
6 Bibliografia 15
Balança Hidrostática
1 Lista de símbolos
R1 = Raio interno do quadrante [cm]
ε = erro [%]
1
Balança Hidrostática
2 Introdução
A Hidrostática é uma parte da Física que estuda as propriedades existentes nos fluidos em re-
pouso, sendo que nesta experiência laboratorial se saliente a pressão hidrostática, que representa a
quantidade de força exercida por um fluido sobre uma superfície submersa nesse mesmo a uma de-
terminada cota. Por outras palavras, se um fluido estiver dentro de um reservatório, a profundidade
de um objeto colocado nesse fluido pode ser calculada. Quanto maior for a coluna de fluido acima
desse objeto maior será a pressão que ele presencia. Isto ocorre porque o peso do fluído está acima
do objeto, além disso quanto maior for a densidade desse mesmo fluido maior será a pressão.
Uma situação que todos presenciámos, para mais fácil compreensão: o ar à nossa volta ao nível do
mar tem uma pressão sobre nós de 1 atm, não sentimos essa pressão porque os fluidos do nosso
corpo estão "empurrando para fora" exatamente com a mesma força. Mas, à medida que vamos
submergindo no oceano, por poucos metros que seja, notamos uma mudança. Começamos a sentir
um aumento de pressão não só no corpo mas principalmente nos tímpanos. Este acontecimento
deve-se ao aumento da pressão hidrostática que pode ser decomposta pela força por unidade de
área exercida por um fluido sobre um corpo.
Por curiosidade, a cada 10.06m que se emerge na cota de fluido a pressão hidrostática aumenta o
equivalente a 1 bar ≃ 1 atm. Em 1960 foi registada a primeira vez que o homem esteve no ponto
mais baixo da superfície terrestre, "Depressão Challanger", a 10916m do nível das águas do mar,
este feito foi alcançado por Don Walsh e Jacques Piccard. A pressão registada fora do submersível
usado pelos 2 investigadores alcançou 1086 bar, Aproximadamente 1086× a pressão que sentimos
no momento.
A força hidrostática em qualquer ponto da superfície curva é normal à superfície livre e por-
tanto, resolve-se através do ponto de pivô porque ele está localizado na origem dos raios. Assim
sendo, as forças hidrostáticas atuantes na superfície curva superior e inferior do quadrante não têm
nenhum efeito porque como não criam nenhum momento que possa desequilibrar a montagem são
desprezáveis.
As forças atuando nos lados do quadrante são horizontais e como estas são de igual magnitude e de
sentido contrário uma à outra, ambas se anulam.
Restando assim apenas a força hidrostática presente na face vertical submersa que é neutralizada
pelo peso equilibrado (P) posto na extremidade do braço de alavanca. A resultante dessa força
hidrostática pode ser calculada a partir do peso equilibrado (P) e a profundidade da água da
seguinte forma:
2
Balança Hidrostática
3 Procedimento experimental
3.1 Objectivos
Nesta experiência laboratorial, vamos observar a pressão hidrostática a actuar numa secção. Os
conceitos deste ensaio são frequentemente usados no design de estruturas hidráulicas, como num
paredão de uma barragem, diques e comportas. O objetivo principal é compreender e determinar
forças hidrostáticas num plano submerso, que neste caso de estudo é: parcialmente submerso vs
completamente submerso.
O segundo objetivo é determinar a linha de ação da força e comparar a posição determinada pelo
processo experimental vs processo teórico.
3.2 Material
• Tanque
• quadrante
• braço de alavanca
• contra-balanço
• nível
• régua/escala
3.3 Procedimento
Um quadrante é montado num braço de alavanca, apoiado sobre um pivô de lâmina para permitir
oscilar ao mínimo desequilibro de forças atuantes, é colocado na linha paralela da secção em estudo
do quadrante de forma a que todas as linhas de ação presentes na superfície curva inferior e superior
do quadrante tenham a origem origem no pivô. Assim, das forças que hidrostáticas que atuam
no quadrante quando imerso, apenas a força na face da extremidade retângular dá origem a um
momento em relação ao apoio do braço de alavanca. Este momento irá ser neutralizado através da
colocação dos pesos variáveis na extremidade do braço, a uma distância fixa do pivô, permitindo que
a magnitude e a posição da força hidrostática sejam determinadas para diferentes cotas de fluido.
Começa-se a experiência medindo a secção do quadrante, medida lateral a e medida vertical b,
posteriormente, medir a raio interno R1 e raio externo R2 do arco, colocar o tanque numa superfície
plana e nívelada para que não cause nenhum momento indesejado.
Começa-se a experiência por limpar o quadrante para que este não crie bolhas de água quando
submergido. Colocar os pesos equilibrados na extremidade do braço de alavanca, começando pelo
peso
P máximo (450gr), e encher o tanque com água de forma a que o sistema entre em estabilidade
( MO = 0), e retirar a primeira altura de fluido. Após o registo dessa altura retirar 50gr do
peso e escoar a água do tanque até o sistema voltar de novo ao equilíbrio estático. Repetir este
procedimento até que não haja peso nenhum na extremidade do braço de alavanca.
3
Balança Hidrostática
4 Cálculos
4.1 Dados obtidos
R1 =10[cm]
a = 7.5[cm]
R2 = R1 + b=20[cm]
L = 27.5[cm]
b = 10[cm]
Na figura 1, podemos observar as forças que atuam sobre a secção do quadrante, a azul são
as forças horizontais que tem magnitude igual mas sentido contrário, logo anulam-se. A vermelho
as forças que atuam sobre a superfície curva superior que como têm ambas origem no pivô O, são
desprezáveis. a verde são as forças que nos interessam calcular. A figura 1 serve apenas de ilustração
pois as incógnitas não correspondem às utilizadas.
4
4.2 completamente submerso Balança Hidrostática
Método experimental:
F = pA
b (15.65−5)
p = ρgZg , Zg = h − = 9.81 × 1000× = 1044.77[P a]
2 100
F = 1044.77 × 0.0075 = 7.836[N ]
1.214
Zc =
7.836 = 0.155[m] = 15.493[cm]
Método teórico:
15.65
p2 = ρgh = 1000 × 9.81×
100 = 1535.27[P a]
b p2+2×p1 0.1 1535.27+2×554.265
d=
3 ( p2+p1 ) = 3 ( 1535.27+554.265 ) = 0.042175[m] = 4.218[cm]
Zc∗ = R2 − d = 20 − 4.218 = 15.782[cm]
Erro:
5
4.2 completamente submerso Balança Hidrostática
Método experimental:
b (14.5−5)
p = ρgZg , Zg = h − = 9.81 × 1000× = 931.95[P a]
2 100
F = 931.95 × 0.0075 = 6.990[N ]
1.214
Zc =
7.836 = 0.154[m] = 15.436[cm]
Método teórico:
14.5
p2 = ρgh = 1000 × 9.81×
100 = 1422.45[P a]
b p2+2×p1 0.1 1422.45+2×441.45
d=
3 ( p2+p1 ) = 3 ( 1422.45+441.45 ) = 0.041228[m] = 4.123[cm]
Zc∗ = R2 − d = 20 − 4.218 = 15.877[cm]
Erro:
6
4.2 completamente submerso Balança Hidrostática
Método experimental:
b (13.25−5)
p = ρgZg , Zg = h − = 9.81 × 1000× = 809.325[P a]
2 100
F = 809.325 × 0.0075 = 6.070[N ]
0.944
Zc =
6.070 = 0.156[m] = 15.552[cm]
Método teórico:
13.25
p2 = ρgh = 1000 × 9.81×
100 = 1299.83[P a]
b p2+2×p1 0.1 1299.83+2×318.825
d=
3 ( p2+p1 ) = 3 ( 1299.83+318.825 ) = 0.039899[m] = 3.990[cm]
Zc∗ = R2 − d = 20 − 3.990 = 16.010[cm]
Erro:
7
4.2 completamente submerso Balança Hidrostática
Método experimental:
b (12.00−5)
p = ρgZg , Zg = h − = 9.81 × 1000× = 686.70[P a]
2 100
F = 686.70 × 0.0075 = 5.150[N ]
0.809
Zc =
5.150 = 0.157[m] = 15.709[cm]
Método teórico:
12.0
p2 = ρgh = 1000 × 9.81×
100 = 1177.2[P a]
b p2+2×p1 0.1 1177.2+2×196.2
d=
3 ( p2+p1 ) = 3 ( 1177.2+196.2 ) = 0.038095[m] = 3.810[cm]
Zc∗ = R2 − d = 20 − 3.810 = 16.190[cm]
Erro:
8
4.2 completamente submerso Balança Hidrostática
Método experimental:
b (10.75−5)
p = ρgZg , Zg = h − = 9.81 × 1000× = 564.075[P a]
2 100
F = 564.075 × 0.0075 = 4.231[N ]
0.674
Zc =
4.231 = 0.159[m] = 15.930[cm]
Método teórico:
12.0
p2 = ρgh = 1000 × 9.81×
100 = 1054.58[P a]
b p2+2×p1 0.1 1054.58+2×73.575
d=
3 ( p2+p1 ) = 3 ( 1054.58+73.575 ) = 0.035507[m] = 3.551[cm]
Zc∗ = R2 − d = 20 − 3.551 = 16.449[cm]
Erro:
9
4.3 Parcialmente submerso Balança Hidrostática
F = pA
94.5 75
A=h×a⇔A=
1000 × 1000 = 0.007088[m2 ]
MP 0.540
Zc =
F = 3.285 = 0.164[m] = 16.438[cm]
h 94.5
d=
3 = 3000 = 0.0315
Zc∗ = R2 − d = 0.2 − 0.0315 = 0.1685[m] = 16.85[cm]
Erro:
10
4.3 Parcialmente submerso Balança Hidrostática
F = pA
81.0 75
A=h×a⇔A=
1000 × 1000 = 0.006075[m2 ]
MP 0.405
Zc =
F = 2.414 = 0.168[m] = 16.777[cm]
h 81.0
d=
3 = 3000 = 0.0270
Zc∗ = R2 − d = 0.2 − 0.0270 = 0.1730[m] = 17.30[cm]
Erro:
11
4.3 Parcialmente submerso Balança Hidrostática
F = pA
64.5 75
A=h×a⇔A=
1000 × 1000 = 0.004838[m2 ]
MP 0.270
Zc =
F = 1.530 = 0.176[m] = 17.647[cm]
h 64.5
d=
3 = 3000 = 0.0215
Zc∗ = R2 − d = 0.2 − 0.0215 = 0.1785[m] = 17.85[cm]
Erro:
12
4.3 Parcialmente submerso Balança Hidrostática
F = pA
45.0 75
A=h×a⇔A=
1000 × 1000 = 0.003375[m2 ]
MP 0.135
Zc =
F = 0.745 = 0.181[m] = 18.121[cm]
h 45.0
d=
3 = 3000 = 0.015
Zc∗ = R2 − d = 0.2 − 0.0215 = 0.185[m] = 18.5[cm]
Erro:
13
Balança Hidrostática
F = pA
00.0 75
A=h×a⇔A=
1000 × 1000 = 0.00[m2 ]
MP 0.00
Zc =
F = 0.00 = 0.00[m] = 0.00[cm]
h 0.00
d=
3 = 3000 = 0.00
Zc∗ = R2 − d = 0.2 − 0.00 = 0.2[m] = 20.00[cm]
5 Conclusão
O sistema da balança hidrostática mede com precisão a altura do fluido no tanque, o que permite
calcular a força hidrostática atuante na secção em estudo do quadrante e o centro de pressão em
que esta força atua. Conclui-se que a força hidrostática que age tanto quando o quadrante está
parcialmente submerso como parcialmente, aumenta conforme a altura do fluido dentro do tanque
sobe. Como foi obtido pelos resultados dos cálculos experimentais e dos cálculos teóricos.
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Balança Hidrostática
6 Bibliografia
• https://www.youtube.com/watch?v=b6ivZEke67w
• https://uta.pressbooks.pub/appliedfluidmechanics/chapter/experiment-1/
• https://studylib.net/doc/7504608/e3-hydrostatic-pressure
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