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Tecnicas Cirurgicas Oftalmologicas
Tecnicas Cirurgicas Oftalmologicas
Curitiba
Outubro/2006
SUMÁRIO
iii
LISTA DE FIGURAS...............................................................................................
RESUMO................................................................................................................ iv
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 01
3.2 CANTOTOMIA.................................................................................................. 04
3.5 TARSORRAFIA................................................................................................. 09
4 ENTRÓPIO.......................................................................................................... 11
5 ECTRÓPIO.......................................................................................................... 14
6 CERATITE ULCERATIVA................................................................................... 16
8 ENXERTOS CONJUNTIVAIS............................................................................. 19
9 CATARATA......................................................................................................... 21
10 ENUCLEAÇÂO.................................................................................................. 22
11 CONCLUSÃO................................................................................................... 25
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 26
ii
LISTA DE FIGURAS
iii
RESUMO
técnicas cirúrgicas oftálmicas em eqüinos, que por muitas vezes se faz necessária e
iv
1 INTRODUÇÃO
indicasse para um colega especialista, mas sabemos que isso não ocorre,
infelizmente, e por muitas vezes terapias erradas são feitas com resultados horríveis.
GELATT,1999).
cirurgia oftálmica bem sucedida. O esforço necessário para que seja conseguida
(SLATTER, 1995).
FIGURA 01: Espéculos de Castroveiejo e Maumenee-Park.
3.2 CANTOTOMIA
A cantotomia é feita no canto lateral com tesoura de Mayo reta, a área deverá
ser infiltrada com solução de epinefrina para controlar a hemorragia. Depois que o
interrompidos simples com seda 4-0 ou 6-0 promove a oclusão da pele (SLATTER,
ser aplicadas parcialmente através deste órgão. È feita sutura com agulha
traumática com fio de seda 3-0 ou 4-0, num ponto afastado 1 a 2 mm do limbo.
cabos é seccionado junto à conjuntiva, para que haja redução do traumatismo que
ocorreria caso toda sutura tivesse que passar através do tecido (SLATTER, 1995;
GELATT,1999 e AUER,2006).
FIGURA 04: Suturas de fixação da esclerótica.
futuras injúrias. A técnica é simples e quando bem feita não causa desconforto para
1995).
1999).
3.5 TARSORRAFIA
A tarsorrafia é a sutura das pálpebras e de forma temporária é utilizada para
proteção da córnea, esta pode ser utilizada juntamente com o flap de 3ª pálpebra
1998).
lesão, está técnica está indicada quando resta quantidade insuficiente de tecido para
ceratites e até quadros graves de úlcera perfuradas com perda do globo ocular. De
marginais do orbicular pré-tarsal, mas tem sido também descrito casos devido a
modificado.
comprimida com pinça Halsted ou Crile, mediante a preensão da prega cutânea com
cutânea, pode ser efetuados os ajustes finos nas dimensões da prega, mediante a
removida com ajuda de tesoura romba. Alguns cirurgiões preferem fazer a incisão “à
mão livre” com o bisturi, para que fique reduzida a formação da cicatriz cirúrgica.
Este método tem a vantagem de causar traumatismo geralmente menor nos tecidos,
mas ocorre hemorragia abundante. Em casos graves de entrópio pode ser removida
pequena tira de músculo orbitário, num esforço de criar maior cicatriz interna, e de
(FRANÇA, 1997).
(SLATTER, 1995).
ventralmente a área evertida, e ligeiramente mais larga que esta área. O retalho é
Em casos graves, nos quais a técnica em V-Y não irá corrigir o ectrópio pode
Assim que o tecido tenha sido removido, a conjuntiva e os tecidos tarsianos são
suturados num padrão contínuo, para que fique assegurada a aposição precisa. A
pele é suturada com seda 5-0 ou 6-0 de forma contínua, (SLATTER, 1995 e
GELATT, 1999).
6 CERATITE ULCERATIVA
Ocorre úlcera de córnea, quando estão ausentes o epitélio corneano e
(SLATTER, 1995).
pálpebra deve ser mantido por 7 a 10 dias, durante este período, medicações são
aplicadas na parte alta do retalho. Se surgir qualquer dos sinais como, corrimento
purulento, aquoso ou volumoso, hemorragia ou blefarospasmo, o retalho deverá ser
ao qual foi aplicado retalho de terceira pálpebra (SLATTER, 1995 e GELATT, 1999).
pálpebra são insuficientes para impedir a ruptura. É preferível sua sutura direta de
7 CERATECTOMIA SUPERFICIAL
a área a ser removida pode ser delineada com trépano de córnea regulado para
8 ENXERTOS CONJUNTIVAIS
cirúrgico. Suturas de fixação com fio de seda ou náilon 5-0 ou 6-0 ou micro-
O epitélio é raspado da úlcera e também de uma zona com a largura de 0,5 a 1,0
mm, com lamina n° 64 de Beaver. O tecido desvitaliz ado e frouxo e restos teciduais
presentes na úlcera são também removidos, caso este procedimento possa ser
paralelos são efetuados com tesoura, para que seja liberada uma tira de conjuntiva
1995).
Uma tarsorrafia lateral temporária parcial é realizada com fio de náilon 4-0 e
3-0, para oclusão dos dois terços laterais da abertura palpebral. Os cuidados pós-
do enxerto vascularizado. O pedículo pode ser removido sob anestesia tópica com a
(SLATTER, 1995).
9 CATARATA
solúveis, falência da bomba de sódio das células epiteliais da lente, uma redução na
glutationa lenticular e tumefação das fibras lenticulares e ruptura da membrana da
favorável nos casos iniciais ou quando não existe envolvimento hereditário, além de
10 ENUCLEAÇÂO
encontrada dorsolateralmente sobre o globo, deve ser deixada aderida a este órgão
O nervo óptico é seccionado com tesoura, mas a tração excessiva sobre ele
pode ser aplicada em torno do nervo óptico e nos vasos ciliares posteriores, longos e
são removidas inteiramente nesse estágio mais avançado, para que o sangue não
são ocluídas por pontos interrompidos simples, com material de sutura 4-0
As incisões palpebrais são ocluídas com suturas interronpidas simples com fio 4-0
de seda, nylon ou poliglactina 910 (SLATTER, 1995; GELATT, 1999 e AUER, 2006).
que o medico veterinário clínico que reconhece sua inexperiência nesta área deve
possível.
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- AUER, J.A., STICK, J.A. Equine surgery. 3ª ed. Missouri: Saunders. 2006.
1390 pg.
2002.
- CALDATO, R., entrópio. In: Cirurgia plástica ocular. 1ª ed. São Paulo: Roca,
1997.
Pennsylvania: Saunders,1995.
Saunders, 2001.
2005.
- PATRICK, M.T., Tarsorrhaphy: applications in a cornea service,
Curitiba
2006
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Curitiba
2006
Reitor
Profº Luiz Guilherme Rangel Santos
Pró-Reitor Administrativo
Sr. Carlos Eduardo Rangel Santos
Pró-Reitora Acadêmica
Profª Carmen Luiza da Silva
Pró-Reitor de Planejamento
Sr. Afonso Celso Rangel dos Santos
Secretário Geral
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Metodologia Científica
Profª Elza Maria Ciffoni
CAMPUS CHAMPAGNAT
Rua. Marcelino Champagnat, 505 - Mercês
CEP 80.215-090 – Curitiba – PR
Fone: (41) 3333-1795
ii
APRESENTAÇÃO
eqüinos”.
iii
Aos meus pais e familiares pela ajuda, compreensão, amor, paciência e
Aos Drs. Inácio Afonso Kroetz e Marlom Siqueira pelo apoio e incentivo.
DEDICO
iv
AGRADECIMENTOS
Aos professores, onde muitas vezes me espelhei alguns em especial, que brigaram
Aos animais que por muitas vezes me estimularam a aprender e a estudar mais.
v
Aqueles que se enamoram somente da prática, sem cuidar da teoria, ou
melhor, dizendo, da ciência, são como o piloto que embarca sem timão nem
bússola. A prática deve alicerçar-se sobre uma boa teoria, à qual serve de guia
a perspectiva; e não entrando por esta porta, nunca se poderá fazer coisa
perfeita nem na pintura, nem em nenhuma outra profissão.
Leonardo Da Vinci
vi
Gustavo Grether de Souza
Curitiba
Outubro 2006
SUMÁRIO
iii
LISTA DE
TABELAS...............................................................................................
iv
LISTA DE
FIGURAS...............................................................................................
RESUMO................................................................................................................. v
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 1
2 ATIVIDADES GERAIS DO ESTÁGIO............................................................. 2
3 CASOS................................................................................................................ 5
3.1.CASO CLÍNICO I – CONTROLE FOLICULAR.................................................. 5
3.1.1 Revisão da literatura....................................................................................... 5
3.1.2 Discussão....................................................................................................... 10
3.1.3 Conclusão....................................................................................................... 12
3.2 CASO CLÍNICO II - CRIPTORQUIDISMO................................................... 13
3.2.1 Revisão da literatura....................................................................................... 13
3.2.2 Técnica cirúrgica........................................................................................... 15
3.2.3 Discussão..................................................................................................... 16
3.2.4 Conclusão...................................................................................................... 19
3.3 CASO CLÍNICO III – LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA................................. 19
3.3.1 Revisão da literatura....................................................................................... 19
3.3.2 Discussão....................................................................................................... 22
3.3.3 Conclusão....................................................................................................... 26
3.4 CASO CLÍNICO IV – ÚLCERA DE CÓRNEA.................................................. 26
3.4.1 Revisão da literatura....................................................................................... 26
3.4.2 Sinais clínicos e diagnóstico.............................,............................................. 27
3.4.3 Terapia........................................................................................................... 28
3.4.4 Discussão.............................................................................................. 31
3.4.5 Conclusão.................................................................................. 35
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................... 36
vi
LISTA DE TABELAS
3
TABELA 03 – NÚMERO DE CASOS EM CLÍNICA
CIRÚRGICA...........................
vii
LISTA DE FIGURAS
16
FIGURA 3: CRIPTORQUIDA EM DECÚBITO
DORSAL.........................................
FIGURA 4: DISSECÇÃO......................................................................................... 17
FIGURA 5: LOCALIZAÇÃO DO TESTÍCULO......................................................... 17
FIGURA 7: EMASCULADOR.................................................................................. 18
viii
RESUMO
ix
1 - INTRODUÇÂO
A clínica de eqüinos vem a cada dia exigindo mais e mais dos profissionais
a ela ligados, mais conhecimento técnico, prático, e experiência, contudo esta área
muitas vezes trata os animais como mercadorias e a sua criação como uma
fábrica, esquecendo que são seres vivos. Cabe aí a posição do médico veterinário
em promover o bem estar animal e saber que esta área não é só um “hobby”, e
sim uma indústria financeira motivada por altos valores. Assim sendo os
mínimo de custo o que, obviamente não é errado, mas incerto. Felizmente tive a
tratam dos cavalos como eles merecem e que nessa área às vezes bons
dependências do jockey clube e dos haras totalizando 320 horas, onde foram
outras.
Paraná.
2 - ATIVIDADES GERAIS DO ESTÁGIO
estágio:
Clínica médica 24
Clínica Cirúrgica 31
Radiologia 37
Patologia 03
Reprodução 120
Total 215
TABELA 02 – NÚMERO DE CASOS EM CLÍNICA MÉDICA.
Fratura 05
Síndrome cólica 02
Pneumonia 02
Claudicação 05
Ulcera de córnea 03
Infiltração 03
Eutanásia 02
Infiltração de coluna 02
Total 24
Vídeoartroscopia carpiana 02
Neurectomia 02
Orquiectomia 02
Vulvoplastias 20
Laparotomia exploratória 04
Enterotomia 01
Total 31
TABELA 04 – NÚMERO DE CASOS EM RADIOLOGIA.
Articulação Metacarpo-Falangeana 10
Articulação carpeana 13
metacarpianos
Vértebras cervicais 01
Articulação fêmur-tíbio-patelar 03
Total 38
Peritonite 01
Fratura 01
Total 03
Monta assistida 20
Total 120
3 – CASOS
Fisiologia
onda pré - ovulatória de LH, associada com estro comportamental durante este
retroativos; uma alça longa e uma alça curta. O mecanismo retroativo envolve
2006).
Hipófise
basais de LH agem em conjunto com FSH para induzir a secreção pelo grande
1995).
1995).
1995).
Ciclo Estral
24-36 horas antes do final do cio, portanto, em uma égua com ciclo regular e
ovulação.
A consistência é classificada por uma escala ordinal de 1 a 5, sendo 5 um
3.1.3 – Conclusão
reprodutivo.
3.2 – CASO CLÍNICO II – CRIPTORQUIDISMO
nascimento”.
retenção bilateral.
em favor da dissecção romba com as pontas dos dedos para separar a fáscia
inguinal subcutânea e expor o anel inguinal externo, até que o anel vaginal seja
3.2.3 – Discussão
membro posterior direito, foi verificado no exame clínico e relatado pelo gerente
FIGURA 4: DISSECÇÃO.
FIGURA 7: EMASCULADOR.
criptorquidia é uma alteração comum nos eqüinos P.S.I. e por isso devem-se
parte cranial da linha Alba mede 0.3mm e a parte caudal podem chegar a medir
1 cm.” (2006, p. 393). Uma leve divergência partindo da linha mediana resultará
estender com as tesouras como poderá ser ampliada pela mão. Qualquer alça
intestinal”.
2006).
A incisão da linha mediana é fechada em três camadas. Um fechamento
(AUER, 2006).
(AUER, 2006).
intestinal. Como a potranca era considerada de alto valor foi optado pelo Dr.
acúmulo de gás nas alças e massa fecal localizada. Foi procedida a sucção do
por este motivo foi estimulada a motilidade intestinal com a oferta de pequena
instalada, fizeram com que o animal viesse a óbito. Talvez se outras medidas
quaisquer outra, o animal poderia estar vivo. Mas, decisões foram tomadas
tomadas.
Anatomia e Fisiologia
capilares perilimbais”.
lacrimal, pelo humor aquoso e por difusão para a esclerótica e a partir dela e
Por ser na maioria das vezes um processo doloroso, o animal deverá ser
de 0,4 a 1,0 mg/kg, pela via intravenosa. Ocasionalmente pode ser necessária
(THOMASSIAN, 2005).
(REED, 2000).
2005).
se instalar uma sonda subpalpebral (pode ser uma sonda uretral de cão) o que
(THOMASSIAN, 2005).
contaminação.
convencional (2001).
boa parte do estroma infectado da córnea. Isto é feito sob anestesia geral. A
úlcera resultante pode ser tratada clinicamente ou, o que é mais apropriado,
3.4.4 – Discussão
Foi relatado pelo gerente da cocheira que um dos animais que havia
fechado. Assim sendo foi optado, após breve exame, que se utilizasse um
especialista.
TRATAMENTO.
FONTE: Foto de Gustavo de Souza, tirada em set. 2006.
momento o animal foi tratado com corticóide e não foi visualizada alteração
significativa.
3.4.5 – Conclusão
optou pelo custo da cirurgia que era relativamente alto, mesmo assim o
Disponível em http://cbc.org.br/resumos.phtl.
2005.
582 pg.
2003.
2005.
2006.
19 out.2006.