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Viver em família não é algo simples. Relacionamentos são naturalmente complexos e, seja
uma família composta por um casal, seja acrescida de uma mão cheia de filhos, conflitos
sempre vão acontecer.
Não raro, relacionamentos são quebrados e precisam ser restaurados. De modo geral, os
sentimentos de família voltam a tomar conta e o ressentimento dá lugar ao afeto
novamente, como nunca antes.
Quando o pai corre ao encontro do filho que voltava cabisbaixo para casa, qualquer um que
estivesse escutando a história logo pensaria:
“ESSE PAI VAI LHE APLICAR UM CASTIGO SEVERO E MOSTRAR QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS
DE TAMANHA FALTA DE RESPEITO”.
Mas, para a surpresa de todos, o pai da história corre e abraça o filho, dando ordens claras e
específicas para seus servos:
1. “TRAZEI DEPRESSA”:
há um sentido de urgência na ordem do pai. A decisão do filho de voltar para casa é recente
e talvez insegura. A aldeia provavelmente alimentara um sentimento de indignação para
com aquele filho ingrato. É preciso agir rápido para que a volta do filho seja consolidada.
Da mesma forma, quando alguém que abandonou a comunidade da fé reaparece, não
podemos achar que esse retorno é seguro e definitivo. Precisamos agir rápido como igreja
para assegurar a esse filho que ele está em casa e que hostilidade alguma o atingirá, pois
estamos perto para lhe demonstrar o verdadeiro amor de Cristo.
5. “E COMEÇARAM A REGOZIJAR-SE”:
por fim, unir-se a Deus no acolhimento do perdido é participar da festa divina. O coração de
Deus não apenas se alegra com a volta do filho, mas se regozija, se enche de gozo. A figura
da festa é rica: o novilho cevado é morto, o banquete é preparado, o ambiente é cheio de
música e dança. A festa não é de ninguém menos que do pai. Participar dela é um privilégio
sem par.
A restauração do filho da parábola foi plena, assim como deve ser de nossa parte plena a
restauração dos filhos que se chegam ou retornam à casa. A família de Deus é uma casa de
portas abertas, acolhedora como o coração do Pai. Somos, assim, convidados a viver como
Texto principal – “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”.
Lucas 19:10
Para discussão:
1. Quem é o herói quando uma coisa ou pessoa perdidas são encontradas?
2. Que fizeram seus familiares por você quando atravessava o seu período de rebeldia?
3. Que estilo de vida deviam os nossos filhos seguir que fizesse com que os
abandonássemos completamente?
4. Como podemos melhorar o nosso talento de “perdoar e esquecer”?
5. Como podemos dar esperança aos pais de filhos pródigos.
Capítulo para estudo – LUCAS 15
INTRODUÇÃO
Jesus foi, muitas vezes, criticado: “Este recebe pecadores e come com eles” (Lucas 15:2).
Para justificar sua conduta e banir o criticismo, Jesus contou três parábolas que revelam a
alegria de Deus com o regresso do perdido. A ovelha perdida, a moeda Perdida e o Filho
perdido fazem parte do capítulo 15 de Lucas, um dos mais belos da Bíblia.
A parábola mais conhecida, O Filho Pródigo, é um drama sobre ruína e restauração. Jesus
ponta os sentimentos dum pai regozijando-se com o regresso do filho rebelde. A verdade
central é: Deus deseja que o pecador regresse ao lar.
O pai é o herói da história. Aprendemos mais sobre o amor do pai do que sobre o pecado
do filho. Esse amor domina todo o episódio, não só quando o pai fala, mas sobretudo
quando fica silencioso. Este pai é o retrato de Deus.
RESTAURAÇÃO OFERECIDA
Em vez de viver com um destituído (vs 21), o filho é restaurado ao seu lugar de filho (vs 22).
Estas são Boas Novas. Nesta parábola, Jesus revela-nos um Pai que não exige quarentena.
Nosso Deus, como esse pai, restaura o pecador com um amor incondicional.