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Ep 19 O Líder Master

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu salário.
Porque se caírem, um levanta o companheiro; mas ai do que estiver só; pois,
caindo, não haverá quem o levante”.
Eclesiastes 4:9 e 10

Como nosso Mestre, Jesus, o Discipulador por excelência usou algumas estratégias
bem definidas para firmar o discipulado bem como motivar o desenvolvimento. Em
Marcos 6:7, diz: “Chamou os doze e passou a enviá-los de dois em dois...”. Sobre esta
estratégia Ellen G. White escreveu: “Chamando os doze para junto de Si, Jesus ordenou-
lhes que fossem dois a dois pelas cidades e aldeias. Nenhum foi mandado sozinho, mas
irmão em companhia de irmão, amigo ao lado de amigo. Assim, poderiam-se auxiliar e
animar mutuamente, aconselhando-se entre si, e orando um com o outro, a força de um
suprindo a fraqueza do outro. Da mesma maneira enviou Ele posteriormente os setenta.
Era o desígnio do Salvador que os mensageiros do evangelho assim se associassem. Teria
muito mais êxito a obra evangélica em nossos dias, fosse esse exemplo mais estritamente
seguido” (Desejado de Todas as Nações, 350).
Jesus, em Sua vida de discipulado, deixa
para todos, os que buscam Seu exemplo,
orientação e instrução, um aprendizado, que
garante desenvolvimento e crescimento
insuperável. As ações estratégicas de Jesus
produziram uma rápida propagação do
evangelho. Ele iniciou pela seleção de um
grupo, os quais Ele capacitou para cumprir
a missão (os Doze – Marcos 3:13 e 14; os
Setenta – Lucas 10:1). Em seguida, Ele os
organizou em grupos de dois em dois e os
enviou (Marcos 6:7 e Lucas 10:1). Para Jesus, o
trabalho do discípulo de dois em dois era de
extrema importância. Mas, por qual motivo
Ele usou essa estratégia? Simples: fomos chamados para viver em companhia. Jamais
isolados ou sozinhos.
A estratégia de Jesus é perfeita. Sua visão de companheirismo faria com que cada
um desenvolvesse o caráter de forma mais completa e melhor. No livro Evangelismo
de Ellen White, à página 576, lemos: “Nosso Salvador entendeu que alguns deveriam se
associar com outros. Ele não associou com o amado e gentil João, outra pessoa do mesmo
temperamento, mas o associou com o fogoso e impulsivo Pedro. Esses dois homens não
eram iguais em disposição ou método de trabalho. Pedro era rápido e zeloso na ação, era
ousado e não transigia e muitas vezes feria; João, por outro, sempre foi calmo, atencioso
com os sentimentos dos outros e veio para confortar e encorajar. Assim, os defeitos de
um foram parcialmente encobertos pelas virtudes do outro”.
É por isso que a Bíblia é clara em afirmar que devemos sempre estar em companhia
e evitar andar ou estar sozinhos, como observamos no versículo de hoje (Eclesiastes 4:9
e 10). No livro Medicina e Salvação, à página 303 comenta: “organizem-se rapidamente
agora grupos que saiam de dois em dois e que trabalhem no Espírito de Cristo, seguindo
Seus planos”.
Ore hoje pedindo ao Espírito Santo a sabedoria e orientação necessárias para que em
sua vida de discípulo e discipulador você também siga o modelo, os passos e os planos de
Jesus. Breve estaremos com Ele e com os muitos que Deus nos deu e nos dará. Avante
sempre.

Pr. Pablo Carbajal

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